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Resumo - Laminite Equina
Resumo - Laminite Equina
(Laminite EQUINA
Equina)
Casco –
Anexo epidérmico insensível, constituído de
queratina, revestimento da parte distal da unha
• Lâminas dérmicas ou cório laminar:
vascularizadas e inervadas
Teoria traumática –
Trauma direto no casco (forças excessivas nas II. Endócrina →
lâminas intradérmicas) → Lesão → Inflamação Alterações no tecido conectivo das lâminas derme/
(vasoconstrição + edema) → Isquemia e necrose → epiderme
Destruição da junção derme- epiderme das lâminas
Associado ao excesso do uso de glicocorticóides ou - Conclusão das causas:
resistência à insulina (correlação a fêmeas prenhas) Doenças que levem a endotoxemia e sepse
Menos glicose → Enfraquecimento da interface de Fatores desencadeantes (bactérias)
fixação → Rotação e deslocamento da 3° falange
Separação das lâminas – metaloproteinases
ativadas
Lesão vascular – aumenta lesão laminar
Fatores endócrinos
- Sinais clínicos:
Geralmente em ambos os membros anteriores
(animal não quer se movimentar)
Pulso digital aumentado
Aumenta temperatura e edema
Banda coronária aumentada
Sinais no sistema predisponente (causa base)
Abaulamento da sola (falange comprime)
Exposição da terceira falange (perfuração da sola)
Apoia mais peso nos membros pélvicos
- Classificação segundo progressão: • Crônica:
Fases – Perda do tecido conectivo e rotação da falange
distal (graus)
• Prodrômica:
Abaulamento da sola, crescimento dos talões,
Entre o motivo inicial e o aparecimento da
concavidade na face cranial da muralha, formação
claudicação
de anéis transversais (pela deformação no sistema
Duração média de 40H de túbulos de formação do casco) → linhas de
Varia entre 8-60H crescimento alteradas
• Aguda:
Início com observação da claudicação - Graduação da claudicação em laminites:
Duração de 72h até o deslocamento da falange 1. Grau: animal alterna o apoio dos membros
distal torácicos constantemente, claudicação
discreta e encurta a fase de apoio
Dor, troca de apoio com frequência, relutância em se
movimentar, pulso coronário e digital evidente 2. Grau: animal encurta mais a fase de apoio, é
Sem sinais radiográficos de rotação possível levantar um dos membros anteriores
sem grandes dificuldades, “pisando em ovos”,
desloca o peso para os membros posteriores
3. Grau: animal reluta em se movimentar, não - Grau de mobilidade:
permite que se levante um dos membros
Troca de apoio
anteriores, “pisando em ovos”, desloca o peso
para os membros posteriores Condição corporal (acima ou abaixo – difícil
recuperação)
4. Grau: animal só se movimenta quando é
Alteração nas solas
forçado, projeta membros torácicos para cima
e para frente Pulso digital e temperatura dos cascos
Acima desse grau o animal passa a maior parte do Pinçamento do casco positivo em toda a sola
tempo em decúbito + sinais de infecção podal
- Prevenção: crioterapia
Sacos, buraco com lona ou piscina de gelo (melhor)
Diminui extensão de danos após início do
desenvolvimento
Primeiras 48H (laminite aguda)
Diminui a chegada de toxinas e metaloproteinases
nas lâminas do casco
- Prognóstico:
Depende da extensão da lesão
Bom - sem rotação de falange até o fim da
claudicação
Reservado - rotação de 15° e estável
Ruim - rotação com mais de 15° ou instável com 2
semanas