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CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO SALGADO

CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

SAMARA RAIANY BORGES DE ANSELMO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – Cliníca Cirúrgica

ICÓ – CE
2023
SAMARA RAIANY BORGES DE ANSELMO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – Cliníca Cirúrgica

Relatório de estágio no setor da Clínica


Cirúrgica de Icó, submetido a disciplina do
Supervisionado II como requisito para
obtenção de nota e título de Bacharel em
Enfermagem na UNIVS.

Preceptores: Prof.ª Lorrainy Nunes de Sousa


Lima.

ICÓ – CE
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4
2 OBJETIVOS....................................................................................................... 6
2.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................. 6
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................... 6
3 CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS................. 7
4 DESENVOLVIMENTO.................................................................................... 8
5 CONCLUSÃO.................................................................................................... 12
REFERÊNCIAS................................................................................................. 13
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1 INTRODUÇÃO

O presente relatório se faz de caráter profissional tendo por intuito realizar a descrição
das práticas e saberes obtidos no decorrer do supervisionado II durante o periodo de experiência
no setor da Clinica Cirúrgica, este que tem por objetivo no amadurecimento dos conhecimentos
relativo ao âmbito cirúrgico. Onde tal estágio torna-se um ambiente oportuno, para que a equipe
acadêmica de enfermagem ali presente possa dipor os ensinamentos agregados no decorrer da
graduação, conceituando-se assim como uma situação crucial para a remoção de indagações
sobre as práticas e rotinas efetivadas profissionalmente.
Nesse sentido, o estágio contribui não apenas para a formação teórica e prática, mas
também para o desenvolvimento de movimentos e posturas que os profissionais devem ter no
âmbito laboral e como operar em situações que surgem no atendimento ao paciente, que
situações até não descritas na teoria, como a intercorrências imprevistas, e também como sua
atuação pode trazer mudanças sociais e contribuir para a reabilitação ou cuidado do indivíduo,
e ainda no estágio é possível o desenvolvimento do campo profissional que melhor se
identifica, buscando assim se especializar nesse campo (Pascoal; Souza, 2021).
A localidade de decorrência do estágio foi Hospital Regional do Vale do Salgado
Deputado Oriel Guimarães Nunes em Icó, o mesmo sendo referência para a atenção secundária
do campo regional que incluem os municipios de: Baixio, Cedro, Ipaumirim, Lavras da
Mangabeira, Orós e Umari. Tendo em vista que o município de Icó é a sede da 17ª Área
Descentralizada de Saúde (ADS).
Assim a clinica cirúrgica admite individuos são de caráter estáveis e de complexidade
que requerem a realização de procedimento cirúrgico, atedendo a todas as faixas etárias, mas
de maior incidência pacientes adultos, onde realiza-se alta e diversificada gama de tipos de
cirurgias. Tendo por procedimentos que são realizados: Hemorrodectomia, Colecistectomia,
hesterectomia, hérnia (inguinal, uni ou bilateral, epigástrica, umbilical, incisional, femural)
nódulos de mana, ooforectomia, apendicectomia, laparotomia exploratória, postatectomia,
prostatectomia, cesárias, curetagem, vasectomia, laqueadura e traumatológicas de pequeno e
médios portes eletivas em caso de urgências fazem de grande porte.
Deste modo o setor aprensenta por equipe funcional os seguintes profissionais: 1
enfermeiro, 2 técnicos de enfermagem, como médicos plantonistas: 1 cirurgião geral e 1
traumatologista diariamente, tendo aindo por equipe multiprofissional: nutricionista, psicóloga,
fisioterapeuta e um coordenador de enfermagem. Quanto a estrutura do setor da clínica cirúrgica
verifuca-se a presença de 1 posto de enfermagem, com 26 leitos (sendo 13 masculinos e 13
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femininos), com 1 repouso de enfermagem.


Ao centro cirúrgico o mesmo dispõem de vestuários (masculino e feminino), sala de
recuperação pós anestesica (SRPA) com 3 leitos pós-anestésicos, 2 salas cirúrgicas, 1 lavabo,
1 fármacia, 1 repouso médico, 1 repouso de enfermagem, 1 dispensa de materiais de limpeza,
1 arsenal, 1 expurgo interno e 1 externo e 1 centro de material e esterelização (CME).
Como equipe compõem: 3 técnicos de sala, 1 técnico de CME, 1 técnico e expurgo, 1
enfermeiro coordenador, por médicos, 1 cirurgião, 1 traumatologia, 1 anestesistas, 1 obstétra e
cada 15 dias urologista.
Assim, o estágio teve seu inicío no dia 20 de setembro e teve por término o dia 03 de
setembro de 2023, com carga horária correspondente a 50hs e como preceptora: Lorrainy Nunes
de Sousa Lima.
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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

● Executar no decorrer do estágio supervisionado II os saberes teórico-práticos e


aprimora-los no âmbito da clinica cirúrgica.

2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Compreender as singularidades dos paciente direcionado a procedimento cirúrgico;


● Realizar a assistência humanizada e holistica aos pacientes, respeitando sua
integralidade;
● Impulsionar a prática profissional dos acadêmicos;
● Elucidar as competências e atribuições da enfermagem durante a assistência;
● Desenvolver a efetivação da Sistematização da Assistência de Enfermagem de modo
prático.
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3 CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Em campo de estágio, segui-se as seguintes atividades desenvolvidas: aplicação da


Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE); aferição de sinais vitais; visitas de
enfermagem; realização de acesso venoso periferico (AVP); preparação de soluções, bem como
sua aplicação; realização de orientações de enfermagem; realização de exame fisico de modo
céfalo-caudal; troca diária de curativos; realização da admissão do paciente em clínica
cirúrgico; acompanhamento da entrada do paciente ao centro cirúrgico; assistência como
circulante de sala operatória; realização dos cuidados pré-intra-pós operatório; observação da
competência de enfermagem quanto a realização da assistência.
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4 DESENVOLVIMENTO
J. G. S, 58 anos, sexo feminino, casada, G2 P2 (cesários) A0, natural de Icó, residente
do municipio de Icó-CE no sitío Maitá (zona rural), portadora de Diabetes Mellitus (DM),
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), depressão e obesidade, apresentando familiares também
portadores de DM e HAS, além de casos de câncer. No dia 05/09/2023 às 8:30h paciente deu
entrada na clínica cirúrgica com irmã de acompanhante, para realização de tratamento cirúrgico
de hérnia incisional. Com queixa de dor em região correspondente a hérnia (hipocôndrio
esquerdo) e deprimida. Nega alergia medicamentosa e alimentar (SIC), realizado tricotomia em
residência (SIC), paciente faz uso de levotiroxina 25mg, depakene 500 mg , olanzapina 5mg,
enalapril 20 mg, metiformina 500 mg. Apresentando-se em 1° DIH, consciente e orientado em
tempo e espaço, verbalizando, deambulando com auxilio com dificuldade devido a dor, em
jejum (desde 18:00h do dia anterior), higienizada, hidratada, normocorada, normocardio (86
bpm), normotenso (130x90 mmHg), normosaturando (98%), afebril (T°: 36,6 °C),
normoglicêmica (103 mg/dl), eupneico e com eliminações fisiológicas presentes.

Diagnósticos de Enfermagem:

• Risco de perfusão tecidual periférica ineficaz evidenciado a Diabetes Mellitus;


• Mobilidade Física prejudicada relacionado a dor evidenciado por expressar desconforto;
• Obesidade relacionado a atividade física média diária é menos do que recomendado para
a idade e gênero evidenciado por indice de massa corporal;
• Temer relacionado a situação desconhecida evidenciado por nervosismo;
• Risco de infecção de sítio cirúrgico evidênciado por obesidade;

Resultados esperados:
• RE: Autocontrole de Diabetes
Indicador: Busca de informações sobre métodos de prevenção de complicações (3) algumas
vezes demostrados para (5) constantemente demostrado em até 1 mês.
• RE: Mobilidade
Indicador: Movimentos realizados com facilidade de (3) moderadamente comprometido a (5)
não comprometido em até 15 dias.
• RE: Comportamento de Perda de Peso
Indicador: Uso de estratégias de modificação de comportamento (2) raramente demonstrado a
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(4) frequentemente demonstrado em até 1 mês.


• RE: Autocontrole do Medo
Indicador: Busca de informações para reduzir o medo (3) algumas vezes demonstrado para (4)
frequentemente demonstrado.
• RE: Controle de Riscos
Indicador: Monitoração dos fatores de risco de (4) frequentemente demonstrado a (5)
constantemente demonstrado.

Intervenções de Enfermagem:

• Oferecer assistência até que o paciente fique totalmente capaz de assumir o autocuidado;
• Estimular comportamentos que produzam relaxamento, como posicionamento de
conforto;
• Promover ambiente calmo;
• Promover informações quanto ao procedimento cirúrgico;
• Auxiliar ao posicionamento em mesa cirúrgica;
• Realizar admissão em centro cirúrgico;
• Conferir exames laboratoriais;
• Monitorar a integridade da pele do paciente;
• Oferecer métodos alternativos para alívio da dor coerentes com as metas do paciente;
• Administrar medicação conforme prescrição médica;
• Orientar a cuidados quanto a troca de curativo operatório;
• Orientar a hidratação de membros inferiores;
• Identificar a disponibilidade do paciente para aprender como modificar seu estilo de
vida;
• Monitorar sinais vitais.

Avaliação de enfermagem do quadro do paciente


Paciente após admissão, seguiu em estado geral regular (EGR), consciente, orientado
em tempo e espaço, normocardico, normosaturando em ar ambiente, normotenso, afebril,
normoglicêmico no momento, eupneico, hidratada ao sinal de prega. Ao exame fisico percebeu-
se paciente sem linfonodos palpaveis, a avaliação torácica boa expansibilidade, toráx simétrico,
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sem abaulamentos, a percussão som claro pulmonar e a ausculta respiratória murmúrio


vesicular presente. Ao âmbito cardiaco observou-se a ausculta BNF em 2T, normoesfigmo de
ritmo regular e boa intensidade. Referente ao abdômen percebeu-se o mesmo globoso, ausculta
apresentando ruidos hidroaereos aumentados ao hipocôndrio esquerdo e hipogástrico, demais
quadrantes apresentando sons esperados, ainda visto dor a palpação. SSVV: FC:86 bpm, 98%
SpO2, PA: 130x90 mmHg, T: 36.6 ºC, 103 HGT, FR: 18 irpm.
Sendo realizado orientações quanto a remoção de adornos, e também o acesso venoso
periferico (AVP) em membro superior direito (MSD), jelco de numeração 20, com
administração c.p.m de solução fisiológica 0,9%. Coletado todos os dados em sáude por meio
da ficha de admissão e entrevista para o mesmo. Retirado as dúvidas pertinentes apresentando
pelos acompanhantes e promovido assistência em foco de tranquilizar paciente. Foi verificado
os exames pré-operatório dos quais apresentaram paciente com baixo risco para o procedimento
cirúrgico proposto, sem alterações sanguineas (Eritrócitos: 4,7 milhões/mm³, Hb: 14,4 g/dl, HT:
39,7%; Leucócitos totais: 8.700 mm³; Plaquetas 364,000 mm³), índice glicêmico em jejum :
127,9 mg/dl, colesterol total: 193,8 mg/dl (ressaltando LDL com: 141,2 mg/dl), creatina e ureia
respectivamente: 0,90 mg/dl e 19,5 mg/dl, coagulograma dentro dos parâmetros normais,
sumário de urina apresentando a presença de leucócitos na mesma. A ultossonografia de parede
abdominal apresentou volumosa herniação de conteúdo abdominal (alças e epipion), com
peristalse visível nas alças do saco hernial, localizada em região hipogástrica e paramediana
esquerda, com saco herniario medindo aproximadamente 13.2 x 12 cm, caracterizando uma
hérnia incisional em região abdominal à esquerda.
Assim, as 14:30h paciente deu entrada no centro cirúrgico para realização do
procedimento, sendo paramentada com gorro e pro-pé, assim encaminhada a sala operatória as
15:20h, paciente orientada a manter-se calma e prestado apoio, posicionada em mesa cirúrgica
para realização de anestesia esta que se às 15:31h sendo uma raquinestesia, e posteriormente a
mesma colocada em decúbito dorsal, assim a inscisão cirúrgica em região infraumbilical às
15:45h, a cirurgia ocorreu sem intercorrências e tendo como achados: hernia incisional,
contenso epiplon e alças de delgado sem sinais de sofrimento, onde o cirugião realizou a
dissecção e ressecção de saco herniario, hernioplstia com nylon zero duplo, além de ser alocado
tela de marlex, feito ainda a ressecção de excesso de tecido e sutura em ancora, aliado a revisão
de hemostasia e a sintese por planos, ainda foi utilizado o dreno portovac bilateral, tendo por
término da cirurgia às 17:00h.
Assim, após o procedimento cirurgico paciente foi direionado aos cuidados pós
anestésicos, dessa forma 1 hora após a cirurgia a paciente seguiu em EGR, em ar ambiente,
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consciente, calma, orientada, em repouso no leito, normocorado, afebril, e em dieta zero até
segunda ordem, assim foi mantido o AVP com soroterapia, e realizado curativo oclusivo em
região suprapúbica e verificação do dreno protovac, o mesmo com débito sanguinolento, sem
presença de algias no momento. Após 5h do procedimento paciente permaneceu em repouso e
com diurese presente. Realizado monitoração dos sinais vitais, estes que se demonstraram às
22:00h do mesmo dia: FC: 71 bpm, 99% SpO2, PA: 120x80 mmHg, T: 36.0 ºC, 223 HGT.
Paciente sobre as seguintes prescrições médicas: Ceftriaxona 1g- 1 amp+10ml SF 0,9% de
12/12h; Cetoprofeno 100MG- 01 ampola + AD EV de 12/12h; Dipirona 1 ampola + AD EV de
6/6h de modo fixo; Tramal 100MG 01 AMP + 100ML SF 0.9% EV DE 08/08H se dor refratária;
Bromoprida 1 ampola + AD E.V. de 8/8h se náuseas ou vômitos; Glicemia capilar (HGT) de
6/6h; Isulina regular SC conforme HGT >180=(2U); >220(4U); >260(6U); >300(8U);
>350(10U) e G50% 4 ampolas EV em bolus se glicemia capilar <70 mg/DI, aliado a realização
de SSVV+CCGG.
Ao 2° DIH (último dia de acompanhamento acadêmico), em estado geral regular (EGR),
consciente, orientado em tempo e espaço, verbalizando, normocardico, normosaturando em ar
ambiente, normotenso, afebril, normoglicêmico no momento, eupneico, hidratada ao sinal de
prega, sem presença de edemas, deambulação prejudicada devido a dor relacionada ao
procedimento cirúrgico para correção de hernia incisional. A lesão operatória apresentou-se
com exsudato sero-hemático discreto e sem presença de edema. Foi realizado limpeza com SF
á 0 9%. Como cobertura primária usou-se gazes e como cobertura secundária esparadrapo.
Paciente foi orientada quanto a boa higienização e a cuidados com o ferida operatória. Ao
exame fisico sem linfonodos palpaveis, a avaliação torácica boa expansibilidade, toráx
simétrico, sem abaulamentos, a percussão som claro pulmonar e a ausculta respiratória
murmúrio vesicular presente. Ao âmbito cardiaco observou-se a ausculta BNF em 2T,
normoesfigmo de ritmo regular e boa intensidade. Referente ao abdômen percebeu-se o mesmo
globoso, ausculta apresentando ruidos hidroaereos presentes. Assim paciente seguiu sobe os
cuidados da equipe de enfermagem e em aguardo de avaliação médica para respectiva alta
hospitalar.
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5 CONCLUSÃO
Conclui-se que o estágio supervisionado II voltado a Clínica Cirúrgica, foi um ambiente
de grande valia para a potencialização da práxis profissional por parte dos acadêmicos de
enfermagem, pois gera a oportunidade de aprendizado quanto a novos saberes e
desenvolvimentos dos quais os mesmos já possuíam sejam aperfeiçoados.
O protagonismo do cuidado de fato se dá no campo da enfermagem, onde atua sobre o
paciente e, portanto, inevitavelmente o sente, levando a reflexão de como futuros profissionais
temos o dever de ajudar da melhor forma possível, respeitando a integridade do paciente e seus
sentimentos, seus momentos de alegria, de tristeza e/ou dor. Assim, além de proporcionar
conhecimento e aplicação prática, este estágio também proporcionou uma situação de gestão
emocional profissional e impulsionou aos acadêmicos uma maior busca pelo aperfeiçoamento
prático a todos os contextos que abrangem os eixos cirurgicos, desde da admissão do paciente
até a alta hospitalar
Assim fica os agradecimentos as preceptoras deste estágio, Prof° Lorrainy Nunes de
Sousa Lima por todo arcabouço de conhecimentos transmitidos durante o decorrer das
atividades, pela confiança e apoio, pela oportunidade clara que deu aos acadêmicos de se
emponderarem como profissionais e confiança em todos os procedimento, sendo uma
profissional de excelência e de exemplo, mostrando o quão responsavél e impactante se é a
prosfissão exercida como enfermeiro. Muito obrigado!

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REFERÊNCIAS

BULECHEK, G.M. et al. NIC classificação das intervenções de enfermagem. 5 ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2010 .

HERDMAN, T.H. et al. Diagnóstico de Enfermagem da NANDA-I: definições e


classificações 2021-2023. 12 ed. Porto Alegre: Artmed, 2021.

MOORHEAD, S. et al. NOC Classificação dos resultados de enfermagem. 5 ed. Rio de


Janeiro: Elsevier, 2016.

PASCOAL, M. M; SOUZA, V. de. A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO


NA FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM. Revista Ibero. São Paulo-SP,
v.7, n. 6, p. 536-553, 2021.

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