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Introdução...................................................................................................................................3
Tendências da Atividade.............................................................................................................4
Em Portugal..............................................................................................................................7
Região Oeste............................................................................................................................8
Desenvolvimento do projeto.....................................................................................................11
Procura no nosso destino.......................................................................................................11
Oferta no nosso destino.........................................................................................................12
Indicadores de medição.........................................................................................................14
Taxa de ocupação...............................................................................................................14
Índice de Saturação Turística..............................................................................................14
Permanência Média...........................................................................................................14
Índice de Preferência..........................................................................................................14
Índice de Sazonalidade.......................................................................................................15
Conclusão...................................................................................................................................16
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Introdução
O presente trabalho pretende desenvolver uma ideia de investimento turístico,
enquadrar o setor a que pertence, no mundo, em Portugal e na região escolhida,
analisar de que modo o projeto seria viável e verificar que impactos teria na região.
Assim, a ideia do grupo consiste na criação de um hotel rural, situado na região
Oeste, mais precisamente no Bombarral. Este hotel iria localizar-se no meio das vinhas
e possuiria ainda um restaurante. Nestas condições, o hotel iria ter uma vertente mais
familiar e outra mais luxuosa e direcionada para eventos.
As ofertas do hotel, na vertente familiar, baseiam-se na organização de
atividades de desporto e culturais, desde aulas de surf nas praias de Peniche ou do
Baleal, até a atividades de campismo e de trilhos na Serra do Montejunto. Para além
disso, são ainda organizadas excursões a cidades e vilas próximas, como Óbidos,
Alcobaça ou Nazaré.
Para a vertente de luxo e para eventos, o hotel e o restaurante organizariam
provas de vinhos. Teriam ainda disponibilidade para organizar eventos como
casamentos, batizados, galas ou outros. O restaurante iria explorar a gastronomia
local, providenciando pratos típicos da região. Adicionalmente, as vinhas situadas na
região possuem quintas que produzem os vinhos. Em parceria com o nosso projeto,
seriam organizadas visitas guiadas a esses espaços que iriam explicar todo o processo
envolvido para a produção destes vinhos.
Este projeto tem como objetivo dinamizar a região e proporcionar uma
experiência para os consumidores muito completa e da qual a oferta não é muito
elevada.
No corpo do trabalho, a ideia deste projeto será desenvolvida, especificando
mais pormenorizadamente a parte relacionada com a vertente de luxo das provas de
vinho, fazendo esta parte do enoturismo e, começando pela caracterização e análise
do setor, enquadrando teoricamente e estatisticamente, no mundo, em Portugal e na
região.
Na segunda parte, iremos desenvolver o projeto em si, explicitando os critérios
de escolha, o enquadramento nos objetivos e analisando a viabilidade do projeto. Por
último, iremos retirar as conclusões mais importantes da análise e descrever os
impactos que este projeto poderá ter na região.
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Tendências da Atividade
No mundo
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mais de 11.000 vinícolas apenas nos EUA. Este número cresceu 50% desde 2009 e
deverá continuar a crescer. Essas vinícolas produziram 718,1 milhões de litros de
vinho, o que representa apenas 12% do total produzido no mundo. Isto demonstra a
magnitude da indústria mundial do vinho e como é competitiva.
A indústria do vinho é lucrativa. Só em 2020, a indústria global de vinhos
faturou mais de US$ 350 biliões em receita, apesar de um ano de queda nas vendas
para muitos setores devido à pandemia do COVID-19. Esta está fragmentada uma vez
que existem muitas variedades de vinho cultivadas em todo o mundo.
Desta forma, uma empresa não pode produzir em massa todos os tipos de
vinho a partir de um local central porque as uvas que entram em cada tipo de vinho
precisam de climas diferentes para crescer e os métodos usados para envelhecer o
vinho são diferentes.
Como resultado, é difícil para apenas um conjunto de empresas governar a
indústria do vinho. Além disso, é relativamente fácil para os clientes pesquisar e
alternar entre variedades de vinho, o que permite que vinícolas locais menores
concorram com as empresas maiores.
Os cinco principais países para o consumo total de vinho são os EUA, França,
Itália, Alemanha e China. Reino Unido, Espanha, Rússia, Argentina e Austrália
compõem o restante da lista dos dez países que mais consomem vinho.
Os EUA lideram o mundo na quantidade de vinho consumido a cada ano,
bebendo cerca de 872 milhões de litros. No entanto, ficam muito atrás quando se trata
da quantidade de vinho consumida per capita: Portugal, França e Itália lideram com
12,8, 10,3 e 9,6 litros de consumo por pessoa por ano, respetivamente.
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No entanto, Itália, França e Espanha foram os três maiores produtores de vinho
no mesmo ano.
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Através da análise mais profunda deste setor verificamos as inúmeras
vantagens associadas ao mesmo, possibilitando o crescimento e desenvolvimento
económico não só da região como no país. Salienta-se também, que reforçará o
consumo de vinho em todo o mundo.
Em Portugal
Portugal assume-se como um país que apresenta uma forte tradição
vitivinícola, sendo reconhecido mundialmente pela produção e pela qualidade dos
seus vinhos. Este setor tem elevada importância, a nível nacional, pela criação de valor
que gera para o país e para a sua população.
Para potenciar o setor, o país tem apostado no enoturismo e, por isso,
decidimos investir neste setor, pois permite o desenvolvimento turístico em Portugal,
com a agregação do setor do turismo ao dos vinhos, proporcionando a sua valorização
e o aumento do seu valor.
A oferta a nível nacional destaca-se pela diversidade de práticas de produção e
de regiões vitivinícolas. Muitas empresas tendem a apostar nestes projetos onde há a
combinação de várias experiências alicerçando visitas às vinhas, às adegas, passeios
nas quintas e herdades, provas de vinhos, refeições, alojamento entre muitas outras
atividades.
Estas quintas/hotéis podem ser encontradas em todo o território nacional
destacando-se entre elas o Douro e o Alentejo, uma vez que, é onde se encontram o
maior número de espaços dedicados ao enoturismo.
Um dos maiores concorrentes, para o nosso projeto de investimento é, por
isso, o Douro, porque é uma das mais antigas e belas regiões vinícolas de Portugal e do
mundo. Esta região apresenta uma vista para o vale do Douro, onde se veem quintas
produtoras de vinhos, há contacto com o rio e podemos usufruir de visitas a quintas e
às caves do vinho do Porto para além da participação nas próprias vindimas ou na pisa
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da uva. Além da escolha do vinho para a refeição surge a oportunidade de ficar
durante a noite num hotel envolto com belíssimas paisagens.
A procura por estes espaços de lazer tem vindo a crescer devido à notoriedade
dos vinhos portugueses. No início, quando as empresas entraram neste setor
começaram a abrir os seus estabelecimentos para provas de vinhos para estimular as
vendas dos seus produtos. No entanto, esta procura foi evoluindo e as empresas
começaram a abrir restaurantes e a ter espaços para alojamentos.
Um dos outros fatores que podem ter levado ao aumento da procura são os
gostos/preferências dos consumidores por destinos em que haja “um maior contacto
com a natureza e atividades que lhes permitam “desligar” das suas rotinas e fazer um
“detox” urbano” refere Maria Manuel Ramos, diretora de turismo da Sogevinus.
Região Oeste
Após conhecermos melhor o setor do enoturismo tanto em Portugal como no
mundo conseguimos perceber o aumento da procura destes serviços. Surge, então, a
pergunta “Porquê a escolha da região Oeste?”
A Região Oeste beneficia de um posicionamento territorial relativamente
central no quadro do espaço de Portugal Continental, inserindo-se no corredor que,
entre as metrópoles de Lisboa e Porto, melhor comportamento demográfico e
económico tem evidenciado no contexto nacional.
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Mosteiro de Alcobaça - Património Mundial da Unesco, Óbidos –
Património Nacional desde 1951
Esta região, ainda que central, é de fácil acesso, e com uma variedade de
opções de deslocação para a mesma, podendo os potenciais clientes deslocarem-se
através de autoestradas como a A1 ou A8, ou ainda para quem preferir deixar o carro
em casa e ir de transportes públicos, o comboio.
Mais especificamente, o concelho do Bombarral por se localizar na região do
circuito de “Rota da Vinha e do Vinho do Oeste”, beneficia da possibilidade de quem
assim optar, ter a oportunidade de visitar o “Circuito das linhas de Torres”, o “Circuito
de Óbidos” ou o “Circuito das Quintas de Alenquer”, os três incluem experiências
diferenciadoras que conjuntamente com o projeto de investimento hotel + restaurante
permitiriam obter uma experiência rural e típica.
Já para quem preferir uma estadia com visitas mais perto da hospedagem pode
sempre optar por visitar as Quintas do Sanguinhal, das Cerejeiras, de São Francisco ou
dos Loridos. Esta última permite a prova de vinhos em grupo ou individual, com
atendimento personalizado tendo em conta a preferência de vinho dos visitantes, o
que para o serviço de luxo pretendido tornaria a experiência ainda mais diferenciadora
face aos concorrentes, principalmente fora da região.
Analisando o enoturismo específico da região reparamos que, em comparação
aos últimos 20 anos, a região oeste aparece no topo apresentando os maiores níveis
de produtividade face às restantes regiões produtoras de vinho, verificando-se um
crescimento de mais de 66% face a 2011, tornando-se assim atrativa não só para lazer
como para trabalho.
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Face ao ano de 2020, verificou-se um acréscimo da exportação de vinho desta
região para países como França, Reino Unido, EUA ou Brasil, o que demonstra ser um
bom indicador para motivar os consumidores deste tipo de vinho a virem conhecer a
região, descentralizando o turismo das grandes cidades.
A procura por este tipo de experiências envolventes tem aumentado na região,
no entanto não existe ainda na mesma um projeto de investimento para turismo de
luxo, um fator determinante para a evolução positiva do mesmo.
Ao analisarmos a oferta hoteleira notamos que existe apenas um hotel na
região, existindo posteriormente alojamentos locais que se apresentam preferenciais.
Este hotel denominado de “Hotel Comendador” está localizado perto do centro do
Bombarral, no Largo Comendador João Ferreira Dos Santos, 2540-033 Bombarral.
Devido à sua localização encontra-se a 20 e 10 minutos de carro das praias de Peniche
e a da vila de Óbidos, respetivamente. O Comendador fica a 3,6 km do Bacalhôa
Buddha Eden, um conhecido jardim local, está a 40 minutos de carro do Santuário de
Fátima e a 45 minutos de carro para a cidade de Lisboa. A propriedade está avaliada,
de forma geral, no site da Booking em 7.3, no entanto são apresentadas algumas
críticas relativamente ao conforto, comodidade e relação qualidade-preço.
Face a esta última é notório uma grande diferença entre os preços do
estabelecimento hoteleiro e dos alojamentos locais, podendo em alguns casos, para o
mesmo período de estadia e com as mesmas condições de comodidade, existirem
diferenças de mais de 100€. Todavia, a localização do hotel torna-se inatingível quando
comparada com a dos estabelecimentos de AL.
E comparativamente ao mundo?
Um dos fatores que influenciam a procura turística são as condições
meteorológicas e estas revelam-se importantes na escolha das pessoas para o seu
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destino turístico. O clima em Portugal é mais favorável do que em França, uma vez que
no país francês neva mais, o que faz com que as pessoas não se desloquem para as
provas de vinho nestas regiões por essa mesma razão.
Devido a este fator produtivo do lado da procura poderá levar a que as pessoas
se desloquem a Portugal, aumentando assim as exportações e a um aumento do
enoturismo nas regiões.
Desenvolvimento do projeto
A região Oeste foi reconhecida nacionalmente desde sempre como uma das
prediletas dos portugueses para passar uns dias de férias ou visitar com a família,
especialmente nas épocas de sazonalidade. No entanto, nos últimos anos tem crescido
não só o turismo nacional como internacional, isto é, a percentagem de turistas
estrangeiros na região tem aumentado, algo que se tem verificado na percentagem de
hóspedes não residentes nos principais estabelecimentos de alojamento locais, em
que aproximadamente 50% dos hospedados não são de origem portuguesa.
O processo de decisão da escolha de um ponto turístico a visitar, pode ser, em
alguns casos, difícil de tomar. Fatores como os rendimentos, tempo disponível,
diferentes motivações psicológicas, sociais ou até de ostentação são determinantes
para a escolha do destino turístico a visitar. Para além destes fatores, e assumindo o
pressuposto de que a alternativa a trabalhar é gastar o rendimento e tempo em
atividades de lazer, o turista irá defrontar-se com diversas alternativas como: local,
formas de alojamento e o meio de transporte necessário para chegar ao seu destino
de férias.
Por isso, o grupo decidiu, como já foi referido anteriormente, investir num
projeto de criação de um hotel + restaurante de luxo voltado para o enoturismo.
Através deste projeto pretendemos criar experiências únicas direcionadas a um
público-alvo de luxo, de classe média/alta, com interesse por experiências de
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enoturismo, na faixa etária dos 30 aos 65 anos, podendo ser ou não residentes em
Portugal e com disponibilidade.
O consumidor desta experiência estaria predisposto a alocar proporções fixas
do seu rendimento para usufruir da estadia no hotel, no entanto consideraria este bem
como substituto, uma vez que existe um outro hotel na região principal concorrente
do nosso projeto. A tipicidade, ruralidade e contacto com a natureza presente no
Bombarral seriam fatores decisivos na tomada de decisão, assim como, a procura por
experiências que compensam o espírito requintado, luxuoso, aventureiro, apreciador
da cultura e gastronomia portuguesa do turista.
Tendo em conta que o hotel é um projeto diferenciador, apresentaria uma
elasticidade da procura inelástica, por se dirigir ao segmento de consumidores de
rendimentos elevados. Todavia, ainda que pelas mesmas razões, a elasticidade
procura-rendimento poderá seguir duas vertentes: ser diferente da anterior e
apresentar-se como elástica, obtendo o estabelecimento hoteleiro maior procura por
parte da população com menor nível de rendimento que manifesta uma elevada
sensibilidade à procura deste tipo de bens aquando do aumento dos rendimentos; ou,
ser semelhante à primeira e mostrar-se inelástica, isto é, ainda que ocorra uma
diminuição dos rendimentos, estes consumidores são menos sensíveis à variação no
preço e mantém-se fiéis aos destinos turísticos a que pretendem ir.
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restaurante na qual podem desfrutar de produtos regionais, da própria gastronomia
local e ainda dos vinhos que se produzem na quinta.
A quinta/restaurante disponibiliza diversas infraestruturas adequadas à
realização de eventos como casamentos, batizados, galas e outros. Está inserida num
local agradável, requintado, onde está sempre presente o contacto com a natureza e
uma região com forte poder vitivinícola.
O foco do nosso projeto turístico baseia-se em atividades e experiências mais
relacionadas com o enoturismo, ou seja, numa vertente mais luxuosa em que
oferecemos a possibilidade de os turistas visitarem as vinhas e as adegas e perceberem
como é que todo este processo de criação do vinho é desenvolvido e quais os meios
necessários para a sua concretização. No entanto, se quiserem poderão participar na
pisa ou na colheita da uva que a quinta tem para oferecer. Os visitantes podem
também fazer passeios nas vinhas da qual desfrutarão do contacto com a natureza e
das belas paisagens da região. A quinta e o restaurante organizam provas de vinhos
para os turistas que quiserem experimentar e saborear o nosso vinho alicerçado a uma
experiência inesquecível de sabores e tradições.
Para além dessas atrações e serviços referidos anteriormente, também
podemos oferecer programas que permitem a interação entre as famílias e promover
momentos de descontração entre eles. As ofertas do hotel, na vertente familiar,
baseiam-se na realização de atividades desportivas e culturais na quinta que vão desde
a oportunidade de fazer campismo à possibilidade de realizar um conjunto de
atividades na serra de Montejunto (escalada, trilhos) que permite o contacto com a
natureza.
Uma vantagem existente neste projeto é a proximidade entre a região de
Bombarral e outras localidades próximas como a Nazaré, Peniche, onde as famílias
poderão ainda usufruir dos desportos náuticos que essa região tem para oferecer,
destacando-se entre elas o surf pelas características únicas das ondas e o Bodyboard,
tal como os diversos eventos desportivos que atraem muitos portugueses e muitos
estrangeiros para essas regiões. Também são organizadas visitas a essas regiões para
as pessoas conhecerem a cultura, história e as tradições desses locais.
No que toca à acessibilidade, o Bombarral é um local com bastantes opções de
transporte. Para lá chegar, podemos deslocar-nos de carro, autocarro ou comboio. Nas
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visitas organizadas pelo hotel, o transporte também estará incluído no preço de cada
experiência, para que os hóspedes não tenham de se preocupar com a organização da
mesma.
Do ponto de vista da estratégia de marketing que poderemos aplicar ao hotel,
esta passará pela divulgação dos diversos eventos nas redes sociais e pela divulgação
do espaço e das experiências que este oferece. Para além disso, o hotel marcará
presença em sites como o Booking ou TripAdvisor para facilitar o aluguer dos quartos
por parte dos hóspedes. Por último, iremos investir numa campanha de publicidade
com outdoors na autoestrada A8, que é um dos principais acessos à região.
Indicadores de medição
Taxa de ocupação
É importante ainda referir que estes valores foram calculados numa base anual,
o que não impede que os valores em determinadas alturas do ano, como é o caso do
verão, atinjam valores superiores aos referidos.
Permanência Média
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Índice de Preferência
Índice de Sazonalidade
Este rácio permite-nos avaliar as variações da sazonalidade da procura de um
bem/serviço. Através deste conseguimos analisar as tendências e identificar quais as
melhores atividades de acordo com cada época. Tal como já era de esperar a
concentração de dormidas é mais intensa de julho a setembro, destacando em
particular a época das vindimas em setembro e outubro, traduzindo assim este
indicador em 39.2%.
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Conclusão
Com este trabalho propusemo-nos a criar um projeto turístico inovador numa
região portuguesa. Enquadrámos o setor em que este se insere no mundo, em
Portugal e na região em si. Desenvolvemos o projeto, focando nas necessidades dos
consumidores, pensando nas componentes de ligação e fornecendo o que
consideramos ser a melhor oferta.
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Bibliografia
https://www.publituris.pt/2021/09/08/enoturismo-o-papel-na-recuperacao-
do-turismo-em-portugal
https://www.turismodeportugal.pt/SiteCollectionDocuments/estrategia/
programa-acao-enoturismo-et2027-mar-2019.pdf
https://www.vagamundos.pt/enoturismo-douro-melhores-quintas/
https://turismodocentro.pt/regiao/oeste/caracterizacao-da-regiao
http://www.cm-bombarral.pt/
https://www.revistadevinhos.pt/tendencias/a-industria-do-vinho-no-pos-
pandemia
https://www.clubevinhosportugueses.pt/vinhos/portugal-entre-os-10-maiores-
paises-produtores-de-vinho/
https://www.ivv.gov.pt/np4/2435.html
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