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Livro de ventilação mecânica:

anotações.
Aliviar o trabalho respiratório do paciente,
Fluxo: velocidade de entrada do ar, que pode ser rápida ou lenta. Unidade de medida: L/m.
Volume: quantidade de gás que o pulmão acomoda até o final da inspiração. Unidade de
medida: mL ou L.
Pressão: tensão que as moléculas exercem dentro do sistema resp. Unidade de medida:
cmH₂O.

inicia o disparo

Disparo a tempo: a inspiração inicia com o ajuste da freq. resp. Independe do esforço do
paciente (modo controlado),
Disparo a pressão: paciente precisa gerar uma pressão, um esforço, para que o ventilador
entenda que pode acontecer o disparo (modo assisto controlado ou espontâneo) >
sensibilidade de no máximo 2cmH₂O. > cuidado com o auto disparo.
Disparo a fluxo: existe um fluxo contínuo em nossos pulmões, o ventilador entende que
pode acontecer o disparo quando atingir aquela sensibilidade pré definida (modo assisto
controlado ou espontâneo.), valores de 4L/min.

ocorre a
inspiração

💮Ciclagem a volume: chamada também de VCV (ventilação controlada a volume) vai


interromper a inspiração quando atingir o parâmetro determinado para o volume corrente,
levando em conta o peso predito do pct. Nesse caso nós também programamos o fluxo
inspiratório (entre 40 a 60 L/min) que esse volume vai entrar no pulmão.

Também podemos programar uma pausa inspiratória (o ar permanece parado no pulmão por
um tempo). E a relação I:E será determina pela freq. respiratória escolhida no tempo de disparo
junto do fluxo escolhido. Além que o fluxo inspiratório também determina o tempo inspiratório.
→ Importante: o ajuste inicial do fluxo inspiratório deve garantir a relação I:E, no mínimo um
tempo expiratório 2x maior que o tempo inspiratório (por ex: 1s de insp para 2s de exp).

→ Importante: no VCV não é possível determinar a pressão que aquele volume vai gerar, isso
porque ela é proporcional ao volume e ao fluxo (maior volume, maior a pressão exercida), e
também sofre influências da complacência pulmonar daquele pct e da sua via aérea (ex: pulmão
pouco complacente > muita pressão para atingir grandes quantidades de volume; ou com alta
resistência aérea = muito volume = muita pressão). É importante lembrar dessa relação, pois
uma grande quantidade de volume pode levar ao barotrauma (> 40cmH₂O), além do
volutrauma.

💮Ciclagem a pressão: chamada de PCV (ventilação controla por pressão) conseguimos


estabelecer o parâmetro de pressão e de fluxo, mas levando em conta a explicação da VCV não é
possível estabelecer o volume nessa modalidade, pois o mesmo é resultado do fluxo e da
pressão.

💮Ciclagem a tempo: podemos determinar a pressão que não poderá ser excedida durante um
TInsp pré determinado, o que significa que não podemos determinar nem o fluxo e nem o
volume que será utilizado.

→ explicação: isso acontece por causa da diferença entre pressões da maquina e da via aérea, já
que inicialmente o pulmão estará “vazio”, então o fluxo será maior (logo o volume inicial
também), mas quando o pulmão passa a ser pressurizado (”enchido”) o fluxo vai diminuindo,
logo o volume também.

→ obs: o tinsp deve ser selecionado respeitando a relação I:E a ser escolhido.
→ importante: por isso na PCV devemos levar em conta o volume desejado, já que o mesmo
não pode ser determinado precisamos escolher tanto uma pressão satisfatória quanto um tinsp
satisfatório, que respeitem a via aérea do pct e não ocorra um volutrauma.

💮Ciclagem a fluxo: ocorre principalmente na pressão de suporte (PSV), vamos determinar a


pressão e seguir os mesmos princípios que a PCV. Porém nesse caso nós temos o modo
espontâneo, então quando o pct tiver uma queda do fluxo inspiratório o ventilador irá entender
e iniciar a ciclagem.

acontece a expiração

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