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Capitulo 1 Investiga¢ao Operacional: Uma Iniciagao Metodoldégica 1. Introdugao Este livro tem o objectivo de apresentar os principios metodol6gicos, os conceitos e as técnicas mais importantes de Investigagao Operacional a estudantes universitérios de lingua portuguesa. Julga-se, pois, conveniente inicié-lo com este primeiro capitulo, que se desenvolve em torno de um caso de estudo ela porado com a preocupagio de transmitir a atitude metodol6gica caracteristica da Investigagtio Operacional. Na verdade, a Investigagdo Operacional surgiu no final da II Guerra Mundial, no ambito das forgas aliadas, distinguindo-se das abordagens clissicas por opgdes metodolégicas importantes e por ter como objectivo investigar a melhoria das decis6es tomadas relativamente aos recursos logisticos e &s operages as forgas armadas (0 que originou a designagio Operational Research no Reino Unido, Operations Research nos BUA, ou, em portugués, Investigagao Operacional). ‘As principais opgées que the deram unidade metodolégi i " ica ti i i orientagdes seguintes (ver Ackoff et al., 1963, ¢ Hillier et al om Pel podem ser resis ras | es ee i inda- % Procurar formular os processos decisérios em causa investigando os valores em que se fut mentam os espagos de alternativas possiveis, os sistemas de comparagao, de negociagao ¢ da aplicagdo das escolhas feitas; se Formular cuidadosamente o sistema em que se baseia o problema estudaclo, caracterizando as suas principais fungSes de entrada (input) ¢ de sada (output), descrevendo as suas relagdes compor- tamentais e identificando fronteiras e fontes de incerteza; se Explorar as altemativas possiveis, pesquisando as que melhor satisfazem os objectivos e os crtirios enunciados,tirando partido da exploragio quer de espagos continuos quer de anilises combinatérias aplicadas a formulagGes discretas; se Fomecer apoios decisorios com qualidade cientfica, aos responséveis reais, para diversas linhas de evolugdo de factores no controléveis, ou sea, ajudar a estabelecer estratégias flexiveis. Apoiar também os processos de negociagio, geralmente complexos, essenciais & coneretizagio das solu- gbes estudadas. ‘A partir do conturbado perfodo da II Guerra Mundial, floresceram numerosos caminhos de progresso cientifico e teenol6gico no ambito da Investigagaio Operacional, em especial no que respeita 4 modelagao das organizagbes, & formulagao ¢ anélise probabilistica ou estocéstica, aos modelos de previsio, & optimi- zagdo continua ou discreta, as metodologias de simulagao, aos grafos ¢ & andlise de redes, aos modelos de gestdo de projectos, a teoria de jogos, aos modelos multicritério de apoio A decistio, aos sistemas de gestio de recursos materiais desde o aprovisionamento a distribuig&io ¢ optimizagiio de rotas. Estes progressos s6 foram possiveis gragas aos espectaculares e surpreendentes ‘avangos no dominio da informatica e, também, mais recentemente, da aquisigio e transmissdio de dados. Este livro apresenta as contribuigées julgadas mais importantes para quem estiver a cursar Ciéncias Aplicadas, Economia, Gesto ou Engenharia, 0 caso do Rio Negro 2.1. Apresentacio O nosso pais possui uma bonita regio atravessada pelo Rio Negro, 0 gual permite, nd Zonk indicada na Figura 1.1., 0 dese i i «1.0 deseny ; ee we "-navegacdo, praias fuviais, etc.) lvimento de importantes actividades turisticas (Pes ci INVESTIGAGAO OPERACIONAL: UMA INICIAGAO MetopoLégica © 3 Infelizmente, o nivel de potuigito deste rio tem aumentado ao longo dos tiltimos anos, o que suscita o protesto das entidades ligadas ao turismo fluvial, aos grupos defensores do ambiente e i propria popu- lagdo, em geral. Os empresiios dependentes da actividade turistica ja se constituiram em grupo de presséo por um “Rio menos negro” ameagando apresentar queixa as instituigdes comunitarias. Na verdade, as receitas provenientes do turismo estio a baixar desde que tém aumentado as queixas de excesso de poluigao. Todavia, o problema da poluigéo do Rio Negro ¢ complexo porque parece ser devido, em primeira instincia, a um importante complexo agro-industrial, a Superterra, Lda., localizada na proximidade de um: pequeno aglomerado, o qual, por possuir tecnologias antiquadas, descarrega elevadas cargas poluentes nos caudais do rio. Esta unidade emprega 420 pessoas que vivem na vizinhanga e que sero langadas no desemprego se a fabrica encerrar. Enquanto a zona turistica se inclui no Municipio Beira-Serra, pertencente & Regio do Litoral, a fabrica jé se situa na chamada Regio Interior, o que também tem dificultado a resolugo do problema porquanto estas regides so coordenadas por comissées distintas, Rio Baixo Complexo ‘Superterra, Lda, Regio Interior Regio Litoral Municipio Beira-Serra Figura 1.1. Esquema de localizasio. 4 istica, foi VESTIGACKO Orenacionat, rias nesta zona turistica, © nstituit rocidas fe Co ar as suas Met de veraneio. Em 1990, o Primeiro-Ministro, que costumnav@ £0 ‘de mudar de local do Ambiente, - jue teve ia, OPlecto de sucessivas manifestagses de protesto, pe! a da Agricultura, da pee Rio Azul), entac ybiente tos em defesa do aml solugat . ropor uma ides, a fim de p! ; . ago das duas regi eh 0s empresérios turisticos e das comissdes de coordenas sensual, ja que: igo correspondia & produgao aan is ite de polui . = % O Ministério da Industria concluiu que a principal fonte de p pelo que ndo tinha respon : éria orginica, agraria que langava no rio elevadas quantidades de matéria org: sabilidades nesta matéria; % O Ministério da Agricultura reconheceu o caricter fragil da empresa; . i eventual % O Ministério do Emprego explicou que no poderia gerar emprego alternativo para um encerramento da industria; % O Ministério do Turismo fez notar que, embora fosse desejavel reduzir a poluigao, existem outras 4rea8 com problemas ambientais, pelo que haveria que adaptar o tipo de turismo a este novo condi- cionalismo; % O Ministério do Ambiente explicou que a politica ambiental tem uma natureza horizontal ¢ inter- sectorial, pelo que sozinho ndo poderia resolver tudo; % Os restantes representantes deixaram de comparecer as reuniées, ¢m sinal de protesto. © Municipio Beira-Serra, cansado de esperar, encetou negociagdes directas com o complexo, tendo ambos decidido contratar um jovem engenheiro com boa formacaio em Investigago Operacional para analisar 0 problema e equacionar solugées. Este jovem, o eng* Luis Bela Vida, comegou por analisar a situagdo da fabrica podendo, no fim de Poucas semanas, obter importantes conclusdes: O complexo agro-industrial tem, basicamente, duas linhas de produtos, Ae B, costumando produzir, Por més, 20 toneladas de A e 80 de B, respeitando-se assim a sua capacidade maxima total de produgao mensal, que é de 100 toneladas/més. O seu director diz, com orgulho, que hé mais de 10 anos que adoptam esta solugdo, 'nfelizmente, estas produgdes geram um caudal de éguas residuais elevado e bastante poluido, espe- cialmente em matérias organicas, o qual é responsdvel Pela “morte” do rio no periodo de menor caudal (Werio) que deixa de poder suportar as referidas actividades de lazer (banho, pesca, etc.). Uma Iniciagko Meropotoaica * 5 O indi icador ; : énio para, 4€ Dresenga de materia oraiinica mais utilizado & 0 CBO, (Caréneia Bioquimica de © Periodg vido na 4 ‘do na agua necessirig mictorganismos i temp Oxig 5 dias), o qual, em termos simplificados, mede a quantidade de oxigénio dissol- 8 oxidagao bioquimica da referida matéria organica por parte de uma cultura de indicador no ¢, eratura de 20° C e com um periodo de incubagio de 5 dias. Um vy elevado deste ° ‘udal residual langado no rio, tendo este um caudal baixo, origina um nivel clevado de Poluig&o. Todavia, se o d . caudal do rio for maior, a sua capacidade de recepgaio também sera maior, e o nivel le poluigao serd, entio, Compreeng s menos grave. : le-se, assim, que o problema seja especialmente grave durante os meses de Verdo, para os sais, actualmente, a referida capacidade de recepgéo do rio nao ultrapassa os 210 mg/l de CBO, no caudal de Aguas residuais. Com efeito, 6 esta a carga poluente méxima compativel com um nivel minimo de 5 mg/l de oxigénio dissotvido no rio, o qual se julga nevessério para evita 0s indesejéveis niveis de poluigto. A anilise do sistema de produgdo permitiu concluir que cada tonelada produzida de A é responsavel Por uma carga de 0.7 mg/l de CBO,, e cada tonelada de B, por 3.5 mg/l. O caudal residual nao depende da solugao de produgao para os volumes de produgio em jogo. Apés obter estes resultados, o eng.® Luis Bela Vida procurou identificar os lucros relativos as duas Tinhas de produgiio— o que foi dificil —, pois o sistema contabilistico era bastante deficiente. Conseguiu, porém, concluir que: a) Existe uma despesa de 280 000 contos por més mesmo que nao haja produgdo; b) Sem contar com esse encargo, 0 lucro obtido por tonclada de A ou de B é de 2 000 ou 4 000 contos, respectivamente. Esta empresa tem uma s6lida posigio no mercado ibérico, pelo que julga que pode manter, ou até, aumentar a sua produg&o, conseguindo vendé-la completaniente. “Atendendo aos problemas de poluiglojé apresentados, a empresa encomendou um projecto de cons- trugdo de um sistema de tratamento das suas Jguas residuals tendo-se concluido que as cargas passavam 1.6 « 3,0 mg/l, para Ae B,respctivamene. Todavi, os custos Fixes mensas umentariam de 20 000 2.0.6 € 3.0 mg/l, + luero unitrio reduzir-seia de 20% 0 que foi considerado ume exorbiténcia contos, € Perante estes dados e estas anilises, de 210 mg/l, pelo que teria de reduzir as suas produ municipio informou a empresa de que deveria respeitar o limite des, ja que: = 294 mg/l 20 x 0.7 + 80 * 3. excede tal. maximo. Sete Recomendou, ¢ Dao exceder 210 m, Ato, que ado} ptassem uma produgdo de A igual ax, ea de B igual a 4x, de modo a O.7x+3.5 x 4x =210 donde se obtém x = 14.3, isto é: AW 143 times B— 57.2 més Infelizmente, a empresa explicou que esta solugdo daria prejuizo, porquanto: L=2.000 x 14.3 +4 000 x 57.2—280 000 =—22 600 c/més Os responséveis recusaram, pois, esta proposta, Acrescentaram ainda que & alternativa de introduzir © sistema adicional de tratamento também nao era vidvel, uma vez que: 0.6x + 3.0 « 4x ® 210 permite obter x = 16.7, ou sea, L= 16.7 * 1 600 + 66.8 x 3 200-300 000 =~59 840 cmés oo que ainda seria mais ruinoso- 22. Formulagao referiu na introdusso, a metodologia da Investigag&o Operacional baseia-se na lab. tem a reatidade e permitam servir de base de trabalho para a construgd Fs wiua experimentagao e para a comparagdo dos seus resultados cae - le © fim Conforme s¢ ago de modelos ave FePreS" solugées alternativas, Par & +: a mais vantajos®- . / 5 4g necessério esclarecer diz respeito ao domfnio da reali pone as frontein io da realidade que vai modelado (sistema), 0.4% pressupde estabelecer Sno baernetelpmnetinn _ ; feit definido pelo compl is i ‘onta para um sistema plexo Supert pelos intervenientes aponta p: iperterra Lda., fonte dos problemas ‘em andlise. ‘Uma vez ¢ omeio envolvente sclarecer quais definidas as fronteiras hd ave & ae 0s fluxos © as relagdes de troca entre o si os quais podem inclvir tes deterministias, inceras ou alent. leatérias, In \GAO OP ERACIONAL: Uma Iniciagho METopoLoGic/ © Problema em estudo, 'MeNto dos seus traball Hatureza financeira (h desped Parece de excluir, a partida, solugdes radicais do tipo fecho do complexo ou Ihadores, pelo que os principais fluxos a considerar siio os de carga poluente Surge agora s ucros, subsidies, investimentos, ete) ; ; liver cocann hecessidade de identificar as principais varidveis decisdrias, os constrangimentos a Oempe nS We julgamos relevantes para comparar alternativas possiveis. ng." Luis Bela Vida é de opiniao que: Cos de a os Principais variaveis de decisto sio as quantidades produzidas mensalmente, de Ae B, respec- tivamente x, ¢ x5. ® As restrigées devem incluir as limitag6es produtivas e os condicionamentos ambientais. % Em primeira andlise, poderemos eleger para aributo de coniparagéo o luero mensal obtido pela Superterra, Lda. Entendeu, porém, ser crucial explorar o espago das solugdes possiveis resultantes desta formulagao a fim de tentar resolver o problema de forma ‘equilibrada e viavel. A formulagao obtida foi a seguinte: Restrigéo ambiental: 0.7x, + 3.5x,< 210 Restrigdo de produgdo: x, +x, < 100 com x,,X_ 20 Objectivo a maximizar (em 10° contos): F=2x, + 4x,—280 Para a situagao alternativa, construindo-se a instalagdo de tratamento, viré: Restrigéo ambiental: 0.6x, + 3.0x, < 210 Restrigo de produgdo: x, + xy < 100 com x4,x,20 Objectivo a maximizar (em 10? contos): F'= 1.6x, + 3.2x,—- 300 OPERACIONAL limensdes este pro- O eng? Lui - Pa espago a duas di ee eng.* Luis Bela Vida entendeu ser muito itil representar num espag respeita a situaga0 blema decisério tendo entio construido a representagdo incluida na Figura 1.2, no que actual. Restrigfo de produgio Restric4o ambiental 100 Figura 1.2. Espaco de alternativas, Nesta figura incluem-se as duas restrigdes, a direcgdo da familia de rectas descritas por Fe a rect relativa a solugdo actual (isolinha para o lucro de 80 000 contos). ° a Conctuin entdo que oespago das solusdes possives 6 0 dominio sombreado, , por simples intuigdo geométrica, concluiu que V sera o timo ponto intersectado por uma recta com a direcgao de Fag deslocar-se no sentido de maximizagdo do luero. O vtce V6 eno, a solugdo éptima com estes dadee e resultard da intersecgao das duas equagées: 0.7x, + 3.5x5= 210 Xe xg = 100 donde se obtém: V= (x= 50, %= 50) NGICA InvestiGAcAo OPERACIONAL: UMA InicIAgAo METODOLO @ que Corresponde F=300—280= 20 . % Ou Seia, 20 contro do que havi sido referido, é possivelestabelecer um plano Iucrativo « i © Pata 0 periodo eritico dos meses de Verio respeitando a limitagdo ambiental. Como é evidente, cro (20 000 contos/més) & Menor do que o actual (80 000 contos/més) mas esta contengdo serd apenas Necessaria durante os meses secos de Verdo. O nosso colega comegou entio Ceu pouco interessante. Com efeito unidades (contudo, de 84 g/l por més é duga 0 lu 4 ficar interessado em analisar melhor a situagao actual, aque the pare- » gera uma carga poluente de 294 g/l, ou seja, excede o limite em 84 Para esta excedéncia, € uma solugdo que maximiza o lucro). Em resumo, este excesso “trocavel” pela quantia de 60 000 contos, Por estes resultados, repetiu este método de anilise para 0 caso de se instalar o sistema de tratamento, o qual se representa na figura seguinte: Figura 1.3. Espaso de alternativas com tratamento. Como é evidente, 0 declive de F mantém-se, obtendo-se agora, para decisio Optima respeitadorg Pe Testrigao ambiental, o ponto, V’, dado por: [* +3x,=210 X,+x,=100 =375 62.5 F=—100 000 contos. Ou seja, esta alternativa permite “ + ‘trocar” igdo pel ntia de (80 000 + 100 000 contos) a qual é a perda res ‘0 excesso actual de poluigao pela qual a ultante face &situagio actual (luero perdido mais prejuizo). Bste conceit : io actual (luero p SHO € geralmente designado por “custo de oportunidade”. alte i resume, 0 eng Luis Bela Vida props ano istalato do sistema de trtamento mas sima G0 do plano de produgdo passando a x,= 50 ¢ x, = 50 para os meses de Verdo. Ficou, porém, com diividas sobre o que deveria recomendar quanto & perda de 60 000 contos/més (80 000 ~20 000), durante o refetido periodo, porquanto: 3% A empresa est obrigada a respeitar a limitagdo ambiental pelo que, em boa verdade, niio deveré receber qualquer compensasao; %. Todavia, existindo uma linha de subsidios para combate & poluigao por parte das indistrias, seré razoavel subsidiar esta alteragao? se Acresce ainda a dificuldade de tais subsidios poderem apoiar a despesa de instalagao de sistemas de tratamento mas nfo a redugdo de lucros! se. Ora, se se procurarreceberéste subs, ele eobrité 50% do custo fixo mensal do sistema (20 000 contos por més), pelo que esta alternative continuaré a no ser atraente(Felizmente, nfo acontece © contrario, pois de outra forma a empresa iria adoptar esse sistema embora fosse uma solugio globalmente pior!). Enfim, 0 nosso colega preparou 0 seu relatorio sem entrar nestas questdes, que Ihe pareceram mais apropriadas para a sua discusséo. 2.3. 0 problema “oculto” 1, 0 nosso colega nfo conseguiu deixar de pensar neste problema durante os tiltimos anos terem surgido os problemas de poluigao Superterra, Lda, o actual plano de produgto (s,= 20 e x, = 80) estaria a ser adoptado undo a Superters Labs 000 elaivos aos enudais mos mensais darante os tim ocurou entio reco! ega seu que trabalhava numa recém-criada administragde ; de um col ido obter, através citantes & se indi : a ados apresentados 12 Quadro 1 ¢ resp ego | indicada na Figura 1.1, ° gue o seu relatori Uma vez entre} JJo facto de 86 ¢ sentiu-se intrigado pel quando, set desde 1980. Pr anos tendo con: do Rio Baixo, cho Muto Investiaacho OrERACIONAL: UMA Iniclagh0 = édi ngo dos anos Atendendo a que o period eritico 6 de Julho a Setembro, estimou as Sus médias ao long: analisados An O N bp yg ~ mM A M 3 9S i" 780 17 1s 0s TiO og 10 " st 19 oS ST 7 mm 17 17 8 ms 10 28 2 1s 1 2 wo 7 ww 2 BB nu 09 syst 2119923 9st 4 10 84/85 30 29 28 29 20 19 17 15 4 09 07 08 886 15 14 1 os ssi 06 wer Bs oo tts sie 28s oT BT seo 19 ows GHB 8990 21 20 «3S 9 HsdSsKHCs TKS soot 27 «32310 9192 2425 0H Biss B10 ous 19 sO 9394 25° «3k HK ITB representou a sua evolugao no gréfico seguinte: ‘Caudal médio estival (m*/s) 13 u © 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 9 92 93 94 Figura 1.4, Evolugiio dos caudais médios estivais, 12 + Investigagio Operacionat Este grifico alertowo para uma aparente descontnuidade em 1988, sendo, de ento para c, a media do caudal do trimestre de Verdo bastante menor, Telefonou ao seu colega, que 0 esclareceu dizendo ser facil compreender a azo desta edu: o municipio hava inaugurado em 1988 uma nova tomada de avs pars abastecimento da zona urbana durante 0 Verdo, que recebia cada vez mais turistas nos meses de Julho @ Setembro. Era impossivel satisfazer os seus consumos recorrendo apenas aos abastecimentos antigos! O nosso colega compreendeu entio que esta alteragdo estava certamente relacionada com 08 Pro- . ia receber uma blemas de poluigdo detectados, pois era intuitivo compreender que um menor caudal poderia r ‘menor carga poluente. ‘Ao comparar as médias dos caudais estivais obteve Ques 7220 9,73 Devs 9960” eo 1 pelo que procurou conhecer a estimativa da carga de CBO, que seria possfvel langar para um caudal igual a 1/0.73 vezes o actual. n(x) Figura 1.5. Esquema da recepsio da carga poluente, Consultou entao alguma gratin que explicava simplificadamente oc . 4 uma descarga poluente com base em equagdes de conservagao da mages, ae sncnte do tio face igura 1.5.), ow seja: OU seja: pO, +%,°Q, “Org = sendo: % — catea de poluente da fone industrial Iangada no tio por unidade gg caudal; 2, — caudal langado pela fonte poluente no rio;

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