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Calor Especı́fico
Alunos:
Fernanda Cecı́lia Henriques Grings - Matrı́cula 201910360211
Miguel Lopes Cruz Rodrigues - Matrı́cula 201810083911
Professor:
Catarine Canellas
Setembro
2019
Conteúdo
1 Introdução 1
1.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Materiais utilizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.3 Procedimentos experimentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2 Dados e Análises 2
2.1 Cálculos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2.2 Tabela de calor especı́fico de algumas substâncias . . . . . . . . 4
2.3 Erro Percentual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3 Conclusão 5
4 Referências 5
1 Introdução
Existem grandezas fı́sicas que variam conforme o elemento analisado, estas são propriedades
intrı́nsecas de cada composto, uma dessas propriedades é o calor especı́fico, o qual pode ser
definida como: quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de 1g em 1o (con-
siderando que a unidade não seja KJ ). Para determinar o calor especı́fico de um material é
necessário realizar um experimento onde o material analisado não troque calor com o meio ex-
terno, para isso utiliza-se um calorı́metro, recipiente isolado termicamente, onde não há troca
de calor do meio interno com o externo, ou seja, o somatório da troca de calor entre os corpos
no seu interior é 0 (considerando que o calorı́metro seja ideal).
Q1 + Q2 + Q3 + ... + Qn = 0
A quantidade de calor ∆Q que é absorvida ou liberada quando um corpo é aquecido ou
arrefecido é definida como ∆Q = m · c · ∆T, onde c é o calor especı́fico, m a massa e ∆T é a
variação da temperatura. A partir das relação apresentadas poderá ser obtido o calor especı́fico
do material que se deseja analisar.
1.1 Objetivo
O objetivo deste experimento é determinar o calor especı́fico do corpo de prova, além de
verificar a composição do material, analisando a troca de calor do corpo com a água dentro
de um calorı́metro, para que não haja interferência do meio externo. Para que o propósito da
prática seja concluı́do foram necessários equipamentos especiais.
1
1.3 Procedimentos experimentais
Dando inı́cio ao experimento, o sólido foi colocado na balança e teve a sua massa medida.
Dentro do calorı́metro foram adicionados 250g de água, a temperatura da água dentro do reci-
piente foi medida por um termômetro digital durante 12 segundos para que a água entrasse em
equilı́brio térmico com o calorı́metro, com a primeira medida realizada deu-se prosseguimento
ao experimento adicionando a um recipiente de isopor o corpo de prova, o qual se deseja c, a
esse mesmo recipiente foi adicionado água de forma que o sólido estivesse totalmente submerso,
com o uso de um ebulidor, a água foi aquecida até alcançar a temperatura de fervura, mesmo já
tendo atingido 100o C, o ebulidor só foi retirado depois de 10 s para que o metal fosse aquecido
por mais tempo. Para realizar a medida da temperatura do corpo fora posicionado um papel na
entrada do recipiente, para diminuir a troca de calor da água com o exterior, com uma abertura
com a espessura do termômetro, o qual foi introduzido durante 30 segundos. Imediatamente
após a última medida, o sólido, através de uma corda, totalmente dispersı́vel, fora colocado no
interior do calorı́metro, trocando calor com a água menos aquecida e com o calorı́metro por
30s enquanto o termômetro, tocando apenas a água, indicava a temperatura no interior, este
tempo é suficiente para que todas as partes entrassem em equilı́brio térmico. O experimento
foi realizado 5 vezes para a coleta dos dados.
Figura 2: Esquema experimental : À esquerda o corpo de prova está no recipiente que será aquecido, à direita
já se encontra no calorı́metro para a troca de energia.
2 Dados e Análises
Os dados obitdos se encontram na Tabela 1 abaixo:
2
2.1 Cálculos
Para calcular a capacidade térmica do calorı́metro utilizaremos a equação abaixo:
Logo,
máguaf ria · cáguaf ria · (Tf − Ti) + Ccalorimetro(Tf − Ti)
ccp = −
mcorpodeprova · (Tf − Ti)
(2)
Sendo,
250 · 1 · (27, 1 − 26, 0) + 19, 7 · (27, 1 − 26, 0)
ccp1 = − = 0, 04624745122cal/g o C
92, 7 · (27, 1 − 96, 3)
250 · 1 · (26, 6 − 25, 8) + 19, 7 · (26, 6 − 25, 8)
ccp2 = − = 0, 03608539675cal/g o C
92, 7 · (26, 6 − 91, 1)
250 · 1 · (26, 4 − 25, 4) + 19, 7 · (26, 4 − 25, 4)
ccp3 = − = 0, 04162210462cal/g o C
92, 7 · (26, 4 − 96, 3)
3
250 · 1 · (27, 7 − 26, 4) + 19, 7 · (27, 7 − 26, 4)
ccp4 = − = 0, 05619911809cal/g o C
92, 7 · (27, 7 − 95, 0)
250 · 1 · (27, 1 − 26, 6) + 19, 7 · (27, 1 − 26, 6)
ccp5 = − = 0, 02105199069cal/g o C
92, 7 · (27, 1 − 96, 2)
Tendo desconsiderado as últimas duas medidas por serem valores muito discrepantes dos 3
primeiros, obtivemos um calor especı́fico médio de 0,041 com um desvio padrão de 0,005, logo,
c = 0,041±0,005 cal/go C.
Os valores da tabela que mais se aproximam dos obtidos são a prata e o mercúrio, descon-
siderando as duas últimas medidas já que foram as mais discrepantes. Iremos utilizar o calor
especı́fico da prata como referência.
|xexp − xref |
σ= · 100 (3)
xref
4
Sendo,
Primeira medida:
|0, 046 − 0, 056|
σ= · 100 = 18%
0, 056
Segunda medida:
|0, 036 − 0, 056|
σ= · 100 = 36%
0, 056
Terceira medida:
|0, 042 − 0, 056|
σ= · 100 = 25%
0, 056
Quarta medida:
|0, 056 − 0, 056|
σ= · 100 = 0%
0, 056
Quinta medida:
|0, 021 − 0, 056|
σ= · 100 = 63%
0, 056
3 Conclusão
Sabendo que o corpo de prova provavelmente não era feito de prata, devido ao custo, imagina-
se que o material era feito de latão, por isso, podemos concluir que o resultado não foi compatı́vel
com o esperado. Acredita-se que durante o experimento os corpos não estavam realmente em
equilı́brio térmico, resultando nesta discrepância, caso fossem realizadas mais medidas de forma
que os agentes envolvidos realmente estivessem na mesma temperatura final, terı́amos em um
resultado compatı́vel.
4 Referências
1 – Alberto Santoro, José Mahon, Umberto Cinelli, Luiz Mundim, Vitor Oguri (org.), Wanda
Prado, ESTIMATIVAS E ERROS EM EXPERIMETOS DE FÍSISCA, 3 ed, Ed.UERJ,2013.