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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 15690-3
Primeira edição
13.01.2021

Mangueiras para transferência de líquidos


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Parte 3: Borracha para sucção e descarga de


combustíveis — Requisitos
Hoses for transferring liquids
Part 3: Rubber for fuel suction and discharge — Requirements

ICS 75.200; 83.140.40 ISBN 978-65-5659-741-6

Número de referência
ABNT NBR 15690-3:2021
7 páginas

© ABNT 2021
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
Introdução.............................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Classificação.......................................................................................................................2
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5 Materiais e construção.......................................................................................................2
5.1 Construção da mangueira..................................................................................................2
5.1.1 Tubo interno.........................................................................................................................2
5.1.2 Reforço.................................................................................................................................2
5.1.3 Cobertura.............................................................................................................................2
5.2 Dimensões e tolerâncias....................................................................................................2
5.3 Acoplamento e conexões...................................................................................................3
5.4 Manuseio, armazenamento e empilhamento....................................................................3
5.5 Identificação da mangueira................................................................................................3
6 Requisitos específicos.......................................................................................................3
6.1 Ensaio de verificação dimensional....................................................................................3
6.2 Determinação da variação dimensional e resistência à pressão de ensaio e pressão
de ruptura.............................................................................................................................3
6.2.1 Pressão de ensaio...............................................................................................................4
6.2.2 Variação dimensional..........................................................................................................4
6.2.3 Ensaio de pressão mínima de ruptura..............................................................................4
6.3 Resistência ao ensaio de ozônio.......................................................................................5
6.4 Ensaio de vácuo..................................................................................................................5
6.5 Ensaio de adesão................................................................................................................5
6.6 Ensaio de resistência à tração e ao alongamento do tubo interno e da cobertura......5
6.6.1 Tubo interno (valores mínimos).........................................................................................5
6.6.2 Cobertura (valores mínimos).............................................................................................5
6.7 Ensaio de envelhecimento acelerado da cobertura.........................................................5
6.8 Ensaio de imersão em combustível..................................................................................6
6.8.1 Tubo interno.........................................................................................................................6
6.8.2 Cobertura.............................................................................................................................6
6.9 Exame visual........................................................................................................................6
7 Inspeção...............................................................................................................................6
8 Amostragem........................................................................................................................6
8.1 Amostras para ensaio.........................................................................................................6
8.2 Critérios de aprovação.......................................................................................................6
9 Aprovação e rejeição..........................................................................................................7

Tabelas
Tabela 1 – Tolerâncias..........................................................................................................................3
Tabela 2 – Plano de amostragem para ensaio de pressão...............................................................4
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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 15690-3 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Tubos e Mangueiras para
Sistema de armazenamento de liquidos inflamáveis e combustiveis (ABNT/CEE-236). O Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 25.11.2020 a 04.01.2021.

A ABNT NBR 15690-3 cancela e substitui a ABNT NBR 15690:2009.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 15690-3 é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 15690 defines the requirements related to the manufacture, use and commercial
applications of hoses for liquid fuels that contain up to 50% of aromatic contents. This Standard is not
applicable for hoses used for LPG / GN gases and aviation fuel

This Standard includes all hoses used in the commercial conduct of liquid fuel, within the pressure
range specified for each type.

The hoses must cover the use in the transfer, suction and discharge of commercial liquid fuels,
to operate at temperatures ranging from -5 ° C to +55 °C.

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Introdução

Esta Parte da ABNT NBR 15690 especifica os requisitos mínimos para o desempenho satisfatório
de mangueiras de borracha reforçadas com fios de aço ou têxtil, utilizadas transferência, sucção
e descarga de combustíveis líquidos. Mangueiras são comumente usadas para o carregamento
e descarregamento de combustíveis líquidos em terminais de cargas, postos de serviços e instalações
industriais.
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Mangueiras para transferência de líquidos


Parte 3: Borracha para sucção e descarga de combustíveis — Requisitos

1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 15690 define os requisitos relativos à fabricação, uso e aplicações comerciais
de mangueiras para combustíveis líquidos que contêm até 50% de conteúdos aromáticos. Esta Norma
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não é aplicável para mangueiras utilizadas para gases GLP / GN e combustível de aviação.

Esta Parte da ABNT NBR 15690 inclui todas as mangueiras usadas na condução comercial
de combustível líquido, dentro da faixa de pressão especificada para cada tipo.

As mangueiras cobrem o uso na transferência, sucção e descarga de combustíveis líquidos comerciais,


para operar em temperaturas que variam entre -5 ° C a +55 ° C.

NOTA Nesta Norma, o termo “mangueira de borracha” será doravante denominado “mangueira”.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 5426:1985, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos – Método
de ensaio

ABNT NBR 6565:1982, Elastômero vulcanizado – Determinação do envelhecimento acelerado em


estufa - Método de ensaio

ABNT NBR 7462:1992, Elastômetro vulcanizado – Determinação da resistência à tração – Método de


ensaio

ABNT NBR 8360:1984, Elastômero vulcanizado – Determinação do envelhecimento acelerado em


câmara de ozônio – Ensaio estático

ABNT NBR 9711:1987, Mangueiras industriais – Terminologia

ABNT NBR 11407:1990, Elastômero vulcanizado – Determinação das alterações das propriedades
físicas, por efeito de imersão em líquidos – Método de ensaio

ABNT NBR 14967:2003, Mangueiras industriais – Métodos de ensaio

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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 9711 e o seguinte:

3.1
raio mínimo de curvatura
raio mínimo de curvatura da mangueira, determinado pelo fabricante, para evitar deformações
e redução do ciclo de vida da mangueira
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4 Classificação
As mangueiras para esta aplicação devem ser divididas nos seguintes tipos:

a) tipo Z: mangueiras para pressão máxima de trabalho de 0,5 MPa e pressão mínima de ruptura
de 1,5 Mpa;

b) tipo 1: mangueiras para pressão máxima de trabalho de 1,0 MPa e pressão mínima de ruptura
de 3,0 Mpa;

c) tipo 2: mangueiras para pressão máxima de trabalho de 1,6 MPa e pressão mínima de ruptura
de 4,8 MPa.

5 Materiais e construção
5.1 Construção da mangueira
A mangueira deve ser eletricamente condutiva para evitar carga de eletricidade estática. Essa
capacidade é obtida na construção da mangueira, através do arame helicoidal de aço componente
do reforço da mangueira, ou por compostos de borracha condutivos, ou ainda com emprego de fios
metalicos condutores de eletricidade.

As mangueiras devem ser fabricadas com partes distintas, conforme descrito em 5.1.1 a 5.1.3.

5.1.1 Tubo interno

O tubo interno deve ser uniforme em todo o seu comprimento e fabricado em borracha sintética,
adequada para suportar combustíveis líquidos comerciais. A parte interna do tubo deve ser lisa
e consistente, sem desprendimento de partículas que possam ser arrastadas no fluxo do líquido.

5.1.2 Reforço

O reforço pode consistir em fibras sintéticas ou fios de aço, trançados ou em faixas tipo lona, e arame
helicoidal de aço, aplicado uniformemente sobre o tubo.

5.1.3 Cobertura

A cobertura deve ser de borracha sintética adequada, resistente à abrasão e a intempéries. A superfície
externa pode ser lisa, enfaixada ou com impressão de faixa.

5.2 Dimensões e tolerâncias

As mangueiras fabricadas de acordo com esta Parte da ABNT NBR 15690 devem ter dimensões
e tolerâncias para cada tipo especificado na Tabela 1, e condições estabelecidas na ABNT NBR 14967.

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Tabela 1 – Tolerâncias
Espessura mínima
Diâmetro Nominal – DN Diâmetro interno Diâmetro externo
da parede
(mm) (mm) (mm)
(mm)
até DN 19 (inclusive) ± 0.8 ± 0.8 3.0
de DN 19 até DN 50 (inclusive) ± 0.8 ± 2.4 4.0
de DN 50 até DN 76 (inclusive) ± 1.6 ± 3.2 4.5
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de DN 76 até DN 203 (inclusive) ± 3.2 ± 4.8 6.0


acima DN 203 +3.2 / -6.4 ± 6.4 8.0

5.3 Acoplamento e conexões

As mangueiras devem ser acopladas por meio do uso de conectores adequados a esta função,
observando as medidas de segurança aplicáveis, para a continuidade elétrica.

5.4 Manuseio, armazenamento e empilhamento

O manuseio, armazenamento e empilhamento devem ser realizados de forma a não danificar


a mangueira, de acordo com as instruções do fabricante, e conforme o raio mínimo de curvatura
indicado pelo fabricante.

5.5 Identificação da mangueira

Na mangueira, as seguintes informações devem ser indicadas de maneira legível e indelével:

a) nome do fabricante;

b) modelo do fabricante;

c) aplicação da mangueira: “SD”, “FUEL DISCHARGE”, “SUCTION & DISCHARGE”

d) norma de fabricação/tipo ou pressão de trabalho e diâmetro nominal (DN);

e) data/lote de fabricação [por exemplo, trimestre ou quadrimestre/ano. (por exemplo, 1T/20


ou 1Q/20)].

6 Requisitos específicos
Para os fins desta Norma, as mangueiras devem ser qualificadas dentro dos requisitos descritos
em 6.1 a 6.8.

6.1 Ensaio de verificação dimensional

As mangueiras, quando ensaiadas de acordo com a ABNT NBR 14967, devem ser aprovadas
de acordo com as informações da Tabela 1.

6.2 Determinação da variação dimensional e resistência à pressão de ensaio e pressão


de ruptura
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6.2.1 Pressão de ensaio

As mangueiras, quando ensaiadas de acordo com 4.2 da ABNT NBR 14967: 2003, devem ser
aprovadas com o resultado, em conformidade com a Tabela 2, quando submetidas à pressão
de ensaio, que é uma vez e meia a pressão máxima de trabalho.

Tabela 2 – Plano de amostragem para ensaio de pressão

Tamanho do lote Amostragem Nível geral de inspeção


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(peças produzidas) (peças inspecionadas)


AC RE
2 a 15 2 0 1
16 a 25 3 0 1
26 a 90 5 0 1
91 a 150 8 0 1
151 a 280 13 0 1
281 a 500 20 0 1
501 a 1.200 32 0 1
1.200 a 3.200 50 1 2
3 001 a 10 000 80 1 2
10.001 a 35.000 125 2 3
35.001 a 150.000 200 3 4
150.001 a 500.000 315 5 6
acima de 501.000 500 7 8
Em conformidade com a ABNT NBR 5426.
AC Número de peças defeituosas (ou vazamento) que ainda permite aceitação do lote.
RE Número de peças defeituosas (ou vazamento) que implica na rejeição do lote.
NOTA Caso uma amostragem inicial seja rejeitada, considerar uma nova amostragem listada imediatamente
abaixo na tabela. Quando a nova amostragem requerida for igual ou superior ao tamanho do lote, inspecionar
100% do lote.

6.2.2 Variação dimensional

A variação dimensional das amostras deve estar dentro dos seguintes parâmetros:

a) variação do comprimento permanente ± 2,5%;

b) variação do comprimento temporário ± 7,5%;

c) variação do diâmetro ± 5%.

6.2.3 Ensaio de pressão mínima de ruptura

Dois corpos de prova de mangueiras montadas com conectores, com comprimento igual a 1 000 mm,
devem ser ensaiados de acordo com a ABNT NBR 14967:2003, 4.2.5.2, e não podem apresentar

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vazamentos ou falhas, quando submetidos a pressão mínima de ruptura especificada para


o respectivo tipo.

6.3 Resistência ao ensaio de ozônio

Dois corpos de prova devem ser ensaiados de acordo com a ABNT NBR 14967: 2003, 4.4,
e a ABNT NBR 8360, expostos a uma atmosfera composta de ar e ozônio na proporção de 50 partes
de ozônio por 100 milhões de partes de ar, em condições climáticas normais, em um ambiente a uma
temperatura de 40 ºC. Após a exposição por 1 h, os corpos de prova não podem apresentar sinais
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de rachaduras ou trincas quando observados com o auxílio de uma lupa com aumento de sete vezes.

6.4 Ensaio de vácuo.

Dois corpos de prova, quando ensaiados de acordo com a ABNT NBR 14967:2003, 4.5, após uma
exposição por 5 min a uma pressão absoluta de 80 kPa, não podem apresentar evidências de bolhas
ou colapso da mangueira.

6.5 Ensaio de adesão

Dois corpos de prova, quando ensaiados de acordo com a ABNT NBR 14967: 2003, 4.9, não podem
apresentar uma taxa de adesão dos componentes inferior a 6 N/mm.

6.6 Ensaio de resistência à tração e ao alongamento do tubo interno e da cobertura

As mangueiras, quando ensaiadas de acordo com a ABNT NBR 7462, devem ser aprovadas com
o resultado apresentado em 6.6.1 e 6.6.2.

6.6.1 Tubo interno (valores mínimos)

Os valores mínimos para resistência à tração e ao alongamento do tubo interno estão descritos
a seguir:

a) resistência à tração: 7 MPa;

b) alongamento: 200%.

6.6.2 Cobertura (valores mínimos)

Os valores mínimos para resistência à tração e ao alongamento da cobertura estão descritos a seguir:

a) resistência à tração: 10 MPa;

b) alongamento: 250%.

6.7 Ensaio de envelhecimento acelerado da cobertura

As mangueiras, quando ensaiadas de acordo com a ABNT NBR 6565, por um período de (70 ± 2)
h, a uma temperatura de 70 ºC, devem ser aprovadas com os valores mínimos para variação das
propriedades originais descritos a seguir:

a) resistência à tração: ± 30%;

b) alongamento: - 50%;

c) dureza: ± 15 Shore A.

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6.8 Ensaio de imersão em combustível

As mangueiras, quando ensaiadas de acordo com a ABNT NBR 11407, por um período de (70 ± 2) h,
à temperatura de (23 ± 2º C), devem ser aprovadas com o resultado apresentado em 6.8.1 e 6.8.2.

6.8.1 Tubo interno

Os corpos de prova, após 70 h de imersão no combustível tipo C (50 % de isoctano e 50 % de tolueno),


a uma temperatura de 23 ºC, a variação de volume do corpo de prova deve estar entre 0 % e + 100 %.
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6.8.2 Cobertura

Os corpos de prova, após 70 h de imersão em combustível tipo B (70 % de isoctano e 30% de tolueno),
a uma temperatura de 23 ºC, a variação de volume do corpo de prova deve estar entre 0 % e + 100 %.

6.9 Exame visual

Todas as mangueiras devem apresentar uma identificação correta e não pode apresentar defeitos
ou falhas na cobertura de borracha.

7 Inspeção
Os tamanhos selecionados devem ter lotes representativos, com tamanho adequado para o número
de peças a serem ensaiadas de acordo com a Seção 6, em que:

a) o teste de resistência à pressão, proposto em 6.2.1, deve ser realizado por amostragem, conforme
Tabela 2;

b) os ensaios de variação de comprimento e diâmetro e resistência à pressão de ruptura, apresentados


em 6.2.2, devem ser executados em duas amostras representativas, para lotes fabricados até
3 000 metros;

c) os ensaios especificados, propostos em 6.3 (resistência ao ozônio), 6.4 (resistência ao vácuo),


6.5 (adesão), 6.6 (resistência à tração e ao alongamento do tubo interno e cobertura),
6.7 (envelhecimento acelerado da cobertura) e 6.8 (imersão em combustível), devem ser
conduzidos em intervalos não superiores a 12 meses.

8 Amostragem
As amostras selecionadas devem ser representativas, sendo o tamanho dos lotes previstos para
os ensaios.

8.1 Amostras para ensaio

Uma amostra de mangueira com pelo menos 6 m de comprimento deve ser considerada para
os ensaios propostos.

8.2 Critérios de aprovação

Se uma das partes ensaiadas dos itens selecionados apresentar alguma falha, duas ou mais peças
do mesmo lote serão retiradas para um novo ensaio, exceto o ensaio de resistência à pressão,

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e seguir as instruções prescritas na Tabela 2. Se uma das amostras neste novo ensaio estiver fora
do especificado, o lote representativo deve ser rejeitado.

9 Aprovação e rejeição
As mangueiras que atenderem a todos os requisitos especificados nesta Parte da ABNT NBR 15690
devem ser aceitas; caso contrário, elas devem ser rejeitadas.
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