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27068-Texto Del Artículo-107438-1-10-20230713
27068-Texto Del Artículo-107438-1-10-20230713
Seguindo a perspectiva da Teoria Geral da Tensão (TGT), este trabalho explorou as relações
entre experiências estressantes para adolescentes, na família (agressões e problemas com a
polícia) e na escola (bullying), raiva, autocontrole e condutas antissociais. Participaram do
estudo, 102 estudantes, de 13 a 16 anos de escolas públicas de uma cidade do interior do
estado de São Paulo. Esses responderam a cinco questionários. Foram realizadas análises
descritivas e de regressão logística simples e ajustada. Ter praticado violência escolar, ter
raiva como traço e menor autocontrole parecem interagir e fomentar as condições para con-
dutas antissociais. Novos estudos, com amostras maiores e diversificadas, devem continuar
explorando o modelo da TGT, incluindo as variáveis de contexto, que podem modular as
relações enfocadas.
Palavras-chave: adolescência, condutas antissociais, estratégias de enfrentamento
https://doi.org/10.18800/psico.202302.005
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posta, até mesmo pela repercussão negativa que ela tem nos contextos
de socialização, passível de gerar eventos negativos/estressantes novos,
em cadeia (por exemplo, punição, institucionalização etc.). Assim, em
uma perspectiva de proteção integral e de promoção de saúde mental
dos jovens, no presente estudo, busca-se averiguar o quanto condutas
antissociais autorreveladas se mostram relacionadas a experiencias
adversas, estressantes, e quais condições se mostram associadas.
A investigação da relação entre exposição a tensões/estressores na
família e na escola e condutas antissociais, durante a adolescência, é
importante, visando elementos para a proposição de programas de
intervenção nesse ciclo de violências, tendo por base, o estabelecimento
de condições que fomentem relações interpessoais menos conflitivas e,
portanto, menos estresse. Assim, no estudo aqui relatado, pretendeu-
-se explorar tais relações, na perspectiva da TGT, partindo de aponta-
mentos de que o envolvimento em condutas antissociais pode ser uma
das formas de lidar com a raiva/frustração gerada por estressores no
ambiente, sobretudo no plano das relações interpessoais, mediante difi-
culdade, por parte do indivíduo, para regular emoções negativas e con-
trolar impulsos, em situações de tensão significativa (Froggio, 2007).
O objetivo, então, foi verificar as relações entre experiência de tensão/
estresse – relacionada a experiências negativas/estressantes na família
(agressões físicas e problemas dos adultos com a polícia) e na escola
(bullying – como vítima, como perpetrador e como observador) –,
variáveis pessoais (raiva e autocontrole) e condutas antissociais (diver-
gentes e delituosas), em adolescentes/estudantes de escolas públicas, em
contexto de vulnerabilidade socioeconômica. Pressupôs-se que a maior
implicação em condutas antissociais – delitos e uso frequente de álcool
– se mostraria relacionada a indicativos de experiência de mais tensão,
para indivíduos experienciando mais raiva e apresentando mais baixo
autocontrole. Considerou-se, ainda, nas análises, o gênero, devido à
importância dessa variável, no tocante às relações focalizadas (sobre-
tudo no que respeita à manifestação de coping ilegítimo, tendo em vista
aspectos da socialização, baseada em expectativas quanto a papéis/com-
portamentos).
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Método
Participantes
A amostra foi composta por 102 estudantes, todos do 9º ano do
ensino fundamental, com idades entre 13 e 16 anos, sendo a média
14,3 anos. Em relação ao gênero, 63,7% (n=65) se identificaram como
Mulher, 28,4% (n=29) como Homem, 7,9% (n=8) como Não-Binário.
Em relação à autoidentificação de cor/raça, obteve-se a seguinte distri-
buição: brancos (56,8%, n=58), pardos (27,5%, n=28), pretos (9,8%,
n=10), amarelos (3,9%, n=4) e indígenas (2,0%, n=2). A categoria de
negros – que compreende pardos e pretos – somou, portanto, 37,3%.
Do total, 24,5% (n=25) referiram estudar e trabalhar, ao mesmo
tempo. Trata-se de amostra de conveniência e intencional, focalizando
estudantes de escolas públicas.
Medidas
Para a coleta de dados, foram empregados instrumentos estruturados.
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Resultados
Tabela 1
Frequência e porcentagem de adolescentes que reportaram condutas
divergentes
n=102 %
(Pelo menos uma conduta divergente) 68 68%
Consumo de cerveja ou vinho 58 56,3%
Consumo frequente de cerveja ou vinho 53 52,0%
Consumo destilados 51 49,5%
Consumo frequente de destilados 48 48,0%
Passar a noite fora de casa sem que os pais soubessem 22 21,6%
Uso de maconha 4 3,9%
Uso frequente de maconha 4 3,9%
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Tabela 2
Frequência e porcentagem de adolescentes que reportaram condutas
delituosas/infracionais
n=102 %
(Pelo menos um ato infracional) 43 43%
Porte de arma (qualquer tipo de arma) 18 17,6%
Furto em estabelecimento comercial 15 14,7%
Furto de pessoa 14 13,7%
Dano 8 7,8%
Rixa* 7 6,9%
Maus-tratos a animais 7 6,9%
Lesão corporal (cuidados médicos) * 3 2,9%
Lesão corporal usando instrumento* 3 2,9%
Roubo* 3 2,9%
Receptação 1 1,0%
Tráfico de drogas 1 1,0%
Nota. * delitos considerados violentos
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Tabela 3
Médias e desvios padrão da idade em que realizou algum delito pela
primeira vez, número de atos distintos já realizados e frequência nos
últimos 12 meses
Idade Frequência Número Frequência de
Número
1° de delitos de delitos delitos violentos
de delitos
delito realizados violentos realizados nos
distintos
(em nos últimos distintos já últimos 12
reportados
anos) 12 meses realizados meses
Media 10,6 0,784 1,01 0,314 0,216
Mediana 11,0 0,00 0,00 0,00 0,00
Desvio- padrão 2,95 1,30 3,66 0,645 1,06
Mínimo 0 0 0 0 0
Máximo 15 11 31 4 9
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Tabela 4
Proporção de adolescentes na amostra geral e por subamostras apresentando
condutas antissociais (em se considerando o gênero feminino e masculino) e
que reportaram as problemáticas na família e na escola
% %
%
% subamostra subamostra
Gênero e situações de subamostra
amostra reportando reportando
estresse na família e na reportando
geral delitos uso frequente
escola delitos
(n=102) violentos de álcool
(n=43)
(n=24) (n=62)
Feminino 63,7 62,8 41,7 66,1
Masculino 28,4 27,9 37,5 33,9
Não-binário 7,9 9,3 20,8 12,9
Agressão física na família 10,78 11,62 12,5 14,51
Pais com problemas com a 18,62 20,93 20,83 17,74
polícia
Vitimização ocasional 34,31 13,95 25 37,09
Vitimização persistente 46,07 65,11 54,16 45,16
Perpetração persistente 36,27 60,46 45,83 40,32
Percepção de bullying na 27,45 30,23 37,5 32,25
escola
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Tabela 5
Proporção de adolescentes que pontuaram significativo nas variáveis
intervenientes/mediadoras raiva e baixo autocontrole na amostra geral e
nas subamostras caracterizadas por ter reportado ao menos um delito, ao
menos um delito violento e uso frequente de álcool
% % subamostra % subamostra
%
subamostra reportando reportando
amostra
Todas as variáveis reportando delitos delitos uso
geral (n)
delitos violentos frequente de
(n=102)
(n=43) (n=24) álcool (n=62)
Traço de raiva 70,58 86,04 79,16 80,64
Expressão de raiva 37,25 53,48 54,16 43,54
para fora
Expressão de raiva 43,13 53,48 45,83 51,61
para dentro
Controle de raiva para 43,13 44,18 58,33 58,06
fora
Controle de raiva para 35,29 37,20 54,16 45,16
dentro
Baixo Autocontrole 9,8 11,62 20,83 14,51
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Tabela 6
Regressão logística simples: variáveis independentes em relação a ter
reportado ao menos um delito
Variáveis OR SE p z IC (95%)
Feminino Referência
Masculino 0,95 0,42 0,920 -0,10 0,39-2,28
Pais com problemas com a polícia 1,29 0,66 0,611 0,51 0,47-3,52
Agressão física na família 1,16 0,74 0,815 0,23 0,33-4,08
Bullying -Vitimização persistente 3,92 1,66 0,001 3,23 1,71-9,02
Bullying - Perpetração persistente 6,67 3,05 0,000 4,15 2,72 -16,35
Percepção de bullying na escola 1,27 0,56 0,591 0,54 0,52-3,05
Traço de raiva 4,22 2,17 0,005 2,81 1,54-11,57
Expressão de raiva para dentro 2,08 0,85 0,073 1,79 0,93-4,64
Expressão de raiva para fora 3,37 1,44 0,004 2,84 1,45-7,79
Controle de raiva para dentro 1,15 0,48 0,730 0,35 0,50-2,62
Controle de raiva para fora 1,07 0,43 0,855 0,18 0,48-2,37
Baixo autocontrole 1,42 0,94 0,598 0,53 0,38-5,25
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Tabela 7
Regressão logística simples: variáveis independentes em relação a ter
reportado ao menos um delito violento
Variáveis OR SE p z IC (95%)
Feminino Referência
Masculino 1.74 0,86 0,263 1,12 0,65-4,59
Pais com problemas com a polícia 1.20 0,70 0,751 0,32 0,38-3,77
Agressão física na família 1.25 0,90 0,757 0,31 0,30-5,13
Bullying -Vitimização persistente 1.52 0,71 0,365 0,91 0,60-3,83
Bullying - Perpetração persistente 1.69 0,80 0,268 1,11 0,66-4,29
Percepção de bullying na escola 1,86 0,92 0,211 1,25 0,70-4,93
Traço de raiva 1.79 1,00 0,296 1,05 0,60-5,35
Expressão de raiva para dentro 1.15 0,54 0,760 0,30 0,45- 2,89
Expressão de raiva para fora 2.50 1,19 0,054 1,93 0,98-6,37
Controle de raiva para dentro 2.82 1,35 0,030 2,17 1,10-7,22
Controle de raiva para fora 2.24 1,06 0,090 1,70 0,88-5,68
Baixo autocontrole 3.84 2,62 0,049 1,97 1,00-14,65
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Tabela 8
Regressão logística simples: variáveis independentes em relação a ter
reportado uso frequente de álcool
Variáveis OR SE p z IC (95%)
Feminino Referência
Masculino 0,39 0,17 0,040 -2,05 0,16-0,95
Pais com problemas com a polícia 0,86 0,44 0,775 -0,29 0,31-2,37
Agressão física na família 3,22 2,61 0,148 1,45 0,65-15,78
Bullying -Vitimização persistente 0,91 0,37 0,817 -0,23 0,41-2,01
Bullying - Perpetração persistente 1,57 0,68 0,291 1,06 0,67-3,67
Percepção de bullying na escola 1,90 0,913 0,179 1,34 0,74-4,87
Traço de raiva 3,40 1,54 0,007 2,71 1,40-8,26
Expressão de raiva para dentro 2,48 1,06 0,033 2,13 1,07-5,76
Expressão de raiva para fora 2,03 0,88 0,104 1,62 0,86- 4,78
Controle de raiva para dentro 3,29 1,54 0,011 2,53 1,30-8,28
Controle de raiva para fora 5,53 2,61 0,000 3,63 2,19-13,96
Baixo autocontrole 6,62 7,11 0,079 1,76 0,80- 54,45
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Tabela 9
Regressão logística, modelo ajustado: gênero e violência escolar em relação
ter reportado ao menos um delito, ao menos um delito violento e uso
frequente de álcool
Ao menos um delito
OR SE p z IC 95%
Feminino Ref
Masculino 0,79 0,41 ,656 -0,45 0,28-2,20
Bullying - Perpetração persistente 5,62 2,70 ,000 3,59 2,19-14,43
Bullying - Vitimização persistente 2,86 1,32 ,022 2,29 1,16-7,07
Ao menos um delito violento
OR SE p z IC95%
Feminino
Masculino 1,71 ,86 ,285 1,07 0,63-4,61
Bullying - Perpetração persistente 1,44 ,72 ,465 0,73 0,53-3,87
Bullying - Vitimização persistente 1,43 ,71 ,471 0,72 0,54-3,79
Consumo frequente de álcool
OR SE p z IC 95%
Feminino
Masculino 0,34 ,16 ,024 -2,26 0,13-0,86
Bullying - Perpetração persistente 2,02 ,96 ,137 1,49 0,79-5,14
Bullying - Vitimização persistente 0,70 ,31 ,425 -0,80 0,29-1,67
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Tabela 10
Regressão logística, modelo ajustado: gênero, violência escolar, autocontrole
e traço de raiva na relação em revelar infração, infração violenta e uso
de álcool
Ter reportado ao menos um delito
OR SE p Z IC 95%
Feminino Ref.
Masculino 0,95 0,53 ,928 -0,09 0,31-2,84
Bullying - Perpetração persistente 5,17 2,59 ,001 3,28 1,93-13,80
Bullying - Vitimização persistente 2,45 1,16 ,060 1,88 0,96-6,24
Traço raiva 2,92 1,71 ,067 1,83 0,92-9,22
Baixo autocontrole 0,74 0,58 ,704 -0,38 0,15-3,46
Ter reportado ao menos um delito violento
OR SE p Z IC 95%
Feminino
Masculino 2,34 1,28 ,120 1,56 0,80- 6,86
Bullying - Perpetração persistente 1,07 0,58 ,895 0,13 0,37- 3,09
Bullying - Vitimização persistente 1,54 0,81 ,408 0,83 0,54- 4,36
Traço raiva 1,49 0,94 ,527 0,63 0,43- 5,13
Baixo autocontrole 4,34 3,23 ,049 1,97 1,00-18,6
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Discussão
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ência das tensões pode ser diferente para homens e mulheres, em parte
devido à socialização baseada em estereótipos de gênero (Yun & Kim,
2017). Assim, estabeleceu-se a hipótese de que o gênero poderia ter
um efeito mediador ou moderador nas análises. Consideraram-se as
categorias “feminino” e “masculino” e, na medida do possível, aqueles
que se identificaram como não-binários, nas análises, para incluir todas
as expressões (Brazão & Dias, 2021). Entende-se que as construções de
subjetividades, perpassadas pela questão de gênero fomentam modos
de ser que têm impacto nas vivências (Silva et al., 2019).
Vale frisar que os resultados obtidos permitem afirmar que a
implicação em certas condutas antissociais - divergentes e delituosas
– é algo bastante comum, reiterando diversos estudos já realizados no
Brasil (Costa et al., 2019; Costa et al., 2020) e em outros contextos
(Villafuerte-Diaz et al., 2022; Rocca et al., 2019). No presente estudo,
encontrou-se uma taxa de 75,4% de adolescentes reportando ao menos
uma conduta divergente e/ou delituosa investigada. Sabe-se que, na
adolescência, a manifestação dessas condutas remete, para a maior parte
dos adolescentes, em comportamento exploratório típico da idade,
sendo que apenas uma pequena parte apresenta engajamento nessas
condutas mais significativo (em termos de frequência e de diversidade)
(Bazon et al., 2011; Galinari et al., 2020; Zappe et al., 2018).
Ressalta-se, para a amostra estudada, o fato de haver uma taxa
maior de adolescentes implicados em condutas divergentes, que em
condutas delituosas, especificamente o uso de substâncias psicoativas
lícitas (álcool – cerveja, vinho e destilados). Uso problemático de subs-
tâncias por adolescentes deve, antes de tudo, ser interpretado como
uma demanda relacionada a saúde pública, e não relacionada à segu-
rança pública (Ministério da Saúde, 2015). Estudos com amostras
representativas da população de estudantes, no Brasil, trazem taxas que
55,9% dos escolares de 13 a 15 anos já experimentaram álcool, sendo
o consumo atual de 22,1% (Pesquisa nacional de saúde do escolar –
PenSE, 2019). No presente estudo, a taxa encontrada se aproxima da
encontrada no PenSE (2019), sendo 56,3% a proporção dos que já
experimentaram cerveja ou vinho e 49,5% destilados. Não se inves-
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