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CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO SALGADO

CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM

INTERVENÇÃO EDUCATIVA ACERCA DA SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO


PRIMÁRIA A SAÚDE

ICÓ - CEARÁ
2023.1
ANA ELLEN ALVES TEIXEIRA
MARIA FERNANDA DE SOUZA CARVALHO
MARIA WENIA ANDRADE BENEVIDES
VICTORIA MARIA CARVALHO BRASIL

INTERVENÇÃO EDUCATIVA ACERCA DA SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO


PRIMÁRIA A SAÚDE

Projeto de ação extensionista apresentado ao


curso de graduação em Enfermagem do Centro
Universitário Vale do Salgado como requisito
parcial para aprovação na disciplina Didática
Aplicada a Saúde.
Orientador: Prof. Me. João Paulo Xavier Silva

ICÓ - CEARÁ
2023.1
SUMÁRIO

2. INTRODUÇÃO........................................................................................................................................4
3. DIAGNOTICO SITUACIONAL............................................................................................................5
3.1. LOCAIS......................................................................................................................................................5
3.2. CARACTERIZAÇÃO................................................................................................................................5
4. JUSTIFICATIVA.....................................................................................................................................6
5. OBJETIVOS.............................................................................................................................................7
5.1. OBJETIVOS GERAL.................................................................................................................................7
5.2. ESPECIFICO..............................................................................................................................................7
6. REFERENCIAL TEORICO...................................................................................................................9
7. PLANO DE ATIVIDADES DA AÇÃO...........................................................................................................9
7.1. ESTRATEGIA DE ENSINO......................................................................................................................9
7.2. RECURSOS DIDATICOS.........................................................................................................................9
7.3. TECNOLOGIA LEVE-DURA...................................................................................................................9
8. CRONOGRAMA....................................................................................................................................12
9. ORÇAMENTOS.....................................................................................................................................12
10. RELATO DE EXPERIENCIA..............................................................................................................13
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................................16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................................................17
APÊNDICES................................................................................................................................................................20
1 EQUIPE DE TRABALHO

MATRÍCULA NOME DO ALUNO (A) CPF E-MAIL


2021113871 Ana Ellen Alves Teixeira 073.461.613-94 ellen25000@gmail.com
2020113065 Maria Fernanda de Souza 080.790.393-05 souzafernandadesouza@gma
il.com
202113769 Maria Wenia Andrade Benevides 605.677.043-51 weniabenevides17@gmail.co
m
2020112997 Victoria Maria Carvalho Brasil 053.259.023-69 victoria.maria.carvalho@gm
ail.com
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2 INTRODUÇÃO

Os serviços de saúde são repletos de ações complexos que evoluem diante de um


mundo multifacetado e dinâmico que influencia as relações e os determinantes dos processos
de saúde e doença do indivíduo e, portanto, potencializa riscos à saúde e causar danos. Neste
cenario, exitem organizaçoes a fim de discuitir, estimular e refletir a segurança do paciente
como assunto primordial os serviços de saúde, com finalidade de qualificar o cuidado e torna-
lo mais seguro (CARNEIRO et al, 2022).
Desta forma, a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2009) criou a ‘‘The World
Alliance for Patient Safety’’, onde passou a definir a segurança do paciente a redução a um
minimo aceitavél riscos de danos associados a atenção a saúde. Levando em conta que o dano
é real e pode trazer incidentes, além da complexidade de procedimetos e tratamentos. No
brasil, a questão foi intensificada na crião do Programa Nacional de Segurança do Paciente
(BRASIL, 2013), que tem como foco promover e apoiar a iniciativas para segurança do
paciente nos diferentes niveis de atenção.
No constexto atual, a APS é reorgornaizada e fortalecida pela Estrategia Saúde da
Familia (ESF). Esta formulação propõe uma maior abrangencia e qualificação da atenção
primaria, pois favorece a reorientação do processo de trabalho com maior potencial de
ampliar a resolutividade e impactar na situação de saude das pessoas e coletividades. Nesta
perpectiva, o centro de atenção é a familia e não somente o individuo, o que repercute focadas
na integralidade do cuidado e na promação de saúde (Silva et al, 2019).
Apesar disso, a maioria das intervençoes sobre o tema tem sido dessenvolvida em
intituiçoes hospitalares, mesmo diante da grande demanda de cuidados prestados na Atenção
Primaria a Saúde (APS). É importante resaltar que, os eventos adiversos que ocorrem no intra
hospotilar estão diretamente ligadas a procedimento cirurgicos e na APS ao tratamento
medicamentoso. Na APS os eventos adiversos ocorrem mais frequenetemente associados ao
tratamento medicamentoso e ao diagnostico de doenças. Por tanto, é necessario ampliar as
açoes voltadas a APS, buscando da visibilidade a sua particularidade (Carneiro et al, 2022).
Tornar as açoes da APS mais seguras, caracteriza-se em qualificar o cuidado prestado
ao paciente em longo prazo. Para tal, devem ser atividades de educação permanente junto a
equipe que atua no espaço, afim de contruibuir para contrução dos saberes com potencial de
provocar alteraçoes nas pratocas e com isso minimizar as situaçoes de risco, ampliando a
segurança do paciente na APS (Silva et al, 2019).
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3 DIAGNÓSTICO SITUACIONAL

3.1. LOCAL
A Ação educativa foi realizada na Estratégia Saúde da Família (ESF) São Geraldo, que
está situada na ciadade do Icó-Ce, Na rua dois de Abril N° 183

3.2 CARACTERIZAÇÃO

A unidade basica de saúde supracitada possui uma equipe de saúde composta por
médico, enfermeiro, cirugião dentista, técnico em saúde bucal (TSB) dois técnicos em
Enfermagem, atendente de Farmácia, atendente médico, auxiliar de serviços gerais, um vigia
noturno e 12 ACS. Horário de atendimento das 07:00 às 11:00 e das 13:00 às 17:00. Vale
salientar que especificamente nos meses de março e outubro, funciona 04 dias na semana, no
período da noite das 18:00 às 22:00.

3.3 INFORMAÇÕES SITUACIONAIS

A ação foi realizada no município de Icó, à 375 km de distância da capital, localizado


na região que compreende o Centro-Sul do estado do Ceará. Ocupando uma gama territorial
de 1.872 km² em média, e com a estimativa populacional de 68.018 habitantes, a fonte de
economia é baseada principalmente na agricultura (IBGE, 2019).
O município em questão está presente no conjunto da Macrorregião de Saúde do
Cariri, sediando por sua vez a 17° Área Descentralizada de Saúde. Com relação a sua rede de
assistência à saúde, possui em sua estruturação 17 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 20
Estratégias Saúde da Família (ESF). Sua distribuição geográfica mantem-se da seguinte
forma: estratégias localizadas na zona urbana e 12 localizadas na zona rural (Prefeitura
Municipal de Icó, 2020).
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4 JUSTIFICATIVA

A equipe escolheu a temática porque após pesquisar sobre o assunto, conclui-se que a
segurança do paciente é parte importante da qualidade da assistência à saúde. À medida que
discutimos sobre o resultado da pesquisa, foi possível observar que a maioria dos estudos
sobre a temática focam sobre segurança do paciente principalmente nos cuidados hospitalares,
embora a maioria receba cuidados de saúde no contexto da atenção primária o tema é pouco
discutido nesse cenário. Por isso decidimos realizar a ação na UBS São Geraldo, por ter uma
área mais abrangente.
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5 OBJETIVOS

5.1 OBJETIVO GERAL:

 Capacitar os profissionais da equipe de Enfermagem na APS acerca da


segurança do paciente, estimulando a adotarem essas práticas no contexto de
sua assistência.

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:


 Discutir com os profissionais da equipe de enfermagem da atenção primária
sobre as novas atualizações e protocolos de segurança do paciente;
 Capacitar toda a equipe para utilização das medidas de segurança do paciente;
 Interagir com equipe para criar e melhorar a segurança do paciente em sua área
de abrangência.
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6 REFERENCIAL TEÓRICO

Segundo a pedagogia Freiriana, seu conceito está dirtamente relacionado com práxis,
onde a prática e a reflexão são correlacionadas dialeticamente, de forma que o professor e
aluno reconstruam seu conhecimento dirante o processo ensino-aprendizagem, dessa forma
torna o processo de aprender dinâmico e facilitado (STRECK, 2016).
Dois princípios estão diretamente relacionados com as ideias de Paulo Freire e, por
isso, fundamentam a pedagogia freiriana: a politicidade e a dialogicidade do ato educativo
(FEITOSA, 2003).
Politicidade se refere ao que é preciso para se reconhecer como um ser político, ou
seja, observar o mundo, trabalhar a inquietação, duvidar, questionar e problematizar,
rompendo assim com o comodismo e inserindo em uma esfera de esperança, a partir do qual é
possivel se fazer cidadão e lutar para a tranformação em prol de um mundo mais justo
(FEITOSA, 2003).
A dialogicidade, refere-se ao diálago como ferramente fundamental para a ação
pedagógica por meio de uma relação inerente entre educador-educando-objeto do
conhecimento. Desde o inicio do ato pedagógico, a educação deve- se configurar como um
processo dialógico contruido pela comunicação entre todos os sujeitos envolvidos (FEITOSA,
2003).
Os sujeitos que estão envolvidos nos atos pedagógicos precisam compreender que os
conhecimentos de uma comudidade/grupo, embora diferente do cientifico, são válidos e
devem ser respeitados durante o ato educacional, onde o aprendizado torna-se mais
significativo. Diante disso, ao invés de impor formas de agir que são conprovados
cientificamnete, deve-se promover a probelmatização, dialogar com as vivências de mundo da
comunidade/grupo, despertando uma nova forma de atuar por meio da concientização, onde
facilitará a comunicação do educador com educando e corroborando para que os objetivos do
ensino sejam alcançados de forma efetiva (FREIRE, 1985).
O Professor não deve apenas ensinar os conteúdos exigidos, mas mostrar como pensar
certo estimulando o educando e tranformando sua vivência em sala de aula e nas ações
educacionais, através do pensamento crítico tornando o educando como o protagonista do
processo ensino-aprendizagem e instigando a modificar a sua realidade . Não existe ensino
sem pesquisa, o educador deve sempre questionar e aprofundar em outros assuntos de modo
que não eduque somente outras pessoas , mais a si mesmo (FREIRE, 1996).
Hipócrates (460 a 370 a.C.) ao publicar o postulado Primum non nocere, que significa
9

primeiro não cause o dano. O pai da Medicina tinha a noção, desde essa época, que o
cuidado poderia causar algum tipo de dano. Ao longo da história, outros personagens
contribuíram com a melhoria da qualidade em saúde, como, Florence Nightingale, Ignaz
Semmelweiss, Ernest Codman, Avedis Donabedian, John E. Wennberg, Archibald Leman
Cochrane, entre outros. Por intermédio das idéias deles foi possível conhecer a importância da
transmissão da infecção pelas mãos, da organização do cuidado, da criação de padrões de
qualidade em saúde, da avaliação dos estabelecimentos de Saúde, da variabilidade clínica e da
medicina baseada em evidência (BRASIL, 2014).
Déficit na gestão, no quadro pessoal, sobrecarga de trabalho, relacionamento entre
equipes, falha na comunicação, problemas na estrutura física, escacez de recursos materiais
são um dos principais motivos que levam as adversidades nos serviços de sáude, que
implicam diretamente na segurança do paciente e de sua família (SILVA et al., 2016).
No Brasil, de acordo com as inciativas internacionais na área de segurança do
paciente, o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) deu destaque à participação
do paciente em um dos quatro eixos fundamentais, enfatizando a importância da
humanização, da comunicação efetiva e de se enxergar o paciente como uma importante
barreira para a ocorrência de incidentes e eventos adversos, baseados nas 6 metas
internacionais para a segurança do paciente; Identificar o paciente corretamente, melhorar a
eficácia da comunicação, melhorar a segurança dos medicamentos de alta-vigilância,
assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto,
reduzir o risco de infecções associadas a cuidados de saúde, reduzir o risco de danos ao
paciente, decorrente de quedas (VILLAR et al., 2020).
No Brasil, a agência governamental que atua na área de segurança do paciente é a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), cuja finalidade é promover a proteção
da saúde da população. Ações visando a segurança do paciente e a melhoria da qualidade em
serviços de saúde consonantes com as previstas pela Organização Mundial de Saúde (OMS)
vem sendo desenvolvidas no Brasil pela ANVISA por meio de sua Gerência Geral de
Tecnologia em Serviços de Saúde (GGTES/ANVISA), as quais envolvem: i) a higienização
das mãos; ii) os procedimentos clínicos seguros; iii) a segurança do sangue e hemoderivados;
iv) a administração segura de injetáveis e de imunobiológicos; e v) a segurança da água e no
manejo de resíduo (REIS et al., 2013).
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7 PLANO DE ATIVIDADES DA AÇÃO

7.1 Estratégia de ensino

Foi realizado um roda de conversa e a construção de um mural interativo com a equipe


multiprofissional da UAPS São Geraldo, tendo em vista os diversos probelmas relacionados a
segurança do paciente, principalmente no que se refere a comunicação entre equipe. A
utilização de rodas de conversa é estabelecida sob o propósito de dar voz aos sujeitos,
possibilitando sua participação efetiva no processo, à medida que lhes são pactiadas falas
dialógicas pelas quais se espera o aporte de seus saberes. Os exemplos a que tivemos acesso
até o momento que se praticam uma busca por procedimentos democratizantes, que
oportunizem a partilha de experiências de diferentes matrizes culturais e/ou, ademais, criem
condições para reflexões críticas sobre determinada prática ou condição (PINHEIRO, 2020).
Na roda de conversa, foi apresentada as últimas atualizações acerca da temática, os
novos protocolos utilizados, instigando os profissionais o pensamento crítico, logo após será
feita uma avaliação da temática, constuido juntamente com a equipe um mural interativo
(APÊNDICE A). Todo plano de aula pode-se observado no (APÊNDICE B). Será distribiudo
um folden com com o conteúdo da ação sintetizado (APÊNDICE C).

7.2 Recursos didáticos

Na ação estratégia foi utilizado para demostração de vídeos pertinentes a temática;


notebook, projetor, caixa de som. Para a construção do mural interativo utilizamos folha EVA,
papel, tesoura,cola, caneta e fita. Para o entendimento do público sobre as tecnologias foi
elaborado e distribuido um folder explicativo em relação as tecnologias de segurança do
paciente para que os mesmos possam consultar sempre que necessário

7.3. Tecnologia leve-dura

Por considerar a necessidade de apropriação teórica sobre o tema tecnologias


educacionais em saúde, utilizamos a compreensão das classificações propostas por Merhy,
abaixo apresentadas.
A tecnologia leve-dura é entendida como a utilização de conhecimentos estruturados, que não
necessitam de um recurso de alta tecnologia para realização, como massagens, banho de imersão e
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aromaterapia (SABINO et al., 2016).


A tecnologia leve dura-utilizada na intervenção respectivamente; foi uma roda de conversa
dialogada, utilização de folder, mídia digital e mural interativo contruido junto com a equipe.
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8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADE

ATIVIDADES/ MÊS MAR ABR MAI JUN


Preparação Teórica X X
Orientação e preparação para X X
o projeto
Elaboração do projeto X X
Execução do projeto X X
Apresentação dos resultados X
da intervenção e
avaliação

9 ORÇAMENTO FINANCEIRO
Descrição Preço unitário Preço em grupo
Folders 15,00 60,00
Sacos plasticos 3,00 3,00
E.v.a 9,30 9,30
Chocolate bis 8,50 8,50
Fita gomada 15,00 15,00
Impressões 7,50 16,00
Caneta 4,00 16,00
Valor total 62,30 127,80
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10 RELATO DE EXPERIÊNCIA

No dia 01/06/2023: foi realizado um projeto de extensão voltado a segurança do


paciente na atenção primária. As 7:30 da manhã a equipe se encontrou na UBS São Geraldo,
localizada na rua São Geraldo Icó-CE. A enfermeira responsável pela UBS nos recepcionou e
nos dirigiu até a sala do médico, no qual foi montado o mural interativo (FIGURA 1). Uma
definição de mural interativo pode ser descrita como uma forma de comunicação visual e
interativa, onde informações, imagens, vídeos e outros elementos são exibidos em um espaço
público ou digital, permitindo a participação ativa dos espectadores. O mural interativo
oferece uma experiência envolvente, onde as pessoas podem interagir, contribuir e
compartilhar conteúdo, criando um ambiente colaborativo e dinâmico.
Segundo Jenkins (2006) os murais interativos proporcionam um espaço para a
expressão e a comunicação em uma cultura participativa, onde o público pode criar, remixar e
compartilhar conteúdo. Essa definição destaca a natureza participativa e colaborativa do
mural interativo, permitindo que o público seja tanto receptor quanto criador de informações.
Figura 1- Montagem de mural interativo

Fonte: autores

Em seguida recebemos a equipe de Saúde, e iniciamos uma roda de conversa através


da exposição dialogada da temárica. Acadêmica Ana Ellen Alves Teixeira deu início a
abertura, abordando o primeiro tópico com identificação do paciente (FIGURA 2). A
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Identificação do paciente é um procedimento fundamental na área da saúde, onde é


necessário garantir a segurança e a privacidade do indivíduo. Ao realizar a identificação, é
importante utilizar pelo menos dois critérios de identificação, como nome completo, data de
nascimento, número de prontuário ou identificador único (VICENT.,2010).

paciente é um procedimento fundamental na área da saúde, onde é necessário garantir


a segurança e a privacidade do indivíduo. Ao realizar a identificação, é importante utilizar
pelo menos dois critérios de identificação, como nome completo, data de nascimento, número
de prontuário ou identificador único (VICENT.,2010).

figura 2 - início da roda de conversa

Fonte: Autores

Em seguida a Acadêmica Maria Fernanda de Souza carvalho deu continuidade com o


tópico, comunicação efetiva. A comunicação efetiva na saúde desempenha um papel crucial
na entrega de cuidados de qualidade, seguros e centrados no paciente. Envolve a troca de
informações precisas, compreensíveis e relevantes entre profissionais de saúde, pacientes e
suas famílias, tendo em vista que no momento em que não há uma comunicação há falhas e
até danos no cuidado (OMS., 2017).
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A acadêmica Maria wenia Andrade Benevides falou sobre segurança medicamentosa,


e segurança cirúrgica, por último. A segurança medicamentosa é um aspecto crítico na prática
clínica, que envolve a prevenção de erros de medicação, o uso adequado de medicamentos e a
minimização de danos aos pacientes. Os erros decorrentes da terapia medicamentosa
representam um dos tipos de incidentes mais comuns nas instituições de saúde e são
provocados, em grande parte, por falhas nos processos e procedimentos durante o cuidado.
São passíveis de ocorrer em todas as etapas da terapia medicamentosa: prescrição,
dispensação, preparação, administração e monitoramento, e podem resultar em danos graves e
até na morte do paciente (SANTOS; ROCHA; SAMPAIO., 2019).
A segurança cirúrgica refere-se a um conjunto de medidas e práticas adotadas para
prevenir erros, minimizar riscos e garantir a segurança dos pacientes durante procedimentos
cirúrgicos. Envolve a implementação de protocolos e diretrizes, a adoção de práticas
padronizadas e a promoção de uma cultura de segurança no ambiente cirúrgico. O objetivo da
segurança cirúrgica é minimizar os riscos e melhorar os resultados cirúrgicos, garantindo que
os pacientes recebam cuidados de qualidade, livres de danos evitáveis. Isso é alcançado por
meio da aplicação de práticas baseadas em evidências, educação contínua, monitoramento
perioperatório e avaliação sistemática dos processos e resultados cirúrgicos (TOSTES;
GALVÃO, 2019).
Por fim, a acâdemica Victoria Maria Carvalho Brasil, encerrou com o topico de
Higienização correta das mãos e prevençoes de quedas. A finalidade da vigilância com a
higienização das mãos é garantir que as pessoas cumpram regularmente essa prática e, além
disso, assegurar que ela seja executada com qualidade. Isso envolve não apenas o ato de lavar
as mãos, mas também seguir as diretrizes corretas para uma higienização eficaz. Como
também, A prevenção de quedas é um aspecto crucial da segurança, especialmente em
ambientes de cuidados de saúde Para fornecer métodos e instrumentos que auxiliem os
profissionais na prevenção de quedas e na compreensão de sua origem (SILVA; CARDOSO.,
2021; BRASIL., 2022).
Durante a roda de conversa foram retiradas dúvidas e os profissionais dividiram
conosco algumas situaçoes vividas acerca da tematica, como erros que aconteciam durante os
atendimentos. Em seguida, foram distribuidos folders para cada profissional como forma de
graidão e questionário de satisfação, na qual os profissionais avaliaram de forma anonima. A
ultilização de folders no cotexto da educação em promove um ambiente mais interativo e
dinâmico para a representação de conteúdos com grande riqueza de detalhes (GIL., 2019).
16

11 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A segurança do paciente é de suma importância no campo da saúde, pois visa garantir


que os pacientes recebam cuidados de qualidade, livres de danos evitáveis. É um princípio
fundamental que deve permear todas as áreas da assistência, desde consultas ambulatoriais até
procedimentos cirúrgicos complexos. A importância da segurança do paciente reside no fato
de que cada indivíduo que busca cuidados de saúde tem o direito de receber tratamento seguro
e eficaz. Isso significa protegê-los contra erros médicos, infecções hospitalares, medicação
inadequada, diagnósticos equivocados e uma série de outros riscos potenciais. A segurança do
paciente não apenas preserva a saúde e o bem-estar do indivíduo, mas também constrói
confiança entre os pacientes e os profissionais de saúde, fortalecendo o vínculo terapêutico.
Além disso, a segurança do paciente também tem um impacto significativo nos
sistemas de saúde como um todo. A prevenção de erros médicos e eventos adversos resulta
em uma redução de custos associados ao tratamento de complicações evitáveis. Isso permite
alocar recursos de maneira mais eficiente, melhorando a sustentabilidade dos serviços de
saúde e direcionando-os para áreas prioritárias. Promover a segurança requer uma abordagem
abrangente, envolvendo todos os profissionais de saúde, desde médicos e enfermeiros até
farmacêuticos, técnicos de laboratório e administradores de saúde. Isso envolve o
desenvolvimento e implementação de políticas e diretrizes, a educação e treinamento
contínuos, a adoção de práticas baseadas em evidências e a utilização de tecnologia
apropriada para monitorar e melhorar os cuidados prestado.
Através da exposição dialogada dos tópicos, foram discutidos temas fundamentais,
como a identificação do paciente, a comunicação efetiva, a segurança medicamentosa, a
segurança cirúrgica, a higienização correta das mãos e a prevenção de quedas. Cada um
desses temas desempenha um papel crucial na promoção da segurança e na prevenção de
eventos adversos na área da saúde.
No contexto geral, o relato de experiência destaca a relevância da segurança do
paciente na atenção primária e reforça a importância de ações educativas e preventivas para
minimizar riscos e garantir a qualidade dos cuidados de saúde. A troca de conhecimentos, a
conscientização e o engajamento dos profissionais são elementos essenciais para fortalecer
uma cultura de segurança no ambiente de trabalho.
Com base nessa experiência, é possível afirmar que a implementação de iniciativas voltadas
para a segurança do paciente na atenção primária é fundamental para aprimorar a qualidade
dos serviços de saúde, reduzir eventos adversos evitáveis e promover o bem-estar dos
17

indivíduos. Continuar investindo nesse tipo de projeto e promovendo a educação contínua dos
profissionais são medidas essenciais para garantir uma assistência segura e efetiva.
18

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do


Paciente. [s.l.] Brasília, D.F. Ministério Da Saúde, 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013. Institui o


Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Diário Oficial da União. 02 abr. 2013
[aces-so em 26 nov 2018].

CARNEIRO, A. S. et al. Segurança do paciente na atenção primária à saúde: estudo de


métodos mistos. Revista Enfermagem Atual In Derme, v. 88, n. 26, 8 ago. 2019.

FEITOSA, S. C. S. O método Paulo Freire. In: GADOTTI, M.; GOMEZ, M.; FREIRE, L.
Lecciones de Paulo Freire cruzando fronteras: experiencias que se completan. Buenos Aires:
CLACSO, 2003. p. 147-157.

FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 8. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed.São


Paulo: Paz e Terra, 1996.

GIL, Z. M. FOLDER INTERATIVO COM A TECNOLOGIA DE REALIDADE


AUMENTADA PARA APOIAR A EDUCAÇÃO AMBIENTAL. UNIVERSIDADE DO
ESTADO DO AMAZONAS CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE ITACOATIARA
CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO, 2 fev. 2019.

Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM). (2022).


Protocolos Assistenciais: Quedas.

JENKINS, H. (2006). Convergence Culture: Where Old and New Media Collide. New York:
New York University Press.

Moraes de Sabino LM, Tabelo Maglhaes Brasil D, Afio Caetano J, Lavinas Santos MC,
Santos Alves MD. Uso de tecnologia leve-dura nas práticas de enfermagem: análise de
conceito. Aquichan. 2016; 16(2): 230-239. DOI: 10.5294/aqui.2016.16.2.10.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Comunicação durante a transferência de


paciente.
19

Obtidohttps://www.who.int/patientsafety/education/curriculum/course6_handouts.pdf.

Acessado em 8, junho, 2023

PINHEIRO, L. R. Rodas de conversa e pesquisa: reflexões de uma abordagem


etnográfica. Pro-Posições, v. 31, 2020.

REIS, C. T.; MARTINS, M.; LAGUARDIA, J. A segurança do paciente como dimensão da


qualidade do cuidado de saúde: um olhar sobre a literatura. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18,
p. 2029–2036, 1 jul. 2013.

SANTOS, P. R. A. DOS; ROCHA, F. L. R.; SAMPAIO, C. S. J. C. Ações para segurança na


prescrição, uso e administração de medicamentos em unidades de pronto
atendimento. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 40, n. spe, 2019.

Silva, A. B., & Santos, C. D. (2021). A importância da higiene das mãos dos acompanhantes
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SILVA, A. T. et al. Assistência de enfermagem e o enfoque da segurança do paciente no


cenário brasileiro. Saúde em Debate, v. 40, n. 111, p. 292–301, dez. 2016.

SILVA, A. P. F. DA et al. Segurança do paciente na atenção primária: concepções de


enfermeiras da estratégia de saúde da família. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 40, n. spe,
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STRECK, D. R. Pedagogias. In: STRECK, D. R.; REDIN, E.; ZITKOSKI (org.). Dicionário
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TOSTES, M. F. DO P.; GALVÃO, C. M. Lista de verificação de segurança cirúrgica:


benefícios, facilitadores e barreiras na perspectiva da enfermagem. Revista Gaúcha de
Enfermagem, v. 40, n. spe, 2019.

VICENTE, C.Segurança do paciente. Chichester, Reino Unido: Wiley-Blackwell. 2010.

World Health Organization. World Alliance for Patient Safety, Taxonomy. The
Conceptual Framework for the In-ternational Classification for Patient Safety. Final
Technical Report. January, 2009.


20

APÊNDICES
21

Folder explicativo
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APÊNDICE B – PLANO DE AULA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DIDÁTICA APLICADA À SAÚDE

DATA: 01/06/2013 Horário: 7:30 CARGA HORARIA: 4 horas

FACILITADORES: Ana Ellen Alves Teixeira, Maria Fernanda de Souza, Maria Wenia
Andrade Benevides, Victoria Maria Carvalho Brasil
CARACTERIZAÇÃO: Segurança do paciente
AVALIAÇÃO
OBJETIVOS DA CONTEÚD METODOLOG RECURSO
APRENDIZAGE OS IA S INSTRUMENTOS
M CRITÉRIOS
GERAL: Capacitar
Segurança Roda de conversa Slide, Instrumentos:
os profissionais da
do pacinte; dialogada e projetor,
equipe de 1) condução das
escalas, mural interativo notebook,fol
enfermagem da mediadoras na ação
metas e den, caixa
APS acerca da educativa;
protocolos. de som,
segurança do
papel, 2)domínio da
paciente,
caneta, temática abordada;
estimulando a
folha EVA,
adotarem essas 3)dinâmica de
cola, fita e
práticas no contexto integração.
tesoura
de sua assistência.
Critérios:
ESPECÍFICOS:
Excelente, bom,
Discutir com os
regular, precisa
profissionais da
melhorar
equipe de
enfermagem da AP
sobre as novas
atualizaçõese
protocolos se
segurança do
paciente, Capacitar
toda a equipe
multiprofissional
para utilização das
medidas de
segurança do
paciente, Interagir
com a equipe para
criar e melhorar a
segurança do
paciente em sua
área de
abrangência.

1. Discentes da disciplina Didática aplicada a Saúde do 5º Semestre do Curso de


Enfermagem do Centro Universitário Vale do Salgado
23
3

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