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SEMINARIO 7 – A ETICA DA PSICANÁLISE

AULA 1

A ética da psicanálise é o instrumento mais apropriado para salientar o que a obra de Freud e a
experiência da psicanálise que dela decorre trazem-nos de novo. Pg 11

O elo da falta com a morbidez marca a reflexão moral em nossa época. O otimismo/senso
comum é uma tentativa fracassada de que a redução da morbidez, poderia conduzir a uma
redução da falta.

Com efeito, aquilo com que lidamos é nada menos do que a atração da falta. Pg 12. Mas, qual
falta?

Primeira falta apontada no inicio do seu ensino: Assassinato do pai

Segunda falta apontada por Freud no final do seu ensino: Instinto de morte.

Uma ética para além do sentimento de obrigação, sem amortecer o sentimento de culpa, pois
a experiência moral engendra um ideal de conduta.

A experiência de análise, destaca a função fecunda do desejo, sendo que a dimensão moral se
enraíza no próprio desejo. O ultrapassamento naturalista do desejo fracassou. Pg 14.

A ética a Nicômaco aponta para um desejo fora do campo da moral.

O que a análise permite formular em relação à origem da moral?

O assassinato do pai é um culto é falta.

A experiência moral situa-se no próprio principio da entrada do paciente na psicanálise. Ex: a


estrutura do “dever” no obsessivo já estava lá.

São os analistas que respondem a demanda de “não querer sofrer”.

1° Ideal – amor humano

É o ideal do amor genital

A análise mudou a perspectiva sobre o amor, colocando-a no centro experiência ética. Lacan
questiona Freud, porque a análise não investigou uma erótica? O que quer uma mulher? O que
ela deseja?

2° Ideal – Ideal da experiência Analítica – Ideal de autenticidade.


A análise é uma técnica de desmascaramento. (Pg 20). Distanciando-se das ciências das
virtudes e do senso comum.

3° ideal – Ideal da não dependência – Profilaxia da dependência.

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