ESCOLA SUPERIOR DESPORTO RIO MAIOR

TREINO DESPORTIVO

Atividades de Formação
Desportiva - Futebol
Gabinete de Futebol - ESDRM
 Índice
Treino com Jovens
• Contextualização social do percurso do jovem jogador

• O Treinador de Jovens
• Etapas de Preparação
• Criação de Objectivos
• Preparação do Jovem Futebolista
• O Futebol 7
• A Formação do Jogador de Futebol
Treino de Jovens Vs Treino de Adultos
Atenções, Opiniões e Motivações

Desenvolvimento do Futebol Sénior

- Na prática (dirigentes, logística, patrocínios)
- Na teoria (estudos científicos)

- ERRO TÍPICO ADULTO EM MINIATURA

- Treinar Jovens = Treinar Adultos

 TREINO DE JOVENS TREINO DE ADULTOS
1. Objectivo Fundamental –
1. Objectivo Fundamental –
Formação Integral do Jovem Rendimento Resultado
2. É uma actividade lúdica e para
2. Selectivo e para os melhores
todos

3. Sessões de ensino 3. Sessões de treino

4. Formas analíticas e por vezes não

4. Formas jogadas e integradas integradas rendimento específico e
individual
5. Estrutura única estandardizada
5. Estruturas adaptadas à idade (bola,
alvos, espaço, nº de jogadores)
(bola, alvo, espaço e nº jogadores)
6. Por vezes e infelizmente,
6. Dirigido na presença de um ou
dirigido por adultos sem formação
mais treinadores
técnico-pedagógica
Adaptado de Pacheco, 2000
 TREINO DE JOVENS TREINO DE ADULTOS
1. Objectivo Fundamental –
1. Objectivo Fundamental –
Formação Integral do Jovem Rendimento Resultado
2. É uma actividade lúdica e para
2. Selectivo e para os melhores
todos

3. Sessões de ensino 3. Sessões de treino

4. Formas analíticas e por vezes não

4. Formas jogadas e integradas integradas rendimento específico e
individual
5. Estrutura única estandardizada
5. Estruturas adaptadas à idade (bola,
alvos, espaço, nº de jogadores)
(bola, alvo, espaço e nº jogadores)
6. Por vezes e infelizmente,
6. Dirigido na presença de um ou
dirigido por adultos sem formação
mais treinadores
técnico-pedagógica
Adaptado de Pacheco, 2000
 TREINO DE JOVENS TREINO DE ADULTOS
1. Objectivo Fundamental –
1. Objectivo Fundamental –
Formação Integral do Jovem Rendimento Resultado
2. É uma actividade lúdica e para
2. Selectivo e para os melhores
todos

3. Sessões de ensino 3. Sessões de treino

4. Formas analíticas e por vezes não

4. Formas jogadas e integradas integradas rendimento específico e
individual
5. Estrutura única estandardizada
5. Estruturas adaptadas à idade (bola,
alvos, espaço, nº de jogadores)
(bola, alvo, espaço e nº jogadores)
6. Por vezes e infelizmente,
6. Dirigido na presença de um ou
dirigido por adultos sem formação
mais treinadores
técnico-pedagógica
Adaptado de Pacheco, 2000
 COMPETIÇÃO DE JOVENS COMPETIÇÃO DE ADULTOS

1. Objectivos formativos –
1. Objectivo – Rendimento
fundamentos do jogo/modalidade
desportivo resultado imediato
capacidades a longo prazo
2. Valorização do esforço
2. Vitória Primeiros classificados
melhoria das capacidades

3. Quadros competitivos 3. Quadros competitivos muito

reduzido número de equipas
equipas homogéneas equilíbrio longos

4. Igualdade de participação 4. Eliminação precoce

5. Participação de todos os atletas 5. Participação Limitada

6. Competições de nível nacional e

6. Competições nacionais a
partir do escalão etário 14-16 anos internacional
Adaptado de Pacheco, 2000
 COMPETIÇÃO DE JOVENS COMPETIÇÃO DE ADULTOS

1. Objectivos formativos –
1. Objectivo – Rendimento
fundamentos do jogo/modalidade
desportivo resultado imediato
capacidades a longo prazo
2. Valorização do esforço
2. Vitória Primeiros classificados
melhoria das capacidades

3. Quadros competitivos 3. Quadros competitivos muito

reduzido número de equipas
equipas homogéneas equilíbrio longos

4. Igualdade de participação 4. Eliminação precoce

5. Participação de todos os atletas 5. Participação Limitada

6. Competições de nível nacional e

6. Competições nacionais a
partir do escalão etário 14-16 anos internacional
Adaptado de Pacheco, 2000
 COMPETIÇÃO DE JOVENS COMPETIÇÃO DE ADULTOS

1. Objectivos formativos –
1. Objectivo – Rendimento
fundamentos do jogo/modalidade
desportivo resultado imediato
capacidades a longo prazo
2. Valorização do esforço
2. Vitória Primeiros classificados
melhoria das capacidades

3. Quadros competitivos 3. Quadros competitivos muito

reduzido número de equipas
equipas homogéneas equilíbrio longos

4. Igualdade de participação 4. Eliminação precoce

5. Participação de todos os atletas 5. Participação Limitada

6. Competições de nível nacional e

6. Competições nacionais a
partir do escalão etário 14-16 anos internacional
Adaptado de Pacheco, 2000
 Treinador de Jovens – Que Perfil ?

?
Os “Melhores” Treinadores deverão estar a treinar os mais
jovens ?
Mas quem são os “Melhores”
Quinito dizia “Treinar adultos sei eu, agora pequenotes, é muito
difícil para mim. Eu distraio-me ou volto as costas e eles já
estão a fazer montinhos de areia ou a jogar fora do campo. É
preciso muita paciência e pedagogia”

Ex-Praticante sem formação específica

Licenciado em Desporto sem vivências

práticas da modalidade

Experiência como praticante desportivo

Perfil Ideal +
Formação Pedagógica de Qualidade
Características de Perfil Comportamental
Preparar e orientar os diferentes factores de treino (psicológico,
físico, técnico e táctico) Rendimento Individual e Colectivo

Processo de treino planeado e sistematizado

Aumentar o entusiasmo e o gosto pela prática desportiva

A Formação geral e multilateral é o ponto de partida

Desenvolver em harmonia a personalidade do jovem

Características de Perfil Comportamental
O Fundamental para o Treinador tem de ser sempre o
Praticante Desportivo

Gostar da modalidade

Acreditar no Valor Formativo do Desporto

É um Modelo de Referência para o Praticante

Tem obrigatoriamente de ser o MELHOR EXEMPLO

GOSTAR DE ESTAR E DE ENSINAR OS JOVENS

 Didáctica e Pedagogia
Didáctica – Ciência auxiliar da pedagogia, relativa aos métodos
mais apropriados para promover a aquisição de uma certa
noção ou técnica

Pedagogia – Arte, ou técnica, ou ciência prática da educação

Pedagogo – Mestre de Crianças (in Dicionário)

 Didáctica e Pedagogia
Stark & Jensen (2000) referem que :
Os melhores treinadores têm muito mais contacto com os seus
atletas
Os melhores treinadores nunca se esquecem que :

“Estes trabalhadores querem primeiro saber o quanto nos

interessamos por eles antes de terem interesse em saber o que lhe
podemos ensinar”

Treinadores e Dirigentes que não se interessam pelos atletas

ABANDONEM
A
ACTIVIDADE
 Clareza na Comunicação
Comunicar, mas de forma bem concreta e objectiva

Promove um maior empenho, pois o atleta

tem a ideia concreta do ponto onde está
e até onde pode chegar

Transmitir concretamente os valores que se pretende

“Quero que tenhas uma boa atitude” ou “Tenham concentração”

“Tu deves olhar para mim, quando estou a falar contigo”

“Deves cumprimentar o colega quando és substituído”
“Foca a tua atenção na bola, não ligando ao público, nem tenhas
medo de falhar e remata com toda a tua convicção”
FEEDBACK PEDAGÓGICO
 Etapas de Preparação do Jovem Futebolista

Etapas Objectivos Princípios

Preparação - Formação multilateral e polifacetada
Formação
desportiva - Metodologia aplicada através do jogo
Iniciação
multilateral, que - Lateralidade
criará os - Complexidade reduzida e nº elevado de
6 – 10/12 anos
pressupostos para a repetições de exercícios T.T.
prestação - Velocidade baixa e execução correcta
“Escolas/Infantis”
desportiva - Grupos reduzidos e espaços largos

Desenvolvimento e - Mesmas que a fase anterior, acrescentando

aperfeiçoamento - Intervenção que apele à razão e
Pré-
dos pressupostos compreensão
Especialização
para a prestação - Complexidade superior e nº elevado de
desportiva. repetições de exercícios T.T.
13 – 14 anos
Introdução de - Intensidade moderada c/ aumento da
elementos que velocidade de execução dos exercícios T.T.
“Iniciados”
condicionem de - Grupos reduzidos c/ diminuição progressiva
forma directa o do espaço e c/ oposição
rendimento - Acções combinadas c/ e s/ oposição

Adaptado de Ferreira, J. (1992)

 Etapas de Preparação do Jovem Futebolista

Etapas Objectivos Princípios

Preparação - Formação multilateral e polifacetada
Formação
desportiva - Metodologia aplicada através do jogo
Iniciação
multilateral, que - Lateralidade
criará os - Complexidade reduzida e nº elevado de
6 – 10/12 anos
pressupostos para a repetições de exercícios T.T.
prestação - Intensidade baixa e execução correcta
“Escolas/Infantis”
desportiva - Grupos reduzidos e espaços largos

Desenvolvimento e - Mesmas que a fase anterior, acrescentando

aperfeiçoamento - Intervenção que apele à razão e
Pré-
dos pressupostos compreensão
Especialização
para a prestação - Complexidade superior e nº elevado de
desportiva. repetições de exercícios T.T.
13 – 14 anos
Introdução de - Aumento da velocidade de execução dos
elementos que exercícios T.T.
“Iniciados”
condicionem de - Grupos reduzidos c/ diminuição progressiva
forma directa o do espaço e c/ oposição
rendimento - Acções combinadas c/ e s/ oposição

Adaptado de Ferreira, J. (1992)

 Etapas de Preparação do Jovem Futebolista

Etapas Objectivos Princípios

- Mesmas que a fase anterior,

acrescentando :
- Introdução progressiva do treino de
elevada especificidade
- Complexidade superior à etapa
Especialização Desenvolvimento
anterior e nº elevado de repetições de
dos elementos
exercícios T.T.
15 – 16 anos que condicionem
- Aumento da velocidade de execução
de forma directa o
dos exercícios T.T.
“Juvenis” rendimento
- Realização de tarefas e funções
específicas
- Rigor na execução dos exercícios
- Situações com combinação de
espaços e nº de atletas c/ e s/ oposição
 Etapas de Preparação do Jovem Futebolista

Etapas Objectivos Princípios

- Mesmas que a fase anterior,
acrescentando :
- Preparação cada vez mais específica
para obtenção de rendimentos elevados a
médio prazo
- Complexidade superior à etapa anterior
- Diminuição do nº de exercícios e
Aperfeiçoamento Aprofundamento e
aumento da intensidade dos mesmos
+ de 16 anos direccionamento
- Aperfeiçoamento de tarefas e funções
mais específico da
específicas
“Juniores” preparação
- Máximo rigor na execução dos
exercícios
- Situações com combinação de espaços
e nº de atletas c/ e s/ oposição
- Desenvolvimento repartido e composto
da modalidade – Simplificação da
Estrutura Complexa