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CONTRATOS

DOAÇÃO 17-05
ESPÉCIES CONTRATUAISPRESTAÇÃO DE SERVIÇO
LOCAÇÃO
COMODATO
COMPRA E VENDA
DOAÇÃO TROCA/PERMUTA

DEPÓSITO MUTUO SEGURO

MANDATO FIANÇA
DOAÇÃO
No Código Civil brasileiro, a doação é o contrato por
meio do qual o doador “transfere” bens ou vantagens:
Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma
pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio
bens ou vantagens para o de outra.
DOAÇÃO PURA
NEGÓCIO JURÍDICO

BILATERAL OU UNILATERAL?
DOAÇÃO
Doação pura é feita sem condição presente ou futura, sem encargo,
sem termo, enfim, sem quaisquer restrições ou modificações para a
sua constituição ou execução. Doação com encargo é aquela em que o
doador impõe ao donatário uma incumbência em seu benefício, em
proveito de terceiro ou do interesse geral.
DOAÇÃO
Quais as formas de aceitação da doação?

Finalmente a aceitação é indispensável para o aperfeiçoamento


da doação e pode ser expressa, tácita presumida. A aceitação
será expressa quando manifestada de forma verbal, escrita ou
gestual; será tácita quando resultar de comportamento do
donatário no qual se admita concordância no recebimento da
coisa doada.
DOAÇÃO
Doação Onerosa:

Modal ou com encargo


Remuneratória
DOAÇÃO
O que são doações onerosas?
As doações onerosas são aquelas em que o donatário é
obrigado a fazer alguma contraprestação em troca da doação
recebida.... É importante lembrar que, para que uma doação
seja considerada onerosa ou comutativa, é necessário que essa
condição seja expressamente declarada no documento de
doação.
DOAÇÃO
Doação modal ou com encargo: Impõe-se ao donatário um
dever ou incumbência, de satisfazer certa obrigação, seja em
favor do que faz a liberalidade, ou de terceiro, ou de interesse
geral. Constituindo o encargo, uma restrição criada ao
beneficiário do negócio jurídico. Art. 553.
DOAÇÃO
Doação remuneratória: equipara-se à completativa. É feita em
retribuição a serviços prestados pelo donatário (Ex: doação ao
médico que sempre cuidou do doador).
DOAÇÃO AO NASCITURO
Tem o nascituro o direito de receber doações, resguardado no
artigo 542 do Código Civil, in verbis: “A doação feita ao
nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal.”
Como o nascituro é mera expectativa de vida, o direito de
receber doação, também pode ser considerado de mera
expectativa.
DOAÇÃO
A doação com cláusula de reversão, se dá quando o doador, no
ato da liberalidade, estabelece que o bem doado retorne ao
seu patrimônio em caso de falecimento do donatário. A
cláusula subordina a doação a condição resolutiva, e deve
estar expressa na escritura pública ou instrumento particular
de doação.
DOAÇÃO
A cláusula de reversão pode ser feita somente em favor do
próprio doador, este não pode estipular que ela seja em favor de
terceiro; pois está restrição é reforçada pelo intuitu personae da
cláusula ficando proibida a doação sucessiva.
DOAÇÃO UNIERSAL
A doação universal de bens é fruto do CC/16, reproduzido
no Código vigente em seu art. 548 em que se veda o
esvaziamento total do patrimônio do indivíduo, com
vistas a proteger-lhe a vida digna, ato esse que poderia
tratar-se de mero impulso ou fruto de pressão ou mesmo
depressão psicológica, sendo o escopo protetivo a
finalidade precípua da norma, em detrimento da própria
família ou do Estado. Art. 548 . É nula a doação de todos
os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a
subsistência do doador.
DOAÇÃO INOFICIOSA
A doação inoficiosa nada mais é do que aquela que “invade a
legítima” dos herdeiros necessários, ou seja, que ultrapassa
metade do patrimônio do doador. Esse tipo de doação é
considerada nula e é possível o ajuizamento da ação judicial
com o objetivo de que o ato seja anulado.
DOAÇÃO DE ASCENDENTE PARA
DESCENTENTE
A doação dos ascendentes em favor dos descendentes
representa uma antecipação ou adiantamento da herança que
estes teriam quando da repartição dos bens falecido. Trata-se
uma antecipação da legítima (quota que cabe aos herdeiros
necessários ou metade indisponível do patrimônio líquido do
titular).
DOAÇÃO DE CÔNJUGE ADULTERO

A doação do cônjuge adúltero ao seu cúmplice pode ser anulada


pelo outro cônjuge, ou por seus herdeiros necessários, até dois
anos depois de dissolvida a sociedade conjugal.
FORMA DE CONTRATO DE DOAÇÃO

O Código Civil indica que a doação pode ser feita de três formas:
escritura pública, necessária para transferência de imóveis de
valor superior a trinta salários-mínimos (ou seja, esse é um
documento um pouco mais burocrático, pois demanda
elaboração de documento público em cartório)
REVOGAÇÃO DE DOAÇÃO

557 do CC, a doação poderá ser revogada dentro do prazo de um


ano (art. 559), a contar de quando chegue ao conhecimento do
doador o fato que a autorizar, e de ter sido o donatário o seu
autor.
REVOGAÇÃO DE DOAÇÃO

Art. 557. Podem ser revogadas por ingratidão as doações:


I - se o donatário atentou contra a vida do doador ou cometeu
crime de homicídio doloso contra ele;
II - se cometeu contra ele ofensa física;
III - se o injuriou gravemente ou o caluniou;
IV - se, podendo ministrá-los, recusou ao doador os alimentos de
que este necessitava.
REVOGAÇÃO DE DOAÇÃO - INEXECUÇÃO DO
ENCARGO
A doação onerosa poderá ser revogada por inexecução do encargo,
caso o donatário incorrer em mora quando não houver prazo para o
seu cumprimento. Essa revogação somente acontecerá mediante
decisão judicial que reconheça o descumprimento, salvo se as
partes houverem por bem destratar-se.
IRREVOGABILIDADE - 564 CC
Art. 564. Não se revogam por ingratidão:
I - as doações puramente remuneratórias;
II - as oneradas com encargo já cumprido;
III - as que se fizerem em cumprimento de obrigação natural;
IV - as feitas para determinado casamento.
1- Dona Aldeíde garantiu à sua neta Rejane que, se essa se casasse, ganharia dela o colar de
pérolas que se encontra na família há gerações. Entretanto, alguns anos depois, diante da
ausência de perspectiva de matrimônio de Rejane, Aldeíde doa o colar para outra neta,
Ludmila.

A doação de Aldeíde a Ludmila:

A) implica revogação tácita da promessa que fizera a Rejane, ante a incompatibilidade entre as
duas;
B) é válida e eficaz, pois a promessa a Rejane já perdera o efeito pelo decurso do tempo sem
casamento;
C) deixará de produzir efeito se Rejane vier a se casar, fazendo ela jus ao recebimento da joia;
D) é nula, porque Aldeíde já tinha alienado o colar e, portanto, não tinha mais legitimidade
para doá-lo;
E) é nula, porque embora Rejane tenha mera expectativa de direito, a conduta de Aldeíde viola
a boa-fé.
Dona Aldeíde garantiu à sua neta Rejane que, se essa se casasse, ganharia dela o colar de
pérolas que se encontra na família há gerações. Entretanto, alguns anos depois, diante da
ausência de perspectiva de matrimônio de Rejane, Aldeíde doa o colar para outra neta,
Ludmila.

A doação de Aldeíde a Ludmila:

A) implica revogação tácita da promessa que fizera a Rejane, ante a incompatibilidade entre as
duas;
B) é válida e eficaz, pois a promessa a Rejane já perdera o efeito pelo decurso do tempo sem
casamento;
C) deixará de produzir efeito se Rejane vier a se casar, fazendo ela jus ao recebimento da joia;
D) é nula, porque Aldeíde já tinha alienado o colar e, portanto, não tinha mais legitimidade
para doá-lo;
E) é nula, porque embora Rejane tenha mera expectativa de direito, a conduta de Aldeíde viola
a boa-fé.
2- Entre seus três filhos, Amália sempre demonstrou certa predileção
por Vitor. Recentemente, seus outros filhos ficaram indignados quando
ela deu um imóvel de presente a Vitor sem consultá-los, pois, embora
ela tenha em seu patrimônio outros imóveis de maior valor, eles
temem potencial prejuízo à parte deles na herança.

A doação feita por Amália a Vitor sem concordância dos demais


herdeiros é:

A) inexistente;
B) nula;
C) anulável;
D) ineficaz;
E) válida.
Entre seus três filhos, Amália sempre demonstrou certa predileção por
Vitor. Recentemente, seus outros filhos ficaram indignados quando ela
deu um imóvel de presente a Vitor sem consultá-los, pois, embora ela
tenha em seu patrimônio outros imóveis de maior valor, eles temem
potencial prejuízo à parte deles na herança.

A doação feita por Amália a Vitor sem concordância dos demais


herdeiros é:

A) inexistente;
B) nula;
C) anulável;
D) ineficaz;
E) válida.
3-Jurema deixou consignada uma estatueta sua em uma loja de
antiguidades, a Salomão Ltda. Os representantes da loja incumbiram-se de
buscar vendê-la, obrigando-se a pagar a Jurema o preço ajustado ou
devolver a estatueta ao final de um mês.

Sobre o caso, é correto afirmar que:

A) durante a vigência do contrato, Jurema não perde a possibilidade de


vender ela própria a estatueta;
B) a Salomão Ltda. ficará exonerada de sua obrigação se a estatueta
perecer por fato não imputável à loja de antiguidades;
C) eventuais credores da Salomão Ltda. podem vir a penhorar a estatueta
antes do término do contrato;
D) a escolha entre o pagamento do preço ou a devolução da estatueta é
direito da Salomão Ltda.;
E) a entrega da estatueta para a venda implica transferência de sua
propriedade à loja Salomão Ltda.
Jurema deixou consignada uma estatueta sua em uma loja de antiguidades,
a Salomão Ltda. Os representantes da loja incumbiram-se de buscar vendê-
la, obrigando-se a pagar a Jurema o preço ajustado ou devolver a estatueta
ao final de um mês.

Sobre o caso, é correto afirmar que:

A) durante a vigência do contrato, Jurema não perde a possibilidade de


vender ela própria a estatueta;
B) a Salomão Ltda. ficará exonerada de sua obrigação se a estatueta
perecer por fato não imputável à loja de antiguidades;
C) eventuais credores da Salomão Ltda. podem vir a penhorar a estatueta
antes do término do contrato;
D) a escolha entre o pagamento do preço ou a devolução da estatueta é
direito da Salomão Ltda.;
E) a entrega da estatueta para a venda implica transferência de sua
propriedade à loja Salomão Ltda.
4-Leonardo comparece com uma de suas filhas, Karina, ao cartório, com o
objetivo de celebrar em favor dela contrato de doação de dois apartamentos
de igual valor, que são os únicos bens que possui, reservando para si somente
o usufruto do imóvel em que atualmente reside.
O contrato em questão será:
Alternativas
A) totalmente válido, por não estar inquinado por vício nem violar disposição
de lei;
B) parcialmente inválido, na parte em que excede aquilo de que Leonardo
poderia dispor em testamento;
C) parcialmente inválido, por configurar doação de todos os bens do doador
(doação universal);
D) totalmente inválido, por configurar doação de todos os bens do doador
(doação universal);
E) totalmente inválido, pela ausência de consentimento das outras filhas.
Leonardo comparece com uma de suas filhas, Karina, ao cartório, com o
objetivo de celebrar em favor dela contrato de doação de dois apartamentos
de igual valor, que são os únicos bens que possui, reservando para si somente
o usufruto do imóvel em que atualmente reside.
O contrato em questão será:
Alternativas
A) totalmente válido, por não estar inquinado por vício nem violar disposição
de lei;
B) parcialmente inválido, na parte em que excede aquilo de que Leonardo
poderia dispor em testamento;
C) parcialmente inválido, por configurar doação de todos os bens do doador
(doação universal);
D) totalmente inválido, por configurar doação de todos os bens do doador
(doação universal);
E) totalmente inválido, pela ausência de consentimento das outras filhas.
5-Quando Henrique faleceu, suas duas filhas, Isabela e Isadora, entraram em litígio, pois
a primeira sempre se sentiu preterida pelo pai frente à segunda. Durante o inventário,
apesar do vasto patrimônio deixado por Henrique, Isabela buscou impugnar a doação
que o pai fez a Isadora de uma joia de pequeno valor econômico, que pertencera à avó
de ambas. Henrique entregara a joia a Isadora no momento da doação e Isabela agora
alega que a doação deveria ter sido formalizada por escrito.
A alegação de Isabela:

A) procede, pois a doação é contrato formal, que deve ser feito por escritura pública;
B) procede, pois a doação é contrato formal, que deve ser feito por escritura pública ou
instrumento particular;
C) não procede, pois a doação é contrato consensual, que pode revestir qualquer forma,
salvo se tiver por objeto bem imóvel;
D) não procede, pois a doação verbal é válida se tiver por objeto bem móvel de pequeno
valor e se lhe seguir incontinenti a tradição;
E) procede, pois a doação é contrato formal, que deve ser feito por escritura pública, se
envolver transmissão de imóvel, ou instrumento particular, se tiver por objeto bem
móvel.
Quando Henrique faleceu, suas duas filhas, Isabela e Isadora, entraram em litígio,
pois a primeira sempre se sentiu preterida pelo pai frente à segunda. Durante o
inventário, apesar do vasto patrimônio deixado por Henrique, Isabela buscou
impugnar a doação que o pai fez a Isadora de uma joia de pequeno valor econômico,
que pertencera à avó de ambas. Henrique entregara a joia a Isadora no momento da
doação e Isabela agora alega que a doação deveria ter sido formalizada por escrito.
A alegação de Isabela:
Alternativas
A) procede, pois a doação é contrato formal, que deve ser feito por escritura pública;
B) procede, pois a doação é contrato formal, que deve ser feito por escritura pública
ou instrumento particular;
C) não procede, pois a doação é contrato consensual, que pode revestir qualquer
forma, salvo se tiver por objeto bem imóvel;
D) não procede, pois a doação verbal é válida se tiver por objeto bem móvel de
pequeno valor e se lhe seguir incontinenti a tradição;
E) procede, pois a doação é contrato formal, que deve ser feito por escritura pública,
se envolver transmissão de imóvel, ou instrumento particular, se tiver por objeto
bem móvel.
7-Paulo e Mônica, pais de Rubens e Carolina, decidem presentear a filha com um
de seus imóveis, o que fazem mediante escritura de doação, sem a participação
de Rubens.
No caso, esse contrato:

Alternativas
A) não surte efeito em relação a Rubens, visto que dele não participou;
B) é nulo, pois Rubens deveria ter subscrito como interveniente anuente;
C) é inexistente, pois viola o princípio da solidariedade familiar;
D) deve ser ratificado por Rubens para ganhar eficácia;
E) válido, ainda que não tenha contado com a anuência de Rubens.
7-Paulo e Mônica, pais de Rubens e Carolina, decidem presentear a filha com um
de seus imóveis, o que fazem mediante escritura de doação, sem a participação
de Rubens.
No caso, esse contrato:

Alternativas
A) não surte efeito em relação a Rubens, visto que dele não participou;
B) é nulo, pois Rubens deveria ter subscrito como interveniente anuente;
C) é inexistente, pois viola o princípio da solidariedade familiar;
D) deve ser ratificado por Rubens para ganhar eficácia;
E) válido, ainda que não tenha contado com a anuência de Rubens.
8- No que se refere ao instituto da doação, assinale a alternativa correta.

A) Somente pode ser considerado fraude de execução a doação de imóvel ao descendente


quando já há sentença judicial em demanda capaz de reduzir o devedor e seu descendente à
insolvência.
B) Não configura mero ato de liberalidade a promessa de doação aos filhos como condição
para realização de acordo de bens homologado por sentença nos autos do divórcio
consensual dos pais, detendo, ele, a mesma eficácia da escritura pública de doação.
C) O prazo decadencial para que o cônjuge exerça o direito potestativo de invalidar a doação
realizada pelo outro sem a sua autorização, quando esta era necessária, é de 2 (dois) anos a
contar da separação de fato da sociedade conjugal.
D) A revogação de doação por ingratidão obedece a rol taxativo indicado no Código Civil,
conforme jurisprudência do STJ.
8- No que se refere ao instituto da doação, assinale a alternativa correta.

A) Somente pode ser considerado fraude de execução a doação de imóvel ao descendente


quando já há sentença judicial em demanda capaz de reduzir o devedor e seu descendente à
insolvência.
B) Não configura mero ato de liberalidade a promessa de doação aos filhos como condição
para realização de acordo de bens homologado por sentença nos autos do divórcio
consensual dos pais, detendo, ele, a mesma eficácia da escritura pública de doação.
C) O prazo decadencial para que o cônjuge exerça o direito potestativo de invalidar a doação
realizada pelo outro sem a sua autorização, quando esta era necessária, é de 2 (dois) anos a
contar da separação de fato da sociedade conjugal.
D) A revogação de doação por ingratidão obedece a rol taxativo indicado no Código Civil,
conforme jurisprudência do STJ.
10- João Fonseca, casado com Lúcia Fonseca, tem conhecimento do conteúdo do dispositivo
do Art. 550 do Código Civil, que determina que eventual doação feita para Catarina Lima,
amante de João, pode ser objeto de ação anulatória promovida por sua cônjuge, em até 2
anos depois de dissolvida a sociedade conjugal. João doou para Gustavo Lima, irmão de
Catarina, uma rara obra de arte, havendo combinado previamente com Gustavo que este,
em um momento posterior, transferiria o bem gratuitamente a Catarina.

Sobre o caso exposto, assinale a afirmativa correta.

A) A doação da obra de arte para Gustavo é válida, pois o Art. 550 não proíbe doações para
colaterais do cúmplice do cônjuge adúltero.
B) A doação da obra de arte para Gustavo é anulável, sendo Lúcia a parte legítima para
pleitear a anulação.
C) A doação da obra de arte para Gustavo é nula, e a sua declaração pelo juiz importará no
retorno do imóvel para o patrimônio de João.
D) A doação da obra de arte para Gustavo é nula, já que realizada por meio de simulação
absoluta.
E) A doação da obra de arte para Gustavo é nula, enquanto é anulável o negócio
dissimulado.
10- João Fonseca, casado com Lúcia Fonseca, tem conhecimento do conteúdo do dispositivo
do Art. 550 do Código Civil, que determina que eventual doação feita para Catarina Lima,
amante de João, pode ser objeto de ação anulatória promovida por sua cônjuge, em até 2
anos depois de dissolvida a sociedade conjugal. João doou para Gustavo Lima, irmão de
Catarina, uma rara obra de arte, havendo combinado previamente com Gustavo que este,
em um momento posterior, transferiria o bem gratuitamente a Catarina.

Sobre o caso exposto, assinale a afirmativa correta.

A) A doação da obra de arte para Gustavo é válida, pois o Art. 550 não proíbe doações para
colaterais do cúmplice do cônjuge adúltero.
B) A doação da obra de arte para Gustavo é anulável, sendo Lúcia a parte legítima para
pleitear a anulação.
C) A doação da obra de arte para Gustavo é nula, e a sua declaração pelo juiz importará no
retorno do imóvel para o patrimônio de João.
D) A doação da obra de arte para Gustavo é nula, já que realizada por meio de simulação
absoluta.
E) A doação da obra de arte para Gustavo é nula, enquanto é anulável o negócio
dissimulado.

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