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ESTATUTO SOCIAL DA QUINTA IGREJA

BATISTA DE ARAÇATUBA
CNPJ 11.468.508/0001-
35

CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, CONSTITUIÇÃO, SEDE E FINS

Seção I

Denominação, Constituição e Sede

Art. 1º - A QUINTA IGREJA BATISTA DE ARAÇATUBA, doravante denominada


simplesmente IGREJA, organizada em 18 de outubro de 2009, é uma organização religiosa
com ns não econômicos, inscrita no CNJP 11.468.508/0001-35, com prazo de duração
indeterminado, constituída com ilimitado número de membros, independentemente de idade,
sexo, cor, raça, nacionalidade e posição social e tem sua sede e foro na Rua Bastos Cordeiro,
421, Bairro Santana, na cidade e Comarca de Araçatuba, Estado de São Paulo.

Seção II

Fins

Art. 2º - A igreja tem por nalidades:

I - Reunir-se regularmente para prestar culto de adoração a Deus, tendo em sua sede
reuniões para orações, estudos bíblicos, pregações do Evangelho de Jesus Cristo, reuniões
sociais e atividades multiministeriais;

II - Proclamar a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo, por todos os meios ao seu


alcance, visando à expansão do Reino de Deus entre os homens;

III - Auxiliar na assistência social e espiritual aos seus membros, e na medida


do possível, aos demais necessitados;


IV - Cultivar a fraternidade e a cooperação com as outras Igrejas Batistas da mesma fé e ordem
em toda a parte, e manter boas relações com outras denominações, desde que, para isso, não
seja necessário desobedecer a qualquer preceito da Bíblia nem ofender a consciência dos
membros da igreja.

Seção III

Natureza

Art. 3º - A igreja é autônoma e soberana em suas decisões, não estando subordinada a


qualquer igreja, entidade religiosa ou civil, reconhecendo como seu único cabeça e suprema
autoridade somente a Jesus Cristo, e, para seu governo em matéria de fé, culto, disciplina e
conduta, rege-se unicamente pela Bíblia.

Parágrafo único. A igreja reconhece a Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira,


como el interpretação da Bíblia, ou a outro documento que venha substituí- la.

Art. 4º - A igreja relaciona-se, para ns de cooperação, a seu critério, com as demais Igrejas
Batistas arroladas na Convenção Batista do Estado de São Paulo e na Convenção Batista
Brasileira, bem como, com qualquer outro órgão ou entidade, desde que estejam de acordo com
as nalidades e objetivos da igreja.

Art. 5º - A igreja, através do seu Conselho de Administração, cujas deliberações deverão ser
instrumentalizadas em atas das reuniões, sob égide da Igreja sede, poderá
constituir/desconstituir tantos ministérios, departamentos, coordenadorias, comissões e
congregações quantos julgar necessários, visando o cumprimento de seus objetivos,
bem como constituir/desconstituir e manter instituições educacionais, culturais, lantrópicas e
outras que concorram para a formação moral e religiosa das pessoas, de acordo com a Bíblia.

Art. 6º - A igreja atuará também na promoção de atividades e nalidades de relevância pública


e social:

I – Oferecendo serviços gratuitos para pessoas de baixa renda, sem distinção de


nacionalidade, sexo, cor, crença política e religião;

II – Promovendo a saúde integral no desenvolvimento harmônico da criança,


adolescente, jovem e família;

III – Atuando na área da Assistência Social referente a proteção social básica e especial, pro
ssionalização e geração de renda das famílias atendidas;

IV – Promovendo a democratização do acesso a bens culturais, bem como oferecer


atividades de fruição, experimentação e capacitação cultural;

V – Oferecendo atividades de esporte e lazer para o público atendido.

§ 1º A igreja trabalha junto ao indivíduo, à família e à comunidade, com o objetivo de diminuir


as vulnerabilidades sociais, desenvolver potencialidades, adquirir e fortalecer vínculos
familiares e comunitários.

§ 2º A igreja, como loso a institucional, atuará junto ao seu público alvo (criança, adolescente,
jovem e família) gerando a consciência acerca da sexualidade, da prevenção no uso de drogas e
os impactos da violência provocada por tal comportamento ou situação social.

§ 3º A igreja poderá estender suas atividades de atendimento através de serviços de saúde e


assistência social, permanentes ou temporários, ambulatoriais ou internações, individuais ou
em grupo, mantendo, para tanto, convênios com órgãos públicos ou empresas privadas.

§ 4º As atividades culturais, esportivas e de lazer terão por foco a constituição de espaços de


convivência, formação para a participação e cidadania, desenvolvimento do protagonismo e da
autonomia do seu público alvo, a partir dos interesses, demandas e potencialidades, cujas
intervenções serão realizadas como formas de expressão, interação, aprendizagem,
sociabilidade e proteção social.

§ 5º A igreja poderá celebrar parcerias, convênios e subvenções sociais com a União, Estado e
Município, em contrapartida a prestação de serviços e atividades de relevância pública e social.

CAPÍTULO II

DOS MEMBROS, DOS SEUS DIREITOS E DEVERES

Seção I

Dos Membros

Art. 7º - A igreja tem seu rol de membros composto por membros civilmente capazes, por
membros relativamente capazes e por membros absolutamente incapazes, nos termos da
legislação civil vigente, e que declaram livremente possuir experiência pessoal de regeneração
por meio da fé em Jesus Cristo, reconhecendo-O como Salvador e Senhor de suas vidas e que
aceitam e se submetem voluntariamente às Doutrinas Bíblicas ensinadas e às disciplinas
aplicadas pela igreja.

§ 1º A igreja realizará um recadastramento de membros através de cha padrão a cada


05 (cinco) anos.

§ 2º Os membros que não solicitarem recadastramento serão considerados inativos.

§ 3º Membros inativos não terão direito a voto.

§ 4º Após o período de um ano, os inativos serão desligados automaticamente do rol de


membros da igreja.

§ 5º Casos de membros inativos que o Conselho de Administração considere


excepcionais não sofrerão desligamento automático.

§ 6º Após a aprovação deste Estatuto acontecerá o primeiro recadastramento, no período


de janeiro a fevereiro do ano de 2020.

Art. 8º - Os membros da igreja não respondem, nem mesmo subsidiariamente, pelas


obrigações contraídas pela igreja, nem a igreja reponde por quaisquer obrigações contraídas
pelos seus membros.

Art. 9º - O membro não poderá ser representado por procuração.

Seção II

Da Admissão e Desligamento dos Membros

Art. 10 - As pessoas poderão ser recebidas como membros da igreja das seguintes formas:

I - Por batismo bíblico (através de imersão) precedido de curso preparatório e pública


pro ssão de fé perante o Conselho de Administração;

II - Por carta de transferência de Igrejas Batistas da mesma fé e ordem;

III - Por aclamação - Para candidatos advindos de outras igrejas evangélicas;

IV - Por reconciliação – Para candidatos que foram desligados de igreja Batista liada à
Convenção Batista Brasileira.

§ 1º Nos casos II a IV, a recepção dar-se-á mediante entrevista do candidato com o


Conselho de Administração, observando decisão unânime.

§ 2º Todos os novos membros recebidos pelo Conselho de Administração terão seus nomes
informados em Assembleia Geral Ordinária, através do relatório do referido Conselho.

§ 3º O candidato a membro da igreja deverá:

I – Ser frequentador assíduo das atividades da igreja;

II – Estar cursando assiduamente a Classe de Integração ou módulos acima desta;

III - Solicitar, por escrito, o seu pedido de ingresso, mediante preenchimento e assinatura de
formulário próprio, onde constem seus dados pessoais; quanto ao estado civil, em
caso de casado, apresentar cópia de certidão respectiva, e declaração que a rme
conhecer e aceitar os termos deste Estatuto bem como da Declaração Doutrinária adotada
pela Convenção Batista Brasileira.

§ 4º Para serem recebidos por aclamação e por reconciliação, os candidatos a membros


deverão ter sido batizados por imersão e estar cursando ou já ter concluído o curso de
doutrinamento ministrado pelo Pastor ou por pessoa por ele indicada.

I – Excepcionalmente, o Conselho de Administração poderá, após deliberação, isentar


candidatos à membros da participação de curso de doutrinamento acima citado.

Art. 11 - Serão desligados, sem a necessidade de deliberação, os membros que:

I – Falecerem;

II – Solicitarem por escrito o seu desligamento.

Art. 12 - Estarão sujeitos a desligamento os membros que:



I – Injusti cadamente deixarem de participar das atividades da igreja pelo período
aproximado de seis (06) meses;

II – Que por qualquer modo ou meio, difamarem o nome da igreja, seus pastores ou líderes;

III – Infringirem o Estatuto da igreja e as orientações bíblicas, bem como contrariarem os


princípios morais, éticos, os bons costumes e as deliberações da Assembleia e do Conselho de
Administração;

IV – Procederem na vida pública ou particular contrariamente aos ensinos, princípios e moral


do Evangelho;

V – Manifestarem espírito litigioso ou atitudes anticristãs, ou que revelem caráter


desagregador;

VI – Praticarem a maledicência, a calúnia, a difamação e a injúria grave contra qualquer pessoa.

Art. 13 - O membro que for desligado do rol de membros da igreja perde todos os direitos
constantes do Artigo 15.

Art. 14 - Desde que manifestamente arrependido das faltas porventura cometidas, causadoras
do seu desligamento, o membro desligado poderá solicitar sua reconciliação, mediante pedido
por escrito, que será analisado e deliberado pelo Conselho de Administração.

Parágrafo Único. O postulante a readmissão como membro da igreja, se submeterá a todos


os trâmites e prazos prescritos nos Parágrafos 1; 3 e 4 do Artigo 10 deste documento.

Seção III

Dos Direitos dos Membros

Art. 15 - São direitos do membro:


I - Desde que esteja na condição de membro ativo:


a) Votar e ser votado para cargos e funções da igreja, tendo idade igual ou superior a 16
(dezesseis) anos;

b) Fazer uso da palavra para expor suas opiniões durante as Assembleias Gerais;

c) Frequentar a sede e outras dependências de propriedade da Igreja;

d) Participar dos cultos, programas e eventos, assim como de todas as atividades


promovidas pela Igreja;

e) Receber orientação e assistência espiritual do pastor titular ou outro membro


indicado por ele;

f) Ser noti cado de qualquer denúncia ou documento que a igreja vier a receber sobre a sua
pessoa, que comprometa a sua condição de membro;

g) Defender-se, de qualquer acusação que lhe seja feita, perante o Conselho de


Administração.

§ 1º Só poderá ser eleito para cargos ou funções o membro considerado ativo que estiver em
plena comunhão com a igreja e que contribua nanceiramente com a mesma, de forma regular,
salvo impossibilidade legítima de contribuição por motivos óbvios de conhecimento da igreja.
Considerar-se-á regular o mínimo de 8 (oito) contribuições mensais nos últimos 12 (doze)
meses.

§ 2º O membro com idade inferior a 18 (dezoito) anos não poderá concorrer a cargos da
Diretoria Estatutária.

Seção IV

Dos Deveres dos Membros

Art. 16 - São deveres do membro (ativo e inativo):

I - Manter conduta compatível com os princípios espirituais, éticos e morais, de acordo com os
ensinamentos da Bíblia Sagrada;

II - Exercitar, no âmbito da igreja, os dons e talentos de que é dotado;



III - Contribuir com dízimos e ofertas, para que a igreja atinja seus objetivos e cumpra sua
missão;

IV - Exercer com zelo e dedicação as funções para as quais for escolhido;

V - Observar e cumprir o presente Estatuto e as decisões da igreja;

VI - Preservar e zelar pelo bom nome da igreja, divulgando-a e prestigiando-a em suas


realizações;

VII - Acatar os procedimentos disciplinares impostos pelo Conselho de Administração ou pelo


pastor titular da igreja;

VIII - Aceitar e observar as doutrinas da igreja conforme preceitua a Declaração


Doutrinária da Convenção Batista Brasileira;

IX – Participar assiduamente dos cultos e demais atividades desenvolvidas pela igreja;

X – Informar a Igreja suas possíveis ausências por prazo superior a (06) seis meses.

§ 1º Todos os novos membros deverão, obrigatoriamente, participar e concluir os módulos de


aprendizado da Classe de Integração, a ser ministrada pelo pastor da igreja ou pessoa por ele
indicada ou eleita pela igreja para tal.

Art. 17 - O membro que não cumprir as decisões da Igreja ou agir de forma a violar os
preceitos bíblicos e este Estatuto estará sujeito aos procedimentos disciplinares impostos pelo
Conselho de Administração, que trabalhará, dentro das possibilidades, em concordância com o
ensino bíblico de Mateus, Capítulo 18, versos 15-17.

§ 1º Em caso de descumprimento ou não aceitação da disciplina imposta pelo Conselho de


Administração, este deliberará sobre a exclusão do membro.

§ 2º Todo membro que denegrir a imagem da igreja, do pastor e dos líderes, utilizando- se de
qualquer meio de comunicação, estará sujeito a processo disciplinar, podendo o mesmo ser
excluído por tal atitude.

§ 3º Todo membro passível de exclusão terá assegurado o direito à ampla defesa e ao


contraditório em reunião do Conselho de Administração, a qual deliberará a respeito.

§ 2º Aquele que perder a condição de membro da igreja, seja a que título for, não terá
nenhum direito patrimonial, ou de ressarcimento, pois a igreja tem existência distinta da

de seus membros.
§ 3º O membro da igreja que perder esta condição, deverá devolver todos os materiais, bens,
utensílios ou valores nanceiros que estiverem sob sua posse e a ela pertencentes, sob as penas
da lei.

CAPITULO III

DAS ASSEMBLEIAS

Seção I

Disposições Gerais

Art. 18 - Para tratar dos assuntos que interessam à sua existência e administração, a igreja se
reunirá em Assembleia, que é o seu poder soberano, nos termos deste Estatuto, constituída por
seus membros, nas condições previstas neste Estatuto.

Art. 19 - A Assembleia é o poder máximo da Igreja e a ela compete a deliberação de todos os


assuntos que excederem a competência da Diretoria Estatutária e do Conselho de
Administração.

§ 1º As Assembleias serão:

I - Geral Ordinária;

II - Geral Extraordinária, realizada quando necessário;

III - Solene, realizada para a o cialização de batismos, inauguração de templo ou outros


edifícios, consagração e posse de pastores.

§ 2º As Assembleias serão dirigidas em conformidade com as regras parlamentares, que


farão parte deste Estatuto, como anexo.

§ 3º O quórum das Assembleias será aferido por contagem prévia das assinaturas dos membros
considerados ativos no Livro de Presença. Durante o transcurso da Assembleia, a eventual saída
de qualquer membro, após sua assinatura, não invalidará as decisões, nem caberá, ao ausente,
recurso.

Seção II

Assembleia Geral Ordinária



Art. 20 - As Assembleias Gerais Ordinárias realizar-se-ão nos meses de março e setembro
de cada ano para aprovar o relatório do Conselho de Administração, correspondente ao
exercício semestral. Sua convocação deverá ser efetuada com (7)
dias de antecedência pelo seu presidente, efetuada via púlpito ou boletim informativo ou a xada
em mural de informações no templo. Suas decisões serão válidas com o voto favorável da
maioria absoluta dos membros presentes.

Art. 21 - As Assembleias Gerais Ordinárias serão realizadas com quórum de 1/3 (um terço)
dos membros, em primeira convocação, e com qualquer número, decorridos 10 (dez) minutos
da primeira convocação, sendo suas deliberações válidas se aprovadas pela maioria absoluta
dos votos dos membros presentes.

Parágrafo único. As Assembleias Gerais Ordinárias serão realizadas sempre na sede da


igreja, salvo impossibilidade de utilização desta, caso em que outro local será previamente
designado e informado com, no mínimo, 07 (sete) dias de antecedência.

Seção III

Assembleia Geral Extraordinária

Art. 22 - As Assembleias Gerais Extraordinárias considerar-se-ão legitimamente constituídas,


desde que convocadas pelo seu Presidente ou seu substituto legal, ou ainda por solicitação
assinada por um 1/5 (um quinto) dos membros civilmente capazes.

Art. 23 - A convocação das Assembleias Gerais Extraordinárias será a xada no quadro de


avisos da igreja e divulgada no púlpito, durante as programações, com antecedência mínima de
07 (sete) dias, constando da convocação os assuntos a serem tratados.

Art. 24 - As Assembleias Gerais Extraordinárias poderão deliberar, em primeira convocação,


somente com a maioria absoluta (50% +1) dos membros civilmente capazes, ou com 1/3 (um
terço) na convocação seguinte, observando o intervalo mínimo de 30 (trinta) minutos.

Art. 25 - Para que sejam válidas as deliberações das Assembleias Gerais Extraordinárias, há
a necessidade de voto favorável de 2/3 (dois terços) dos membros presentes.

Art. 26 - Os assuntos listados a seguir obrigatoriamente serão tratados somente em


Assembleias Gerais Extraordinárias convocadas com, no mínimo, 14 (quatorze) dias de
antecedência, na forma do Artigo 22, constando da convocação os assuntos a serem
tratados:













Quinta Igreja Batista de
Araçatuba
Rua Bastos Cordeiro, 421 - Santana - CEP 16050-460 - Araçatuba-SP. Fone (18) 4141-
2695 - CNPJ: 11.468.508/0001-35
Pr. Silvio Arnold
Hinz

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