You are on page 1of 12

ETICA AMBIENTAL

Nesta unidade, você deverá observar que o profissional que o mercado


busca não é apenas o que detém conhecimento e sabe encarar e resolver
problemas ambientais. Busca-se principalmente um profissional ético,
que apresenta compromisso verdadeiro com a sociedade. Esse
profissional será moldado a partir de valores e posições apontados nessa
primeira etapa de nossos estudos.

1 - Em uma sociedade como a brasileira, o que pode garantir ao cidadão


que os empreendimentos licenciados e analisados por técnicos não
tragam uma gama variada de impactos negativos embutidos e não
visualizados?

Resposta: A única forma de garantir ao cidadão que ele realmente terá um


ambiente equilibrado, em que poderá ter saúde e qualidade de vida, é que
todos os empreendimentos potencialmente capazes de trazer danos ao nosso
patrimônio ambiental passem por um processo de licenciamento ambiental.

2 – A racionalidade econômica é utilizada normalmente pela maior parte


dos habitantes do planeta, mas sua utilização tem causado adoecimento
do planeta. Qual seria a alternativa para curar o planeta?

Resposta: A mudança de paradigma, a mudança do modelo vigente de


desenvolvimento, cuja lógica vem sendo utilizada em nosso país há pelo
menos 500 anos. A alternativa seria a mudança da lógica da racionalidade
econômica para a lógica da racionalidade ambiental.

3 – Além da crise ambiental, vivemos atualmente uma grave crise moral.


Qual papel da racionalidade ambiental nesse cotexto?

Resposta: Ela dará um direcionamento, um norte, será o ponto balizador das


atitudes. Uma vez que for introjetada na espécie humana a lógica da
racionalidade ambiental, os outros comportamentos típicos da racionalidade
econômica não mais serão adotados, por serem reconhecidos como maléficos.

 Definir o conceito de ética ambiental.


Resposta:
A ética ambiental almeja que nossos comportamentos estejam alinhados com o
equilíbrio da natureza, nos princípios democráticos e nos valores culturais que
dão sentido à vida humana, uma vez que a desintegração cultural e a
desigualdade social oriundas da degradação ambiental são custos do projeto
de globalização. o seu comportamento, oriundo do seu processo de
conscientização ambiental, e o seu compromisso com a preservação de todas
as formas de vida do planeta são o que podemos chamar de ética ambiental.
 Diferenciar racionalidade ambiental de racionalidade econômica.
Resposta:
A racionalidade ecológica e a racionalidade econômica exibem grandes
contradições através do confronto de diferentes valores e potenciais. A
mudança da lógica capitalista atual para uma lógica (racionalidade) ambiental
acentua tanto a divergência de interesses conflitantes quanto a conciliação de
objetivos comuns a diversos atores sociais (LEFF, 2001).
 A racionalidade ambiental abrange também um conjunto de interesses e
práticas sociais que articulam ordens materiais diversas, que dão
sentido e organizam processos sociais através de regras, meios e fins.
 A racionalidade econômica está associada à razão científica e
tecnológica que visa incrementar a capacidade humana de prever e
controlar os aspectos da vida (realidade), através de constante
aprimoramento da eficácia dos meios e fins.

 Identificar a relevância da racionalidade ambiental no processo de gestão.


 Resposta:

Aula 1
Ética ambiental

É fundamental para qualquer cidadão que se predisponha a trabalhar nesta


área ser imbuído de uma ética particular, que, aos poucos, deverá se tornar
uma prática comum para todos os cidadãos do planeta Terra: a ética da
racionalidade ambiental.

O trabalho do gestor ambiental pode ser comparado a uma atividade de


mediação de conflitos entre o bem comum e o bem privado. Indivíduos que
trabalham neste ramo devem estar ancorados em princípios éticos e na
racionalidade ambiental.
Pra quê?
A ética é um pressuposto incorporado a todo sistema econômico e social,
inerente ao componente humano de forma instintiva ou como doutrina
filosófica. Esses pressupostos morais figuram explícita ou implicitamente em
todas as doutrinas econômicas.
Vivemos em um mundo dominado por valores econômicos. Os bens, serviços e
as coisas que consumimos fazem parte do nosso dia a dia. A maioria das
sociedades está voltada à acumulação do capital. Esta mentalidade é a base
(sentido de ser) da lógica capitalista. De acordo com ela, é necessário obter
cada vez mais através do contínuo e desenfreado crescimento econômico. Os
países desenvolvidos e industrializados são tidos como “modelos” a serem
seguidos pelas demais nações.
Além disso, a visão de que o ser humano é o centro de tudo (antropocentrismo)
pode ser considerada como fator responsável pela degradação do ambiente.

Não quero dizer, aqui, que os governos socialistas sejam exemplos de


preservação do meio ambiente. Não são. O histórico de poluição desses
governos é bem pior. Não fazem controle de poluição do ar, tratamento de
água e esgoto, e a modernização da sua tecnologia produtiva foi deixada de
lado. Muita terra foi danificada pela coletivização da agricultura, entre outros
graves problemas.
Acontece que esse modelo de desenvolvimento ultrapassa as condições de
sustentabilidade da vida e tem levado não apenas à degradação da natureza e
do potencial biológico (base dos sistemas produtivos), como também à
transformação de valores humanos, culturais e sociais (SACHS, 2002). Esse
modelo de desenvolvimento tem proporções globais e constitui uma ordem
internacional. Todas as nações desejam acumular poder econômico e poder
político por meio da homogeneização dos processos produtivos, dos padrões
de consumo entre as nações e os estilos de vida das sociedades.

Essa racionalidade econômica levou à desestabilização do sistema ecológico,


desestruturação dos sistemas culturais e empobrecimento humano (GALANO
et al., 2003). Ao redor do mundo, vê-se o desequilíbrio ecológico, a destruição
da diversidade biológica e cultural, a perda de práticas e valores culturais e a
degradação da qualidade de vida de grande parte da população mundial (os
mais necessitados).
Do outro lado, verifica-se que, em países industrializados, frente à fartura de
bens e serviços, desenvolveu-se uma ética do desperdício (incluindo o uso do
tempo livre), enquanto nos países subdesenvolvidos questões básicas como a
sobrevivência, a pobreza crítica, a satisfação das necessidades básicas,
dignidade e subsistência ainda precisam ser discutidas e resolvidas.
Os sistemas de valores fundamentam a formação social e o modelo de
desenvolvimento, definindo as formas de apropriação social e transformação
da natureza. Torna-se clara a necessidade de mudança da racionalidade
econômica para outra voltada a valores que assegurem a sustentabilidade da
vida humana.

A racionalidade ambiental busca incorporar as bases ecológicas no sistema


econômico como pressuposto para um desenvolvimento sustentável. Essa
ética ambiental se traduz em um comportamento humano em harmonia com a
natureza.
Os processos de degradação ambiental são produtos da globalização da
economia e do modelo de crescimento adotado. Ocorre uma dilapidação das
bases ecológicas do processo econômico e, paralelamente, um
questionamento do sistema social, dos valores, dos modos de produção e dos
conhecimentos que lhe dão suporte.
Esta racionalidade leva a um questionamento das atuais bases (racionalidade
econômica) morais, as condutas e os interesses das sociedades modernas,
fomentando a consciência crítica a respeito das conjunturas econômicas e
estruturas de poder.
A ética ambiental almeja que nossos comportamentos estejam alinhados com o
equilíbrio da natureza, nos princípios democráticos e nos valores culturais que
dão sentido à vida humana, uma vez que a desintegração cultural e a
desigualdade social oriundas da degradação ambiental são custos do projeto
de globalização.
Então, o seu comportamento, oriundo do seu processo de conscientização
ambiental, e o seu compromisso com a preservação de todas as formas de
vida do planeta são o que podemos chamar de ética ambiental.
Aprenda a utilizá-la, isso é urgente!
Assista, agora, ao vídeo Ética ambiental.

Onde está a ética ambiental de quem mandou fazer isso?

Olha só que belo exemplo!


Meu caro aluno, de que lado você vai estar nesta questão?
Para aprofundar seus conhecimentos sobre ética e racionalidade ambiental,
leia, no livro Saber ambiental, de Enrique Leff, capítulo 6, seção Ética, o
item “Valores e racionalidade ambiental” (p. 83-93). Dê atenção especial aos
tópicos: “Racionalidade econômica e valores humanos” e “Ética ambiental
e qualidade de vida”.

Atividade
Nesta aula foi discutida a questão do princípio da igualdade dos direitos
individuais, do trabalho, do lucro e da acumulação. Estes princípios, ao serem
assumidos pela sociedade, acabaram gerando enorme desestabilização dos
sistemas ecológicos, dos sistemas culturais, e forçam a dissipação dos
sentidos da vida humana. Os novos valores embutidos nos princípios do lucro e
da acumulação poderiam ser contrabalançados pelos seguintes valores:

1. aEquilíbrio, coesão social e solidariedade.


2. bCooperação, status e prestígio.
3. cConvivência, poder e pobreza.
4. dCooperação, prestígio e lucro baixo.
5. eSolidariedade, pertença, status.

Alternativa correta: letra (a).


Valores tradicionais como equilíbrio, pertencimento, coesão social,
sentido de enraizamento, cooperação, convivência e solidariedade
podem contrabalançar a busca por lucro e acumulação de capital e
bens. Pobreza e lucro baixo não são valores. Status, prestígio e poder
são valores atuais, mas que não contrabalançam os princípios de lucro e
acumulação.
Analise seu desempenho e procure o professor-tutor no FÓRUM DE
DÚVIDAS FALE COM O TUTOR para comentar seus resultados.
Aula 2

Racionalidade ambiental e racionalidade econômica

Como você pôde perceber, valores éticos, como honestidade, cooperação,


harmonia, solidariedade, respeito etc. são muito relevantes na compreensão da
racionalidade ambiental e seus efeitos sobre o uso dos recursos naturais.
A economia reduz a natureza e a vida humana a recursos, aspectos da
produção e força de trabalho, produzindo uma falsa impressão de
independência entre o homem e o meio ambiente. A lógica econômica está
fundamentada na eficiência técnica, no lucro financeiro, na exploração de
recursos naturais e no homem como “centro de tudo”, substituindo valores
intrínsecos do ser humano (o ser) por uma sociedade do consumo (o ter).
Esses rumos vêm apontando para a necessidade da implementação de um
modelo econômico mais inteligente, que englobe os valores éticos e morais em
consonância com os propósitos e as aspirações da vida humana.
Se hoje se observa uma discussão em torno de quais atitudes devemos ter
perante o meio ambiente é porque a humanidade já vem, nos últimos 200 anos,
tendo uma postura predatória em relação à natureza.
Como sabemos que não se pode mudar radicalmente a forma como as
sociedades estão acostumadas a agir, propomos a transformação dos
processos econômicos, políticos, tecnológicos e educativos para a construção
de uma nova lógica de pensamento, abrindo novas perspectivas ao processo
de desenvolvimento.
Faz-se necessário incorporar o modelo ecológico e social, e a aplicação de
novos instrumentos econômicos, ou seja, um conjunto de mudanças sociais e
transformações institucionais para um desenvolvimento que possa ser
sustentável, atendendo às necessidades do presente sem comprometer a
possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias
necessidades.

A racionalidade ecológica e a racionalidade econômica exibem grandes


contradições através do confronto de diferentes valores e potenciais. A
mudança da lógica capitalista atual para uma lógica (racionalidade) ambiental
acentua tanto a divergência de interesses conflitantes quanto a conciliação de
objetivos comuns a diversos atores sociais (LEFF, 2001).
A racionalidade ambiental abrange também um conjunto de interesses e
práticas sociais que articulam ordens materiais diversas, que dão sentido e
organizam processos sociais através de regras, meios e fins.
A racionalidade econômica está associada à razão científica e tecnológica que
visa incrementar a capacidade humana de prever e controlar os aspectos da
vida (realidade), através de constante aprimoramento da eficácia dos meios e
fins.
A lógica econômica por vezes se mostra altamente irracional, à medida que faz
da produtividade, do incremento da riqueza de bens e da conquista da
natureza, forças destrutivas.
O saber ambiental questiona essa racionalidade como instrumento de
dominação da natureza e sua pretensão em dissolver os “custos ambientais”
(por exemplo, a degradação) do sistema através de uma gestão racional do
desenvolvimento (LEFF, 2001).

Crianças pescando? Crianças índias podem ser consideradas não civilizadas?


Como elas tratam seu ambiente natural?

E, no mundo dito civilizado, como tratamos nosso ambiente e o que deixamos


para nossas crianças?

A lógica econômica é o crescimento do PIB (produto interno bruto).


O que isso gera? Acidentes? Poluição? Estresse? Perda de qualidade de vida?
O que tem de bom nessa imagem? Status de ter um automóvel?
Temos de parar e repensar isso!
E quando o crescimento econômico gera situações como esta?
Será que um dia poderemos comer dinheiro?
Pense que se tem alguém muito rico, deverá haver um monte de gente, muito...
muito pobre.
E aí, parceiro, qual vai ser? Crescimento econômico apenas?
A racionalidade ambiental abrange um conjunto de valores e critérios que não
podem ser medidos em termos econômicos tradicionais, nem reduzidos à
lógica de mercado. Seus princípios se baseiam numa estratégia conceitual
voltada aos propósitos ambientais.
Os princípios e valores dessa racionalidade ambiental devem ser
sistematizados, operacionalizados e articulados com a promoção de programas
científicos, estratégias políticas, instrumentos técnicos, normas jurídicas e
movimentos sociais, com o fim de ir construindo novas relações de produção e
novas forças produtivas para um desenvolvimento sustentável.
Atividade
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é responsável por dizer a respeito da
coleta de material, análise, bibliografia (textos), bem como estudo das
prováveis consequências ambientais que podem ser causados pela obra. Este
estudo tem por finalidade analisar os impactos causados pelo empreendimento,
propondo condições para sua implantação e qual o procedimento que deverá
ser adotado para sua construção. Já o RIMA é um relatório conclusivo que
traduz os termos técnicos para esclarecimento, analisando o impacto
ambiental. Este relatório é responsável pelos levantamentos e conclusões,
devendo o órgão público licenciador analisar o relatório observando as
condições de empreendimento. Que procedimento deverá ser tomado a partir
do recebimento do RIMA pelo órgão ambiental?

1. aSerá arquivado no órgão ambiental, ficando disponível pelo prazo de 30 dias


para consulta popular.
2. bSerá enviado para a prefeitura mais próxima do local do empreendimento
para leitura do seu corpo técnico.
3. cSerá arquivado, pois já foi cumprido seu papel burocrático de fazer o
empreendedor estudar a área do empreendimento.
4. dSerá enviado ao órgão ambiental federal, que fará análise e o encaminhará
ao órgão ambiental estadual.
5. eSerá publicado em edital, anunciado pela imprensa local, abrindo o prazo de
45 dias para solicitação de audiência pública.

Alternativa correta: letra (e).


Recebido o RIMA, o mesmo será publicado em edital, anunciado pela
imprensa local, abrindo o prazo de 45 dias para solicitação de audiência
pública, que poderá ser requerida por 50 ou mais cidadãos, ou pelo
Ministério Público. Após a realização de quantas audiências forem
necessárias, é elaborado o parecer final, podendo ser autorizado um
licenciamento prévio para realização da obra ou o indeferimento do projeto.
Aula 3

Relevância da racionalidade ambiental no processo de gestão

A crise ambiental é global e afeta a todos.


Entretanto, seus efeitos negativos assumem formas diferenciadas nos grupos
sociais. Como exemplo, podemos citar o processo de desertificação, que
atinge de forma diferente o nordestino pobre do agreste piauiense e o carioca
de classe média ou alta. O piauiense, verdadeiramente, passa fome e sede,
enquanto o carioca, quando muito, apenas ouviu alguém falar, mas não sente
diretamente os efeitos da fome e da sede.
Como vimos, a racionalidade econômica está pautada na cultura do poder e na
razão tecnológica. O desenvolvimento, como o conhecemos, tem se mostrado
altamente danoso ao meio ambiente.
A partir da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente
Humano (Estocolmo, 1972), as nações passaram a atentar para os
agraves advindos do modelo de desenvolvimento praticado em larga
escala no mundo.
Esse movimento levou as nações a compartilharem um consenso a
respeito dos desequilíbrios ambientais globais, dando ampla notoriedade
a problemas que, até então, vinham sendo tratados de forma pontual,
confinados aos limites dos países e estados (SACHS, 2002).
Neste contexto, a ética ambiental busca ampliar o potencial humano,
promovendo um desenvolvimento que busca uma melhora na qualidade de
vida. Para que possamos alcançar tais objetivos, faz-se necessária uma nova
racionalidade, uma lógica de pensamento que envolva o compromisso com a
causa ambiental, com transparência, democracia participativa, postura
solidária, cooperativa e negociadora.
Um esforço dessa natureza não acontece sem uma base conceitual e não há
uma receita pronta para a sua realização.
A necessidade de modificar o modelo atual de racionalidade econômica pela
racionalidade ambiental é um consenso entre os “ambientalistas verdadeiros”,
embora as formas para a sua viabilização sejam diferenciadas.
E quem são estas pessoas, já que ninguém se gradua como “ambientalista”?
Respondo para você: educadores ambientais, entre outros, são pessoas
repletas de entusiasmo com todas as formas de vida, românticos, pessoas
boas e esperançosas de um futuro melhor para a humanidade, altruístas, sem
ambições financeiras, não almejam lucro por defender a natureza. Quem sabe,
pessoas como nós.
Quando você observar alguém se dizendo ambientalista, querendo vender
projeto, utilizando disfarce de “amigo da natureza” para auferir ganhos
financeiros, desconfie. Pode estar em frente a um verdadeiro lobo travestido de
cordeiro. Fuja!

Através do entendimento desta ética, reside a possibilidade de materialização


de mudanças na organização social, com a ruptura de barreiras e entraves que
impossibilitam a relação equilibrada e plena do ser humano com a natureza.
O caminho parece ser o da superação da racionalidade econômica e da lógica
capitalista, para incorporação da lógica da racionalidade ambiental nas
decisões cotidianas e no ambiente de trabalho.
Você está convidado a fazer parte do “time do bem”.
Para saber mais sobre a relevância da racionalidade ambiental no processo de
gestão, assista agora ao vídeo A História do Planeta - Poluição e
Degradação Ambiental.
Depois de assistir ao vídeo, pergunte-se: o que será que o ser humano acha
que está fazendo?
Vídeo da Unidade
Para aprender mais a respeito das diferenças entre “racionalidade ambiental”
e “racionalidade econômica”, assista, agora, ao vídeo da unidade.
Se preferir, faça o download do áudio (mp3 compactado) deste vídeo clicando
aqui.
Atividade
Depois de ter assistido ao vídeo da unidade, responda à seguinte questão: A
racionalidade ambiental abrange um conjunto de valores e critérios que não
podem ser medidos em termos econômicos tradicionais e nem reduzidos à
lógica de mercado. Em que essa racionalidade se baseia?
Digite a sua resposta no espaço abaixo e, quando terminar, clique
em Conferir.

Expectativa de resposta:
Essa racionalidade se baseia em estratégias voltadas aos propósitos
ambientais, a políticas democráticas e de erradicação da desigualdade social,
em políticas e movimentos sociais e culturais que deem sentido à vida humana,
com a finalidade de construir novas relações de produção e novas forças
produtivas para um desenvolvimento verdadeiramente sustentado.
Analise seu desempenho e procure o professor-tutor no FÓRUM DE
DÚVIDAS FALE COM O TUTOR para comentar seus resultados.

Resumo da Unidade

Podemos concluir que a ética ambiental pautada no equilíbrio, na democracia


participativa, no repúdio às desigualdades sociais, na honestidade, na
cooperação, na solidariedade e respeito a todas as formas de vida deverá se
tornar uma prática comum a todos os cidadãos, configurando a ética da
racionalidade ambiental. A ética é um pressuposto moral que compõe explícita
ou implicitamente as doutrinas econômicas. Faz bastante sentido ser ético, não
apenas por ser o mais correto a fazer, mas, também, por questões
econômicas, pois é mais econômico ser ético. No entanto, a lógica econômica,
como a conhecemos, ignora esta máxima, visando apenas à acumulação do
capital.
É comum pensarmos que as questões ambientais são recentes. Embora seja
preciso ter em mente que, se hoje há grande repercussão em torno das
atitudes que devemos ter perante o meio ambiente, é porque a humanidade já
vem, nos últimos 200 anos, adotando uma atitude predatória em relação à
natureza. As condições de sobrevivência das nossas sociedades têm sido
orientadas pela imposição de valores, conduta e lógica produtiva da
racionalidade econômica, ainda que ao custo da destruição dos recursos
naturais (escassos e finitos).
No entanto, o progresso deve ser visto também dentro de uma perspectiva de
qualidade ambiental e qualidade de vida. Para tanto, faz-se necessária a
adoção de um modelo econômico mais inteligente, que englobe os valores
éticos e morais. A racionalidade ambiental busca incorporar as bases
ecológicas no sistema econômico como pressupostos de um desenvolvimento
sustentado. A racionalidade ambiental se traduz numa nova ética expressa no
comportamento humano em harmonia com a natureza.
Urge a necessidade de modificar o modelo atual de racionalidade econômica
pela racionalidade ambiental, que embora seja consenso entre os
“ambientalistas verdadeiros”, admite inúmeras formas (propostas) de
viabilização.
A Galinha e os Ovos de Ouro
Um camponês e sua esposa possuiam uma galinha, que todo dia, sem falta,
botava um ovo de ouro.
No entanto, motivados pela ganância, e supondo que dentro dela deveria haver
uma grande quantidade de ouro, eles então resolveram sacrificar o pobre
animal, para, enfim, pegar tudo de uma só vez.
Então, para surpresa dos dois, viram que a ave em nada era diferente das
outras galinhas de sua espécie.
Assim, o casal de tolos, desejando enriquecer de uma só vez, acabam por
perder o ganho diário que já tinham, de boa sorte, assegurado.
Fonte: Site de Dicas.
Atividades
Além do estudo dos roteiros, do livro da disciplina, das leituras complementares
e dos vídeos das unidades, você deverá realizar as atividades pontuadas que
se encontram no menu lateral do ambiente virtual de aprendizagem.
Acompanhe os prazos de envio das avaliações no documento “Calendário e
Critérios de Avaliação”, na introdução da disciplina.
Lembre-se: procure o professor-tutor no fórum "Fale com o tutor".

You might also like