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Livro - Controle e Automação Da Produção - DIGITAL PAGES
Livro - Controle e Automação Da Produção - DIGITAL PAGES
Em tempos remotos, só podíamos imaginar como seria uma vida com o nível de tec-
nologia que temos hoje em dia quando a víamos pela lente da ficção em filmes ou
livros. Porém, a realidade presente nos mostra o quanto avançamos em nossa ca-
pacidade de produzir e dominar determinadas técnicas: robôs ocupam grande parte
da mão de obra operária, computadores aprendem e se tornam indispensáveis em
nossas vidas, softwares simulam projetos com confiabilidade, e num comando de
voz podemos realizar qualquer tipo de pesquisa. Nossa realidade tornou-se o que
outrora era inimaginável.
Assim, proporcionaremos uma visão contemporânea da vasta tecnologia que vem
modificando tudo ao nosso redor, explorando uma estrutura de complexa e fasci-
nante revolução, vivenciada por profissionais e empresas. Estamos mudando nossa
maneira de trabalhar, nossa maneira de interagir, nossa maneira de pensar. E é por
meio de um pensamento lógico e analítico que poderemos aproveitar o conteúdo aqui
apresentado, nos preparando para os desafios que nos esperam em nossas carreiras.
DADOS DO FORNECEDOR
*Todos os gráficos, tabelas e esquemas são creditados à autoria, salvo quando indicada a referência.
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio
A violação dos direitos autorais é crime estabelecido pela Lei n.º 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do
Código Penal.
ASSISTA
Indicação de filmes, vídeos ou similares que trazem informações comple-
mentares ou aprofundadas sobre o conteúdo estudado.
CITANDO
Dados essenciais e pertinentes sobre a vida de uma determinada pessoa
relevante para o estudo do conteúdo abordado.
CONTEXTUALIZANDO
Dados que retratam onde e quando aconteceu determinado fato;
demonstra-se a situação histórica do assunto.
CURIOSIDADE
Informação que revela algo desconhecido e interessante sobre o assunto
tratado.
DICA
Um detalhe específico da informação, um breve conselho, um alerta, uma
informação privilegiada sobre o conteúdo trabalhado.
EXEMPLIFICANDO
Informação que retrata de forma objetiva determinado assunto.
EXPLICANDO
Explicação, elucidação sobre uma palavra ou expressão específica da
área de conhecimento trabalhada.
Sistemas de controle............................................................................................................ 19
Falhas e defeitos............................................................................................................... 22
Sintetizando............................................................................................................................ 34
Referências bibliográficas.................................................................................................. 35
Funções de transferência.................................................................................................... 46
Transformada de Laplace .............................................................................................. 47
Modelagem matemática de sistemas caixa branca.................................................. 48
Obtenção de modelos aproximados de processos industriais caixa preta ����������������������� 53
Método de Ziegler e Nichols.......................................................................................... 53
Sintetizando............................................................................................................................ 71
Referências bibliográficas.................................................................................................. 72
Sistemas supervisores......................................................................................................... 77
Arquitetura dos sistemas supervisórios....................................................................... 78
Drivers dos sistemas supervisórios.............................................................................. 79
Base de dados dos sistemas supervisórios................................................................. 80
Telas dos sistemas supervisórios.................................................................................. 81
Alarmes dos sistemas supervisórios............................................................................ 84
Sintetizando.......................................................................................................................... 102
Referências bibliográficas................................................................................................ 103
Sintetizando.......................................................................................................................... 135
Referências bibliográficas................................................................................................ 136
Em tempos remotos, só podíamos imaginar como seria uma vida com o ní-
vel de tecnologia que temos hoje em dia quando a víamos pela lente da ficção
em filmes ou livros. Porém, a realidade presente nos mostra o quanto avança-
mos em nossa capacidade de produzir e dominar determinadas técnicas: robôs
ocupam grande parte da mão de obra operária, computadores aprendem e
se tornam indispensáveis em nossas vidas, softwares simulam projetos com
confiabilidade, e num comando de voz podemos realizar qualquer tipo de pes-
quisa. Nossa realidade tornou-se o que outrora era inimaginável.
Assim, proporcionaremos uma visão contemporânea da vasta tecnologia
que vem modificando tudo ao nosso redor, explorando uma estrutura de com-
plexa e fascinante revolução, vivenciada por profissionais e empresas. Estamos
mudando nossa maneira de trabalhar, nossa maneira de interagir, nossa ma-
neira de pensar. E é por meio de um pensamento lógico e analítico que podere-
mos aproveitar o conteúdo aqui apresentado, nos preparando para os desafios
que nos esperam em nossas carreiras.
Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/8192153151133540
Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/7228029970633240
Com muito carinho a todas as pessoas que fizeram tudo na vida para que
eu conseguisse alcançar os meus objetivos. A minha esposa pelo amor,
compreensão e apoio ao longo da elaboração deste trabalho.
1 SISTEMAS DE
PRODUÇÃO E
AUTOMAÇÃO
Tópicos de estudo
Sistemas de produção e auto- Modelos de sistemas de controle
mação Malha aberta
Sistemas de produção Malha fechada
Automação Modelos matemáticos
Sistemas de controle
Falhas e defeitos
Sistemas de produção
Para entendermos melhor o conceito de sistemas de produção, podemos
defini-lo, em uma de suas nuances, como sendo “a parte mais importante de
uma empresa, e que, por esse motivo, deve ser administrada para utilizar efi-
cientemente os recursos disponíveis e atingir o objetivo a que se propõe” (FI-
LHO, 2007, p. 12). Assim, além de ser minuciosamente projetado, um sistema
produtivo necessita de uma gestão administrativa e técnica que se identifi-
que com o que se propõe a entregar.
Por exemplo, em um sistema de produção de uma empresa automobilís-
tica, devemos ter um sistema específico, com mão de obra qualificada e forte
ênfase no sistema Toyota de produção. Já em uma empresa do ramo alimen-
tício, além de um sistema próprio, necessitamos de pessoas com foco em boas
práticas de fabricação e segurança alimentar. Nesse contexto, podemos notar
que, para cada sistema de produção, teremos desafios e métodos diferentes.
EXPLICANDO
O sistema de produção desenvolvido pela Toyota Motors Corporation é
uma filosofia de gerenciamento que procura otimizar a organização, de
forma a atender o cliente no menor prazo possível, na mais alta qualidade
e aos mais baixos custos, ao mesmo tempo em que alimenta a segurança
e a moral de seus colaboradores, envolvendo não só a manufatura, mas
todas as partes da organização.
CURIOSIDADE
Um bom exemplo da diferença entre a automação e a automatização pode
ser dado pela análise de um ar-condicionado e de um ventilador. Enquanto
o ar-condicionado é um sistema de automação que autorregula a tempera-
tura de acordo com as medições que faz, o ventilador depende do homem
para inserir parâmetros que guiem seu funcionamento. Na automatização,
os sistemas precisam da interferência humana para realizar as correções.
Gestão de controle
Por gestão de controle, podemos entender o domínio das ferramentas dis-
poníveis para o bom e contínuo funcionamento de determinado processo. Essas
ferramentas nos proporcionam estabilidade no sistema, operando da mesma
forma que o controle emocional, que age diferentemente em cada ser humano.
Sabemos que, se pegarmos duas pessoas que perderam seus empregos, é pos-
sível presenciar situações completamente diferentes, podendo uma estabelecer
controle e a outra se desestabilizar por completo.
A gestão de controle, ao se defrontar com o desemprego, relaciona-se com as
ferramentas que disponibilizamos para solucionar um problema. Por exemplo,
na analogia citada, verificamos ferramentas emocionais desenvolvidas e man-
Sistemas de controle
Conforme visto, o controle de um processo é um campo amplo, que exige téc-
nicas, ferramentas e gerenciamento efi cazes para atingir seu objetivo. Sen-
do assim, podemos avançar nosso conhecimento para a compreensão dos
sistemas de controle, que são utilizados basicamente em todo e qualquer
Atuadores
Entradas Saídas
(processo)
Entrada Controlador
Atuador Saída
23 ˚C (+ ou - 1 ºC)
Sensor
Falhas e defeitos
Um sistema sempre estará sujeito a falhas, embora sejam evitáveis. Um
defeito, por outro lado, pode ser definido como um componente ou dispositi-
vo que perdeu a função específica para a qual foi designado em um determi-
nado processo. Ou seja, as falhas são decorrências de defeitos apresentados
em um sistema. Assim, no projeto de um sistema, deve-se analisar as variá-
veis que possam interromper ou desestabilizar um determinado processo.
O gerenciamento de um projeto visa à checagem de todas as variáveis que
possam conter uma falha ou defeito, para que o sistema se comporte de ma-
neira estável.
Podemos deduzir que as falhas são evitáveis pelo
fato de possuirmos ferramentas necessárias para
averiguações e medições de dispositivos e compo-
nentes existentes em um sistema. Cada um deles
possui um determinado tempo de validade, supor-
tam cargas específicas, monitoram determinadas
quantidades, entre outras características que
podem ser monitoradas.
Os processos de produção industrial precisam
ser acompanhados e controlados nas suas variáveis
Produto final
Controlador
Velocidade
Valor de referência Sensor Motor
(set-point) = *2000 RPM
2000 RPM
Malha aberta
Os modelos de sistema em malha aberta são relativamente simples e pos-
suem um baixo custo, porém são um tanto imprecisos. Nesses sistemas, os
sinais de controle possuem uma temporização preestabelecida, que atua
no processo. Eles não possuem um ciclo ou uma realimentação, pois os dados
de entrada serão a variável que se pretende obter na saída.
Nestes sistemas, temos um início e um fim do processo. Assim, como
exemplo, podemos estabelecer a temperatura de uma resistência para aque-
cer a água da saída de um chuveiro na estação inverno. Teremos, então, a saí-
da de uma determinada temperatura controlada não por condições externas,
mas pela entrada definida. Se, por acaso, sentirmos a necessidade de uma
água mais fria, será necessário alterar a temperatura na chave do chuveiro.
Entrada Saída
Aquecedor Temperatura
Set-point
(resistência do (água aquecida de
(temperatura desejada)
chuveiro) cordo com set-point)
Malha fechada
Os modelos de sistemas em malha fechada são mais precisos que os de
malha aberta, pois sustentam as variáveis de saída com os valores reais esti-
pulados de entrada. Por serem mais estáveis, eles possuem um custo maior
e são mais complexos, porém, são os mais utilizados devido ao seu potencial
de monitoramento constante. O grande diferencial da malha fechada é a sua
realimentação do sistema, que proporciona mais estabilidade ao processo.
EXPLICANDO
Os disjuntores são um sistema de segurança contra sobrecargas elétricas
ou curtos-circuitos que têm a função de cortar a passagem de corrente
elétrica caso sua intensidade seja excessiva.
Modelos matemáticos
Os modelos matemáticos nos auxiliam a simular determinados sistemas,
na idealização de uma situação real. São de extrema importância devido a
sua aplicabilidade em sistemas em que são necessárias informações mensu-
ráveis para a geração de dados. Por exemplo, dado um projeto em que temos
um motor com velocidade de saída entre 5000 RPM e 6500 RPM, podemos
verificar se o motor é compatível para o processo por meio de uma função de
transferência, dentro de um modelo matemático. Sendo assim, se:
Saída em Regime Permanente
G=
Entrada de Regime Permanente
Sendo que: rotação = 500 RPM/Volt (valor da função de transferência “G”);
Entrada = 12 V (entrada em regime permanente); e
Saída = ? (saída em regime permanente).
Então:
Saída em Regime Permanente = G . Entrada de Regime Permanente
Logo:
rpm .
Rotação = 500 12 Volts
Volt
Rotação = 600rpm
Sistema
Modelo
matemático
Análise
Projeto
Implementação
2 SISTEMAS EM
MALHA ABERTA E
FECHADA, FUNÇÕES
DE TRANSFERÊNCIA
E DIAGRAMAS
DE BLOCOS DE
PROCESSOS
Tópicos de estudo
Sistema operando em malha Funções de transferência
aberta Transformada de Laplace
Vantagens e desvantagens Modelagem matemática de
Utilização na indústria sistemas caixa branca
Obtenção de modelos aproximados
Sistema operando em malha de processos industriais caixa preta
fechada com retroalimentação Método de Ziegler e Nichols
negativa
Vantagens e desvantagens Diagrama de blocos de processos
Utilização na indústria Álgebra de diagrama de blocos
Configuração
Entrada Saída
dos parâmetros
Controlador Processo
Utilização na indústria
Opta-se pela implantação de sistemas em malha aberta quando o sistema
se encaixa nos seguintes critérios:
• Se o processo não é crítico;
• Se o sistema é estável;
• Caso se conheça a relação de transferência entre a entrada e a saída do processo;
• Se o sistema não tem perturbações internas ou externas;
• Se o custo da implementação de um sistema de controle é um limitante.
Sensor
Um sistema operando em malha fechada pode ser associado a uma pessoa que
decide tomar banho. No caso, a variável de saída é a temperatura da água do chu-
veiro, o controlador é o cérebro do indivíduo, o valor de referência é a temperatura
desejada, os sensores são as mãos que medem a temperatura da água proveniente
do chuveiro e o elemento final de controle é a torneira que abre e fecha a válvula do
fluxo da água.
Imaginando que, inicialmente, a água está muito fria, após a medição com as
mãos, o indivíduo envia as informações para o cérebro que, de forma automática,
realiza um cálculo entre a temperatura desejada e a temperatura atual, identifican-
do qual o ajuste para alcançar a temperatura desejada.
Então, ele envia um comando ao elemento final de controle, solicitando o fecha-
mento da torneira até que a temperatura medida esteja no valor desejado. Plotando
o valor da temperatura desejada junto com o valor da temperatura medida ao longo
do tempo, tem-se um comportamento similar ao mostrado no Diagrama 3.
Temperatura (ºC)
Temperatura medida
Temperatura desejada
Tempo (s)
Entrada
vapor
Entrada
água fria
TCI
TT
Saída
água quente
Condensado
100 ºC 20 mA
50 ºC 12 mA
0 ºC 4 mA
Qe
LT
LIC
Qs
Valor de
referência Erro Sinal de saída
Controlador Válvula Processo
Valor
medido
Sensor nível
Vantagens e desvantagens
Entre as vantagens do uso de controladores em malha fechada, estão:
• Eliminar distúrbios externos ao processo: todo processo industrial está
exposto a perturbações externas que podem afetar o funcionamento do sistema.
Com um sistema em malha fechada, qualquer perturbação existente no processo
é neutralizada;
Utilização na indústria
Escolhe-se a implantação de sistemas em malha fechada quando o sistema
se encaixa nos seguintes critérios:
• O sistema não é estável;
• O sistema é crítico;
• O sistema tem perturbações internas ou externas;
• O custo da implementação de um sistema de controle não é um limitante.
Na indústria, 90% das malhas de controle funcionam em malha fechada,
principalmente para garantir o setpoint desejado. No entanto, em casos cuja
configuração do controlador não foi realizada satisfatoriamente, os operado-
res preferem operar o sistema em malha aberta até que seja realizado o ajuste
correto dos controladores.
Funções de transferência
Na página 63 de seu livro, Garcia ressalta que conhecer o comportamento dinâ-
mico de um processo é muito útil para escolher o tipo de controlador e seu ajuste
mais adequado. Esse conhecimento se dá na forma de um modelo do processo,
que é o primeiro passo na análise de um sistema de controle. Uma vez obtido o
modelo, há vários métodos disponíveis para analisar o desempenho do sistema.
Transformada de Laplace
A transformada de Laplace, desenvolvida pelo matemático francês Pierre
Simon Laplace (1749 -1827), tem como objetivo solucionar uma equação dife-
rencial ordinária de coeficientes constantes. Supondo que f é uma função real
ou complexa, o tempo t > 0 e s é um parâmetro real, o complexo da transfor-
mada é dado por:
Entre as propriedades da transformada de Laplace, estão:
L{f(t)} = F(s) =∫0 e -st f(t)dt
∞
• Homogeneidade;
L {a f(t)} = a F(s)
• Linearidade;
L{a f(t) + b g(t)} = a F(s) + b G(s)
• Convolação geral.
L[∫0 g(τ) f(t-τ) dτ] = G(s)F(s)
∞
DICA
A vantagem de se utilizar a transformada de Laplace na análise de sis-
temas dinâmicos se dá pela transformação de uma equação diferencial
numa equação algébrica.
f(t) F(s)
Rampa unitária t 1 ⁄ s2
Potência de t tn n! ⁄ s n+1
x(t)
M
f(t)
fv
[ ] + L [ fv ] + L [Kx(t)]
d 2x(t) dx(t)
L [f(t)] = L m
dt 2 dt
M[s 2X(s)] + fv[sX(s0)] + K X(s) = F(s)
X(s) 1
G(s) = =
F(s) (Ms 2 + fvs + K)
Ve C Vs
Ve (t) - C ( dVs
dt ) R + Vs= 0
Deixando Vs em evidência:
Vs (s) 1
G(s) = =
Ve (s) (RCs+1)
Fluxo de calor
ρVc V O(s) K
H + Hi τ = RC = = =
ρFc F Hi (s) τs+1
θa + θ
Líquido Temperatura
aquecido 1 O(s) 1
K= =
Líquido θi + θi ρFc Oi (s) τs+1
frio F
Tanque
2H H(s) K
F,(t) = F + f,(t)
τ = RC = A =
F Fi (s) τs+1
Nível, fluxo
2H Fo (s) 1
H(t) = H + h(t) K= =
Fo(t) = F + fo(t) F Fi (s) τs+1
Válvula
X(s) K
ΔX 1 p.u.
Controlador
FC
=
de vazão
Atuador Indicador K= = V (s) τs+1
mola
Diafragma
de posição
ΔV 12 psig
ΔP
Posição, vazão τ: cte. de tempo da F = Cv · ∮ (X)
FT
Medidor
G
de vazão
válvula com ou sem
linear: ∮ (X) = X
Haste da
válvula Corpo da
válvula
posicionamento é
quadrática:∮ (X) = √X
bem menor.
Direção do fluxo
ρ · L · A2
τ=
Vazão 2·K·F
ComprimentoL
π · f8 · ρ · L · D F(s) K
F F
Vazão k= =
P1 ΔP = P1 - P2 P2
8 ΔP(s) τs+1
(queda de pressão) Área A
A3
K=
2·K·F
Gás
τ = RC
Volume: V Po (s) 1
Pressão: P+pi Pressão pi - po V =
Vazão mássica Resistência R= C= Pi (s) τs+1
de gás: W ao
fluxo: R
P + po
Capacitância: C w nRgasT
V CA (s) 1
F, CA(t)
Concentração τ= =
F CA0 (s) τs+1
V CA(t)
V
τ=
Reator (Mistura com reação)
F + 2VkCA CA (s) K1
Reator =
Concentração, F CA0 (s) τs+1
K1 =
vazão
CAO(t) CA(t)
F (t) F (t) F + 2VkCA CA (s) K2
=
CA0 - CA F (s) τs+1
K2 =
F + 2VkCA
Fonte: AUGUSTO, 2018. (Adaptado).
Elemento de Função de
Resposta a degrau de amplitude A
processo transferência
K=B/A
Ganho k B
Atraso de
e-θ∙s A
transporte
θ
Atraso de 1
transferência τ∙ s + 1 A
Ki Tg α = K1 · A
Integrador
s
α
τ1 ∙ s + 1
Avanço/Atraso
τ2 ∙ s + 1
A
0,50
0,25
5 10 15 20 25 30 35 40 Tempo (s)
0 τ
Nível%
70
60
50
K•A
40
30
5 10 15 20 25 30 35 40 Tempo (s)
θ τ
9 s+1
Q1
Q2
C1 R1
Q3
C2 R2
G1 (s)
Q1
G2 (s)
Q2
C1 R1
Q3
C2 R2
Q1 Q2 Q3
G1 (s) G1 (s)
Em que: Q2 (s)
G1 (s) =
Q1 (s)
Q3 (s)
G2 (s) =
Q2 (s)
Com base na Tabela 2, sabe-se que, por definição, G1 (s) e G1 (s) são:
1
G1 (s) =
R1 C1 s + 1
1
G2 (s) =
R2 C2 s + 1
1 1
∴ GF (s) = G1 (s) G2 (s) =
R1 C1 s + 1 R2 C2 s + 1
1
GF (s) =
(R1 C1 s + 1) R2 C2 s + 1
Q3
G3 (s)
Q1 Q3
+
+
Q2
Q1
Q1 Q1
Q1
X X1 Y
G1(s) G2(s)
X Y
G1(s) • G2(s)
X Y
G1(s)
G2(s)
X Y
G1(s) + G2(s)
X Y
+- G1 (s)
G2 (s)
X G1 (s) Y
1 + G 1 ( s) · G 2 ( s)
x y
- G1(s)
+
G2(s)
x y
G1(s)
1 - G1 (s) - G2 (s)
X Y
G1(s)
X Y
G1(s)
G1(s)
X Y
G1(s)
X Y
G1(s)
1
G1(s)
G3
X (s) + Y (s)
+ G1 G2 +
-
G4
G3
Posição A
Posição B
X(s) + Y (s)
+ G1 G2 +
-
G4
G3
G1
X (s) + Y (s)
+ G1 G2 +
-
G4
G3 / G1
X ( s) Y ( s)
G1 G2
G4
X (s) G1 G3 Y (s)
+ G2
1 + G1 G4 G1
X(s) Y(s)
) )) )
G1
1 + G1G4
G3
G1 + G2
X (s) G1 G3 + G2 G1 Y (s)
1 + G1 G4 G1
X (s) G3 + G2 G1 Y (s)
1 + G1 G4
Y (s) G3 + G2 G1
GF (s) = =
X (s) 1 + G1 G4
H3
G4
Y ( s)
X ( s)
G1 G2 G3 G5
H1
H2
H3
G4
X(s) - + Y(s)
+ + G1 G2 + G3 + G5
- -
H1
H2
H3
Posição B
X(s) + Y(s)
+ + G1 G2 + G3 + G4 G5
- -
Posição A
H1
H2
H3
X (s) - Y (s)
+ + G1 G2 + G3 + G4 G5
- -
H1
H2
G5
H3
X (s) - Y (s)
+ + G1 G2 + (G3 + G4) G5
- -
H1
H2
G5
H3
Y ( s)
X ( s)
G1 G2 (G3 + G4) G5
H1
H2
G5
H3
Y ( s)
X ( s)
G1 G2 (G3 + G4) G5
H1
H2
G5
H3
X(s) - Y(s)
+ + G1 G2 + ( G3 + G 4 ) G5
- -
H1
H2
G5
H3
X(s) G1 G2 - Y(s)
+ + ( G3 + G 4 ) G5
- 1 + G1 G2 H1
H2
G5
H3
X(s) G1 G2 - Y(s)
+ + ( G3 + G 4 ) G5
- 1 + G1 G2 H1
H2
G5
H2
G5
H2
G5
H2
G5
G5 G1 G2 (G3 +G4)
X (s) (1 + G1 G2 H1) [1 + (G3 + G4) G5 H3] Y (s)
H2 G5 G1 G2 (G3 +G4)
1+
G5 (1 + G1 G2 H1) [1 + (G3 + G4) G5 H3]
Portanto:
Y (s ) G5 G1 G2 (G3 +G4)
GF (s) = =
X (s ) (1 + G1 G2 H1) [1 + (G3 + G4) G5 H3] + H2 G1 G2 (G3 + G4)
3 AUTOMAÇÃO
DE PROCESSOS
CONTÍNUOS
E SISTEMAS
SUPERVISÓRIOS
Tópicos de estudo
Automação de processos Sistemas de controle PID
contínuos Métodos de sintonia
Critérios de avaliação de desem-
Sistemas supervisores penho de malhas de controle
Arquitetura dos sistemas super- Sintonia de nível utilizando con-
visórios trolador PID
Drivers dos sistemas supervi-
sórios Simulação de processos contínuos
Base de dados dos sistemas
supervisórios
Telas dos sistemas supervisórios
Alarmes dos sistemas supervi-
sórios
DISCRETO CONTÍNUO
ASSISTA
Para conhecer mais sobre salas de controle, assista ao
vídeo SDCD - Itaipu, Foz do Iguaçu – PR, que apresenta o
sistema de controle da usina hidrelétrica de Foz de Iguaçu.
Rede
Ethernet
SCADA Redundância SCADA
primário secundário
Rede automação
Tela incial
Figura 3. Tela do sistema supervisório com aplicação da norma ISA-101. Fonte: Fonte: International Society of Auto-
mation, 2016.
Filosofia
Identificação
Racionalização
Gerenciamento
de
mudança
Projeção detalhada Auditoria
Implementação
Operação
Monitoramento
de
desempenho
Manutenção
Figura 4. Ciclo da vida do alarme ISA 18.2. Fonte: Fonte: International Society of Automation, 2016.
Sendo:
T I - Tempo integral.
Controlador derivativo
A ação derivativa tem um caráter antecipatório, sendo sua função corri-
gir antecipadamente ao comportamento futuro do sinal de erro, com base
na sua taxa de variação.
u(t ) = T D de(t)
dt
Sendo:
T D - Tempo derivativo.
Controlador proporcional integral e derivativo
É a soma dos controladores proporcional, integral e derivativo. A expres-
são do controlador PID é dada por:
∫
t
1 de
u(t) = Kc ∙ e(t)dt + e(t) ∙ dt + T D + u0
TI dt
0
Métodos de sintonia
Com o controlador instalado, os parâmetros do controlador PID de-
vem ser ajustados até o desempenho do sistema ser considerado satis-
fatório (GARCIA, 2017).
Método das oscilações contínuas de Ziegler e Nichols
Proposto por Ziegler e Nichols, em 1942, o método é aplicado
em malha fechada. Para realizar essa sintonia é preciso
utilizar apenas a ação proporcional, aumentando o ga-
nho KC de 0 até que a saída do controlador exiba uma
oscilação sustentada. Esse valor é chamado de KCU .
Uma desvantagem ao usar este método é a necessida-
de de perturbar o sistema diversas vezes para que atinja as oscilações
contínuas. Ziegler e Nichols sugeriram escolher os valores dos parâme-
tros K C , T I e T D , de acordo com a Tabela 2.
CONTROLADOR KC TI TD
P 0,5 ∙ KCU - -
pU
PI 0,45 ∙ KCU -
1,2
pU pU
PID 0,60 ∙ KCU
2 8
TIPO DE RESPOSTA
KC TI TD
DESEJADO
pU pU
Original (decaimento de 1/4) 0,6 ∙ KCU
2 8
pU pU
Algum sobressinal 0,33 ∙ KCU
2 3
pU pU
Nenhum sobressinal 0,20 ∙ KCU
2 3
CONTROLADOR KC TI TD
KCU
PI 2,2 ∙ pU 0
3,2
pU
PID 0,45 ∙ KCU 2,2 ∙ pU
6,3
Saída do processo
Tu
Saída do relé
Figura 5. Saída esperada pelo método do relé de Åström & Hägglund. Fonte: PINTO, 2014.
ym ym Inclinação = S
Inclinação = S
a 0 0 b 0 0
Tempo Tempo
Figura 6. (a) Processo não autorregulado; (b) processo autorregulado. Fonte: SEBORG, 2016.
CONTROLADOR KC TI TD
0,9 ∙ τ 10 ∙ θ
PI -
K∙θ 3
1,2 ∙ τ θ
PID 2∙θ
K∙θ 2
CONTROLADOR KC TI TD
0,946 0,583
0,928 τ τ
PI 0,928τ -
K θ θ
Método CHR
O método CHR foi criado por Chien, Hrones e Reswick, que definiram
vários ajustes tomando como base o modo que o controlador irá operar
(ser vo ou regulatório). Para o ajuste dos parâmetros, propõe-se utilizar
as Tabelas 7 a 9.
CONTROLADOR KC TI TD
0,35 ∙ τ
PI 1,16 ∙ τ -
K∙θ
0,6 ∙ τ θ
PID τ
K∙θ 2
CONTROLADOR KC TI TD
0,6 ∙ τ
PI 4∙θ -
K∙θ
0,95 ∙ τ
PID 2,375 ∙ τ 0,421 ∙ θ
K∙θ
CONTROLADOR KC TI TD
0,7 ∙ τ
PI τ -
K∙θ
0,95 ∙ τ
PID 1,375 ∙ τ 0,473 ∙ θ
K∙θ
G(s) = K 0 K ∙ τc 0
G(s) = Ki 1
∞ 0
s Ki ∙ τc
G(s) = Ki ∙ e-θs 2 ∙ τc + θ
2 ∙ τc + θ 0
s Ki ∙ (τc + θ)2
G(s) = K τ
τ 0
τ∙s+1 Ki ∙ τc
G(s) = Ki ∙ e-θs τ
(para e-θs ≅ 1 - θ ∙ s) τ 0
τ∙s+1 K (τC + θ)
Tolerância 2~5%
Mp
Setpoint
tr Tempo (s)
tp
ts
Em que:
• Mp (sobre sinal máximo): é o valor máximo que o pico da curva
alcança após realizar o degrau;
• Tr (tempo de subida): tempo requerido para que a resposta al-
cance 90% do valor final;
• Tp (tempo de pico): tempo da resposta quando atinge o sobres-
sinal máximo;
• Ts (tempo de acomodação): tempo que a resposta demora em
estabilizar, o que, normalmente, varia de 2 a 5% em torno do valor final.
Outros métodos mais específicos foram criados para avaliar o desem-
penho da sintonia do controlador baseados no erro do sistema (diferença
entre valor medido e valor de referência), como veremos.
Erro absoluto integrado (IAE)
É uma medida da área total sob a curva de resposta do erro. O índice IAE
tende a um valor finito para qualquer malha estável.
∫
∞
|e(t)|dt
0
∫
∞
e2 (t)dt
0
∫
∞
t ·| e(t) | dt
0
∫
∞
t · e2 (t)dt
0
Tanque de base
Tanque de ácido
principal
intermediário
Hidróxido de sódio
“NaOH”
Tanque de reação
FZ 41
Nível pH
LV 16C
Setpoint
Controlador Válvula Processo
Nível
e m Saída nível
DCS LV-16C TR
(4-20) (0-100) (0-100)
mA % %
LIT-10
Transmissor de nível
52
0
51
50
49
48
Variável saída
Nível
47
46
45
44
43
42
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
τ Tempo
k · e-θ · s
G(s) =
τ·s+1
Variação Saída 44 - 50%
k= = = -3
Variação Entrada 2%
θ = tempo morto = 1,5 s
τ = Tempo quando a amplitude atinge 63,2%
τ = ∆Amplitude0,632 = 6 ⋅ 0,632 = 3,792
∴ τ = tempo quando o nível atinge 46,2% - tempo morto = 4,8 - 1,5 = 3,3 s
A função de transferência resulta em:
-3 · e-1,5 · s
G(s) =
3,3 · s + 1
CONTROLADOR KC TI TD
CONTROLADOR KC TI TD
0,946 0,583
0,928 3,3 0,928 ⋅ 3,3 1,5
PI = 0,19 = 0,54 -
3 1,5 3 3,3
CONTROLADOR KC TI TD
0,35 ⋅ 3,3
PI = 0,26 1,16 ⋅ 3,3 = 3,82 -
3 ⋅ 1,5
CONTROLADOR KC TI TD
0,6 ⋅ 3,3
PI = 0,44 4 ⋅ 1,5 = 6 -
3 ⋅ 1,5
0,95 ⋅ 3,3
PID = 0,69 2,375 ⋅ 1,5 = 3,56 0,421 ⋅ 1,5 = 0,63
3 ⋅ 1,5
Na Tabela 15, vemos o cálculo dos parâmetros KC, TI, TD para controladores PI
e PID utilizando o método CHR com sobressinal para o modo servo.
CONTROLADOR KC TI TD
0,7 ⋅ 3,3
PI = 0,51 3,3 -
3 ⋅ 1,5
0,95 ⋅ 3,3
PID = 0,69 1,375 ⋅ 3,3 = 4,53 0,473 ⋅ 1,5 = 0,71
3 ⋅ 1,5
Ki ⋅ e-θs 3,3
G(s) = (para e-θs ≅ 1 - θ ⋅ s) = 0,24 3,3 -
τ⋅s+1 3 (3+1,5)
DICA
A Scilab configura-se como uma ferramenta open source, ou seja,
pode ser descarregada de forma gratuita por qualquer pessoa. Para
realizar download do software de forma gratuita, acesse o link nas
referências bibliográficas.
Navegador de variáveis
Console
Navegador de arquivos
BLOCO DESCRIÇÃO
Função de transferência.
4 INSTRUMENTAÇÃO
E PROCESSOS
INDUSTRIAIS
Tópicos de estudo
Instrumentação analógica e Sistemas discretos
digital Controladores lógicos progra-
máveis
Transdutores e atuadores
Redes de Petri
Automação industrial
Interpretação e leitura de
fluxogramas de processo
Fluxogramas P&ID
Comprimento l Metro m
Massa m Miligrama mg
Tempo t Segundo s
Temperatura
T Kelvin K
termodinâmica
DICA
Para mais informações sobre as unidades e suas derivadas, você pode
acessar ao regulamento da Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia (endereço nas referências bibliográficas), que tem
como objetivo verificar e fiscalizar a observância das normas técnicas e
legais no que se refere às unidades de medida, métodos de medição, me-
didas materializadas, instrumentos de medição e produtos pré-medidos.
Tubo de Bourdon
Ponteiro
Tubo
Mola
Cremalheira
Engrenagem
Braço de articulação
Pivô
Entrada da pressão
Instrumentação digital
O avanço da computação e da eletrônica ajudou na criação dos instrumentos
digitais. Esse instrumentos se baseiam em circuitos eletrônicos compostos de
conversores A/D (analógico/digital), cujo objetivo é transformar os sinais de ten-
são ou corrente em sinais digitais. Assim, essas informações são enviadas para
microprocessadores que realizam os cálculos matemáticos para a medição de
cada grandeza.
Para realizar essa conversão A/D, precisamos realizar uma amostragem de
um sinal de tempo contínuo, fazer uma amostragem analógica e, por último, fa-
zer a conversão A/D. Logo após, ela será enviada para o microprocessador, que é
o encarregado de ler e processar as informações, disponibilizando os resultados.
Na Figura 2, podemos observar o processo de conversão de um sinal analó-
gico para um sinal digital. Na parte superior da figura observamos o comporta-
mento do sinal analógico a ser digitalizado e na parte central temos a amostra-
gem analógica realizada no sinal analógico, em que τ é o período de amostragem
(sampling) e T representa o tempo de retenção (holding time). Na parte inferior
observamos a reconstrução realizada pelo microprocessador.
Vi T
τ
Vs
Vo
Transdutores e atuadores
Os transdutores sempre são acompanhados dos sensores. O termo sensor
é definido como o dispositivo que responde a um estímulo natural para sentir
a variável que está sendo medida. Já o termo transdutor é definido como o
elemento que realiza a conversão da informação sentida pelo sensor em um
sinal normalizado, normalmente elétrico.
A automação não seria possível sem a utilização dos sensores e transdu-
tores. Eles estão presentes em todos os processos industriais e nos ajudam a
coletar as informações de campo que precisam ser enviadas aos controlado-
res. Na Tabela 3 é apresentado um resumo das principais variáveis controladas
dentro dos processos industriais:
• Visores;
• Boia ou flutuador;
• Por pressão hidrostática;
O nível, possivelmente, é a grandeza
• Por pressão diferencial;
que tem mais opções de medição,
Nível M • Por empuxo;
pois podemos utilizar diversos
• Por capacitância;
métodos.
• Por ultrassom;
• Por radar;
• Por condutividade;
• Pressão diferencial;
A medição da vazão mensura a
• Placa de orifício;
quantidade de fluido que passa por
• Tubo de Venturi;
m3⁄ um local específico dentro de um
Vazão Vol s • Medidor;
determinado tempo. Normalmente,
• Eletromagnético;
mede-se a velocidade e se
• Tipo turbina;
multiplica pela área.
• Coriolis.
Válvula Descrição
Automação industrial
A automação vem do latim Automatus, que significa “mover-se por si”. Sendo
assim, podemos definir a automação como qualquer sistema capaz de realizar
automonitoramento e tomar ações sem a intervenção humana. Quanto à auto-
mação industrial, podemos defini-la como o conjunto de técnicas computoriza-
das ou mecânicas criadas para diminuir a mão de obra, aumentar a produtivi-
dade e reduzir os custos do processo efetuado.
Entre as vantagens de utilizar a automação industrial, podemos citar:
• Trabalhos monótonos podem ser substituídos;
• Diminui o tempo de produção;
• Realiza tarefas em ambientes perigosos;
• Maior volume de produção;
• Menor custo de mão de obra.
Com o passar do tempo, a automação industrial desen-
volveu soluções para os novos desafios enfrentados pelas
indústrias. Todas essas tecnologias estão representadas
na pirâmide de automação industrial:
Nível 4
Gerenciamento de planta
Nível 3
Supervisão
Nível 2
Controle
Nível 1
Dispositivos de campo
35 m3/h 4 5 m2 5
T
24
K1 3
1200 X 9000 PC
T FC 2,5 m3/h
1
13
Unidade de concentração PD F
Para o purificador
Água resfriada
T T de ar
10
LC FFC
TC W5 9
B1
0,63 m3
FC T
P AH
F L L
Steam, 3,1 Mpa LC 0,2 m3/h
B2 B3/B4
1000 kg/h W1 1 m3 6,3 m3
Água resfriada
15m² T T
P1/P2
P 5 m3/h P FQ
30 m 6
7 8
Para o incinerador Para os tanques
P5/P6 industriais
P3/P4
Operação: 800 horas por ano
Fluxograma
Todas as pressões são absolutas
1 2 3 4 5 6 7 8 9
número Produto X 12000 toneladas por ano
Produto Concentração Custos indiretos Reciclagem Destilado Produto Produto
Produto de Produto de
Resíduos
Destilação
fundo fundo Processo do fluxograma
Fluido X Kg/h 1363 3409 2046 1363 1363 1363 Desenho número
Fluido Y Kg/h 137 341 204 137 137 137
Fluido Z Kg/h 3500 15 15
SER_ENGPROD_CAP_UNID4.indd 115
Kg/h 1515 3750 2250 1500 1500 1500 3500 15 15
Taxa de fluxo
m3/h 1,21 3,12 1,87 1,25 1,20 1,20 2,5 0,01 0,01
Pressão kPa 13 13
Temperatura ºC 80 105 100 100 60 58 130 130 30
Densidade Kg/m3 1250 1200 1200 1200 1250 1250 1400 1400 1500
Como mencionado, é importante conhecer e ordenar os símbolos como forma
de manter o fluxograma organizado. Sendo assim, a Tabela 5 traz um resumo dos
principais símbolos de equipamentos utilizados no digrama de fluxo de processo:
Elemento Símbolo
Agitador
Misturador helicoidal
Reator ou vaso
Coluna de absorção
Centrifugador
Cristalizador de batelada
agitado
Tanque de teto
Vaso horizontal
Bomba centrifuga
Bomba reciprocaste
Fluxogramas P&ID
O fluxograma P&ID - Piping and Instrumentation Diagram, ou diagrama de
tubulação e instrumentação, é um conjunto de símbolos padronizados que exi-
bem as tubulações e os equipamentos instalados na planta. Assim, esse tipo
de fluxograma, normalmente, é utilizado para identificar as malhas de controle
existentes no processo. Tem como base a norma ISA 5.1-2009: simbologia e
terminologia de instrumentação industrial.
Número da malha
T I C - 105
Função do instrumento
Variável da malha
Número da malha
L I C - 101
Função do instrumento
Variável da malha
Número da malha
T T - 302
Função do instrumento
Variável da malha
Queimador
B Balão de pressão
(chama)
Condutibilidade
C Controlador
elétrica
Densidade/peso
D Diferencial
esp.
Elemento
E Tensão (fem)
primário
F Vazão Relação
Medida
G Visor
dimensional
Comando
H Entrada manual Alto
manual
J Potência Varredura
Médio/
M Umidade Média
Intermediário
N Vazão molar
Orifício ou
O
restrição
Tomada de
P Pressão Percentual
impulso
Q Quantidade Integração
R Remoto Registrador
T Temperatura Transmissor
Cálculo por
U Multivariável Multifunção
computador
V Vibração Válvula
Montado atrás
Montado no Montado em
Montado no do painel
Item painel principal painel local ou
campo principal de
de controle do equipamento
controle
Instrumento
discreto
Diâmetro = 12mm
Display
compartilhado
(panel view)
Função
executada no
computador
PLC
Por último, para finalizar o diagrama P&ID, precisamos informar os sinais em-
pregados para realizarmos a comunicação entre os elementos da malha de con-
trole. Sendo assim, o resumo dos sinais pode ser observado na Figura 4:
5) Sinal hidráulico
6) Sinal eletromagnético ou sônico
(sem fios)
7) Sinal de software
Sistemas discretos
A automação de sistemas discretos nasceu com a finalidade de oferecer solu-
ções para as particularidades do processo discreto. Como já sabemos, um sistema
discreto não procura o alcance de um determinado set point ou valor de referência,
se não que se realize um controle lógico a partir de variáveis binárias (valores 1 ou 0).
Os processos discretos, normalmente, produzem peças ou unidades. Um exem-
plo de processo discreto é uma fábrica de carros: os componentes são fabricados
de forma separada, dependendo da demanda do mercado, e depois de serem se-
parados por lotes, todas as peças são unidas para fabricar um produto, nesse caso,
um automóvel.
Entre os anos 1920 e 1925, os dispositivos mecânicos foram aos poucos substi-
tuídos por relés e contatores. A utilização dos relés permitiu soluções de problemas
mais complexos, ganharam popularidade e foram utilizados em várias indústrias.
Por outro lado, os relés tinham desvantagens: eram pesados, volumosos e pouco
flexíveis enquanto configuração. A General Motors, nesse sentido, percebeu que to-
dos esses problemas estavam afetando a produção e implicavam em gastos exces-
sivos de tempo e dinheiro. Portanto, com a liderança do engenheiro Richard Morley,
foi elaborada uma especificação com demandas para evitar questões mais sérias,
listadas na Tabela 8:
Item Descrição
Simplifica mudanças;
Memória programável
Flexibiliza o controle.
Capacidade de comunicação;
Alto nível de performance;
Microprocessador Alta qualidade dos produtos;
Possibilidade de trabalhar com muitas funções
simultaneamente.
Facilita a manutenção;
Interfaces modulares de I/O
Facilita o cabeamento.
Facilita gerenciamento/manutenção;
Variáveis de sistema alocadas na
Podem ser colocadas na forma de um relatório de
memória de dados
saída.
Comunicação
Fonte de alimentação
Alimentação CA ou CC
Fonte: MORO; CAMARGO, 2008.
Arco
Orientado Indica a orientação do processo.
P1 P2 P1 P2
Sequência
P1 P1
P2 P2
Divisão
P3 P3
P1 P3 P1 P3
Junção
condição falsa
P2 P2
P1 P3 P1 P3
Junção
condição
verdadeira
P2 P2
Retroalimentação P1 P2 P1 P2
Exemplo:
Um robô realiza a solda e pintura de um conjunto de peças que estão em
uma esteira transportadora. Nesse caso, precisamos criar uma rede de Petri
para garantir que o robô só inicie um novo ciclo quando o procedimento de
pintura e soldadura esteja finalizado.
t1
Robô ocupado
t2
Pintura Soldadura
t3
Peça processada
t4
Armazenamento
t1
Robô ocupado
Condições inicial:
t2
Peça processada
t4
Armazenamento
t1
Robô ocupado
Evento 1:
Peça processada
t4
Armazenamento
t1
Evento 2:
Robô ocupado
t4
Armazenamento
Evento 3: t1
Armazenamento
Evento 4: t1
robô livre;
• Neste evento, novamente, cumpre-se
Pintura Soldadura
t4
Armazenamento
t1
Evento 5:
Robô ocupado
• Um novo ciclo é iniciado. Como a
transição 1 cumpre a condição de junção
t2
verdadeira, o robô passa para o estado de
ocupado, processando a peça 2; Pintura Soldadura
• Podemos observar que a peça 1
representada pelo token continua t3
em armazenamento, porque não tem
nenhuma outra posição.
Peça processada
t4
Armazenamento
DICA
Vários estudos e trabalhos foram realizados utilizando as redes de Petri.
Um site interessante é o Petri Nets World, em que são publicados traba-
lhos realizados com essa solução. Acesse Petri Nets World, (s.d.), link
nas referências bibliográficas.