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Universidade Federal Fluminense.

Departamento de Física
Física Experimental III – 22.1

Turma: BB
Nome: Henrique Macedo Torres
Objetivo:

-Estudar o comportamento de um gás variando o volume e pressão, mantendo-se constante


sua temperatura.

Materiais utilizado:

-Manômetro;

-Seringa com escala em mililitros (ml).

1.Introdução

Boyle e Mariotte estudaram o comportamento estático de gases submetidos a variações de


pressão e volume, mantendo suas temperaturas constantes. Suas conclusões formam a bem
conhecida Lei de Boyle-Mariotte: sob temperatura constante, o volume ocupado por uma
certa massa de gás é inversamente proporcional a pressão a qual o gás está submetido, isto é,
o produto da pressão com o volume em qualquer estado do gás é uma constante, pV = cte;
Onde p e V são, respectivamente, a pressão a qual o gás está submetido e o seu volume. Se
representarmos por ındices 1, 2, 3, ..., n, os estados do gás, tem-se:

p1V1 = p2V2 = ··· = pnVn = cte .

A rela̧cao acima é válida rigorosamente para gases ideais, mas como devemos observar
nessa experiência, ela pode ser usada como uma aproximação para gases reais, como ́e o
caso do ar nas condi ̧c ̃oes de temperatura e press ̃ao do laboratório.

2.Procedimento experimental

O gás utilizado nesse procedimento experimental será o ar e o aparato experimental será dado
como na figura 1. Através do êmbolo móvel, varia gradualmente o volume do gás confinado
na seringa. A medição da variação do volume é feita através da graduação existente na parede
da seringa. A partir do manômetro pode-se verificar a variação de pressão em relação à
pressão atmosférica.

Fig.1
Primeiramente você deve colocar a seringa em 5 ml e conectar ao tubo. Importante
verificar se não há vazamento, se houver deve se fazer todas as medidas regulando o ar do
vazamento, de forma que quando sentir que está vazando retire a seringa e insira novamente.

Usando o manômetro deve se medir para cada volume sua pressão, logo obtendo a tabela
abaixo

Tab.1. Valores de pressão para a variação do volume


Vs(ml) ∆𝑉𝑠 Pressão (Pa) ∆Pressão
5,00 0,1 30,00 1
4,60 0,1 54,00 1
4,20 0,1 80,00 1
3,80 0,1 102,00 1
3,40 0,1 136,00 1
3,00 0,1 166,00 1
2,60 0,1 202,00 1
2,20 0,1 236,00 1
1,80 0,1 284,00 1

3.Resultados

Para se aplicar a lei dos gases ideais é necessário calcular a pressão absoluta que se dá por:

𝑃𝐴𝑏𝑠 = 𝑃𝑎𝑡𝑚 + 𝑃𝑚𝑎𝑛ô𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜

E também agora converter as unidades para o sistema internacional. E para fazemos uma
linearização temos que usar o valor de 1/p, portanto temos a tabela atualizada a seguir:
tab.2. Tabela ajustada

Vs(m³) Pmano(mm de Hg) Pabs (Pa) 1/p

0,0000050 30,00 790 0,00127

0,0000046 54,00 814 0,00123

0,0000042 80,00 840 0,00119

0,0000038 102,00 862 0,00116

0,0000034 136,00 896 0,00112

0,0000030 166,00 926 0,00108

0,0000026 202,00 962 0,00104

0,0000022 236,00 996 0,00100

0,0000018 284,00 1044 0,00096

Com esses novos dados conseguimos construir um gráfico e a partir desse gráfico tirar os
coeficiente linear e angular:

Fig.2 Gráfico da Pressão em função da variação do volume


Com o coeficiente angular podemos calcular o número de mols da seguinte forma:

𝑎
𝑅𝑇
= 𝑛

Tem se então:

96,25 −2
𝑛 = 8,31.302
= 3, 835 𝑥 10 mol

Agora com o conhecimento a quantidade de mol de ar dentro da mangueira e manômetro,


pode-se calcular a massa de ar dentro dos mesmos.

−2
𝑚 = 𝑛 . 𝑀𝑀 m = 3, 835 𝑥 10 . 28,8 × 10−3 = 1,104 kg

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