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Une (PCH) MUCURT | MUNIC. CARLOS CHAGAS - PAVAO (MG) 7 CONST. QUEIROZ GALVAO VOLUME | IBAMAIMMA ADM CENTRAL, 7001-74 PROCESSO: 02001. 7 INTERESSADO: CONSTRUTORA QUEIROZ GALVAO S.A ASSUNTO: 20914 DATA: 12-12-2001 10:40.00 DOCUMENTO PROCEDENCIA: MEMO 49001-COGEL. LICENCIAMENTO P/ O PEQUENA CENTRAL HIDRELETRICA THO 1 EE “ANOAMENTO acto | vata | OrGko Fis, — .SERVICO PUBLICO FEDERAL MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVAVEIS: BAMA, MEMORANDO N° 490/2001 - IBAMA/COGEL, Em, 11 de dezembro de 2001 Ao: - PROTOCOLO GERAL Assunto: Solicitagao de abertura de processo. Solicitamos a gentileza desse protocolo, abrir proceso com os seguintes dados: INTERESSADO: CONSTRUTORA aueikozgaLvaAo SAte ULO: Licenciamento para o Pequena Central Hidrelétrica MUCURI. Certos do pronto atendimento, antecipamos nossos agradecimentos, Atenciosamente, : i Derlei Lopes Rosado Coordenador. SISTEMA DE LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES POLUIDORAS, DiRcor REQUERIMENTO OUT HAG ROTARA OHTENCROVE ‘eitcocamenan CS rmerncionsuetnemeneraaacto Auseweersenasscto an TO erovscione vere ormagio ncnncaveornacion.os oovrmos ucesca ne mingse SJ remachoe uemcamnevint TE CLASSIFICATRO (USO BO IBAMA) Protocolo : 7 BAJA/DgA/OEREL aes t T LICENGR ANTERIOR 7 DADS DO EDUERENTE ‘Nomeou Rizzo Soi! COWSTRUTORA GQueThez GaLuAe SA Coe a Aine vu, a) + 33 41 27492 (Cowl ~ EO PEGUENA _CENTANE HiDRELENMCA MYC URL Ric Mucuni . muvicirios of enmuos Canens £ parka He mn TEP yy | Sete sR00 "3261-5334 ames cinco Nouonie kane Mings Genis RESET ANTES TRIS Mere Od Rio_Paweo Conte se 7ti SF 092.593 OIG -20 one oF MP Grins BITEMOIURT DE_ERELTAS 468.926-318-68 Te oF TORGROFNARCINDOR VALOR DO EMPREENDIENTOF RY Al 680. 000,00 TEONTATS TO pdaiy tava confeae TT | RUN PARATBR net (ooo. 34 ANAK, Fauci whaics . BHA KS 3a130- KI (021) 3269. $600 GA) 39 65 5 334 PESO Sra ES MP’ Deo Pasio coarene Eeaimaa Lal: TS Da, Eve fi fala evigonle, +2 dy novernbro de aoe co oo Flog) Ys oe. Fi | @ =PCH Mueuri A) Caracteristicas Basicas da Pequena Central Hidreléurica Muew © AHE Mucurilocaliza-se no rio Mucus, municipios de Carlos Chagas ¢ Pavio. © io Macuri € um rio federal, Tem suas nascentes na Pedra da Trindade (rio ‘Mucusi do Sul, em Malacacheta) e Serra de Noruega (cio Mucuri do Norte, em Ladainha, MG). As aguas desses tios se juntam no Estreito do Mucuri. A partic de entio, o curso éPigua atinge grande largura. A foz é na costa Daina ‘A bacia hidrografica tem cerca de 15.500 km? de area de deenagem. Abrange uma faixa litorinea de cerca de 1.500 km’, disposta no extremo sul do Estado da Bahia, ¢ 0 restante em ea de planalto no territério mineixo. As informagées sobre o projeto de engenbaria relatadas foram apresentadas i ANEEL, que através da Portaria n® 303 de 10/08/96 do entio DNAEE, autorizou a Construtora Queicoz Galvio S.A e @ Workinvest Consultoria Empresarial Ltda. a realizarem Projeto Basico do AHE Mucu: Os Estudos de Vinbilidade permitiram concluie que 0 aproveitamento é técnica € economicamente . -vidvel, com as seguintes caracteristicas: poténeia instalada de 22,5 MW, prazo de execugio de 26 meses e custo total (com JDC) de R$ 41,650.000,00. ‘A Pequena Central Hideelétrica seri interligad 20 Sistema Blétrico da CEMIG na subestagio de Carlos Chagas através ce uma linha de transmissfo de 138 kV e 28 km de extensio. Os dados gerais do projeto sic: ‘*N.A. miximo normal de operacio: El. 215,00 m * N.A.minimo normal de operagao: El. 215,00 m + Area do reservatétio no N.A. normal: 8,0 km? © Volume acurmulado total: 115,0 x 106 m3 © Queda brut: 428m ‘A Regio de Planejamento Jequitinhonha/Mucusi, onde se inserem os municipios de Carlos Chagas Pavio, fica no nordeste de Minas Gerais. Toda sua superficie é classificada como de aptido regular para pastagem plantada, o que indica restriges a0 desenvolvimento de culturas. ‘A sepii apresenta baixa densidade demogrifica e um centro de relevincia ~ ‘Te6filo Otoni, porém com poucas oportunidades econdmicas reais. A base da economia & a pecuatia de corte € a agricultura de alimentos bisicos. Existe pouco dinamismo e baixos indices de capitalizagio, A regio em estudio insere-se, segundo CETEC (1983), na unidade geomocfoldgica denominada “Zona Rebaixada do Mucusi”. A superficie se cacacteriza por formas de dissecagio fluvial do tipo colinas de topo aplainado, com altitude média de 200 m e vales de fundo chato, ‘© empreendimento se insere em trecho onde 0 rio corre em um vale retilineo, estreito e alongado na diregio SE, Apresenta em quase toda a extensio da firea que ses alagada leito rochoso com presenga de cottedeiras € raramente a ocorréncia dle pequenas planicies aluviais, A cobertura vegetal ca AID encontea-se inserida no dominio ftogeogséfico da Mata Atlantica (Ab'Sabec 1977; Rizzini 1979; IBGE 1992; Consércio Mata Atlantica 1992), apresentando-se em sua forma de foresta estacional semidecidual No entanto, a regio softe, desde a época do descobrimento do Brasil, intensa atividade de desmatamento, Pouco resta da cobertura vegetal original, resteta praticamente ¢ uma pequena faixa no Tigoral, catacterizada como freas de formagio pioneica € uma mancha situada no extremo noroeste denominada de contato savana-floresta-estacional AA vegetagio predominante na regio é constituida por pastagens, em sua maioria degradadas por excesso de pastoreio. F comum a presenca de drvores isoladas. Ao longo das margens do tio a situagio é semelhante, fi que a mata ciliae praticamente nic existe mais, Restam ainda algumas acvores formando pequenas manchas isoladas ou fileiras dispostas As margens do tio. [Na tegiio onde se desenvolverd o empreendimento a vegetagao é basicamente composta por pastagem e alguns remanescentes vegetais descaracterizados e descontinuos. ‘Alguns exemplares selvagens ainda permanecem ¢ sio observados na firea, como capivatas, além de tatus, pacas € veados em menor nlimero. Sio encontradas, ainda, espécies de cobras Gararacugu, sumcucn, jararaca ¢ coral) e de pissaros (gareas, imbiis, perdizes, pombos, maria preta, anu, canitios, poleiros, sabiis ¢ rolinhas), além de escorpides. Para a bacia do rio Mucusi, cerca de 36 espécies de peixes ja foram descritas e/ou depositadas em rmuseus. A bacia encontra-se dentro da disteibuigao geogrifica de 34 outras espécies e, portanto, potencialmente podem também estac af presente. No rio Mucuri existem arualmente trés espécies exéticas: 0 tucunaré e duas tilépias. © rio Mucuri pode ser dividido em trés porgdes distintas com relagio as particularidades da pesca. A primeica é 2 regio do estuirio, a segunda entre o estuirio e 0 Tombo ¢ a terceira a montante do Tombo. Na regio do estuisio, a pesca parece ser realizada basicamente nas proximidades da foz enquanto que no sestante do tio ela nfo é to concentrada, (© projeto & competitive do ponto de vista eneegético-econémico. Além dos aspectos mercadolégicos favorivels, © AHIE apsesenta ainda vantagens comparativas importantes: potencial integragio elétrica do empreendimento ¢ esteatégica localizagio, virtualmente em meio a trés mescados com potencial de desenvolvimento e carentes de enesgia elétrca - 0 nordeste de Minas Gerais, o sul da Bahia e o norte do Espirito Santo. ‘A regido € atendida por extensas linhas de transmissio, na tensio 138 kV. © abastecimento esti fisicamente limitaclo, com qualidade inferior em comparagio a outras areas do sistema. A introducio de Mucuti iri reduzir o nivel de perdas elétricas e também melhorar os indices de desempenho, B) OAHE Mucuri e a comunidade A participagio do empreendedos no cenitio regional mostra resultados no empreendimento do AHE, Mucuti. 2m Outubro, reunizam-se no canteiro de obras da UHIE Santa Clara o empreendedor, a Limiar Engenharia Ambiental, os prefeitos e representantes dos municipios de Pavdo e Carlos Chagas e alguns proptieticios rurais da area do futuro reservatério do AHE Mucuri © objetivo da reuniio foi apresentar e discutic 0 projeto de Mucuri. O prefeito de Pavio manifestou 2 busca de informacées sobre a hidrelétrica. Apontou a pobreza da regio ¢ a possibilidade de utilizar, na construgio do empreendimento, mio de obra local. Identificou como beneficio a geracio de energia — mencionando também a pequena arrecadacio de impostos do municipio, quadeo que poder se eeverter durante a implantaco do AHE Mucuri. Afirmou, todavia, que ela no representa a solugio de todos os problemas da regiio © preféito de Carlos Chagas disse estar otimista, A dificuldade que novas atividades econdmicas na regio enfrentavam por problemas de cnergja seri superada. Indicou, por exemplos, as quedas de cenergia, Pediu ao empreendedor a troca constante de informagdes e transparéncia ao longo de todo processo de licenciamento e implantacio da PCH. Afirmou a disposiglo da prefeituca de intermediat os diferentes intevesses. Salientou também a importincia de parcerias nos projetos com a prefeitura de Pavio. © empreendedior explicou que a PCH Mucuri faz: parte dos planos da empresa ha mais de 5 anos, quando foi realizado 0 estudo de partigio de quedas do rio. A reuniio consistia no inicio do relacionamento entre empresa © prefeituras, a fim de buscar tansparéncia e a viabilidade do . empreendimento. Apresentou as principais caracteristicas de Mucuci — poténcia instalada de 22,5 MW, 800 ha de acea de rescevatério e altura maxima da baeragem de 40 metros. Segundo ele, a obra da PCH Mucusi guarda semelhangas com a cbra da UHE Santa Clara, tomando o trabalho de constsugio mais eficiente € seguro, Quanto aos beneficios da implantagio do empreendimento, disse que a utlizagio da mao de obra local é de interesse da empresa. Durante a construcio, sumenta a cicculagio de mercadorias nos municipios ¢ as pessoas empregacas passam por proceso de aperfeigoamento Seri desenvolvido Projeto de Aquisicio de Terras e Benfeitorias a fim dé atender aos peoprietirios eurais que tiverem tereas afetadas pela PCH Mucuri. Sugeriu a criagio de uma comissio de avaliagio de testa, formada por proprietirios, sindicato, empreendedor e prefeituras. O objetivo seria avaliar 0 valor da terra e © preco a ser pago. Envolveri dois tipos de trabalho — valor puro da terra e levantamento das benfeitoris, através de levantamentos topogrificos e cadastros. Nos casos em que haveei pendéncias juridicas, a situagio da terra precisard ser legalizada. Os exitérios utilizados serio os mesmos utilizados na UHE Santa Clara — considerando se a relagio entre @ frea afetada e 2 totalidade da terra interferieé na atividade econmica atual A reunilo ainda disentin outeos temas. Ao final, firmou-se © compromisso entre 0s participantes de dar continuidade aos encontros ¢ reunides, em um processo de conciliagio entre o empreeridimento, o meio ambiente ¢ as expectativas das prefeituras ¢ da comunidade da regio. . nag nol Mia phe wis (TSG Tc Delo Horizonte, 7 de dezembro de 2001 PrOTroOLO DEA Ze 1: QO289 va FE) ‘Aa Instinuto Brasileio do Meio Ambiente, IBAMA ecetire ‘Av. L4 Nozte, eificio sede do IBAMA, Bloco C =~ Beasilia — CEP 70.800-200 Protoole IBAMA/DOs ERE wey . oo Ou Departamento de Regine eLienciamento Ambiental O° Ref: PCH Macuri Prezado senhor, pedide da Licensa Prévia da PCH Mucusi foi protocolade no IBAMA em 22 de Novembro de 2001, tecebendo o n° 2.997. Estamos aguardando orientacies do drgio ambiental quanto a forma 4c apresentagio dos estudos ambientais paca olicenciamento do projeto hidtelétic, Atenciosamente, Raphael Romanizio iat Engenharia Ambiental raphael@liniarambiental.combr “Ae. [vie Posto Frones, 651/9° ender, Bowro Belvedere BH, WS CEP 20.320.570 Tei/fex (31) 3286-3007 OF Pre: F3HI04 ‘SERVICO PUBLICO FEDERAL . MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVAVEIS OFIcIO N° j3 12002 - IBAMA/DLQA/COGEL Brasilia-DF, O-} de janeiro de 2002. Prezado Senhor, Cumprimentando Vossa_ Senhoria. e reportando-nos a0 © _icenciamento ambiental da PCH MUCURI, vimos pelo presente encaminhar 0 Termo de Referéncia para condugao dos respectivos Estudos de Impacto Ambiental ¢ 0 correspondente RIMA. Colocamo-nos a disposigao para maiores esclarecimentos que.se fizerem necessarios. Atenciosamente, Luyd Britto Cuinba’Reis i Coordenador de Lidenciamento Ambiental vie (Lb fa A Sua Senhoria 0 Senhor Dério Paulo Corteletti Construtora Queiroz Galvao S/A Rua Paraiba, 1000 ~ 3° andar, Funciondrios. 30,130-141 — Belo Horizonte/MG Fae (OXXS1) 3209 5834 reurororloscomuveka noc reavcoseuantn01 § ts O 4 , Pre: 438} I0L Fuby INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVAVEIS, TERMO DE REFERENCIA PARA ELABORAGAO DOS ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL E O RESPECTIVO RELATORIO DE IMPACTO AMBIENTAL — EIA/RIMA PCH MUCURI JANEIRO/2002 ie INTRODUGAO Este Termo de Referéncia tem como objetivo determinar a abrangéncia, os procedimentos @ os critérios para a elaboragdo do Estudo de Impacto Ambiental, como instrumento de Licenciamento Ambiental da Pequena Central Hidrelétrica de Mucuri, a ser implantado no rio Mucuri, afetando as terras dos municipios de Carlos Chagas e Pavao, no Estado de Minas Gerais ProcepimENTos Do LicENCIAMENTO IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaveis procederé ao licenclamento ambiental do empreendimento, conforme artigo 4° da Resolugéo CONAMA n° 237 de 19/12/97, ouvindo os 6rgao estadual de meio ambiente do Estado de Minas Gerais. Durante 0 periodo de andlise do EIA/RIMA, o IBAMA podera promover a realizagéo de audiéncias publicas, de acordo com o que estabelece a Resolugao CONAMA n? 009/87. ReGuLAMENTAGAO ApLicAVEL ‘A. Resolugées n° 001/88, 006/86, 006/87 e 237/97 do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA @ este Termo de Referéncia. B, Resolugao n° 002/96 do CONAMA, que dispde sobre a criacdo de uma Unidade de Conservagao ou custeio de atividades, aquisi¢ao de bens, pelo empreendedor, de uma Unidade ja existente, preferencialmente junto a drea de implantagao do projeto. C. Planos @ programas governamentais propostos @ em implantagéo na rea de influéncia’ do empreendimento, considerando-se sua compatibilidade. D. Dispositivos legais em vigor em niveis Federal, Estadual ¢ Municipal, referentes & utiizagdo, protegdo e conservacao dos recursos ambientais, bem como ao uso @ a ocupagao, tals como o Cédigo Florestal ¢ as leis especificas (Tederais, estaduais e/ou municipais) para uso do solo em regiao de dominio mortociimatico de Mata Atlantica além da Lei n? 9.433 de 08 de janeiro de 1997 @ as normas da ANEEL. E. Legislacdo vigente que orienta pedidos de supresséo de vegetacdo, em especial a Decreto n° 750/93 e Resolugdes do CONAMA n° 06/94 @ n® 03/96, 09/96 2. ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL - EIA E um documento, de natureza técnica, que tem como finalida impactos ambientais gerados por atividades lou empreendimentos potencialmente poluidores ou que possam causar degradaco ambiental @ propor medidas mitigadoras e de controle ambiental, procurando garantir 0 uso sustentavel dos recursos naturais. Este estudo deverd ser desenvolvido considerando-se as sequintes abordagens técnicas: IDENTIFICAGAO DO EMPREENDEDOR Nome ou razéo social; Numero dos registros legais; Enderego completo; i Telefone e fax; Representantes legais (rome, CPF, enderego, e-mail, fone e fax); € Pessoa de contato (nome, CPF, enderego, e-mail, fone e fax) METODOLOGIA 4 A. Anteriormente ao inicio do Estudo de Impacto Ambiental propriamente dito, deverdo ser apresentados os limites das areas geograticas a serem direta e indiretamente afetada pelos impactos, denominada area de. influéncia do empreendimento, devendo compreender: + Area de influéncia direta - 4rea sujeita aos impactos diretos da implantagao @ operacdo do empreendimento. A sua delimitagao deverd ser em fungao das caracteristicas sociais, econdmicas, fisicas e biolégicas dos sistemas a serem estudados ¢ das particularidades do empreendimento; + Area de Influéncia indireta - aquela real ou potencialmente ameagada pelos impactos indiretos da implantagao e operagao do empreendimento, abrangendo os ecossistemas e 0 sistema sécio-econdmico que podem ser impactados por alteragées ocorridas na area de influéncia direta. B.A dolimitagdo das éreas de influéncia direta e indireta dos impactos sobre os diversos meios deverd respeitar as peculiaridades de cada fator estudado, sua abrangéncia espacial e temporal. Ao final, deverdo ser definidas as Areas de influgncia’ direta e@ indireta dos impactos negatives e positives do ‘empreendimento, pela equipe muitidiscipiinar de, execugdo do estudo, como resultado da andlise mutt - interdisciplinar. C.Para cada fator ambiental dos meios fisico, bidtico e sécio-econdmico, deverd ser considerada uma area ‘de influéncia especifica, definida e caracterizada conforme a natureza de cada fator ambiental, levando-se em consideragao, também, a abrangéncia temporal dos estudos. D.Os dados referentes aos estudos sobre os meios fisico, bidtico e sécio- econémico deverao ser individualizados ‘quando se tratar das Unidades de Conservacao e das Reservas Indigenas existentes na area de influéncia. E. O diagnéstico ambiental (meios fisico, biético e sécio-econémico) deverd ser elaborado através de uma andlise integrada, multi e interdisciplinar, a partir dos levantamentos basicos primérios e secundatios. F. Os dados referentes ao Diagnéstico Ambiental deveréo abranger um periodo hidrolégico completo da regido, referentes a toda a bacia hidrografica do Rio Mucuri, tendo como referéncias dados -secundatios, bem como aqueles necessarios & natureza do empreendimento. G.A abordagem metodolégica do meio sdcio-econémico deverd considerar 0 historico das relagdes entre o homem’e a natureza na regido de influéncia analisando, de forma dinamica, as interagdes entre os diversos grupos sécio- culturais ao longo do tempo, de forma a possibilitar 0 estabelecimento de tendénoias e cenarios, H. Para as terras indigenas, se for 0 caso, 0 levantamento ou ciagnéstico etno- ambiental devera ser individual realizado por antropélogos devidamente credenciados junto & FUNAI |. O levantamento do Patriménio Arqueolégico, Historico e Cultural, devera ser ‘acompanhado e credenciado junto ao IPHAN. J. Apresentar outorga declaragao de disponibilidade hidrica, emitida pelo Orgao Competente. K. Deverdo ser apresentadas descriges andlises dos fatores ambientais e das suas interagdes, caracterizando a situagao ambiental da rea de influéncia, antes da implantagao do empreendimento, englobando: + as varidveis susceptiveis de sofrer, direta ou indiretamente efeitos significativos das agdes referentes as fases de planejamento, implantagao, operagao e desativagao do empreendimento; + informagées cartogréficas, com a area de influéncia. devidamente caracterizada, em escalas compativeis com o nivel de detalhamento dos fatores ambientais estudados. : L. Quando da apresentacao de mapas, estes deverdo ser representados na escala minima de 1:250.000 quando os estudos forem desenvolvidos na érea de influéncia indireta e, de 1:100.000, no caso especifico de se localizarem na area de influéncia direta. Para as dreas referentes as obras de maior porte, unidades de conservagao, areas indigenas e aquelas que apresentarem processo de degradaco ambiental, deverdo ser apresentados mapas em menor escala. M.Deverao ser utilizados dados de sensoriamento remoto, com o uso de imagens de satélite como complementacao das informacées ambientais disponiveis, N.Deverdo ser utiizadas tecnologias de geo-processamento para avaliagdio integrada dos temas ambientais, produzindo mapas de sensibilidade ambiental, que deverdo dar suporte a avaliagao de altemativas de localizagao do empreendimento gerando cartas imagem. ©.A avaliagdo dos impactos deverd ser realizada através de andlise integrada, multi e interdisciplinar, com base no diagnéstico realizado, estabelecendo-se a hierarquizagao dos impactos. P.O prognéstico ambiental (meios fisico, bidtico @ sécio-econémico) devera ser elaborado considerando-se as alternativas de execugdo, de nao execucao e de desativagéo do empresndimento. Este prognéstico deverd considerar, também, a proposi¢ao e a existéncia de outros empreendimentos na bacia hidrografica onde se insere o empreendimento, principalmente outras usinas hidrelétricas. Q.0s projetos ambientais apresentados deverdio ser capazes de minimizar as consegiiéneias negativas do empreendimento potencializar os refiexos positivos, R. Apresentar zoneamento da faixa de preservacao permanente do entorno do reservatério, uM DADOS DO EMPREENDIMENTO 1 CARACTERIZACAO DO EMPREENDIMENTO 44 Apresentagao + Objetivos a { + Dados técnicos do empreendimento (tipo, comprimento e altura da barragem, poténcia, lay-out da obra, desvio do rio, tamanho da area a ser inundada, informagdes sobre reservatorio a ser formado, sistema extravasor, sistema adutor, casa de forga, energia etc), com previsao das etapas de execugao; + Empreendimentos associados e decorrentes, dando énfase as hidrelétricas e linhas de transmissao, 1.2 / Neste t6pico deverd ser feito um relato sumario do projeto, desde a sua \ vA concepcao inicial até a presente data. \ e 13 Justificativas para o Empreendimento + Locacionais; : + Técnicas, incluindo as experiéncias -adquiridas em empreendifnentos . similares, mesmo em outras localidades; + Econémicas, indicando 0 mercado a que se destina a energia a ser produzida, especificando os custos totais do projeto, destacando-se a participagao dos custos das agées referentes a meio ambiente; + Sociais; e + Ambientais. . 14 Infra-estrutura de Apoio& Obra. * Centros administrativos e alojamentos; + Estradas de acesso e de servigos; + Canteiros de obra; + Areas de empréstimos e bota-fora; e e + Mao-de-Obra nevessaria. v ALTERNATIVAS TECNOLOGICAS E LOCACIONAIS 2 Apresentar as alternativas tecnolégicas e locacionais, considerando 0 estagio atual do empreendimento e 0 grau de prioridade do projeto dentro do Plano Nacional de Energia Elétrica. As alternativas selecionadas deveréo ser apropriadas as condigdes adversas, devendo ser relativamente simples e economicamente atraentes e, ainda, oferecer condigées para a melhoria da qualidade ambiental das areas afetadas pelo empreendimento. Fis: dol Pre: 438 H104 1 12 DIAGNOSTICO AMBIENTAL Diagnéstico Ambiental deverd retratar a atual qualidade ambiental da rea de abrangéncia dos estudos, indicando as caracteristicas dos diversos fatores que compdem o sistema ambiental, de forma a permitir 0 pleno entendimento d: dinamica e das interagdes existentes entre os meios fisico, bidtico e séci ‘econémico, de acordo com a seqUéncia apresentada a seguir. MEIO FisIcO Clima e Condigées Meteorolégicas * Caracterizagao da dinamica atmostérica dominante, incluindo os sistemas de Circulacdo, perfil do vento, temperatura e umidade do ar; além de parametros meteorolégicos necessérios para caracterizagao do regime de chuvas. Geologia e Geomorfologia ae + Elaboragéo de mapas geolégicos e geomorfolégicos das reas de influéncia do empreendimento, com base nos estudos j4 exeoutados e em levantamentos de campo. Estes mapas deverao conter informagoes a respeito dos macigos rochosos com indicagao das caracteristicas -fisico- quimicas e mineralégicas das rochas,. suas feigdes estruturals, contendo representagao de acamamentos, fol fraturamento falhamentos, zonas de cisalhamento, espessura e classificagao quanto a sua resisténcia e das condigées geotécnicas, mediante o uso de pardmetros de mecénica de rochas @ solos identificando areas de isco (deslizamento e/ou ‘desmoronamento). + Detalhamento das condigies geolégicas e geotécnicas da area do elxo da barragem e inundével, incluindo a apresentagdo de perfil estratigrafico, além de pardmetros geotécnicos, + Caracterizagao geomorfolégica, incluindo: - a compartimentacéio geomorfolégica geral das areas de estudo (planalto, depressao, planicie); - posigao da area dentro do vale ou da bacia hidrografica (alto, médio, baixo vale ou cabeceira, margens etc }; - tipo de forma de relevo dominante (cristas, colinas, planicie fluvial etc); - presenca eventual de grandes massas de relevo ou pontos muito elevados nas imediagdes (cristas, serras. picos, morros isolados etc); - definigao da posigdo da area em relacao aos principais acidentes de relevo (topo, encosta, sopé etc); - classificagdo das formas de relevo quanto a sua origem (formas fluviais, formas de aplainamento etc); ~ earacteristicas da dindmica do relevo, com mapeamento ¢ indicagao da presenga de erosao ou propensdo acelerada a assoreamento, incluindo as reas sujeitas a inundagoes. * Caracterizagao geotecténica da area, com a recomposigao do histérico, de sismicidade natural para definigo da possibilidade de sismicidade induzida; + Identificagao @ localizagao geogréfica, na area de inundacdo, das jazidas minerais de interesse econémico e avaliagéo das condigées atuais de a ° exploragao e comercializagao (requerimentos de pesquisa e/ou decretos de lavra para jazidas em exploracao). + Definir @ mapear as encostas quanto a suas declividades, indicando a existéncia de depésitos de talus, 0 tipo de cobertura vegetal ea intensidade da atividade antrépica, para que se possa avaliar a estabilidade dos blocos de solo @ rocha, dando enfoque a possivel interferéncia do deplecionamento do nivel d'égua na estabilidade de encostas ¢ taludes. 13 Solos | Caracterizacéo dos solos da érea de influéncia do empreendimento, devendo inclu: + mapeamento pedogenético, incluindo a classificacdo ao nivel taxionémico dos solos, 0s quais devem ser caracterizados morfol6gica e analiticamente; + mapa de susceptibilidade a erosdo para as areas de influéncia do empreendimento, incluindo a desorigéo das caracteristicas geotécnicas, além dos parémetros de permeabilidade e grau de saturagdo em agua para ‘98 solos; + descrigao da do uso atual e aptido agricola dos mesmos. 14 Recursos Hidricos YX Descrever as caracteristicas dos recursos hidricos da regido, segundo os sub- itens descritos a seguir: , 1.4.1 Hidrologia Superficial Apresentar as caraoteristicas hidrol6gicas da regio, com parmetros hidrolégicos catculados através de dados e informagées existentes na regio, Caso nao existam informacdes na bacia em estudo, deverdo ser feitas observacées fluviométricas e sedimentométricas relativas a um periodo minimo de um ano hidrolégico completo. As informacGes a serem apresentadas deverdo incluir: + rede hidrogréfica identificando: localizagéo_ do empreendimento, caracteristicas fisicas da bacia hidrogréfica e estruturas hidrdulicas existentes; * relagdo, localizagao(nome, oédigo e coordenadas) e caracteristicas (4rea e altitude) dos postos fluviométrioos utilizados nos estudos; + cdloulo de vaz6es caracteristicas (Qo - vazéo minima de duragéo de 7 dias @ tempo de retorno de 10 anos), vaz4o minima diéria observada nas séries histéricas; + vazio média de longo periodo, no local do aproveitamento; * cdlculo da curva de permanéncia de vazbes médias; + cdlculo das vazées de projeto; * balango hidrico da bacia hidrogrética * producao de sedimentos na bacia e o transporte de sedimentos nas calhas fluviais, identificando as principais fontes; e + clculo da vida util do reservatério avaliando a sua viabilidade ambiental; + determinagao dos niveis de agua normais de operagao; + determinagao da curva cota x volume e area inundada. Fle: 44 Prez 438%. [Od Rube. 1.42 Hidrogeologia -Caracterizar os aqiiferos existentes na area de influéncia do ompreendimento, dando enfoque especial aqueles relacionados ao hidrotermalismo, -Apresentar 0 levantamento dos aquiferos granulares (livres ou’ confinados) © dos fraturados ou carsticos, contendo: + localizagéo, natureza, geometria, litologia e estrutura geolégica condicionante, além de outros aspectos geolégicos; + alimentagao (inclusive recarga artificial), fluxo @ descarga (natural artificial); * profundidade dos niveis das 4guas subterraneas, dando enfoque ao lencol freatico; + relagdes com &quas superticiais e com outros aqiiferos; + caracterizagao fisico-quimica das 4guas subterraneas; + condigdes de exploragao, considerando localizagao e tipos de captagao. e = Indicar as posstveis interferéncias do enchimento do reservatério sobre 0 nivel do lengolfreético, além do modelamento do regime de fiuxo de aguas. 1.43 Qualidade das Aguas Superficiais e Subterraneas Caracterizar a qualidade das aguas, inciuindo: ‘+ mapa contendo a localizagéo e caracteristicas dos pontos de coleta; + justificativas sobre a utilizacéo dos diferentes pontos de coleta para as amostragens dos meios abidticos e bidticos do ecossistema aquéttico; + indicacéo e justificativa dos pardmetros selecionados para a avaliagéo da qualidade da agua; + caracteristicas fisico-quimicas dos recursos hidricos interiores, superficiais e subterraneos; + identificagao das principais fontes poluidoras. x 14.4 Usos das Aguas Superficiais e Subterraneas eo Caracterizar os principais usos das aguas na drea de influéncia, apresentando a listagem das utiizagées levantadas, suas demandas atuais e futuras em termos quantitativos e qualitativos, bem como a andlise das disponibilidades, frente as utlizagdes atuals e projetadas, considerando importagées @ exportagées, quando ocorrerem. 2. Melo Bistico Deverao ser caracterizadas a flora e a fauna nas areas atingidas pelas intervengdes do empreendimento, a distribuigéo e interferéncia na biota regional, através de levantamentos de dados _primérios/secundarios, contemplando a sazonalidade regional Mapear 0s biétopos das areas atingidas pelas intervenes com base em imagens de satélite, fotogratias aéreas e levantamentos de campo, indicando as fitofisionomias e a floristica, enfatizando a territorialidade e a diversidade espectfica; Caracterizar as estagdes de coleta, mapeando a localizacdo, justificando a escolha dos pontos € a metodologia de andlise para cada parametro, o indice de similaridade entre os pontos de coleta e o tratamento estatistico aplicado. Todas as fontes de informagao devem ser identiicadas, assim como todas as publicagées relativas a ecologia da regia 24 Ecossistemas Terrestres - identificagéo e mapeamento das fitofisionomias presentes, com base A caracterizagdo e anélise dos ecossistemas terrestres deverdo abordar: J em imagens de satélite, fotografias aéreas e levantamentos de campo; ~ identificagao dos diferentes estratos vegetais presentes; 7 — levantamentos floristicos @ " éstudos fitossociolégicos (como dominancia, frequéncia, indice de importéncia e densidade de ‘espécies), em cada fitofisionomia; o = inventéro forestal Vevantamento volumétice); = levantamento das _fitofisionomias, identificando as _espécies endémicas, raras, ameagadas de extingado, de valor econémico (na alimentagéo e na medicina) e de interesse cientifico, com * * quantificagao das ocorréncias; - Levantamento faunistico objetivando a caracterizagao da riqueza abundancia das populagdes faunisticas @ suas respectivas distribuigao espacial e sazonal, com especial atencao. as espécies ameagadas de extingdo, raras e/ou endémicas, migratérias e a : selecao de bioindicadores. O levantamento faunistico também deverd contemplar 0 mapeamento localizagdo das principais fontes de alimentago ¢ dessedentagéo, de abrigos e habitats, de sitios de reprodugdo e desenvolvimento de crias, destacando as interagdes fauna-fauna e fauna-flora encontradas; = selegao de areas a partir de estudos de estimativas de capacidade y/ de suporte, visando a relocagao da fauna que sera resgatada; — levantamento de éreas com potencial’ para 0 estabelecimento de unidades de conservagao e sitios impares de reprodugao da fauna, *y’ tendo em vista 0 seu grau de conservagéo e a magnitude dos efeitos que poderdo ser ocasionados pelo empreendimento — selegdo de pardmetros bioindicadores da qualidade ambiental para serem acompanhados através. do Programa de Monitoramento Ambiental. fin: 46 Pres GS82z0L ues de A caracterizagao dos ecossistemas aquaticos devera abord: ~ mapeamento @ classiicagéo dos ecossistomas létcos o lénticas day” bbacia hidrogréfica onde se inserem as éreas de influéncia, 22 Ecossistemas Aquaticos destacando as suas caracteristicas principals, em termos biéticos e abidticos; t ~ mapeamento, levantamento de espécies’ e determinagéo de parémetros populacionais das comunidades aquaticas fitoplancton, Zooplancton, bentos, nécton e macréfitas), dos ambientes léticos e l8nticos; = selecéo de pardmetros bicindicadores para o monitoramento ambiental; ~ identiicagae dos componentes benténicos e necténicos de interesse ‘econémico; espécies piracema/reofilicas, a de maior interesse econémico, as endémicas e a5 ameagadas de extingéo. Devera também ser considerada a existéncia de lagoas marginals, naturals ou arifciais, sitios de alimentagao ¢ de reproduga - levantamento de macréfitas aqudticas, apresentando os métodos que ‘serdo empregados nos controles de crescimento e de proliferagao de plantas aquaticas; - quanto a ictiofauna deverd ainda ser dada atencéo especial as 4 3 MEIO ANTROPICO Na rea de intluéncia do empreendimento deverd ser’conduzida uma pesquisa I s6cio-econémica, visando a atualizagao de dados importantes para o estudo. Deverdo ser considerados, através da andlise de dados secundarios e entrevistas qualficadas, os aspectos relacionados a seguir: | 34 inémica Populacional * Apresentar levantamento da populagaéo economicamente ativa total, urbana, rural, por idade e sexo, por setor econémico, indices de desemprego e sua evolucdo, distribuicdo de renda e sua evolucdio, tipos de relagdes de trabalho por setor econémico considerando-se os titimos 10 anos; + Apresentar levantamento do interesse das comunidades diretamente afetadas pela implementagao do empreendimento; + Quantiicagao @ qualificagéo da mao-de-obra necessaria, informando os ‘empregos diretos ¢ indiretos a serem gerados pelo empreendimento; * Identificar os nucleos a serem alocados as obras de apoio; e * Esclarecer origem da mao-de-obra; + Evolugao da populagdo regional; densidade demografica; populagdo urbana e rural, por grupo de idade e por sexo, considerando-se os titimos dez anos; * Distribuigao e mapeamento da populagao, localizagao das aglomeragées urbanas e rurais e hierarquizagao dos nticleos; + Fluxos migratérios, identificando: intensidade, origem, tempo de permanéncia e causas de migragao; + Deslocamentos populacionais periédicos na area de influéncia resultantes de atividades, tais como: recreagao, trabalho, educagao e outras; @ | + Caracterizacdo do nivel de vida na rea de influéncia do empreendimento por meio de setores de educacao, satide, seguranga, saneamento basico, consumo de energia, transporte, laser e eletricidade. oO 3.2 33 3.3.1 3.3.2 Uso e Ocupagao do Solo + Caracterizagéo da_paisagem (geomorfologia, vegetacao @ modificagdes humanas) através de anélise desertva e histérica da ocupagéo humana na regido; + Infra-estrutura de servigos, incluindo sistema viério principal, rede de energia elétrica, redes de abastecimento de agua e de saneamento etc; + Levantamento das edificagdes, segundo 0 uso e padrao e area construida aproximada; + Levantamento e Avaliagdo da utilizagao de fertiizantes e agrotéxicos; < + Mapeamento do uso de solo. e ocupagao na drea do empreendimento; + Mapeamento das Areas rurais, urbanas e de expanséo urbana; * Identificagéo das principais atividades rurais, icando as culturas temporérias e permanentes, pastagens naturais ou plantadas etc; + Identificagao de possiveis conflitos de uso de gua na bacia, tendo em vista outros usos. + Estrutura fundiétia indicada segundo o modelo rural minimo local, as éreas de colonizagéo ou ocupadas sem titulagao de propriedades; e + levantamento da legislagéo municipal relativa a ocupagéo das reas de ‘expansao urbana nos municipios afetados pelo empreendimento (planos de desenvolvimento/planos diretores). Caracterizago Sécio-Econémica das Comunidades Afetadas . Areas rurais Dimensionamento da populagao direta e indiretamente afetada; Nivel de instruga Condigdes de habitagao @ assentamentos; equipamentos existentes; Caracteristicas sécio-culturais da populaga Estrutura fundidria; Dimensées das propriedades; Regime de posse e uso da terra; Nivel tecnolégico da exploragao; Construgées, benfeitorias e equipamentos; Estrutura da renda familiar; Descrever as principais atividades desenvolvidas; Infra-estrutura vidria, elétrica e de comunicacées atingidas; Pregos de terras e benfeitorias. Areas urbanas dimensionamento da populagao direta e indiretamente afetada; nivel de instrugéo; condigdes de habitacao; ccupagdo e nivel de emprego; estrutura da renda familiar; construgées e equipamentos urbanos; atividades dos setores secundérios e terciarios atingidas; - x icago dos diversos usos dessas areas: residencial, comercial, de servigos, industriais, institucionais publicos, inclusive as disposigoes legais de zoneamento; € * identificagéo da infra-estrutura existente, ‘Com base nos resultados desses estudos deverdo ser caracterizados os sub- itens descritos a seguir, abrangendo as areas de influéncia do empreendimento, atentando-se para o grau de detalhamento pertinente a cada uma. 3.3.3 Educagdo + caracterizar a rede de ensino publico @ particular, rural urbano (recursos fisicos e humanos); + apresentar o indice de alfabetizagdo por faixa etaria e cursos + profissionalizantes existentes em nivel governamental e privado; * programas de educagéo informal; programas de alfabelizagdo; cursos ‘supletivos; * programas de alimentacao escolar, + programas de educacéo formal nos niveis governamentais e privados; e + apresentar a demanda de oferta no 1° e 2° graus de ensino, rural e urbano, incluindo o indice de evasao, repeténcia e aprovagao; * relacionar os principais centros sociais urbanos, radios e televisdes locais; e regionais, bern como os jornais de circulacéo. 334 Saude + apresentar 0 coeficiente de mortalidade geral e proporcional,, coeficiente de mortalidade por doengas infecto-contagiosas @ parasitérias (redutiveis por saneamento bésico, inanigéo ou programas especiais); | + caracterizar a estrutura institucional e infra-estrutura correspondente; + apresentar estudo da potencialidade de introdugao de novas endemias; + apresentar os programas de satide em nivel governamental e privado; e + apresentar os coeficientes de mortalidade por causas ndo diagnosticadas (sem assisténcia médica); quadro nosolégico prevalecente, incluindo doengas endémicas e venéreas. e 3.3.5 ‘Seguranca + caracterizar os indices de criminalidade ¢ de violéncia verificados na érea e sua evolugao; 1 * identificar a infra-estrutura policial e judiciéria, corpo de bombeiros e sistema de detesa civil existentes na regio. 3.3.6 — Allmentagdo + relacionar as fontes de produgéo natural @ cultivada, bem como aquelas oriundas de outras localidades; * caracterizar 0 ‘estado nutricional da .populago, incluindo seus habitos | alimenticios e os programas de alimentagao em nivel governamental e privado; e + listar os sistemas de abastecimento de géneros alimenticios. Fle Pre: F383 OY 3.3.7 3.3.8 3.3.9 3.3.10 3.3.11 3.3.12 Lazer, Turismo e Cultura + mapear reas de utilizagdo turistica e cultural. * caracterizar a importancia do turismo como fonte de renda na regio; + relacionar as manifestacdes culturais @ sécio-religiosas; + identificar as principals atividades de lazer da populacdo, areas de lazer mais utilizadas © equipamentos de lazer urbanos e rurais; + descrigao dos monumentos de valor, cénico @ natural; @ + relagao dos centros sociais urbanos, Estrutura Produtiva e de Servicos + informar as principals atividades econémicas exercidas nas areas de influéncia; @ * fatores de produgdo, contribuigdo de cada setor, geragéo de emprego e nivel tecnolégico por setor; relagdes de troca entre a economia local e regional, incluindo a destinagdo da produgdo local e importancia relativa. Organizagao Social + listar as forgas @ tensdes socials, grupos @ movimentos comunitarios, associagées, liderangas, forgas politicas e sindicais atuantes; + levantamento do contingente operario a ser estabelecido no local das obras @ a infra-estrutura para manutencdo do mesmo} : * levantamento da situagao periférica do acampamento das obras, instalagao de pequenos comércios etc; € * expectativa da populagao atingida pelo empreendimento, Organizagao Politica * formas de acesso ao poder local, + liderangas (familia, escola, igreja, sindicato etc); + relagdes politicas (aliangas, conflitos e liderangas no interior das comunidades). v + identificagao e mapeamento das éreas de valor hist6rico, * arqueotégico, cultural, paisagistico, espelealégico e ecoldgico. Patriménio Hist6rico, Cultural e Arqueolégico \ ‘Comunidades Indigenas, quando couber, Identificagéo dos grupos étnicos e das terras indigenas nas areas de influéncia direta e indireta do empreendimento: ~ aldeias; populagéo; = localizagéo geografica das terras indigenas, municipio @ vias de acesso e localizacao do posto da FUNAI; - distribuigdo espacial do_grupo na terra indigena. Apresenga indigena: * interpretago dos fatos constantes da histéria de ocupagao indigena, tracando paralelos com a situagao atual; vl - caracterizagdo da estrutura fundidria do éntomo das terras indigenas, com vistas definir as possiveis pressdes sobre os recursos ambientais; = insergéo dos grupos indigenas na geopolitica e economia da regio e utiizacao da infra-estrutura urbana, ‘A percepgao dos recursos: ‘ = Uso @ ocupagao das terras indigenas ¢ seus recursos naturais, areas de pesca, caca, coleta, agricultura e outras-atividades; ~ presenga de posseiros, grileiros, garimpeiros na terra indigena e entorno; - projegao e ordenamento do territério com a avaliagao da qualidade ambiental dos mesmos, com dastaque aos fatores de equilibrio @ preservacao; - identificagao do patriménio histérico, cultural, espeleolégico e arqueolégico. Estratégias de sobrevivenci - intercAmbio sécio-econémico com a sociedade envolvente e com outros grupos étnicos; = condigdes habitacionais, observando os habitos e tecnologias adquiridas — saneamento basico, energia elétrica, utilizagao de agua, etc.; = demanda de educagao ¢ assistancia médicas. Caracterizagéo do empreendimento em relagéo as terras indigenas envolvidas: = contexto de surgimento do empreendimento; = consideragdes dos vetores de desenvolvimento que serao deflagrados e/ou _ incrementados pelo empreendimento; - contextualizagao dos grupos e terras indigenas no processo de modificago da dinamica social, politica, econémica e ambiental; e - vuinerabilidade atual e a partir do planejamento, construgdo e funcionamento do empreendimento, considerando as possiveis pressdes sobre o territério e as comunidades indigenas e suas respectivas medidas mitigadoras ANALISE INTEGRADA Apés 0s diagnésticos de cada meio, deveré ser elaborada uma sintese que caracterize a rea de influéncia do empreendimento de forma global. A andlise devera conter a interagéo dos itens de maneira a caracterizar as principais inter-relagdes dos meios fisico, bidtico e s6cio-econdmico. Deverd ser realizada uma andlise das condigdes ambientais atuais e suas tendéncias evolutivas, explicitando as relagdes de dependéncia e/ou de sinergia entre os fatores ambientais anteriormente descritos, de forma a se compreender a estrutura e a dindmica ambiental da regiao, contemplando futuros projetos de ocupagao. Esta. andlise teré como objetivo fornecer conhecimentos capazes de embasar a identificacao e a avaliagao dos impactos decorrentes do empreendimento, bem ‘como a qualidade ambiental futura da regido. As conclusdes deverdo se consubstanciar em cartas de qualidade ambiental para a area de influéncia do estudo, em escalas apropriadas. As unidades territoriais basicas devem possuir contigiidade espacial, serem geo-referenciadas e pertencentes a uma classificagao tipolégica que permita Fay OT Pro: 3g3lag Fur: Qe vil vill ‘seu agrupamento em diversas ordens'de grandeza. Existem varias entidades geogrificas que atendem a esses requisitos basicos, tals como bacias hidrograficas, municipios, e distritos, unidades de paisagem ou regides geoeconémicas. IDENTIFICAGAO E AVALIAGAO DE IMPACTOS AMBIENTAIS A avaliagao de impacto ambiental deverd levar em consideragao os diversos fatores de impacto e seus tempos de incidéncia (abrangéncia temporal) nas fases de implantagdo e operagao. Esta avaliagéo deverd abranger os impactos benéficos e adversos do empreendimento, determinando-se uma proje¢ao dos impactos imediatos a médio longo ‘prazo; tempordrios, permanentes e ciclicos; reversiveis e itreversiveis; locais, ragionais e estratégicos. A mesma, ainda, deverd levar em consideragao as condigdes do meio ambiente na fase anterior as obras, bem como os impactos que nao possam ser evitados ou mitigados de modo a permitir um prognéstico das condig&es emergentes. Deverdo ser consideradas, na elaboragdo deste prognéstico, as condigdes emergentes com e sem a implantagao do empreendimento, conduzindo & proposicéo de medidas destinadas ao equacionamento dos impactos ambientais decorrentes do reservatério. ‘Na apresentagao dos resultados deverao constar: + a metodologia de identificagéio dos impacios e os critérios adotados para a interpretagao e andlise de suas interagoes; 1a valoragao, magnitude e importéneia dos impactos; uma descrigéo detalhada dos impactos sobre cada fator ambiental relevante, considerado no diagnéstico ambiental; + uma sintese conclusiva dos principais impactos que poderdo ocorrer nas fases de implantagéio e operagao, acompanhada de suas interagées. MEDIDAS MITIGADORAS, COMPENSATORIAS E PROGRAMAS DE CONTROLE E DE MONITORAMENTO Com base na comparagao do prognéstico ambiental com e sem a implantagao do empreendimento e quando de sua desativagao, deverdo ser avaliados os impactos ambientais potenciais e as medidas recomendadas que venham a minimizd-los, maximiza-los, compensa-los ou elimina-los. Estas medidas seréo implantadas visando tanto a recuperagéo, quanto & conservagaio do meio ambiente, bem como o maior aproveitamento das novas condigses a serem criadas pelo empreendimento, devendo * ser consubstanciadas em programas. ‘As medidas mitigadoras e compensatérias deverdo ser consideradas quanto: IK xl xi xi ao componente ambiental afetado; a fase do empreendimento em que deverao ser implementadas; ‘ao caréter preventivo ou corretivo e sua eficacia; a0 agente executor, com definigao de responsabilidades. Na implementagao das medidas, em especial aquelas vinculadas 20 meio sécio-econémico, deverd haver uma participacdo efetiva da comunidade diretamente afetada, bem como dos parceiros institucionais identificados, buscando-se, desta forma, a insergao regional do empreendimento. Deverao ser propostos programas integrados para monitoragéo ambiental na ‘com 0 objetivo de acompanhar a evolugéo da qualidade a adogéo de medidas complementares de controle. RELATORIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA ‘As informagées técnicas geradas no Estudo de Impacto Ambiental - EIA deverdo ser apresentadas em um documento. em. linguagem acessivel 20 Piblico, que é 0 Relatério de Impacto Ambiental - RIMA, em conformidade com a Resolugéo CONAMA n° 001/86. Este relatério deverd ser ilustrado por mapas, quadros, gréficos e demais técnicas de comunicagéo visual, de modo que se possa entender claramente as conseqiéncias ambientais do projeto suas allernativas, comparando as vantagens e desvantagens de cada uma delas. Deverdo ser encaminhados dois exemplares do EIA/RIMA para cada OEMA Parlicipante do processo de licenciamento e cinco para o IBAMA. EQUIPE TECNICA Deveré ser apresentada a equipe técnica multidisciplinar responsavel pela elaboragéo do Estudo de impacto Ambiental @ 0 Relatério de Impacto Ambiental, indicando a area profissional.e 0.nimero de registro no respectivo Conselho de Classe e no cadastro técnico federal. BIBLIOGRAFIA Deverd constar a bibliografia consultada para a realizagéo dos estudos, especificados por 4rea de abrangéncia do conhecimento. GLOSSARIO Deverd constar uma listagem dos termos técnicos utlizados no estudo. AUTENTICAGAO Estudo Ambiental deverd ser datado e devidamente assinado pela empresa responsavel Far PS Pres 9384-104 oe ai protecie in "A/OCA/DEREL LIMA ies Saoreavae, sell Belo Horizonte, 31 de janeivo de 2002 Ao TBAMA SAIN - Av. L4 Norte Edificio Sede do IBAMA, Bloco C Brasilia - CEP: 70.800-200 At: Geblogo Jorge Luis Reis Referéncia: __Publieagio do requerimento de Licengs Prévia do ANE Mucuri Prezado Senhor Estamos encaminhando, em anexo, as ediges dos jornais Estado de Minas (26 de janeiro de 2002) ¢ Difitio Oficial de Minas Gerais (30 de janeiro de 2002) com a publicagio, do zequerimento da Licenga eévia paca o Aproveitamento Hlidtelétrico Mucusi, locilizada nos municipios de Carlos Chagas ¢ Pavio, Minas Gerais, sha Atenciossmente, Virginia Campos: p/Construtora Queiroz Galvio feoae LIMIAR sao OtTal Estado de Minas EstA00 DE MINAS - 548400, 16 DE JANEIRO DE 1002 [eSiam DE manE ERAS ‘Se MONTE AZULIMG, ‘AMis0 DF LIC!TAGRO sin dais ai ar RR “Hague un prise ewan- [Pometen oe aaritr Pree Nov'sdasagn exmenl om teen Sta eras para gata ome pmenacenicta enoceeg ‘iemcnpa fo sooo ats pvr ae Ae we pi pag prom far aed er iignunnor evenly a tment venen e sali voit |e tees ras 2 fregeraci er a aoe ee spec Fe ee aak osteans CaeRSrTETTY HC lien aca RR RD OO tun eames decarnon- nigra de tase O taqasaor, [ora ea tos para se dsr: Venn. dou _Reseaes| fin‘tondtes eseceuitis [Raton renovivas Sau wer Jick |itcenga rev pave | nist bie oso, mons Ca ie care US easiest) Diario Oficial de Minas Gerais Duo 00 EIECUTWo,LEGISLATIVO pUBLICAGOES DE-TERCHIROS uaa 30d Janie do 2002-198 g ne erie saree ‘ey m4 LIMIAR IBAMA/DCA/DEREL ‘auotenae SO | Belo Hotizonte, 01 de margo de 2002 OUD. | Recebide Ao IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaveis SAIN - Av. L4. Ed. Sede do IBAMA | Bloco C. Sala 100 - Brasilia. DF Fis; IO Pre: 830 Hob At: Jorge Luiz Britto Cunha Reis Rube: Coordenador de Licenciamento Ambiental © __Prezado Senhor, Vimos pelo presente encaminhar um volume do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatério de Impacto Ambiental (RIMA) referente 4 PCH Mucuri. Estamos encaminhando também os relatérios em CD - ROM. Os outros quatro | volumes destes documentos, conforme solicitagao indicada no Termo de Referéncia, esto sendo encaminhados via VASPEX. Anexo encontra-se 0 Cadastro Técnico Federal dos técnicos envolvidos na elaboragio dos relatérios tematicos. Os estudos ambientais foram realizados pela equipe multidisciplinar da Limiar Engenharia Ambiental, solicitados pela Construtora Queiréz Galvao $/A. oe Salientamos que estamos a disposico para quaisquer esclarecimentos. Sem mais para 0 nm Virginia TagintGanes Diretora da Limiar Engenharia Ambiental “Fev (5) 3286-3007 | Belo Horizonte, 01 margo de 2002 PROTO ) moire gato os ns 1427 44 [03 fap, LIMIAR Ao IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaveis SAIN - Av. L4. Ed. Sede do IBAMA. Bloco C. Sala 100 - Brasilia. DF At. Jorge Luiz Britto Cunha Reis Coordenador de Licenciamento Ambiental Prezado Senhor, Protocolo IBAMA/DCA/REREL oun L2/HG PR Recebide: wr at fe 933 Hoh Vimos pelo presente encaminhar quatro volumes do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatério de Impacto Ambiental (RIMA) referente & PCH Mucuri. O quinto volume, juntamente com 0 Cadastro Técnico Federal da equipe, conforme solicitado no Termo de Referéncia, estaré sendo entregue em reunido agendada entre a empresa e o IBAMA, no dia 04/03/2002. Os estudos ambientais foram realizados pela équipe multidisciplinar da Limiar. Engenharia Ambiental, solicitados pela Construtora Queiré2 Galvdo $/A. Salientamos que estamos a disposicao para quaisquer esclarecimentos. Sem mais para 0, momento, Beret aod ee Virginia Campos Diretora da Limiar Engenharia Ambiental NG CHP O07 Fel) 3286-3007 SERVICO PUBLICO FEDERAL MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVAVEIS - IBAMA OFICIO./ 39/2002 - IBAMA/DLQA/COGEL Brasilia, . 2} de margo de 2002, Senhor Diretor, Informo que apés checagem do Estudo de Impacto Ambiental - EIA eo CO _ Relator de impacto Ambiental ~ RIMA do empreendimento denominaclo PCH MUCURI, verificamos a necessidade da apresentagao de estudos complementares, abaixo listados, a fim de satisfazer na integra 0 Termo de Referéncia, encaminhado pelo Ibama.” # Apresentar mapas tematicos georeferenciados; Aa Apresentar as caracteristicas hidrolégicas da regido, com parametros calculados através de dados e informagées existentes na regiao. Destaca-se que os dados s40 regionais e nao s6 a apresentacao do rio Mucuri. Deverao ser feitas observagdes fluviométricas e sedimentométricas relativas a um periodo minimo de um ano hidrolégico completo da bacia do rio em questao; ve ‘A Sua Senhoria o Senhor, DORIO PAULO CORTELETTI Rua Paraiba 1000, 3° andar - Funcionarios 30.130 -141 ~ Belo Horizonte/MG Fax. (81) 3269-5834 ‘ms DOC RL-aaeaRe ¢ Apresentar a Hidrogeologia, com os seguintes aspectos: ~~ Caracterizagéo dos agiiiferos existentes na area de influéncia do empreendimento, dando enfoque especial aqueles relacionados ao hidrotermalismo. Apresentagéo 0 levantamento dos aqijferos granulares (livres ou confinados) e dos fraturados ou carsticos, contendo: a) localizagdo, natureza, geometria, litologia e estrutura geolégica condicionante, além de outros aspectos geolégicos; b)_alimentagéo (inclusive recarga artificial), fluxo e descarga (natural e artificial); ©) profundidade dos niveis das dguas subterraneas, dando enfoque ao lencol freatico; 4) relacdes com aguas superticiais e com outros aqiiferos; e) caracterizacdo fisico-quimica das Aguas subterraneas; e f) condigdes de exploragéo, considerando localizagao e tipos de captagao, : @ Indicar as possiveis interferéncias do enchimento do reservatério sobre o nivel do lengo! freatico, além do modelamento do regime de fluxo de aguas. uw * Caracterizar a qualidade das aguas supericiais e subterrdneas, , incluindo: a) mapa contendo a localizagao e caracteristicas dos pontos de coleta; ) justificativas sobre a utilzagao dos diferentes pontos de coleta para as amostragens dos meios abidticos e bidticos do ecossistema aquatico; ©) indicagao e justificativa dos parametros selecionados para a avaliagao da qualidade da agua; d)caracteristicas fisico-quimicas dos recursos hidricos _interiores, superficiais e subterraneos; €) identificagéo das principais fontes poluidoras. Faz ao) Pres 4397/08 Pabr: ¢ Caracterizar os principais usos das aguas superficiais e subterraneas - na area de influéncia, apresentando: a vlistagem das utlizages \~ levantadas, suas demandas atuais e futuras em termos quantitativos qualitativos, bem como a analise das disponibiidades, frente as ultilizagées atuais e projetadas, considerando importacdes e exportacées, quando ocorrerem. + Apresentar levantamentos floristicos e estudos fitossociolégicos (como ~~ domindncia, freqiiéncia, indice de importéncia e densidade de espécies), em cada fitofisionomia; Apresentar levantamento das fitofisionomias, identificando as espécies end@micas, raras, ameagadas de exiingao, de valor econdmico (na |” alimentagao e na medicina) e de interesse cientifico, com quantificago das ocorréncias; oO Caracterizar a fauna da Area de Influéncia do empreendimento quanto riqueza e abundancia das populagdes e suas respectivas distribuigses. | | espacial e sazonal, destacando as espécies ameagadas de extingao, raras, endémicas e migratérias; 4 Selecionar areas com potencial para relocagao da fauna a sor resgatada quando da supressao da vegetacao, bem como aquelas com | potencial para o estabelecimento de unidades de conservagao e sitios impares de reprodugao da fauna. : Comunico ainda que 0 EIA/RIMA encontra-se em analise, porém o ibama sé se manifestard a respeito da viabilidade ambiental do empreendimento quando os estudos complementares forem atendidos e analisados. ° Atenciosamente, Rian ordenador Licenciamento Ambiental PROTOCOLO DLOAIBAMA Bog ne20[ 00 000 353 /o2-4 Grameen vata: /3/06/02 LIMIAR Recedido: RE Belo Horizonte, 10 de junho de 2002 QG - MUCURT 020610 Fins Pre: 9369/01 Ao IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaveis SAIN - Av. L4. Ed. Sede do IBAMA. Bloco C. Sala 100 - Brasilia. DF At. Jorge Luiz Britto Cunha Reis ‘Coordenador de Licenciamento Ambiental Prezado Senhor, Vimos pelo presente encaminhar as Informagées Complementares solicitadas no Oficio 139/2002 - IBAMA/DLQ/COGEL, referente ao Estudo de Impacto Ambiental (1A) da PCH Mucuri. Salientamos que estamos a disposigo para quaisquer esclarecimentos. Sem mais para 9 momento, deca Virginia Campos Diretora da Limiar Engenharia Ambiental cae bm t3fo a Huda Be Lala Palo Franco, S51 andar, Bairro Baore BH MG CEP 30320370 Tells 1) 863007 PROTOCOLO™ DLQAIBAMA : as MEBwJo/00 00/8///0i2 2 4 LIMIAR D200: po 2/27 TOUR roca: Ayier, ” e-ucuns.029720 : : ‘ Belo Horizonte, 19 de julho de 2002 TBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Rénoviveis SAIN AW. LA ~ Edificio Sede do IBAMA — Bloco C 7800-200 - Brasilia = DF : At: Geol. Jorge Luiz Britto C. Reis, Ref: AHE Mucuri > ‘ i © | Peerado seahor, : | ie | Eneaminhamos em snexo.os documento telacionados. a :seguir, relativos a0 ‘empreendiments’ AHE Muicuni, : : . 1» 5 (cinco) cépias do Relatério de Impacto Ambiental (RMA) revisado; ‘ : © “7 (um) CD com os documentos EIA/RIMA’e InformagSes Complémentates em arquivo digital, 2 cépias de comprovantes,do envio do ELA/RIMA aos Srgios: Centro de Recursos Ainbientais'- CRA/BA, Fundigio, Estadualdo Meio “Ambiente - FEAM/MG, ¢ Instituto do Patsiménio Histético e Antistics Nacional - IPHAN, Informamos ainda que o endeteco da Prefeitura Municipal de Carlos Chagas é: Av. Capito Joo Pinto, 193 Centro © cep 9864-000 - Caitos Chagas— MG Prefeitura Municipal de Pavio Rua Getilio Vargas, 123 — Centro : Quon mio CEP 39.814-000-Pavio-MG © pa : ne 2 ee . 9 n h, : : Brn, 20/7 ]02: 4 gah Nason ae EO : | Limiat Engenharia Ambiental . Catia Frota Poreite \ : Goartnasho Geet gre a AmB Wis Ft GST do Bars Bahee BH WS =CEPSORIESTO — Tao OH SRE SOOT Fa Pres 9394/04 Fubr LIMIAR Feoeennt are Bao Hovzone 10 deal de2ber—_;enororonpw es | onisho: fi ; ang ae AFEAM-Fundagio Estadual de Meto Amide! ——— 0 geet ‘Av. Prudent de Moras, 1.671 - Baise Sanaa BMG At: Sz, Morel Queiroz da Costa Ribeiro Gerente de Divisio da Infra-estrutura de Energia e Inrigacioy Assunto: ELA / RIMA da PCH Mucus Prezado senhor. vimos por meio desta encaminhar uma cépia impressa do Estado de Impacto Ambiental (EIA)'g do Relatério de Impacto Ambiental (RIMA) da Pequena Centeal Hidreléwica Mucus, localizada no io Mucurl, entre os municipios de Carlos Chagas e Pavio - MG. conforme otientagio cencaminhada pelo IBAMA, no Termo de Referéncia paca a zeferida PCH, Informamos que foi enviada uma copia dos referidos documentos para o Centro de Recursos Ambientais (CRA, em Salvador - Bahia), bem como para o Instituto do Patriménio Histérico, Antistico Nacional (IPHAN - 13: Secretaria Regional, em Belo Horizonte). Salientamos ainda que a PCH esta sob licenciamento no IBAMA, com niimero de processo 02001009387/01 - 11. Bee taba Virginia Campos Limiar Engenharia Ambiental 44, Luis Paulo Franco, 651/9" andar, Barro Belvedere - BH, HG ~ CEP 30.320-570 Tei/fax. (31) 3286-3007 HUATAR a> A Belo Horizonte, 10 de abril de 2002 Ao Centro de Recursos Ambientais- Cl Rua tio So Francisco, 01 - Monte Serrat Salvador - Bahia At: Maria Liicia Cardoso de Souza Diretora de Licenciamenco Ambiental fies ST] Ref EIA/RIMA re 430008 Prezada Senbors, ‘imos por meio desta encaminhar uma c6pia impressa do Estudo de Impacto Ambiental (ELA) ¢ do Relatério de Impacto Ambiental (RIMA) da Pequena Central Hidcelétrica Mucus, localizada 20 rio Mucuri, ence os municipios de Carlos Chagas: e Pavio - MG, conforme orientagio encaminhada pelo IBAA, no Termo de Referéncia para a refevida PCH, Salientamos que a PCH ‘sti em licenciamento no IBAMA, com ntimexo de peocesso 02001009387/01 «11. AMtenciosamente, a Laagusindbrvsfuery “Av. Luis Paulo Franco, 65119 andar, Barra Belvedere ~ BH. MG ~ CEP 40-120-570 Tel/fax: (31) 3286-3007 15° SRAPHAN ag CDIProtocolo 2° 02.0791 Daw; 427 g9n002 Min LIMIAR ENGENHARIA AMBIENTAL Belo Horizonte, 10 de abil de 2002 Ao Instinuto do Patriménio Histério, Artistico Nacional - IPHAN 138 Secretaria Regional Rua Bernardo Guimaries, Lourdes, 91 - Belo Horizonte At: Sérgio Abraio Superindendente Regional 6 Ref: EIA/RIMA 7 Prezado Senhor, ‘vimos por meio desta encaminhar uma eépia impressa do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) € do Relatorio de Impacto Ambiental (RIMA) da Pequena Centeal Hidrelétrica Mucuri, localizada no flo Mucuri, entze os municipios de Carlos Chagas e Pavio - MG, conforme orientagio encaminhada pelo IBAMA, no Termo de Referéncia para a referida PCH. Salientamos que a PCH cesta sob licenciamento no TBAMA, com nimero de processo 02001009387/01 - 11. Atenciosamente, sey faq. Oo Virginia Campos Limiar Engenharia Ambiental ‘Av. Luis Paulo Franco, 651/9" andar. Bairro Belvedere ~ BH, MC ~ CEP 30.320-570 Tel/fax: (31) 3285-3007 MEMO N.° GY0/2002 - IBAMA/DILIQ/CGLIC/Coordena¢ao de Avaliagao de Impactos e Riscos oS Brasilia, ()]. de agosto de 2002 Ao: Dr. José Guilherme da Motta Gerente Executivo do IBAMA no Estado da Bahia CIC = Nucleo de Licenciamento Ambiental Assunto: Encaminhamento de EIA/RIMA Estamos enviando cépia do Estudo de Impacto Ambiental e respective Relatério e Impacto Ambiental. EIA/RIMA, da PCH Mucuri, para andlise e manifestago, Ressaltamos que 0 Relatério de Impacto Ambiental deve ser disponibitizado para 0 pliblico, conforme legislacao vigente. Comunicames ainda que no momento da vistoria-técnica esta Geréncia Executiva sera avisada e convidada. Atenciosamente, Jorge Luiz Sritta Cunha Reis Coordenador ee ee ee eee SERVIGO PUBLICO FEDERAL MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE & 00S RECURSOS NATURAIS RENOVAVEIS - memo n°54{ 12002 - IBAMA/DILIQICGLIC/Coordenagao de Avaliagao de Impactos e Riscos ANA Brasilia, OF de agosto de 2002 Ao: Dr, Jader Pinto de Campos Figueiredo Gerente Executive do IBAMA no Estado de Minas Gerais CIC = Nucleo de Licenciamento Ambiental o Assunto: Encaminhamento de EIWRIMA Estamos enviando cépia do Estudo de Impacto Ambiental e respectivo ~ Relatorio e Impacto Ambiental- EWWRIMA, da PCH Mucur, para analise e manifestagao, Ressaltamos que 0 Relatorio de Impacto Ambiental deve ser disponibitizado para o puiblico, conforme legislagao vigente. Comunicamos ainda que no momento da vistoria técnica esta Geréncia Executiva sera avisada e convidada Atenciosamente, ) ae Spey aeaneas Jorge Luiz Britto Cuntia Reis Coordenador

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