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fl

flcCriano Camargo
rgo M onteiro
on teiro

R itualística para
o D ia a D ia
Invocações Cerimoniais
Qliphóticas e Sephiróticas
©2012, Madras Editora Ltda.
Editor.
Edi tor.
Wagner Veneziani Costa
Produção e Capa:
Equipe Técnica Madras
Madras
Revisão
Rev isão::
Maria Cristina Scomparini
Margarida Aparecida G. de Santana
Jerónimo Feitosa
Fotos e composição dos pantáculos:
Adriano Camargo Monteiro
Ilustra
Ilus tração
ção da Capa:
Capa:
Adriano Camargo Monteiro
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Monteiro, Adriano Camargo
Ritualística para o dia a dia: invocações cerimoniais: qliphóticas e sephiróticas/
Adriano Camargo Monteiro. - São São Paulo:
Paulo:
Madras, 2012.
Bibliografia.
ISBN 978-85-370-0477-7
1. Cabala - Rituais 2.2. Magia 3. Ocultismo
Ocultism o
I. Título.
12-10002 CDD-135.47
índices para catálogo sistemático:
1. Cabala e magia esotérica: Fenômenos
parano
par anorma
rmais
is 135.47
135.47
2. Magia esotérica e cabala: Fenômenos
parano
par anorma
rmais
is 135.47
135.47

É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por


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xerográ-
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Ritüalística para
o D ia a D ia
Invocações Cerimoniais
Qliphóticas e Sephiróticas
A g r a d e c im e n t o s
Me
M e u s sinc
si ncer
eros
os agra
ag rade
deci
cim
m ento
en toss a Simon
Sim onee Ferna
Fe rnande
ndes,
s, Fábi
Fá bioo
L. d e Moura,
Mou ra, M arce
ar celo
lo D e l Debbi
De bbio,o, Rafa
Ra fael
el Bitte
Bit tenc
ncou
ourt,
rt, A m yr
Cantusio
Cantu sio Jr, Asenath
Ase nath Masón, Ruby Sar Sara,
a, Felipe Galvão
Galvão,,
Ja
J a ck Santiago, Carlos
Car los Raposo,
Rap oso, Wagn
Wagnerer Veneziani
Veneziani Costa,
Costa,
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E q uipe
ui pe Madras, aosao s organiz
or ganizado
adores
res do Sim
S impós
pósio
io Brasileiro
Bras ileiro
de Hermetismo,
Herm etismo, Projeto MorteMo rte Súbita,
Súbita, iCult Generat
Generationion,, zine
Luci
Lu cife
ferr Luciferax,
Lucife rax, aos meus
me us colaborador
colabo radores es na rev ista Sitra Ahra
n a revista
e a todos os meus leitores,
leitores, p ela
el a apreciação
apreciação e real intere
interesse
sse..
r

I n d ic e

Introdução.....................................................................................9

Parte
Parte I - TEORIA - AS DIRET
DIRETRI
RIZES
ZES
O F unci
un cion
onam
am ento
en to dos R itu it u a is...
is ......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
...113
O L o cal
ca l dos
do s R itu
it u a is.....
is ..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....2525
Os Instrumentos dos Rituais....................................................29
As Esfer
Es feras
as Caba
C abalísticas
lísticas dos do s R i t u a i s ..........
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
.... 39

Parte
Parte II - PRÁTICA - OS RIT
ITU
UAIS
Prep
Pr epar
araç
ação
ão e B a n im e n to ......
.........
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
......
.....45
..45

Os Rituais Qliphóticos Planetários .........................................51


Ritual Qliphóti
Qliphótico
co do Sol (dom ingo ) .............................. 51
Ritual Qliphótico da Lua (segunda-feira)......................56
Ritual Qliphótico de Marte (terça-feira) ........................62
Ritual Qliphótico
Qliphótico de Mercúrio (q uarta-feira) ............. 68
Ritual Qliphótico de Júpiter (quinta-feira) ................... 74
Ritual Qliphótico
Qliph ótico de Vênus
Vê nus (se
(s e x ta-f
ta -fee ira
ir a )....
)......
....
....
....
....
....
....
....
....8
..80
0
Ritual Qliphótico de Saturno (sábado) ..........................86

- 7 -
8 R i t u a l isi s t a p a ra
r a o D iai a a D iai a

Os Rituais Sephiróticos Planetarios ....................................... 93


Ritual
Ritual Sephiró
Sephirótic
ticoo do Sol
Sol (d o m in g o) ............................ 93
Ritual Sephir
Sephiróti
ótico
co da Lua (seg un da -feira ) ................... 99
Ritual Sephirót
Sephirótico
ico de Marte
Marte (te rça -feira ) .................... 105
Ritual
Ritual Sephiróti
Sephirótico
co de Mercurio
Mercurio (q ua rta-fe
rta -fe ira)
ira ) ......... 111
111
Ritual
Ritual Sephirót
Sephirótico
ico de Júpiter
Júpiter (q u int a-f eir a) ............. 117
Ritual Sephirótico de Vênus (sexta-feira)....................123
Ritual
Ritual Sephirót
Sephirótico
ico de Satu
Saturno
rno (s á b a d o ) ...................... 129
G lo s s á rio
ri o ..............
.....................
..............
...............
...............
..............
...............
...............
..............
..............
...........
.... 135
135
Indicações Bibliográficas.......................................................141
Intr odução

Este livro tem por objetivo tomar possível aos interes


sados em Magia, Filosofia Oculta e Cabala Qliphótica/Sephi-
rótica um contato mais acessível, teórico e prático, porém de
maneira simples, inteligível e didática, com a ritualística. O
leitor irá conhecer a teoria fundamental da Magia e dos ri
tuais cabalísticos apresentados aqui, o que o tornará capaz de
executá-los com facilidade após esta leitura. A obra pretende
sintetizar a Cabala Setiana e Hermética para fins específicos e
prá
p ráti
tico
cos,
s, forn
fo rnec
ecen
end
d o info
in form
rm ação
aç ão bási
bá sica
ca e esse
es senc
ncia
iall para
pa ra u m a
aplicação real e imediata desse conhecimento cabalístico no
dia a dia. Os rituais serão apresentados detalhadamente, passo
a passo, iniciando assim o indivíduo a um contato com as for
ças representadas pelas esferas cabalísticas/planetárias atuan
tes em cada dia da semana. Cada um desses desses rituais
rituais (para
(para cada
dia semanal) engloba as principais necessidades, vontades e
anseios hum anos nos n os níveis material, astral
astral (emociona
(emocional), l), m en
tal e espiritual, assim como os elementos psicomentais que de
vem ser eliminados.
eliminados.
Portanto, o leitor tem aqui uma fonte para otimizar a
si mesmo em muitos dos seus aspectos, melhorar sua vida e
- 9 -
10 R i tut u a l í s tit i c a p a r a o D i a a D i a

pr
p r o p o r c io n a r u m c resc
re scim
im e n to inte
in teri
rioo r. É c o m o u m upgrade
pes
p esso
soalal,, indi
in divi
vidu
dualal e hoholís
lísti
tico
co,, diar
di ariaiamm en
ente
te,, p o ten
te n cial
ci aliz
izan
andd o
sua vontade, seu entusiasmo, fortalecendo seu caráter, ener-
gizando sua mente, sensibilizando sua alma e libertando-o de
entraves psicomentais e sociais.
O leitor
leitor,, estudante
estudante ou magistamag ista mais ávido po porr con
conheci
heci
mento oculto e por ritualística, poderá se aprofundar mais,
pesq
pe squiuisa
sar, r, ampl
am plia iarr sua
su a capa
ca paci
cida
dade
de m ág ágic
ica,
a, tom
to m a n d o m ais
ai s
complexo
com plexo o trabalho,
trabalho, experimentando
experimen tando e modificando, sendo de
sua inteira responsabilidade o estudo e a execução dos rituais.
Desse modo, os rituais rituais deste livrolivro podem sofrer modifica mod ifica
ções pessoais por aqueles aqueles que têm conhecimento, experiência ex periência e
discernimento. Apesar de serem rituais relativamente simplifi
cados, de aplicabilidade imediata e fácil execução, o indivíduo
pode
po de acre
ac resc scen
enta
tarr out
o utra
rass co
cois
isas
as p e rtin
rt inen
ente tes,
s, faz
fa z er asso
as sociciaç
açõõ e s e
analogias, etc., com discernimento e prudência.
O leitor interes
interessado
sado em se aprofundar mais em M agia
Draconiana, Cabala Qliphótica e LHP (.Lef L eftt H a n d Pat
P athh), pode
estudar as obras A Caba Ca balala D raco
ra coninian
ana,a, A R e v o luç
lu ç ã o L ucife
uc ife--
riana, O Jardim Filosofal e Sistemagia, todas deste autor.
9 O
0 Funcionamento
dos R ituais


N ã o im p o rta
rt a o culto
cu lto,, a seit
se itaa o u a reli
re ligi
gião
ão (ou
(o u não
nã o r e li
li 
gião), o ritual sempre e stá presente, de uma forma form a ou de outra.
outra.
O que difere um ritual de outro é essencialmente a maneira
como ele é executado, ou seja: com vontade e concentração,
com conhecimen to e experiência;
experiência; ou com má vontade
vontade e negli
gência, com distração
distração e desconhecimento, de forma mecânica
e inconsciente, com palavras à toa e atos em vão. Enfim, o
ritual surtirá efeito apenas se o indivíduo tiver conhecimento
do que está fazendo, com consciência, com concentração, com
vontade, com energia, com objetivos determinados e fins es
pecíf
pe cífico
icos.
s.
O ritual é um meio, um instrumento, um método de apren
dizado, de autoaperfeiçoamento, de crescimento interior, de
expansão da consciência, de aquisição de conhecimento, de po-
tencialização de forças e de consec ução de objetivos.
objetivos. E, quanto
mais houver vontade e sensibilidade psicomental e espiritual,
maior e melhor será o efeito do ritual no próprio indivíduo e
- 13-
14 R i t u a l lsls t ici c a p a r a o D i a a D i a

mais facilmente serão atingidos os objetivos, logicamente com


a participação do indivíduo, fazendo também a sua parte na
vida cotidiana, ficando atento aos acontecimentos, às sincroni
cidades, oportunidades, transformações, mudanças.
Ao contrário da meditação, o ritual é uma prática ativa e
motivada que requer ação in loco, a qual envolve uma grande
liberação e assimilação de energia psíquica, ou melhor, psico-
fisica, psicomental e psicoespiritual, além de se trabalhar com
forças de outras esferas, de outros planos, de outras entidades
ou seres, tais como espíritos
espíritos planetários, etc.etc.
Rituais mais
mais complexos demand am co nhecimentos mais
aprofundad os, contudo o iniciante
iniciante poderá ter aqui um a fonte
pa
p a ra s e u d esen
es envo
volv
lvim
im ento
en to e e stím
st ím u lo,
lo , o que
qu e p o d e r á lev
le v á-lo
á- lo
a buscar saber mais no campo mágico e a aprimorar seus ri
tuais de ma neira a adquirir
adq uirir proficiência. En tretanto, os rituais
descritos neste livro servirão para desenvolver essa capaci
dade, gerar energia e trabalhar com determinadas egrégoras,
se forem executados com certa frequência, concentração e
seriedade.
Egrégora (do latim gregarius, gregário, que é da grei,
congregado; do grego egregoroi, vigiar, velar,
velar, observar) é um a
somatória de formas/forças astrais/mentais/espirituais afins,
ou seja, uma mente grupai específica e peculiar, com uma fi
nalidade específica, alimentada por rituais (“mundanos” ou
“sagrados”) constantes e regulares nos quais são aplicadas as
forças dos participantes. Para que um trabalho seja aberto em
uma egrégora é necessário que cada indivíduo, no ritual, faça
a abertu ra ritualística e se concentre no próprio ritual e em seu
objetivo predeterm inado, sem as distrações do m undo
und o exterior.
exterior.
Quanto mais repetições de um ritual, mais força o trabalho ga
nhará com a egrégora que, por sua vez, se toma uma fonte da
0 F u n c io
i o n a m e n t o d o s R i tu
t u a isi s 15

qual os participantes do ritual poderão extrair força e poder


pa
p a ra re a liz
li z a r sua
s uass von
v onta
tade
des,
s, seus
se us obje
ob jetiv
tivos
os,, seu
s euss anse
an seio
ios.
s. D essa
ess a
fonte, o ritualista canaliza o fluxo de força para si, o que pode
ou não levar à realização de seus objetivos no plano material,
dependendo de seu empenho. Assim, a egrégora é como um
acum ulado r de energi
energia.
a.
Os procedimentos descritos nos rituais têm, portanto, a
finalidade de gerar uma disposição individua
individuall para se trabalhar
com determ
d eterm inada
inad a egrégora. Tudo no ritual
ritual serve de mecanismo
mecanism o
pa
p a ra ativ
at ivar
ar a m ente
en te e as em o çõe
çõ e s, p o is sem isso
iss o o ritu
ri tual
al não
nã o se
manterá na egrégora e não atingirá seu objetivo. Os objetos,
os incensos, as vestes, o altar e os símbolos gráficos são como
chaves para
pa ra abrir
a brir os
os com partimen tos da mente (subconsciente)
(subconsciente)
e desenc adear as emoções “certas”
“certas ” para consecução de objeti
objeti
vos definidos
d efinidos para os quais os ritu ais têm finalidade.
finalidade.
Fazendo uma analogia, cada ritual é comocomo um mapa
map a para
se chegar a um “lugar” dentro da mente
men te subliminar (que
(que é onde
está o maior poder pessoal), para chegar a um plano ou esta
do de co nsciência.
nsciência. Outra analogia ainda,
ainda, bem mais próxim a à
nossa realidade física atual e muito em voga, é a informática.
Para acessar um site na internet, você precisa de um compu
tador adequado (altar com os instrumentos ritualísticos), um
sistema operacional (sistema mágico, cabalístico, hermético/
qliphótico, gnóstico, xamânico, tântrico, etc.), uma conexão
e um provedor (um canal psicomental aberto), softwares es es 
pecí
pe cífi
fico
coss (os
(o s ritu
ri tuai
aiss com
co m seus
se us p roce
ro cedi
dimm ento
en tos)
s),, u m a rede
re de e um
servidor (o universo e uma egrégora específica, os arquétipos,
entidades espirituais, etc.). Abrir ou criar um site é o mesmo
que abrir um trabalho em u m a egrégora específica
específica para os nos
sos propósitos.
propó sitos. Do mesm
m esm o modo
mod o que é mais fácil entrar em um
site do que criá-lo, é igualm ente mais
m ais fácil
fácil estar em uma
um a egré-
16 R i tnt n a i í s tit i c a p a r a o D í a a D i a

gora já formada do que criar criar outra


outra.. Do mesm o modo, também, também,
que a informática avançada parece ser urna coisa “hermética”
aos que não a conhecem, igualmente assim parece a ritualística,
a filosofia oculta, o cabalismo, etc., aos leigos. A informática
pod
po d e ser
se r co
c o nsid
ns ider
erad
adaa u m sist
si stem
emaa elet
el etro
roel
elet
etró
rónn ico
ic o digi
di gita
tal;
l; o r i-
tual é um sistema neuroelétrico psicomental e espiritual.
Com essas analogias
analogias,, podemos entender melhor m elhor o funcio-
namento dos rituais, mas cientes de que os rituais executados
no plano físifísico
co podem nos dar acessoacesso aos planos além do mun- m un-
do físico
físico e a experiências
experiênc ias interiores pessoais.
O indivíduo, contudo, terá aqui orientações
orien tações para trabalhar
trab alhar
com as egrégoras e com os rituais deste livro. Com a egrégora
determinada, será preciso preciso apenas
apenas trabalhar
traba lhar com ela sempre que
quiser ou se fizer necessário.
necessário. O praticante,
pratican te, a cada
c ada ritual, a cada
execução, depositará sua energia psicomental na egrégora, ao
mesmo tempo em que essa egrégora se toma o repositório de
forças que se podem extrair em benefício próprio e de outros.
É como um circuito fechado entre o ritualista e a egrégora, no
qual ambos são “alimentados” pelo fluxo de energia, como em
uma simbiose.
Essa frequente prática ritualística também contribuirá
pa
p a ra a ev
evol
oluç
ução
ão inte
in terio
rior,
r, pa
para
ra o de
dese
senn vo
volv
lvim
imenentoto ho
holílíst
stic
icoo do
Ser e para a potencialização
potencialização da sensibilidade
sensibilidade psicomental,
ps icomental, pois
os nomes invocados abrirão um canal às forças e níveis cor-
respondentes aos quais se pode ter acesso. Tais nomes serão
vibrados durante o ritual, conforme está descrito, para que tais
forças/seres abram o acesso aos aos seus planos/níveis
planos /níveis e o fluxo fluxo de
energia tenha vazão e possa gerar resultados nos níveis físico,
astral (emocional), mental e espiritual. Assim, esses quatro ní-
veis fundamentais, com as forças arquetípicas planetárias (uma
0 F u n c i o n a m e n t o d o s R i t u a isi s 17

em cada dia da semana), serão trabalhados no ritual para maior


otimização do ser humano.
Vamos agora comentar sobre as etapas dos rituais aqui
apresentados.
Antes das invocações, o ritual tem uma etapa preliminar
de abertura; após isso, há o desenvolvimento do ritual e um
encerramento. Isso porque um ritual é aberto em determinada
egrégora para se trabalhar nela e com ela. Por tal motivo, é re
lativamente perigoso m isturar egrégoras incompatíveis
incompatíveis em um
mesmo ritual, pois pode haver um choque entre egrégoras e a
pe
p e sso
ss o a sair
sa ir p reju
re ju d ica
ic a d a em u m ou em tod
to d os os quat
qu atro
ro níve
ní veis
is
anteriormente mencionados.
Quando se faz a abertura declarando que o templo está
aberto no dia determinado, vibrando o nome da esfera caba
lística planetária (Qlipha ou Sephira), significa que o trabalho
será iniciado
iniciado ou “aberto”
“ab erto” em uma egrég ora e trabalh
trabalhado
ado com e
pa
p a ra a p e sso
ss o a o u g ru p o em q u estã
es tão,
o, com
co m os nom
no m es invo
in vocad
cados
os..
Vale lembrar que estamos falando sobre o trabalho com os ri
tuais que serão apresentados neste livro mais adiante.
A abertura do templo/Loja pode ser feita em nome do
pró
p róp
p rio
ri o ritu
ri tu a list
li staa o u se po
p o d e a d o tar
ta r um
u m mote
mo te ou nom
no m e m á gico
gi co//
ritualístico.
ritualístico. D ecidindo-se por um nome mágico, mágico, a person alida
de cotidiana e “m undana”
und ana” e o nome vulgar do ritualis
ritualista/magis-
ta/magis-
ta são simbolicamente “esquecidos” e “abandonados” do lado
de fora do templo/L oja, man tendo-se apenas sua “consciência
mágica” e seus objetivos ritualísticos durante atividades má
gicas, evitando-se a interferência da vida e do mundo profa
nos. O nom e mágico
mág ico pode ser em qualquer
q ualquer idioma
idioma (sumeriano,
egípcio, grego , latim, hebraico, etc.), desde que
que escolhido após
uma profunda reflexão e compreensão de seu significado filo
sófico e metafísico dentro da Magia e da Filosofia Oculta. O
18 R i tut u a l ísí s t ici c a p a r a o D i a a D i a

mote adotado deverá expressar e afirmar o objetivo individual


no caminho
cam inho mágico, as intenções
intenções e anseios
anseios mais profu ndos na
Magia,
Mag ia, com a certeza
certeza de cumpri-los.
cumpri-los.
N a ausê
au sênc
ncia
ia de um nom
no m e m ágic
ág ico,
o, o ind
in d ivid
iv idu
u o po
p o d e v ibra
ib rarr
seu próprio nome de registro civil até que decida ou consiga
encontrar um mote adequado. Pode-se optar também por não
vibrar nome algum, mas apenas
apenas o pronome pessoal “e u”,
u” , desde
que seja com plena consciência de si mesmo e dos objetivos a
serem alcançados com os rituais.
A declaração
d eclaração de intenção tem a finalidade
finalidade de cen tralizar
traliz ar a
atenção n os objeti
objetivos
vos que se quer atingir com a eg régora e com
os seres invocados, criar uma predisposição de consciência
adequada
adeq uada e começar a gerar energia pessoal para o trabalho.
trabalho.
A abertura imperativa da Esfera, com a visualização de
um turbilhão energético na cor correspondente, é que iniciará
o trabalho na egrégora propriamente dita. O número de vezes
em que são vibradas
vibradas certas
certas palavras
palavras e frases
frases també m é corre s
po
p o n d en te à egr
e grég
égor
oraa pla
p lan
n etár
et ária
ia em ques
qu estã
tão.
o. Tenh
Te nha-
a-se
se em m e n 
te que a e grégora com a qual qual se trabalha será um rep ositorio de
nossas vontades,
von tades, desejos, anseios, etc.,
etc., relativos
relativos à esfera plan
pl ane
e
tária em questão
questão e que podem vir à tona em no ssa consciência.
A invocação
invocação dos nomes/seres arquetípicos
arquetípicos da Cabala
Cab ala Qli-
ph
p h ó tic
ti c a /H erm
er m étic
ét icaa é o trab
tr abal
alhh o efet
ef etiv
ivoo com
co m a e g rég
ré g o ra p la n e 
tária, em quatro níveis: material, astral (emocional), mental e
espiritual. A Cabala Setiana (Qliphótica) atua como catarse,
servindo para acessar e transmutar
transmu tar elementos negados no sub
consciente, onde jaz a sabedoria oculta,
oculta, escondida.
escondida.
Importante
Impo rtante ter em mente
mente também que os anjos e arcanjos
arcanjos
invocados na Cabala Hermética nada têm a ver com as ima
gens populares de anjinhos delicados e ambíguos.*
ambíguos. *

*N.E
*N.E.:
.: Obra publicada
publicad a pela Madras Editora.
0 F u n c i o n a m e n t o d o s R iti t u a i s 19

Uma hierarquia mais detalhada de seres das esferas caba


lísticas, bem como os panteões mitológicos e diversas outras
informações importantes associadas aos diversos rituais e ar
quétipos, pode ser encontrada na obra Sistemagia* deste autor.
A próx ima etapa é a visualização do turbilhão de energia energia
da esfera
es fera planetária se form ando no templo e a visualização visualização da
egrégo
egr égora ra com a energia “colo rida”. rida” . Essa etapa,
etapa, após toda a in
vocação, tem a finalidade de “carregar” o pantáculo (com os
símbolos planetários dos quatro níveis) e a bebida contida na
taça ritualística. Ou seja, a energia gerada no ritual e, princi
pal
p almm e n te,
te , nas
na s invoc
inv ocaçaçõe
õess será
se rá abso
ab sorv
rvid
idaa pelo
pe lo p antá
an tácu
culo
lo e pela
pe la
be
b e b ida
id a que
qu e dever
de veráá ser
se r con
co n sum
su m ida
id a pelo
pe lo indiv
ind ivíd
íduo
uo ou pelo
pe lo g ru
ru 
po p a ra a assias sim
m ilaç
il ação
ão da ener
en ergia
gia.. O pant
pa ntác
ácul
ulo/
o/ta
talis
lism
m ã, então,
ent ão,
deverá estar carregado com o poder da egrégora planetária,
sendo guardado em segurança para ser utilizado na próxima
execução do mesm o ritual.
ritual.
O encerram ento é feito dispensando-se os poderes invocainvoca
dos com uma declaração de gratidão e, depois, com uma risa
da bem-humorada de alegria e satisfação, fechando-se assim o
trabalho com a egrégora da esfera
esfer a planetá
planetária.
ria. A risada, no fina
final,
l,
tem a finalidade de “aterrar” a consciência, de trazê-la de volta
ao plano material da vida cotidiana, bem como dispersar a auste
ridade e as tensões psicomentais mantidas durante o ritual.
Como o ritual é uma ação da vontade, um método ativo,
todos os nossos cinco sentidos estão em atividade durante sua
execução:

• a visão funciona, no contexto do ritual, na visualização do


templo, do altar, dos símbolos e do próprio ritual;
• o olfato ajuda a elevar a mente, colocando-nos na atmos
fera apropriada mediante
me diante a ação dos perfumes, dos incen
sos, etc.;
20 R i t u a l í s t ici c a p a r a o D i a a D i a

• o paladar participa quando


quando a beb ida mag netizada pelo ri
tual é consumida;
• a audição percebe os sons das invocações e suas entoa
ções, a vibração dos nomes, os m antras, e percebe os sons
do sino e da música ritualística, se houver;
• o tato
tato obviam ente participa tocando os objetos, m anu
an u
seando os instrumentos do altar e gesticulando, fazendo
sinais pertinentes ao trabalho.
Podemos nota r que a prática do ritual difere da meditação
just
ju staa m ente
en te p or ser
se r m uito
ui to ativa e caus
ca usar
ar urna
ur na rela
re lativ
tivaa m o b iliz
il izaa 
ção do praticante
pratican te e urna grande atividade
ativida de de seus cinco s entidos
físicos. E isso tudo exalta a mente e as emoções durante a exe
cução ritualística, gerando, consequentemente, energia para o
trabalho e abrindo os canais para os planos psicomentais, pois
cada sentido físico de percepção do corpo carnal é urna densi-
ficação de seu correspondente nos planos “invisíveis”.
Nos
N os trab
tr abal
alho
hoss com
co m os ritua
rit uais
is,, os sete
se te Prin
Pr incí
cípi
pios
os do H er
er 
metismo estarão presentes e em atividade, já que trabalham
com a Cabala Herm ética e Setian
Setiana.a.
O Principio do Mentalismo entra em ação já na prepara
ção dos rituais e na predisposição psicomental para executá-
los. O “universo” criado no Templo e os efeitos dos rituais são
o resultado do mentalismo do ritualista, pois tudo se cria pri
meiro n a mente e é visto com o olho da mente.
O Princípio da Correspondência ocorre quando tudo o
que se faz nos rituais tem repercussão
repercuss ão nos plano s sutis
sutis (astral,
(astral,
mental e espiritual), que por sua vez correspondem ao plano
material, incluindo nosso corpo físico e nossas sensações. To
dos os nomes e símbolos utilizados
utilizados nos rituais têm suas corre s
pond
po ndên
ênci
cias
as nos
no s p lan
la n o s inter
in terno
nos,
s, e é p o r inte
in term
rméd
édio
io dele
de less que
pod
p odem
em o s aces
ac essa
sarr as forç
fo rças
as que lhes
lh es corr
co rres
espo
pond
ndem
em .
0 F u n c i o n a m e n t o d o s R i tu
tu a i s 21

Durante as invocações e na pronúncia dos nomes de po-


der,
der, o Princípio
Prin cípio da Vibração estará esta rá agindo dentro desse univer-
so em m iniatura
iniatu ra que é o templo, a Loja e o próprio interior do
individuo. Vibramos em nosso mundo de baixa e densa vibra-
ção (o plano material) para fazer repercutir em outro mundo,
de vibração
vibr ação m ais elevada e rápida (os planos planos sutis).
sutis).
Os rituais trabalham com forças polarizadas, alternan-
do entre os planos de manifestação. Assim, o Princípio da
Polaridade (positivo/negativo, masculino/feminino) está
pre
p rese
senn te n os p róp
ró p rio
ri o s nom
n om es arqu
ar quet
etíp
ípic
icos
os que se alt
a lter
erna
nam
m con
co n -
forme os plano s, gerando um equilíbrio polarizado polarizado que conver-
conver-
ge par a os objetivos de cada ritual. ritual. Os próprios instrum entos
ritualísticos têm características e significados que indicam
sua polaridade:

• altar, polaridade feminina;


• bastão, polaridade masculina;
• taça, polaridad e feminina;
• espada, polaridade masculina;
• pantáculo, polaridade feminina;
• velas, polaridade masculina; etc.

O andamento
andam ento dos rituais,
rituais, a sequência das
das etapas,
etapas, a suces-
suce s-
são de movimentos, a entoação das palavras, das frases e dos
nomes dentro de um padrão cadenciado, a respiração e o exci-
tado pulsar do coração do ritualista, o fluxo e refluxo das for-
ças e poderes psicom entais e espirituais desencadeados
desencadeados tornam
o Princípio do Ritmo essencial e inseparável da ritualística.
Todo
Todo ritual busc a gerar um efeito por meio de uma causa,
ou seja, o próprio ritual como um todo. Ao executar um ritual,
temos em mente um propósito, esperamos um efeito, seja no
plan
pl ano
o m ater
at eria
ial,
l, astr
as tral
al (em
(e m ocio
oc iona
nal)
l),, m ental
en tal ou espir
es piritu
itual.
al. Isso
Is so
22 R i tut u a l fsf s t ici c a p a r a o D i a a D i a

constitui a Lei Herm ética ou o Princípio


Princ ípio da
d a Causa e Efeito, que
também existe fora do mundo oculto da ritualística. O efeito
terá a proporção e a “qualidade” de sua causa ou da força que
o gerou, não importando o que o tenha gerado.
O Princípio do Gênero partilha do Princípio da Polari
dade, já citado. Como o ritual cria condições, realidades, gera
efeitos, é necessária a união dos opostos, de gêneros opostos,
masculino
masc ulino e feminino, em cada nível de manifestação. A união
dos gêneros cria, no plano físico, seres vivos; no plano astral,
os gêneros masculino e feminino geram atração e desejo um
pelo
pe lo outro
ou tro;; no plan
pl ano
o menta
me ntal,
l, os gên
gê n eros
er os inte
in tera
rage
gem
m p o r m eio
ei o da
imaginação e da inteligência
inteligência para
par a criar ou descobrir
desco brir algo novo;
novo;
no plano espiritual,
espiritual, os gêneros são indiferenciados e estão co n
tidos um no outro, implícitos de maneira imperceptível, sendo
convergidos para a manifestação de ideais elevados nos outros
plan
pl anos
os..
Assim, o ritual é um complexo que abrange a totalidade
per
p erce
cept
ptiv
ivaa hum
hu m ana
an a e os p rinc
ri ncíp
ípio
ioss herm
he rm é tico
ti coss iner
in eren
ente
tess à sua
existência como um todo, em uma combinação efetiva para
determinados propósitos.
Com esse trabalho de elevação pessoal, que é a ritualísti
ca e o estudo oculto e setiano/hermético aprofundados, o indi
víduo poderá, gradativamente, tornar-se um magista ou mago.
Um magista é supostamente um ser humano mais elevado,
mais evoluído, mais sábio, mais consciente. A própria palavra
“magia”
“mag ia” e outras
outras com o mesmo radical,
rad ical, dentro de contextos si
milares, denotam esses significados: magi (sabedoria), magoi
(sacerdote), magus (sábio), magnus (grande), magister (mes
tre), magistral (perfeito), magistério (professorado).
Portanto, a Filosof
Filosofia
ia Oculta e a Magia e seus diversos sis
temas, incluindo especialmente a ritualística, buscam o aper
0 F u n c i o n a m e n t o d o s R i t u a isi s 23

feiçoamento do ser humano, a sua evolução, a sua otimização


nos níveis m aterial, astral, men tal e espiritual
espiritual..
Ao final desta obra, o leitor poderá consultar um pequeno
glossário com algumas das palavras aqui utilizadas.
O Local dos R ituais

Para qualquer ritual é necessário um local adequado. O


ideal é um templo ou um cóm odo reservado e equipado só para
isso. Mas, na imp ossibilidade de um templo completo, pode-se
adaptar
adap tar um espaço do quarto qua rto ou da d a sala.
sala. Para tanto, esse espaço
deverá estar delimitado, fisicamente, por urna cortina ou biom
bo e deld elim
im itad
it ado,
o, psic
ps icom
om enta
en talm
lm ente
en te,, pela
pe la cons
co nsagagra
raçã
ção,o, ou seja,
pe
p e la exec
ex ecuç
uçãoão de bani
ba nim
m ento
en toss e dos
do s pró
p rópr
prio
ioss ritua
rit uais
is,, semp
se mpre
re no
mesmo local. Com a execução frequente de rituais, o local irá
se tornar “carregado” de energia psíquica que fará parte das
egrégoras nas quais os trabalhos são abertos.
Todo trabalho ritualístico relativamente complexo, es
pe
p e cial
ci almm en te em grup
gr upo,
o, req
re q u e r um
u m tem
te m plo
pl o e um
u m a Loja.
Lo ja. Q uand
ua ndoo
o magista ou ritualista organiza seus trabalhos de determinado
modo, com sua estrutura ritualística, com sua administração e
com um grupo de participantes ativos, isso constitui uma Loja
dentro de d e um templo. O temptemplo lo é o edifício
edifício ou espaço físico de
limitado, dev idamente param entado e consagrado pelos rituais
e pela energia da Loja. Quando se trabalha sozinho, pode-se
estabelecer um templo de dimensões mínimas necessárias em
algum espaço que seja adequado para tal. A localização física
- 25-
26 R i tut u a l ísí s t ici c a p a r a o D i a a D i a

do templo pode ser mudada, conforme a necessidade ou de


acordo com as condições,
condições, transferindo-se
transferindo-se a Loja L oja (os membros
memb ros
com sua estrutura ritualística, de trabalho e de organização)
par
p araa o nonovovo loca
lo call (tem
(te m plo)
pl o),, qu
quee dedeveverá
rá ser
se r no
novavamm en
entete c o n sa
sa 
grado por po r meio da energia
energia dos membrosmem bros e dos próprios rituais, rituais,
ou seja, da Loja. Pode-se, inclusive, transferir ou levar a Loja
para
pa ra loca
lo cais
is ab
abererto
tos,
s, p ara
ar a clar
cl areieira
rass e m m eioei o à n atur
at urez
eza,
a, e m flo
flo 
restas ou bosques. Resumindo: os membros e sua organização,
rituais e modos de proceder constituem a Loja; o espaço físico
onde se reúnem e trabalham é o templo.
O templo é como uma oficina oficina de de trabalho mágico p rá
tico, de estudo filosófico, de reflexão, meditação, etc., uma
oficina na qual o indivíduo está sempre se recriando, aperfei-
çoando-se interiormente a cada trabalho. É também como um
retiro reservado apenas para si (ou para o grupo) e de onde se
pod
p odee sair
sa ir reno
re novavado
do,, en
ener
ergi
gizazado
do,, o timiz
tim izadadoo , p a ra os p ropro p ó sito
si toss
da existência
existência no mundo com um e corrente. Esse templo ritua- ritua-
lístico pode ser considerado como “outro mundo”, no qual a
pes
p esso
soaa se des
d eslig
ligaa tota
to talm
lmenentete da vid
v idaa co
cotid
tidia
iann a, da vid
v idaa co
com um ,
isolando-se do mundo exterior, concentrando suas forças nos
trabalhos e no próprio mundo interior da mente e do espírito.
É o centro do universo pessoal no qual o indivíduo recria sua
pró
p rópp ria
ri a h ab
abita
itaçã
çãoo do Ser, send se ndoo o te t e m p lo ve
vela
ladd o co
com m resp
re spei
eito
to..
No
N o tem
t emplplo,
o, a ene
e nerg
rgiaia psí
p síqq uica
ui ca e asa s forç
fo rças
as esp
es p iritu
ir ituai
aiss serã
se rãoo c o n 
centradas e estarão disponíveis para os trabalhos, sempre que
tiver início um ritual específico.
Portanto, quando se entra no templo, os “despojos” da
vida comum e corrente ficam de fora e apenas os elementos
psi
p sico
com m en
entatais
is e espi
es piriritu
tuai
aiss atua
at uarã
rãoo , c o m u m a atitu
at itude
de de resre s p e i
to e seriedade na execução dos rituais. O indivíduo se livra das
roupas mundanas
mun danas da d a personalidade egoica e paramenta paramen ta seu Ser
O L o c a l d o s R i tu
tu a i s 27

com as vestes do trabalho a ser realizado no local consagrado


pa
p a ra isso
is so,, sem
se m n e n h u m a inte
in terf
rfer
erên
êncc ia do exterior.
exte rior.
É importante
impo rtante não ser perturbado por nada, seja por pes- pes -
soas, ruidos inconvenientes de telefone, campainhas, motores,
cozinha, burburinhos, etc. Ritualística requer concentração e
abandono
aband ono de qualquer coisa externa ao templo durante durante o perío-
do de trabalho mágico p ara que se possa obter algum resultado resultado
nos diversos níveis
níveis já mencionados.
O s In s t r u m e n t o s dos R itüais

O magista,
mag ista, ritualista ou ocultista
o cultista prático
prático deverá
d everá providen-
providen-
ciar alguns instrumentos importantes para os rituais deste li-
vro, caso ainda não os tenha. Nada impossível de se conseguir
com um
u m pouco
po uco de busca no mercado especia
especiali
lizado.
zado.
Cada instrumento, cada objeto, cada símbolo, do templo
e do altar, representa e expressa determinado poder, deter-
minada força, no contexto ritualístico, e funciona como urna
chave que pode abrir os níveis da mente (incluindo a mente
subconsciente) e os planos de manifestação (material, astral,
mental e espiritual) nos quais a Loja ou o indivíduo vai traba-
lhar e focalizar sua consciência.
O altar é um instrumento e uma mobília dos rituais e do
templo. A palavra “altar” vem do latim altus, altar ou ara e,
traduzindo livremente, significa “alto”, “elevado” ou “pedra
elevada”. Nos rituais cabalísticos setianos/herméticos, o altar
é o centro do templo e o ponto focal para o qual a Loja, quer
dizer, a atenção dos membros, se volta durante os trabalhos.
É onde começam e terminam todas as operações ritualísticas
e se faz o “aterramento” das forças geradas ou trazidas para o
templo. Sobre o altar é que se colocam todos os instrumentos
e objetos utilizados no s rituais.
rituais.
- 29-
30 R i tut u a l ísí s t ici c a p a r a o D i a a D i a

O altar pode ser feito de madeira, e suas medidas cabalís


ticas são de um metro de altura por 50 centímetros de largura
e de profundidade, como se o móvel fosse composto por dois
cubos, um sobre o outro. outro. O altar
altar é negro, independen
indep endentementemente te do
ritual a ser executado,
executado, pois representa a matéria, a terra, terra, o plano
físico no qual iniciamos e trabalhamos o ritual e para onde se
convergem todas as forças. O preto do altar representa também
o espaço cósmico, a origem de Tudo, Tudo, a manifestação
manife stação material da
Criação, a manifestação ¿material do Caos, bem como os Mis
térios, o Oculto, o Secreto (os próprios rituais e o trabalho da
Loja), e expressa seriedade,
seriedade, disciplina e estabilidade. É ausência ausê ncia
de luz no sentido de que absorve todas as cores, e por analogia
pode
po dem m os dize
di zerr qu
quee també
tam bém m ab
abso
sorv
rvee toda
to dass as forças
for ças empr
em pregega
a
das e atraídas durante os trabalhos ritualísticos.
ritualísticos. Portanto, não há
qualquer significado negativo ou depreciativo com relação ao
pret
pr etoo e sua apli
a plica
cação
ção.. É impo
im porta
rtante
nte ququee o estu
es tuda
dantntee oc
ocul
ultis
tista
ta ou
magista se liberte de tabus e superstições convencionadas pela
sociedade corrente, pois o ser humano que evolui abandona o
senso comum de massa, muitas vezes equivocado.
Na
N a impo
im possssib
ibili
ilida
dade
de de se ad adqq u irir
ir ir u m a lta
lt a r co
comm o o qu quee
foi aqui especificado, o praticante poderá adquirir, reservar e
adaptar um móvel comum de madeira ma deira já disponível para servir
de altar,
altar, cobrindo-o com um tecido preto novo e sem estampas.
Uma das características dos magistas, ocultistas e ritualis
tas é a capacidade de fazer adaptações para as suas necessida
des, conforme seja possível, porém com discernimento, é claro.
A seguir, o leitor pode ver exemplos de altar para os rituais
deste livro.
livro. Sobre o altar,
altar, o incensário é po posicio
sicionad
nadoo ao leste, com
as velas à esquerda e à direita do mesmo; bastão, ao sul; taça, ao
oeste ou no centro; sino,sino, ao norte.
norte. Nos
No s rituais qliphóticos, porém,
o altar (ou bomos)
bom os) e o magista ficam voltados para p ara o norte.
norte.
Os simples e essenciais pantáculos utilizados aqui são
os talismãs específicos para cada ritual, e não devemos con-
Os Instrumentos dos Rituais 31
32 Ritualística para o Dia a Dia

fundi-los com pentáculos. Talismãs são “imagens” mágicas


(tilism, do persa; tselem, do hebraico) e também “rituais” (te-
lesma , do grego) em forma gráfica, constituindo pantáculos. Os
pantác
pan táculo
uloss (panto-kleos , do grego, significando “toda glória”)
são objetos geralmente circulares (o círculo simboliza o Todo
e Tudo) que têm a finalidade de condensar as forças específicas
do ritual e ativar as energias sutis de outros planos relacionadas
à egrégora na qual se trabalha. E por analogia, e de acordo com
o Princípio da Correspondência e da Causa e Efeito, os pantá-
culos/talismãs repercutem no próprio indivíduo possuidor dos
mesmos, com o propósito de atingir “toda glória” nos rituais, ou
seja, a consecução dos objetivos definidos. Cada pantáculo se
torna o corpo físico (abstrato) e temporário das forças invocadas
junt
ju ntam
amen
entete com
co m a ener
en ergi
giaa psi
p sico
comm enta
en tall do m agis
ag ista
ta ou da Loja.
Há também o pantáculo do elemento Terra, que é um dos
instrumentos de uso permanente do magista e do templo. Esse
pant
pa ntác
ácul
uloo tam
ta m bém
bé m repr
re pres
esenenta
ta o cor
c orpo
po físic
fís ico
o do m agis
ag ista
ta e pod
p odee
ficar sempre sobre o altar, no quadrante correspondente ao
norte, mesmo que ele não seja empregado em certos trabalhos.
Em geral, é utilizado como recipiente para alimentos sólidos
consagrados apropriados ao ritual em questão, tais como pão,
bolo,
bo lo, frutas
fru tas,, erva
er vas,
s, etc. Esse pan p antá
tácu
culo
lo é fabr
fa bric
icad
ado
o pelo
pe lo próp
pr ópri
rio
o
magista ou ritualista, sendo um objeto redondo de madeira ou
metal, com o diâmetro aproximado ao da cabeça do magista,
se possível. Sua superfície deve ser gravada com símbolos ou
inscrições que conceitualizem e sintetizem a visão e o enten
dimento metafísico e espiritual do magista sobre o Universo,
o mundo e sobre a própria Magia. Contudo, esse pantáculo da
Terra é opcional para os rituais deste livro.
A seguir, exemplos de pantáculos/talismãs utilizados nos
rituais apresentados aqui e um modelo de pantáculo do ele
mento Ter
Terrara.. Mais adiante,
adiante, será fornecido um pantáculo (fren
te e verso) para cada ritual.
Os Ins tru me nto s dos Rituais
Rituais 33

Pantàculo qliphótico de Mercurio (trente)

M
ik
h
a
le

Pantácuio sephirôtico
sephirôtico de Mercúrio (frente)
34 Ritualística para o Dia a Dia

Pentáculo
Pentáculo do elemen to Terra

A vela, além da utilidade de iluminar o altar, indica o ca-


ráter espiritual dos rituais. Representa a centelha individual, a
inteligencia do magista, o elemento Fogo, a atividade e é um
meio de se ligar aos seres de outros planos. Portanto, a vela e
sua chama são itens essenciais e indispensáveis a todo e qual-
quer ritual mágico hermético/qliphótico.
Em cada ritual deste
deste livro
livro serão utilizadas du as velas, cada
uma em um castiçal individual, sobre o altar, representando as
colunas polarizadas e equilibradas do Templ
Templo o da C iência O cul-
ta e da Loja reunida sob os poderes planetários do trabalho em
questão, além de representar o número 11, símbolo da Magia e
dos poderes qliphóticos. Para cada ritual se utilizará um par de
O s I n s t r u m e n t o s d o s R i t u a isi s 35

velas da cor correspondente. Isso será orientado nos rituais. É


importante
impo rtante também usar sempre as mesmas velas somente somente nos
rituais e jam ais para qualquer
qualqu er outra final finalidaidade,
de, pois essas
essas velas
acesas no altar servem serv em para
p ara ativar os rituais
rituais e os objetivos
objetivos..
Quando
Qu ando acender
acen der as velas,
velas, observe se elas elas acendem com fa
cilidade, caso contrário deverá ser executado novamente o bani
mento (fornecido mais adiante) antes do ritual. Durante o ritual
ou no final dele, observe também se a chama da vela arde em
espiral, pois isso pode indicar que as forças invocadas invocadas farão com
que os objetivos se concretizem e que o ritual surtirá efeito.
O incensário com o incenso queimando sobre o altar re
pre
p ress e n ta o ele
e lemm en
ento
to Ar
A r e serv
se rvee pa
p a ra cria
cr iarr uma
um a atm
a tmos
osfe
fera
ra pro
p ropp í
cia ao ritual em questão e exaltar os aspectos sutis do magista
ou da Loja reunida, e serve como uma oferta aos invocados. O
incenso em forma de resina queimando no turíbulo (de metal
somente) pode ser usado antes do banimento e dos trabalhos
pa
p a ra “ lim
li m p ar”
ar ” o loca
lo call do tem
te m plo,
pl o, elim
el imininan
andodo as en
ener
ergi
gias
as ind
in d e 
sejáveis. É ideal que o incensário seja de metal (latão, bron
ze) ou madeira, e que as varetas de incenso sejam da melhor
qualidade, pois a maioria dos incensos vendidos no comércio
contém substâncias artificiais que podem ser tóxicas e deixam
muito a desejar. O melhor é pesquisar e escolher uma marca
que seja de qualidade razoável.
A taça, utilizada aqui, serve para conter a bebida ritua-
lística, que pode ser vinho, água, chá ou suco natural, con
forme o trabalho a ser realizado ou o gosto pessoal. Contudo,
recomendamos o vinho tinto em razão da sua carga simbólica
adquirida na tradição oculta (e profana) e presente no incons
ciente coletivo dos magistas. Essa bebida será consagrada,
quer dizer, magnetizada, pelo magista (ou pela Loja) e pelas
energias invocadas durante o ritual e será será consumida
consum ida posterior
mente. Recomenda-se que a taça seja de metal (latão, bronze,
36 R i tut u a l ísís t ici c a p a r a o D i a a D iai a

cobre, prata), de vidro ou de madeira, evitando-se materiais


como plástico, acrílico, borracha ou qualquer outro de fabri
cação sintética, pela simples razão de que a matéria-prima ex
traída diretamente da natureza (metal, madeira, etc.) carrega
ainda sua energia natural e retém mais facilmente o magnetis
mo psíquico.
p síquico. A taça taça representa
representa o elemento Água Águ a e simboliza a
receptividade,
receptividade , a preservação (de forças, de energias, da vida) e
a conservação. Durante os rimais, o pantáculo/talismã confec
cionado pelo magista será colocado sobre a taça, cobrindo-a.
Para dirigir ou direcionar as forças, conforme a Vontade,
nos rimais de invocação apresentados aqui, o bastão será em
preg
pr egad
ado. o. N a impo
im possssib
ibil
ilid
idad
adee de se ob
obte
terr um ba
bast
stão
ão ritu
ri tual
alís
ístic
tico,
o,
o magista poderá servir-se do dedo indicador em substituição
ao mesmo. O bastão também é utilizado para traçar signos no
ar, tais como pentagramas, sigilos, etc., nos banimentos e nos
pró
pr ó p rio
ri o s rituai
rit uais.
s. Para
Pa ra fabr
fa bric
icar
ar u m b astã
as tãoo será
se rá p reci
re ciso
so en
encoconn 
trar uma
um a árvore apropriada (veja na obra Sistemagia) que tenha
um galho reto, liso, cortado no comprimento do cotovelo até
a ponta do dedo médio do magista. Sua casca será removida
e, opcionalmente, poderá ser adornado com inscrições e sím
bolo
bo loss apapro
ropr
pria
iado
doss rela
re laci
cion
onad
ados
os ao elem
el emen ento
to Fogo.
Fogo . N a p o n ta
superior do bastão, poderá ser colocado um pequeno cristal de
quartzo transparente simétrico. Na impossiblidade de seguir
essas especificações, poderá ser adquirido um bastão pronto.
Em lojas de artigos esotéricos, pode-se conseguir um bastão
atlante radiônico feito de cobre com a ponta de cristal simé
trico, perfeitamente adequado ao trabalho ritualístico, apesar
de sua aplicação em radiestesia e radiônica. O bastão é um
instrum ento da vontade, da autoridade, do poder, do controle e
da atividade direcionada.
direcionada.
O s I n s t r u m e n t o s d o s R i tu
tu a i s 37

Mais uma vez, vale lembrar que uma das características


do magista
ma gista é sua capacidad e de adaptar, adaptar, modifica
modificar, r, implemen
im plemen
tar, conforme a necessidade e as condições.
A espada é um instrumento integrante do aparato ritua-
lístico, porém, nos trabalhos apresentados aqui, ela não será
empregada, apesar de poder mantê-la sobre o altar. Arma de
subjugação, de defesa e de banimento, sua ponta pode neutra
lizar a força de entidades intrusas ou indesejáveis, privando-
as de sua ação no templo. A espada, obviamente, deve ser de
metal co m uma um a lâmina reta de dois gumes, gumes, sem nenhum a parte
feita de material sintético (plástico, borracha, etc.). Também
está associada ao elemento Ar, o que representa, em nível hu
mano, análise mental e intelectual, inteligência, senso crítico,
per
p ersp
spicicác
ácia
ia,, e expr
ex pres
essa
sa d estr
es trui
uiçã
ção
o de tudo
tud o o quequ e é inúti
in útil,
l, des
de s
necessário e estorvador. Na falta de uma espada, ou na im
po
p o s sibi
si bili
lid
d ade
ad e de sua
su a u tili
ti liza
zaçãção o quan
qu andodo é requ
re quer
erid
ida,
a, pode
po de-s
-see
empregar um atame ou punhal com as mesmas características
físicas da espada.
O sino pequeno, de altar, é um instrumento importante
pa
p a ra sina
si nali
liza
zarr as etap
et apas
as do ritu ri tual
al,, seu início
iní cio e ence
en cerr
rram
amenento
to,,
etc. Seus toques são em número pertinente ao trabalho plane
tário em questão, repercutindo no corpo astral e mental do ri
tualista e dos me mbros d a Loja. O sino sino é sempre de bronze (às
vezes de latão) e simbo liza o próprio mistério mistério que é a Magia e
a Ciência Oculta, conferindo um caráter solene e respeitoso à
ritualística e estimulando
estimuland o e exaltando
e xaltando o Ser interiinterior.
or.
A túnica com capuz é a vestimenta ritualística cuja fina
lidade é concentrar energia psicomental em si mesmo e prover
uma imunidade simbólica e energética para evitar dispersões
de força interior. Expressa um recolhimento interno e o total
autodomínio do magista. Recomenda-se que seja confecciona
da em tecido preto, confortável, de fibras naturais ou mistas,
38 R i t u a l isi s t a p a r a o D iai a a D iai a

fechada até o pescoço e longa até os tornozelos. Geralmente,


usa-se um cordão preto (ou na cor pertinente ao trabalho em
questão), conhecido como cíngulo, em volta da cintura para
representar
represen tar o círculo mágico individual e a divisão entre o aci
ma e o abaixo, no próprio corpo do magista. Entretanto, como
o leitor verá mais adiante, na falta de uma túnica apropriada,
usa-se,
usa-se, temporariamente, uma peça de roupa limpa da cor cor
respondente ao ritual em questão, ou um a roupa toda tod a preta.
Importante também são as sandálias, ou chinelos, para
compor as vestes do magista. Pode-se adquirir um par de cal
çados pretos especialmente para usá-los nos rituais, evitando-
se trabalhar com calçados de rua, sujos, impregnados, de uso
cotidiano, pois, quanto maior a higiene e respeito, melhor é a
atmosfera propícia
pro pícia para
pa ra a ritualí
ritualística
stica..
O livro, ou o diário mágico (essencial), é útil para regis
trar os procedim entos dos rituais,
rituais, as experiên cias ritualísticas,
etc., e para eventuais consultas.
A bússola, de fácil aquisição, é útil para localizar os
quatro quadrantes do templo e dispor o altar para o quadran-
te apropriado. Porém, a melhor maneira de se orientar é pelo
nascer do Sol (leste).
Vale lembrar que todos os instrumentos ritualísticos de
emprego efetivo
efetivo nos trabalhos têm tam bém a finalidade
finalidade de ati
var e estimular as forças psicomentais correspondentes ao que
eles representam, assim como gerar reações interiores e exte
riores pertinentes ao ritual. Isso proporciona uma otimização
ritualística e maior atividade de forças dentro do templo/Loja.
A s E s f e r a s Cabalísticas dos R ituais

A Cabala Setiana e Hermética, como objeto deste tra


bal
b alhh o p ráti
rá ticc o , p o d e ser
se r coconn sid
si d e rad
ra d a u m sist
si stem
emaa m á g ico
ic o de
otimização individual, de evolução interior, de expansão da
consciência, de aquisição de conhecimento e de crescimento
psi
p sico
com m e n tal
ta l e espi
es piri
ritu
tual
al.. Trat
Tr ataa -se
-s e de um co conn jun
ju n to de c o n h e 
cimentos herméticos/setianos, ou seja, cabala sephirótica/
qliphóptica, gnosticismo ofidiano, filosofia oculta, magia gre
co-egipcia, alquimia, panteísmo, etc. Contudo, aqui nos limi
taremos
taremo s à sua utilização
utilização ritualística
ritualística sem nos ater demais a seus
aspectos filosóficos e metafísicos, possibilitando ao iniciante
um acesso mais direto, objetivo e prático á cabala ritualística.
Os rituais apresentados neste livro são meios de acessar
os poderes planetários correspondentes a determinadas Esfe
ras cabalísticas da Árvore do Conhecimento do Bem e do do Mal
e da Árvore da Vida, que, por sua vez, estão associados aos
sete dias da semana (por convenção e segundo a tradição a
esse respeito). Trabalhar com essas Esferas é trabalhar para o
desenvolvimento do ser humano em sua totalidade, ativando
seus poderes
pod eres interiores e causando m udanças individuais individuais nos
aspectos mais importantes da existência, em nível material,
- 39-
40 R i t u a l isi s t a p a ra
r a o D iai a a D iai a

astral (emocional), mental e espiritual. Tais níveis são conhe


cidos como
co mo Assiah,
A ssiah, Ye
Yetz
tzira
irah,
h, Briah
Br iah e Atziluth respectivamente,
respectivam ente,
dentro da
d a estrutura da Árvore cabalística.
As Esferas (chamadas de Qlipha/Sephira cada urna),
como mencionado, têm seus níveis e poderes que são invoca
dos pelos nomes que constam nos rituais. Tais nomes cabalís
ticos têm seu significado e finalidade no Universo, no mundo
e, consequentemente,
consequentem ente, nos rituais,
rituais, já que correspondem
corresp ondem e atuam
em seus respectivos planos ou níveis.
Assim, podemos dizer que Atziluth é o Plano Espiritual,
manifestando no ser humano por meio de sua mónada, sua
chispa espiritual e imortal; Briah é o Plano Mental, manifes
tando no ser humano por meio de sua mente, seu intelecto e
seu corpo mental; Yetzirah é o Plano Astral, manifestando no
ser humano por meio de suas emoções, instintos, desejos, ima
ginação e seu corpo astral; Assiah é o Plano Etérico-Material,
o Mundo da Matéria, o qual corresponde ao corpo físico-eté-
rico do ser humano.
Diagramas da Árvore do Conhecimento e da Árvore da
Vida podem ser encontrados na obra A Caba Ca bala
la D ra co ni an a *
entre outras.
As Qliphoth e as Sephiroth acessadas pelos rituais são as
seguintes, na sequência dos dias da semana:
• Domingo:
Dom ingo: Qlipha
Q lipha Thagiriron
Thag iriron e Sephira Tiphareth, Esfera
do Sol;
• Segunda-feira:
Seg unda-feira: Qlipha
Q lipha Gamaliel
Gam aliel e Sephira
Sep hira Ye
Yeso
sod,
d, Esfera
Es fera
da Lúa;
Lúa;
• Terça-feira: Qlipha Golachab e Sephira Geburah, Esfera
de Marte;
• Quarta-feira: Qlipha Samael e Sephira Hod, Esfera de
Mercúrio;
*N.E.: Obra publicada pela Madras Editora.
A s E s f e r a s C a b a l ísí s t ici c a s d o s R i tu
tu a i s 41

• Quinta-feira: Qlipha Gha’Agsheklah e Sephira Chesed,


Esfera de Júpiter;
• Sexta-feira: Qlipha A’Arab Zaraq e Sephira Netzach,
Esfera de Venus;
• Sábado: Qlipha
Q lipha Satariel e Sephira Binah, Esfera
Esfe ra de Saturno.
Saturno.
Essas são as Esferas cabalísticas planetárias associadas
aos dias da semana. As atribuições, características, energias,
forças e estados de consciência/manifestação de cada Qlipha/
Sephira estão nos próprios rituais desta obra. A semana, como
um todo, pode ser incluida na Q lipha/Sephira
lipha/Sephira Lilit
Lilith/Malkut
h/Malkuth, h,
que é a Terra,
Terra, nosso planeta
pla neta no qual vivemos
vivemos encarnado
enca rnadoss todos
os dias e no qual iniciam os e terminamos os trabalho trabalhoss ritualís-
ritualís-
ticos de cada dia. Nos rituais, podemos acessar as Esferas pla
netárias em seus aspectos “noturnos” e “diurnos” (Qliphoth/
Sephiroth) e canalizar seus poderes para a Terra (Malkuth),
trazendo-os para nós. Por exemplo, de acordo com os rituais:
de Thagiriron/Tiphareth (Sol), invocam-se seus poderes para
Malkuth (Terra); de Gamaliel/Yesod (Lúa), invocam-se seus
pode
po dere
ress p ara
ar a M alku
al kuth
th (Terr
(T erra);
a); de S amae
am ael/H
l/Hodod (Mer
(M ercú
cúrio
rio),
), in
in 
vocam-se
vocam -se seus poderes para p ara Malkuth
M alkuth (Terr
(Terra)
a);; e assim por
po r dian
te. Malkuth significa “Reino”, o nosso reino, o reino material
no qual nosso espírito se manifesta no corpo, impulsionando-
nos para a evolução, e no qual atraímos as forças de outros
“Reinos” (as outras Esferas planetárias), no ritual.
Para conhecer melhor
me lhor a Árvore do Conhecimento do Bem
e do Mal e a Árvore da Vida, aprofundar-se mais em Cabala
Hermética e Setiana (e todas as suas associações), em Filo
sofia Oculta e Magia, o leitor pode estudar especialmente as
obras A C abal
ab ala
a D rac ia n a e Sistemagia, deste autor.
ra c o n ian
Contudo, o estudante já poderá executar os sete rituais
conforme as orientações fornecidas aqui.
42 R i t u a l isi s t a p a ra
r a o D iai a a D iai a

O interesse ou capacidade para


pa ra avançar nos estudos, ad
quirir maior conhecimento, ter mais proficiência em ritualís-
tica, etc., depende de indivíduo para individuo e é algo muito
pess
pe ssoa
oal.
l.
P aute II
Prática
Os R ituais

« A ^

/
Preparação e B animento

O banimento fornecido aqui é um breve ritual de limpeza e


equilíbrio do magista e do templo/Loja, para afugentar energias
indesejáveis, formas mentais impertinentes, interferências, etc.
Serve também para reforçar a “saúde” e defesa psicoespiritual,
assim como preparar e predispor o magista ao trabalho ritualís-
tico. Deve ser executado antes e no final de cada ritual.
O magista tem também a opção de fazer outros banimen
tos de sua preferência, tais como as diversas versões do Ritual
do Pentagrama, que podem ser encontradas em muitos livros.
Na obr
o braa Sistemagia, há um ritual de banimento um pouco mais
longo e complexo, com invocações e suas explicações e cujos
nomes invocados podem ser substituídos, com discernimento
e devida correspondência, por outros do universo pessoal do
magista. Contudo, este apresentado aqui, provavelmente bas
tante incomum para a maioria dos magistas iniciantes e ex
peri
pe rien
ente
tes,
s, serv
se rvir
iráá perf
pe rfei
eita
tam
m ente
en te para
pa ra os traba
tra balh
lhos
os e trará
tra rá um a
nova experiência ao praticante, se for executado corretamente,
com concentração e vontade.
O nome vibrado neste banimento é somente um: IAO,
usado na magia gnóstica draconiana. Tal nome, relativamente
- 45-
46 Ritualística para o Dia a Dia

conhecido e pouco compreendido, serve para banir e invocar


ao mesmo tempo. Invoca o/a Deus/a, a Divindade interior, o
Eu Superior, o Daemon gnóstico, que expressa o começo, meio
e fim de tudo; é a expressão das forças do Universo (chaos e
kosmos ) e da natureza, impulsionando a manifestação das
coisas de maneira objetiva e subjetiva. Em nível humano/ma-
terial, 1AO representa o poder criativo, a realização a partir
do plano material e um canal para a manifestação no plano
físico. IAO expressa a manifestação por meio da interação en
tre forças opostas, complementares e essenciais (masculino/
feminino; positivo/negativo; luz/trevas) e representa a criação,
pres
pr eser
ervv ação
aç ão e destr
de strui
uiçã
ção
o (de tudo
tu do o que
qu e é pre
p reci
ciso
so).
).
A seguir, a prática de preparação e banimento.
1 - Faça
Faça quatro cópias do selo de IAO, IAO, conform
con formee o m od e
lo, em preto (fundo) e vermelho-vivo (desenho). Coloque uma
cópia em cada quadrante (leste, sul, oeste e norte), na parede
ou em algum suporte, na altura de seus olhos.

Selo de IAQ
P r e p a ra
ra ç ã o e B a n im e n t o 47

2 - Faça um a defumação do templo/local


templo/local com o turíbulo
turíbulo
queim ando uma um a mistura básica de resinas
resinas composta dede olíbano
olíbano
(6 partes), mirra (3 partes) e benjoim (2 partes). Comece pela
pa
p a red
re d e do quad
qu adra
rant
ntee leste
les te e v á p a ra sul, oeste
oe ste e nort
no rte,
e, d e fu
fu 
mando bem os cantos. Após uma hora, acenda sobre o centro
do altar uma vela de cor vermelho-vivo reservada exclusiva
mente para este banimento. Apague a luz elétrica.
3 - Sente-se
Sente-se no chão ou em uma cadeira cadeira,, voltado
voltado para
o leste; faça a respiração polarizada, que tem a finalidade de
integrar os opostos complementares no indivíduo, estimular as
faculdades internas e favorecer a concentração e a predisposi
ção para os trabalhos:

• com o indicador
indicado r da mão esquerd
es querdaa tape
tape a narina direita e
inspire profundamente pela narina esquerda;
• tape a narina
narin a esquerda
esquerd a com o polegar, retenha o ar por
po r 11
segundos;
• abra
abr a a narina,
narina , direita expire e retenha
retenh a por
po r 11
11 segundos;
• inspire pela
p ela narina direita,
direita, tape a narina direita com o in
dicador e retenha o ar por 11 segundos;
• abra a narina esquerda, expire, retenha por 11 segundos e
recomece
recom ece a inspirar pela mesm a nari
narina.

Todo esse ciclo pode ser feito por 11 vezes.


4 - Levante-se, fique fique de frente para o leste
leste (mas estando
você do lado oeste do altar), inspire fundo e visualize uma es
fera de energia vermelha luminosa na região do umbigo. Ex
pire
pi re,, enq
en q u anto
an to v isu
is u aliz
al izaa a esfe
es fera
ra se expa
ex pand
ndir
ir até envo
en volv
lver
er seu
se u
corpo todo. Inspire e expire por 11 vezes enquanto visualiza a
esfera lum inosa
inos a vermelha crescendo e abarcando
abarcando todo o templo.
templo.
5 - Faça a reverência cerimonial (com o punho direito direito
fechado na altura da garganta, com a palma esquerda cobrindo
e os braços na horizontal).
48 R i t u a l í s tit i c a p a r a o D i a a D i a

6 —Inspire, levante os braços em um ángulo de 90 graus


com o tronco e os antebraços dobrados em 90 graus com os
braç
br aços
os,, enqu
en quananto
to visu
vi sual
aliz
izaa a si m esm
es m o (e sent
se ntin
indo
do-s
-se)
e) com
co m o
um dragão de grande poder, com as asas abertas. Expire.
7 —Inspire novamente e expire ao mesmo tempo dando
uma palm ada com a mão mão direita
direita sobre a esquerda na altura do
peito
pe ito,, visu
vi sual
aliz
izan
ando
do a esfe
es fera
ra de ener
en ergi
giaa expl
ex plod
odin
indo
do em raio
ra ioss
luminosos caóticos para todos os lados, enquanto vibra com
ímpeto:
Ba
B a rra!
rr a!
Fora
Fo ra daqu
da qui,
i, intr
in trus
usos
os!!
8 - Faça
Faça o banimento invocatorio de IAO, IAO, que tem a fi fi
nalidade de banir, invocar, vibrar polarizadamente e abrir um
vórtice astral, mental e espiritual.
espiritual. C omece pelo leste e volte-se
para
pa ra o sul,
su l, oeste
oe ste e norte
no rte (rep
(r epre
rese
sent
ntan
and
d o a luz
lu z que
qu e vai
va i p a ra a
escuridão que oculta o conhecim ento e a sabedoria). Faça estas
vibrações por 11 vezes em cada quadrante:
• voltado para o quadrante leste,leste, em pé, com os braços es
tendidos ao longo do corpo, concentre-se no selo de
IAO e inspire
inspire e expire
expire vibrando
vibrand o o nome IAO de man eira
suave, porém clara e sustentada em cada letra, com uma
brev
br evee inte
in terr
rruu pção
pç ão som
so m ente
en te após
ap ós v ibra
ib rarr a letr
le traa O, p a ra
então recomeçar;
• volte-se para o sul
sul e faça o mesm
me smo,
o, porém vibre
vib re o nom e
de maneira súbita e ríspida em cada letra;
• volte-se para o oeste,
oeste, mas vibre o nome de m aneira
ane ira sus
su s
surrada, devagar e fluida, com uma breve interrupção
somente após vibrar a letra O, para então recomeçar;
• volte-se
volte-se para o norte,
norte, mas
mas vibre o nome de maneira ag res 
siva,
siva, com o um urro.
urro.
P r e p a ra
ra ç ã o e B a n i m e n t o 49

9 - Fique uns 11 minutos em silêncio,


silêncio, de maneira re
laxada, concentrando-se no selo de IAO, de olhos abertos e
depois fechados, passivamente, sentindo a experiência e es
tando receptivo.
10 - Ab ra os olhos, volte-se pa ra o leste
leste e repita a re 
verência cerimonial em silêncio, concentrando-se no selo
de IAO, encerrando assim o banimento invocatorio e toda
a preparação.
11 - Acenda
Ac enda as duas velas
velas do altar que
que serão
serão usadas no
no
ritual específico e ap ague a vela usa da no banimento.
banimento.
Os R ituais Qliphóticos P lanetários

Ritual Qliphótico
Qliph ótico do Sol
Sol (domingo)
0 ritual propriamente dito pode ter inic
inicio
io em um deste
destess
horários, de preferência: meia-noite ou 3h30, no domingo.
1 - Preparação:
Preparação:
Reserve um local da sala ou do quarto para o ritual, caso
não ten ha um templo. Obtenha um altar ou faça uma adaptação
adaptação
de algum
a lgum móvel novo
novo ou
o u usado em bom estado para servir
servir de
altar
altar.. Cubra
Cu bra o móvel
móv el com
co m um
u m tecido novo
novo preto.
preto.
Tome um banho e vista roupas limpas pretas, caso não
tenha um a túnica preta p ara todos os ritu
rituai
ais.
s.
Coloque sobre o altar:
• duas velas (uma preta, à esquerda; uma amarela,
amarela, à dire
direit
ita);
a);
• um incensário queima
qu eimandondo um a vareta
vareta de incenso de
de uso
bás
b ásic
icoo e gera
ge rall (m irra
ir ra,, olíb
ol íban
anoo e benj
be njoi
oim)
m);;
• um pequeno
peq ueno sino;
sino;
• no centro, coloque um a taça contendo vinho tinto.
tinto.
O altar e o magis ta ficam voltados para o norte.
norte.
- 51-

/
52 R i tut u a i ísís t ící c a p a r a o D í a a D í a

2 - Confecção
Confecção do pantácul
pantáculo:
o:
Copie previamente o pantáculo qliphótico do Sol, frente
e verso, em papel rígido preto (do tipo cartolina ou color set),
no formato circular, de um tamanho um pouco maior do que
sua taça. Faça os desenhos com lápis ou caneta amarela ou
dourada, do seguinte modo, conforme o modelo do pantáculo:

• à esquerda,
esquerda, o selo
selo de Sorath
Sorath (o
(o Daem on/E spírito plan e
tário);
• no centro,
centro, o símbolo do Sol (associado
(assoc iado à Esfera
Es fera de Tha-
giriron);
• à dire
direita
ita,, o selo de
de Shemesh
Shem esh (a esfera có smica
sm ica físico-eté-
rica/planetária);
• acima, o signo astrológico de Leão (associ
(ass ociado
ado ao Sol);
Sol);
• abaixo,
abaixo, o selo
selo de Thagiriron (a Esfera Qliphótica
Qlip hótica Solar);
Solar);
• acima,
acima, no círculo externo,
externo, escreva o nom e de Belphego
Be lphegorr
(o Daemon da Qlipha);
• abaixo, no círculo externo, escreva o núm
nú m ero 6;
• à esquerda
esque rda e à direita, escreva o núm ero 1.

Faça também o verso do pantáculo, como mostrado.


Quando estiver tudo feito, coloque o pantáculo sobre a taça
com a face para cima, tampando-a.
3 - Faça Faça o banimento.
banimento.
4 - Visualiz
Visualizee por uns momentos seu temp
templo
lo e alta
altar,
r, inspi
rando fundo 11 vezes, e procure sentir, durante todo o ritual, a
consciência, as forças e os poderes invocados. Concentre-se
Con centre-se no
pan
pa n tácu
tá culo lo e inspin spire
ire fund
fu ndoo 6 vezes
ve zes..
................ (toque o sino 11 vezes)
. . . . . . . . (toq
(toque
ue o sino
sino 6 veze
vezes)
s)
5 - De frente para o alta
altar,
r, fique
fique em pé, com a coluna ereta,
de pernas juntas; levante os braços em um ângulo de 90 graus
O s R i tut u a i s Q l i p h ó t ici c o s P l a n e t á r i o s 53

(d
ta
a
d
e
n
sca
im
e n
to
)

Pantácuk) qbphótico do Sol (verso)


54 R i tut u a l í s tit i c a p a r a o D i a a D i a

com o tronco e os antebraços em 90 graus com os braços. Ins


pire
pi re fund
fu ndoo e faça
fa ça a brev
br evee invo
in vocaç
cação
ão drac
dr acon
oniaiana
na::
Ho
H o Drak
Dr akon on H o A rc h a i o s l
Eu,
E u, (nome
(no me), ), te invoco,
invoc o, L ogos
og os e A n tilo
ti lo g o s D raco
ra coni
niaa no,
no ,
antig
an tigoo d e toda
to dass as Eras
Er as,, N ão nasc
na scid
ido,
o, pa
p a r a q u e m e f a ç a s ver
ve r
e acontecer p o r meio de ti!
Eu,
Eu , (nome)
(no me),, te invoco
inv oco,, meu
m eu R e a l Ser!
Se r!
Ho
H o Drak
Dr akon on H o A rcha
rc haio
ios!
s!

6 - Segure
Segure o bastão (ou estenda o dedo indicador) co m a
mão esquerda
esq uerda e leve-a
leve-a ao ao peit
peito.
o. Inspire
In spire fundo
fu ndo e faça
faç a a abertura
do templo, dizendo:
Eu,
Eu , (nome
(no me), ), agor
ag oraa decla
de claro
ro a b erto
er to o Templo
Temp lo do S o l N e
gro
gr o , Thagi
Th agiriro
riron,
n, n este
es te dom
do m ingo
in go!!
7 - Na mesm a posição,
posição, faça a declaração de intenção: intenção:
Eu,
E u, (nom
(n ome) e),, q u ero
er o invo
in voca
carr a c o n s c iên
iê n c ia da A rr o g â n
cia,
ci a, da Pres
Pr esuu nção
nç ão,, da H ipoc
ip ocri
risia
sia,, do E goís
go ísmm o, da M e d ioc
io c ri
dade
da de e da
d a M itom
it om a nia
ni a e tran
tr ansm
smututá-
á-la
la!!

8 - Na mesm a posição,
posição, faça a abertura da Esfera do Sol, Sol,
visualizando um turbilhão esférico de energia luminosa dou
rada enegrecida se formando em torno do altar e de si (ou da
Loja). Inspire profundamente e diga:
Lep
L epac
aca a Bel
B elph
phegego o r! (6 vezes)
Lep
L epac
aca a Sora
So rath
th!! (6 vezes)
Lep
L epac
aca a Thag
Th agiri
iriron
ron!! (6 vezes)
Lep
L epac
aca a Shem
Sh em esh!
es h! (6 vezes)
A Esfe
Es fera
ra do S o l Negro,
Neg ro, Thag
Th agiri
iriro
ron,n, a q u i está
e stá f o r m a d a e
ab
a b e rta
rt a !
Invo
In voco
co agor
ag ora
a os nomno m es e a s f o r ç a s d o S o l N e g ro I n sti
st i
ga
g a d o r pa
p a r a inst
in stig
igaa r a m anif
an ifes
esta
taçã
çãoo d a Arr
A rrog
ogânâncicia,
a, da P re
sunç
su nçãoão,, da H ipocip ocri
risi
sia,
a, do E goís
go ísm
m o, d a M ed ioc io c rid
ri d a d e e da
Mit
M itom
om ania
an ia!!
O s R i tut u a i s Q l i p h ó t i c o s P l a n e t á r i o s 55

Inv
In v o c o a m ininhh a Verdade
Ver dadeira ira Vontade p a r a a con
co n secu
se cuçã
çãoo
do
d o S u c e s s o , da S a bed
be d oria
or ia,, d a SaSaúú d e, do Indi
In divi
vidu
dual
alis
ism
mo Sa
dio,
di o, da H o n r a d e z e do D isceis cerr n im
imen
ento
to em m ininha
ha vida!
vid a!
9 - Aponte
Apon te o bastão (ou o dedo indicador
indicador)) para o pantácu-
pantácu-
lo que está sobre a taça no altar, inspire profundamente e diga
a invocação:
Saudações!
Da
D a e m o n B elphel pheg
egoror,, eu te in
invovoco
co par
pa r a q u e este
es teja
jass com
co m i
go
g o e rea
re a liz
li z es a m ininhh a Vontade!
Vonta de! (6 vezes)
Saudações!
Da
D a e m o n So Sora
rath
th,, eu te in
invo
vococo pa
p a r a qu
quee este
es teja
jass com
co m ig
igoo e
real
re aliz
izes
es a m in inhh a Vontade!
Vonta de! (6 vezes)
Que na Alquimia Negra haja consecução do Sucesso,
da Sa
Sabb edo
ed o r ia
ia,, da Sa
Saúú de,
de , do In
I n d ivid
iv iduu a lism
li sm o Sad
S adio
io,, da Ho
H o n ra
dez
d ez e d o D isce
is cern
rnim
imen
entoto!!
É o q u e Eu E u ququer
ero!
o! (6 vezes)
10 - Com
Co m o bastão (ou o dedo indicador
indicador)) conduza a ener
gia luminosa
lumin osa amarela
am arela enegrecida para o pantáculo,
pantáculo, inundando-o
e traspassando-o. Inspire fundo e diga:
Sucesso, Sabedoria,
Sabedo ria, Saúde, Individualismo
Individualismo Sadio,
Sadio, Hon
rade
ra dezz e Dis
D isce
cerr n im
imen
ento
to!! (6 vezes)
11 - Pegue
Pegue a taça com as duas m ãos e faça uma forte visua
lização pessoal de objetivos
objetivos específicos (de acordo
acordo com a decla
ração de intenção deste ritual), enquanto inspira profundamente
e expira (6 vezes) sobre o pantáculo. Diga, novamente:
Sucesso, Sabedoria, Saúde, Individualismo Sadio,
Sadio, Hon
Ho n
rade
ra dezz e Dis
D isce
cerr n im
imen
ento
to!! (6 vezes)
12 - O fereça a libação da taça aos invocados
invocados (com o pan 
táculo tampando a taça) e em seguida beba quase todo o con
teúdo e entorne algumas gotas sobre o pantáculo que agora
está em sua mão esquerda. Encerre o ritual, agradecendo aos
pode
po dere
ress invo
in vocad
cados
os::
56 R i tut u a l ísís t ici c a p a r a o D i a a D iai a

Da
D a em o n Sora
So rath
th,, eu te ofer
of ereç
eçoo e sta
st a lib
li b a ção!
çã o! D e ix a - m e
agora,
ago ra, tran
tr ansm
smut
utad
ado o e rea
r eali
liza
zado
do em m inh
in h a Vontade!
Da
D a em o n Belp
Be lphe
hegogor,r, eu te ofer
of ereç
eçoo esta
es ta lib
li b açã
aç ã o ! D e ix a -
me
m e agora
ag ora,, trans
tra nsm
m utad
ut adoo e rea
r eali
liza
zado
do em m inha
in ha Vontade!
Vontade !
Que a minha gratidão
gratidão seja m anifesta!
anifesta!

Eu,
E u, (nome
(no me),), agora
ag ora decla
de claro ro f e c h a d o o Templo
Tem plo d o S o l N e
gro,
gr o, Thag
Th agiri
iriron
ron,, n este
es te dom
do m ingo
in go!!
H o D rako
ra kon
n H o A rch
rc h a ios!
io s!

13 - Guarde o pantáculo
pantáculo em um envelopeenvelope amarelo para
uma próxima execução deste ritual. Inscreva o número 11 so
bre
br e o env
e nvel
elop
opee par
p araa não
nã o con
co n fund
fu ndi-
i-lo
lo com
co m o enve
en velo
lope
pe do p a n tá 
culo sephirótico do Sol.
14 - Faça
Faça o banimento.
banimento.
15 - Dê uma risada de de alegria e satisfação;
satisfação; guarde os
objetos do ritual, o envelope com o pantáculo; tire a túnica e
guarde-a
guarde -a com os outros
outros objetos
objetos (de preferência
preferên cia dentro do altar/
armário, ou em um a gavet gaveta,a, etc.), de maneira
m aneira segura.
segura.
16 - V á se distrai
distrair,
r, comer alguma
algu ma coisa e relaxa
relaxar.
r.

Ritual Qliphótico da Lua


(segunda-feira)
0 ritual propriamente
propriamente dito
dito pode ter iníci
início
o em um destes
destes
horários, de preferência: meia-no ite ou 3h30, na segunda-feira.
1 - Preparaç
Preparação:
ão:
Reserve um local da sala ou do quarto para o ritual, caso
não tenha um templo.
templo. O btenha um altar ou
ou faça uma adaptação
adaptação
de algum móvel novo ou usado em bom estado estado para servir de
alta
altar.
r. Cubra
Cub ra o móvel com um tecido novo preto.
preto.
O s R i tut u a i s Q l ipi p h ó t ici c o s P l a n e t a r ioi o s 57

Tome um banho e vista roupas limpas pretas, caso não


tenha um a túnica preta p ara todos os ritu
rituai
ais.
s.
Coloque sobre o altar:
• duas velas (um a preta, à esquerda; uma violeta,
violeta, à direita
direita);
);
• um incensário
incensá rio queimand
que imando o uma vareta de incenso
incenso de uso

b á sico
si co e gera
ge rall (m irra
ir ra,, olíb
ol íban
anoo e ben
b enjoi
joimm );
• um pequeno sino;
sino;
• no centro, coloq ue uma
um a taça contendo vinho tint
tinto.
o.

O altar e o mag ista ficam voltados para o norte.norte.


2 - Confecção
Confecção do pantácul
pantáculo:
o:
Copie previam ente o pantáculo qliphótico
qliphótico da Lua, fren
te e verso, em papel rígido preto (do tipo cartolina ou color
set), no formato circular, de um tamanho um pouco m aior do do
que sua taça. Faça os desenhos com lápis prateado ou caneta
violeta ou prateada, do seguinte
seguinte modo, conforme o pantáculo
pantáculo
a seguir:
• à esquerda, o selo de HasmodaiHasm odai (o Daemon/Espírito
Daemo n/Espírito
plan
pl anet
etár
ário
io);
);
• no centro, o símbolosímbo lo da Lua (associado à Esfera de
Gamaliel);
• à direita, o selo de Levanah
Levan ah (a esfera cósmica
cósm ica físico-
etérica/planetária);
• acima, o signo astrológico de Câncer (associado à Lua); Lua);
• abaixo, o selo de Gamaliel
Gam aliel (a Esfera
Esfer a Qliphótica
Qliphó tica Lunar);
• acima, no círculo
círcu lo externo, escreva o nome
nom e de Lilith (a
Demonesa
Dem onesa da Qlipha);
Qlipha);
• abaixo, no círculo
círcu lo externo, escreva o número
núm ero 9;
• à esquerd
esq uerdaa e à direita, escreva o número
núm ero 1.
1.
Faça também
tamb ém o verso do pantáculo como mostrado. Q uan
do estiver tudo feito, coloque o pantáculo sobre a taça com a
face para cima, tampando-a.
58 R i tut u a l í s t icic a p a r a o D i a a D i a

Pantáculo qliphótico
qliphótico da Lu a (verso
(verso )
O s S i tut u a i s Q l i p h ó t icic o s P l a n e t á r ioi o s 59

3 - Faça
Faça o bani banimento.
mento.
4 - Visualize
Visualize por uns m omentos seu seu templo
templo e altaaltar,r, inspi
rando fundo 11 vezes, e procure sentir, durante todo o ritual, a
consciência
cons ciência,, as forças e os podere po deress invocados
invocados.. Concentre-se
C oncentre-se no no
pa
p a n tác
tá c u lo e insp
in spir
iree fund
fu ndo o 9 veze
ve zes.
s.
(toque o sino 11 vezes)
(toque o sino 9 vezes)
5 - De frente para o altar, altar, fique em pé, com a coluna ereta, ereta,
de pernas juntas; levante os braços em um ângulo de 90 graus
com o tronco e os antebraços em 90 graus com os braços. Ins
pir
p iree fund
fu ndo o e faç
fa ç a a bre
b reve
ve invo
in vocacaçã
ção o drac
dr acon
onia iana
na prel
pr elim
imininar
ar::
Ho
H o D rakra k on H o A rchrc h a ios!
io s!
Eu
E u , (nom
(n ome) e),, te invo
in voco
co,, L o g o s e A n tilo
ti logo
goss D raco
ra coninian
ano,o,
an
a n tig
ti g o d e tod
to d a s as E ras,
ra s, N ã o nasc
na scid
ido,
o, pa
p a r a q u e m e f a ç a s ver
ve r
e aco ntecer p o r meio de ti! ti!
Eu
E u , (nom
(n ome) e),, te invo
in voco
co,, m e u R e a l Ser!
Ser !
H o D rak ra k on H o A rchrc h a ios!
io s!

6 - Segure o bastão (ou esten da o dedo dedo indicador)


indicador) com a
m ão esqu
es querda
erda e leve-a ao peito.
peito. Inspire
In spire fundo e faça a abertura
do templo, dizendo:
Eu
E u , (nom
(n ome)
e),, agor
ag oraa d e c laro
la ro abe
ab e rto
rt o o Templo da L u a N e
gr
g r a O bsc
bs c ena,
en a, G amal
am alieiel,
l, nest
ne staa segu
se gu n d a-fe
a- feir
iraa!
7 - Na m esma posição, faça a declaraçã declaração o de intençã
intenção:o:
Eu
E u , (nom
(n ome)
e),, quer
qu eroo inv
in v o c ar a cons
co nsciciên
ênci
ciaa da L uxú
ux ú ria,
ri a, da
Obscenidade, da Obsessão, do Instinto, da Bestialidade, do
Pe
P e sad
sa d elo,
el o, da F eitiça
eit içaria
ria,, do Vampir
Va mpirismismo o e da M o r tali
ta lid
dade e
do
d o m iná
in á -la
-l a !

8 - Na mesm a posição, faça a abertura


abertura da Esfera da Lua,
Lua,
visualizan
visu alizan do um turbilhão esférico
esféric o de energi
energiaa luminosa violeta
violeta
60 R i tut u a l í s tit i c a p a r a o D i a a D i a

enegrecida se formando em torno do altar a ltar e de si


si (ou da Loja).
Inspire profundamente e diga:
Le
L e paca
pa ca L i lith
li th l (9 vezes)
Le
L e paca
pa ca H asm
as m o d a i! (9 vezes)
Le
L e paca
pa ca G amal
am alie iel!
l! (9 vezes)
Le
L e paca
pa ca Leva
Le vana nah! h! (9 vezes)
A E sfer
sf eraa da L u a N egra
eg ra,, G amal
am alie iel,l, a q u i está
es tá f o r m a d a e
aber
ab erta
ta!!
Invo
In voco
co agor
ag oraa os nonome
mess e a s f o r ç a s da L u a N e g ra O bs
cena
cen a pa
p a r a a m a ni
nife
festa
staçã
çãoo da L u x ú ria ri a , d a O bsce
bs ceni
nidadade
de,, da
Obsessão,
Obsessão, do Instinto, da Bestialidade,
Bestialidad e, do Pesadelo, da d a Feiti
çaria
ça ria,, do Vampirism
Vamp irismoo e da d a Mo
M o rta
rt a lid
li d a d e!
Invo
In voco
co a m ininha
ha Verdadeira Vontade Von tade pa p a r a a con
co n secu
se cuçã
çãoo
do E roti
ro tism
smoo Sad
S adio
io,, do P raze
ra zerr Má
M á g icoic o -Sex
-S exuu a l, da S a cied
ci edaa d e,
da P rese
re serv
rvaç
ação
ão,, da Visão AstA stra
ral,l, do S o n h o L ú cid ci d o , do P s i-
quismo, da Nutrição
Nu trição Vital
Vital e da Necrom
Ne cromanc ancia!
ia!
9 - Aponte o bastão (ou o dedo indicador) para o pantácu-
lo que está sobre a taça no altar, inspire profundamente e diga
a invocação:
Saudações!
Dem
D emon onesesaa Lil
L ilitith,
h, eu te invi nvoc
ocoo p a r a q u e este
es teja
jass com
co m ig
igoo e
real
re alize
izess a m in inhh a Vontade! (9 vezes)
Saudações!
Dae
D aem m on H asm as m o dai,
da i, eu te in invo
voco
co pa
p a r a q u e e stej
st ejas
as c o m i
go
g o e rea
r ealilize
zess a m ininhh a Vontade! (9 vezes)
Que na Alquimia
Alqu imia Negra N egra haja a consecução
co nsecução do Erotismo
Sadio,
Sadio, do PrazerPra zer Mágico-Sexual,
Mágico-Sexual, da Saciedade, da Autopre- Au topre-
serv
se rvaç
ação ão,, da
d a Visão
V isão A strast ral,l, do Son
So n h o Lú
L ú cid
ci d o , do
d o Psi
P siqq ui
uism
smoo , da
da
Nu
N u triç
tr içãã o Vital
Vi tal e da N ecro ec rom m a ncia
nc ia!!
É o qu q u e Eu
E u ququer ero!
o! (9 vezes)
O s R i tut u a i s Q l ipi p h ó t i c o s P l a n e t á r i o s 61

10 - Com o bastão (ou o dedo indicador) conduza a ener


gia luminosa vio leta enegrecida para o pantáculo pantáculo,, inundando-o
e traspassando-o. Inspire fundo e diga:
Ero
E rotitism
sm o S a dio,
di o, P r a z e r M ágic
ág ico-
o-SS exu
ex u al,
al , Saci
Sa cied
edad
ade,
e, Au
Au-
topr
to pres
esererva
vaçã
ção,o, Visão
Vis ão A stra
st ral,l, S on h o L ú cido
ci do,, P siqu
si quis
ism
m o, N u
triç
tr ição
ão Vital
Vi tal e N e cro
cr o m an c ia!
ia ! (9 vezes)
11 - Pegue a taça com as duas mãos e faça uma forte vi
sualização pessoal de objetivos específicos (de acordo com a
declaração de intenção escrita no verso do pantáculo), pantáculo), enq uan
to inspira profundamente e expira (9 vezes) sobre o pantáculo.
Diga, novamente:
Ero
E rotitism
sm o S a d io,
io , P r a z e r M ágic
ág ico-
o-Se
Sexuxualal,, Saci
Sa cied
edad
ade,
e, Au
Au-
topr
to pres
esererva
vaçã
ção,o, Visão
Visã o AstA stra
ral,l, S o n h o Lúci
Lú cido
do,, P siqu
si quis
ism
m o, N u
triç
tr ição
ão Vital
Vi tal e N e crom
cr om a n c ia!
ia ! (9 vezes)
12 - Ofereça a libação da taça aos invocados invocados (com (com o pan 
táculo tampando a taça) e em seguida beba quase todo o con
teúdo e entorne algumas gotas sobre o pantáculo que agora
está em sua mão esquerda. Encerre o ritual, agradecendo aos
po
p o d e res
re s invo
in vocacado
dos:s:
Da
D a e m o n H asmas m oda
od a i, eu te ofer of ereç
eçoo esta
es ta libaç
lib ação
ão!! D e ixa-
ix a-
me
m e agor
ag ora,a, real
re aliz
izad
ado o em m inhain ha Vontade!
De
D e m o n e sa Lilit
Li lith,
h, eu te ofer of ereç
eçoo esta
es ta liba
li baçã
ção!o! D e ixa-
ix a-m
me
agor
ag ora,a, rea
re a liza
li zado
do em m inh in h a Vontade!
Que a minha gratidão seja manifesta manifesta!!

Eu,
E u, (nom
(n ome)
e),, ago
a gora
ra decl
de clar
aro o f e c h a d o o Templo da
d a Lu
L u a Ne
Ne
gr
g r a O bsce
bs cena
na,, G amali
am alielel,, nest
ne sta
a segu
se gundnda-a-fe
feir
ira!
a!
H o D rako
ra konn H o A r c h a ios
io s !
62 R i ttuu a M c a p a r a o D iai a a D iaia

13 - Guarde o pantáculo em um envelope envelope violeta para


urna próxima execução deste ritual. Inscreva o número 11 so
bre
br e o enve
en velo
lope
pe para
pa ra não
nã o con
co n fund
fu ndi-
i-lo
lo com
co m o enve
en velo
lope
pe do p a n tá
tá 
culo sephirótico da Lúa.
14 - Faça
Faça o baniment
banimento. o.
15 - Dê uma risadarisada de alegria
alegria e satisfação;
satisfação; guarde os
objetos do ritual, o envelope com o pantáculo; tire a túnica e
guarde-a
guarde -a com os outros
outros objetos (de preferên cia dentroden tro do altar/
armário, ou em urna gave gaveta,
ta, etc.),
etc.), de maneira
ma neira segura.
segura.
16 - Vá se distra
distrair,
ir, comer algum
a lgumaa coisa e relaxar.
relaxar.

Ritual Qliphótico de M arte


(terça-feira)
0 ritual
ritual propriamente
propriamente dito
dito pode ter inicio
inicio em um destes
destes
horários, de preferência: meia-noite ou 3h30, na terça-feira.
1 - Prepar
Preparaçã
ação:
o:
Reserve um local da sala ou do quarto para o ritual, caso
não tenha um templo.
templo. O btenha um altar ou faça uma adaptação
adaptação
de algum móvel novo ou usado em bom estado para servir de
altar. Cubra o móvel com um tecido novo preto.
Tome um banho e vista roupas limpas pretas, caso não
tenha uma túnica preta para todos os rituais.
Coloque sobre o altar:

• duas velas (uma preta, à esquerda; uma vermelha, à direita);


direita);
• um incensário queimando um a vareta vareta de incenso de uso
bási
bá sico
co e gera
ge rall (mir
(m irra
ra,, olíb
ol íban
anoo e benj
be njoi
oimm );
• um pequeno sino
sino;;
• no centro, coloque uma taça contendo vinho tinto.
tinto.
O altar
a ltar e o magista
ma gista ficam
ficam voltados para o norte.
2 - Confecção do pantáculo:
pantáculo:
O s R i tut u a i s Q l ipip h ó t ici c o s P l a n e t a r i o s 63

Copie previamente o pantáculo qliphótico de Marte, fren


te e verso, em papel rígido preto (do tipo cartolina ou color
set), no formato circular, de um tamanho um pouco maior do
que sua taça. Faça os desenhos com lápis ou caneta vermelha,
do seguinte modo, conforme o modelo do pantáculo:

• à esquerda, o selo
selo de Bartzabel (o Daemon/Espírito
Daemo n/Espírito pla
netário);
• no centro, o símbolo de M arte (associado à Esfera de Go-
lachab);
• à direita, o selo de M adim (a esfera cósm ica físico-etéri-
físico-etéri-
ca/planetária);
• acima, o signo astrológico
astroló gico de Escorpião (domicílio notur
no de Marte);
• abaixo, o selo de Golachab
Golac hab (a Esfera
Esfe ra Qliphótica
Qlip hótica de
de Marte);
• acima, no círculo externo,
extern o, escreva o nome de Asmodeus
(o Daemon da Qlipha);
Qlipha);
• abaixo,
abaix o, no círculo
círcu lo externo, escreva o número
núm ero 5;
5;
• à esquer
esq uerda
da e à direita, escrev a o número
núm ero 1.

Faça também
tamb ém o verso do pantáculo
pantác ulo como mostrado. Quan
do estiver tudo feito, coloque o pantáculo sobre a taça com a
face para cima,
cima, tampando-a.
64 R i t u a l í s t ici c a p a r a o D í a a D í a

Pentáculo qüphótic
qüphóticoo d e M arte (frente)

)
l
a
o
s
s
e
p n
!
o csa
r
t
s
im
a e
n
o
n to
g
i )
s
(

Pantáculo
Pantáculo qtiphóti
qtiphótico
co de M at e (verso)
(verso)
O s R i tut u a i s Q l i p h ó t i c o s P l a n e t á r i o s 65

3 - F a ç a o b a n im
i m e n to
to .
4 - V i su
s u a l iz
i z e p o r u n s m o m e n t o s s e u t e m p l o e a lt
lt a r,
r , i n s p i
i
r a n d o f u n d o 11 v e z e s , e p r o c u r e s e n t ir
i r , d u r a n t e t o d o o r i tu
tu a l , a
c o n s c i ê n c i a , a s f o r ç a s e o s p o d e r e s i n v o c a d o s.
s . C o n c e n t re
re - s e n o
p a n tá c u lo e in s p ire fu n d o 5 v e z e s.
(toque o sino 11 vezes)
. . . . . . . ( to
t o q u e o si
s i n o 5 v e z e s)
s)
5 - D e f r e n te
t e p a r a o a l ta
ta r,
r , f iq
i q u e e m p é , c o m a c o l u n a e r et
e t a,
a,
d e p e r n a s j u n t a s ; l e v a n te
te o s b r a ç o s e m u m â n g u l o d e 9 0 g r a u s
c o m o tr
tr o n c o e o s a n t e b r a ç o s e m 9 0 g r a u s c o m o s b r a ç o s . I n s 
p ir e f u n d o e f a ç a a b re v e in v o c a ç ã o d r a c o n ia n a p re lim in a r:
Ho
H o D rak
ra k o n H o A r c h a i o s !
Eu
E u , (nom
(n ome) e),, te invoco
inv oco,, L ogo
og o s e A n til
tilog
ogos
os D raco
ra conn iaiann o,
an
a n tigo
ti go d e to
todd a s as E ras,
ra s, N ã o nanasc
scid
ido,
o, pa
p a r a q u e m e f a ç a s ver
ve r
e acontecer
a contecer p o r meio de ti! ti!
Eu
E u , (nom
(n ome) e),, te in
invoc
voco,o, m eu R e a l Ser!
Ser !
Ho
H o D rak
ra k on H o A r c h a ioioss !

6 - S e g u r e o b a s tã
t ã o ( o u e s te
t e n d a o d e d o i n d ic
ic a d o r ) c o m a
m ã o e s q u e r d a e l e v e - a ao
a o p e i to
to . I n s p i r e fu
fu n d o e f a ç a a a b e r t u r a
d o t e m p l o , d i z en
en d o :
Eu
E u , (nom
(n ome)e),, agor
ag oraa d ecla
ec laro
ro aber
ab ertoto o Templo d e M a rte
rt e
Fla
F lam
m e ja
jann te,
te , Gola
Go lach
chab
ab,, n esta
es ta terç
te rçaa -fei
-f eira
ra!!
7 - N a m e s m a p o s i ç ão
ã o , f a ç a a d e c la
l a r aç
a ç ã o d e i n te
te n ç ão
ão :
Eu
E u , (nom
(n ome) e),, que
q uero
ro in
invovoca
carr a cons
co nsci
ciên
ênci
ciaa da
d a Ira,
Ira , do
d o Ódio,
Ód io,
da
d a Dis
D iscó
córr di
diaa , d a D estr
es truu içã
iç ã o e do D eses
es espe
pero
ro e dom
do m in
iná-á-la
la!!

8 - N a m e s m a p o si
s i ç ã o , f aç
a ç a a a b e rt
r t u r a da
d a E s fe
f e rraa d e M a rr

te, visualizando um turbilhão esférico de energia luminosa
v e r m e l h a e n e g r e c i d a s e fo
f o r m a n d o e m t o m o d o a l ta
t a r e d e si
s i (o
(o u
d a L o j a ) . I n s p i re
r e p r o f u n d a m e n t e e d ig
ig a :
Le
L e p a c a A sm o d eus
eu s ! (5 vezes)
Le
L e p a c a B a r tza
tz a b el!
el ! ( 5 v e z e s )
66 R i t u a l isi s t a p a ra
r a o D iai a a D iai a

Lep
L epaa ca Gola
Go lach chab
ab!! (5 vezes)
Lep
L epaa ca M a d im im!! (5 vezes)
A E sfer
sf eraa d e Ma
M a rte
rt e Fla
F lamm eja
ej a n te,
te , G ol
olac
acha
hab, b, a q u í est
e stáá f o r
mad
m adaa e a b erta
er ta!!
Invo
In voco
co agor
ag oraa os no nom m es e as
a s f o r ç a s d e Ma
M a rte
rt e Fla
F lam m e ja
jann te
pa
p a r a a m a ni
nife
fest
staa ção
çã o da Ira,
Ira , do Ó dio,
dio , da D iscois cordrdia
ia,, d a D e s
trui
tr uiçã
çãoo e do D e sesp
se spee ro!
ro !
Invo
In voco
co a m in inhaha Verdadeira
Verdadei ra Vontade
Von tade pa p a r a a con
co n sec
se c u ção
çã o
do Poder
P oder,, do A ut
utododomomínínio
io,, da R a zão
zã o , da Ving
Vi ngan ançaça Ju
Juststaa e da
Coragem!
9 - A p o n t e o b a s t ã o (o
(o u o d e d o i n d i c a d o r ) p a r a o p a n t á c u -
l o q u e e s t á s o b r e a ta
t a ç a n o a lt
l t ar
a r , in
in s p i r e p r o f u n d a m e n t e e d i g a
a invocação
i nvocação :
Saudações!
Da
D a emon
em on AsmA smododeueus,
s, eu te in
invo
voco
co pa
p a r a q u e e ste
st e ja
jass c o m i
go
g o e real
re aliz
izes
es a m in
inha
ha Vontade! (5 vezes)
Saudações!
Dae
D aemm on B artz
ar tzaa bel,
be l, eu te in
invo
voco
co p a r a qu
quee est
e stej
ejaa s com
c omigigoo
e realizes a minha
min ha Vont
Vontad ade!
e! (5 vezes)
Que na Alquimia
Alquim ia Negra haja a consecução do d o Poder,
Poder, do
Aut
A utod
odoo m ín
ínio
io,, da R azão
az ão,, da Ving
Vi nganança
ça Ju
Juststaa e da C orag
or agemem!!
É o q ue E u qu quer ero!
o! (5 vezes)
10 - C o m o b a s tã
t ã o ( o u o d e d o i n d ic
ic a d o r ) c o n d u z a a e n e r 
g i a lu
lu m i n o s a v e r m e l h a e n e g r e c id
id a p a r a o p a n t á c u l o , i n u n d a n 
d o - o e tr
tr a s p a s s a n d o - o . I n s p i re
r e f u n d o e d i g a:
a:
Poder,
Pod er, A ut
utod
odom
omín
ínio
io,, Razã
Ra zão,
o, Ving
Vi ngan
ança
ça Jus
J usta
ta e Cora
Co rage
gem!
m!
(5 vezes)
11 - P e g u e a t a ç a c o m a s d u a s m ã o s e f aç
a ç a u m a f o r te
te v i 
sualização pessoal de objetivos específicos (de acordo com a
d e c l a ra
r a ç ã o d e i n te
te n ç ã o e s c r it
it a n o v e r s o d o p a n t á c u l o ) , e n q u a n 
t o i n s p i ra
r a p r o f u n d a m e n t e e e x p i r a (5
(5 v e z e s ) s o b r e o p a n t á c u l o .
Diga, novamente:
Poder,
Pod er, A ut
utod
odom
omín
ínio
io,, Raz
R azão
ão,, Ving
Vi ngan
ança
ça Ju
Just
staa e C orag
or agem
em!!
(5 vezes)
O s R i t u a i s Q l ipi p h ó t ici c o s P l a n e t á r i o s 67

12 - O f e r e ç a a l ib
i b a ç ã o d a t a ç a a o s i n v o c ad
ad o s ( c o m o p a n -
t á c u lo
l o t a m p a n d o a ta
ta ç a ) e e m s e g u i d a b e b a q u a s e to
to d o o c o n 
teúdo e entorne algumas gotas sobre o pantáculo que agora
está em sua mão esquerda. Encerre o ritual, agradecendo aos
p o d e r e s in v o c a d o s :
Da
D a e m o n B a rtza
rt zab
b el,
el , eu te ofer
of ereç
eçoo esta
es ta libaç
lib ação
ão!! D eixa
ei xa--
me
m e agor
ag ora,
a, real
re aliz
izad
adoo em m inha
in ha Vontade!
Da
D a e m o n A sm o d eus,
eu s, eu te ofer
of ereç
eçoo esta
es ta liba
li baçã
ção!
o! D eix
ei x a -
me
m e agor
ag ora,
a, real
re aliz
izad
adoo em m inhin h a Vontade!
Que a m inha gratidão seja manifesta!
manifesta!

Eu,
Eu , (nom
(n ome),e), agor
ag ora
a decl
de clar
aro o fec
fe c h a d o o Templo d e M a rte
rt e
Fla
F lam
m eja
ej a n te,
te , G olac
ol acha
hab,
b, nest
ne staa terç
te rça-
a-fefeir
ira!
a!
H o D rakra k on H o A rc h a io s !

1 3 - G u a r d e o p a n t á c u l o e m u m e n v e lo
lo p e v er
er m e l h o p a r a
u m a p r ó x i m a e x e c u ç ã o d e s t e r it
it u a l.
l. In
I n s c r e v a o n ú m e r o 11 s o 
b re o e n v e lo p e p a r a n ã o c o n fu n d i-lo c o m o e n v e lo p e do p a n tá 
c u l o s e p h i ró
r ó t i c o d e M a r te
te .
1 4 - F a ça
ç a o b a n im
i m e n to
to .
1 5 - D ê u m a r is
i s a d a d e a l e g r ia
i a e s a ti
ti sf
sf a ç ã o ; g u a r d e o s
objetos do ritual, o envelope com o pantáculo; tire a túnica e
g u a r d e - a c o m o s o u t ro
r o s o b j e to
t o s ( d e p r e f e r ê n c i a d e n tr
t r o d o a lt
lt a r /
a r m á r i o , o u e m u m a g a v e ta
t a , e tc
t c .)
. ) , d e m a n e i r a s eg
e g u ra
ra .
1 6 - V á s e d i s tr
t r a ir
i r , c o m e r a l g u m a c o i s a e r el
e l a x ar
ar .
68 R i tut u a l ísís t ici c a p a r a o D i a a D i a

Ritual Qliphótico de Mercúrio


(quarta-feira)
0 r it
i t u al
a l p r o p ri
r i a m e n t e d i to
t o p o d e t e r in
in i c io
io e m u m d e s te
te s
h o r á r i o s , d e p r e f e r ê n c ia
i a : m e i a - n o i t e o u 3 h 3 0 , n a q u a r t a - f e i ra
ra .
1 - P r e p ar
a r a çã
çã o :
R e s e r v e u m l o c a l d a s a la
l a o u d o q u a r t o p a r a o r it
i t u a l,
l, c a s o
n ã o t e n h a u m t e m p l o . O b t en
e n h a u m a l ta
ta r o u f a ç a u m a a d a p t a ç ã o
d e a l g u m m ó v e l n o v o o u u s a d o e m b o m e s ta
ta d o p a r a s e r v i r d e
a lt
lt a r.
r . C u b r a o m ó v e l c o m u m t e c i d o n o v o p re
re t o .
Tome um banho e vista roupas limpas pretas, caso não
t e n h a u m a t ú n i c a p r e t a p a r a to
t o d o s o s r it
it u a is
is .
Coloque sobre o altar:

• duas velas (um a preta, à esquerda; um a alaranjada, à di


reita);
• um incensário queimando uma vareta de incenso de uso
b á s ic o e g e ra l (m irra , o líb a n o e b e n jo im );
• u m p e q u e n o si
si no
no ;
• n o c e n t ro
r o , c o l o q u e u m a t a ç a c o n t e n d o v i n h o t in
in t o .
O a l t a r e o m a g i s t a f ic
ic a m v o l ta
t a d o s p a r a o n o r te
te .
2 - C o n f e c ç ã o d o p a n tá
t á c u lo
lo :
Copie previamente o pantáculo qliphótico de Mercúrio,
f r e n t e e v e r s o , e m p a p e l r í g i d o p r e t o ( d o t i p o c a r t o l i n a o u co
lor set), n o f o r m a t o c ir
i r c u la
la r,
r, d e u m t a m a n h o u m p o u c o m a i o r
d o q u e s u a ta
ta ç a . F a ç a o s d e s e n h o s c o m l á p is
is o u c a n e t a d e c o r
l a ra
r a n j a , d o s e g u in
in t e m o d o , c o n f o r m e o m o d e l o d o p a n t á c u lo
lo :

• à e s q u e r d a , o s e l o d e T a p h t h a r t h a r a t h ( o D a e m o n / E s p í r it
it o
p la n e tá rio );
• n o c e n t r o , o s ím
ím b o l o d e M e r c ú r i o ( a s s o c i a d o à E s f e r a d e
Samael);
O s R i t u a i s Q l ipip h ó t ici c o s P l a n e t á r i o s 69

• à d i re
r e i ta
t a , o s e lo
l o d e K o k a b ( a e s f e r a c ó s m i c a f í si
s i c o - e t é ri
ri c a /
p la n e tá ria );
• a c i m a , o s i g n o a s t ro
r o l ó g i c o d e V i rg
r g e m ( d o m i c íl
í l io
io n o t u r n o
d e M e r c ú r io
io ) ;
• abaixo, o selo
selo de S am ael (a E sfera Qliphótica de Mercúrio);
Mercúrio);
• a c i m a , n o c ír
í r c u lo
l o e x t e r n o , e s c re
re v a o n o m e d e A d r a m e l e c h
( o D a e m o n d a Q l i p h a );
);
• a b a i x o , n o c í rc
r c u l o e x t e r n o , e s c re
r e v a o n ú m e r o 8;
8;
• à e s q u e r d a e à d i r e i ta
t a , e s c re
r e v a o n ú m e r o 1.

F a ç a t a m b é m o v e rs
r s o d o p a n t á c u lo
l o c o m o m o s tr
tr a d o . Q u a n 
do estiver tudo feito, coloque o pantáculo sobre a taça com a
f a c e p a r a c i m a , ta
ta m p a n d o - a .
70 E i t u a l ísí s t i c a p a r a o D í a a D i a

Pentáculo
Pentáculo qtiphútico
qtiphútico d e Mercúrio (frente)

)
l
a
o
s
s
e
p
l
a
r
t
s
a
o
n
g
i
s
(

Pantáculo
Pantáculo qliphótico
qliphótico de Mercurio (verso )
O s R i t u a i s Q li p h ó t i c o s P l a n e t á r i o s 71

3 - F a ça
ç a o b an
a n im
i m e n to
to .
4 - V i su
s u a li
l i ze
z e p o r u n s m o m e n t o s s e u t em
e m p l o e a lt
l t a r,
r, i n s p i 
rando fundo 11 vezes, e procure sentir, durante tod o o ritual, a
c o n s c i ê n c i a , a s f o r ç a s e o s p o d e r e s in
i n v o c a d o s . C o n c e n t r e -s
-s e n o
p a n tá c u lo e in s p ire fu n d o 8 v eze s.
(toque o sino 11 vezes)
( t o q u e o s in
in o 8 v e z e s )
5 - D e f r e n t e p a r a o a lt
l t a r,
r , fi
f i q u e e m p é , c o m a c o l u n a e re
r e t a,
a,
d e p e r n a s j u n t a s ; l e v a n te
te o s b r a ç o s e m u m â n g u l o d e 9 0 g r a u s
c o m o tr
t r o n c o e o s a n t e b r a ç o s e m 9 0 g r a u s c o m o s b r a ço
ço s . I n s 
p ir e f u n d o e f a ç a a b re v e in v o c a ç ã o d ra c o n ia n a p re lim in a r:
H o D rak
ra k o n H o A r c h a io s !
Eu,
E u, (nom
(n ome) e),, te invoc
inv oco,
o, L o gos
go s e A ntilo
nt ilogo
goss D raco
ra coninian
ano,
o,
an
a n tig
ti g o d e tod
to d a s a s E ras,
ra s, N ã o n asci
as cido
do,, p a r a que
qu e m e f a ç a s ver
ve r
e acontecer p o r meio de ti! ti!
Eu,
E u, (nom
(n ome) e),, te invoc
inv oco,o, m eu R e a l Ser!
Ser !
Ho
H o D rak
ra k on H o A r c h a io s !

6 - S e g u r e o b a s tã
t ã o ( o u e s t e n d a o d e d o in
i n d i ca
c a d o r)
r) c o m a
m ã o e s q u e r d a e l e v e - a ao
a o p e it
i t o . I n s p i r e fu
f u n d o e f a ç a a a b e r tu
tu r a
d o te
t e m p l o , d i ze
ze n d o :
Eu,
E u, (nom
(n ome)
e),, agor
ag oraa decl
de clar
aroo a b e rto
rt o o Templo
Temp lo de
d e Mer
M ercc ú rio
ri o
Em
E m bus
bu s teir
te iro,
o, S am a el,
el , nest
ne sta
a quar
qu arta
ta-f
-fei
eira
ra!!
7 - N a m e s m a p o s iç
i ç ã o , f a ç a a d e c la
l a r aç
a ç ã o d e i n te
t e n çã
çã o :
Eu,
E u, (nom
(n ome)e),, quer
qu ero
o invo
in voca
carr a cons
co nsci
ciên
êncc ia da M entir
en tira,
a, da
Ilu
Il u são
sã o , da F alsid
al sidad
ade,
e, d a A u toe
to e ngan
ng anaç ação
ão,, da Inveja
Inv eja,, da G ros
ro s
seri
se ria,
a, da Ig n o râ n c ia e da E stu
st u p ide
id e z e tran
tr ansm
smut utá-
á-la!
la!

8 - N a m e s m a p o s iç
i ç ã o , f a ççaa a a b e rt
r t u ra
r a d a E s fe
f e rraa d e M e r 
c ú r i o , v i s u a l i z a n d o u m t u r b i lh
l h ã o e s f é ri
r i c o d e e n e r g ia
i a lu
lu m i n o s a
l a r a n ja
j a e n e g r e c i d a s e f o r m a n d o e m t o r n o d o a l t a r e d e si
si ( o u d a
L o j a ) . I n s p i re
r e p r o f u n d a m e n t e e d ig
ig a :
72 R i tut u a l ísís t ici c a p a r a o D i a a D i a

Le
L e p a c a A d r a m e lec
le c h ! (8 vezes)
Le
L e p a c a Taph
Ta phtha tharth
rthararath
ath!! (8 vezes)
Le
L e p a c a S a m a e l! (8 vezes)
Le
L e p a ca K okab
ok ab!! (8 vezes)
A E sfer
sf eraa de M ercú er cúririoo E m bubuststei
eiro
ro,, S amae
am ael,l, a q u i está es tá
for
fo r m a d a e ab a b e r ta
tall
In
I n voco
vo co agor
ag oraa os no nom m es e as f o r ç a s d e Mer
M ercc u riori o E m b u s
teir
te iroo p a r a a m an anif ifes
esta
taçãçãoo da M entien tira
ra,, da Ilu
Il u são,
sã o, da F a lsid ls idaa
de, daA
da A u totoenengg a n a ção
çã o , da Inveja
Inv eja,, da Gros
Gr osseseri
ria,
a, da IgnIg n o r â n cia
ci a
e da Estupidez!
In
I n v o c o a m in inhh a Verd
Ve rdad adei
eira
ra Vont
Vo ntadadee pap a r a a co n secu
çã
ç ã o da Verdade, da D esil es iluu são,
sã o, da A ututoc
ocoo n s ciên
ci ênciciaa , da P r u
dênc
dê ncia ia,, d a Aleg
Al egrí ría,
a, d o C on onhe heci
cim
m ento
en to,, da I n tele
te lecc tu
tuaa lid
li d a d e e
da Inte
In teliligê
gênn cia
ci a !
9 - Aponte o bastão
bastão (ou o dedo indicador)
indicador) para o pantácu-
lo que está sobre a taça no altar, inspire profundamente e diga
a invocação:
Saudações!
Dae
D aem m o n Adr
A dram
amelelec
ech,
h, eu te in invo
vococo pa
p a r a q u e e stej
st ejaa s co
mig
m igoo e real
re aliz
izes
es a m ininhh a Vontade! (8 vezes)
Saudações!
Da
D a em o n Taph
Ta phtha
tharth
rthar
arath
ath,, eu te in invo
voco
co p a r a q u e este
es teja
jass
com
co m ig
igoo e real
re aliz
izes
es a m ininha
ha Vontade!
Vonta de! (8 vezes)
Que na Alquimia Negra haja a consecução da Verdade,
da D esilu
es ilusã
sãoo , da Auto
Au tococonn sciê
sc iênn cia,
ci a, da P rudru d ênci
ên ciaa , d a Aleg
Al egri ria,
a,
do C on
onheheci
cim
m ento
en to,, da Inte
In tele
lect
ctuu a lid
li d a d e e da I n teli
te ligg ê n c ia
ia!!
É o q u e EuE u qu
quer ero!
o! (8 vezes)
10 - Com o bastão
bastão (ou o dedo indicador)
indicador) conduza
cond uza a ener
gia luminosa laranja enegrecida
enegrecida para o pantáculo, inundando -o
e traspassando-o.
traspassan do-o. Inspire
Inspire fundo e diga:
diga:
Verd
Verdad
ade,
e, Desilusão, Autoconsciência, Prudência,
Prud ência, Alegria,
Alegria ,
Conhecimento, Intelectualidade e Inteligência! (8 vezes)
O s R i tut u a i s Q l ipip h ó t ici c o s P l a n e t á r ioi o s 73

1 1 - P e g u e a t a ç a c o m a s d u a s m ã o s e f aç
a ç a u m a f o rt
rt e v i 
sualização pessoal de objetivos específicos (de acordo com a
d e c l a r a ç ã o d e i n te
t e n ç ã o e s c r it
i t a n o v e r so
s o d o p a n t á c u l o ),
), e n q u a n 
t o i n s p i r a p r o f u n d a m e n t e e e x p i r a (8
(8 v e z e s ) s o b r e o p a n t á c u l o .
D i g a , n o v a m e n t e:
e:
Verd
Verdad
ade,
e, Desilusão,
Desilusã o, Autoconsciência,
Autocon sciência, Prudência,Alegria,
Prudênc ia,Alegria,
Conhecimento, Intelectualidad e e Inteligênci
Inteligência!
a! (8 vezes)
1 2 - O f e r e ç a a l ib
i b a ç ã o d a ta
t a ç a a o s in
i n v o c a d o s (c
(c o m o p a n 
t á c u lo
l o t a m p a n d o a ta
t a ç a ) e e m s e g u id
i d a b e b a q u as
a s e to
to d o o c o n 
teúdo e entorne algumas gotas sobre o pantáculo que agora
está em sua mão esquerda. Encerre o ritual, agradecendo aos
p o d e r e s in v o c a d o s :
Da
D a e m o n Taph
Ta phththar
arth
thar
arat
ath,
h, eu te ofer
of ereç
eço
o esta
es ta libaç
lib ação
ão!!
De
D e ix a -m e agora,
ago ra, real
re aliz
izaa do em m inha
in ha Vontade!
Da
D a e m o n A d ram
ra m elec
el echh , eu te ofer
of ereç
eçoo esta
es ta liba
lib a ção
çã o ! Dei
D eix
x a-
me
m e agor
ag ora,
a, real
re aliz
izad
adoo em m inh in h a Vontade!
Que a minha gratidão seja manifesta! manifesta!

Eu,
E u, (nom
(n ome),e), ago
ag o ra d ecla
ec laro
ro f e c h a d o o Templo
Temp lo d e Mer
M ercú

rio
ri o E m bust
bu stei
eiro
ro,, Sa
S a m a el,
el , n esta
es ta quar
qu arta ta-f
-fei
eira
ra!!
H o D rako
ra kon n H o A rch
rc h a ios!
io s!

1 3 - G u a r d e o p a n t á c u lo
l o e m u m e n v el
e l op
o p e l a ra
ra n j a p a r a
u m a p r ó x i m a e x e c u ç ã o d e s t e r it
i t u a l . In
In s c r e v a o n ú m e r o 11 s o 
b r e o e n v e lo p e p a r a n ã o c o n fu n d i- lo c o m o e n v e lo p e d o p a n tá 
culo sephirótico de Mercúrio.
14 - F a ç a o b a n i m e n t o .
1 5 - D ê u m a r is
i s a d a d e a l e g r i a e sa
s a t is
is fa
fa ç ã o ; g u a r d e o s
objetos do ritual, o envelope com o pantáculo; tire a túnica e
g u a r d e - a c o m o s o u t r o s o b j e t o s ( d e p r e f e r ê n c i a d e n t r o d o a lt
l t a r/
r/
a r m á r i o , o u e m u m a g a v e t a,
a , e t c .)
.) , d e m a n e i ra
r a s e gu
g u ra
ra .
1 6 - V á s e d is
i s tr
t r a ir
i r , c o m e r a lg
l g u m a c o i s a e re
re la
l a x a r.
r.
74 R i t u a l isi s t a p a ra
r a o D iai a a D iai a

Ritual Qliphótico de Júpiter


(quinta-feira)
0 r i tu
tu a l p r o p ri
r i a m e n t e d i to
t o p o d e t e r in
i n i c io
i o e m u m d e s te
te s
h o r á r io
io s , d e p r e f e r ê n c i a : m e i a - n o i t e o u 3 h 3 0 , n a q u i n t a - f e i r a .
1 - P r e p a ra
ra ç ã o :
R e s e rv
r v e u m l o c a l d a s a la
l a o u d o q u a r t o p a r a o r it
i t u a l,
l, c a s o
n ã o te
t e n h a u m t em
e m p lo
l o . O b te
t e n h a u m a l ta
t a r o u fa
fa ç a u m a a d a p t a ç ã o
d e a l g u m m ó v e l n o v o o u u sa
s a d o e m b o m e s ta
t a d o p a r a s e r v i r de
de
a lt
lt a r.
r . C u b r a o m ó v e l c o m u m t e c i d o n o v o p r e to
to .
Tome um banho e vista roupas limpas pretas, caso não
t e n h a u m a t ú n i c a p r e t a p a r a to
t o d o s o s r it
i t u a is
is .
C o l o q u e s o b r e o a l ta
t a r:
r:

• d u a s v e la
l a s ( u m a p r e t a , à e s q u e r d a ; u m a a z u l , à d i r e it
it a ) ;
• um incensário queimando uma vareta de incenso de uso
b á sic o e g e ra l (m irra , o líb a n o e b e n jo im );
• u m p e q u e n o s in
in o ;
• n o c e n tr
t r o , c o l o q u e u m a t a ç a c o n t e n d o v i n h o t in
i n to
to .

O a l ta
t a r e o m a g i s t a f ic
ic a m v o l ta
t a d o s p a r a o n o r t e.
e.
2 - C o n f e cç
c ç ã o d o p a n tá
tá c u lo
lo :
Copie previamente o pantáculo qliphótico de Júpiter,
f r e n t e e v e r s o , e m p a p e l r í g i d o p r e t o ( d o t i p o c a r t o l i n a o u co
lor set ) , n o f o r m a t o c ir
i r c u la
la rr,, d e u m t a m a n h o u m p o u c o m a i o r
d o q u e s u a t a ç a . F a ç a o s d e s e n h o s c o m l á p i s o u c a n e t a a z u l , do
do
s e g u in
i n t e m o d o , c o n f o r m e o m o d e l o d o p a n t á c u lo
lo :

• à e s q u e rd
r d a , o s e lo
l o d e H i sm
s m a e l (o
( o D a e m o n / E s p í ri
r i to
to p l a n e 
tário);
• no centro, o símbolo de Júpiter (associado à Esfera de
Gha’Agsheklah);
• à d ir
i r e it
i t a , o s e lo
lo d e T z e d e q ( a e s f e r a c ó s m i c a f í s ic
ic o - e t é r i -
ca/planetária);
O s S i t u a i s Q l i p h ó t icic o s P l a n e t a r ioi o s 75

• acima, o signo astrológico de Peixes (domicílio noturno


de Júpiter);
• a b a i x o , o s el
e l o d e G h a ’A g s h e k l a h (a
( a E s f e r a Q l ip
ip h ó t ic
i c a de
de
Júpiter);
• a c i m a , n o c í r c u lo
l o e x t e r n o , e s c r e v a o n o m e d e A s ta
t a r o t h (o
(o
D a e m o n d a Q l ip
i p h a );
);
• a b a i x o , n o c í rc
r c u l o e x t e rn
r n o , e sc
s c r e v a o n ú m e r o 4;
4;
• à e s q u e r d a e à d i r e i ta
t a , e s c r e v a o n ú m e r o 1.

F a ç a t a m b é m o v e r so
s o d o p a n t á c u l o co
c o m o m o s t ra
ra d o . Q u a n 
do estiver tudo feito, coloque o pantáculo sobre a taça com a
f a c e p a r a c im
im a , t a m p a n d o - a .
76 R i t u a l i s tit i c a p a r a o D i a a D i a

Pantàculo
Pantàculo qliphòtico d e Júp iter (verso
(verso )
O s R i tut u a i s Q l ipip h ó t ici c o s P l a n e t á r i o s 77

3 - F a ça
ç a o b a n im
i m e n to
to .
4 - V i su
s u a l iz
i z e p o r u n s m o m e n t o s s e u t e m p l o e a lt
l t a rr,, i n s p i
i
r a n d o f u n d o 11 v e z e s , e p r o c u r e s e n ti
t i r,
r , d u r a n t e to
t o d o o ri
r i tu
tu a l , a
c o n s c i ê n c i a , a s f o r ç a s e o s p o d e r e s in
in v o c a d o s . C o n c e n t r e - s e n o
p a n tá c u lo e in s p ir e f u n d o 4 v e z e s.
(toque o sino 11 vezes)
(toque o sino 4 vezes)
5 - D e f r e n t e p a r a o a lt
l t a r,
r , fi
f i q u e e m p é , c o m a c o l u n a e re
r e ta
ta ,
d e p e r n a s j u n t a s ; l e v a n te
t e o s b ra
r a ç o s e m u m â n g u l o d e 9 0 g ra
ra u s
c o m o tr
t r o n c o e o s a n t e b r a ç o s e m 9 0 g r a u s c o m o s b ra
r a ç o s . In
In s 
p ir e f u n d o e f a ç a a b r e v e in v o c a ç ã o d ra c o n ia n a :
Ho
H o D rako
ra kon n H o A rcha
rc haio
ios!
s!
Eu,
E u, (nom
(n ome)e),, te invoco
inv oco,, L o gos
go s e A ntil
nt iloo g os D raco
ra coninian
ano,
o,
ant
a ntig
igoo d e tod
to d as as E ras,
ra s, N ã o nasc
na scid
ido,
o, pa
p a r a q u e m e f a ç a s ver
ve r
e acontecer p o r m eio de ti!
Eu,
E u, (nom
(n ome),
e), te invoc
inv oco,
o, m eu R e a l Ser!
Se r!
H o D rak
ra k o n H o A rcha
rc haio
ios!
s!

6 - S e g u r e o b a s tã
t ã o ( o u e s te
t e n d a o d e d o i n d ic
i c a d o r)
r) c o m a
m ã o e s q u e r d a e l e v e - a a o p e i to
t o . I n s p ir
i r e f u n d o e f a ç a a a b e r tu
tu r a
do templo, dizendo:
Eu
E u , (nome
(no me),
), agor
ag ora
a decl
de clar
aroo aber
ab erto
to o Templo
Temp lo d e J ú p iter
it er
Transgressor,
Transgressor, Gha ’Agshe
Ag shekla
klah,
h, nesta quinta-feira!
7 - N a m e s m a p o s iç
i ç ã o , f a ç a a d e cl
c l ar
a r a çã
ç ã o d e i n te
t e n çã
çã o :
Eu,
E u, (nom
(n ome)e),, quer
qu ero o invo
in voca
carr a cons
co nsci
ciên
ênci
ciaa da Opres
Op ressão
são,,
da
d a Inju
In just
stiç
iça
a , d a In
I n d o lên
lê n c ia e da G anân
an ância
cia e tran
tr ansm
smut
utá-
á-la
la!!

8 - N a m e s m a p o s iç
i ç ã o , f aç
a ç a a a b er
e r tu
t u r a d a E s fe
f e rraa d e J ú 
p ite r , v is u a liz a n d o u m tu r b ilh ã o e s fé r ic o d e e n e rg ia lu m in o s a
azul enegrecida se formando em torno do altar e de si (ou da
L o j a ) . I n s p ir
i r e p r o f u n d a m e n t e e di
dig a :
78 R i t u a l isi s t a p a ra
r a o D iai a a D iai a

Le
L e p a ca Asta
As taro
roth
th!! (4 vezes)
Le
L e p a ca H ism
is m a el!
el ! (4 vezes)
Le
L e p a ca G h a ’A g shek
sh ekla lahh ! (4 vezes)
Le
L e p a ca Tzedeq
Tze deq!! (4 vezes)
A E sfer
sf eraa d e Jú
J ú p ite
it e r Transg
Tra nsgress
ressor,or, Gha
Gh a ’A g shek
sh ekla lahh , a q u í
está form ada e aberta! aberta!
Invo
In vococo agora
ag ora os no nom m es e as
a s f o r ç a s d e Jú
J ú p ite
it e r Trans
Tra nsgr gres
es
so
s o r p a r a a m an anif
ifes
esta
taçã
çãoo da O pres
pr essãsão,o, da Inju
In juststiç
içaa , d a I n d o
lência e da Ganância!
Invo
In vococo a m in inha
ha Verdadeira
Verdad eira Vontade
Vonta de p a r a a c o n sec se c u
çã
ç ã o da Tempera
Tem perança nça,, da Ju Justi
stiça
ça,, do TrabTr abalalho
ho P raze
ra zeroroso
so e da
Ab
A b u n d â n cia
ci a !
9 - Aponte o bastão (ou o dedo
dedo indicador) para o pantácu-
lo que está sobre a taça no altar, inspire profundamente e diga
a invocação:
Saudações!
Da
D a emon
em on AstA star
arot
othh , eu te in
invo
voco
co pa
p a r a q u e e ste
st e ja
jass com
co m ig
igoo
e realizes a minha Vontade! (4 vezes)
Saudações!
Dae
D aem m on H ismis m ael,
ae l, eu te in
invo
voco
co pa
p a r a q u e este
es tejajass com
co m ig
igoo
e realizes a minha Vontade! (4 vezes)
Que na Alquimia
Alquim ia Negra tudo seja transmutado
transmu tado em Tem
pe
p e ran
ra n ç a , Ju
Justi
stiça
ça,, Traba
Tra balho
lho P raze
ra zero
roso
so e A b u n d â n cia
ci a !
É o q ue Eu E u q uero
ue ro!! (4 vezes)
10 - Com o bastão
bastão (ou o dedo indicador) conduza a ener
gia luminosa azul enegrecida para o pantáculo, inundan do-o e
traspassando-o. Inspire fundo e diga:
Temperança, Justiça, Trabalho Prazeroso e Abundân
cia
ci a ! (4 vezes)
11 - Pegue
Pegue a taça com as duas
duas mãos e faça um a for
te visualização pessoal de objetivos específicos (de acordo
com a declaração de intenção escrita no verso do pantáculo),
O s R i tut u a i s Q l ipip h ó t ici c o s P l a n e t a r ioi o s 79

enquanto inspira profundamente e expira (4 vezes) sobre o


p a n tá c u lo . D ig a , n o v a m e n te :
Temperança, Justiça, Trabalho Prazeroso e Abundân
cia!
ci a! ( 4 v e z e s )
12 - O f e re
r e ç a a l ib
i b a ç ã o d a t a ç a a o s in
i n v o ca
c a d os
os ( c o m o p a n 
t á c u lo
l o t a m p a n d o a ta
t a ç a ) e e m s e g u id
i d a b e b a q u a se
s e to
to d o o c o n 
teúdo e entorne algumas gotas sobre o pantáculo que agora
está em sua mão esquerda. Encerre o ritual, agradecendo aos
p o d e r e s in v o c a d o s:
Da
D a e m o n H ism
is m a el,
el , eu te ofer
of ereç
eçoo esta
est a liba
lib a ção!
çã o! D eix
ei x a -m e
agor
ag ora,
a, rea
re a liza
li zad
d o em m inhin h a Vontade!
Vontad e!
Da
D a em o n Ast
A staa roth
ro th,, eu te ofer
of ereç
eçoo esta
est a liba
li baçã
ção!
o! D eix
ei x a -m e
agor
ag ora,
a, rea
re a liza
li zado
do em m inh in h a Vontade!
Vontad e!
Que a m inha gratidã o seja manifesta!
manifesta!

Eu,
E u, (nom
(n ome)
e),, agor
ag ora
a d e cla
cl a ro fec
fe c h a d o o Templo
Templ o d e J ú p iter
it er
Transgressor, Gha ’Agshe
Ag shekla
kla h, nesta
n esta quinta-feira!
quinta-feira !
H o D rako
ra konn H o A rc h a io s!

13 - G u a rd
r d e o p a n tá
t á c u lo
l o e m u m e nv
n v el
e l o p e az
az u l p a r a u m a
p r ó x i m a e x e c u ç ã o d e s t e r i t u a l . I n s c r e v a o n ú m e r o 11 s o b r e o
envelope para não confundi-lo com o envelope do pantáculo
sephirótico de Júpiter.
14 - F a ça
ç a o b an
a n im
i m e n toto .
15 - D ê u m a ri r i s a d a d e a l e g r i a e sa
s a ti
t i sf
s f a ç ão
ão ; g u a r d e o s
objetos do ritual, o envelope com o pantáculo; tire a túnica e
g u a r d e - a c o m o s o u t r o s o b j e t o s ( d e p r e f e r ê n c ia
i a d e n t r o d o a l ta
ta r /
a r m á r io
i o , o u e m u m a g a v e ta
t a , e t c .)
.) , d e m a n e i r a se
s e g u ra
ra .
16 - V á s e d i s tr
tr a ir
ir , c o m e r a l g u m a c o i sa
s a e r el
e l a x a r.
r.
80 R i t u a l isi s t a p a ra
r a o D iai a a D iai a

Ritual Qliphótico de Venus


(sexta-feira)
0 r it
i t u a l p r o p ri
r i a m e n t e d i to
t o p o d e t e r i n ic
i c i o e m u m d e s te
te s
h o r á r i o s , d e p r e f e r ê n c i a : m e i a - n o i t e o u 3 h 3 0 , n a s e x t a - fe
fe i r a .
1 - P r e p a ra
ra ç ã o :
R e s e r v e u m l o c a l d a s a la
l a o u d o q u a r t o p a r a o r it
it u a l , c a s o
n ã o te
t e n h a u m t em
e m p lo
l o . O b t en
e n h a u m a l ta
ta r o u f a ç a u m a a d a p t a ç ã o
d e a lg
l g u m m ó v e l n ov
o v o o u u sa
s a d o e m b o m e s ta
t a d o p a r a s e r v i r de
de
a lt
lt a r.
r. C u b r a o m ó v e l c o m u m t e c i d o n o v o p r e to
to .
Tome um banho e vista roupas limpas pretas, caso não
t e n h a u m a t ú n i c a p r e t a p a r a to
t o d o s o s r it
i t u a is
is .
C o l o q u e s o b r e o a l ta
ta r:
r:

• d u a s v e l a s ( u m a p r e ta
t a , à e s q u e r d a ; u m a v e rd
r d e , à d ir
i r e i ta
ta ) ;
• um incensário queimando uma vareta de incenso de uso
b á s ic o e g e ra l (m irra , o líb a n o e b e n jo im );
• u m p e q u e n o s in
in o ;
• n o c e n t ro
ro , c o l o q u e u m a t a ç a c o n t e n d o v i n h o t in
in t o .

O a l t a r e o m a g i s ta
t a fi
f i c am
am v o l t a d o s p a r a o n o r t e .
2 - C o n f e c ç ã o d o p a n tá
t á c u lo
lo :
C o p i e p r e v ia
i a m e n t e o p a n t á c u l o q l ip
i p h ó t ic
i c o d e V ê n u s , fr
fr e n 
r ígido preto (do tipo cartolina ou color set),
te e verso, em p ape l rígido set),
n o f o rm
r m a t o c ir
i r cu
c u la
l a r,
r, d e u m t a m a n h o u m p o u c o m a i o r d o q u e s u a
taça. Faça os desenhos com lápis ou caneta verde, do seguinte
m o d o , c o n f o r m e o m o d e lo
l o d o p a n t ác
ác u l o :

• à esquerda, o selo de Qedemel (o Daemon/Espírito pla


netário);
• no centro, o símbolo de Vênus (associado à Esfera de
A’Arab Zaraq);
• à d i r e i ta
ta , o s e lo
lo d e N o g a h ( a e s f e r a c ó s m i c a f ís
ís i c o - e t é r i c a /
p la n e tá ria );
O s R i t u a i s Q l ipip h ó t ici c o s P l a n e t a r i o s 81

• a c i m a , o s i g n o a s t r o l ó g i c o d e T o u r o (d
( d o m i c íl
íl io
io n o t u r n o
d e V ê n u s );
);
• a b a i x o , o s e l o d e A ’A
’ A r a b Z a r a q ( a E s f e r a Q l i p h ó t ic
ic a d e
Vênus);
• a c i m a , n o c í rc
r c u l o e x t e r n o , e s c re
r e v a o n o m e d e B a a l (o
(o
D a e m o n d a Q l ip
i p h a );
);
• a b a i x o , n o c í r c u l o e x t e rn
r n o , e s c re
r e v a o n ú m e r o 7;
7;
• à e s q u e r d a e à d i r e i ta
t a , e s c r e v a o n ú m e r o 1.

F a ç a ta
t a m b é m o v e rs
r s o d o p a n t á c u lo
l o c o m o m o s tr
tra d o . Q u a n 
do estiver tudo feito, coloque o pantáculo sobre a taça com a
f a c e p a r a c im
i m a , ta
ta m p a n d o - a .
82 R i t u a l i s t a p a r a o D ia a D ia

Pentácul
Pentáculoo qiiphàbco
qiiphàbco d e Vânus (frente)
(frente)

d(
a
ta
d
e
n
a
s
c
im
e
n
to
)

Pantà
Pantàcufo
cufo qfip M tk» de Vânus
Vânus (verso)
(verso)
O s R i t u a i s Q l ipip h ó t ici c o s P l a n e t á r ioi o s 83

3 - F a ça
ç a o b an
a n im
i m e n to
to .
4 - V i su
s u a l iz
i z e p o r u n s m o m e n t o s s e u t e m p l o e al
a l t a r,
r , in
in s p i 
rando fundo 11 vezes, e procure sentir, durante tod o o ritual, a
c o n s c i ê n c i a , as
a s fo
f o r ç a s e o s p o d e r e s i n v o c ad
ad o s . C o n c e n t r e - s e n o
p a n t á c u lo e in s p ir e f u n d o 7 v e z e s.
(toque o sino 11 vezes)
(toque o sino 7 vezes)
5 - D e f r e n t e p a r a o a lt
l t a r , f iq
iq u e e m p é , c o m a c o l u n a e r e ta
ta ,
d e p e r n a s j u n t a s ; l e v a n te
te o s b r a ç o s e m u m â n g u l o d e 9 0 g r a u s
c o m o tr
t r o n c o e o s a n t e b r a ç o s e m 9 0 g r a u s c o m o s b r aç
aç o s . I n s 
p ir e f u n d o e f a ç a a b r e v e in v o c a ç ã o d r a c o n ia n a p re lim in a r:
H o D rako
ra kon n H o A r c h a io s !
Eu,
E u, (nom
(n ome) e),, te invo
in voco
co,, L ogos
og os e A n tilo
ti logo
goss D raco
ra coninian
ano,
o,
an
a n tigo
ti go d e tod
to d a s as E ras,
ra s, N ã o nasc
na scido
ido,, par
pa r a q u e m e f a ç a s ver
ve r
e acontecer p o r m eio de ti! ti!
Eu,
E u, (nom
(n ome) e),, te invo
in voco
co,, m e u R e a l Ser!
Ser !
H o D rako
ra kon n H o A r c h a io s !

6 - S e g u r e o b a s t ã o ( o u e s te
t e n d a o d e d o in
in d i c a d o r ) c o m a
m ã o e s q u e r d a e le
l e v e - a a o p e i to
to . I n s p i r e f u n d o e f a ç a a a b e r t u r a
d o t e m p l o , d iz
iz e n d o :
Eu
E u , (nome
(no me),), agor
ag oraa decl
de clar
aroo aber
ab erto
to o TeTemplo
mplo de Vênus
Ile
I legí
gíti
tim
m a , A ’A ra b Z araq
ar aq,, n e sta
st a sexta
se xta-f
-fei
eira
ra!!
7 - N a m e s m a p o s iç
i ç ã o , f a ç a a d e c la
l a rraa ç ã o d e i n te
t e n çã
çã o :
Eu
E u , (nom
(n ome)
e),, q u ero
er o inv
in v oca
oc a r a c onsc
on sciê
iênn cia
ci a do Conflit
Con flito
o
Sexual, da Paixão Ardente, do Prazer Insaciado, da Intriga
Social, da Desconfiança, da Futilidade e da Estagnação!

8 - N a m e s m a p o s i ç ã o , f a ç a a a b e r tu
tu r a d a E s f e r a d e V ê 
n u s , v i s u a l iz
i z a n d o u m t u r b i lh
l h ã o e s fé
f é r ic
i c o d e e n e r g i a l u m i n o sa
sa
v e r d e e n e g r e c i d a s e fo
f o r m a n d o e m t o r n o d o a l ta
ta r e d e s i ( o u d a
L o j a ).
) . I n s p i r e p r o f u n d a m e n t e e d ig
ig a :
84 R i t u a l ísís t ici c a p a r a o D i a a D i a

Le
L e p a c a B a a l l (7 vezes)
Le
L e p a c a Q edem
ed emel el!! (7 vezes)
Le
L e p a c a A ’A r a b Zara
Za raqq ! (7 vezes)
Le
L e p a c a N o g a h ! (7 vezes)
A E sfer
sf eraa d e Vénus
Vén us Ileg Il egítítim
ima,a, A ’A r a b Z a raqra q , a q u í e stá
st á
fo
f o r m a d a e a b erta
er ta!!
Invo
In voco co agor
ag oraa o s no nom m es e a s fo r ç a s d e Vénus Vén us I leg
le g ítim
ít imaa
pa
p a r a a tra tr a nsm
ns m ut
utaa ção
çã o do Confli
Co nflito to S e x u a l, d a P aiaixx ã o A rde
rd e nt
nte,
e,
do
d o P r a z e r Fug
F ugaa z, d a Intr
In trigigaa SoSociciaa l, da D e sco
sc o nfia
nf iann ça,
ça , da F u
tili
ti lidd a d e e da E stast a g n a ção
çã o !
Invo
In voco co a m in inhh a Verdadeira
Verda deira VontadeVon tade pa p a r a a con
co n sec
se c u ção
çã o
do
d o A m o r Verdadeiro,
Verda deiro, da C on onqu quist
ista,
a, d a A tatarr á x ia
ia,, d o Éx
É x ito
it o , da
Aut
A utoc ocon
onfi fian
ançaça,, d a C ria
ri a tivi
ti vidd a de e d o Id I d eali
ea lism
sm o !
9 - Aponte
Aponte o bastão (ou o dedo indicador) para o pantácu-
pantácu-
lo que está sobre a taça no altar, inspire profundamente e diga
a invocação:
Saudações!
Da
D a emon
em on B aal,aa l, eu te invoc
inv ocoo p a r a q u e e ste
st e ja
jass com
co m ig
igoo e
rea
re a lize
li zess a m in
inhh a Vontade!
Vontad e! (7 vezes)
Saudações!
Da
D a emon
em on Q edemed emelel,, eu te in
invo
voco
co p a r a q u e este
es teja
jass c o m ig
igoo
e realizes
rea lizes a minha
min ha VontVontad ade!
e! (7 vezes)
Que na Alquimia
Alquim ia Negra tudo seja transmutado em A m or
Verda
Verdadei deiro
ro,, Conquista,
Conq uista, Ataráxia,
Atará xia, Êxito,
Ê xito, Autoconfian
Au toconfiança, ça, Cria
tiv
ti v id
idaa d e e Idea
Id ealilism
smoo !
E o q u e EuE u q uero
ue ro!! (7 vezes)
10 - Com o bastão (ou o dedo indicador) conduza a ener
gia lum inosa verde
verde enegrecida para o pantáculo, inundando-o
e traspassando-o. Inspire fundo e diga:
Am
A m o r Verdadeiro
Verda deiro,, C on onququist
ista,
a, Ata
A tará
ráxx ia
ia,, Ê x ito
it o , Au
A u to
tocc o n
fia
f iann ç a , C ria
ri a tivi
ti vidd a de e Id
I d eali
ea lism
smoo ! (7 vezes)
O s R i t u a i s Q l ipip h ó t ici c o s P l a n e t a r i o s 85

11 - P e g u e a t a ç a c o m a s d u a s m ã o s e f a ç a u m a fo
f o r te
te v i 
sualização pessoal de objetivos específicos (de acordo com a
d e c l a r a ç ã o d e i n te
t e n ç ã o e s c r it
i t a n o v e r s o d o p a n t á c u l o ),
), e n q u a n 
t o i n s p i r a p r o f u n d a m e n t e e e x p i r a (7
( 7 v e z e s ) s o b re
r e o p a n t á c u lo
lo .
D i g a , n o v a m e n t e:
e:
Am
A m o r Verdadeir
Verd adeiro, o, C o nqnqui uist
staa , Ata
A tara
raxx ia
ia,, Ê x ito
ito,, Au
A u to
tocc o n
fia
fi a n ç a , C ria
ri a tivi
ti vidd a d e e Id
I d e a lism
li sm o ! (7 vezes)
12 - O f e re
r e ç a a li
l i b a ç ão
ã o d a t a ç a a o s in
in v o c ad
a d o s ( co
co m o p a n 
t á cu
c u l o t a m p a n d o a ta
t a ç a ) e e m s e g u id
i d a b e b a q u as
a s e to
to d o o c o n 
teúdo e entorne algumas gotas sobre o pantáculo que agora
está em sua mão esquerda. Encerre o ritual, agradecendo aos
p o d e r e s in v o c a d o s:
Da
D a e m o n Q edem
ed emel
el,, eu te ofer
of ereç
eçoo esta
es ta lib
libaa ç ã o ! De
D e ix
ixaa -me
-m e
agor
ag ora,
a, rea
re a liza
li zadd o em m in
inhh a Vontade!
Vonta de!
Da
D a e m o n B aal,
aa l, eu te ofer
of ereç
eçoo esta
es ta lib
libaa ção!
çã o! D e ix ixaa -me
-m e
agor
ag ora,
a, rea
re a liza
li zadd o em m in
inhh a Vontade
Von tade!!
Que a minha gratidão seja manifest manifesta! a!

Eu
E u , (nom
(n ome)e),, agor
ag oraa d e cla
cl a ro fe
f e c h a d o o Templo
Tem plo d e Vênus
Ile
Il e g ítim
ít imaa , A ’A rab
ra b Z a raq
ra q , n e sta
st a sext
se xtaa -fei
-f eira
ra!!
Ho
H o D rak
ra k o n H o A r c h a io
ioss !

13 - G u a rd
r d e o p a n tá
t á c u lo
l o e m u m e nv
n v el
elo p e v e r d e p a r a u m a
p r ó x i m a e x e c u ç ã o d e s t e r i t u a l . I n s c r e v a o n ú m e r o 11 s o b r e o
envelope para não confundi-lo com o envelope do pantáculo
s e p h i r ó t ic
ic o d e V ê n u s .
14 - F a ça
ç a o ba
b a n im
i m e n to
to .
15 - D ê u m a r is is a d a d e a l e g r i a e s a ti
t i sf
sf a ç ã o ; g u a r d e o s
objetos do ritual, o envelope com o pantáculo; tire a túnica e
g u a r d e - a c o m o s o u t r o s o b j e t o s ( d e p r e fe
f e r ê n c i a d e n t ro
r o d o a l ta
ta r /
a r m á r i o , o u e m u m a g a v e ta
ta , e tc
t c . ),
) , d e m a n e ir
i r a se
s e g u r a.
a.
16 - V á s e d i st
s t r a ir
ir , c o m e r a l g u m a c o is
i s a e r el
e l a x a r.
r.
86 R i t u a l i s t a p a ra
r a o D iai a a D iai a

Ritual Qliphótico de Saturno


(sábado)
0 r it
i t u a l p r o p r ia
i a m e n t e d it
i t o p o d e t e r i n ic
i c io
i o e m u m d e s te
te s
horários, de preferência: meia-noite ou 3h30, no sábado.
1 - P r e p ar
a r aaçç ã o :
R e s e r v e u m l o c a l d a s a la
la o u d o q u a r t o p a r a o r i tu
t u a l , c a so
so
n ã o te
t e n h a u m t e m p lo
l o . O b te
t e n h a u m a l ta
ta r o u f a ç a u m a a d a p t a ç ã o
d e a lg
l g u m m ó v e l n ov
o v o o u u s a d o e m b o m e s ta
ta d o p a r a s e r v i r de
de
a lt
lt a r.
r. C u b r a o m ó v e l c o m u m t e c id
i d o n o v o p r e to
to .
Tome um banho e vista roupas limpas pretas, caso não
t e n h a u m a t ú n i c a p r e t a p a r a to
t o d o s o s r i tu
tu a i s.
s.
C o l o q u e s o b r e o a lt
l t a r:
r:

• du as velas pretas;
• um incensário queimando uma vareta de incenso de uso
b á s ic o e g e r a l (m irra , o líb a n o e b e n jo im ) ;
• u m p e q u e n o s in
in o ;
• n o c e n t ro
r o , c o lo
l o q u e u m a t a ç a c o n t e n d o v i n h o ti
t i n to
to .

O a l ta
t a r e o m a g i s ta
t a f ic
ic a m v o l t a d o s p a r a o n o r te
te .
2 - C o n f e cç
c ç ã o d o p a n tá
tá c u lo
lo :
Copie previamente o pantáculo qliphótico de Saturno,
f r e n te
te e v e r s o , e m p a p e l r íg i n a o u color
íg i d o p r a t a ( d o t i p o c a r t o l in
sei)
se i),, n o f o rm
r m a to
t o c i rc
r c u la
l a r,
r, d e u m t a m a n h o u m p o u c o m a i o r d o
q u e s u a ta
t a ç a . F a ç a o s d e se
se n h o s c o m c a n e t a p r e t a , d o s e g u i n t e
m o d o , c o n f o r m e o m o d e lo
l o d o p a n t ác
á c u lo
lo :

• à esquerda, o selo
se lo de Zazel (o D aem on /Esp írito
íri to planetário);
• no centro, o símbolo de Saturno (associado à Esfera de
Satariel);
• à direita, o selo de Shabbathai (a esfera cósmica físico-
etérica/planetária);
O s R i tut u a i s Q l ipi p h ó t ici c o s P l a n e t á r i o s 87

• a c i m a , o s ig
ig n o a s t r o l ó g i c o d e C a p r i c ó r n io
i o ( d o m i c íl
íl io
io n o 
turno de Saturno);
• abaixo , o selo
selo de S atariel
atari el (a Es fera Q liph
liph ótica de Saturno).
• a c i m a , n o c í r c u l o e x t e r n o , e sc
s c r e v a o n o m e d e L u c i fu
fu g e ( o
D a e m o n d a Q l ip
i p h a );
);
• a b a i x o , n o c í r c u l o e x t e rn
r n o , e s c re
re v a o n ú m e r o 3 ;
• à e s q u e r d a e à d i r e i ta
t a , e s c r e v a o n ú m e r o 1.

F a ç a t a m b é m o v e r so
s o d o p a n tá
t á c u lo
l o c o m o m o s tr
tr ad
ad o . Q u a n 
do estiver tudo feito, coloque o pantáculo sobre a taça com a
f a c e p a r a c im
i m a , ta
ta m p a n d o - a .
88 R i tut u a l ísí s t ici c a p a r a o D i a a D i a

Pantàculo
Pantàculo qliphótico de Saturno
Saturno (verso )
O s R i t u a i s Q l ipi p h ó t ici c o s P l a n e t á r i o s 89

3 - F a ç a o b a n im
i m e n to
to .
4 - V i su
s u a l iz
iz e p o r u n s m o m e n t o s s eu
e u t e m p l o e a lt
l t a r,
r , i n s p i
i
r a n d o f u n d o 11 v e z e s , e p r o c u r e s e n ti
t i r,
r, d u r a n t e t o d o o ri
r i tu
tu a l , a
c o n s c i ê n c i a , a s f o rç
r ç a s e o s p o d e r e s i n v o c a d o s.
s . C o n c e n t r e -s
-s e n o
p a n tá c u lo e in s p ire f u n d o 3 v e z e s .
(toque o sino 11 vezes)
(toque o sino 3 vezes)
5 - D e f r e n te
t e p a r a o a lt
l t a r,
r, fi
f i q u e e m p é , c o m a c o l u n a e r e ta
ta ,
d e p e r n a s j u n t a s ; l e v a n te
te o s b r a ç o s e m u m â n g u l o d e 9 0 g r au
au s
c o m o t ro
r o n c o e o s a n t e b r a ç o s e m 9 0 g r au
a u s c o m o s b r a ço
ço s . I n s 
p ir e f u n d o e fa ç a a b re v e in v o c a ç ã o d ra c o n ia n a p re lim in a r:
H o D rak
ra k o n H o A r c h a io s !
Eu
E u , (nom
(n ome)e),, te invoc
inv oco,
o, L ogo
og o s e An
A n tilog
til ogo
o s D raco
ra con n ian
ia n o,
an
a n tig
ti g o d e tod
to d as as E ras,
ra s, N ã o n asci
as cido
do,, p a r a q u e m e f a ç a s ver
ve r
e aco ntecer po r m eio eio de ti!
ti!
Eu
E u , (nom
(n ome)e),, te invoc
inv oco,o, m eu R e a l Ser!
Ser !
H o D rak
ra k o n H o A r c h a io s !

6 - S e g u r e o b a s t ã o ( o u e s t e n d a o d ed
e d o i n d ic
ic a d o r ) c o m a
m ã o e s q u e r d a e l e v e - a a o p e i to
t o . I n s p i re
re f u n d o e f a ç a a a b e r t u r a
do templo, dizendo:
Eu
E u , (nom
(n ome)
e),, agor
ag ora
a d ecla
ec laro
ro a b erto
er to o Templo
Tem plo d e S a turn
tu rno
o
Ocultador, Satariel, neste sábado!
7 - N a m e s m a p o s iç
i ç ã o , f a ç a a d e c la
l a r aaçç ã o d e in
i n t en
en ç ã o :
Eu,
E u, (nom
(n ome)
e),, q uero
ue ro invo
in voca
carr a cons
co nsci
ciên
ênci
ciaa do Ocult
Oc ulto,
o, da
Esc
E scu
u r idã
id ã o e da C onfu
on fusã
são!
o!

8 - N a m e s m a p o s iç
iç ã o , f a ç a a ab
a b e rt
r t u r a d a E s fe
fe r a d e S a 
t u r n o , v i s u a l i z a n d o u m t u r b i lh
l h ã o e s f é ri
ri c o d e e n e r g i a l u m i n o s a
n e g r a e p r a t e a d a s e f o r m a n d o e m t o r n o d o a l ta
ta r e d e s i ( o u d a
L o j a ) . I n s p ir
i r e p r o f u n d a m e n t e e d ig
ig a :
90 R i t u a l isi s t a p a ra
r a o D iai a a D iai a

Le
L e p a c a L u c ifu
if u g e ! (3 vezes)
Le
L e p a c a Za
Z a z e l! (3 vezes)
Le
L e p a c a S a ta
tari
riee l! (3 vezes)
Le
L e p a c a S h a b b a ththaa i! (3 vezes)
A E sfer
sf eraa d e S a tu turnrnoo Oculta
Oc ultadodor,r, S a tatarr iel,
ie l, a q u í está
es tá fofo r
ma
m a da e a b e r ta tall
Invo
In vococo agor
ag oraa os o s nom
no m es e as f o r ç a s de d e Satu
Sa turn rnoo O c u lta
lt a d o r
pa
p a r a a man
m anif ifes
estataçã
çãoo do Oculto
Oc ulto,, da
d a Esc
E scuu r ididãã o e da d a C o nfus
nf usão ão!!
Invo
In vococo a m in inhh a Verdadeira
Verdad eira Vontade
Von tade p a r a a c o n s ecu ec u ç ã o
da R evel
ev elaa ção
çã o , da L u z e da C o m pree pr eensnsãoão!!
9 - A p o n t e o b a s tã tã o ( o u o d e d o i n d i c a d o r ) p a r a o p a n t á c u -
l o q u e e s t á s o b r e a ta
t a ç a n o a lt
l t a r,
r , i n s p i re
re p r o f u n d a m e n t e e d i g a
a invocação:
Saudações!
Da
D a emon
em on Luci
Lu cifu
fugg e, eu te in
invo
voco
co p a r a q u e este
es tejajass com
co m ig
igoo
e realizes a minha Vontade! (3 vezes)
Saudações!
Da
D a emon
em on Z a zel,
ze l, eu te in
invo
voco
co p a r a q u e e ste
st e ja
jass com
co m ig
igoo e
rea
re a lize
li zess a m in
inha
ha Vontade! (3 (3 ve zes)
Que na Alquimia
Alquim ia Negra tudo seja transfor transformadomado em R e
velação, Luz e Compreensão!
É o quq u e Eu
E u q uero
ue ro!! (3
(3 ve zes)
10 - C o m o b a s tã
t ã o ( o u o d ed
e d o i n d i c ad
ad o r ) c o n d u z a a e n e r 
g i a l u m i n o s a n e g r a e p ra
r a te
te a d a p a r a o p a n t á c u l o , i n u n d a n d o - o e
traspassando-o. Inspire fundo e diga:
Rev
R evel
elaç
ação
ão,, Lu
L u z e C ompr
om pree
eens
nsão
ão!! (3
(3 vez es)
11 - P e g ue
u e a ta
t a ç a c o m a s d u a s m ã o s e f a ç a u m a f o r te
te v i 
sualização pessoal de objetivos específicos (de acordo com a
d e c l a r a ç ã o d e i n te
t e n ç ã o e s c ri
r i ta
ta n o v e r s o d o p a n t á c u l o ) , e n q u a n 
t o i n s p i ra
r a p r o f u n d a m e n t e e e x p i r a (3
(3 v e z e s ) s o b r e o p a n t á c u lo
lo .
D i g a , n o v a m e n te
te :
Rev
R evel
elaç
ação
ão,, Lu
L u z e C ompr
om pree
eens
nsão
ão!! (3
(3 ve zes)
O s R i t u a i s Q l i p h ó t ici c o s P l a n e t á r i o s 91

12 - O f e r eç
e ç a a l ib
i b a ç ã o d a ta
t a ç a a o s i n vo
v o c ad
a d o s ( co
co m o p a n -
t á cu
c u l o ta
t a m p a n d o a ta
t a ç a ) e e m s e g u id
i d a b e b a q u a se
s e t o do
do o c o n 
teúdo e entorne algumas gotas sobre o pantáculo que agora
está em sua mão esquerda. Encerre o ritual, agradecendo aos
p o d e re s in v o c a d o s:
Dae
D ae m o n Z azel
az el,, eu te ofeof e reço
re ço esta
es ta libaç
lib ação
ão!! D e ixa
ix a -m e
agor
ag ora,
a, rea
re a liza
li zado
do em m inh in h a Vontade!
Vonta de!
Da
D a e m o n L u cifu
ci fugg e , eu te ofer
of ereç
eço
o esta
es ta libaç
lib ação
ão!! D e ixa
ix a -m e
agor
ag ora,
a, rea
re a liza
li zado
do em m inh in h a Vontade!
Vontad e!
Que a m inha gratidão seja m anifesta! anifesta!

Eu,
E u, (nom
(n ome)e),, agor
ag ora
a decl
de clar
aro o fe c h a d o o Templo
Temp lo de
d e Sa
S a turn
tu rno
o
Ocultador, Satariel, neste sábado!
Ho
H o D rak
ra k on H o A r c h a io s !

13 - G u a rd
r d e o p a n t ác
á c u lo
l o e m u m e n ve
v e lo
l o p e p r et
eto p a r a u m a
p r ó x i m a e x e c u ç ã o d e s t e r i t u a l . I n s c r e v a o n ú m e r o 11 s o b r e o
envelope para não confundi-lo com o envelope do pantáculo
sephirótico de Saturno.
14 - F a ça
ç a o b an
a n im
i m e n to
to .
15 - D ê u m a r is is a d a d e a l e g r i a e s a ti
t i sf
s f a ç ão
ão ; g u a r d e o s
objetos do ritual, o envelope com o pantáculo; tire a túnica e
g u a r d e - a c o m o s o u t r o s o b j e to
t o s ( d e p r e f e r ê n c i a d e n tr
t r o d o a l ta
ta r /
a r m á r io
i o , o u e m u m a g a v e ta
t a , e tc
t c .)
. ) , d e m a n e i r a s eg
e g u ra
ra .
16 - V á s e d i s tr
t r a ir
ir , c o m e r a lg
l g u m a c o i s a e r el
e l a x ar
ar .
Os R ituais Sephiróticos Planetários

Ritual Sephirótico do Sol (domingo)


0 r it
i t u a l p r o p r i a m e n t e d it
i t o p o d e r á te
t e r in
i n íc
í c io
i o e m u m d e st
ste s
horários, de preferência: 7 horas, 13 horas, 20 horas ou 3h30,
n o d o m in g o .
1 - P r e p a ra
ra ç ã o :
R e s e r v e u m l o c a l d a s a l a o u d o q u a r t o p a r a o r it
i t u a l,
l , c as
as o
n ã o t e n h a u m t e m p l o . O b t e n h a u m a lt
l t ar
a r o u f a ç a u m a a d a p ta
ta ç ã o
d e a l g u m m ó v e l n o v o o u u s a d o e m b o m e s ta
t a d o p a r a s e r v ir
i r de
de
a lt
l t a r.
r . C u b r a o m ó v e l c o m u m t e c id
id o n o v o p r e to
to .
T o m e u m b a n h o e v i s ta
t a a lg
l g u m a p e ç a d e r o u p a l im
im p a a m a 
r e la
l a , c a s o n ã o t e n h a u m a t ú n i c a p r e t a p a r a to
t o d o s o s r it
i t u a is
is .
C o l o q u e s o b r e o a l t a r (v
( v o l t a d o p a r a o l e s te
te ):
):

• d u a s v e l a s a m a r e la
la s ;
• u m i n c e n sá
s á r io
i o q u e i m a n d o u m a v a re
r e ta
t a d e in
in c e n s o d e o l í
í
b a n o o u c a n e la ;
• u m p e q u e n o si
sin o ;
• n o c e n t ro
r o , c o l o q u e u m a t a ç a c o n te
t e n d o v i n h o t in
in t o , d e p r e 
ferência.
- 93-
94 R i tut u a l ísí s t ici c a p a r a o D i a a D i a

2 - C o n f e c ç ão
ã o d o p a n tá
t á c u lo
lo :
C o p i e p r e v i a m e n t e o p a n t á c u lo
lo d o S o l , f r e n t e e v e r s o , e m
p a p e l r í g i d o a m a r e l o ( d o t i p o c a r t o l i n a o u co
c o lor
lo r set)
se t),, n o fo
fo r m a 
t o c ir
i r cu
c u la
l a r,
r, d e u m ta m a n h o u m p o u c o m a i o r d o q u e s u a ta ç a .
Faça as inscrições e os desenhos com lápis ou caneta roxa ou
v i o l e ta
t a , d o se
s e g u i n te
te m o d o , c o n f o r m e o m o d e l o d o p a n t á c u l o :

• à esquerda, o selo de Shemesh (a esfera cósmica físico-


etérica/planetária);
• n o c e n t ro
r o , o s ím
í m b o l o d o S o l (a
(a s s o c i a d o à E s f e r a d e T i p h a -
reth);
• à d ir
i r e i ta
ta , o s e lo
l o d e N a k h i e l ( a I n t e l i g ê n c i a S o l a r)
r) ;
• a c i m a , o s i g n o a s t ro
r o l ó g i c o d e L e ã o ( a s s o c i a d o a o S o l );
);
• a b a i x o , o s e lo
lo d e O c h ( o E s p í r i to
to O l ím
ím p i c o ) ;
• n o c ír
í r c u lo
lo e x t e rn
rn o , e s c r e v a o s n o m e s J e h o v a h A l o a h V a
D a a th
t h , R a p h a e l,
l , M a la
la k i m e M ik h a e l .

F a ç a t a m b é m o v e r so
s o d o p a n t á c u l o c o m o m o s tr
tr a d o . Q u a n 
do estiver tudo feito, coloque o pantáculo sobre a taça com a
f a c e p a r a c im
im a , t a m p a n d o - a .
O s R i t u a i s S e p h i r ó t ici c o s P l a n e t á r ioi o s 95

le R
a
a
h
p
ik
h
a
M
e
l

Mf/yv/o/y

Pantôculo
Pantôculo sephirôtico do S d (frente)
frente)

d(
a
l
a
d
e
n
a
s
c
im
e
n
to
)

Pantàculo
Pantàculo s eptiirótico do Sol (verso)
(verso)
96 R i tut u a l í s tit i c a p a r a o D i a a D i a

3 - F a ça
ç a o b a n im
i m e n to
to .
4 - V i s u a li
l i ze
z e p o r u n s m o m e n t o s s e u te
t e m p l o e a lt
l t a rr,, i n s p i 
rando fundo 6 vezes, e procure sentir, durante todo o ritual, a
c o n s c i ê n c i a , a s fo
fo r ç a s e o s p o d e r e s i n v o c a d o s . C o n c e n t r e - s e n o
p a n tá c u lo e in s p ire f u n d o 6 v e z e s.
. . . . . . . . ( to
to q u e o si
s i n o 6 v e z e s)
s)
5 - D e f r e n te
t e p a r a o a lt
l t a r,
r , fi
f i q u e e m p é , c o m a c o l u n a e r e t a,
a,
d e p e r n a s j u n t a s ; l e v a n te
te o s b r a ç o s e m u m â n g u l o d e 9 0 g r a u s
c o m o tr
tr o n c o e o s a n t e b ra
ra ç o s e m 9 0 g r a u s c o m o s b r a ç o s . I n s 
p ire fu n d o e fa ç a a b rev e in v o c a çã o d ra c o n ia n a p re lim in a r:
Ho
H o D rako
ra konn H o Arch
Ar chaiaios
os!!
Eu
E u , (nom
(n ome)e),, te invoco,
invo co, L o g o s e A n tilo
ti log
g os D rac
ra c onia
on ian n o,
antig
an tigo
o d e toda
to dass a s Eras
Er as,, N ã o n asci
as cido
do,, pa
p a r a que
qu e m e f a ç a s v er
e acontecer p o r meio de ti! ti!
Eu,
E u, (nom
(n ome)e),, te invoco,
invo co, m eu R e a l Ser!
Se r!
Ho
H o D rako
ra kon n H o A rcha
rc haioios!
s!

6 - S e g u r e o b a s tã
tã o ( o u e s t e n d a o d e d o i n d i c a d o r ) c o m a
mão direita e leve-a ao peito. Inspire fundo e faça a abertura
d o t e m p l o , d iz
iz e n d o :
Eu
E u , (nom
(n ome) e),, agor
ag ora
a decl
de clar
aroo a b e rto
rt o o Templo
Tem plo do Sol,
So l, Ti-
ph
p h a reth
re th,, n e ste
st e dom
do m ingo
in go!!
7 - N a m e s m a p o si
s i ç ã o , fa
f a ç a a d e c l a ra
r a ç ã o d e i n te
te n ç ã o :
Eu,
E u, (nome)
(no me),, quero
qu ero invoc
inv ocar
ar a cons
co nsciê
ciênc
ncia
ia da B elez
el eza,
a, da
Harm
Ha rmon
onia
ia,, da Felicidad
Felic idade,
e, do Suce
Su cess
sso,
o, do Confo
Co nforto
rto e da
d a Saú
Sa ú de!
de !

8 - N a m e s m a p o s iç
i ç ã o , fa
f a ç a a a b e r tu
t u r a d a E s f e ra
r a d o S o l,
l,
visualizando um turbilhão esférico de energia luminosa ama-
r e la
l a / d o u r a d a e m t o m o d o a l ta
t a r e d e s i ( o u d a L o j a ).
) . I n s p i re
re
p r o f u n d a m e n t e e d ig a :
Le
L e p a c a Jeho
Je hova
vah h A loah
lo ah Va D a a th!
th ! (6 vezes)
Le
L e p a c a N a k h iel!
ie l! (6 vezes)
Le
L e p a c a Tiph
Ti phar
areteth!
h! ( 6 v e z e s )
O s R i tut u a i s S e p h i r ó t ici c o s P l a n e t á r i o s 97

Le
L ep a ca Sh em esh! ( 6 v e z e s )
A E sfer
sf eraa d o S o l, Tiph
Ti pharareth
eth,, a q u i est
e stáá f o r m a d a e a b erta
er ta!!
Invo
In voco co a gora
go ra os nonomm es e asa s for
fo r ç a s de min
m inha ha Cons
Co nsciê
ciêncncia
ia
Solar
So lar pa ra a consecução
consecuç ão da Beleza, da Harmonia, da Felic Felicii
dade
da de,, dod o Suce
Su cesssso,
o, do
d o Conf
Co nfororto
to e da SaS a ú de em m in inha
ha vida, p a r a
o p r e s e n te e p a r a o futu
fu turr o !
9 - A p o n t e o b a s t ão
ã o ( o u o d e d o i n d ic
i c a d o r ) p a r a o p a n tá
tá c u -
l o d o S o l q u e e s t á s o b r e a t a ç a n o a l ta
ta r , i n s p i r e p r o f u n d a m e n t e
e d i g a a i n v o c a ç ão
ão :
Saudações!
Jeho
Je hova vahh Alo
Al o a h Va D a a th th,, e ste
st e ja
jass com
co m igigo!
o! (6 vezes)
In
I n teli
te ligg ê n c ia N a k h iel,
ie l, e ste
st e ja
jass c omig
om igo! o! (6 vezes)
Arc
A rcaa n jo R a p h a e l, e ste st e ja
jass com
co m ig igoo ! ( 6 v e z e s )
Coro Malakim, estejas comigo! (6 vezes)
An
A n jo M ik ikhh a e l, e ste
st e ja
jass com
co m ig igoo ! (6 vezes)
Olímpico Och, estejas comigo! ( 6 v e z e s )
Est
E stee ja
jaisis com
co m ig igoo e rea
re a lize
li zeisis a m in inhh a Vontade!
Vonta de! (6 vezes)
Que na Alquimia
Alqu imia de minha m inha vida, vida, tudo seja transmutado
transmutado
em Beleza, Harm onia, Felicida Felicidade, de, Sucesso, Conforto e Sa Saúd
údee
no pla
p la n o m a terite riaa l, astra
as tral,l, m e n ta tall e esp
es p iritu
ir ituaa l!
É o q u e Eu E u q uero
ue ro!! ( 6 v e z e s )
10 - C o m o b a s tã
t ã o ( o u o d e d o in
i n d i c ad
ad o r ) c o n d u z a a e n e r 
g i a l u m i n o s a a m a r e l a p a r a o p a n t á c u lo
l o , i n u n d a n d o - o e t ra
ra s p a s -
sando-o. Inspire fundo e diga:
Bel
B elez
ezaa , Ha
H a rm o n ia
ia,, Fel
F elici
icida
dade
de,, Su
S u cess
ce ssoo , C o nfor
nf orto
to e Sa
Saú
de!
de ! ( 6 vezes)
1 1 - P e g u e a ta
t a ç a c o m a s d u a s m ã o s e f a ç a t u n a f o r te
te v i s u a 
l iz
i z a ç ã o p e s s o a l d e o b j e ti
t i v o s e s p e c íf
í f ic
ic o s ( d e a c o r d o c o m a d e c l a 
r a ç ã o d e i n te
t e n ç ã o d e s t e r it
i t u a l)
l) , e n q u a n t o i n s p ir
ir a p r o f u n d a m e n t e
e expira (6
( 6 vezes) so bre o pantácu lo do Sol. Diga, novamente:
Bel
B elez
ezaa , Ha
H a rm o n ia
ia,, Fel
F elici
icida
dade
de,, Su
S u cess
ce ssoo , C on
onfo
fort
rtoo e Sa
Saú
de
de! ( 6 vezes)
98 R i t u a l isi s t a p a ra
r a o D iai a a D iaia

12 - O f e re
r e ç a a l ib
ib a ç ã o d a t a ç a a o s i n v o c a d o s ( c o m o p a n t á -
c u l o ta
t a m p a n d o a ta
t a ç a ) e e m s e g u id
i d a b e b a q u a s e to
to d o o c o n t e ú d o
e entorne algumas gotas sobre o pantáculo que agora está em
s u a m ã o d i re
r e it
i t a . E n c e r r e o r it
i t u a l,
l, a g r a d e c e n d o a o s p o d e r e s i n 
vocados:
Olímpico Och, eu te ofereço esta libação! Deixa-me
agor
ag oraa com
co m as dádi
dá diva
vas!
s!
A n jo M ikh
ik h ael,
ae l, eu te ofer
of ereçeço
o e sta
st a liba
li baçãção o ! D e ixa
ix a -m e
agor
ag oraa com
co m as dádi
dá diva
vas!
s!
Coro Malakim, eu te ofereço esta libação! Deixa-me
agor
ag oraa com
co m as dádi
dá diva
vas!
s!
Arc
A rc a n jo R aph
ap h ael,
ae l, eu te ofer
of ereç
eçoo e sta
st a lib
li b a ç ã o ! D e ixa
ix a -m e
agor
ag oraa com
co m as dádi
dá diva
vas!
s!
Intel
In teligê
igênc
nciaia Nakh
N akhiel,
iel, eu te
t e ofer
o fereço
eço esta
es ta libaç
li bação!
ão! Dei
D eixa
xa-m-mee
agora
ago ra com
c om as dádiva
dá divas!s!
Jeho
Je hova
vah h A loa
lo a h Va D aath
aa th,, eu t e ofe
of e reç
re ç o e sta
st a libaç
lib ação ão!!
De
D e ixa
ix a -m e agor
ag oraa com
co m as dádi
dá diva
vas!s!
Qu e a minha gratidã o seja manifesta!

Eu
E u , (nom
(n ome),e), agor
ag ora
a decl
de clar
aro o f e c h a d o o Te
Temp
mplo
lo d o Sol,
So l, Ti-
ph
p h a r e th , n e ste
st e d omin
om ingo
go!!
H o D rako
ra kon n H o A r c h a io s !

1 3 - G u a rd
r d e o p a n t á c u lo
l o e m u m e n v e lo
l o p e a m a r el
elo , p a r a
u m a p r ó x i m a e x e c u ç ã o d e s te
t e r it
i t ua
u a l.
l.
1 4 - F a ça
ça o b a n i m e n t o .
1 5 - D ê u m a r is
is a d a d e a l e g r ia
i a e s a ti
t i sf
sf a ç ã o , g u a r d e o s
objetos do ritual, o envelope com o pantáculo, tire a túnica e
g u a r d e - a c o m o s o u t ro
r o s o b j e t o s (d
( d e p r e f e r ê n c i a n o a l t a r/
r/ a r m á -
r io
i o , o u e m u m a g a v e ta
t a , e tc
t c .)
. ) , d e m a n e i r a s e g u r a.
a.
1 6 - V á se
s e d i st
s t ra
r a i r,
r , c o m e r a l g u m a c o i s a e r e la
la x a r .
O s R it u a i s S e p h i r ó t i c o s P l a n e t á r i o s 99

Ritual
Ritua l Sephirótic
Sep hirótico
o da Lúa
(segunda-feira)
0 r it
i t u a l p r o p r ia
i a m e n t e d i to
t o d e v e r á te
t e r in
i n i ci
c i o e m u m d e st
ste s
h o r á r i o s , d e p r e f e r ê n c i a : 7 h o r a s , 13 h o r a s , 2 0 h o r a s o u 3 h 3 0 ,
n a s e g u n d a - f e i ra
ra .
1 - P r e p a ra
ra ç ã o :
R e s e r v e u m l o c a l d a s a l a o u d o q u a r to
t o p a r a o ri
r i tu
t u a l , ca
ca s o
n ã o t e n h a u m t e m p lo
l o . O b t e n h a u m a lt
l t ar
a r o u f aç
a ç a u m a a d a p ta
t a ç ão
ão
d e a l g u m m ó v e l n ov
o v o o u u s a d o e m b o m e st
s t ad
a d o p a r a s e r v ir
ir d e
a lt
lt a r.
r . C u b r a o m ó v e l c o m u m t e c i d o n o vo
v o p re
r e to
to .
T o m e u m b a n h o e v i s ta
ta a l g u m a p e ç a d e r o u p a l i m p a v i o le
le ta
ta
ou prateada, caso n ão tenh a um a túnica preta
preta para todos os ritu
ri tuai
ais.
s.
C o l o q u e s o b r e o a l t a r (v
( v o l t a d o p a r a o o e st
s t e)
e) :

• du as velas de cor violeta;


• u m i n c e n s á ri
r i o q u e i m a n d o u m a v a re
r e ta
t a de
d e in
in c e n s o d e g e n 
g i b re
re o u j a s m i m ;
• u m p e q u e n o s in
in o ;
• n o c e n t r o , c o l o q u e u m a t a ç a c o n te
t e n d o v i n h o ti
t i n to
to , d e p r e 
ferência.

2- C o n f e c ç ão
ã o do
d o p a n tá
t á c u lo
lo :
C o p i e p r e v i a m e n t e o p a n t á c u l o d a L u a , f re
r e n t e e v e r so
so , e m
p a p e l r í g i d o v i o l e t a ( d o t i p o c a r t o l i n a o u color set), n o f o r m a t o
c ir
i r c u la
l a r , d e u m t a m a n h o u m p o u c o m a io
i o r d o q u e s u a t aç
a ç a . F a ça
ça
o s d e s e n h o s c o m l á p is
i s a m a r e lo
lo o u c a n e t a d o u r a d a o u p r a t e a d a ,
d o s e g u i n t e m o d o , c o n f o r m e o m o d e l o d o p a n t á c u l o a se
s e g u ir
ir :

• à esquerda, o selo de Levanah (a esfera cósmica físico-


etérica/planetária);
• no cen tro, o sím bo lo da L ua (associada à Esfera de Yesod)
Yesod);;
• à d i re
r e i ta
t a , o s se
s e l o s d e M a l k a h B e t a rs
r s h i sh
sh i m V a A d B e r u a h
S h e h a q i m ( a I n t e l ig
ig ê n c i a L u n a r );
);
100 R i tut u a l í s tit i c a p a r a o D i a a D i a

• a c im
i m a , o si
s i g n o a s tr
t r o ló
l ó g i c o d e C â n c e r (a
(a s s o c i a d o à L u a ) ;
• a b a i x o , o s e lo
lo d e P h u l ( o E s p í r i to
t o O l ím
ím p i c o ) ;
• no círculo externo, escreva os nomes Shaddai El Chai,
G a b r ie
i e l , K e r u b i m e G a b r i el
e l ( n o v a m e n t e ).
).

F a ç a t a m b é m o v e rs
r s o do
d o p a n t á c u l o c o m o m o s tr
tr a d o . Q u a n 
do estiver tudo feito, coloque o pantáculo sobre a taça com a
f a c e p a r a c im
i m a , ta
ta m p a n d o - a .
O s R i tut u a i s S e p h i r ó t i c o s P l a n e t a r i o s 101

l
ie
r
b
a
G

tuiq
tuiqnj
njaj
ajii

Pantáculo sephiróbco da Lúa (frente)

(d
ta
a
d
e
n
a
s
imc
ne
to
)

Pantáculo
Pantáculo sephiróbco
sephiróbco d a Lúa (verso)
102 R i t u a l í s t icic a p a r a o D i a a D i a

3 - F a ça
ç a o b a n im
i m e n to
to .
4 - V i s u a li
l i z e p o r u n s m o m e n t o s s e u te
t e m p l o e a l ta
t a rr,, i n s p i 
rando fundo 9 vezes, e procure sentir, durante todo o ritual, a
c o n s c iê
i ê n c i a , a s fo
fo r ç a s e o s p o d e r e s i n v o c a d o s . C o n c e n t r e - s e n o
p a n t á c u l o e in s p i r e f u n d o 9 v e z e s .
(toque o sino 9 vezes)
5 - D e f r e n te
t e p a r a o a lt
l t a r,
r , fi
f i q u e e m p é , c o m a c o l u n a e r e ta
ta ,
d e p e r n a s j u n t a s ; l ev
e v a n te
te o s b r a ç o s e m u m â n g u l o d e 9 0 g r a u s
c o m o tr
tr o n c o e o s a n t e b r a ç o s e m 9 0 g r a u s c o m o s b r a ç o s . I n s 
p ir e f u n d o e fa ç a a b r e v e in v o c a ç ã o d r a c o n ia n a p r e lim in a r :
H o D rako
ra konn H o A r c h a io s!
Eu
E u , (nome
(no me), ), te invoc
inv oco,
o, L o g o s e A n tilo
ti log
g o s D rac
ra c o n ian
ia n o,
anti
an tigo
go d e toda
to dass as E ras,
ra s, N ã o nasc
na scidido,
o, pa
p a r a q u e m e f a ç a s v er
e acon tecer p o r meio de ti! ti!
Eu
E u , (nom
(n ome)e),, te invoc
inv oco,o, m eu R e a l Ser!
Se r!
H o D rako
ra konn H o A r c h a io s!

6 - S e g u r e o b a s t ã o ( o u e s te
te n d a o d e d o i n d i c a d o r ) c o m a
mão direita e leve-a ao peito. Inspire fundo e faça a abertura
d o te
t e m p l o , d i ze
ze n d o :
Eu
E u , (nom
(n ome)e),, dec
d ecla
laro
ro aber
ab erto
to o Templo
Tem plo da L u a, Yesod, ne
n es
ta segu
se gu n da-f
da -fei
eira
ra!!
7 - N a m e s m a p o s iç
iç ã o , f a ç a a d e c la
l a r aç
a ç ã o d e i n t en
en ç ã o :
Eu,
E u, (nome),
(nome) , quero
qu ero invoca
inv ocarr a consc
co nsciên
iência
cia do Insti
In stinto
nto,, do
Sexo, do Desejo, da Atração, da Fascinação, da Fantasia, Fantasia, do S o
nho,
nh o, da S en s ibil
ib ilid
idaa d e e do P siqu
si quis
ismm o!

8 - N a m e s m a p o s iç
i ç ã o , f aç
a ç a a a b e r tu
tu r a d a E s f e r a d a L u a ,
v i s u a l i z a n d o u m t u r b i lh
lh ã o e s f é r ic
i c o d e e n e r g i a lu
lu m i n o s a v i o l e t a
e m t o m o d o a l ta
t a r e d e s i.
i. I n sp
s p i re
r e p r o f u n d a m e n t e e d i ga
ga :
O s R i tut u a i s S e p h i r ó t i c o s P l a n e t á r ioi o s 10 3

Le
L e p a c a S h a d d a i E l C hai! ha i! (9 vezes)
Le
L e p a c a M a lka lk a h B e tars
ta rsh h ish
is h im V aAd aA d B e rua
ru a h S h ehaq
eh aqim im!!
(9 vezes)
Le
L e p a c a Yesod! (9 vezes)
Le
L e p a c a L e v a n a h ! (9 vezes)
A E sfe sf e ra da L ú a , Yesod, a q u í está e stá fo r m a d a e aber
ab ertata!!
Invo
In voco co agora
ago ra os n om e s e as a s f o r ç a s de
d e min
m inh h a C onsc
on sciêniência
cia
Lu
L u n a r pa r a a m a n ife if e sta
st a ç ã o d o Inst
In stin into,
to, do Sexo
Se xo,, do D esej es ejo,
o,
da
d a A tratr a ção,
çã o, da F asci as cinanaçã ção,o, d a Fantas
Fan tasia, ia, d o S o n h o , da S e n
sib
s ibil
ilid
ida a d e e do P s iqu iq u ism
is m o em m inha in ha vida,
vid a, pa
p a r a o pr
p r e s e n te e
pa
p a r a o f u tu r o !
9 - Aponte o bastão (ou o dedo indicado indicador) r) para o pantácu-
pantácu-
lo da Lúa L úa que está sob re a taça no altar altar,, inspire profundam ente
e diga a invocação:
Saudações!
Sha ddai E l Chai, Chai, esteja
esteja comigo!
comigo! (9 vezes)
In
I n teli
te lig
g ê n c ia M a lka lk a h B eta et a rsh
rs h ish
is h im Va A d B erua er uah h
Shehaqim, estejas comigo! (9 vezes)
Ar
A r c a n jo G abriab riel
el,, e ste
st e jas
ja s com
co m igo!
ig o! (9 vezes)
Coro Kerubim, e stejas comigo! (9 vezes)
A n jo G abrieab riel,
l, e ste
st e jas
ja s com
co m igo!
ig o! (9 vezes)
Olímpico Phul, estejas comigo! (9 vezes)
Est
E stee jais
ja is c om igo
ig o e real
re alizizee is a m inhain ha Vontade!
Vontade ! (9 vezes)
Qu e na Alquimia
Alqu imia de m inha vida, vida, haja
haja a manifestação do
In s tin
ti n to,
to , do SexoSe xo,, d o D ese es e jo,
jo , da A traçtr ação
ão,, da F ascias cina
naçãção, o, da
Fant
Fa ntas asiaia,, do SonSo n h o, d a S e n s ibilib ilid
ida a d e e do
d o P siqu
si quisismm o!
E o q u e Eu E u que
qu e ro!
ro ! (9 vezes)
10 - Com o bastão (ou o dedo indica indicador)
dor) conduza
conduza a ener
gia lum inosa violeta ou prateada para o pantáculo, pantáculo, inundando-o
inundando-o
e traspassando-o. Inspire e diga:
In
I n stin
st into
to,, S exo,
ex o, D e sejose jo,, A traç
tr ação ão,, F asci
as cina
naçã ção,
o, Fanta
Fa ntasia sia,,
Sonho, Sensibilidade e Psiquismo! (9 vezes)
104 R i tut u a l ísís t ici c a p a r a o D i a a D i a

11 - Pegue
Pegue a taça com com as duas mãos e faça uma forte
visualização pessoal de objetivos específicos (de acordo com
a declaração de intenção deste ritual), enquanto inspira pro
fundam ente e expira (9 vezes) vezes) sobre o pan táculo tácu lo da Lua. Diga,
novamente:
Inst
In stin
intoto,, S exo,
ex o, D esej
es ejo,
o, A traç
tr açã
ã o, F asci
as cinanaçã
ção,o, Fanta
Fa ntasiasia,,
Sonho, Sensibilidade e Psiquismo! Psiquismo! (9 vezes)
12 - Ofereça a libação libação da taça aos invocados invocados (com o
pa
p a n tác
tá c u lo tam
ta m p a n d o a taça
ta ça)) e em s eg u id a b e b a q uase ua se todo
to do
o conteúdo e entorne algumas gotas sobre o pantáculo que
agora está em sua mão direita. Encerre o ritual, agradecendo
aos poderes invocados:
Olímpico Phul, eu te ofereço esta libação! Deixa-me
agor
ag ora a com
co m as d á diva di vas!
s!
An
A n jo Gabr
Ga brieliel,, eu te ofereç
ofe reçoo esta
es ta lib
li b a ç ã o ! D e ixa
ix a -m e ago
ag o
ra com
co m as dádi dá divavas!
s!
Coro Kerubim, eu te ofereço esta libação! Deixa-me
agor
ag ora a com as dádi dá divavas!
s!
Arc
A rca a n jo G abrie
ab riel,l, eu te ofer
of ereç
eçoo esta
es ta lib
li b açã
aç ã o ! D eix
ei x a -m e
agor
ag ora a com as dádi dá divavas!
s!
Inte
In telilig
g ênci
ên cia a M a lkah
lk ah B etaret arsh
shisishi
him m Va A d B eru er u a h
Shehaqim, eu te ofereço esta libação! Deixa-me agora com
as
a s dádi
dá diva vas!s!
Shaddai El Chai, eu te ofereço esta libação! Deixa-me
agor
ag ora a com
co m as d ádivád ivaa s!
Que a minham inha gratidão seja manifesta!

Eu,
E u, (nome
(no me), ), agor
ag ora a decl
d eclar
aroo f e c h a d o o Templo
Tem plo da Lu
L u a, Ye-
sod,
so d, nest
ne sta
a seg
se g u nda
nd a -fei
-f eira
ra!!
H o D rako
ra konn H o A rcha
rc haio
ios!
s!
O s R i tut u a i s S e p h i r ó t i c o s P l a n e t a r i o s 1 05

13 - G u a r d e o p a n t á c u l o e m u m e n v el
e l o p e p r a te
te a d o o u
v i o l e t a , p a r a u m a p r ó x i m a e x e c u ç ã o d e s t e r it
it ua
u a l.
l.
14 - F a ç a o b an
a n im
i m e n toto .
15 - D ê u m a ri r i s a d a d e a l e g r i a e s a ti
t i sf
sf a ç ã o ; g u a r d e o s
objetos do ritual, o envelope com o pantáculo; tire a túnica e
g u a r d e - a c o m o s o u t r o s o b j e t o s ( d e p r e f e rê
r ê n c i a d e n t ro
ro d o a l t a r /
a r m á r i o , o u e m u r n a g a v e ta
t a , e t c .)
.) , d e m a n e i ra
r a s e g u ra
ra .
16 - V á s e d is
i s tr
t r a ir
ir , c o m a a l g u m a c o i sa
s a e r el
e l ax
ax e .

Ritual Sephirótico de Marte


Marte
(terça-feira)
0 r it
i t u a l p r o p r ia
i a m e n t e d i to
t o d e v e r á t e r i n ic
i c io
i o e m u m d e s te
te s
h o r á r i o s , d e p r e f e r ê n c i a : 7 h o r a s , 13 h o r a s , 2 0 h o r a s o u 3 h 3 0 ,
na terça-feira.
1 - P r e p ar
a r aaçç ã o :
R e s e r v e u m l o c a l d a s a la
l a o u d o q u a r to
to p a r a o r it
i t u a l,
l, c a s o
n ã o te
t e n h a u m t em
e m p l o . O b t e n h a u m a l ta
t a r o u f a ça
ç a u m a a d a p ta
ta ç ã o
d e a lg
l g u m m ó v e l n o vo
v o o u u s a d o e m b o m e s ta
ta d o p a r a s e rv
rv i r d e
a lt
lt a r.
r. C u b r a o m ó v e l c o m u m t e c id
i d o n o v o p r et
eto .
T o m e u m b a n h o e v is
i s ta
t a a l g u m a p e ç a de
d e r o u p a li
li m p a v e r 
m e l h a , c a s o n ã o t e n h a u m a t ú n i c a p r e t a p a r a t o d o s o s r it
i t u a is
is .
C o l o q u e s o b r e o a l t a r ( v o l t a d o p a r a o su
s u l)
l) :

• duas velas verm elhas;


• um incensário com uma vareta de incenso de lavanda,
c a f é o u c r a v o - d a - í n d ia
ia ;
• u m p e q u e n o s in
in o ;
• n o c e n t r o , c o l o q u e u m a t a ç a c o n t e n d o v i n h o t in
in t o , d e p r e 
ferência.
2 - C o n f e cç
c ç ã o d o p a n tá
t á c u lo
lo :
C o p i e p r e v i a m e n t e o p a n t á c u l o d e M a r te
te , f r e n te
t e e v e rs
rs o ,
e m p a p e l r í g i d o v e r m e l h o ( d o t i p o c a r t o l i n a o u co
c o lor
lo r se t ), no
106 R i t u a l í s tit i c a p a r a o D i a a D i a

f o r m a t o c i rc
rc u la
l a r,
r, d e u m t a m a n h o u m p o u c o m a i o r d o q u e s u a
t aça. Faça os desenho s com lápis lá pis ou cane ta verde, do seg uinte
m o d o , c o n f o r m e o m o d e l o d o p a n t á c u lo
lo :
• à esque rda, o sel
s eloo de M adim (a esfera cósm ica físico
físico -eté-
rica/planetária);
• no centro, o sím
sím bolo de
d e M arte (associado
( associado à E sfera de G e-
b u ra h );
• à direita,
direit a, o selo
selo de G raphiel (a Inteligên cia de M arte);
• acima, o signo astrológico de Áries (domicílio diurno de
Marte);
• abaixo , o selo
s elo de Ph aleg (o E spírito O lím
lí m pico);
• no círculo
cír culo externo,
ext erno, escreva
escr eva os nom es Elohim G ebor, K ha-
m ael, Seraphim e Samael.
Samael .
F a ç a t a m b é m o v e rs
r s o d o p a n t á c u l o co
c o m o m o s tr
tr a d o . Q u a n 
do estiver tudo feito, coloque o pantáculo sobre a taça com a
face pa ra cima, tamp ando-a.
O s R i tut u a i s S e p h i r ó t i co
co s P l a n e t á r i o s 107

(d
ta
a
d
e
n
a
s
imc
ne
to
)

Pentáculo sephirótico
sephirótico de Marte (verso
(verso )
108 R i t u a l isi s t a p a ra
r a o D iai a a D iai a

3 - F a ça
ç a o b a n im
i m e n to
to .
4 - V i s u al
a l i ze
z e p o r u n s m o m e n to
t o s s e u te
t e m p l o e a lt
l t a rr,, i n s p i 
rando fundo 5 vezes, e procure sentir, durante todo o ritual, a
con sciência, as forças e os po deres invocados. Co nce ntre-se no
p a n tá c u lo e in sp ir e f u n d o 5 v e z e s.
( to
to q u e o s i n o 5 v e z e s )
5 - D e f re
r e n te
t e p a r a o a l ta
ta r,
r , fi
f i q u e e m p é , c o m a c o l u n a e r e ta
ta ,
d e p e r n a s j u n t a s ; l e v an
an t e o s b r a ç o s e m u m â n g u l o d e 9 0 g r a u s
c o m o tr
t r o n c o e o s a n te
t e b r a ç o s e m 9 0 g r a u s c o m o s b r aç
aç o s . I n s 
p i r e f u n d o e f a ç a a b r e v e in v o c a ç ã o d r a c o n i a n a p r e l i m i n a r :
H o Drak
Dr akonon H o A rch
rc h aios
ai os!!
Eu
E u , (nom
(n ome),
e), te invoco
inv oco,, L ogos
og os e A n tilo
ti log
g o s D rac
ra c onia
on ianono,,
an
a n tigo
ti go d e todas
tod as as E ras,
ra s, N ã o nasc
na scido
ido,, pa r a q u e m e f a ç a s ver
ve r
e a contecer po r meio de ti! ti!
Eu
E u , (nome
(no me),), te invoco
inv oco,, m eu R e a l Ser!
Se r!
H o Drak
Dr akonon H o A rch
rc h aios
ai os!!

6 - S e g u r e o b a s t ã o ( o u e s te
te n d a o d e d o i n d i c a d o r ) c o m a
mão direita e leve-a ao peito. Inspire fundo e faça a abertura
d o t e m p l o , d iz
iz e n d o :
Eu
E u , (nome
(no me),
), decl
de clar
aro
o aber
ab erto
to o Templo
Tem plo d e M a rte
rt e , G ebu-
eb u-
rah,
ra h, nest
ne sta
a terç
te rça-
a-fe
feira
ira!!
7 - N a m e s m a p o s iç
i ç ã o , f aç
a ç a a d e c la
l a r aç
a ç ã o d e i n te
t e n çã
çã o :
Eu
E u , (nome
(no me),), quer
qu ero
o invo
in voca
carr a c o n sciê
sc iên
n c ia da S ever
ev erid
idad
ade,
e,
da
d a A u tori
to rida
dade
de,, da Cora
Co rage
gem,
m, do Valor e da VitalVi talid
idad
ade!
e!

8 - N a m e s m a p o si
s i ç ã o , fa
f a ç a a ab
a b e r tu
t u r a d a E s fe
f e r a de
de M a r 
t e , v i s u a li
l i z a n d o u m t u r b il
i l h ã o e s f é r ic
ic o d e e n e r g i a l u m i n o s a v e r 
m e l h a e m t o m o d o a l ta
t a r e d e si
s i . I n s p ir
i r e p r o f u n d a m e n t e e d ig
ig a :
Le
L e p a c a E loh
lo h im G ebor
eb or!! (5 vezes)
Le
L e p a c a G raph
ra phie
iel!
l! (5 vezes)
Le
L e p a c a Gebu
Ge bura rah!
h! (5 vezes)
O s R i t u a i s S e p h i r ó t ici c o s P l a n e t á r ioi o s 109

Le
L e p a ca M a d im l (5 vezes)
A Esf
E sfer
eraa de
d e Mar
M arte
te,, Gebur
Ge burahah,, aq
a q u í está f o r m a d a e aber
ab erta
ta!!
Invo
In vococo agor
ag oraa os n o m e s e as f o r ç a s d e m in inhh a C on
onsc
sciê
iênn
cia
ci a Ma
M a r c ia
iall p a r a a con
co n s ecu
ec u ção
çã o da Sev
S ever
erididad
ade,e, d a A u to
tori
rida
dade
de,,
da Cora
Co rage gemm , do Valor e d a Vita Vi talilida
dade
de em m in inhaha vida,
vid a, pa
para o
pr
p r e s e n te e p a r a o f u tu r o !
9 - Aponte o bastão (ou o dedo indicador)
indicador) para o pantá-
pantá-
culo de Marte que está sobre a taça no altar, inspire profunda
mente e diga a invocação:
Saudações!
Elo
E lohh im Gebor,
Gebo r, estees tejajass com
co m igigoo ! (5 vezes)
In
I n teli
te ligg ênci
ên ciaa G raph
ra phieliel,, e stej
st ejaa s com
co m igigo!
o! (5 vezes)
Ar
A r c a n jo Kham
Kh amae ael,l, este
es teja
jass com
co m igigoo ! (5 vezes)
Coro Seraphim, estejas comigo! (5 vezes)
An
A n jo S amaeam ael,l, este
es tejajass com
co m igigoo ! (5 vezes)
Olímpico Phaleg, estejas comigo! (5 vezes)
Es
E s teja
te jaisis com
co m ig igoo e r eali
ea lize
zeis
is a m in inhh a Vontade!
Vontade ! (5 vezes)
Que na Alquimia
Alquim ia de d e minha
m inha vida, vida, seja
seja feita a calcina
calcinaçãoção
de
d e tu
t u d o o q u e é in i n ú til
ti l e des
d esnn eces
ec essásáririo,
o, p o r mei
m eioo d e m in
inhh a Se
Se
veridade, Autoridade, Coragem, Valor e Vitalidade no plano
ma
m a ter
te r ia
ial,l, astra
as tral,l, m e n ta tall e espi
es piriritu
tuaa l!
É o q u e Eu E u qu querero!o! (5 vezes)
10 - Com o bastão (ou o dedo indicador)
indicador) conduza a ener
gia luminosa vermelha para o pantáculo, inundando-o e tras-
pa
p a ssan
ss and
d o -o.
-o . Insp
In spir
iree fund
fu ndo
o e diga:
dig a:
Severidade, Autoridade, Coragem, Valor e Vitalidade!
(5 vezes)
11 - Pegue a taça com as duas mãos e faça uma forte vi
sualização pessoal de objetivos específicos (de acordo com a
declaração de intenção
intenção escrita no verso do pantáculo), enq uan
to inspira profundamente e expira (5 vezes) sobre o pantáculo
de Marte. Diga, novamente:
110 R i t u a l isi s t a p a r a o D íaí a a D íaí a

Severidade, Autoridade, Coragem, Valor e Vitalidade!


(5 vezes)
12 - Ofereça a libaçã libação o da taça aos invocadosinvocados (com o
pa
p a n tác
tá c u lo tam
ta m p a n d o a taça
ta ça)) e em s egu eg u ida
id a b e b a q u a se tod
to d o
o conteúdo e entorne algumas gotas sobre o pantáculo que
agora está em em su a mão direita
direita.. En cerre o ritual,ritual, agrad ecendo
aos poderes invocados:
Olímpico Phaleg, eu te ofereço esta libação! Deixa-me
agora
ag ora comco m as d ádivád ivasas!!
An
A n jo Sam
Sa m a el,
el , eu te ofer
of ereç
eçoo e sta
st a liba
li baçã
ção o ! D e ixa
ix a -m e ago
ag o
ra com a s dádi dá diva
vas!s!
Coro Seraphim, eu te ofereço esta libação! Deixa-me
agora
ag ora comco m as d ádivád ivasas!!
Arc
A rca a njo
nj o K h am a el,
el , eu te o fere
fe reço
ço esta
es ta libaç
lib açãã o ! D e ixa
ix a -m e
agora
ag ora comco m as dád dá d ivas
iv as!!
Inte
In telilig
g ênc
ên c ia Graph
Gra phieliel,, eu te o fere
fe reço
ço esta
es ta liba
lib a ção
çã o ! De
D e ixa
ix a -
me
m e agor
ag ora a com
co m as dádi
dá diva
vas!
s!
Elo
E lohihimm Gebor,
Geb or, eu te ofer of ereç
eço o e sta
st a libaç
lib açã ã o! D e ixa
ix a -m e
agor
ag ora a com
co m as d ádivád ivasas!!
Que a minh a gratidão seja m anifesta! anifesta!

Eu,
E u, (nom
(n ome)
e),, agor
ag ora
a decla
de claro
ro fe c h a d o o Templo
Tem plo d e M a rte
rt e ,
Geburah, nesta terça-feira!
H o D rako
ra kon
n H o A rcha
rc haio
ios!
s!

13 - Guarde o pantáculo
pantáculo em um envelope vermelho,
vermelho, para
uma próxima execução deste ritual.
14 - Faça
Faça o banimento.
banimento.
15 - Dê um a risada de alegria
alegria e satisfação;
satisfação; guarde os
objetos do ritual, o envelope com o pantáculo; tire a túnica e
guarde-a com os outros objetos
objetos (de preferência no altar/armá-
rio, ou em uma gaveta, etc.), de maneira segura.
16 - Vá se distrai
distrair,
r, coma alguma co isa e rela
relaxe.
xe.
O s R it u a is S e p h i r ó t i c o s P l a n e t á r i o s 111

Ritual Sephirótico de Mercúrio


(quarta-feira)
0 r it
i t u a l p r o p r ia
i a m e n t e d i to
t o d e v e r á te
t e r in
i n ic
i c io
i o e m u m d e s te
te s
horários, de preferência: 7 horas, 13 horas, 20 horas ou 3h30,
n a q u a r t a - fe
f e i ra
ra .
1 - P r e p a ra
ra ç ã o :
R e s e r v e u m l o c a l d a s a l a o u d o q u a r to
t o p a r a o r it
i t u a l,
l, c a s o
n ã o t e n h a u m t e m p lo
l o . O b t en
e n h a u m a l ta
t a r ou
o u f a ça
ç a u m a a d a p ta
t a ç ão
ão
d e a l g u m m ó v e l n o vo
v o o u u s a d o e m b o m e s ta
t a d o p a r a s e r v ir
ir d e
a lt
l t a r.
r . C u b r a o m ó v e l c o m u m t e c id
i d o n o v o p re
r e to
to .
T o m e u m b a n h o e v i s ta
t a a l g u m a p e ç a d e r o u p a l im
i m p a c o r de
de
l a ra
r a n j a , c a s o n ã o t e n h a u m a t ú n i c a p r e t a p a r a to
t o d o s o s ri
r i tu
tu a is
is .
C o l o q u e s o b r e o a l t a r ( v o l t a d o p a r a o le
le s te
te ) :

• d u a s v e l a s c o r d e la
la r a n j a ;
• u m i n c e n s á ri
r i o q u e i m a n d o u m a v a r e ta
t a de
d e in
in c e n s o d e b e n -
j o i m o u a le c rim ;
• u m p e q u e n o si
sin o ;
• n o c e n t r o , c o lo
l o q u e u m a t a ç a c o n t e n d o v i n h o ti
t i n to
to , d e p r e 
ferência.

2 - C o n f e c ç ã o d o p a n tá
t á c u lo
lo :
C o p i e p r e v i a m e n t e o p a n t á c u l o d e M e r c ú r io
io , f re
re n t e e v e r 
s o , e m p a p e l r í g i d o c o r d e l a r a n j a ( d o t i p o c a r t o l i n a o u color
set), n o f o r m a t o c i rc
r c u la
l a r , d e u m t a m a n h o u m p o u c o m a i o r do
do
que sua taça. Faça os desenhos em azul, do seguinte modo,
c o n f o r m e o m o d e l o d o p a n tá
t á c u lo
lo :

• à e s q u e r d a , o se
s e l o d e K o k a b ( a e s f e r a c ó s m i c a f í s ic
ic o - e t é -
rica/planetária);
• n o c e n t r o , o s ím
í m b o l o d e M e r c ú r io
io ( a s s o c i a d o à E s f e r a d e
Hod);
• à d i r e i ta
ta , o s e l o d e T i r ie
i e l (a
(a I n t e l i g ê n c i a d e M e r c ú r i o ) ;
112 R í t u a l í s t icic a p a r a o D i a a D i a

• a c i m a , o s ig
i g n o a s t ro
r o l ó g i c o d e G ê m e o s ( d o m i c í li
li o d i u r n o
d e M e r c ú r io
io ) ;
• a b a i x o , o s e l o d e O p h i e l ( o E s p í r i t o O l ím
ím p i c o ) ;
• n o c í r c u lo
lo e x t e r n o , e s c r ev
ev a o s n o m e s E l o h i m T z a b a o t h ,
M i k ha
h a e l,
l , B e n i E l o h im
i m e R a p h a e l.
l.

F a ç a t a m b é m o v e r so
s o d o p a n t á c u l o c o m o m o s tr
tr a d o . Q u a n 
do estiver tudo feito, coloque o pantáculo sobre a taça com a
face para cima, tampando -a.
O s R i t u a i s S e p h i r ó t ici c o s P l a n e t á r i o s 11 3
114 R i tut u a l isi s t ici c a p a r a o D i a a D i a

3 - F a ça
ç a o b an
a n im
i m e n to
to .
4 - V i s u a li
l i z e p o r u n s m o m e n to
t o s s e u t e m p l o e a l ta
ta rr,, i n s p i 
rando fundo 8 vezes, e procure sentir, durante todo o ritual, a
c o n s c i ê n c i a , a s f o r ç a s e o s p o d e r e s in
in v o c a d o s . C o n c e n t r e - s e n o
p a n tá c u lo e in s p ire fu n d o 8 v ez e s.
( t o q u e o s in
in o 8 v e z e s )
5 - D e f r e n te
t e p a r a o a lt
lt a r,
r , f iq
iq u e e m p é , c o m a c o l u n a e r e ta
ta ,
d e p e r n a s j u n t a s ; l e v a n te
te o s b r a ç o s e m u m â n g u l o d e 9 0 g r a u s
c o m o tr
t r o n c o e o s a n t eb
e b r a ç o s em
em 9 0 g r a u s c o m o s b r a ç o s . I n s 
p ire fu n d o e f a ç a a b re v e in v o c a ç ã o d r a c o n ia n a p re lim in a r:
Ho
H o D rako
ra konn H o Archa
Arc haioios!
s!
Eu
E u , (nom
(n ome)e),, te invoco
inv oco,, L o g o s e A n tilo
ti log
g o s D rac
ra c o n ian
ia n o ,
anti
an tig
g o d e tod
to d as as E ras,
ra s, N ã o nasc
na scidido,
o, pa
p a r a q u e m e f a ç a s ver
ve r
e acontecer p o r m eio de ti!
Eu
E u , (nom
(n ome),
e), te invoc
in voco,
o, m eu R e a l Ser!
Se r!
H o D rako
ra konn H o A rcha
rc haio
ios!
s!

6 - S e g u r e o b a s tã
t ã o ( o u e s te
te n d a o d e d o i n d i c a d o r ) c o m a
mão direita e leve-a ao peito. Inspire fundo e faça a abertura
d o te
t e m p l o , d iz
iz e n d o :
Eu
E u , (nom
(n ome)e),, decl
de clar
aroo aber
ab erto
to o Templo
Tem plo d e M erc
er c ú rio,
ri o, H od,
od ,
nest
ne sta
a quar
qu artata-f
-fei
eira
ra!!
7 - N a m e s m a p o s iç
iç ã o , fa
f a ç a a d e c l a ra
r a ç ã o d e i nt
n t e n ç ão
ão :
Eu,
Eu , (nom
(n ome)e),, quer
qu ero o invo
in voca
carr a c o n sciê
sc iênn c ia do E splesp lend
ndor
or,,
da R a zão,
zã o, d a Ló
L ó g ica
ic a , do Ra
R a cioc
ci ocín
ínio
io,, d a In
I n teli
te lig
g ê n c ia,
ia , da P ers
er s
pic
p icá
á c ia,
ia , do D isc
is c e rnim
rn im e n to e da C riat
ri ativ
ivid
idad
ade!e!

8 - N a m e s m a p o s iç
iç ã o , f a ç a a a b e r tu
tu r a d a E s f e r a d e M e r 
cúrio, visualizando um turbilhão esférico de energia luminosa
a l a r a n ja
j a d a e m t o m o d o a l ta
t a r e d e s i.
i. I n s p ir
ir e p r o f u n d a m e n t e e
diga:
O s R i tut u a i s S e p h i r ó t ici c o s P l a n e t á r i o s 115

Le
L e p a c a E loh lo h im Tzab
Tz abao aoth th!! (8 vezes)
Le
L e p a c a Tirie
Ti riel!l! (8 vezes)
Le
L e p a c a H o d ! (8 vezes)
L e p a c a K o k a b l (8 vezes)
Le
A E sfersf eraa d e Mer
M ercú cúri rio
o , Ho
H o d , a q u i está
es tá fo r m a d a e abe
a bert
rta!
a!
Invo
In voco co agor
ag ora a os n o m es e a s f o r ç a s d e m inh in h a C onsc
on sciê
iênn
cia
ci a M e rc u ria ri a l p a r a a con co n secu
se cuçã çãoo do EsplEs plenendodor,
r, da R azão
az ão,,
da
d a Lóg
Ló g icaic a , d o Ra
R a cio
ci o cín
cí n io,
io , da Inte
In telig
ligên
êncicia,
a, da P ersp
er spic
icác
ácia
ia,, do
Dis
D isce
cernrn im en to e d a C riati ria tivividd a d e em m inhain ha vida,
vid a, pa r a o p r e
sen
se n te e p a r a o f u tu r o !
9 - Apon te o bastão (ou o dedo indicador) para o pantá-
culo de M ercúrio que q ue está sobre a taça no altar altar,, inspire profu n
damente e diga a invocação:
Saudações!
Elo
E loh h im Tzab
Tz abao aothth,, este
es teja
jass com
co m igo!
ig o! (8 vezes)
In teli
te lig
g ê n c ia Tiriel,
Tirie l, este
es teja
jass com
co m igo!
ig o! (8 vezes)
Arc
A rc a n jo M ikh ik h ael,
ae l, este
es tejajass com
co m igo
ig o ! (8 vezes)
Coro
Coro B eni Elohim, estejas estejas comigo! (8 vezes)
Arc
A rca a n jo R a p h a e l, e stej
st ejaa s com ig o ! (8 vezes)
co m igo
Olímpico Ophiel, estejas comigo!
Est
E stee jais
ja is com
co m igo
ig o e rea
re a lize
li zeis
is a m inh
in h a Vontade! (8 vezes)
Que na Alquim ia de minha vida, vida, seja
seja fe ita a destilação
destilação
do
d o s u til
ti l e do supesu periorior,
r, p e la GlorGl oria,
ia, p e la R a zãozã o , p e la L ó g i
ca, p e l o R acioac ioci
cin n io,
io , pe
p e l a Inte
In teli lig
g ênci
ên ciaa , pe
p e la P ersp
er spic
icác
ácia
ia,, pe
pe lo
Dis
D iscc e r n im e n to e pe p e la C riari a tivi
ti vid
d a d e n o pla
pl a n o m ater
at eria
ial,
l, astra
as tral,
l,
m e n ta l e e spir
sp iritu
itua a l!
E o q u e E u quer qu ero!o! (8 vezes)
10 - Com o bastão bastão (ou o dedo indicador) indicador) conduza a ener
gia luminosa
lum inosa alaranjad a para o pantáculo, pantáculo, inundand o-o e tras- tras-
pas
p assa
san n d o -o.
-o . Insp
In spiriree fund
fu ndo o e diga:
Esp
E sple lend
ndoror,, R a zão zã o , L ó gica
gi ca,, Raci
Ra cio o cín
cí n io,
io , Inte
In telig
ligên
ênciciaa,
Per
P ersp
spicicá á cia,
ci a, D isce
is cern
rn im en to e C riativ ria tivid
idad
ade!e! (8 vezes)
116 R i t u a l isi s t a p a ra
r a o D iai a a D iai a

11 - Pegue
Pegue a taça taça com as duas mãos e faça um a forte
visualização pessoal de objetivos específicos (de acordo com
a declaração de intenção deste ritual), enquanto inspira pro
fundamente e expira (8 vezes) sobre o pantáculo de Mercúrio.
Diga, novamente:
Esp
E splelend
ndoror,, R a zão,
zã o, L ógic
óg ica,
a, R acio
ac iocícínn io,
io , Inte
In teli
ligg ênc
ên c ia,
ia ,
Per
P ersp
spicicác
áciaia,, D isce
is cern
rnimim e n to e C riat
ri ativ
ivid
idad
ade!e! (8 vezes)
12 - Ofereça a libação libação da taça taça aos invocados (com o
pa
p a n tác
tá c u lo tam
ta m p a n d o a taçta ç a ) e em seg se g u ida
id a b e b a q uase
ua se tod
to d o
o conteúdo e entorne algumas gotas sobre o pantáculo que
agora está em sua mão direit direita.a. Encerre o ritual,
ritual, agradece ndo
aos poderes invocados:
Olímpico Ophiel, eu te ofereço esta libação! Deixa-me
agor
ag ora a com
co m as dádi dá diva
vas!s!
Ar
A r c a n jo R aph
ap h ael,
ae l, eu te oferof ereç
eçoo e sta
st a lib
li b a ç ã o ! D e ixa
ix a -m e
agor
ag ora a com
co m as dádi dá divv as!
as !
Coro BeniBe ni Elohim, eu te ofereço ofereço esta libaç ão! Deixa-m e
agor
ag ora a com
co m as dádi dá diva
vas!s!
Arc
A rca a n jo M ikha
ik haee l, eu te ofer
of ereç
eçoo esta
es ta lib
li b a ção
çã o ! D e ixa
ix a -m e
agor
ag ora a com
co m as dádi dá divv as!
as !
In teli
te lig
g ê n c ia Tiriel,
Tirie l, eu te ofer
of ereçeço
o e sta
st a liba
li baçç ão!
ão ! D e ixa
ix a -m e
agor
ag ora a com
co m as dádi dá diva
vas!s!
Elo
E loh h im Tzab
Tz abao aoth
th,, eu te ofer
of ereç
eçoo e sta
st a lib
li b açã
aç ã o! D e ixa
ix a -m e
agor
ag ora a com
co m as dádi dá diva
vas!s!
Que a minham inha gratidão seja manifesta!

Eu
E u , (nom
(n ome),
e), agor
ag ora
a decl
de clar
aroo fe c h a d o o Templo
Tem plo d e M e r c ú
rio,
rio , H o d , nest
ne sta
a quar
qu arta
ta-f
-fei
eira
ra!!
H o D rako
ra konn H o A r c h a io s!

13 - Guarde o pantáculo em um envelope laranja,


laranja, para
um a próxim a execução deste ritu
ritual.
al.
O s R i t u a i s S e p h i r ó t i c o s P l a n e t á r ioi o s 117

14 - F a ç a o b a n im
i m e n toto .
15 - D ê u m a r is i s a d a d e a l e g r ia
i a e s a ti
t i sf
s f a çã
çã o ; g u a r d e o s
objetos do ritual, o envelope com o pantáculo; tire a túnica e
g u a r d e - a c o m o s o u t r o s o b j e t o s ( d e p r e f e r ê n c i a d e n t ro
r o d o a lt
l t a r/
r/
a r m á r i o , o u e m u m a g a v e ta
t a , e t c .)
. ) , d e m a n e i r a se
s e g u ra
ra .
16 - V á s e d is
is tr
tr a ir
ir , c o m a a l g u m a c o is
i s a e r el
ela x e .

Ritual Sephirótico de Júpiter


(quinta-feira)
0 r it
i t u a l p r o p r ia
i a m e n t e d i to
t o d e v e r á t er
e r in
i n íc
í c io
i o e m u m d e s te
te s
horários, de preferência: 7 horas, 13 horas, 20 horas ou 3h30,
n a q u i n t a - f e ir
ir a .
1 - P r e p ar
a r aaçç ã o :
R e s e r v e u m l o c a l d a s a l a o u d o q u a r to
t o p a r a o r it
i t u a l,
l, c a s o
n ã o t e n h a u m t e m p l o . O b t e n h a u m a lt
l t a r ou
o u f a ça
ç a u m a a d a p t aç
aç ã o
d e a l g u m m ó v e l n o vo
v o o u u s a d o e m b o m e st
sta d o p a r a s e r v i r d e
a lt
lt a r.
r . C u b r a o m ó v e l c o m u m t e c i d o n o v o p r et
eto .
T o m e u m b a n h o e v i st
s t a a lg
l g u m a p e ç a d e ro
r o u p a l im
i m p a a z ul
ul ,
c a s o n ã o t e n h a u m a t ú n i c a p r e t a p a r a t o d o s os
o s r it
it u a is
is .
C o l o q u e s o b r e o a l ta
t a r ( v o l ta
t a d o p a r a o l e st
s t e)
e) :

• d u a s v e l a s a z u i s;
s;
• u m i n c e n s á r io
i o q u e i m a n d o u m a v ar
a r e ta
ta d e i n c e n s o d e o l í 
b a n o o u c a n e la ;
• u m p e q u e n o si
si n o ;
• n o c e n t r o , c o l o q u e u m a t a ç a c o n t e n d o v i n h o ti
ti n t o , d e p r e 
ferência.

2 - C o n f e c ç ão
ã o d o p a n tá
t á c u lo
lo :
Copie previamente o pantáculo de Júpiter, frente e ver
s o , e m p a p e l r í g i d o a z u l ( d o t i p o c a r t o l i n a o u color set), n o
f o rm
r m a t o c ir
i r c u la
la r , d e u m t a m a n h o u m p o u c o m a i o r d o q u e s u a
118 R i tut u a l ísí s t ici c a p a r a o D i a a D i a

taça. Faça os desenhos com lápis ou caneta cor de laranja, do


s e g u in
in t e m o d o , c o n f o r m e o m o d e l o d o p a n t á c u lo
lo :

• à e s q u e r d a , o s e lo
l o d e T z e d e q ( a e s f e r a c ó s m i c a f ís
ís i c o - e t é -
rica/planetária);
• no centro, o símbolo de Júpiter (associado à Esfera de
Chesed/Gedulah);
• à d i r e it
i t a , o s e l o d e Y o p h i el
el ( a I n t e l i g ê n c i a d e J ú p i t e r ) ;
• a c i m a , o s ig
i g n o a s t r o ló
l ó g i c o d e S a g i tá
t á r i o ( d o m i c íl
í l io
io d i u r n o
d e J ú p i t e r );
);
• a b a i x o , o s e lo
l o d e B e t h o r ( o E s p í r i to
t o O l ím
ím p i c o ) ;
• n o c í rc
r c u l o e x t e r n o , e sc
s c r e v a o s n o m e s E l , T z a d k i e l,
l, C h a s -
m a l im
i m e S a c h ie
ie l.
l.

F a ç a t a m b é m o ve
v e rs
r s o d o p a n t á c u lo
l o c o m o m o s tr
tr a d o . Q u a n 
do estiver tudo feito, coloque o pantáculo sobre a taça com a
face para cim a, tamp ando-a.
O s R i t u a i s S e p h i r ó t ici c o s P l a n e t a r ioi o s 119

Pentáculo septiifótico
septiifótico de Jú piter
piter (verso)
120 R i tut u a l ísí s t ici c a p a r a o D i a a D iai a

3 - F a ça
ç a o b a n im
i m e n to
to .
4 - V i s u a li
l i z e p o r u n s m o m e n t o s s e u te
t e m p l o e a l ta
t a r , in
in s p i 
r a n d o f u n d o 4 v e z e s , e p r o c u r e s e n ti
t i r,
r , d u r a n t e t o d o o r i tu
tu a l , a
con sciência, as forças e os po deres invocados. C on cen tre-se no
p a n tá c u lo e in sp ire fu n d o 4 v e z e s.
( to
to q u e o s i n o 4 v e z e s )
5 - D e f r e n te
t e p a r a o a lt
l t a r , f iq
iq u e e m p é , c o m a c o l u n a e r e ta
ta ,
d e p e r n a s j u n t a s ; l e va
v a n te
te o s b r a ç o s e m u m â n g u l o d e 9 0 g r a u s
c o m o tr
t r o n c o e o s a n t e b ra
r a ç o s e m 9 0 g ra
ra u s c o m o s b r a ç o s . I n s 
p ir e f u n d o e f a ç a a b re v e in v o c a ç ã o d r a c o n ia n a p r e lim in a r :
Ho
H o D rako
ra konn H o A rch
rc h a i o s!
Eu
E u , (nome
(no me), ), te invoco
inv oco,, L o g o s e A n tilo
ti log
g o s D rac
ra c onia
on ian no,
an
a n tig
ti g o d e toda
to dass as E ras,
ra s, N ã o n asci
as cido
do,, pa r a q u e m e f a ç a s ver
ve r
e acontecer p o r meio de ti!
Eu
E u , (nome
(no me),), te invoco
inv oco,, m eu R e a l Ser!
Se r!
H o Drak
Dr akonon H o A rch
rc h a ios!
io s!

6 - S e g u re
r e o b a s tã
tã o ( o u e s t e n d a o d e d o i n d i c a d o r ) c o m a
mão direita e leve-a ao peito. Inspire fundo e faça a abertura
d o t e m p l o , d iz
iz e n d o :
Eu
E u , (nome
(no me),), de
d e clar
cl aro
o abe
ab e rto
rt o o Templo
Tem plo d e Júp
J úpite
iter,
r, Ches
Ch esed
ed,,
nes
n esta
ta quin
qu inta
ta-f
-fei
eira
ra!!
7 - N a m e s m a p o s iç
iç ã o , f a ç a a d e cl
c l a ra
r a ç ã o d e i n te
t e n çã
çã o :
Eu
E u , (nome
(no me),), q u ero
er o invo
in voca
carr a c o n sciê
sc iên
n c ia da Gran
Gr ande
deza
za,,
da P rosp
ro sper
erid
idaa d e, do P o d e r e da Paz!
Pa z!

8 - N a m e s m a p o si
s i ç ã o , fa
f a ç a a a b e rt
r t u ra
r a d a E s fe
f e r a d e Jú
Jú 
p ite r , v is u a liz a n d o u m tu r b ilh ã o e s f é r ic o d e e n e r g ia lu m in o s a
a z u l e m t o r n o d o a l t a r e d e si
s i . I n s p ir
i r e p r o f u n d a m e n t e e d ig
ig a :
L
Lee p a c a E l! ( 4 v e z e s )
L
Lep
epa a c a Yophiel!
Yophie l! ( 4 v e z e s )
L
Lep
epa a c a C h esed
es ed!! ( 4 v e z e s )
0 $ R i t u a i s S e p h i r ó t icic o s P l a n e tát á r ioi o s 121

Le
L e p a c a G edul
ed ulah
ah!! (4 vezes)
Le
L e p a c a Tzed
Tz edeqeq!! (4 vezes)
A E sfer
sf eraa d e Júpi
Jú piteter•
r•,, C hese
he sed,
d, a q u i está
est á f o r m a d a e abe
a bertrta!
a!
Invo
In voco co agor
ag oraa os n o m e s e a s f o r ç a s d e m in inhh a C on
onsc sciê
iênn
cia
c ia J u p iter
it eria
iann a pa
p a r a a c o n sec
se c u ção
çã o da Gran
Gr andezdeza,a, d a P ros
ro s p e
rida
ri dadede,, d o P o d e r e da P a z em m in inhh a vida, pa p a r a o pr
p r e s e n te e
pa
p a r a o f u tu r o !
9 - Aponte o bastão
bastão (ou o dedo indic
indicador
ador)) pa ra o pantá-
pantá-
culo de Júpiter
Jú piter que está sobre a taça no altar
altar,, inspire profun
pro funda
da
m ente e diga a invocação:
invocação:
Saudações!
El,
E l, e ste
st e ja
jass c omig
om igo! o! (4 vezes)
In
I n teli
te ligg ê n c ia Yophiel, e ste st e ja
jass com
co m igigo!
o! (4 vezes)
Ar
A r c a n jo Tzad
Tz adkiekiel,l, e ste
st e ja
jass com
co m ig
igo!
o! (4 vezes)
Coro Chasmali
C hasmalim, m, estejas comigo! (4 vezes)
An
A n jo S a chie
ch iel,l, este
es teja
jass c omig
om igoo ! (4 vezes)
Olímpico
Olímp ico Bethor,
Bethor, estejas comigo! (4 vezes)
Es
E s teja
te jaisis c omig
om igoo e rea re a lize
li zeis
is a m in inha
ha Vontade! (4 vezes)
Que na Alquimia de minha vida seja feita a multipli
caçã
ca çãoo d a G rand ra ndez eza,
a, da P rosp
ro sper erid
idaa d e, do P ode
od e r e d a P az no
pl
p l a n o m a teri
te riaa l, astra
as tral,l, m e n tatall e e spir
sp iritu
itual
al!!
É o q u e Eu E u qu quer
ero!o! (4 vezes)
10 - Com o bastão (ou o dedo indicador
indicador)) conduza a ener
gia lum inosa
inos a azul ou pratead a para o pantáculo,
pantáculo, inundand o-o e
traspassando-o. Inspire fundo e diga:
Grandeza, Prosperidade, Poder
Pode r e Paz! (4 vezes)
11 - Pegue a taça com as duas mãos e faça um a forte forte
visualização pessoal de objetivos específicos (de acordo com
a declaração de intenção deste ritual),
ritual), enquanto insp ira profun
prof un
damente e expira (4 vezes) sobre o pantáculo de Júpiter. Diga,
novamente:
Grandeza, Prosperidade, Poder
Po der e Paz!
Paz! (4 vezes)
122 R i t u a l ísí s t ici c a p a r a o D i a a D i a

12 - O f e re
r e ç a a li
l i b a ç ã o d a t a ç a a o s in
i n v o c a d o s (c
(c o m o
p a n tá c u lo ta m p a n d o a ta ç a ) e e m s e g u id a b e b a q u a s e to d o
o conteúdo e entorne algumas gotas sobre o pantáculo que
a g o r a e s tá
t á e m s u a m ã o d i r ei
e i t a . E n c e r r e o ri
r i tu
tu a l , a g r a d e c e n d o
aos po de res invocados:
Olímpico Bethor, eu te ofereço esta libação! Deixa-me
agor
ag ora
a com
co m as dádidá diva
vas!
s!
An
A n jo Sach
Sa chie iel,
l, eu te ofer
of ereç
eçoo e sta
st a lib
li b açã
aç ã o! D e ixa
ix a -m e ago
ag o
ra com
co m as dádi
dá divavas!
s!
Coro Chasmalim, eu te ofereço esta libação! Deixa-me
agora
ag ora com
co m a s dádi
dá diva
vas!
s!
Arc
A rca a n jo Tzad
Tz adkiekiel,
l, eu te ofer
of ereç
eço o e sta
st a liba
lib a ção
çã o ! D e ixa
ix a -m e
agor
ag ora
a com
co m a s dádi
dá diva
vas!
s!
In teli
te lig
g ê n c ia Yophiel, eu te o ferefe reçç o e sta
st a liba
li baçç ão!
ão ! D e ix a -
me
m e agor
ag ora a com
co m as dádi
dá diva
vas!
s!
El,
E l, eu te ofer
of ereç
eçoo esta
est a libaç
lib açãã o! D e ixaix a -m e agor
ag ora a c om as
dádi
dá diva
vas!
s!
Que a min ha gratidãogratidão seja manifesta!

Eu,
E u, (nom
(n ome)e),, agora
ag ora decl
de claa ro fe c h a d o o Templo
Temp lo d e Júpi
Jú pite
ter,
r,
Chesed, nesta quinta-feira!
H o D rak
ra k o n H o A rch
rc h a ios!
io s!

13 - G u a r d e o pa
p a n tá
t á c ul
u l o e m u m e n ve
v e lo
l o p e a zu
z u l,
l, p a r a u m a
p r ó x im a e x e c u ç ã o d e s te ritu a l.
14 - F a ç a o b an
a n im
i m e n toto .
15 - D ê u m a ri r i sa
s a d a d e a le
l e g r i a e s a ti
ti sf
sf a ç ã o ; g u a r d e o s
objetos do ritual, o envelope com o pantáculo; tire a túnica e
g u a r d e - a c o m o s o u t r o s o b je
j e to
t o s ( d e p r e f e r ê n c i a d e n t r o d o a l ta
ta r /
a r m á r i o , o u e m u m a g a v et
e t a,
a , e tc
t c .)
. ) , d e m a n e i r a s eg
e g u r a.
a.
16 - V á s e d i st
s t r ai
a i r , c o m a a l g u m a c o i s a e re
r e la
la x e .
O s S i t u a i s S e p h i r ó tit i c o s P l a n e t á r ioi o s 12 3

Ritual Sephirótico de Venus


Venus
(sexta-feira)
0 r it
i t u a l p r o p r ia
i a m e n t e d i to
t o d e v e r á t e r i n ic
ic io
i o e m u m d e s te
te s
horários, de preferência: 7 horas, 13 horas, 20 horas ou 3h30,
na sexta-feira.
1 - P r e p a ra
ra ç ã o :
R e s e r v e u m l o c a l d a s a l a o u d o q u a r to
t o p a r a o r i tu
t u a l,
l , c a so
so
n ã o t e n h a u m T e m p lo
l o . O b t e n h a u m a lt
l t a r o u fa
fa ç a u m a a d a p t a 
ç ã o d e a l g u m m ó v e l no
n o v o o u u s a d o e m b o m e s ta
ta d o p a r a s e rv
r v ir
ir
d e a lt
l t a r.
r . C u b r a o m ó v e l c o m u m t e c id
id o n o vo
v o p re
r e to
to .
T o m e u m b a n h o e v i st
s t a a lg
l g u m a p e ç a d e ro
r o u p a l im
im p a v e r 
d e , c a s o n ã o t e n h a u m a t ú n i c a p r e t a p a r a to
t o d o s o s r it
i t u ai
a i s.
s.
C o l o q u e s o b r e o a l ta
t a r ( v o l ta
t a d o p a r a o s u l)
l) :

• du as velas verde s;
• u m i n c e n s á r io
io c o m u m a v a r e ta
t a d e in
i n c e n s o d e r o s as
as , s á n 
dalo ou verbena;
• u m p e q u e n o s in
in o ;
• n o c e n t r o , c o l o q u e u m a ta
t a ç a c o n t e n d o v in
i n h o t in
i n t o , de
de p r e 
ferência.
2 - C o n f e c ç ã o d o p a n tá
t á c u lo
lo :
C o p i e p r e v ia
i a m e n t e o p a n t á c u l o d e V ê n u s , f re
r e n te
te e v e r 
s o , e m p a p e l r í g i d o v e r d e ( d o t i p o c a r t o l i n a o u color set ), n o
formato circular, de um tamanho um pouco maior do que sua
taça. Faça os desenhos em vermelho, do seguinte modo, con
f o r m e o m o d e l o d o p a n tá
t á c u lo
lo :

• à e sq
s q u e r d a , o s e l o d e N o g a h ( a e s f e r a c ó s m i c a fí
f í s ic
ic o - e t é -
rica/planetária);
• n o c e n t r o , o s ím
ím b o l o d e V ê n u s ( a s s o c i a d o à E s f e r a d e N e t -
zach);
• à d i r e i ta
ta , o s e l o d e H a g i e l ( a I n t e l i g ê n c i a d e V ê n u s ) ;
124 R i t u a l i s tit i c a p a r a o D i a a D i a

• a c im
i m a , o s ig
ig n o a s t r o ló
l ó g i c o d e L i b r a (d
( d o m i c íl
í l io
io d i u r n o d e
Vênus);
• a b a i x o , o se
s e l o d e H a g i t h ( o E s p í r it
i t o O l ím
ím p i c o ) ;
• n o c í r c u l o e x te
t e r n o , e sc
sc r e v a o s n o m e s J e h o v a h T z a b a o t h ,
H a n i e l,
l , E l o h i m e A n a e l.
l.

F a ça
ç a ta
ta m b é m o v er
e r so
s o d o p a n tá
t á c u lo
l o c o m o m o s tr
t r aad
do. Q uan
do estiver tudo feito, coloque o pantáculo sobre a taça com a
f a c e p a r a c i m a , ta
ta m p a n d o - a .
O s R i t u a i s S e p h i r ó t ici c o s P l a n e t á r i o s 12 5

(d
ta
a
d
e
n
a
s
imc
ne
to
)

Pentáculo seph irótico de Vénus


Vénus (verso)
126 R i t u a l í sts t ici c a p a r a o D i a a D i a

3 —F
—F a ç a o b a n i m e n t o .
4 - V i su
s u a l iz
iz e p o r u n s m o m e n t o s s e u te
t e m p l o e a lt
l t a r , in
in s p i 
rando fundo 7 vezes, e procure sentir, durante todo o ritual, a
c o n s c i ê n c i a , a s f o rç
rç a s e o s p o d e r e s i n v o c a d o s . C o n c e n t r e - s e n o
p a n tá c u lo e in s p ire fu n d o 7 v e z e s.
(toque o sino 7 vez es)
5 - D e f r e n t e p a r a o a lt
l t a rr,, f iq
iq u e e m p é , c o m a c o l u n a e r e ta
ta ,
d e p e r n a s j u n t a s ; l e v an
a n te
te o s b r a ç o s e m u m â n g u l o d e 9 0 g r a u s
c o m o tr
t r o n c o e o s an
a n te
t e b r aç
aç o s e m 9 0 g r a u s c o m o s b r a ç o s . I n s 
p ir e f u n d o e fa ç a a b re v e in v o c a ç ã o d r a c o n ia n a p r e lim in a r :
Ho
H o D rako
ra kon n H o A rcha
rc haioios!
s!
Eu
E u , (nom
(n ome),e), te invoco,
invo co, L o g o s e A n tilo
ti log
g o s D rac
ra c onia
on ian n o,
anti
an tigo
go d e tod
to d a s as Eras
Er as,, N ã o n asci
as cido
do,, pa
p a r a q u e m e f a ç a s ver
ve r
e acontecer p o r meio de ti! ti!
Eu
E u , (nom
(n ome) e),, te invoco,
invo co, m eu R e a l Ser!
Se r!
Ho
H o D rako
ra kon n H o A rcha
rc haioios!
s!

6 - S e g u r e o b a s tã
tã o ( o u e s t e n d a o d e d o i n d i c a d o r ) c o m a
mão direita e leve-a ao peito. Inspire fundo e faça a abertura
d o te
te m p l o , d i z e n d o :
Eu,
E u, (nom
(n ome) e),, decla
de claro
ro aber
ab erto to o Templo
Tem plo d e Vênus, N etza et zach
ch,,
nest
ne sta
a sex
se x ta-f
ta -fee ira
ir a !
1 - N a m e s m a p os o s iç
i ç ã o,
o , f a ç a a d e c la
l a r aç
a ç ã o d e i n te
t e n çã
çã o :
Eu,
E u, (nom
(n ome) e),, quer
qu ero
o invo
in voca carr a c o n sciê
sc iên n c ia da Vitór
Vi tória, ia, do
Amor
Am or,, da F rate
ra ternrnididad
ade,
e, da A leg le g ria
ri a , da Frui
Fr uiçã ção,o, do P r a z e r e
da L iber
ib erda
dad d e!

8 - N a m e s m a p o si
s i ç ã o,
o , f a ç a a a b e r tu
tu r a d a E s f e r a d e V ê 
nus, visualizando um turbilhão esférico de energia luminosa
v e r d e e m t o r n o d o a l ta
t a r e de
d e s i.
i. I n s p i r e p r o f u n d a m e n t e e d ig
ig a :
L
Lee p a c a Jeho
Je hovavahh Tzaba
Tza baoth
oth!! ( 7 v e z e s )
L
Lee p a c a H a g iel!
ie l! (7 vezes)
O s R i t u a i s S e p h i ró
r ó t i co
co s P la n e t a r i o s 127

Le
L e p a c a N e tza
tz a c h ! ( 7 v e z e s )
Le
L ep a ca N ogah! ( 7 v e z e s )
A E sfer
sf eraa d e Vénus, Ne N e tza
tz a c h , aq
a q u í está f o r m a d a e abea berta
rta!!
Inv
In v o co agor
ag oraa os n o m e s e as f o r ç a s d e m in inhh a C on onsc
sciê
iênn
cia
ci a Venu
Ve nusia
siana
na p a r a a coc o n sec
se c u ç ã o da Vitoria,
Vitoria , do d o A m o r, da Fra
tern
te rnid
idaa d e , da A leg
le g ría
rí a , d a Frui
Fr uiçã ção,
o, do P raze
ra zerr e da L ib iber
erda
dade de
em minha vida, da, pa ra o presente e para o futu ro!
9 - A p o n t e o b a s t ã o ( o u o d e d o i n d i cac a d o r ) p a r a o p a n tá
tá -
c u l o d e V é n u s q u e e s t á s o b r e a t a ç a n o a lt
l t a r,
r , in
in s p i r e p r o f u n d a 
m e n t e e d i g a a in
i n v o c a ç ão
ão :
Saudações!
Jeho
Je hova vahh Tzab
Tz abaoaothth,, e stej
st ejaa s com
co m igigo!
o! ( 7 v e z e s )
Inte
In teliligg ê n c ia H a g iel,
ie l, e stej
st ejaa s com
co m igigo!
o! ( 7 v e z e s )
Arc
A rcaa n jo H a n iel,ie l, e ste
st e ja
jass com
co m igigo!
o! (7 vezes)
Coro Elohim, estejas comigo! (7 vezes)
An
A n jo AnA n a e l, e ste
st e ja
jass com
co m ig igoo ! (7 vezes)
Olímpico Hagith, estejas comigo! ( 7 v e z e s )
Est
E stee ja
jais
is c o m ig
igoo e reare a lize
li zeis
is a m in inhh a Vontade!
Vonta de! ( 7 v e z e s )
Que na Alquimia de minha vida se consolide a Vitória,
o Am
A m o r, a F rate ra tern
rnid
idad
ade, e, a A leg le g ria
ri a , a Fruiçã
Fr uição,o, o P raze ra zerr e a
Lib
L ibee r d a d e n o p la n o m a teri te riaa l, astra
as tral,l, m enta
en tall e e spir
sp iritituu a l!
É o q u e Eu E u q u ero
er o ! ( 7 v e z e s )
10 - C o m o b a st
s t ã o ( o u o d e d o i n d ic
i c a d o r)
r ) c o n d u z a a e n e r
r
gia luminosa verde para o pantáculo, inundando-o e traspas-
s a n d o - o . I n s p i r e fu
f u n d o e d ig
ig a :
Vitória, Amor, Fraternidade, Alegria, Fruição, Prazer e
Lib
L ibee rda
rd a d e ! ( 7 v e z e s )
1 1 - P e g u e a ta
t a ç a c o m a s d u a s m ã o s e f aç
a ç a u m a f o r te
te v i su
su a 
l iz
iz a ç ã o p e s s o a l d e o b j e ti
ti v o s e s p e c í fi
f i c o s (d
(d e a c o r d o c o m a d e c l a 
r a ç ã o d e i n t e n ç ã o d e s t e ri
r i tu
tu a l ),
) , e n q u a n t o i n s p i ra
ra p r o f u n d a m e n t e
e e x p i ra
r a (7
( 7 v e z e s ) s o b r e o p a n t á c u l o d e V é n u s . D i g a , n o v a m e n te
te :
128 R i t u a l i s t a p a ra
r a o D í a a D iai a

Vitória, Amor, Fraternidade, Alegría, Fruição, Prazer e


Lib
L iber
erd
d a d e! (7 vezes)
12 - Ofereça
Ofereça a libação
libação da taça aos invocadosinvocados (com o pantá-
culo tampando a taça) e em seguida beba quase todo o conteúdo
e entorne algumas gotas sobre sobre o pantáculo que agora está em sua
mão
mã o direita.
direita. Encerre
Ence rre o ritual,
ritual, agradecendo aos poderes pode res invocados:
invocados:
Olímpico Hagith, eu te ofereço esta libação! Deixa-me
agor
ag oraa com
co m as dádi dá diva
vas!s!
A n jo A n a e l, eu te ofereofe reço
ço esta
es ta lib
li b a ç ã o ! D e ixa
ix a -m e agor
ag oraa
com
c om as dádi
dá diva
vas!s!
Coro Elohim, eu te ofereç ofereçoo esta libação! De ixa-m e ago
ra com
co m as dádi
dá divv as!
as !
Arc
A rca a n jo H a n iel,
ie l, eu te ofer
of ereç
eçoo e sta
st a lib
li b a ç ã o ! D e ixa
ix a -m e
agor
ag oraa com
co m as dádi dá diva
vas!s!
In teli
te lig
g ê n c ia H agie
ag iel,l, eu te ofe
of e reço
re ço e stast a liba
li baçç ã o ! D e ixa
ix a -
m e agor
ag oraa com
co m as dádi
dá divavas!s!
Jeho
Je hovavahh Tzab
Tz abao aothth,, eu te ofer
of ereçeçoo e sta
st a lib
li b açã
aç ã o ! D e ixa
ix a -m e
agor
ag oraa com
co m a s dádidá diva
vas!s!
Que a minha gratidão seja m anifesta!

Eu
E u , (nom
(n ome) e),, agor
ag ora
a decl
de clar
aro o fe c h a d o o Te
Temp
mplo
lo d e Vênus,
Vênu s,
Ne
N e tza
tz a c h , n e sta
st a sext
se xta-
a-fe
feir
ira!
a!
H o D rakra k on H o A rchrc h aios
ai os!!

13 - Guarde o pantáculo
pantáculo em um envelope verde, verde, para uma
pró
p róx
x im a exec
ex ecuç
ução
ão dest
de stee ritual.
ritu al.
14 - Faça o banimento
banimento..
15 - Dê um a risada de alegria alegria e satisfação; guarde os
objetos do ritual, o envelope com o pantáculo; tire a túnica e
guarde-a com os outros objetos (de preferência no altar/armá-
rio, ou em u m a gaveta, etc.)
etc.),, de m aneira segura.
segura.
16 - Vá se distrai
distrair,
r, coma algum a coisa e relaxe.
relaxe.
O s R i t u a i s S e p h i r ó t ici c o s P l a n e t á r ioi o s 129

Ritual Sephirótico de Saturno


(sábado)
0 ritual propriamente
propriamente dito deverá ter ini
inici
cio
o em um destes
destes
horários, de preferência: 7 horas, 13 horas, 20 horas ou 3h30,
no sábado.
1 - Preparação:
Preparação:
Reserve um local da sala ou do quarto para o ritual, caso
não tenha um templo. Obtenha um altaraltar ou faça
faça uma adaptação
de algum móvel novo ou usado em bom estado para servir de
altar
altar.. Cubra
Cu bra o m óvel com um tecido novo
novo preto
preto..
Tome um banho e vista alguma peça de roupa limpa pre
ta, caso não tenha u ma túnica preta para todos os rituais
rituais..
Coloque sobre o altar (voltado para o norte ou oeste):
• duas velas pretas;
• um incensário queimando um a vareta de incenso de
de mirra,
lírio
lírio ou
o u musgo;
• um pequeno
peque no sino;
sino;
• no centro, coloque um a taça
taça contendo vinho
vinho tinto,
tinto, de pre 
ferência.

2 - Confecção do pantácul
pantáculo:
o:
Copie previamente o pantáculo de Saturno, frente e ver
so, em papel rígido preto (do tipo cartolina ou color set ), no
formato circular, de um tamanho um pouco maior do que sua
taça. Faça os desenhos com caneta
can eta prateada,
prateada, do seguinte modo,
conforme o modelo do pantáculo:•
pantáculo:•

• à esquerda,
esque rda, o selo
selo de Shabbathai
Shab bathai (a esfera cósm
có sm ica físico-
físico-
etérica/planetária);
• no centro, o símbolo de Saturn o (associado à Esfera
Es fera de
Binah);
130 R i t u a l i s tit i c a p a r a o D i a a D i a

• à direita, o selo de Agiel (a Inteligência


Inteligê ncia de Saturno);
• acima, o signo astrológico
astrológico de Aquário
Aqu ário (domicílio
(dom icílio diurno
diurn o
de Saturno);
• abaixo, o selo de Arathor
Aratho r (o
(o Espírito Olímpico);
• no círculo externo, escreva os nomes Jehovah Elohim,
Tzaphkiel, Aralim e Cassiel.
Faça também
tam bém o verso
verso do pantáculo como m ostrado. Q uan 
do estiver tudo feito, coloque o pantáculo sobre a taça com a
face para cima, tampando-a.
O s R i t u a i s S e p h i r ó t icic o s P l a n e t á r i o s 131

Pentáculo
Pentácu lo saphiràti
saph iràtico
co de
d e Saturno
Sa turno (fren
(frente)
te)

Pantáculo sephiródco d e Saturno


Saturno (verso
(verso )
132 R i t u a l í sts t ici c a p a r a o D i a a D i a

3 - Faça
Faça o banimento.
banimento.
4 - Visualize
Visualize por uns momentos seu templo tem plo e altar
altar,, inspi
rando fundo 3 vezes, e procure sentir, durante todo o ritual, a
consciência, as forças e os poderes invocados. Concentre-se Conce ntre-se no
pant
pa ntácácul
uloo e ins
i nspi
pire
re fund
fu ndo o 3 vezes.
vez es.
(toque o sino 3 vezes)
5 - De frente para p ara o altar
altar,, fique
fique em pé, com c om a coluna ereta,
de pernas juntas;
junta s; levan
levante te os braços
braços em um ângulo de 90 graus
com o tronco e os antebraços em 90 graus com os braços. Ins
pire
pi re fund
fu ndoo e faç
fa ç a a bre
b reve
ve invoc
in vocaçãaçãoo d rac
ra c o n ian
ia n a prel
pr elim
imininar
ar::
Ho
H o D rako
ra kon n H o A rcha
rc haioios!
s!
Eu,
Eu , (nom
(n ome) e),, te invoco
inv oco,, L ogos
og os e A n tilo
ti logg o s D raco
ra coni
niaa no,
no ,
an
a n tigo
ti go d e tod
to d a s as E ras,
ra s, N ão nasc
na scid
ido
o , p a r a q u e m e f a ç a s ver
ve r
e acontecer
acontecer p o r meio de ti!
Eu,
E u, (nom
(n ome), e), t e invoco
inv oco,, m eu R e a l Ser Se r !
Ho
H o D rako
ra kon n H o A rcha
rc haioios!
s!

6 - Segure
Segure o bastão (ou (ou estenda
estenda o dedo indicador)
indicador) com a
mão direita e leve-a ao peito. Inspire fundo e faça a abertura
do templo, dizendo:
Eu,
E u, (nom
(n ome),e), d e clar
cl aro
o aber
ab erto
to o Templo
Tem plo d e Sat S atuu rno,
rn o, B ina
in a h ,
ne
n e s te sába
sá badodo!!
7 - Na m esm a posição posição,, faça a declaração de intenção: intenção:
Eu,
E u, (nom
(n ome)e),, q uero
ue ro invo
in voca
carr a c o n s ciê
ci ê n c ia do E n te n d i
men
m ento to,, d a P r u d ê n c ia e da A u ster
st erid
idaade!

8 - Na me sm a posi posição
ção,, faça a abertura da Esfera
Esfera de Sa
turno, visualizando um turbilh turbilhãoão esférico de energia negra
negr a em
torno do altar e de si. Inspire profundamente e diga:
Le
L e p a ca J ehov
eh ova a h E lohi
lo him
m ! (3 vezes)
Le
L e p a c a A g i e l! (3 vezes)
Le
L e p a ca B in a h ! (3 vezes)
O s R i t u a i s S e p h i ró
r ó t ici c o s P l a n e t á r ioi o s 133

Le
L e p a c a S h a b b a th
thaa i! (3 vezes)
A E sfer
sf eraa d e Satu
Sa turnrnoo , Bin
B inaa h , aqa q u í está f o r m a d a e aber
ab erta
ta!!
In
I n v o c o agor
ag oraa os n o m e s e a s f o r ç a s de m in inhh a C o nsci
ns ciên
ên
cia
c ia Sa
S a tu
turn
rnininaa p a r a a ma
m a n ife
if e sta
st a ç ã o do
d o E n tend
te ndimimen
entoto,, da
d a Pr
Pru

d ê n c ia e d a A u s teri
te ridd a d e em m in inhh a vida,
vida , p a r a o p r e s e n te e
pa
p a r a o f u tu r o !
9 - Aponte
Apo nte o bastão (ou o dedo indicador)
indicador) para o pantá-
culo de Saturno que está sobre a taça no altar, inspire profun
dam ente e d iga a invocaç
invocação:
ão:
Saudações!
Jeho
Je hova vahh E lo lohh im
im,, e ste
st e ja
jass c o m ig igoo ! (3 vezes)
In
I n teli
te ligg ê n c ia Agie
Ag iel,l, e ste
st e ja
jass c o m igigoo ! (3 vezes)
Arc
A rcaa n jo Tzap
Tz aphk hkie
iel,l, e ste
st e ja
jass com
co m ig
igoo ! (3 vezes)
CoroAralim, estejas comigo! (3 vezes)
An
A n jo C assias sielel,, este
es teja
jass com
co m ig igoo ! (3 vezes)
Olímpico
Olím pico Arathor, estejas comigo! com igo! (3 vezes)
Es
E s teja
te jais
is com
co m ig igoo e r e a lize
li zeis
is a m in inhh a Vontade!
Vonta de! (3 vezes)
Que na Alquimia de m inha vida vida se faça
faç a a putrefação de
tud
tu d o o q u e é inferi
inf erior or,, co
c o m E n ten te n d im
imee n to
to,, Pru
P rudd ê n c ia e A u s te
rid
r idaa d e n o p l a n o m at ater
eria
ial,l, a stra
st ral,l, m e n ta
tall e esp
es p irit
ir ituu a l!
É o q u e Eu E u q u ero er o ! (3 vezes)
10 - Com o bastão bastão (ou o dedo indicador
indicador)) condu za a enerener
gia negra pa ra o pantáculo, inundand o-o e traspassando-o. In s
pir
p iree fun
fu n d o e diga:
dig a:
En
E n ten
te n d im
imee n to
to,, Pru
P rudd ê n c ia e A uste
us teri
ridd a d e ! (3 vezes)
11 - Pegue a taça com as duas mãos e faça um a forte
visualização pessoal de objetivos específicos (de acordo com
a declaração de intenção deste ritual), enquanto inspira pro
fundamente e expira (3 vezes) sobre o pantáculo de Saturno.
Diga, novamente:
En
E n ten
te n d im
imee n to
to,, Pru
P rudd ê n c ia e A uste
us teri
ridd a d e ! (3 vezes)
134 R i tut u a l ísí s t ici c a p a r a o D i a a D i a

12 - Ofereça a libação libação da taça aos invocados invocados (com o


pa
p a n tác
tá c u lo tam
ta m p a n d o a taça ta ça)) e e m s e g u ida
id a b e b a quaqu a se tod
to d o
o conteúdo e entorne algumas gotas sobre o pantáculo que
agora está em sua mão direit direita.a. E ncerre o ritual,
ritual, agradecen do
aos poderes invocados:
Olímpico Arathor, eu te ofereço ofereço esta libação!
libação! D eixa-m e
agor
ag ora a com
co m as dádi dá divavas!
s!
An
A n jo Cass
Ca ssieliel,, eu te ofereç
ofe reçoo esta
es ta liba
lib a ç ã o ! D e ixa
ix a -m e ago
ag o
ra com
co m a s d ádivád ivasas!!
CoroA ralim, eu te ofereç ofereço o esta libaçã o! D eixa-m e agora agora
com
co m as d á d iva iv a s !
Arc
A rca a n jo Tzap
Tz aphk hkieiel,l, eu
e u te ofere
ofe reçoço esta
es ta lib
li b a ç ã o ! D e ixa
ix a -m e
agor
ag ora a com
co m as dádi dá divavas!
s!
Inte
In telilig
g ê n c ia Agie
Ag iel, l, eu te ofer
of ereç
eçoo e sta libaç
lib açãoão!! D e ixa
ix a -m e
agor
ag ora a com
co m as dádi dá divavas!
s!
Jeho
Je hova vahh E lohlo h im , eu te ofer of ereç
eçoo e sta
st a lib a ç ã o ! D e ixa
ix a -m e
agora
ag ora comco m as d á d iva iv a s !
Que a minhaminh a gratidão
gratidão seja man ifesta! ifesta!

Eu,
Eu , (nom
(n ome) e),, agor
ag ora
a decl
de clar
aroo fe c h a d o o Templo
Temp lo d e S a tu r
no, B inah
in ah,, n e s te sába
sá bado
do!!
Ho
H o D rako
ra kon n H o A rcha
rc haio
ios!
s!

13 - Guarde o pantáculo
pantáculo em um envelopeenvelope preto,
preto, para uma
pró
pr ó x im a exec
ex ecuç
ução
ão d este
es te ritual.
ritua l.
14 - Faça o baniment
banimento. o.
15 - Dê um a risada de alegria alegria e satisfação;
satisfação; guarde os
objetos do ritual, o envelope com o pantáculo; tire a túnica e
guarde-a
guarde -a com os outros objetosobjetos (de preferênc
prefe rência
ia dentro do altar/
armário, ou em uma gaveta, etc.), de maneira segura.
16 - Vá se distr
distrair
air,, coma a lguma coisa e relaxe
relaxe..
G l o s s á r io

A seguir
seguir,, um pequeno
peq ueno glossário de termos utilizados nes
nes 
te livro:

Alquimia - “a química” (do


(do arábico-e
arábico-egipci
gipcioo al-khemi)
holística da transformação e da transmutação psicomental e
espiritual do magista iniciado. Significa também “o negro”, a
pe
p e d ra ne
negg ra (car
(c arbb o n o ) qu
quee se tra
tr a n sfo
sf o rm a em diam
di aman
ante
te;; a pe
p e d ra
negra é também o negrume alquímico ( nigredo ) que é trans
mutado.

A’Arab Zaraq - “Corvos da Dispersão”, nome hebraico


hebraico
da Esfera venusiana de Emanação (qlipha) da Árvore do Co
nhecimento.

Barra! - expressão sumeriana


sum eriana que signific
significaa “Fora
“Fora da
qui!” . É uma form
f ormaa de banimento mágico
m ágico utilizado
utilizado em virtude
de seu poder
pode r acionado no subconsciente.
subconsciente.

- 135 -
136 R i tut u a l í s t icic a p a r a o D i a a D i a

Binah - “Compreensão”, nome hebraico da Esfera


Esfera sa
turnina
turnin a de Emanação
Em anação (sephira) da Árvore da
d a Vida cabalística.

Cabala Draconiana - Cabala prática,


prática, não judaica, que
trabalha com o Hermetismo (Hermes)
(H ermes) e o Setianismo
Setianismo (Set), ou
seja, com os apectos luminosos (sephiroth) e com os aspectos
sombrios (qliphoth) da Filosof
Filosofia
ia Oculta e Ofidiana, com ênfase
nos últimos. Na Cabala Draconiana buscam-se a sabedoria, o
conhecimento com compreensão e a experiência psicomental
e espiritual direta. Para saber mais, consulte a obra A Caba
Ca bala
la

Dra
D raco
co nian
ni an a.

Cabala Hermética e Setiana - Filosof


Filosofia ia e prática
prática de
Cabala não judaica, desenvolvida, aperfeiçoada e expandida
a partir de elementos do Hermetismo (filosofia oculta greco-
egípcia), Gnosticismo Ofidiano, Alquimia, neoplatonismo
(teosofía eclética primitiva), Paganismo, mitologia mesopotâ-
m ica e grego-egípcia, etc. etc. A Cabala
C abala Herm ética e Setiana enfa
tiza a ritualística, o cerimonial, a meditação e diversas outras
prá
p ráti
ticc a s, além
al ém de a g reg
re g ar co
c o n h ecim
ec imee n tos
to s teó
te ó rico
ri coss eclé
ec léti
ticc o s que
q ue
sirvam aos seus propósitos.
propósitos. “Cabala”
“Cab ala”,, ou “Cabalá”
“Cab alá”,, é uma pa pa 
lavra hebraica que pode significar
significar “receber” ou “recebim “re cebim ento”,
ento ”,
mas pode-se interpretá-la, livremente, como “tradição recebi
da” ou “tradição a receber”.

Chesed- “Misericórdia”,
“Misericórdia”, nome hebraico da Esfera jupi-
teriana de Emanação
Em anação (sephira)
(sephira) da Árvore
Á rvore da Vida cabalística.
cabalística.

- “O
Gamaliel “Obscenos”,
bscenos”, nome hebraico
hebraico da Esfera lunar
lunar
de Emanação (qlipha) da Árvore do Conhecimento.
G lo s s á r io 13 7

Geburah - “Severidade”,
“Severidade”, nome hebraic
hebraicoo da Esfera
E sfera mar
ciana de Emanação
Em anação (sephira) da Á rvore da Vida cabalíst
cabalística.
ica.

Gedulah - “Grandeza”, outro


outro nome da Esfera jupiteriana
de Emanação
Em anação (sephira) da Á rvore da
d a Vida cabalí
cabalístic
stica.
a.

Gha’Agsheklah - “Transgressor”,
“Transg ressor”, “Perturbador”, nome
hebraico da Esfera jupiterian a de Emanação
Emanação (qlipha)
(qlipha) da Árvo
Á rvo
re do Conhecimento.

Gnosis - palava grega que signif


significa
ica “conhecimento”
“con hecimento”,, o
conhecimento superior adquirido pela expansão da consciên
cia mediante diversas práticas da Filosofia Oculta e por meio
de iniciações; a experiência
experiên cia do conhecimento internalizado.
internalizado.

Golachab - “Incendiário”,
“Incendiário”, nome hebrai
hebraico
co da Esfera mar
ciana de Emanação (qlipha) da Árvore do Conhecimento.

Hod - “Esplendor”, nome hebraico


hebraico da Esfera
Esfera mercuriana
mercuriana
de Em anação (sephira) da Árvore
Á rvore da
d a Vida cabalís
cabalística.
tica.

Lepaca! - expressão hebraica


h ebraica que signific
significaa “abra!”,
acompanhada pelo nome da Esfera (sephira/qlipha), ou outro
nome,
nom e, com que se vai trabalhar
trabalha r nos ritu
rituai
ais.
s.

Malkuth - “Reino”,
“Reino” , nome hebraic
hebraicoo da Esfera terrestr
terrestree de
Emanação
Em anação (sephira) da Árvore da Vida cabalís
cabalística
tica.. Representa
o planeta Terra em seu aspecto físico-etérico.
13 8 R i t u a l fsf s t ici c a p a r a o D i a a D i a

Netzach - “Vitória”,
“Vitória”, nome hebraico da Esfera venusiana
de Em anação (sephira) da Árvore da Vida cabalística.
cabalística.

Profano - o indivíd
indivíduo
uo que não foi iniciado
iniciado em qualquer
sistema filosófico-ocultist
filosófico-ocultista;
a; indivíduo
indivídu o que não trilha
trilh a o caminho
camin ho
da Filosofia Oculta; aquele que não busca deliberadamente a
evolução psicomental e espiritual, expandindo a consciência;
aquele que não obteve a Gnose.

Qlipha (plural: qliphoth) - palavra


palavra hebraic
hebraicaa que signi
fica “concha”, “casca” ou “escudo”. É cada uma das Esferas
cabalísticas
cabalísticas da Árvore
Árv ore do Conhecimento que expressa poderes
em diversos níveis caóticos (Universo) e microcaóticos (ser
humano). A cada qlipha estão
estão associados um planeta e uma
um a sé
rie de muitas outras correspondências. As qliphoth são o “lado
noturno” do Universo e do ser humano, o aspecto sombrio, a
escuridão onde está oculta a sabedoria.

Samael - “Embusteiro”, “Prestidigitador”,


“Prestidigitador”, nome hebrai
co da Esfera mercuriana de Emanação (qlipha) da Árvore do
Conhecimento.

Satariel - “Ocultador”, nome hebraico da Esfera


Esfera saturni
saturni
na de Emanação (qlipha) da Árvore do Conhecimento.

Sephira (plural: sephiroth) - palavra


palavra hebraica
hebraica que signi
signi
fica “emanação”
“eman ação”.. É cada uma das Esferas cabalísticas da Árvore
da Vida, as quais expressam poderes em diversos níveis cósm i
cos (Universo) e microcósmicos (ser humano). A cada sephira
G lo s s á r io 139

estão associados um planeta e uma série de muitas outras cor


respondências.
respondên cias. As sephiroth
seph iroth são o “lado diurno” do Universo
Universo..

Thagiriron - “Instigador”, “Litigiador”, nome hebraico


da Esfera solar de Emanação (qlipha) da Árvore do Conheci
mento.

Tiphareth - “Beleza”,
“Beleza ”, nome hebraico da Esfera
Esfera solar de
Emanação
Em anação (sephira) da Árvore da Vida cabalísti
cabalística.
ca.

Yesod - “Fundamento”,
“Fundamen to”, nome hebraico
hebraico da Esfera
Esfera lunar
de Em anação (sephira) da Árvore
Á rvore da Vida
Vida cabalíst
cabalística
ica..
I n d ic a ç õ e s B ib l io g r á f ic a s

Aqui, uma pequena relação de obras interessantes, algu-


mas elementares, outras mais avançadas, sobre Cabala, Magia,
Filosofia
Filosofia Ocu lta e Mitologia, para que o leitor interessado
interessado pos-
sa se aprofun dar nessas m atérias e para lhe estimular a vontade vontade
de aprender mais, de buscar por si mesmo aquilo que possa
con tribuir para a sua evolução psicomental e para amp liar seus seus
conhecimentos.
AGRIPPA, Henry Cornelius. Three Three Books o f Occult
Occu lt Philoso-
Philoso-
p h y . Woodbury: Llewellyn, 1992.
ph
CROWLEY, Aleister; MATHERS, S. L. MacGregor. The
Goetia. Boston: Weiser Books, 1997.
DEBBIO, Marcelo Del. En E n cicl
ci clo
o p édia
éd ia de M itol
it olog ia.. São Pau-
ogia
lo:
lo: D aem on Editora, 2008.
FALORIO, Linda. The Shad S had ow TaroTarot. t. London: Aeon Books,
2004.
FORTUNE, Dion. A C abal ab ala a M ístic a. São Paulo: Editora
ís tica.
Pensamento, 2012.
GRANT, Kenneth. N Nig
ig h tsid Ed en.. London: Skoob Books,
ts id e o f Eden
1992.
_____________
_____________ . O Renas
Re nascer Magia. Madras Editora, 1999.
cer da Magia.
- 141-
142 R i t u a l í s t icic a p a r a o D i a a D i a

KARLSSON, Thomas. Qabalah, Qliphoth and Goetic Magic.


Jacksonville:
Jacksonville: Ajna,Ajna , 2007.
KING, Francis. Mag M agiaia.. Rio de Janeiro: Edições Del Prado,
1996.
LEADBEATER, C.W. O Plano Astral. Editora Pensamento.
Pla no Astral. Pensamento.
LEVI, Eliphas. Do D o g m a e Rit
R ituu a l de ia . São Paulo:
d e A l ta M a g ia.
Madras Editora, 2011.
MONTEIRO, Ad riano Camargo. Camargo. A C abal ab alaa D raco
ra con ia n a. São
n ian
Paulo: Madras Editora, 2008.
_____________
_____________ . Sistemagia
Sistemagia - O Conhecimento Essencial par a
a Educação Mágica. São Paulo: Madras Editora, 2006.
PAPUS. Ab A b e d o Ocult
Oc ultism o. São Paulo: Martins Fontes Edito-
ismo.
ra/Sociedade das Ciências Antigas, 1991.
PUGLIESI, Márcio. Mit M ito
o log
lo g ia G reco
re co-R -Rom
oman a. São Paulo:
ana.
M adras Editora, 2003.
REGARDIE, Israel. A Golde Go lden aw n. São Paulo: Madras
n D awn.
Editora, 2008.
_____
________ _____
____
__ . Mag
M agiaia Herm
He rméti ca.. São Paulo: Madras Editora,
ética
2003.
SMOLEY, Richard. Gnosticismo, Esoterismo e Magia. São
Paulo: Madras Editora, 2004.
TYSON, Donald. The Demonology Demonology o f King James I. Wood-
bu
b u ry:
ry : Llew
Ll ewelelly
lyn,
n, 2011
20 11..
WEOR, Samael Aun. As A s Três Mon
M onta tanh
nhas as.. Movimento Gnós
tico, 1994.
WESTCOTT,
WESTCO TT, W illiam Wynn. Wynn. Coletânea H ermética. São Pau
Coletânea Hermética.
lo: Madras Editora, 2003.
WILSON, Rob ert Antón. Antón. O Gatilho Cósmico. São Paulo:
M adras Editora, 2004. 2004.
-* tf ^ ^ ^ -------- Jtfr--- ------- t f N
-

t s livro foii cómposto em Times New Román, ferpo 12/14,4.


Este
Papel Offset 75g
4 Impressão e Acabamento
Atrativa Gráfica LTDA
* * *

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Email: atrativa@atrativagrafica.com.br
(

Ocultismo

Ritualística
p a r a o D ia a D ia
Nesta
Nest a sua quinta obra publicada
public ada pela Madras Editora,
Edi tora, o autor procura sintetiz
si ntetizar
ar e
focalizar a prática básica da Cabala Qliphótica e Hermética para fins espe
cíficos, fornecendo informação para uma aplicação real desse conhecimento no
dia a dia. Aqui, o leitor terá um contato teórico e prático, de maneira simples,
inteligível e didática, com a ritualística.
Os rituais são apresentados detalhadamente, passo a passo, colocando assim
o indivíduo em contato com as forças representadas pelas esferas cabalísticas/
planet
pla netária
áriass em seus aspectos
aspec tos “ noturno
not urnos”
s” e “diu
“d iurno
rnos”
s”..
Cada um desses rituais busca englobar as principais necessidades, vontades
e anseios humanos nos níveis material, astral (emocional), mental e espiritual.
Portanto, o leitor tem aqui uma fonte para buscar melhorar a si mesmo e
obter um crescimento interior, potencializando sua vontade, seu entusiasmo,
energizando sua mente, sensibilizando sua psique, libertando-se de entraves
psicom
psi comenta
entais
is e sociais
socia is e fazendo
fazen do a catarse
c atarse interior, quando
quan do necessário.
necessá rio.
Aqui o leitor verá:
• O funcionamen
funcion amento
to dos rituais:
• Os níveis acessados
acessado s pelos rituais;
• A importância
import ância dos cinco sentidos nos rituais;
• O local dos rituais
ritu ais e o que é Loja e Templo;
• Os instrum entos dos rituais;
• As esferas cabalísticas em seus aspectos “noturnos”
“not urnos” e “diurnos”
“diurn os” ;
• Os pantáculos de todos os rituais planetários qliphóticos e sephirótico
sephiróticos.
s.
Adriano Camargo Monteiro é escritor
de Filosofia Oculta e LHP. Estuda
ciências arcanas e matérias correlatas
desde 1995 e tem sido membro de
diversas Ordens e Escolas. Entre
suas obras publicadas estão O Jardim
Filosofa! - Filos
Filosof
ofia
ia de Deuses
Deu ses e
De
D e m ônio
ôn ios,
s, A Cabala
Cab ala Drac
Dr acon
onia
iana
na,,
A Revo
Re volu
luçã
ção
o L ucife
uc iferia na e Sistema-
riana
gia, com capas conceituais criadas e
ilustradas pelo próprio autor. Além
dessas obras, tem trabalhos publicados
na Polônia, na obra The Wa
Way o f
the Serpent; poesia publicada no
Reino Unido, na obra Mandra
Man drago
go
ra ; matérias publicadas na revista
Road
Ro adie Crew:: artigos publicados
ie Crew
no Projeto Morte Súbita ; matérias
no site Teoria da Conspiração: foi
artista
artista colaborador
colabo rador na Zu
Z u p i, revista
trilingüe de arte e design ; é editor
da revista eletrônica gratuita Sitra
Abra.
Abr a.

http://www.viadraconiana.tk

M A D R A S ®

*
3

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