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02/10/2023, 16:05 U1 - Atividade de Aprendizagem

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Direito Civil - Parte Geral MANUAL PLANO DE ENSINO

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PÁGINA INICIAL / MEUS CURSOS / DIREITO CIVIL - PARTE GERAL / UNIDADE DE ENSINO 1 / U1 - ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM

U1 - Atividade de Aprendizagem

Iniciado em segunda, 2 out 2023, 15:12


Estado Finalizada
Concluída em segunda, 2 out 2023, 16:05
Tempo 52 minutos 56 segundos
empregado
Avaliar 10,00 de um máximo de 10,00(100%)

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02/10/2023, 16:05 U1 - Atividade de Aprendizagem

Questão 1

Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Texto I

Sendo a lei uma ordem dirigida à vontade geral, uma vez em vigor, torna-se obrigatória para todos.
(...)
Tal dispositivo visa garantir a eficácia global da ordem jurídica, que estaria comprometida se se admitisse a alegação de ignorância da lei
vigente. Como consequência, não se faz necessário provar em juízo a existência da norma jurídica invocada, pois se parte do pressuposto de
que o juiz conhece o direito (iura novit curia). Esse princípio não se aplica, todavia, ao direito municipal, estadual, estrangeiro ou
consuetudinário (CPC, art. 376). Embora o juiz tenha o dever de conhecer o direito vigente em todo o país, não está obrigado a saber quais
princípios são adotados no direito alienígena, nem as regras especiais a determinado município ou a um Estado federativo, nem ainda como é
o costume.

Fonte: GONÇALVES, C. R.; LENZA, P. Direito civil esquematizado. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2022. E-book. p. 139.

Texto II

No conflito temporal de leis, deverá ser aplicada a lei nova ou a lei velha às situações cujos efeitos invadirem o âmbito temporal da lei
revogadora mais recente?
Em prol da segurança jurídica, o art. 6.º da LINDB dispõe que as leis em vigor terão ‘efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o
direito adquirido e a coisa julgada’.

Fonte: FILHO, R. P.; GAGLIANO, P. S. Novo curso de direito civil - parte geral. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2022. E-book. P. 183.

De acordo com as informações apresentadas na tabela a seguir, faça a associação da Coluna A com a Coluna B.

Coluna A Coluna B

1. Integração I. aquele já incorporado a esfera de personalidade do indivíduo, ainda que não tenha sido exercido.

2. Ato Jurídico Perfeito II. aquela decisão da qual não se cabe mais recursos, encontrando-se assim em estado de imutabilidade.

3. Coisa Julgada III. aquele que consumou na vigência de uma determinada lei e não cabe modificações posteriores.

4. Direito Adquirido IV. é o processo de complementação da lei, seja pela aplicação de analogia ou das demais fontes do Direito.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Escolha uma:

a.
I - 1; II - 3; III - 2; IV - 4.

b.
I - 4; II - 3; III - 2; IV - 1.

c.
I - 4; II - 1; III - 2; IV - 3.

d.
I - 3; II - 4; III - 1; IV - 2.

e.
I - 2; II - 1; III - 4; IV - 3.

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Questão 2

Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Texto I

Com o advento da Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015 — Estatuto da Pessoa com Deficiência — uma verdadeira reconstrução jurídica se operou.

Com efeito, de maneira inédita, o Estatuto retira a pessoa com deficiência da categoria de incapaz.Trata-se de uma mudança paradigmática,
senão ideológica.

Em outras palavras, a pessoa com deficiência — aquela que tem impedimento de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, nos termos do art. 2º — não deve ser mais tecnicamente considerada civilmente incapaz, na medida em que os arts. 6º e 84 do
mesmo diploma deixam claro que a deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa: (...)

Em verdade, o que o Estatuto pretendeu foi, homenageando o princípio da dignidade da pessoa humana, fazer com que a pessoa com
deficiência deixasse de ser “rotulada” como incapaz, para ser considerada — em uma perspectiva constitucional isonômica — dotada de plena
capacidade legal, ainda que haja a necessidade de adoção de institutos assistenciais específicos, como a tomada de decisão apoiada e,
extraordinariamente, a curatela, para a prática de atos na vida civil.

Fonte: GAGLIANO, P. S.; FILHO, R. P. Manual de direito civil. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2022. E-book. P. 66-72.

A partir das informações apresentadas e de seu conhecimento, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.

( ) A maioridade e a emancipação são causas de cessação da incapacidade relativa dos maiores de dezesseis anos e menores de dezoito anos,
podendo a última se dar de forma voluntária, judicial ou legal.
( ) Os alcoólatras / toxicômanos que sofrerem redução de sua capacidade de entendimento ou de autodeterminação poderão,
excepcionalmente, ser classificados judicialmente como deficientes, graduando-se sua curatela conforme o grau de comprometimento
mental.
( ) O ato praticado pela pessoa que, por causa transitória (como embriaguez não habitual, paralisia, hipnose ou uso eventual de
entorpecentes) ou permanente (como doença mental), não tenha exprimido a sua vontade livremente, será passível de anulação.
( ) A classificação de um indivíduo como pródigo apenas pode ser feita pela via judicial da interdição, caso provados atos de dilapidação
patrimonial. Formalizada a sua curatela, esta atingirá tanto os atos patrimoniais como pessoais do curatelado.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Escolha uma:

a.
F – F – V – V.

b.
V – F – V – V.

c.
V – F – V – F.

d.
V – V – V – F.

e.
V – V – F – F.

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Questão 3

Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Texto I

Cristóvão e Jacira são casados pelo regime de comunhão universal de bens e pais de 3 filhos: a) Alberto, de 17 anos de idade; b) Bernardo, de 14
anos de idade; c) Cláudia, de 20 anos de idade.

Alberto namora Fabiana, de mesma idade, existindo entre o casal o desejo de casamento imediato, ainda antes da maioridade de ambos.

Bernardo, recentemente, recebeu a herança de um parente, devendo, contudo, ingressar com medida judicial para assegurar a defesa de seu
quinhão.

Cláudia, por sua vez, é portadora de doença raríssima, cujo único tratamento se constitui em procedimento cirúrgico com enorme risco de vida
(elevado índice de letalidade).
Finalmente, Cristóvão, vislumbrando os cenários acima, objetiva vender para sua filha Cláudia bem de propriedade do casal, sem dar qualquer
ciência aos demais integrantes do núcleo familiar.

Fonte: Saraiva Educação.

A partir das informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir:

I. O casamento de Alberto e Fabiana, ambos com 17 anos de idade, é permitido, independentemente de autorização de seus pais, na medida
em que, conforme o artigo 5, parágrafo único, inciso II, da Lei 10.406, a incapacidade dos menores de idade cessa pelo casamento, possuindo os
nubentes capacidade plena.
II. A defesa da herança de Bernardo em juízo deverá ser feita via representação por seus pais, Cristóvão e Jacira, tendo em vista que o herdeiro
em questão é menor de idade – possui apenas capacidade de direito, carecendo-lhe capacidade de fato.
III. O tratamento cirúrgico de altíssimo risco, cabível à patologia de Cláudia, deverá ser adotado pelos médicos independentemente de
autorização prévia da paciente, sob pena de violação do dever médico e de direitos de personalidade (direito à saúde).

IV. A venda de bem familiar pretendida por Cristóvão a sua filha Cláudia sem o consentimento dos demais descendentes e da cônjuge Jacira,
caso concretizada, poderá ser anulada pois, apesar de Cristóvão possuir capacidade plena, carece de legitimidade para sua prática.

Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:

Escolha uma:

a.
I e III, apenas.

b.
I, II, III e IV.

c.
I, II e IV, apenas.

d.
I, II e III, apenas.

e.
II e IV, apenas.

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Questão 4

Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Texto I

Alexandre e Mariana são casados, residindo em Florianópolis/SC juntamente com seus dois filhos: Carlos Alberto (25 anos de idade) e Fabifanha
(18 anos de idade).

Alexandre, recentemente, foi empossado em cargo público, tornando-se servidor público da cidade de Tubarão/SC.
Mariana, por sua vez, na data de ontem, deu à luz ao terceiro filho do casal, ainda pendente a formalização do registro civil do recém-nascido.

Fabifanha, desde criança, sempre sofreu enorme constrangimento com seu nome, resultado de um erro gráfico no momento do registro.
Carlos Alberto é formalmente casado com Liziana. Todavia, há muitos meses, separou-se de fato, não mais existindo qualquer relação conjugal.

Fonte: Saraiva Educação.

A partir das informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir:

I. O filho recém-nascido de Alexandre e Mariana possui direito ao registro público civil de seu nascimento, com designação de seu nome –
prenome e sobrenome – eis que se trata de direito de personalidade inafastável.

II. Alexandre, enquanto servidor público do Município de Tubarão/SC, terá seu domicílio necessário/legal fixado nesta cidade, devendo
providenciar, dentro do prazo legal, a alteração de sua residência familiar para ela.
III. Fabifanha, cujo nome escolhido pelos seus pais era Fabiana (erro gráfico do Cartório Civil), poderá requerer a alteração de seu prenome,
tanto por conta do erro relatado como em razão do constrangimento que vivencia.

IV. Carlos Alberto possui duplo estado familiar (separado e casado), tendo em vista sua situação fática de separação e a vigência do vínculo
matrimonial formal, o que é permitido pelo atributo da divisibilidade do estado civil.

Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:

Escolha uma:

a.
I, II e IV, apenas.

b.
II e IV, apenas.

c.
I, II, III e IV.

d.
I, II e III, apenas.

e.
I e III, apenas.

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Questão 5

Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Texto I

João e Maria são casados, residindo com seus 3 filhos, Enzo (15 anos de idade), Valentina (17 anos de idade) e Patrick (24 anos de idade) na
cidade de São Gabriel da Cachoeira, no Estado do Amazonas.

O filho Enzo (15 anos de idade) conduziu o carro de seu pai sem a autorização ou ciência deste, colidindo o veículo, que não tinha seguro, contra
o portão de um terceiro. Para o ressarcimento dos prejuízos, o terceiro lesado moveu ação indenizatória contra Enzo, restando em curso o prazo
para apresentação de defesa.

Valentina (16 anos de idade), por sua vez, deseja casar-se com Erick (20 anos de idade), união contra a qual se opõem João e Maria.

Patrick (24 anos de idade), em uma incursão na mata, localizou uma comunidade indígena isolada, conhecendo Anauêra, indígena isolado
com o qual, naquela data, sem qualquer participação de terceiros, firmou contrato em que este entregaria para Patrick todos os seus
pertences, por preço irrisório.

Fonte: Saraiva Educação.

A partir das informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir:

I. A defesa de Enzo no processo judicial indenizatório movido por terceiro deverá ser feita por seus pais, tendo em vista ser Enzo absolutamente
incapaz (menor de 16 anos de idade), através da representação legal.

II. O casamento entre Valentina e Erick, por ser aquela relativamente incapaz, demandará a autorização de seus pais, salvo se ocorrer alguma
causa de cessação de sua incapacidade, como o atingimento da maioridade ou a obtenção da emancipação.
III. O casamento entre Valentina e Erick, caso estes se arrependam e se divorciem antes daquela atingir a maioridade, será considerado nulo
quanto aos efeitos emancipatórios, retornando Valentina à posição de relativamente incapaz.

IV. O contrato entre Patrick e Anauêra, indígena isolado, é nulo, eis que este é absolutamente incapaz, sendo obrigatória a assistência de
Anauêra pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI), órgão tutelar competente para defesa dos interesses dos indígenas.
Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:

Escolha uma:

a.
I e III, apenas.

b.
I, II e III, apenas.

c.
II e IV, apenas.

d.
I, II, III e IV.

e.
I, II e IV, apenas.

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Questão 6

Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Texto I

As pessoas portadoras da capacidade de direito ou de aquisição de direitos, mas não possuidoras da de fato ou de ação, têm capacidade
limitada e são chamadas de incapazes. Com o intuito de protegê­-las, tendo em vista as suas naturais deficiências, decorrentes, na maior parte,
da idade, da saúde e do desenvolvimento mental e intelectual, a lei não lhes permite o exercício pessoal de direitos, exigindo que sejam
representadas ou assistidas nos atos jurídicos em geral. No direito brasileiro, não existe incapacidade de direito, porque todos se tornam, ao
nascer, capazes de adquirir direitos (CC, art. 1º). Há, portanto, somente incapacidade de fato ou de exercício. Incapacidade, destarte, é a restrição
legal ao exercício dos atos da vida civil, imposta pela lei somente aos que, excepcionalmente, necessitam de proteção, pois a capacidade é a
regra.
Sobre a incapacidade absoluta, prevista no artigo 3, da Lei 10.406, com redação dada pela Lei 13.146, qual alternativa se apresenta correta?

Escolha uma:

a.
A pessoa absolutamente incapaz deve ser assistida por seu representante legal.

b.
A cessação da incapacidade absoluta ocorre com a maioridade do agente.

c.
O negócio jurídico praticado por pessoa absolutamente incapaz é anulável.

d.
A única hipótese legal de incapacidade absoluta é a pessoa menor de dezesseis anos

e.
A pessoa absolutamente incapaz não responde pelos atos ilícitos que praticar.

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Questão 7

Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Texto I

A norma, de forma geral, traz a regulamentação dos comportamentos humanos, mas seria extremamente impossível exigir que o legislador, ao
criar uma norma, pudesse esgotar e tratar de todo conflito possível sujeito a ela. Podemos verificar na vida prática que, em diversos casos
concretos, a lei não é suficiente para, isoladamente, resolver o conflito. A simples leitura da norma não está apta a resolver todas as questões da
vida civil, sobretudo na esfera privada.

Fonte: Saraiva Educação

Martina é brasileira e namora com Marcelo, estrangeiro, de nacionalidade canadense. Martina e Marcelo residem ambos, conjuntamente, no
Canadá, mantendo forte desejo de residirem no Brasil.

Recentemente, o casal decidiu celebrar seu casamento, ainda pendente a definição sobre o local a ser celebrado, bem como sobre as normas
incidentes sobre tal ato, especialmente considerando-se a nacionalidade de ambos e o desejo de residência no Brasil.

A partir das informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir:

1.
2. I. Caso o casamento entre Marcelo e Martina seja levado à apreciação do Judiciário Brasileiro, existindo omissão ou lacuna na lei que rege
tal união, deverá o julgador decidir a questão de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito, obedecendo essa
hierarquia.
3.

1. II. Ao interpretar a norma aplicável ao casamento de Marcelo e Martina, o magistrado brasileiro, existindo dúvida sobre o alcance e
sentido da norma, adotará os meios interpretativos gramatical (literal), lógico, sistemático, histórico ou sociológico (teleológico), devendo
atentar aos fins sociais da lei e às exigências do bem comum.
2.

1. III. Caso o casamento entre Martina e Marcelo seja celebrado no Brasil, entrando em vigência lei posterior ao matrimônio que revoga a lei
em que este se lastreou, deverá o ato nupcial ser anulado, tendo em vista a incompatibilidade do vínculo conjugal com a nova norma
vigente.
2.

1. IV. Caso o casamento entre Martina e Marcelo seja celebrado no Brasil e sigam eles residindo no Canadá, deverá ser aplicada a norma
matrimonial Canadense; todavia, na hipótese do casal já possuir domicílio no Brasil, será aplicada exclusivamente a norma brasileira.
2.

Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:

Escolha uma:

a.
I e III, apenas.

b.
I, II e III, apenas.

c.
I, II, III e IV.

d.
II e IV, apenas.

e.
I, II e IV, apenas.

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Questão 8

Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Texto I

A questão da personalidade jurídica é um dos temas mais importantes para a Teoria Geral do Direito Civil, pois a sua regular caracterização é
uma premissa de todo e qualquer debate no campo do Direito Privado.

Embora o instituto seja bastante abrangente, aplicando-se, também, às pessoas jurídicas, não há como negar que, sendo o ser humano o
destinatário final de toda norma, é razoável que o estudo da personalidade jurídica tome como parâmetro inicial a pessoa natural.

A personalidade jurídica é a aptidão genérica para titularizar direitos e contrair obrigações, ou, em outras palavras, é o atributo para ser sujeito
de direito.

Adquirida a personalidade, o ente passa a atuar, na qualidade de sujeito de direito (pessoa natural ou jurídica), praticando atos e negócios
jurídicos dos mais diferentes matizes.

Fonte: GAGLIANO, P. S.; FILHO, R. P. Manual de direito civil. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2022. E-book. P. 52.

De acordo com as informações apresentadas na tabela a seguir, faça a associação da Coluna A com a Coluna B.

Coluna A Coluna B

I. Classifica-se como o entendimento de que a personalidade civil é


adquirida desde a concepção (antes do nascimento com vida) quanto
1. Pessoa Natural
aos direitos personalíssimos, ressalvados os direitos patrimoniais
materiais.

II. Classifica-se como o entendimento do ser humano considerado como


sujeito de direitos e deveres, o ocupante do polo ativo ou passivo das 2. Teoria Natalista/Negativista
relações jurídicas – a pessoa portadora de personalidade jurídica.

III. Classifica-se como o entendimento de que a personalidade civil


somente se inicia com o nascimento com vida (antes não há
3. Teoria da Personalidade Condicional
personalidade), ressalvando-se os direitos do nascituro desde a
concepção (expectativa de direito).

IV. Classifica-se como o entendimento de que o nascituro é pessoa


condicional (a aquisição da personalidade civil fica sob a dependência
4. Teoria Concepcionista/Afirmativista.
de condição suspensiva – o nascimento com vida) (direito sob condição
suspensiva).

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Escolha uma:

a.
I - 4; II - 3; III - 2; IV - 1.

b.
I - 4; II - 1; III - 2; IV - 3.

c.
I - 1; II - 3; III - 2; IV - 4.

d.
I - 3; II - 4; III - 1; IV - 2.

e.
I - 2; II - 1; III - 4; IV - 3.

https://www.avaeduc.com.br/mod/quiz/review.php?attempt=4610209 9/11
02/10/2023, 16:05 U1 - Atividade de Aprendizagem

Questão 9

Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Texto I

Em geral, a parada do sistema cardiorrespiratório com a cessação das funções vitais indica o falecimento do indivíduo. Tal aferição, permeada
de dificuldades técnicas, deverá ser feita por médico, com base em seus conhecimentos clínicos e de tanatologia, sendo mais utilizada, nos
dias de hoje, dado o seu caráter irreversível, como critério científico para a constatação do perecimento, a morte encefálica.

A morte deverá ser atestada por profissional da Medicina, ressalvada a possibilidade de duas testemunhas o fazerem se faltar o especialista,
sendo o fato levado a registro, nos termos dos arts. 77 a 88 da Lei de Registros Públicos.

Dentre os efeitos da morte, apontam-se: a extinção do poder familiar, a dissolução do vínculo conjugal, a abertura da sucessão, a extinção de
contrato personalíssimo etc. Vale notar, ainda, que existem direitos da personalidade cujo raio de atuação e eficácia projeta-se post mortem.

Fonte: FILHO, R. P; GAGLIANO, P. S. Novo curso de direito civil: parte geral. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2022. E-book. p. 308-209.

A partir das informações apresentadas e de seu conhecimento, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.

( ) A morte real extingue a personalidade civil da pessoa natural, impedindo-a de titularizar direitos ou obrigações.

( ) A morte presumida enseja, a partir do requerimento do interessado, a extinção imediata da personalidade civil.
( ) A morte simultânea, quanto à extinção da personalidade civil, guarda enorme relevância para fins sucessórios.
( ) A morte civil, quando declarada para a pessoa natural, enseja a extinção da sua personalidade civil.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Escolha uma:

a.
V – V – F – F.

b.
V – F – V – F.

c.
V – V – V – F.

d.
F – F – V – V.

e.
V – F – V – V.

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Questão 10

Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Texto I

Historicamente, vigiam, no período colonial brasileiro, as Ordenações Filipinas, legislação portuguesa que, apesar da independência brasileira,
em 1822, seguiu sendo aplicada, ressalvada a edição futura de um Código Civil. Após tentativas, com a Proclamação da República, foi o Projeto
de Código Civil de Clóvis Beviláqua encaminhado ao Presidente da República que, em 1900, o repassou ao Congresso Nacional, ensejando sua
aprovação em 1916.
O Código Civil de 1916 compunha-se por 1.807 artigos, sendo antecedido pelo Decreto-Lei 4.657 (Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro).
Estruturalmente, apresentava uma “Parte Geral”, em que relacionava conceitos, categorias e princípios essenciais aplicáveis a todo o direito
civil. Em seu bojo, a parte geral tratava de pessoas (titulares de relações jurídicas), dos bens (objeto de relações jurídicas) e dos fatos (forma de
exteriorização da relação jurídica). Criadas tais premissas, seguia-se à “Parte Especial”, dividida em quatro livros: Direito de Família, Direito das
Coisas, Direito das Obrigações e Direito das Sucessões.
Contudo, tal código, apesar de elogiado pela precisão conceitual e técnica, tornou-se rapidamente ultrapassado diante do individualismo que
lhe marcava, o que ensejou diversas tentativas de sua modificação. Não por outro motivo, a própria evolução social ensejou a edição de uma
série de leis extravagantes regulamentando relações civis (processo de descodificação). Inclusive, a CRFB/88 dispôs fortemente sobre institutos
conceitualmente civilistas, como a família e a propriedade, ensejando o fenômeno da Constitucionalização do Direito Civil (Direito Civil-
Constitucional).
Por tal motivo, em 2002 foi aprovado pelo Congresso Nacional a Lei 10.406 - o Código Civil de 2002 (Projeto de Lei 634/75, elaborado por uma
comissão de juristas sob a supervisão de Miguel Reale), que atualizou e unificou o direito privado. Estruturalmente, a Lei 10.406 apresenta 2.046
artigos e divide-se, assim como o anterior, em “Parte Geral”, que trata das pessoas, dos bens e dos fatos jurídicos, e em “Parte Especial”, dividida
em cinco livros: Direito das Obrigações, Direito de Empresa, Direito das Coisas, Direito de Família e Direito das Sucessões.
Essencialmente, o atual código buscou atualizar a técnica jurídica do código anterior, tendo em vista sua incompatibilidade decorrente dos
progressos da Ciência Jurídica e descolamento das práticas sociais. Ademais, afastou-se das concepções individualistas que marcavam o
diploma anterior para se voltar à orientação social do direito moderno, em consonância com a CRFB/88. Apesar disso, a Lei 10.406 (cujo projeto
remonta a 1975), já nasceu, em alguma medida, desatualizado, sendo modificado por leis extravagantes recentes e pela própria evolução
Constitucional.
Conforme se verifica, o Direito Civil tem sido objeto de forte interação com a Constituição Federal, ensejando a criação do “Direito Civil-
Constitucional” e da “Teoria da Aplicação Direta dos Direitos Fundamentais às Relações Privadas” (Eficácia Horizontal dos Direitos
Fundamentais). A constitucionalização do Direito Civil, portanto, determina que

Escolha uma:

a.
ao realizar a atividade jurisdicional, poderá o magistrado observar a incidência/eficácia horizontal de direitos fundamentais, não
restando vinculado a aplicá-los ou protegê-los.

b.
a CRFB/88 deve ser interpretada a partir da Lei 10.406, não o oposto, na medida em que, apesar dela dispor sobre institutos
civilistas, estes são originados no direito privado.

c.
a CRFB/88 abandona a concepção de mera carta programática, assumindo ela evidente e inafastável caráter normativo, a ser
observado nas relações privadas.

d.
seja obedecida uma visão unitária do sistema jurídico, passando o Direito Civil a ter como fonte primária a Lei 10.406 e
secundária a CRFB/88, seguida por leis especiais.

e.
seja afastada a aplicação dos princípios gerais norteadores da Lei 10.406 às relações privadas, a saber, os princípios da
socialidade, da eticidade e da operabilidade.

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