Professional Documents
Culture Documents
Activos Fixos Tangiveis 2021
Activos Fixos Tangiveis 2021
ADMINISTRAÇÃO
CONTABILIDADE FINANCEIRA
Docentes:
António Cariano
Clara Gariso
Eduardo Rêgo
Maria Julieta Azevedo
Pedro Pinheiro
Rui Domingos
Normativo aplicável
Definição
Reconhecimento
Mensuração (no reconhecimento e após reconhecimento )
Modelo do Custo
Modelo da Revalorização
Depreciação
Quantia Depreciável e Período de Depreciação
Método de Depreciação
Imparidade
Desreconhecimento
Informações Complementares
Bibliografia
ATIVOS FIXOS TANGIVEIS
4
Normativo
Aplicável
NCRF 7 AFT
DEFINIÇÃO( §6)
5
Equipamentos de reserva
Equipamentos de manutenção
12
Nota:
1- Quantia recuperável é a quantia mais alta entre o justo valor de um ativo menos os
custos de vender e o seu valor de uso (§4 - NCRF 12)
2- Valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se espera
que surjam do uso continuado de um ativo e da sua alienação no fim da vida útil (§4 -
NCRF 12)
DESRECONHECIMENTO (§ 66 a 71)
20
41 • Investimentos financeiros
42 • Propriedades de investimento
44 • ativos intangíveis
45 • Investimentos em curso
Custo
inicial
Custo de
aquisição
Custo de
produção*
* Se fabricado pela própria entidade
COMPONENTES DO CUSTO DO ATIVO
26
Custos atribuíveis
Custos de ao ativo para o
aquisição de um colocar na
Custos de
ativo até o ativo localização e nas
desmantelamento
estar disponível condições
para uso pretendidas de
uso
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Reconhecimento e Mensuração Inicial
27
EXEMPLO 1:
Aquisição de um equipamento modelo XR10, para o seu complexo industrial, tendo já sido
recebida mas não contabilizada, a seguinte documentação:
Fatura nº 4563 de F3 relativa à aquisição de equipamento: € 50.000,00 ( sujeito a IVA à
taxa normal – 23% );
Fatura nº 3453 de F7, referente aos honorários do técnico especializado na instalação do
equipamento € 1.000,00 (sujeito a IVA à taxa normal - e a retenção de IRS à taxa de 25%).
O pagamento foi efectuado através de emissão de cheque nº 235454 sobre o Banco ISCAL;
Estão orçamentados custos com testes para se concluir se o equipamento funciona
correctamente no valor de € 500,00 ( a que acrescerá o respectivo IVA).
Este equipamento integra um complexo industrial abrangido por legislação ambiental. Assim,
no final da sua vida útil, o valor estimado actualizado para proceder ao seu
desmantelamento é de € 1.500,00 ( Verbete de Lançamento nº 17).
Obs: O equipamento já começou a ser utilizado
CUSTOS SUBSEQUENTES
29
Exemplo nº2
Exemplo nº3
A empresa Abel & Monteiro Lda. possui equipamentos para
engarrafamento de refrigerantes. Por medida de precaução
foram adquiridos rolamentos para reserva pois estes desgastam-
se em menos de um ano e também um novo motor para futura
substituição do atual.
A empresa fornecedora F2 emitiu a fatura nº5841, assim
discriminada:
5 Rolamentos ZW ….. 2.500€
1 Motor modelo XPR… 15.000€
Acresce IVA à taxa de 23%
INVESTIMENTOS EM CURSO
34
Se o bem em questão é um bem dos que a empresa produz para vender, o seu
custo corresponde ao custo de produção dos produtos destinados a serem
vendidos (cf. NCRF 18 - Inventários).
Quaisquer lucros internos são eliminados para chegar a tais custos, assim como
também não são incluídos o custo de quantias anormais de materiais, de
mão-de-obra ou de outros recursos desperdiçados incorridos na autoconstrução.
35
Exemplo nº4:
A empresa CONSTROISUL,SA. Decidiu construir um edifício para a sua sede. A
obra decorreu ao longo do ano N e ano N+1 e obtiveram-se os seguintes
dados relacionados com o custo da obra:
Custos Ano N Ano N+1 Total
Mão de obra 15.000 20.000 35.000
Matérias primas 7.000 8.000 15.000
FSE 9.000 12.000 21.000
Depreciações 4.500 4.500 9.000
Juros de empréstimos 3.000 2.800 5.800
Total 38.500 47.300 85.800
INVESTIMENTOS EM CURSO
37
Exemplo nº4:
Ao longo do ano N e N+1 serão registados os custos com a obra em curso nas
respetivas contas de gastos.
No final de cada ano, regista-se o somatório dos gastos respeitantes a essa
obra na conta 453- Investimentos em curso, por contrapartida da conta 741-
Obras para a própria entidade.
Quando a obra termina deverá ser registado o valor total da obra na
respetiva conta 432- Edifícios e outras construções por transferência do saldo
da conta 453- Investimentos em curso.
DEPRECIAÇÕES
39
Nota: Resulta num valor constante durante a vida útil se o valor residual do
ativo não se alterar
MÉTODO DO SALDO DECRESCENTE
43
45
Exemplo nº 5
Estima-se que durante a sua vida útil sejam percorridos 400.000Km, assim distribuídos:
1º Ano 120.000
2º Ano 110.000
3º Ano 90.000
4º Ano 80.000
DEPRECIAÇÕES
Apresentação no balanço e na demonstração dos resultados
48
Depreciações do
exercício
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Reconhecimento e mensuração inicial
49
Casos especiais
de identificação de AFT
Os edifícios e terrenos de
um conjunto imobiliário
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Depreciações
50
51
52
53
Método das quotas decrescentes
54
O artigo 6.º - Método das quotas decrescentes, refere:
2 - Nos casos em que, nos períodos de tributação já decorridos de vida útil do
elemento do ativo, não tenha sido praticada uma quota de depreciação
inferior à referida no n.º 1 do artigo anterior, quando a quota anual de
depreciação determinada de acordo com o disposto no número anterior for
inferior, num dado período de tributação, à que resulta da divisão do valor
pendente de depreciação pelo número de anos de vida útil que restam ao
elemento a contar do início desse período de tributação, pode ser aceite
como gasto, até ao termo dessa vida útil, uma depreciação de valor
correspondente ao quociente daquela divisão.
3 - Para efeitos do disposto no número anterior, a vida útil de um elemento do
ativo reporta-se ao período mínimo de vida útil segundo o disposto na
alínea a) do n.º 2 do artigo 3.º
4 - O disposto no n.º 2 não prejudica a aplicação do que se estabelece no
artigo 18.º relativamente a quotas mínimas de depreciação. “
DESRECONHECIMENTO
55
Exemplo 7 - Sinistro:
Exemplo 8 - Abate:
Perdas de
imparidade do
exercício
REVALORIZAÇÕES
63
Revalorização
REVALORIZAÇÃO
70
EXEMPLO nº10
A empresa Milex, Lda entendeu revalorizar os seus andaimes de metal,
adquiridos há 3 anos, por um custo de aquisição €50.000 e tendo vindo a ser
depreciados pelo método da linha reta, a uma taxa de 12,5%. O seu valor
de mercado é atualmente de €40.000.
Pretende-se:
1. O registo contabilístico da revalorização pelos dois métodos que conhece.
2. Cálculo e registo da depreciação no ano seguinte após a revalorização.
3. Retificação do excedente de revalorização após registo da depreciação.
DIVULGAÇÕES
76
✓ ALMEIDA, Rui, DIAS, Ana I., ALBUQUERQUE, Fábio, CARVALHO, Fernando, PINHEIRO, Pedro,
(2010) - “SNC EXPLICADO – 2ª EDIÇÃO”, ATF Edições Técnicas, Lisboa.
✓ ALMEIDA, Rui, ALMEIDA, Mª do Céu, DIAS, Ana I., ALBUQUERQUE, Fábio, CARVALHO,
Fernando, PINHEIRO, Pedro, (2010) “SNC CASOS PRÁTICOS E EXERCÍCIOS RESOLVIDOS”,
ATF Edições Técnicas, Lisboa.
✓ BORGES, António, RODRIGUES, Azevedo e RODRIGUES, Rogério, (2010) “ELEMENTOS DE
CONTABILIDADE GERAL”, 25ª Edição, Áreas Editora, Lisboa.
✓ GONÇALVES, Cristina; SANTOS, Dolores; RODRIGO, José; FERNANDES SANT’ANA, (2015),
“Contabildade Financeira Explicada” , Vida Económica.
✓ SILVA, Eusébio Pires da, SILVA, José Luís Miguel da, JESUS, Tânia Alves de, SILVA, Ana Cristina
Pires da, (2011) “SNC -CONTABILIDADE FINANCEIRA – CASOS PRÁTICOS - TOMO I
(Contabilidade das empresas individuais)”, Rei dos Livros, Lisboa.
✓ SILVA, Eusébio Pires da e SILVA, Ana Cristina Pires da, (2010) “SNC – MANUAL DE
CONTABILIDADE”, Rei dos Livros, Lisboa.
✓ Sistema de Normalização Contabilística (SNC).