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LEI DE LIBERDADE CONDICIONAL (PD 968, alterada pelo R.

A nº 10707)
LIBERDADE CONDICIONAL - É uma disposição sob a qual um réu, após condenação e sentença, é
solto sujeito a condições impostas pelo Tribunal sob a supervisão de um oficial de liberdade condicional.
INFRATORES DESQUALIFICADOS
1. Condenado a cumprir pena máxima de prisão superior a 6 (seis) anos;
2. Condenado por subversão ou qualquer crime contra a segurança nacional ou a ordem pública;
3. Que tenham sido anteriormente condenados por sentença transitada em julgado por crime punível com
pena de prisão não inferior a um mês e um dia e/ou multa não inferior a duzentos pesos;
4. Que tenham estado uma vez em liberdade condicional nos termos do disposto no presente decreto;
5. Que já estejam a cumprir pena à data em que as disposições materiais do presente decreto se tornaram
aplicáveis nos termos do artigo 33.º do presente diploma;
6. Se recorrer da sentença ou condenação; (BAR 2013)
7. Se for condenado por violação de crimes eleitorais; ou
8. Qualquer pessoa condenada por tráfico de drogas ou empurrão sob RA 9165, independentemente da
pena imposta (Sec. 24, RA 9165).
EFEITO DO AJUIZAMENTO DE AÇÃO PROBATÓRIA

 Após a apresentação do pedido de liberdade condicional, o tribunal suspenderá a execução da


pena. (Secção 4)
 A sentença condenatória torna-se definitiva quando o acusado entra com um pedido de liberdade
condicional.
 O ajuizamento do pedido de liberdade condicional é uma renúncia do acusado ao seu direito de
recorrer da sentença condenatória.
ORDEM DE NEGAÇÃO DA LIBERDADE CONDICIONAL; NÃO RECORRÍVEL (2002)
A foi indiciada por homicídio. Após o julgamento, foi condenado a 6 (seis) anos e 1 (um) dia de reclusão,
no mínimo, a 12 (doze) anos e 1 (um) dia de reclusão temporal, no máximo. Antes de sua condenação, ele
havia sido considerado culpado de vadiagem e preso por dez (10) dias de prisão e multado em cinquenta
pesos (P50,00). Ele é elegível para liberdade condicional? Por que?
RESPOSTA SUGERIDA: Não, ele não tem direito aos benefícios da Lei de Liberdade Condicional (PD
968, conforme alterada) não se estende aos condenados a cumprir pena máxima de reclusão superior a
seis anos (art. 9º-A).
QUAL O EFEITO JURÍDICO DO SEU PEDIDO DE LIBERDADE CONDICIONAL NA SENTENÇA
CONDENATÓRIA? O REFERIDO REQUERIMENTO INTERROMPE O DECURSO DO PRAZO
RECURSAL? (1992 BAR)
R: O ajuizamento do pedido de liberdade condicional é considerado como renúncia ao direito do acusado
de recorrer; a decisão transitou em julgado. Tendo em vista o trânsito em julgado da decisão, não há prazo
recursal para se falar.
QUANDO APROVEITAR A PROVA: (BAR 2014)
A requerimento do arguido e após a condenação da pena, dentro do prazo para o aperfeiçoamento do
recurso, o Tribunal pode suspender a execução da pena e colocar o arguido em liberdade condicional
durante o período e nas condições que considerar melhores; Desde que nenhum pedido de liberdade
condicional seja acolhido ou deferido se o réu tiver aperfeiçoado recurso da sentença condenatória.
CONDIÇÕES OBRIGATÓRIAS DE ESTÁGIO:
1. Apresente-se ao oficial de estágio designado para exercer sua supervisão no local que for
especificado no despacho, no prazo de setenta e duas horas a contar do recebimento do referido
despacho;
2. Apresentar-se ao oficial de estágio pelo menos uma vez por mês, no horário e local especificados
por ele;
O tribunal pode igualmente exigir ao estagiário:
um. Cooperar com um programa de supervisão;
b. Cumprir suas responsabilidades familiares;
c. Dedicar-se a um emprego específico e não mudar de emprego sem a aprovação prévia por
escrito do oficial de estágio;
d. Submeter-se a exame e tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico e ingressar e
permanecer em instituição específica, quando necessário para esse fim;
e. Prosseguir um estudo secular prescrito ou formação profissional;
f. Frequentar ou residir em estabelecimento estabelecido para instrução, recreação ou residência
de pessoas em liberdade condicional;
g. Abster-se de visitar casas de má reputação;
h. Abster-se de beber bebidas intoxicadas em excesso;
eu. Permitir que o oficial de estágio ou assistente social autorizado visite sua casa e local de
trabalho;
j. Residir em instalações por ela aprovadas e não mudar de residência sem a sua prévia aprovação
por escrito;
k. Satisfazer qualquer outra condição relacionada com a reabilitação do arguido e não restringir
indevidamente a sua liberdade ou incompatível com a sua liberdade de consciência; ou
l. Plante árvores.
PERÍODO DE ESTÁGIO PROBATÓRIO
um. Se o estagiário tiver sido condenado a uma pena de prisão não superior a um ano, a liberdade
condicional não pode exceder dois anos;
b. Em todos os outros casos, não exceder seis anos;
c. Se a pena for de multa, a liberdade condicional não pode ser inferior ao período de prisão subsidiária
nem superior ao dobro da prisão subsidiária.
CESSAÇÃO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
O tribunal pode ordenar a dispensa definitiva do estagiário se verificar que este cumpriu os termos e
condições do estágio.
O mero término do período de estágio probatório não extingue, ipso facto, o estágio. A liberdade
condicional não é coincidente com o seu período, deve haver uma ordem do Tribunal de quitação
definitiva, pondo termo à liberdade condicional. Se o arguido violar a condição da liberdade condicional
antes da emissão da referida ordem, a liberdade condicional pode ser revogada pelo Tribunal (Manuel
Bala vs. Martinez, G.R. 67301, 29 de Janeiro de 1990)

LEI DE PREVENÇÃO DE CRIMES CIBERNÉTICOS (R.A. Nº 10175)

SEC. 3. Definição dos Termos

(a) Acesso refere-se à instrução, comunicação com, armazenamento de dados, recuperação de


dados de, ou de outra forma fazer uso de quaisquer recursos de um sistema de computador ou
rede de comunicação.

b) Alteração refere-se à modificação ou alteração, na forma ou substância, de um dado ou


programa informático existente.

c) Comunicação refere-se à transmissão de informações através dos meios de comunicação TIC,


incluindo voz, vídeo e outras formas de dados.

(d) Computador refere-se a um dispositivo eletrônico, magnético, óptico, eletroquímico ou outro


dispositivo de processamento de dados ou de comunicação, ou agrupamento de tais dispositivos,
capaz de executar funções lógicas, aritméticas, de roteamento ou armazenamento e que inclui
qualquer instalação ou equipamento de armazenamento ou instalação de comunicações ou
equipamento diretamente relacionado ou operando em conjunto com esse dispositivo. Ele
abrange qualquer tipo de dispositivo de computador, incluindo dispositivos com recursos de
processamento de dados, como telefones celulares, telefones inteligentes, redes de computadores
e outros dispositivos conectados à internet.

e) Dados informáticos referem-se a qualquer representação de factos, informações ou conceitos


sob uma forma adequada para processamento num sistema informático, incluindo um programa
adequado para fazer com que um sistema informático desempenhe uma função, e inclui
documentos eletrónicos e/ou mensagens eletrónicas de dados, quer sejam armazenados em
sistemas informáticos locais ou em linha.

(f) Programa de computador refere-se a um conjunto de instruções executadas pelo computador


para alcançar os resultados pretendidos.

g) Sistema informático refere-se a qualquer dispositivo ou grupo de dispositivos interligados ou


conexos, um ou mais dos quais, nos termos de um programa, efetua o tratamento automatizado
de dados. Ele abrange qualquer tipo de dispositivo com recursos de processamento de dados,
incluindo, mas não limitado a, computadores e telefones celulares. O dispositivo que consiste em
hardware e software pode incluir componentes de entrada, saída e armazenamento que podem ser
autônomos ou conectados em uma rede ou outros dispositivos semelhantes. Ele também inclui
dispositivos de armazenamento de dados de computador ou mídia.

h) Sem direito refere-se: (i) a condutas realizadas sem ou em excesso de autoridade; ou (ii)
conduta não coberta por defesas legais estabelecidas, escusas, ordens judiciais, justificativas ou
princípios relevantes sob a lei.

(i) Cyber refere-se a um computador ou uma rede de computadores, o meio eletrônico no qual a
comunicação on-line ocorre.

j) Infraestruturas críticas : os sistemas informáticos e/ou as redes, físicas ou virtuais, e/ou os


programas de computador, os dados informáticos e/ou os dados de tráfego tão vitais para o país
que a incapacidade, a destruição ou a interferência nesses sistemas e activos teria um impacto
debilitante na segurança, na segurança nacional ou económica, na saúde pública nacional e na
segurança; ou qualquer combinação desses assuntos.

(k) Cibersegurança refere-se ao conjunto de ferramentas, políticas, abordagens de gestão de


riscos, ações, treinamento, melhores práticas, garantia e tecnologias que podem ser usadas para
proteger o ambiente cibernético e os ativos da organização e do usuário.
l) Base de dados refere-se a uma representação de informações, conhecimentos, factos, conceitos
ou instruções que estão a ser preparados, tratados ou armazenados ou que foram preparados,
tratados ou armazenados de forma formalizada e que se destinam a ser utilizados num sistema
informático.

m) Intercepção refere-se à escuta, gravação, monitorização ou vigilância do conteúdo das


comunicações, incluindo a obtenção do conteúdo dos dados, quer directamente, através do
acesso e utilização de um sistema informático, quer indirectamente, através da utilização de
dispositivos de escuta electrónica ou escuta, ao mesmo tempo que a comunicação está a ocorrer.

n) Prestador de serviços refere-se a:

1) Qualquer entidade pública ou privada que proporcione aos utilizadores do seu serviço a
capacidade de comunicar através de um sistema informático; e

(2) Qualquer outra entidade que processe ou armazene dados informáticos em nome desse
serviço de comunicação ou utilizadores desse serviço.

(o) As informações do assinante referem-se a qualquer informação contida sob a forma de dados
informáticos ou qualquer outra forma que esteja na posse de um prestador de serviços, relativa
aos assinantes dos seus serviços que não sejam dados de tráfego ou de conteúdo e através da qual
a identidade possa ser estabelecida:

1) O tipo de serviço de comunicação utilizado, as disposições técnicas que lhe são tomadas e o
tempo de serviço;

(2) A identidade, o endereço postal ou geográfico do assinante, os números de telefone e outros


números de acesso, qualquer endereço de rede atribuído, informações de faturação e pagamento,
disponíveis com base no contrato ou acordo de serviços; e

(3) Qualquer outra informação disponível no local da instalação do equipamento de


comunicação, disponível com base no contrato ou acordo de serviço.
(p) Dados de tráfego ou dados não relacionados com o conteúdo referem-se a quaisquer dados
informáticos que não sejam o conteúdo da comunicação, incluindo, entre outros, a origem, o
destino, a rota, a hora, a data, a dimensão, a duração ou o tipo de serviço subjacente da
comunicação.

ACTOS PUNÍVEIS (SEC 4)

Acesso ilegal - O acesso ao todo ou a qualquer parte de um sistema informático sem direito.

 Interceptação ilegal - A interceptação feita por meios técnicos sem direito de qualquer
transmissão não pública de dados de computador para, de ou dentro de um sistema de
computador, incluindo emissões eletromagnéticas de um sistema de computador que
transporta esses dados de computador.
 Interferência de dados — A alteração, prejuízo, exclusão ou deterioração intencional ou
imprudente de dados de computador, documento eletrônico ou mensagem eletrônica de
dados, sem direito, incluindo a introdução ou transmissão de vírus.
 Interferência do sistema — A alteração intencional ou imprudente que impede ou
interfere com o funcionamento de um computador ou rede de computadores,
introduzindo, transmitindo, danificando, excluindo, deteriorando, alterando ou
suprimindo dados ou programas de computador, documentos eletrônicos ou mensagens
eletrônicas de dados, sem direito ou autoridade, incluindo a introdução ou transmissão de
vírus.
 Uso indevido de dispositivos: a. O uso, produção, venda, aquisição, importação,
distribuição ou disponibilização, sem direito, de um dispositivo, incluindo um programa
de computador, projetado ou adaptado principalmente com a finalidade de cometer
qualquer uma das infrações previstas nesta Lei; ou uma senha de computador, código de
acesso ou dados semelhantes pelos quais a totalidade ou qualquer parte de um sistema de
computador possa ser acessada com a intenção de que seja usada com a finalidade de
cometer qualquer uma das infrações previstas nesta Lei. A posse de um bem referido no
número anterior com intenção de utilizar os referidos dispositivos para efeitos da prática
de qualquer das infracções previstas no n.º 4 da RA 10175.
 Cyber-squatting – A aquisição de um nome de domínio pela internet de má-fé para lucrar,
enganar, destruir a reputação e privar outros de registrar o mesmo, se tal nome de
domínio for semelhante, idêntico ou confusamente semelhante a uma marca existente
registrada no órgão governamental apropriado no momento do registro do nome de
domínio, idêntico ou de qualquer forma semelhante com o nome de uma pessoa que não
seja o registrador, em caso de nome pessoal; e adquiridas sem direito ou com interesses
de propriedade intelectual sobre o mesmo.
 A entrada, alteração ou exclusão de quaisquer dados de computador sem direito
resultando em dados inautênticos com a intenção de que sejam considerados ou agidos
para fins legais como se fossem autênticos, independentemente de os dados serem ou não
diretamente legíveis e inteligíveis
 O ato de usar conscientemente dados de computador que são produto de falsificação
relacionada a computadores, conforme definido neste documento, com o objetivo de
perpetuar um projeto fraudulento ou desonesto
 Fraude Informática — Entrada, alteração ou eliminação não autorizada de dados ou
programas informáticos ou interferência no funcionamento de um sistema informático,
causando danos com intenção fraudulenta: Desde que, se ainda não tiver sido causado
qualquer dano, a pena aplicada será de 1 (um) grau inferior
 Roubo de Identidade Relacionado a Computador – A aquisição, uso, uso indevido,
transferência, posse, alteração ou exclusão intencional de informações de identificação
pertencentes a outrem, naturais ou jurídicas, sem direito: Desde que, se ainda não tiver
sido causado dano, a penalidade imposta será de 1 (um) grau inferior.
 Cybersex — O envolvimento, manutenção, controle ou operação, direta ou indiretamente,
de qualquer exposição lasciva de órgãos sexuais ou atividade sexual, com o auxílio de um
sistema de computador, para favor ou consideração. 12. Pornografia Infantil — Os atos
ilícitos ou proibidos definidos e puníveis pela Lei da República nº 9775 ou pela Lei
Antipornografia Infantil de 2009, cometidos por meio de sistema de computador: Desde
que a pena a ser imposta seja (1) um grau superior à prevista na Lei da República nº
9775.
 Difamação — Os atos ilícitos ou proibidos de difamação, definidos no artigo 355 do
Código Penal Revisto, conforme alterado, cometidos por meio de sistema informatizado
ou qualquer outro meio similar que venha a ser concebido no futuro.
 Auxílio ou cumplicidade na prática de crimes cibernéticos – Qualquer pessoa que
voluntariamente incitar ou ajudar na prática de qualquer das infrações enumeradas nesta
Lei será responsabilizada.
 Tentativa na prática de crimes cibernéticos — Qualquer pessoa que intencionalmente
tentar cometer qualquer uma das infrações enumeradas nesta Lei será responsabilizada
(Sec 6 e 5, RA 10175).

NOTA BENE: A Suprema Corte declarou que a Seção 5 da Lei de Prevenção de Crimes
Cibernéticos é válida e constitucional APENAS em relação a Acesso Ilegal, Interceptação Ilegal,
Interferência de Dados, Interferência no Sistema, Uso Indevido de Dispositivos, Agachamento
Cibernético, Fraude Relacionada a Computadores, Roubo de Identidade Relacionado a
Computadores, Cybersex. A Seção 5 é NULA, INCONSTITUCIONAL e
INCONSTITUCIONAL em relação à Pornografia Infantil, Comunicações Comerciais Não
Solicitadas e Difamação Online. (Disini v. Sec. de Justiça (GR nº 203335, 18 de fevereiro de
2014)
Qualquer prova obtida sem um mandado válido ou fora da autoridade do mesmo será
inadmissível para qualquer processo perante qualquer tribunal (Sec. 18)

LEI DE SEGURANÇA HUMANA (R.A Nº 9372)


TERRORISMO - A prática por qualquer pessoa de um ato punível nos termos de qualquer das
seguintes disposições do Código Penal Revisado:
eu. Artigo 122 (Pirataria em geral e motim no alto mar ou nas águas filipinas);
Ii. Artigo 134 (Rebelião ou Insurreição);
Iii. artigo 134-A (Golpe de Estado), incluindo atos praticados por particulares;
Iv. artigo 248 (homicídio);
v. Artigo 267 (Sequestro e Detenção Ilegal Grave); vi. Artigo 324.º (Crimes de Destruição),
ou em
i. Decreto Presidencial nº 1613 (Lei dos Incêndios Criminosos)
ii. Lei da República nº 6969 (Lei de Controle de Substâncias Tóxicas e Resíduos Perigosos
e Nucleares de 1990);
iii. Lei da República nº 5207, (Lei de Regulamentação e Responsabilidade de Energia
Atômica de 1968);
iv. Lei da República nº 6235 (Lei Anti-Sequestro);
v. Decreto Presidencial nº 532 (Lei Antipirataria e Contra Roubos em Rodovias de 1974); e
vi. O Decreto Presidencial nº 1866, conforme alterado (Decreto que codifica as Leis sobre
Posse, Fabricação, Comércio, Aquisição ou Disposição Ilegal e Ilegal de Armas de Fogo,
Munições ou Explosivos), semeando e criando uma condição de medo e pânico
generalizados e extraordinários entre a população, a fim de coagir o governo a ceder a
uma demanda ilegal. (Southern Hemisphere Engagement Network Inc., et.al. vs.
Conselho Antiterrorismo, G.R. No. 178552, 05 de outubro de 2010)
ATOS PODIÁVEIS
1. Conspiração para cometer terrorismo;
2. Interceptações e/ou gravações não autorizadas ou maliciosas;
3. Não entrega do suspeito à autoridade judiciária competente no prazo de três dias;
4. Violação dos direitos do detento cometida pelo policial ou seu superior hierárquico se o
policial não for identificado;
5. Ameaça, intimidação, coação ou tortura na investigação e interrogatório de uma pessoa detida;
6. Exame não autorizado ou malicioso de um banco ou instituição financeira;
7. Descumprimento por parte da agência bancária ou funcionário de autorização judicial;
8. Declaração falsa, inverídica ou deturpação de fato relevante em depoimentos conjuntos; 9.
Recusa injustificada de restaurar ou atrasar o restabelecimento de depósitos, colocações, contas
fiduciárias, ativos e registos apreendidos, sequestrados e congelados;
10. Perda, mau uso, desvio ou dissipação de depósitos bancários apreendidos, sequestrados e
congelados;
11. Infidelidade na custódia de pessoas detidas;
12. Revelação não autorizada de materiais classificados; e 13. Fornecimento de provas falsas,
documento falso ou provas espúrias.
PESSOAS RESPONSÁVEIS
Como Principal – Qualquer pessoa que cometa qualquer um dos atos previstos nos parágrafos 3º
e 4º.
Como cúmplice – qualquer pessoa que não seja mandante nos termos da arte. 17 do RPC ou um
conspirador, conforme definido na Seção 4 deste documento, coopera na execução do crime de
terrorismo ou conspiração para cometer terrorismo por atos anteriores ou simultâneos.
Como Acessório
GR: Qualquer pessoa que tenha conhecimento da prática do crime de terrorismo ou conspiração
para cometer terrorismo e sem nele ter participado como mandante ou cúmplice nos termos dos
arts. 17 e 18 do CPR, participa posteriormente à sua comissão de qualquer das seguintes formas:
um. Aproveitando-se ou ajudando o infrator a lucrar com os efeitos do crime,
b. Ocultando ou destruindo o corpo do crime ou os seus efeitos ou instrumentos, a fim de
impedir a sua descoberta,
c. Abrigando, ocultando ou auxiliando na fuga do mandante ou conspirador do crime.
XPN: Cônjuges, ascendentes, descendentes, irmãos e irmãs legítimos, naturais e adotivos ou
parentes por afinidade dentro do mesmo grau.
XPN para o XPN: Aqueles que se enquadram em (a).
Nota: A lei pune a conspiração para cometer terrorismo (o ato de um é o ato de todos)
Elementos do crime de terrorismo.
um. A prática de um ou mais dos crimes especificados [na Seção 3];
b. Isso semeia e cria uma condição de medo e pânico generalizados e extraordinários entre a
população;
c. Com o propósito de coagir o governo a ceder a uma demanda ilegal.
NOTA: Sempre que uma pessoa tenha sido acusada de terrorismo ou de qualquer acto punível
nos termos da RA 9372, com base na queixa ou informação válida, informação e substância
suficientes para produzir e, posteriormente, for absolvida ou o caso for arquivado, já não pode
ser posteriormente processada por qualquer outro crime ou infracção necessariamente incluída
no crime imputado.

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