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ENGENHARIA DE MADEIRAS

Derivados de Madeira

Qualidade da colagem de contraplacado

Grupo 1

Ricardo Jorge nº 9385


Vítor Almeida nº 9767
Bruno Simões nº 9537
Pedro Garrido nº 8174

ANO LECTIVO DE 2009/2010


OBJECTIVOS

Este trabalho tem como objectivo a determinação da resistência a tracção da


linha de cola em provetes de contraplacado, tendo em conta a norma NP EN 314

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ÍNDICE

Objectivo 2

Índice 3

Introdução 4

Material utilizado 6

Procedimento experimental 7

Resultados e cálculos 8

Discussão dos resultados obtidos 11

Bibliografia 12

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INTRODUÇÃO

Contraplacado

O contraplacado é um painel composto de numerosas camadas delgadas de


lâminas de madeira, normalmente em número ímpar de lâminas, coladas entre si, com
um adesivo. Cada camada é colada de forma que a direcção do grão esteja em ângulos
rectos em relação à camada adjacente, o que se denomina laminação cruzada. O
compensado é considerado um produto maduro, com restrições de natureza ambiental: a
baixa disponibilidade de toras de grande diâmetro e de qualidade para laminação e seus
custos elevados tendem a reduzir a oferta de madeira compensada em todo o mundo.
Como a tendência nas últimas décadas está se resumindo à utilização de toras de
pequeno diâmetro, minimização da geração de resíduos e redução de custos, o
compensado está perdendo competitividade e participação no mercado; durante a
década de 1980, o aglomerado passou a ser, em termos de volume, o painel mais
importante a nível mundial.

Resistência ao cisalhamento

Fórmula para o cálculo da resistência ao cisalhamento


ࢌ࢜ =
࢒×࢈

Legenda: fv: Resistência ao cisalhamento (N/mm2);


F: Força máxima (N);
l: Distância entre os sulcos (mm);
b: Largura do corpo de prova (mm).

Este ensaio tem como finalidade avaliar a qualidade da linha de colagem e


classificar o contraplacado segundo o local de utilização, ou seja, se o mesmo pode ser
destinado ao uso interior (avaliado no ensaio seco), intermediário (avaliado no ensaio
húmido) ou exterior (avaliado no ensaio pós-fervura).

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Além da tensão de ruptura, obtém-se a percentagem de falha na madeira,
avaliada de forma subjectiva, cujo valor complementa os resultados do ensaio de
cisalhamento.

Percentagem de Falha da Madeira

A determinação da percentagem de falha da madeira nos ensaios de


cisalhamento de linha de cola é uma determinação subjectiva e requer prática. Esta
avaliação é realizada utilizando-se a média dos valores registados entre duas pessoas
para tentar atingir uma maior precisão.
A percentagem de falha na madeira é a quantidade de fibras de madeira que
ficaram coladas na linha de cola numa determinada área, sendo este valor expresso em
percentagem (%).

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MATERIAL UTILIZADO

• Provetes de contraplacado;

• Máquina de ensaios;

• Paquimetro;

• Banho de imersão.

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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1. Medimos a largura e comprimento da superfície de corte com o paquímetro;

2. Colocamos os provetes no banho de imersão, a uma temperatura de 20ºC


durante 24 horas;

3. Retiramos os provetes do banho e retiramos a água excedente da superfície;

4. De seguida fizemos o ensaio na máquina de ensaios (figura 1);

5. Por último calculamos a resistência á tracção (fv).

Figura 1 – realização do ensaio.

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RESULTADOS E CÁLCULOS

Tabela 1 – tabela de dados obtidos;

Provetes L (mm) B (mm) Força de Força de


rotura (KgF) rotura (N)

P1 24,77 25,17 106,94 1048,012

P2 24,19 25,32 80,02 784,196

P3 25,46 25,24 76,88 753,424

P4 24,56 25,08 85,33 836,234

Para calcular o valor da resistência á tracção utilizamos a fórmula:

‫ܨ‬
݂‫= ݒ‬
݈×ܾ

Legenda: F - é a carga de rotura do provete, em Newton


L - é o comprimento da superfície de corte, em milímetros
B - é a largura da superfície de corte, em milímetros

Tabela 2 – resultados da resistência à tracção;


Provetes Resistência á tracção
(N/mm2)

P1 1,681

P2 1,280

P3 1,172

P4 1,358

8
Resistência à tracção

1,8
Resistência à tracção (N/mm2)

1,6
1,4
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
P1 P2 P3 P4
Provetes

Gráfico 1 – gráfico dos valores de resistência à tracção;

Tabela 3 – valores de observação da rotura coesiva;

Provetes Percentagem de rotura coesiva (%)

P1 60%

P2 75%

P3 80%

P4 50%

9
Gráfico 2 – relação entre a resistência ao corte e rotura coesiva na admissão /rejeição
dos provetes.

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DISCUSSÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS

Podemos concluir que o contraplacado testado apresenta os requisitos mínimos,


uma vez que os valores obtidos para a resistência à tracção quando relacionados com a
percentagem de rotura coesiva estão de acordo com os parâmetros pretendidos, de
acordo com o gráfico 2 deste relatório.
Podemos então afirmar que, após a observação dos resultados finais, a colagem
dos provetes tem qualidade tendo sido estes aceites.
É importante referir que a determinação da percentagem de rotura coesiva é uma
avaliação subjectiva que exige da parte de quem avalia uma certa experiencia, este facto
poderá ter afectado os valores pois a nossa experiencia poderá não ser a ideal.

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BIBLIOGRAFIA

• http://www.remade.com.br/pt/mad_paineis_item.php?num=6;

• http://www.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/defesas/pdf_ms/2006/d449_0641-
M.pdf;

• http://bibtede.ufla.br/tede//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1190;

• Norma NP EN 314.

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