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A Deserdação é uma das formas de exclusão da sucessão hereditária, junto com a indignidade.

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Na sucessão adotada pelo nosso Código Civil, que é o da saisine, onde a transmissão da
sucessão ocorre de maneira automática, a deserdação é um parênteses dentro desse sistema,
pois autoriza a exclusão dos herdeiros legítimos, devido a práticas e ações contra o autor da
herança.

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É uma sanção civil, totalmente distinta e separada da sanção penal. Assim, se uma pessoa é
condenada penalmente por qualquer motivo ou é um grande criminoso, assassino ou etc. não
se confunde com a deserdação.

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Tabela que mostra as principais diferenças entre os dois institutos

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É possível perceber que as causas da indignidade sempre podem ser levadas pela deserdação,
porém o inverso não é verdadeiro, então as causas específicas para a deserdação estão nesses
artigos, e as causas genéricas estão em determinados artigos (Atos contra a vida ,
contra a honra e contra a liberdade de testar do autor da herança)

Natureza jurídica: Pena de natureza civil

“Trata-se de uma sanção imposta a fim de impedir o recolhimento do patrimônio do falecido

contra quem se comportou de maneira ofensiva contra ele.”

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Necessidade de reconhecimento judicial

Não são suficientes

a) Condenação criminal
b) Lavratura do testamento
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Prazo Decadencial: 4 anos a partir da abertura da sucessão (art. 18.15, parágrafo 1º)

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Efeitos:

a) A deserdação só produzirá seus efeitos a partir do transito em julgado da ação que propõe a
deserdação

“Importante destacar nesse caso que a ação de deserdação deve ser específica e própria, ou
seja, não cabe em um processo diferente que esteja discutindo uma outra questão e querer
resolver a deserdação num momento incidental/posterior.”

b) ex tunc (até a data da abertura da sucessão)

Assim, quem sofreu a deserdação, deverá devolver os frutos e rendimentos auferidos até o dia
da efetivação da deserdação, ressalvados os custos e tributos que o deserdado teve enquanto
estava com o patrimônio do falecido.

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Efeitos Jurídicos