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Auto de Natal

Crianças: Olá catequista. (crianças vão ao encontro do catequista)

Catequista: Olá Ana e Pedro. (catequista vem ao encontro das crianças e diz o nome
verdadeiro das crianças)

Crianças: O que vamos aprender hoje na catequese?

Catequista: Hoje vou contar-vos uma história, que aconteceu há muitos, muitos anos.
É a história do Natal, o dia em que Jesus nasceu. Querem saber como foi?

Crianças: Sim (em coro)

Catequista: Então vamo-nos sentar e ouvir com atenção.

Catequista e crianças sentam-se e o catequista abre o livro e começa a


contar a história. Enquanto o catequista conta a história, vemos Maria
sentada a coser um monte de roupa.

Catequista: Há muito, muito tempo, numa pequena cidade da Galileia chamada


Nazaré vivia uma menina muito especial de nome Maria. Um dia Maria estava a coser
umas roupas, quando de repente, uma luz brilhante iluminou o seu quarto. Apareceu-
lhe um anjo que se chamava Gabriel e lhe disse:

Entra o Anjo Gabriel, com um foco de luz, virado para ele

Anjo Gabriel: Avé, ó cheia de graça, o Senhor está contigo.

Catequista: Ao ouvir aquelas palavras, Maria perturbou-se e perguntava a si própria o


que significava tal saudação. Disse-lhe então o anjo:

Anjo Gabriel: Não temas Maria. Tu és muito boa e Deus está no teu coração. Ele
escolheu-te para seres mãe do seu Filho – Jesus, o Salvador do mundo.

Catequista: Maria perguntou-lhe como seria aquilo possível, uma vez que não
conhecia o homem que seria o pai de Jesus. Então o anjo Gabriel explicou-lhe que o
Espírito Santo viria sobre ela e que a força do Altíssimo permitiria que ela gerasse no
Seu ventre o Santo, o Filho de Deus. Apesar daquilo parecer impossível o anjo
explicou-lhe que a Deus nada é impossível, e que a sua prima Isabel, que já tinha uma
idade avançada, também estava grávida de seis meses. Então Maria disse ao anjo:
Maria ajoelha-se em sinal de aceitação.

Maria: Se Deus quer, eu também quero porque tudo o que Deus quer é bom. Eis a
serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.

O grupo coral canta o “Avé Maria”

Catequista: Depois daquela notícia sobre a gravidez de Isabel, Maria, resolveu ir ao


encontro da sua prima a fim de a ajudar nos últimos meses de gravidez. Maria pôs-se
a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade da Judeia. Quando lá
chegou, entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a
saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do
Espírito Santo. Então, erguendo a voz, exclamou:

Isabel: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. E donde me


é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor? Logo que chegou aos meus
ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio. Feliz de ti que
acreditaste em tudo o que te foi dito da parte do Senhor.

Catequista: Depois de ouvir as palavras de Isabel, Maria, que estava muito feliz,
pronunciou um cântico de louvor a Deus, chamado Magnificat, e que ainda hoje
podemos ouvir os grupos corais cantar nas eucaristias.

O grupo coral canta o “Magnificat”

Catequista: Maria ficou com a sua prima Isabel cerca de três meses. Depois
regressou a sua casa. Após ter regressado a casa, em Nazaré, Maria continuou
dedicada aos afazeres do lar. Certa vez, durante uma visita, o seu noivo José notou
que algo de diferente estava a acontecer com Maria.

Maria despede-se de Isabel e regressa até casa. Quando chega a casa


pega na vassoura e começa a varrer e José aproxima-se da casa dela,
cumprimenta-a de longe enquanto a observa.

José: Maria está diferente, parece que está grávida. Como é que isso é possível? O
que é que as pessoas dirão de mim?
Catequista: José ficou desgostoso ao se aperceber que Maria estava grávida e que
ele não era o pai da criança. Então tomou a decisão de a repudiar, ou seja de a
desprezar. No entanto, isso não estava no plano de Deus pelo que um anjo visitou
José em sonhos e disse-lhe:

José encosta-se a um canto e adormece. Ouve-se apenas a voz do Anjo


– o anjo não aparece.

Voz do Anjo: José, Filho de David, não temas receber Maria, por tua esposa, pois o
que nela foi concebido é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, a quem porás
o nome de Jesus porque Ele salvará o seu povo de seus pecados.

Catequista: E o anjo explicou a José que tudo aquilo aconteceu para que se
cumprisse o que o Senhor Deus tinha dito pela voz do profeta: Eis que a virgem
conceberá e dará à luz um filho; e hão-de chamá-lo Emanuel, que quer dizer “Deus
connosco”.
Despertando do sonho, José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu Maria
como esposa em sua casa.

José desperta do sonho e vai ter com Maria. Entretanto entra César
Augusto com dois guardas para falar à multidão que o aguarda. Entre
eles estão José e Maria. Cada guarda tem uma corneta e o imperador
tem um pergaminho na mão.
OUVE-SE O SOM DA CORNETA.

Catequista: Naquele tempo, quem mandava na terra de Maria era o imperador de


Roma que se chamava César Augusto. César Augusto queria saber quantas pessoas
viviam em cada cidade e por isso ordenou que era necessário fazer-se um
recenseamento.

César Augusto: Quero informar-vos que acabo de decretar que é obrigatório que
cada um de vós vá à sua terra natal recensear-se. O império necessita saber quantos
são de cada cidade.

César Augusto sai e a multidão dispersa, ficando à frente do altar Maria e


José
Catequista: E, também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à
Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e linhagem de David, a
fim de se recensear com Maria, sua esposa, que se encontrava grávida. Era uma
viagem muito longa.
Quando chegaram a Belém, Maria e José estavam muito cansados da viagem. A noite
estava estrelada, mas muito fria. José procurou uma casa para passarem a noite.

José e Maria batem à porta de uma casa.

Catequista: Um homem abre a porta e pergunta-lhes quem eram e o que desejavam.


José disse-lhe que tinham chegado a Belém, que a sua esposa estava grávida e
estavam a precisar de descansar. O homem teve pena, mas disse-lhes que a casa
estava cheia.

José e Maria dirigem-se para outra casa.

Catequista: José e Maria dirigem-se então para outra estalagem e também aqui um
homem lhes responde o mesmo. Ele diz-lhes que todas as estalagens e casas estão
cheias e que não arranjarão lugar na cidade, pois naquele dia chegou muita gente.
Mas aquele homem, ao ver o estado avançado de gravidez de Maria, teve pena e
apontou-lhes para uma gruta, onde os pastores se abrigavam nos dias de chuva.
Disse-lhes que sempre era um tecto e que tinham um pouco de palha para servir de
cama. E lá foram os dois para a gruta.
Era já noite e estava frio. Foi ali, naquela gruta de pastores, que Maria deu à luz o seu
filho Jesus, tão pequenino. Maria envolveu-o em panos e deitou-o numa manjedoura.
Foi o dia do Nascimento de Jesus!

O grupo coral canta o “O menino está dormindo”

Catequista: Nessa mesma noite, nas colinas das redondezas alguns pastores
dormiam ao relento com os seus rebanhos. De repente uma luz acordou-os. O anjo do
Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor reluziu em volta deles; e tiveram muito
medo.
Quando o anjo aparece, um grande foco ilumina o local e os pastores
estremecem, deixam cair objectos e mostram medo.

Catequista: O anjo disse-lhes:

Anjo: Não tenham medo porque vim dar-vos uma grande alegria. Nasceu hoje, numa
gruta em Belém, um menino chamado Jesus que é o nosso Salvador.

Catequista: De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste louvando


a Deus.

O grupo coral canta o “Glória in excelsis Deo”

Catequista: Quando os anjos se afastaram deles em direcção ao Céu, os pastores


disseram uns aos outros que precisavam ir a Belém ver o que aconteceu. Precisavam
de encontrar a gruta onde tinha nascido o Salvador.

O grupo coral canta o “Correi Pastorinhos” enquanto os pastores


caminham em direcção à gruta e chegam ao presépio

Catequista: Tendo saído dali apressadamente, os pastores foram e encontraram tudo


como o anjo lhes havia anunciado. Encontraram Maria, José e o menino deitado na
manjedoura.
Nessa altura, uns magos viram uma estrela especial a brilhar no céu. Era o sinal que
um novo rei tinha nascido! Os magos, vindos do Oriente, fizeram uma longa viagem
para irem à procura do novo rei.

O grupo coral canta o “Virão adorar-Vos Senhor”

Catequista: Em Jerusalém, nesta Altura, governava um rei chamado Herodes. Este


ficou perturbado com a visita de uns magos do Oriente que perguntavam pelo Novo
Rei.

Os três reis magos sobem a nave da igreja e vão perguntando

Melchior: Onde está o rei que acaba de nascer?


Gaspar: Nós vimos a sua estrela…

Baltazar: E viemos para O adorar! …

Catequista: Ao ouvir isto, o rei Herodes mandou chamar todos os sumos-sacerdotes


e escribas do povo, para saber quem era e onde estava o Rei dos Judeus que os
magos procuravam. Depois de reunidos, resolveram consultar o Pergaminho e
responderam: «Em Belém da Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta» e recitaram a
passagem da escritura que dizia que de Belém sairia o Príncipe que apascentaria o
Povo de Israel. Então Herodes mandou chamar secretamente os magos e pediu-lhes
informações exactas sobre a data em que a estrela lhes tinha aparecido. Depois disse-
lhes:

Herodes: Ide a Belém saber do Menino que nasceu e avisai-me para eu o ir adorar.

Catequista: Os magos partiram à procura do Menino. À sua frente a estrela que


tinham visto no Oriente conduziu-os a Belém. E eis que se detém por cima da gruta
onde nasceu o Salvador.
Ao chegarem à gruta sentiram uma grande alegria, pois tinham encontrado o Menino
Jesus e os seus pais. Então, ajoelharam-se, adoraram-no e ofereceram-lhe presentes:

Melchior: Ofereço-Te este Ouro porque és Rei!

Gaspar: Ofereço-Te este Incenso porque és Deus!

Baltazar: Ofereço-Te esta Mirra porque és Homem!

Catequista: Avisados em sonhos para não voltarem junto de Herodes, os Reis


Magos regressaram ao seu país por outro caminho.
Apesar de ter nascido pobre, a notícia espalhou-se muito depressa e vieram pessoas
de todo o mundo para adorar o Menino. Ele nasceu para ser o grande Amigo de todos.

O grupo coral canta o “Virão adorar-Vos Senhor”

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