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FUMIGAÇÕES HERRAN

PROTOCOLO DE CONTROLE DE PRAGAS PARA HOSPITAIS E


CENTROS RELACIONADOS
1. Aspectos gerais

1.1 Mirar

Garantir o controlo e gestão de possíveis pragas e vetores que possam afetar as áreas
sanitárias, administrativas e industriais, evitando a sua proliferação.

1.2 Enquadramento jurídico

• Lei 09 de 1979 (Código Nacional de Saúde)


• Decreto 1.843 de 1991 (Uso e manejo de agrotóxicos)
• Resolução 2.400 de 1979 (Segurança industrial nos locais de trabalho)
• Resolução 4.143 de 1993 (Regulamento para empresas de agrotóxicos)
• Resolução 4.410 de 2009, Ministério da Proteção Social. (Regulamento Técnico
contendo o Manual de Boas Práticas de Fabricação de Gases Medicinais).

1.3 Escopo

Este procedimento aplica-se a todas as áreas integrantes de centro hospitalar, IPS, posto de
saúde incluindo centros de atendimento médico e administrativo, etc.

1.4 Glossário

• Controle de Pragas: Sistema de combate a pragas ou especialmente a uma


população de espécies que, em grandes quantidades, produzem ou causam danos locais,
além de causar danos a equipamentos e à saúde humana através da transmissão de
bactérias.
• Pesticida: Qualquer agente de natureza química, física ou biológica que,
isoladamente, em misturas ou em combinação, seja utilizado para a prevenção, supressão,
atração ou controle de insetos, ácaros, patógenos, nematóides, ervas daninhas, roedores ou
outros organismos prejudiciais aos seres humanos. .animais ou plantas, seus produtos
derivados, saúde ou fauna benéfica.
• Atividade de saneamento ambiental: São aquelas ações que são realizadas
para corrigir, prevenir e/ou melhorar as condições ambientais que cercam ou
são influenciadas por um projeto ou atividade.
• Iscas: Muito úteis devido ao seu efeito atrativo. As iscas são projetadas para
atrair e matar pragas. Também podem ser utilizados em salas de jantar e
cozinhas, onde se espalham pragas ou procuram azeite.
• Desratização: Tem como objetivo controlar roedores (ratos e camundongos)
dentro e fora das instalações. Baseia-se na prevenção, evitando que roedores
entrem, vivam ou proliferem em locais ou instalações.
• Infestação: É a presença e multiplicação de pragas que podem contaminar ou
deteriorar azeites e/ou matérias-primas. Refere-se ao número de indivíduos de
uma espécie considerada nociva em determinado local.
• Medida preventiva: São todas as atividades que visam reduzir a probabilidade
de ocorrência de um evento indesejado.
• Vetor: Artrópode ou outro invertebrado que transmite infecções por inoculação
na pele e/ou membranas mucosas ou por semeadura de microrganismos
transportados de uma fonte de contaminação para um alimento ou objeto. O
vetor pode estar infectado ou simplesmente ser um transportador passivo ou
mecânico do agente infeccioso.
• Artrópode: É o mais numeroso do reino animal, cerca de 80% são insetos,
possuem exoesqueleto quitinoso e patas articuladas (ex. moscas, baratas,
etc.)
• Aerossol: Suspensão de partículas sólidas ou líquidas no ar.
• Pulverização: Método de aplicação de substâncias.
• Fumigação: Método de controle químico de pragas.
• Nebulização: Método de Aplicação de Pesticidas

2. INFORMAÇÃO EM GERAL

Pragas e vetores a serem controlados. Nos diferentes habitats onde vive o ser humano,
encontra constantemente espécies animais de diversas naturezas, que constituem a fauna
do ecossistema.
Embora muitas destas espécies exerçam efeitos benéficos do ponto de vista agronómico
(alimentação), do ponto de vista da saúde (predadores de espécies patogénicas) ou
simplesmente do bem-estar ou lazer (animais de estimação), é necessário referir-se a outros
que desencadeiam situações de risco para a população por picadas, mordidas ou simples
desconforto, sem esquecer aqueles que são veículos de transmissão de doenças
infecciosas ou vetores, como certos tipos de insetos ou mamíferos (roedores).

Do ponto de vista da saúde pública, o termo vetor pode ser definido como veículo de um
agente etiológico (vírus, bactéria, etc.) na cadeia de transmissão de uma determinada
doença infecciosa causada por um microrganismo patogênico e responsável pela sua
disseminação. entre as populações humanas.

São importantes os problemas gerados por certos tipos de animais (roedores, gorgulhos,
ácaros, etc.) ao contaminar ou destruir qualquer tipo de superfície ou local onde se
encontram.

Imagem 1.
Vetores Mecânicos
Ácaros Roedores Gorgulho Barata Voar

Vetores mecânicos, alguns casos que devem ser considerados e que são
controlados no hospital:

Insetos: Baratas, moscas e gorgulhos.

Vertebrados: ratos, camundongos.

Ácaros: Ácaros

Uma espécie é considerada praga quando é encontrada em proporção ou densidade que


pode prejudicar ou constituir uma ameaça ao homem ou ao seu bem-estar. O conceito tem
apenas um significado quantitativo, mas qualitativo; Existem espécies muito abundantes que
não são consideradas pragas, e espécies que em baixa proporção causam efeitos claramente
indesejáveis.

Em particular, áreas de produção como cozinhas, lavandarias, áreas comuns como


corredores, casas de banho, salas de jantar, rampas de lixo, zonas de armazenamento e
zonas envolventes de instalações hospitalares; existe maior risco de contaminação por
diferentes pragas e/ou vetores; Portanto, o Gerente de Produção e a parte administrativa
deverão verificar as atividades realizadas no processo de fumigação e o cumprimento da
frequência estabelecida no cronograma de controle de pragas estabelecido por cada centro.
Adicionalmente, os técnicos de manutenção realizarão um acompanhamento trimestral das
diferentes áreas pertencentes ao centro hospitalar, verificando o bom estado das diferentes
áreas do centro e verificando a total ausência de vetores.

Controle de Roedores (ver protocolo geral de controle de roedores)

1) O controle de roedores deve ser realizado utilizando agentes químicos (Iscas) que são
colocados em comedouros, em pontos estratégicos previamente estabelecidos com os
responsáveis pela parte de manutenção. Deverá ser elaborado um plano de confinamentos
devidamente identificados e numerados (Ver tabela de registro de consumo).
2) Os controles ativos também são contemplados por meio de melhorias na infraestrutura e
nas barreiras físicas, como vedação,

Controle de insetos

Os insetos são tratados por meio de controles químicos nas áreas assistenciais,
administrativas e industriais do hospital, áreas comuns, corredores, banheiros e áreas
perimetrais.
3. Técnicas de fumigação (ver protocolo de controle de roedores)

Desratização

Processo pelo qual ratos e camundongos são controlados nas instalações ou áreas do
hospital. Os procedimentos podem variar dependendo do tipo de roedor e do nível de
infestação. Utilizamos técnicas únicas para controlá-los, adaptadas ao seu comportamento
habitual, aplicamos produtos anticoagulantes (Rodenticidas), quando o roedor consome o
veneno não morre imediatamente porque isso alertaria os outros roedores e o roedor
geralmente morre após dias ou semanas em sua toca e evitando maus odores.

O rodenticida aplicado é uma isca em pellets que é retirada quando se verifica no


monitoramento dos confinamentos que já foram consumidos, da mesma forma, caso sejam
retirados, novos pellets são colocados.

3.1 Nebulização

É um sistema de pulverização com líquido em partículas muito finas que formam uma nuvem
no ambiente, o que confere grande poder de penetração.Esta pulverização é realizada com
equipamentos elétricos especiais para este tipo de técnicas; ideal para o controle de insetos
voadores e rastejantes aplicados em áreas administrativas e espaços fechados.

3.2 Aspersão Motorizado:

Método pelo qual são espalhadas pequenas gotas de pesticida, seja na forma de emulsão,
pó para reconstituir ou microencapsulado. Este método é o mais eficaz e às vezes são
utilizadas combinações de pós e emulsões para maior eficácia.
Esta técnica é realizada em grandes superfícies como paredes, pisos, tetos e tratamentos
gerais de propriedades e é de grande importância que esta aplicação só seja permitida em
áreas onde alimentos ou produtos NÃO são manuseados com condições controladas de
armazenamento. Produtos autorizados devem ser utilizados para este fim.
As características dos pesticidas que devem ser utilizados em instituições de saúde e/ou
industriais são:

(Ver Fichas Técnicas como documentos externos)


 Seguro
 Eficaz
 Biodegradável
 Banheiros
 Não manche
 Não tóxico

4. Verificação de controle Pl novamente


A área de Gestão Ambiental deverá verificar as atividades de controle de pragas realizadas
pela contratada durante as visitas e o cumprimento da periodicidade estabelecida no
Cronograma de Controle de Pragas.

Caso seja necessário um novo controle, o líder de serviço notifica a área de Gestão
Ambiental para gestão e execução tempestiva.

É importante ressaltar que devido ao tamanho das gotas do produto, o tratamento espacial
ou nebulização não tem efeito residual nas áreas tratadas.

5. Procedimento

5.1 Área Assistência


 Notificação da atividade ao coordenador dos centros e às áreas internas do
Hospital ou centro de saúde pela área de gestão ambiental para preparação prévia
nas áreas a intervir, a notificação da atividade será liderada pela área de Gestão
Ambiental.
 A área de gestão ambiental faz um comunicado informando o cronograma de
controle de pragas, esse comunicado contém data, horário, centro e
recomendações.
 Informações aos serviços de saúde (internações, emergências, UTI, etc.) próximos
ao procedimento a ser realizado para evitar possíveis intoxicações dos pacientes.
 Sensibilizar os utentes do centro para evitar o risco de toxinas e implementar
medidas de biossegurança na utilização de máscaras faciais e proteção dos
espaços sanitários.
 No momento da intervenção é realizada sinalização preventiva com fita alusiva a
situações de emergência onde está demarcada a área a operar.
 Será realizada principalmente uma medição do foco a ser intervencionado,
identificando os possíveis riscos na área.
 Controle do foco, aplicação do produto pelo método de nebulização ou pulverização
manual.
 Aplicação de iscas pellet dentro de tocas ativas, sumidouros ou
 Conclusão do processo com proibição de entrada de funcionários no centro por um
período mínimo de 12 horas, para o efeito estes controlos são realizados em dias
não úteis como domingos e feriados para evitar possíveis intoxicações.
 Após o controle do surto, no dia seguinte, é realizado um dia de limpeza, limpeza e
desinfecção das áreas controladas pelo pessoal encarregado de realizar essas
atividades.

5.2 Área Administrativo

 Notificação da atividade ao coordenador dos centros e às áreas internas do hospital


ou centros de saúde pela área de gestão ambiental para preparativos prévios nas
áreas a intervir, a notificação da atividade será liderada pela área de Gestão
Ambiental.
 A área de gestão ambiental faz um comunicado informando o cronograma de
controle de pragas, esse comunicado contém data, horário, centro e
recomendações.
 Informações aos serviços de saúde (internações, emergências, UTI, etc.) próximos
ao procedimento a ser realizado para evitar possíveis intoxicações dos pacientes.
 Sensibilizar os utentes do centro para evitar o risco de toxinas e implementar
medidas de biossegurança na utilização de máscaras faciais e proteção dos
espaços sanitários.

 Após o controle do surto, no dia seguinte, é realizado um dia de limpeza, limpeza e


desinfecção das áreas controladas pelo pessoal encarregado de realizar essas
atividades.
 No momento da intervenção é realizada sinalização preventiva com fita alusiva a
situações de emergência onde está demarcada a área a operar.
 Será realizada principalmente uma medição do foco a ser intervencionado,
identificando os possíveis riscos na área.
 Funcionamento do foco, aplicação do produto pelo método de Nebulização Manual.
 Aplicação de iscas pellet dentro de tocas ativas, sumidouros ou confinamentos.
 Conclusão do processo com proibição de entrada de funcionários no centro por um
período mínimo de 12 horas, para o efeito estes controlos são realizados em dias
não úteis como domingos e feriados para evitar possíveis intoxicações.

5.3 Área de serviços

 Notificação da actividade ao responsável dos serviços gerais pela área de gestão


ambiental para preparativos prévios nas áreas a intervir, a notificação da actividade
será liderada pela área de Gestão Ambiental.

 A área de gestão ambiental faz um comunicado informando o cronograma de


controle de pragas, esse comunicado contém data, horário, centro e
recomendações.
 Informações aos serviços de saúde próximos ao procedimento a ser realizado para
evitar possível intoxicação dos pacientes.
 Sensibilizar os utentes do centro para evitar o risco de toxinas e implementar
medidas de biossegurança na utilização de máscaras faciais e proteção dos
espaços sanitários.
 No momento da intervenção é realizada sinalização preventiva com fita alusiva a
situações de emergência onde está demarcada a área a operar.
 É realizada principalmente uma medição do foco a ser intervencionado,
identificando os possíveis riscos na área.
 Controle do foco, aplicação do produto pelo método de pulverização manual.
 Aplicação de iscas pellet dentro de tocas ativas, sumidouros ou confinamentos (se
aplicável).
 Conclusão do processo com proibição de entrada de funcionários no centro por um
período mínimo de 12 horas, para o efeito estes controlos são realizados em
horário não laboral, nomeadamente ao domingo no período noturno.
 Após o controle do surto, no dia seguinte, é realizado um dia de limpeza, limpeza e
desinfecção das áreas controladas pelo pessoal encarregado de realizar essas
atividades.

5.4 Áreas Expor

 Notificação da atividade à saúde ocupacional para que esta tenha conhecimento de


quais áreas serão intervencionadas, a notificação da atividade será liderada pela
área de Gestão Ambiental.
 No momento da intervenção é realizada sinalização preventiva com fita alusiva a
situações de emergência onde está demarcada a área a operar.
 Controle do foco aplicando o produto por pulverização manual ou motorizada e
colocando dosadores em áreas estratégicas
 (Ver tabela 2).
 Conclusão do processo.
 A cada 6 meses será realizada uma inspeção do estado dos confinamentos, com o
objetivo de substituir aqueles que estão em mau estado, sem iscas e sem
sinalização.
6. Áreas para intervir

Tabela 1. Áreas intervencionadas pela Gestão Ambiental para controle de pragas.

ÁREAS
ASSISTÊNCIA Consultórios de Medicina Geral, Odontologia e Vacinação.
ADMINISTRATIVO Escritórios, Faturamento, Arquivo.
SERVIÇOS Cozinhas, armazém. Lavanderias, cafés
ÁREAS EXPOSTAS Estacionamento, Zonas Verdes, Cave.
ÁREAS COMUNS Corredores, escadas,
OUTRAS ÁREAS Zona de resíduos, casas de banho, elevadores.

Nota: É importante que cada um dos confinamentos esteja marcado com a palavra
“Perigo” e devidamente identificado.
- Faça um plano de confinamento
- Mantenha registros de consumo
- Cronograma de visitas ou controles

Mesa 2. Áreas estratégicas de colocação de iscas.

Estacionamentos ao ar livre
Áreas expostas Estacionamento na cave
zonas verdes Jardins frontais
arredores Áreas administrativas (Quando necessário)
Áreas externas do Sistema de Ar Médico
Borda externa de todo o hospital

7. FORMATO DE CONTROLE VETORIAL

ESTABELECIMENTO:
RESPONSÁVEL:

NOME ISCAS INSETICIDA RECOMENDAÇÕES


DATA DA ÁREA
ATENDIDA
NOME Nº DE ISCAS Nº DE ISCAS Não DE PRODUTOS VALOR
DO PRODUTO COLOCADAS CONSUMIDAS RATOS APLICADO
MORTOS

SUPERVISIONADO POR: __________________________

NOME E SOBRENOME:_________________________

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