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Material 05 - CONTRATO DE DOAÇÃO
Material 05 - CONTRATO DE DOAÇÃO
DOAÇÃO 17-05
ESPÉCIES CONTRATUAISPRESTAÇÃO DE SERVIÇO
LOCAÇÃO
COMODATO
COMPRA E VENDA
DOAÇÃO TROCA/PERMUTA
MANDATO FIANÇA
DOAÇÃO
No Código Civil brasileiro, a doação é o contrato por
meio do qual o doador “transfere” bens ou vantagens:
Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma
pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio
bens ou vantagens para o de outra.
DOAÇÃO PURA
NEGÓCIO JURÍDICO
BILATERAL OU UNILATERAL?
DOAÇÃO
Doação pura é feita sem condição presente ou futura, sem encargo,
sem termo, enfim, sem quaisquer restrições ou modificações para a
sua constituição ou execução. Doação com encargo é aquela em que o
doador impõe ao donatário uma incumbência em seu benefício, em
proveito de terceiro ou do interesse geral.
DOAÇÃO
Quais as formas de aceitação da doação?
O Código Civil indica que a doação pode ser feita de três formas:
escritura pública, necessária para transferência de imóveis de
valor superior a trinta salários-mínimos (ou seja, esse é um
documento um pouco mais burocrático, pois demanda
elaboração de documento público em cartório)
REVOGAÇÃO DE DOAÇÃO
A) implica revogação tácita da promessa que fizera a Rejane, ante a incompatibilidade entre as
duas;
B) é válida e eficaz, pois a promessa a Rejane já perdera o efeito pelo decurso do tempo sem
casamento;
C) deixará de produzir efeito se Rejane vier a se casar, fazendo ela jus ao recebimento da joia;
D) é nula, porque Aldeíde já tinha alienado o colar e, portanto, não tinha mais legitimidade
para doá-lo;
E) é nula, porque embora Rejane tenha mera expectativa de direito, a conduta de Aldeíde viola
a boa-fé.
Dona Aldeíde garantiu à sua neta Rejane que, se essa se casasse, ganharia dela o colar de
pérolas que se encontra na família há gerações. Entretanto, alguns anos depois, diante da
ausência de perspectiva de matrimônio de Rejane, Aldeíde doa o colar para outra neta,
Ludmila.
A) implica revogação tácita da promessa que fizera a Rejane, ante a incompatibilidade entre as
duas;
B) é válida e eficaz, pois a promessa a Rejane já perdera o efeito pelo decurso do tempo sem
casamento;
C) deixará de produzir efeito se Rejane vier a se casar, fazendo ela jus ao recebimento da joia;
D) é nula, porque Aldeíde já tinha alienado o colar e, portanto, não tinha mais legitimidade
para doá-lo;
E) é nula, porque embora Rejane tenha mera expectativa de direito, a conduta de Aldeíde viola
a boa-fé.
2- Entre seus três filhos, Amália sempre demonstrou certa predileção
por Vitor. Recentemente, seus outros filhos ficaram indignados quando
ela deu um imóvel de presente a Vitor sem consultá-los, pois, embora
ela tenha em seu patrimônio outros imóveis de maior valor, eles
temem potencial prejuízo à parte deles na herança.
A) inexistente;
B) nula;
C) anulável;
D) ineficaz;
E) válida.
Entre seus três filhos, Amália sempre demonstrou certa predileção por
Vitor. Recentemente, seus outros filhos ficaram indignados quando ela
deu um imóvel de presente a Vitor sem consultá-los, pois, embora ela
tenha em seu patrimônio outros imóveis de maior valor, eles temem
potencial prejuízo à parte deles na herança.
A) inexistente;
B) nula;
C) anulável;
D) ineficaz;
E) válida.
3-Jurema deixou consignada uma estatueta sua em uma loja de
antiguidades, a Salomão Ltda. Os representantes da loja incumbiram-se de
buscar vendê-la, obrigando-se a pagar a Jurema o preço ajustado ou
devolver a estatueta ao final de um mês.
A) procede, pois a doação é contrato formal, que deve ser feito por escritura pública;
B) procede, pois a doação é contrato formal, que deve ser feito por escritura pública ou
instrumento particular;
C) não procede, pois a doação é contrato consensual, que pode revestir qualquer forma,
salvo se tiver por objeto bem imóvel;
D) não procede, pois a doação verbal é válida se tiver por objeto bem móvel de pequeno
valor e se lhe seguir incontinenti a tradição;
E) procede, pois a doação é contrato formal, que deve ser feito por escritura pública, se
envolver transmissão de imóvel, ou instrumento particular, se tiver por objeto bem
móvel.
Quando Henrique faleceu, suas duas filhas, Isabela e Isadora, entraram em litígio,
pois a primeira sempre se sentiu preterida pelo pai frente à segunda. Durante o
inventário, apesar do vasto patrimônio deixado por Henrique, Isabela buscou
impugnar a doação que o pai fez a Isadora de uma joia de pequeno valor econômico,
que pertencera à avó de ambas. Henrique entregara a joia a Isadora no momento da
doação e Isabela agora alega que a doação deveria ter sido formalizada por escrito.
A alegação de Isabela:
Alternativas
A) procede, pois a doação é contrato formal, que deve ser feito por escritura pública;
B) procede, pois a doação é contrato formal, que deve ser feito por escritura pública
ou instrumento particular;
C) não procede, pois a doação é contrato consensual, que pode revestir qualquer
forma, salvo se tiver por objeto bem imóvel;
D) não procede, pois a doação verbal é válida se tiver por objeto bem móvel de
pequeno valor e se lhe seguir incontinenti a tradição;
E) procede, pois a doação é contrato formal, que deve ser feito por escritura pública,
se envolver transmissão de imóvel, ou instrumento particular, se tiver por objeto
bem móvel.
7-Paulo e Mônica, pais de Rubens e Carolina, decidem presentear a filha com um
de seus imóveis, o que fazem mediante escritura de doação, sem a participação
de Rubens.
No caso, esse contrato:
Alternativas
A) não surte efeito em relação a Rubens, visto que dele não participou;
B) é nulo, pois Rubens deveria ter subscrito como interveniente anuente;
C) é inexistente, pois viola o princípio da solidariedade familiar;
D) deve ser ratificado por Rubens para ganhar eficácia;
E) válido, ainda que não tenha contado com a anuência de Rubens.
7-Paulo e Mônica, pais de Rubens e Carolina, decidem presentear a filha com um
de seus imóveis, o que fazem mediante escritura de doação, sem a participação
de Rubens.
No caso, esse contrato:
Alternativas
A) não surte efeito em relação a Rubens, visto que dele não participou;
B) é nulo, pois Rubens deveria ter subscrito como interveniente anuente;
C) é inexistente, pois viola o princípio da solidariedade familiar;
D) deve ser ratificado por Rubens para ganhar eficácia;
E) válido, ainda que não tenha contado com a anuência de Rubens.
8- No que se refere ao instituto da doação, assinale a alternativa correta.
A) A doação da obra de arte para Gustavo é válida, pois o Art. 550 não proíbe doações para
colaterais do cúmplice do cônjuge adúltero.
B) A doação da obra de arte para Gustavo é anulável, sendo Lúcia a parte legítima para
pleitear a anulação.
C) A doação da obra de arte para Gustavo é nula, e a sua declaração pelo juiz importará no
retorno do imóvel para o patrimônio de João.
D) A doação da obra de arte para Gustavo é nula, já que realizada por meio de simulação
absoluta.
E) A doação da obra de arte para Gustavo é nula, enquanto é anulável o negócio
dissimulado.
10- João Fonseca, casado com Lúcia Fonseca, tem conhecimento do conteúdo do dispositivo
do Art. 550 do Código Civil, que determina que eventual doação feita para Catarina Lima,
amante de João, pode ser objeto de ação anulatória promovida por sua cônjuge, em até 2
anos depois de dissolvida a sociedade conjugal. João doou para Gustavo Lima, irmão de
Catarina, uma rara obra de arte, havendo combinado previamente com Gustavo que este,
em um momento posterior, transferiria o bem gratuitamente a Catarina.
A) A doação da obra de arte para Gustavo é válida, pois o Art. 550 não proíbe doações para
colaterais do cúmplice do cônjuge adúltero.
B) A doação da obra de arte para Gustavo é anulável, sendo Lúcia a parte legítima para
pleitear a anulação.
C) A doação da obra de arte para Gustavo é nula, e a sua declaração pelo juiz importará no
retorno do imóvel para o patrimônio de João.
D) A doação da obra de arte para Gustavo é nula, já que realizada por meio de simulação
absoluta.
E) A doação da obra de arte para Gustavo é nula, enquanto é anulável o negócio
dissimulado.