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Automação de Câmara Frigorífica para Conservação de Produtos Congelados No Mercado Das Frutas
Automação de Câmara Frigorífica para Conservação de Produtos Congelados No Mercado Das Frutas
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS
BENGUELA
2023
LUZONZO DOMINGOS BASOLUA
BENGUELA
2023
LUZONZO DOMINGOS BASOLUA
BANCA EXAMINADORA
______________________________
Professor
Orientador
______________________________
Professor
Membro da Banca
______________________________
Professor
Membro Banca
BENGUELA
2023
DEDICATÓRIA
Dedico esta monografia aos meus pais e a toda minha família que directa ou
indirectamente contribuíram para o meu progresso estudantil.
5
AGRADECIMENTO
Agradeço a Deus pelo dom da vida, pela força que me concedeu durante a
caminha estudantil.
6
“A energia de um único
pensamento pode determinar o
movimento de um universo”
Nikola Tesla
7
Resumo
8
ABSTRACT
9
ÍNDICE DE FIGURAS
10
Figura 22: Bloco de Função set point………………………………………………..…..64
11
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
A – Ampere
Ac – Corrente Alternada
℃ – Graus Celcius
CFCs – Clorofluorcarbonetos
HCFCs – Hidroclorofluorocarbonetos
HFCs - Hidrofluorocarbonetos
HZ – Hertz
KB – kilo byte
Kd – ganho Derivativo
Ki – Ganho Integral
Kp – Ganho proporcional
m – Metro
mA – Mili ampere
mm – Milímetro
mW – Mili watts
12
Pcr – Período critico
RLY – Relé
Td – Tempo derivativo
Ti – Tempo integrativo
V – Volts
W – Watts
13
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 17
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................ 23
1.1. Câmara Frigorífica........................................................................................ 23
1.2. Componentes Do Sistema De Refrigeração ................................................... 24
1.2.1. Compressor .............................................................................................. 25
1.2.2. Condensadores ........................................................................................ 25
1.2.3. Evaporadores ........................................................................................... 26
1.2.4. Dispositivos De Expansão ........................................................................ 27
1.2.5. Fluidos Frigorígeneos............................................................................... 28
1.3. Leis da Termodinâmica................................................................................... 30
1.4. História Da Refrigeração................................................................................. 31
1.5. Sistemas de Refrigeração de Compressão a Vapor ....................................... 32
1.6. Automação e controlo ..................................................................................... 34
1.6.1. Sistema de Controle De Malha Fechada Versus Controle De Malha Aberta
........................................................................................................................... 35
1.6.1.3 Sistemas De Controle De Malha Fechada ................................................. 37
1.6.1.4 Sistemas De Controle De Malha Aberta .................................................... 38
1.6.1.5 Vantagens e Desvantagens entre os Sistemas ......................................... 38
1.6.2. Classificação Dos Controladores Industriais ............................................ 39
1.6.3. Modelagem matemática de sistemas ....................................................... 43
1.6.4. Controlo De Instalações Frigorificas......................................................... 44
1.6.5. Pirâmide de Automação ........................................................................... 44
CAPÍTULO 2 – LEVANTAMENTO INSTRUMENTAL, DESCRIÇÃO DOS
COMPONENTES E APRESENTAÇÃO DOS SOFTWARES DE PROGRAMAÇÃO. 47
2.1. Descrição dos componentes........................................................................... 47
2.1.1. Disjuntor ................................................................................................... 47
2.1.2. Sensor de temperatura RTD PT100 ......................................................... 48
2.1.3. Botoeiras .................................................................................................. 49
2.1.4. Sinalizadores luminosos ........................................................................... 50
2.1.5. Sinalizador Áudio visual ........................................................................... 51
14
2.1.6. Controlador WEST ................................................................................... 52
2.1.7. Potenciómetro .......................................................................................... 53
2.1.8. Botão de Emergência ............................................................................... 54
2.1.9. Sensor fim de curso ................................................................................. 55
2.1.10. Frigobar .................................................................................................. 55
2.1.11. Relé ........................................................................................................ 56
2.1.12. Contactor ................................................................................................ 57
2.1.13. Computador HP 2000 ............................................................................. 58
2.1.14. CLP ........................................................................................................ 59
2.3. softwares ........................................................................................................ 62
2.3.1. Matlab ...................................................................................................... 62
2.3.2. Cade simu ................................................................................................ 63
2.3.3. Tia Portal .................................................................................................. 63
2.4. Código de Programação da câmara Frigorífica .............................................. 63
2.4.1. Network 1: Ligar O Sistema ..................................................................... 63
2.4.2. Network 2: Set Point................................................................................. 64
2.4.3. Network 3: Manipulação do valor de temperatura .................................... 65
2.4.4. Network 4: Controlador PID ..................................................................... 66
2.4.5. Network 5: saída PID ............................................................................... 67
2.4.6. Network 6: Acionamento do Motor ........................................................... 69
2.4.7. Network 7: Indicador de Alarme ............................................................... 70
2.4.8. Network 8: Sinalizador de porta aberta .................................................... 70
2.4.9 Network 9: Tempo de conservação ........................................................... 70
CAPÍTULO 3 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO, ANÁLISES E RESULTADOS DA
INVESTIGAÇÃO. ...................................................................................................... 72
3.1. Princípio de funcionamento do protótipo......................................................... 72
3.2. Sintonia do controlador PID ............................................................................ 74
3.3. Descrição do funcionamento do protótipo....................................................... 76
3.5. Pirâmide de Automação sugerida ................................................................... 78
3.6. Resultado da entrevista dirigida ao membro do mercado. .............................. 80
3.6. Custos do trabalho .......................................................................................... 81
CONCLUSÕES ......................................................................................................... 83
Recomendações .................................................................................................... 85
15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 86
GLOSSÁRIO.......................................................................................................... 88
APÊNDICE 1 – Resultado da colecta de dados por observação ........................... 89
APÊNDICE 2– Roteiro de entrevista dirigida ao supervisor das câmaras frigoríficas
do mercado das frutas. .......................................................................................... 90
Anexo 1– imagem do protótipo completo .............................................................. 91
16
INTRODUÇÃO
No século actual tem-se notado um avanço considerável da tecnologia, com a
criação de vários aparelhos com tecnologia inovadora capazes de substituir os seres
humanos nas suas funções, encurtando tempo, poupando esforço e tornando o
trabalho, mais rentável. Desta forma, a automação não fica de parte dentro deste
avanço tecnológico, sendo um sistema que surgiu no intuito de reduzir a acção
humana dentro dos diferentes sectores da sociedade e não só, criando formas de
substituir os sistemas mecanizados para um sistema, mais sofisticado, permitindo que
o homem se liberta do controlo de tarefas redundantes, e passe a gerenciar
simplesmente tarefas muito mais complexas proporcionais a capacidade cognitiva.
17
que se observava, acumulando água no interior dos produtos, causando o
apodrecimento dos mesmos, e prejuízos aos clientes.
Nessa óptica, e tendo em conta a visão de Ramos e Naranjo (2014, p. 72), que
definem o problema de investigação como “aquela discrepância entre o nível real e o
desejado que para ser solucionada, exige a aplicação do método científico”, formulou-
se o seguinte problema de investigação:
18
encontrar respostas a questão em estudo, na presente investigação pretende-se
alcançar os seguintes objectivos:
Geral:
Específicos:
Metodologia
Método Indutivo
Pesquisa
Do ponto de vista dos objectivos a pesquisa é exploratória visto que a mesma tem
por finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideia, em vista a
formulação de problemas, mas precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos
posteriores (Gil, 1999).
Pesquisa bibliográficas
20
Técnicas de recolha de dados
Amostra
Para Fortin (2009), citado Mendes e Manuel (2016, p. 117), amostra “é a fracção
ou a porção de uma população junto da qual são recolhidos as informações
necessárias para o estudo”.
21
Hipótese
22
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O presente capítulo tem como objectivo descrever os aspectos teóricos
relacionados com o tema em questão de modo a compreender a temática de acordo
com a visão de vários autores. Desta forma neste capítulo definem-se conceitos
importantes na compreensão da temática abordada, descrição dos principais
componentes das câmaras frigoríficas, e abordagem aos sistemas de controlo.
Fonte: www.interacon.com
1.2.3.2. Evaporadores De Ar
26
1.2.4. Dispositivos De Expansão
27
1.2.4.3. Válvulas De Expansão De Pressão Constante
Para que haja troca de calor dentro do circuito de refrigeração é necessário que
circule dentro dele um fluido responsável pelas trocas térmicas no sistema de
refrigeração e climatização. Sendo o responsável por mover o calor em excesso de
um espaço para o outro. Esses fluidos possuem a propriedade de passar de um
estado para outro ou seja (líquido a gás), e vice-versa, são capazes de absorver calor,
arrefecendo assim um ambiente de maneira controlada (InovEnergy, 2014).Os
principais fluidos frigorigéneos são:
28
Hidroclorofluorocarbonetos (HCFCs): Os HCFCs são moléculas compostas por
carbono, cloro, fluor e hidrogénio. Sendo o fluido que veio para substituir os CFCs por
apresentarem uma baixa acção prejudicial na camada de ozono. Mas o seu efeito não
é nulo, visto que são considerados como fluidos frigorigéneos transitórios, tendo
também sido estabelecidos prazos para a sua descontinuação gradual.
29
Os fluidos frigorigéneos são os principais responsáveis pela troca de calor dentro
do sistema de refrigeração, o mesmo absorve a temperatura e cede a mesma para o
meio ambiente, para uma melhor explicação abordaremos a seguir as leis da
termodinâmica.
Figura 2: Esquema e diagrama T-s do ciclo ideal de compressão de vapor (adaptado de Çengel &
Boles, 2015).
32
Na realidade o ciclo real de compressão de vapor (figura 3), difere do ciclo ideal
(figura 2),, facto relacionado com as irreversibilidades, sendo que as duas fontes, mas
comuns de irreversibilidade são: fricção registados nos vários componentes,
causando quedas de pressão, e devido à transferência de calor entre o fluido e o meio
ambiente através das tubagens.
Figura 3: Esquema e diagrama T-s do ciclo real de compressão de vapor (adaptado de Çengel
& Boles, 2015)
Nota: De referir que os termos caliente, espácio, expansioin são palavras em Espanhol que em
Português significam (quente, espaço, e expansão).
QL ṁ×(h2s−h1 )
COPR = = (1.2)
Win ṁ×(h2−h1 )
Onde:
33
ℎ: entalpia do fluido frigorigéneo.
34
. Em 1922, Minorsky trabalhou em controladores automáticos para pilotagem
de embarcações e demonstrou como a estabilidade poderia ser determinada a partir
de equações diferenciais que descrevem o sistema. Em 1932, Nyquist desenvolveu
um procedimento relativamente simples para a determinação da estabilidade de
sistemas de malha fechada com base na resposta de malha aberta a excitações
senoidais estacionárias. Em 1934, Hazen, que introduziu o termo servomecanismos
para sistemas de controle de posição, discutiu o projecto de servomecanismos a relé,
capazes de acompanhar uma variação de entrada com acurácia (Ogata, 2010).
35
A variável controlada: É a grandeza ou a condição que uma variável é medida e
controlada.
Somador: Um círculo com uma cruz é o símbolo que indica a operação de soma. O
sinal de mais ou menos na extremidade de cada seta indica se o sinal deve ser
somado ou subtraído. É importante que as quantidades a serem somadas ou
subtraídas tenham as mesmas dimensões e as mesmas unidades.
Atuador: Dispositivo que recebe o sinal de controle e gera um sinal com potência
suficiente para actuar sobre o sistema.
36
Distúrbios. Um distúrbio é um sinal que tende a afectar de maneira adversa o valor
da variável de saída de um sistema.
37
Figura 4: Diagrama do sistema de controlo de malha fechada.
38
de determinado sistema, ao passo que isso não é possível nos sistemas de malha
aberta (Ogata, 1998).
Malha aberta
Malha fechada
Nos sistemas de malha fechada a realimentação faz com que o mesmo seja
mais eficiente e insensível para distúrbios externos.
Os sistemas de malha fechada não necessitam de uma regulagem periódica
para o mantimento da qualidade requerida na saída.
𝐾𝑝 𝑡 𝑑𝑒(𝑡)
𝑢(𝑡) = 𝐾𝑝 𝑒(𝑡) + ∫0 𝑒(𝑡)𝑑𝑡 + 𝐾𝑝 𝑇𝑑 (3)
𝑇𝑖 𝑑𝑡
A função de transferência é:
𝑈(𝑠) 1
= 𝐾𝑝 (1 + 𝑇 𝑠 + 𝑇𝑑 𝑠) (4)
𝐸(𝑠) 𝑖
Transformada de Laplace
𝐾𝑑𝑠2 +𝐾𝑝𝑠+𝐾𝑖
𝐺(𝑠) = (6)
𝑠
Onde:
Kp é descrito como ganho proporcional.
Ki é o ganho integrativo.
Kd é o ganho derivativo.
𝑒(𝑡) erro atuante.
Ti Tempo integrativo.
Td Tempo derivativo.
41
1.6.2.3. Regras de Ziegler-Nichols para sintonia de controladores PID.
Tabela 1: Regra de sintonia de Ziegler Nichols baseada no ganho crítico Kcr e no período crítico Pcr
(segundo método)
Tipo de Kp Ti Td
controlador
P 0,5𝐾𝑐𝑟 ∞ 0
PI 0,45𝐾𝑐𝑟 1 0
𝑃𝑐𝑟
2,1
42
PID 0,6𝐾𝑐𝑟 0,5𝑃𝑐𝑟 0,125𝑃𝑐𝑟
Note que o controlador PID sintonizado pelo segundo método das regras de
Ziegler-Nichols, a sua equação geral (1.7) é composta essencialmente por Kp,Ti,Td,
paramentos necessários para sintonia do controlador PID. Já as equações (1.8) e (1.9)
apresentam a substituição e o resultado das variáveis Kp, Ti, Td, pelos seus referidos
valores retirados da tabela1.
𝟏
𝑮𝒄 (𝒔) = 𝑲𝒑 (𝟏 + 𝑻 𝒔 + 𝑻𝒅 𝒔) (7)
𝒊
𝟏
𝑮𝒄(𝒔) = 𝟎, 𝟔𝒌𝒆𝒓 (𝟏 + 𝟎,𝟓𝑷 + 𝟎, 𝟏𝟐𝟓𝑷𝒆𝒓 𝒔) (8)
𝒆𝒓 𝒔
𝟒 𝟐
(𝑺+ )
𝑷𝒆𝒓
Gc (s) = 𝟎, 𝟎𝟕𝟓𝑲𝒆𝒓 𝑷𝒆𝒓 (9)
𝒔
43
Equação do sistema 1 Equação do sistema
𝐺(𝑠) = . 𝑒 −𝐿𝑠
𝐶𝑠 + 1 térmico com uma parcela
de atraso.
Controle de temperatura.
Controle da pressão de condensação.
Controle do consumo de energia nos evaporadores e condensadores.
Controle de demanda contratada.
Controle da potência reactiva.
Históricos operacionais, entre outros.
44
desempenha um papel específico no controle do processo global. A Pirâmide de
Controle é composta por cinco níveis, sendo eles, da base para o topo (Moraes &
Castrucci, 2010).
Nível 5
Gestão
empresarial
Nível 4: controlo de
Produção
CLP, CNC, PC
(Moraes & Castrucci, 2010) fazem referência aos cinco níveis de automação:
46
CAPÍTULO 2 – LEVANTAMENTO INSTRUMENTAL,
DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES E APRESENTAÇÃO DOS
SOFTWARES DE PROGRAMAÇÃO.
O Presente capitulo, faz a descrição dos componentes utilizados para
montagem do protótipo, bem como os softwares utilizados para a programação,
simulação e construção do circuito electríco. No final do referido capitulo
apresentamos os códigos de programação do sistema de controlo da câmara
frigorifica
2.1.1. Disjuntor
O disjuntor é um equipamento de proteção que tem a função de interromper a
passagem de corrente eléctrica quando esta se apresenta em excesso ou quando
ocorrer outras anomalias. Diferente do fusível, que se destrói, o disjuntor apenas se
desarma. Quando a corrente excede o valor critico na bobina electromagnética, o
campo magnético acciona uma barra metálica colocada dentro do seu campo e a trava
do disjuntor é liberada. Os disjuntores podem ser monofásicos, bifásicos ( figura 7) e
trifásico, sendo que cada prefixo identifica o numero de fases (Ribeiro, 1999).
47
Figura 7: Disjuntor Bifásico
Fonte: www.dzmateriaiseletricos.com.br
𝑅𝑡 - Resistência em ohms a t ºC
𝑅𝑜 - Valor óhmico da resistência do sensor a 0º C pode ser de 25Ω, 50Ω, 100Ω, 200Ω,
500Ω ou 1.000Ω.
48
t -Temperatura de operação.
Fonte: www.directindustry.com
2.1.3. Botoeiras
As botoeiras são dispositivos electromecânicos utilizadas como chaves para
ligar, desligar ou direccionar corrente eléctrica. As botoeiras são compostas pelos
seus contatos normalmente abertos (NA) e normalmente fechados (NF) (Ribeiro,
1999).
Tensão: 415v
Corrente: 15A
Fonte: www.leroymerlin.com.br
50
no circuito, sendo que para o presente trabalho selecionou-se os seguintes
sinalizadores:
Tensão de alimentação:220V
Corrente:20mA
Tamanho:22mm
O sinalizador luminoso foi escolhido por ser o sinalizador que aparece com
maior frequencia no mercado e os custos não são tão elevados sendo que o mesmo
foi adquirido a 2.000.00Kzs no mercado informal.
Fonte: www.lojavale.com
Tensão de alimentação:220V
51
Corrente:20mA
Tamanho:22mm
Intecidade sonora: 50db
Fonte: www.eletruscomp.com.br
Potência:7,5 W
52
Figura12: Controlador West
2.1.7. Potenciómetro
Componente electrónico que possui resistência eléctrica ajustável, possui
normalmente 3 terminais de conexão central, é deslizante e manipulável via cursor
móvel (figura 13). O potenciómetro será útil para ajuste do valor do set point de forma
manual.
53
Figura 13: Potenciómetro 10k ohms
Fonte: www.baudaeletronica.com.br
Carateristicas:
Tensão: 250 V
Corrente: 6 A
Resistência inicial de contato < 50m ohm
Tamanho: 22mm
Fonte: www.mundodaeletrica.com.br
54
2.1.9. Sensor fim de curso
O sensor de fim de curso ou chave limite é um componente que tem a
função de enviar uma determinada informação ao controlador quando o mesmo está
acionado ou quando está desacionado (figura15). A escolha do mesmo recai no
facto do mesmo apresentar as características pretendias e por ter um custo
relativamente baixo. Utilizou-se o mesmo para detectar o estado da porta quando
estiver aberta ou fechada. O mesmo apresentas as seguintes características:
Tensão: 250V AC
Corrente: 16 A
Fonte: www.chinaxurui.com
2.1.10. Frigobar
Frigobar é um eletrodoméstico projetado para armazenar alimentos e bebidas
em temperaturas baixas, o mesmo se apresenta de forma compacta (figura 16).
Utilizou-se para a estrutura da Câmara frigorifica. sendo que o mesmo já apresenta
um sistema de refrigeração, para a construção do protótipo retirou-se o controlador do
frigobar e implementou-se o controlador projectado.
Constituição:
Um Condensador.
Um Evaporador.
55
Figura 16: Frigobar
Fonte: Autor
2.1.11. Relé
O relé é um componente electromecânico responsável por abrir ou fechar os
seus contactos quando energizado a bobina (Mattede, s.d.).
Corrente: 4 - 6,3A
O referido relé foi escolhido pelo facto de apresentar dois blocos diferentes nas suas
saídas, um bloco com contactos normalmente abertos e o outro com contactos
normalmente fechados.
56
Figura 17: Relé
Fonte: www.elektrikaup.ee
2.1.12. Contactor
Os contactores são os elementos principais de comandos electromecânicos, que
permitem o controlo de elevadas corrente por meio de um circuito de baixa corrente
(Franchi, 2008).
Características:
Corrente: 9 A
Potência: 4 KW
O contactor foi escolhido por apresentar uma bobina de 230V visto que a saída
para o CLP é energizada por uma tensão de 220v.
57
Figura 18: Contactor tripolar
Fonte: www.tme.eu.com
Características:
Fonte: www.support.hp.com/br
58
2.1.14. CLP
Controlador lógico programável (CLP) é definido pela International
Electrotechnical Commission (IEC) como o sistema electrónico que funciona de forma
digital, projetado para uso em um ambiente industrial, que usa uma memória
programável para o armazenamento interno de instruções orientadas para o usuário
para implementar funções especificas, tais como lógica sequencial, temporização,
contagem e aritmética, para controlar através de entradas e saídas digitais ou
analógicas, vários tipos de máquinas ou processos. O controlador programável e seus
periféricos associados são projetados para serem facilmente integráveis em um
sistema de controle industrial e não só, são facilmente usados em todas suas funções
previstas, (Ribeiro,1999).
Memória imagem das entradas e saídas: Esta memória armazena informações dos
estados das entradas e saídas do CLP, funcionando como uma tabela onde a CPU
buscará informações durante o processamento do programa de usuário.
Módulos de Saídas digitais: são módulos que só oferecem dois valores, nível alto
ou nível baixo, ou seja as cargas acionadas recebem dois sinas ligados ou desligado.
Neste modulo temos as saídas a relé que nos permite alimentar as cargas em corrente
continua ou alternada dependendo das necessidades. As direções no CLP para
saídas digitais são representadas como (Q0.0, Q0.1, Q0.2, Q0.3).
0 a 10 V > 10 kΩ
1 a 5 V < 5 kΩ
4 a 20 mA < 300 Ω
61
Figura 20: PLC compacta siemens S7 1200
2.3. softwares
Os softwares utilizados para a programação construção do circuito eléctrico e
sintonia do controlador PID serão descritos abaixo.
2.3.1. Matlab
62
controlo, utilizou-se a versão R2013a para a sintonia do controlador PID pelo método
de Ziegler-Nichols como descrito no capítulo anterior.
63
Figura 21: Network 1 Ligar O Sistema
Fonte: Autor
Fonte: Autor
64
O bloco de função acima citado (figura 22) é arrastado para o menu principal e
aparecerá de forma compacta com a entrada (potenciómetro ref) e as saídas ( SP C
e SP%), como é possível visualizar na figura 23. O potenciómetro é implementado no
sistema para a regulação do set point.
Fonte: Autor
65
Figura 24: Manipulação do valor de temperatura
Fonte: Autor
O bloco de função acima citado (figura 24) é arrastado para o menu principal e
aparece de forma compacta com a entrada analógica PT100 e as saídas temperatura
Celcius e temperatura em percentagem.
Fonte: Autor
66
Figura 26: Controlador PID
Fonte: Autor
67
Figura 27: Bloco de função saída PID
Fonte: Autor
68
Figura 28: Saída do controlador PID
Fonte: Autor
Fonte: Autor
69
2.4.7. Network 7: Indicador de Alarme
O bloco de acionamento de alarme (figura 30), é composto por um contacto
normal aberto representando o sistema com direção Q0.0, quando o sistema é ligado
o mesmo fecha o contato e da passagem da corrente, o botão ligado na direção I0.2
(botão alarme) é o responsável por acionar o alarme quando pulsado por meio de uma
trava o mesmo permanece na mesma posição (ligado), acionando a saída Q0.1, e
quando destravado o alarme é desligado.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
70
dos dois perfaz 6 meses para desligar o temporizador pressiona-se no mesmo botão
para ligar.
Fonte: Autor
71
CAPÍTULO 3 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO, ANÁLISES
E RESULTADOS DA INVESTIGAÇÃO.
O presente capítulo faz referência ao principio de funcionamento do protótipo,
analise e resultados da pesquisa, tendo em vista a melhoria do sistema de controlo
da câmara frigorificas do mercado das frutas.
72
Figura 33: Circuito Electríco
Fonte: Autor
73
Figura 34: IHM
Fonte: autor
Para tal elevamos o valor do Kcr até 5 e o mesmo apresentou uma oscilação
brusca fomos baixando até o valor sustentável de 1.5 com Pcr de 8. Para
determinarmos o valor do ganho proporcional (equação 3.11) multiplicamos a
constante 0,6 pelo valo de Kcr. O resultado da multiplicação anterior, é divido pelo
valor de Per e multiplicado por 2 (equação, 3.12). Para o valor do ganho derivativo
dividimos Per por 8 e multiplicamos pelo valor de Kp (equação 3.13).
𝐾𝑝 0,9
𝐾𝑖 = 2 × 𝑝𝑐𝑟 = 2 × 8
= 0,225 (12)
74
Para o ganho derivativo
𝑃𝑐𝑟 8
Kd = Kp × = 0,9 × 8 = 0,9 (13)
8
Para o referido sistema obtivemos uma curva com o mínima -21,3°𝐶 e máxima de
0 °𝐶 , com set point -18°𝐶 conforme podemos observar no gráfico da figura 35.
Ganho do sistema 𝐾 = 1
Constante de tempo 𝑇 = 10
Fonte: autor
75
3.3. Descrição do funcionamento do protótipo
O sistema é alimentado com tensão de 220v. Quando o disjuntor é acionado
permite a passagem de corrente eléctrica, energizando o sistema como é possível
visualizar na figura 36, o sinalizador de cor laranja encontra-se ligado sinalizando a
entrada de corrente eléctrica.
76
Figura 36: painel de controlo
Fonte: Autor
Dos resultados obtidos frisar que o sistema funciona, o mesmo sinaliza a entrada
de corrente eléctrica por meio de um sinalizador, depois de pressionar o botão para
ligar o sistema, o mesmo liga, caso o set point estiver abaixo do valor desejados, o
motor é acionado e funcionará até alcançar a temperatura desejada e desliga o motor
com um tempo de compensação visto que o mesmo foi configurado como controlador
PID então o mesmo ficara a espera da resposta do elemento compensador até
desligar .
A falta do cartão signal bord destinado a leitura do sensor PT100 fez com que
manipulássemos o valor lido no sensor.
A falta de uma saída analógica no CLP 1211C para ligação direita do controlador
PID.
78
Figura 37: Pirâmide de automação sugerida
Nível 5
Nível 4
Nível 3
Nível 2
Nível 1
Fonte: Autor
79
3.6. Resultado da entrevista dirigida ao membro do mercado.
Para a nossa investigação seleccionou-se de forma intencional 1 membro do mercado
das frutas, do sexo masculino.
80
3.6. Custos do trabalho
Para uma análise mais precisa dos recursos financeiros necessários para
implementação desta pesquisa, apresentamos a tabela 3, que ilustra a quantidade de
matérias utilizados, os seus referidos preços de aquisição, e a referida mão de obra.
CLP 1 200.000,00
Botoeiras 4 8.000,00
Disjuntor 1 4.000,00
Contactor 1 35.000,00
Computador 1 300.000,00
Potenciómetro 1 700,00
Frigobar 1 40.000,00
Relé 1 10.000,00
condutores 25 m 7.500,00
TOTAL 925.400,00 Kz
Fonte: Auto
81
De acordo os tipos de matériais utilizados para construção do controlador, sendo
que os mesmos são matérias de qualidade e eficientes, podemos considerar que o
valor TOTAL é relativamente favorável.
82
CONCLUSÕES
83
Esperemos com espectativas que este sistema de controlo possa colmatar as
avarias verificadas na câmara frigorífica do mercado das frutas, controlando melhor a
temperatura garantido uma melhor conservação dos produtos que a mesma conserva.
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Recomendações
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Çengel, Y. A., & Boles, M. A. (2015). Termodinámica (8º ed.). McGraw-Hill Education.
Dinçer, I., & Kanoglu, M. (2010). Refrigeration Systems And Aplications. A John Wiley
and Sons, Ltd., Publication.
Gerhardt, T. E., & Silveira, D. T. (2009). Métodos de Pesquisa (1º ed.). UFRGS.
Gil, A. C. (1999). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social (5º ed.). São Paulo: ATLAS
S.A.
86
Ogata, K. (1998). Ingeniería de control Moderna. México: PRENTICE-HALL
HISPANOAMERICANA, S.A.
Ogata, K. (2010). Engenharia de controle Moderno. Sáo Paulo: Pearson Prentice Hall.
Prodanov, C. C., & Freitas, E. C. (2013). Metodologia Do Trabaho Ciêntífico (2º ed.).
Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil: FEEVALE.
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GLOSSÁRIO
Encharcamento:
Network: É cada linha disponível para programação, isto é no menu principal ou nos
blocos de funções.
Mensurado: Medido
Caudal Mássico: Massa que atravessa por unidade de tempo uma dada área.
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APÊNDICE 1 – Resultado da colecta de dados por observação
Do que se observou no mercado das frutas apraz-me relatar que:
O sistema de controlo é composto por um painel com chave para ligar o sistema,
sinalizador de energização do sistema, botões para desligar o sistema. O painel de
controlo também é equipado por um controlador, devido o desgaste do mesmo não foi
possível visualizar a marca. O controlador é configurável, com visualizador de
temperatura, botão de reset, dois botões para aumentar e diminuir o set point, botão
para aceder as definições e o botão para confirmar as alterações feitas.
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APÊNDICE 2– Roteiro de entrevista dirigida ao supervisor das
câmaras frigoríficas do mercado das frutas.
A entrevista foi realizada no mercado das frustas em que o entrevistado foi o Sr.
Francisco responsável pela supervisão das câmaras frigoríficas. Mesma entrevista se
desenvolveu de forma aberta. Abaixo temos um resumo das perguntas.
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Anexo 1– imagem do protótipo completo
Figura 38: Protótipo completo
Fonte: Autor
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