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CURSO: CAPACITAÇÃO PARA

O REGIME ESPECIAL DE
IMPORTAÇÃO PARA
COMERCIALIZAÇÃO (TTD
409, 410 E 411)
Curso: TTD Importação

INFORMAÇÕES GERAIS
Curso: TTD Importação

LEGISLAÇÃO/Documentos:

Circulares enviadas pela Fazenda


Minuta TTD
Lei nº 10.297/96, Art. 43

RICMS-SC/01, Anexo 2, Art. 246


Curso: TTD Importação

Os benefícios fiscais relativos a


operações com mercadorias
importadas, foi concedido visando
incrementar investimentos, empregos e
renda no Estado relacionados, direta ou
indiretamente, com a atividade
portuária e aeroportuária.

Este tratamento tributário diferenciado


somente é aplicável a mercadoria
importada pelo próprio
estabelecimento.
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ATENÇÃO (Lei nº 17.763/19):

Os tratamentos tributários diferenciados, mediante autorização da


SEF, poderão ser estendidos a:

I – empresa interdependente, assim entendida aquela que, por si,


seus sócios ou acionistas, seja titular de no mínimo 50%
(cinquenta por cento) do capital da outra; ou

II – outras empresas integrantes do grupo econômico do qual


faça parte o estabelecimento beneficiário.
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Necessário Regime Especial, sendo que existem 3 modalidades do
benefício.

Em geral o que muda é apenas as regras para apresentação ou não da


garantia.

TTDs:

TTD 409 – possibilidade de dispensa da garantia


Recolhimento da antecipação de 2,6% nos primeiros 36 meses e de 1%
após 36 meses;

Considerar por dentro 4% (dividir por 0,96)

TTD 410 – Dispensa da garantia e da antecipação. Seria para empresas


que já utilizam o TTD a bastante tempo;

TTD 411 – Apresentação da garantia.


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O pedido do Regime Especial será pela Internet, através do sistema SAT.


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Se a importadora possui o TTD, para não ter que recolher
antecipação e nem dar garantia (TTD 410), deve atender as
seguintes condições:

a) ser detentor do TTD 409 por no mínimo 24 meses;

b) ter faturamento decorrente de importações com o uso deste


mesmo TTD no valor médio anual de R$ 24.000.000,00;

c) não ser devedor da Fazenda estadual e não ter atrasado o


ICMS no período.

Se a empresa quiser passar do TTD 409 para o 410 estando


enquadrada nas regras acima deverá solicitar o TTD 410 pelo
sistema SAT.
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Necessário Regime Especial


Mercadoria
destinada
Apenas para mercadoria IMPORTADA e
a comercialização
destinada a comercialização pelo
detentor do regime especial

A saída da mercadoria pela Trading,


através da operação por conta e ordem
ou por encomenda é considerado
comercialização, para fins do regime
especial.
Considera-se comercialização a
mercadoria destinada a outro
estabelecimento da empresa
importadora situado em outra unidade
da Federação
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Os benefícios fiscais não se aplicam na saída de


produto resultante da industrialização da
mercadoria importada, exceto quando o processo
de industrialização desenvolvido neste Estado não
alterar as características originais do produto
importado, e desde que o produto resultante
mantenha-se na mesma posição da NBM/SH – NCM.
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CONVALIDAÇÃO DOS
BENEFÍCIOS FISCAIS
Aprovação dos Benefícios à Revelia LC nº 24/75 Curso: TTD Importação

Os benefícios fiscais constantes no TTD 409, 410 e 411 foram concedidos à


revelia da LC federal nº 24/1975.

Decreto nº 1.433/17 = Ratifica o Convênio ICMS nº 190/2017.

“Aprova" os benefícios fiscais concedidos pelos Estados aos contribuintes sem


aprovação do CONFAZ.

Remissão dos créditos tributários, constituídos ou não, decorrentes das


isenções, dos incentivos e dos benefícios fiscais ou financeiro-fiscais, relativos
ao ICMS, instituídos, por legislação estadual ou distrital publicada até 8 de
agosto de 2017, em desacordo com o disposto na alínea “g” do inciso XII do §
2º do art. 155 da Constituição Federal.

Resumindo: os benefícios fiscais que foram concedidos à revelia da LC


Federal nº 24/75, desde que publicados até 8 de agosto de 2017 serão
considerados legais e as empresas não terão nenhum problema, podendo ser
utilizados normalmente.
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Aprovação dos Benefícios à Revelia LC nº 24/75

Para as empresas usufruírem da remissão, o Fisco estadual


deverá publicar no Portal Nacional da Transparência Tributária,
disponibilizado no sítio eletrônico do CONFAZ a relação dos
benefícios fiscais ou então, revogá-los (caso não queria mais tê-
los).

Fisco regulamentou o benefício no Anexo II, da Lei 17.763/19.


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Aprovação dos Benefícios à Revelia LC nº 24/75

Decreto nº 1.555/18 = remissão dos benefícios à revelia.

Publicada relação de atos normativos vigentes em 8 de agosto


de 2017, em atendimento ao disposto no inciso I do caput do art.
3º da Lei Complementar federal nº 160, de 7 de agosto de 2017,
e no inciso I da Cláusula segunda do Convênio ICMS nº 190, de
15 de dezembro de 2017, conforme o Anexo Único deste
Decreto.
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Aprovação dos Benefícios à Revelia LC nº 24/75

Nesta relação consta os benefícios da importação para comercialização no item


162 e 162.1.
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Aprovação dos Benefícios à Revelia LC nº 24/75

Atendendo as regras, os Estados poderão manter ou prorrogar os


benefícios, sendo que as datas limites são as seguintes:

I - 31 de dezembro de 2032, quanto àqueles destinados ao fomento das


atividades agropecuária e industrial, inclusive agroindustrial, e ao investimento
em infraestrutura rodoviária, aquaviária, ferroviária, portuária, aeroportuária e
de transporte urbano;

II - 31 de dezembro de 2025, quanto àqueles destinados à manutenção ou


ao incremento das atividades portuária e aeroportuária vinculadas ao
comércio internacional, incluída a operação subsequente à da
importação, praticada pelo contribuinte importador;

III - 31 de dezembro de 2022, quanto àqueles destinados à manutenção ou ao


incremento das atividades comerciais, desde que o beneficiário seja o real
remetente da mercadoria;
IV - 31 de dezembro de 2020, quanto àqueles destinados às operações e
prestações interestaduais com produtos agropecuários e extrativos vegetais in
natura;
V - 31 de dezembro de 2018, quanto aos demais.
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DIFERIMENTO DO ICMS
NA
IMPORTAÇÃO
Curso: TTD Importação

Concessão de Diferimento total do ICMS na importação.

Retira a mercadoria importada sem pagamento do ICMS.

O que é o diferimento do ICMS?

E se não houver etapa seguinte tributada?


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O importador deverá recolher o imposto diferido:

I - quando não promover nova operação tributada ou a promover sob regime


de isenção ou não-incidência, salvo quanto às operações que destinem
mercadorias diretamente para o exterior do país;

II - proporcionalmente à parcela não-tributada, no caso de operação


subsequente beneficiada por redução da base de cálculo do imposto;

III - por ocasião da entrada ou recebimento da mercadoria, nas hipóteses


expressamente previstas neste Regulamento;

IV - se ocorrer qualquer evento que impossibilite a ocorrência do fato


gerador do imposto.

Nas operações praticadas pelo substituto,


beneficiadas por isenção ou redução de base de
cálculo, com expressa manutenção de créditos, fica
dispensado o recolhimento do imposto diferido.
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É vedado o destaque do
imposto em documento fiscal
correspondente à operação
abrangida por diferimento.
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Exemplo: Supondo a importação de um produto com alíquota
interna de 17%, com ICMS diferido na importação. Este produto
sofreu perda/roubo.

Antes de calcularmos o valor a ser recolhido, cabe lembrar que a


base de cálculo do ICMS na importação de mercadorias é a soma
das seguintes parcelas (RICMS-SC/01, Art. 9º, IV):

a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de


importação;
b) o imposto de importação;
c) o imposto sobre produtos industrializados;
d) o imposto sobre operações de câmbio;
e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas
devidas às repartições alfandegárias (MP 108/02);
f) o montante do próprio imposto.
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Cálculo do ICMS a ser recolhido em decorrência de não
ocorrer etapa seguinte:
Se for perda =
Valor do produto: R$ 3.000,00 emitir NF com o
II: R$ 100,00 CFOP 5.927 e
IPI: R$ 200,00 CST 41
Pis e Cofins: R$ 550,00
Taxas Aduaneiras: R$ 150,00
Valor total da importação sem ICMS: R$ 4.000,00

R$ 4.000,00/0,83 = R$ 4.819,28
R$ 4.819,28 x 17% = R$ 819,28 valor do ICMS a recolher

O recolhimento será através da guia DARE, com o código 1473,


sendo o recolhimento informado na DIME no Quadro 10.
Este valor será um custo para a
empresa, não poderá ser
recuperado/creditado.
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Apresentação da Garantia:

A utilização do TTD está condicionada à apresentação de garantia,


real ou fidejussória.

GARANTIAS FIDEJUSSÓRIAS
GARANTIAS REAIS
Aquelas prestadas por pessoas,
Aquelas em que o e não por bens. No caso de
cumprimento de descumprimento de determinada
determinada obrigação é obrigação, a satisfação do débito
garantido por meio de um será garantida por uma terceira
bem móvel (ex: penhor), pessoa, que não o devedor. As
imóvel (ex: hipoteca); modalidades de garantia pessoal
são o aval e a fiança.
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Dispensa da Garantia:

ANTECIPAÇÃO em substituição à garantia (TTD 409):


2,6% nos primeiros 36 meses
1% após 36 meses

Aplicar o % sobre a BC do ICMS.

Deve-se considerar para fins da antecipação (por dentro) a


alíquota de 4%.

Código de Receita 1759 (ICMS antecipado - regime especial de


diferimento na importação).
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Dispensa da Garantia - Cálculo da antecipação:

A base para cálculo da antecipação será a soma das seguintes


parcelas (RICMS-SC/01, Art. 9º, IV):

a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de


importação;
b) o imposto de importação;
c) o imposto sobre produtos industrializados;
d) o imposto sobre operações de câmbio;
e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas
devidas às repartições alfandegárias (MP 108/02);
f) o montante do próprio imposto.

Dividir por
0,96).
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Exemplo 1: cálculo da antecipação – primeiros 36 meses:

Valor do produto: R$ 3.000,00


II: R$ 100,00
IPI: R$ 200,00
Pis e Cofins: R$ 550,00
Taxas Aduaneiras: R$ 150,00
Valor total da importação sem ICMS: R$ 4.000,00

R$ 4.000,00/0,96 = R$ 4.166,67
R$ 4.166,67 x 2,6% = R$ 108,33 valor da antecipação
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Exemplo 2: cálculo da antecipação – após 36 meses:

Valor do produto: R$ 3.000,00


II: R$ 100,00
IPI: R$ 200,00
Pis e Cofins: R$ 550,00
Taxas Aduaneiras: R$ 150,00
Valor total da importação sem ICMS: R$ 4.000,00

R$ 4.000,00/0,96 = R$ 4.166,67
R$ 4.166,67 x 1% = R$ 41,67 valor da antecipação
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No caso de operações de importação de aço, cobre, coque,
alumínio e prata (NCM 7106), o valor do recolhimento antecipado
será de importância equivalente a 0,6% (seis décimos por cento).

Exemplo 3: cálculo da antecipação – aço, cobre, coque,


alumínio e prata (NCM 7106):

Valor do produto: R$ 3.000,00


II: R$ 100,00
IPI: R$ 200,00
Pis e Cofins: R$ 550,00
Taxas Aduaneiras: R$ 150,00
Valor total da importação sem ICMS: R$ 4.000,00

R$ 4.000,00/0,96 = R$ 4.166,67
R$ 4.166,67 x 0,6% = R$ 25,00 valor da antecipação.
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ICMS IMPORTAÇÃO

O STF decidiu que a competência para cobrar o ICMS-Importação


é do Estado onde está estabelecido o contribuinte que
adquiriu a mercadoria no exterior.

Não é onde está localizado o Porto.

Importação por encomenda = ICMS devido para o Estado da


importadora.

Importação por conta e ordem = ICMS devido para o Estado


onde está o encomendante/cliente da importadora (Trading).
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AFRMM = Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha


Mercante.

Enquanto não houver campo próprio no DI este valor não integra a


BC do ICMS no cálculo da antecipação.

Valor da Antecipação:

Lançado a crédito por DCIP/outros créditos (Tipo 02)/Crédito


Relativo ao Pagamento do ICMS Antecipado (Código de Receita
1759) Relativo à Saída Subsequente à Importação (item 84).

Na DIME informa no Quadro 46.


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Regularidade Fiscal:

O diferimento do ICMS devido por


ocasião do desembaraço aduaneiro,
terá sua utilização condicionada à
regularidade fiscal da empresa frente
ao Estado, regularidade esta aplicável,
concomitantemente, a todos os seus
estabelecimentos.

Liberação da Mercadoria:
PLMI - eletrônico
GLME – retirar na Fazenda
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INFORMAÇÃO NA DI

Destinada à utilização como matéria-prima,


material intermediário ou material
secundário em processo de
industrialização em território catarinense;
ou

Destinada à comercialização.

Em todos os documentos relativos à entrada de


mercadorias importadas no estabelecimento importador,
emitidos com base neste tratamento tributário diferenciado,
deverá ser consignado o seguinte: "ICMS diferido“.

Sugestão: informar o número do Regime Especial.


VAMOS PRATICAR?
EXERCÍCIO 1

33
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1 – Utilizar o Documento de Importação 01/2020

Calcular o valor da antecipação do ICMS, considerando que a


empresa tem o TTD a pouco tempo (menos de 36 meses).

Mercadoria importada para revenda.

Não teve AFRMM

Considerar que o produto é de origem 6 (sem similar nacional)

Considerar produto com alíquota 0% de IPI

Após o cálculo, emitir a nota fiscal de entrada.


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2 – Utilizar o Documento de Importação (DI) nº 02/2020

Calcular o valor da antecipação do ICMS, considerando que a


empresa tem o TTD a pouco tempo (menos de 36 meses).

Esta importação foi realizada por conta e ordem de terceiros.

O valor do AFRMM foi de R$ 1.582,02

Produto com origem 1

Considerar o IPI com alíquota de 12%

Após o cálculo, emitir a nota fiscal de entrada.


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A partir de 01/2022 = CFOP 3.950


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DIFERIMENTO PARCIAL NA SAÍDA


INTERNA SUBSEQUENTE À
IMPORTAÇÃO
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Este TTD permite a aplicação direta de 4%, 10% ou 12%, conforme
o caso, nas saídas internas.

Aplicação da Alíquota de 4%:

Ficam diferidas as parcelas correspondentes aos seguintes


percentuais do imposto relativo às operações internas praticadas
pelo estabelecimento importador:

a) 84%, quando incidente a alíquota de 25%;

b) 76,47 %, quando incidente a alíquota de 17%;

c) 66,66 %, quando incidente a alíquota de 12%.


25 – 84% = 4%
17 – 76,47% = 4%
12 – 66,66% = 4%
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A carga tributária efetiva será de 4% (diferimento parcial –
saídas internas).

Não se aplica a redução de base de cálculo estabelecida na


legislação tributária quando aplicada a alíquota de 4% de ICMS.

A aplicação direta de 4% (operações internas) não pode


ocorrer:

quando destinatário é empresa optante pelo Simples


Nacional, exceto se houver tributação do ICMS ST;

quando destinatário é pessoa física;

quando destinatário é PJ não contribuinte do ICMS.


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Aplicação da Alíquota de 10% - Diferimento parcial

Ficam diferidas as parcelas correspondentes aos seguintes


percentuais do imposto relativo às operações internas praticadas
pelo estabelecimento importador:

a) 60%, quando incidente a alíquota de 25%;

b) 41,18 %, quando incidente a alíquota de 17%;

c) 16,66 %, quando incidente a alíquota de 12%;

d) 16,66%, quando incidente a alíquota de 17% e houver previsão


na legislação tributária de redução de base de cálculo de 29,41%,
desprezando-se para efeitos de enquadramento no disposto
neste item a terceira casa após a vírgula do percentual de
redução previsto na legislação tributária, quando existir;
Curso: TTD Importação
Aplicação da Alíquota de 10% - Diferimento parcial

e) 16,66 %, quando incidente a alíquota de 25% e houver


previsão na legislação tributária de redução de base de cálculo
de 52%.

A carga tributária efetiva será de 10%.

25 – 60% = 10%
17 – 41,18% = 10%
12 – 16,66% = 10%
Curso: TTD Importação
Diferimento Parcial – Alíquota de 10%
Será permitida a aplicação da alíquota 10% (destaque de 10% na
nota fiscal de saída subsequente à importação), nas operações
internas destinadas a estabelecimentos industriais, com
mercadorias a serem utilizadas pelo destinatário como matéria-
prima, material intermediário ou material secundário em processo
de industrialização.

A aplicação da alíquota de 10% tem como


condição que o produto final industrializado
pelo destinatário NÃO se mantenha na
mesma NCM dos insumos adquiridos e
utilizados em seu processo industrial.
Curso: TTD Importação
A aplicação direta de 10% não pode ocorrer:

quando destinatário é empresa optante pelo Simples


Nacional, exceto se houver tributação do ICMS ST (Convênio
ICMS nº 142/18 diz que para a maioria dos produtos, não tem ST
quando a mercadoria é destinada a industrialização).

Se o destinatário receber mercadoria com alíquota


superior a 4% e o produto final for destinado a outro
Estado com alíquota de 4% este destinatário deverá
estornar o crédito da apuração, caso ocorra saldo credor.
Diferimento Parcial – Alíquota de 10% Curso: TTD Importação

Exemplo de estorno:

Entrada no valor de R$ 1.250,00 com 10% de ICMS = R$ 125,00 de crédito.

Saída para fora do Estado a 4% no valor de R$ 2.300,00 = R$ 92,00 de débito

Saldo credor a ser estornado: R$ 33,00 (R$ 125,00 - $ 92,00).

Nesta condição, o estorno de crédito deve ocorrer, inclusive no caso:

a) de a mercadoria importada vir a compor produto industrializado, sobre cuja


saída incidir a alíquota de 4%;

b) de incidir a alíquota de 4% sobre a operação de saída promovida por


qualquer estabelecimento do mesmo titular ou de empresa interdependente,
situado no Estado, que tenha recebido a mercadoria importada ou o produto
do qual esta faça parte.

c) Operações com aço, alumínio, cobre, coque ou prata (NCM 7106).


Curso: TTD Importação
Diferimento Parcial – Alíquota de 10%
Importador deve informar ao destinatário sobre o estorno:

a) a comunicação deverá ser enviada mediante carta registrada


com AR - Aviso de Recebimento, ou por meio eletrônico, hipótese
em que é imprescindível a confirmação de recebimento pelo
destinatário, por ocasião da primeira saída para o respectivo
destinatário, em operação em que o importador tenha aplicado
alíquota superior a 4% do ICMS na nota fiscal;

b) o AR - Aviso de Recebimento, ou a comunicação feita por meio


eletrônico e a respectiva confirmação de recebimento, devem ser
arquivados pelo estabelecimento importador pelo prazo
decadencial;

c) a comunicação deve conter, além da qualificação completa do


estabelecimento importador, o título (ou "Assunto", caso a
comunicação seja feita por meio eletrônico) e o texto indicado no
Anexo 2 do Termo de Concessão;
Curso: TTD Importação
Diferimento Parcial – Alíquota de 10%

Importador deve informar ao destinatário sobre o estorno:

d) sem prejuízo das disposições da legislação tributária relativas à


sujeição passiva e da observância dos demais itens deste
tratamento tributário diferenciado, caso a comunicação ao
destinatário relativa à obrigação de estorno de crédito não
seja efetuada na forma prevista neste item, o estabelecimento
importador responderá pelo pagamento do imposto, e acréscimos
legais, no valor correspondente ao complemento devido, exceto se
comprovar que o destinatário efetuou o referido estorno.

Se o importador não possuir comprovação da


informação do estorno, o fisco poderá cobrar o estorno
do próprio importador.
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Aplicação da Alíquota de 12% - Diferimento parcial

Mercadorias sujeitas, nas operações interestaduais, a partir de 1º de


janeiro de 2013, às alíquotas previstas na Resolução nº 22, de 1989, do
Senado Federal (12% ou 7%) terá aplicação de diferimento parcial de:

Sem similar nacional = Lista Camex

a) 52%, quando incidente a alíquota de 25%;

b) 29,41%, quando incidente a alíquota de 17%.

A carga tributária efetiva será de 12%.


25 – 52% = 12%
17 – 29,41% = 12%
Curso: TTD Importação
A aplicação direta de 12% pode ocorrer:

apenas quando o destinatário for contribuinte do ICMS de


apuração normal.

Redução na Base de Cálculo

O diferimento parcial (12%) não se aplica caso o produto tenha


redução de base de cálculo do ICMS. Neste caso, aplica-se
apenas a redução.

Porém, no caso do produto possuir redução de base de cálculo


em que a carga tributária efetiva fique em 12%, no caso da
possibilidade de aplicação da alíquota de 10% pode-se aplicar o
diferimento correspondente a diferença dos 2%.
Curso: TTD Importação
Exemplo:

Supondo a base de cálculo integral no valor de R$ 120,00


Alíquota interna do produto: 17%
% de redução: 29,411%
BC reduzida: R$ 84,71 (R$ 120,00 – 29,411%)
ICMS da operação calculado apenas com o uso do % de redução:
R$ 14,40
Parcela diferida do ICMS: R$ 2,40 (R$ 14,40 x 16,66%)

ICMS a ser destacado na NF: R$ 12,00 (R$ 14,40 – R$ 2,40)

Será o mesmo resultado de aplicar 10% sobre a Base de cálculo


integral de R$ 120,00, porém na nota fiscal deve aparecer a Base
de cálculo reduzida de R$ 84,71 e o valor do ICMS de R$ 12,00.
Curso: TTD Importação
Diferimento parcial também se aplica às operações internas
com aço, alumínio, cobre, coque ou prata (NCM 7106) com
destino a estabelecimento industrial situado no Estado que
submeta esses produtos a processo industrial:

a) de purificação, concentração, condensação, fusão, extrusão,


filamento ou outro processo industrial de simples beneficiamento e
desde que o produto resultante venha a ser remetido pelo industrial
catarinense a outra unidade da Federação, para utilização em
processo industrial final; ou

b) que os transforme em produto acabado para o uso do


consumidor e desde que o produto acabado venha a ser remetido
a destinatário situado em outra unidade da Federação.
Curso: TTD Importação
Alíquota Integral

Na saída destinada a pessoa física

Na saída destinada a pessoa


jurídica não contribuinte do
ICMS

Na saída destinada a empresa do


Simples Nacional, quando não
houver tributação do ICMS ST.

Neste caso, deverá ser aplicada a alíquota interna do produto,


que poderá ser 12%, 17% ou 25%, conforme o caso.
Curso: TTD Importação
Não Aplicabilidade do Diferimento Parcial (Operações
Internas)

a) à saída com destino a contribuinte enquadrado no Simples


Nacional (Lei Complementar federal nº 123, de 2006), exceto
quando se tratar de operação com mercadoria submetida ao
regime de substituição tributária relativo às operações
subsequentes;

b) a saída interna destinada a pessoa física e jurídica não


contribuinte do ICMS;

c) à saída a consumidor final, exceto quando se tratar de


operação que destine a contribuinte do ICMS mercadoria a ser
integrada ao seu ativo permanente ou para seu uso ou
consumo.
Curso: TTD Importação
Diferença a recolher pelo destinatário consumidor final

O adquirente deverá recolher a parcela do ICMS anteriormente


diferido, pois não promoverá nova etapa de circulação, já que é
consumidor final.

Exemplo:

Supondo a aquisição para consumo final de importadora detentora


do TTD, sendo aplicado o diferimento parcial (alíquota de 4%).
Caso a alíquota integral do produto seja 17%, a diferença a
recolher será de 13%.

Supondo que o valor da compra seja de R$ 500,00 com 4% de


ICMS. O valor do ICMS destacado na nota fiscal foi de R$ 20,00.

R$ 500,00 x 13% = R$ 65,00 diferença a recolher pelo


adquirente.
Curso: TTD Importação
Diferencial de Alíquotas

Poderá ser compensado, no


mesmo período de apuração,
com créditos registrados na
conta gráfica do destinatário.

Deverá ser apurado


considerando eventual redução
de base de cálculo prevista na
legislação tributária, ainda que
por força do disposto na alínea
"b" do item 1.7 tenha sido
vedada ao estabelecimento
importador a utilização da
redução da base de cálculo.
Curso: TTD Importação
Exemplo:

Supondo que o valor da compra seja de R$ 500,00 com 4% de


ICMS. O valor do ICMS destacado na nota fiscal foi de R$ 20,00.

Supondo ainda que este produto consta na legislação com


alíquota interna de 17% e com redução de base de cálculo em
58,823%.

O cálculo do ICMS se não houvesse o diferimento parcial seria


da seguinte forma:

R$ 500,00 – 58,823% = R$ 205,88


R$ 205,88 x 17% = R$ 35,00

R$ 35,00 – R$ 20,00 = R$ 15,00 valor da diferença a ser


recolhida.
Curso: TTD Importação

Exemplo:

O cálculo também poderá ser da seguinte forma:

Carga tributária efetiva: 7%


Alíquota aplicada na NF: 4%

R$ 500,00 x 3% = R$ 15,00 valor da diferença a ser recolhida.


Curso: TTD Importação

O diferimento parcial na saída também não se aplica


quando a operação for contemplada:

a) com isenção; ou

b) com diferimento previsto na legislação tributária ou no


tratamento tributário diferenciado concedido ao destinatário (que
concede diferimento pela entrada).
Curso: TTD Importação
Emissão NF Saída com
Diferimento Parcial
Destaque direto da alíquota efetiva (4%,
10% ou 12%), conforme o caso

CST 51, sendo informado o % do


diferimento

Em Dados Adicionais deverá ser


informado: “Diferimento parcial do ICMS”.

Sugestão: Informar o nº do Regime


Especial.
Curso: TTD Importação
MVA Ajustada - operações internas

Quando a operação entre substituto e substituído for abrangida por


diferimento parcial, com base em Tratamento Tributário Diferenciado (TTD)
concedido ao contribuinte substituto, a margem de valor agregado deverá
ser ajustada.

Exemplo: Supondo a saída de produto pelo importador que possui o TTD


409 em que foi aplicado o diferimento parcial em que a carga tributária
efetiva é de 4% e a alíquota interna do produto é de 12%. A MVA do
produto é de 35%.

MVA ajustada = [(1+ MVA-ST original) x (1 - ALQ efetiva) / (1- ALQ intra)] -1
MVA ajustada = [(1+ 0,35) x (1 – 0,04) / (1 – 0,12)} – 1
MVA ajustada = [1,35 x 0,96 / 0,88] – 1
MVA ajustada = [1,35 x 1,090909090] -1
MVA ajustada = 47,27%

Portanto, no cálculo do ICMS ST ao invés de utilizar a MVA original de 35%


será utilizada a MVA ajustada de 47,27%.
62
Curso: TTD Importação
Alíquota Interestadual

Nas operações interestaduais saindo de SC, será aplicada a


alíquota de:

a) 12% quando o destinatário estiver estabelecido nos Estados


do RS, PR, MG, SP e RJ;

b) 7% quando o destinatário estiver estabelecido nos demais


Estados e DF;

c) 4% quando o produto for importado ou produzido no Brasil


com Conteúdo de Importação superior a 40%,
independentemente do Estado de destino.

Caso o produto importado esteja relacionado na lista CAMEX


(sem similar no país) será aplicada a alíquota citada nas letras
“a” e “b” acima.
Tatiane B. Scremin Rosa 63
Curso: TTD Importação
Formação da Base de Cálculo na Saída por Conta e ordem

Será o (valor da mercadoria), acrescido dos seguintes valores:

a) parcelas indicadas nas alíneas “b” (II), “d” (Imposto sobre Operações
de Câmbio) e “e” (quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e
despesas devidas às repartições alfandegárias), do Inciso IV, do Art. 9º,
do RICMS-SC/01;
b) demais importâncias debitadas ou cobradas do adquirente,
inclusive a título de comissão;
c) montante do IPI destacado no respectivo documento fiscal de saída,
exceto quando a operação estiver enquadrada na hipótese prevista no
Art. 23, I, do RICMS-SC/01;
d) montante do próprio imposto devido na respectiva operação de
saída, já considerados os efeitos do diferimento parcial, quando
for o caso.
Curso: TTD Importação
Comissão cobrada pela Trading:

Em relação à comissão, no caso de o importador possuir o TTD


409, 410 ou 411, somente deverá compor a base de cálculo do
ICMS o valor que o importador cobre do destinatário que seja
maior do que o valor do crédito presumido utilizado.

Exemplo: se o valor do crédito presumido for de R$ 100,00 e o


importador cobrou R$ 110,00 de comissão, o valor que comporá a
base de cálculo do ICMS na saída será de R$ 10,00.

Trading considerou valor integral = sem direito a restituição ou


compensação do valor tributado a maior.
Curso: TTD Importação
Comissão cobrada pela Trading:

Relativamente à parcela da nota fiscal de serviço de valor igual


ou inferior ao montante do crédito presumido apropriável à
operação nos termos deste tratamento tributário diferenciado,
tem caráter facultativo, podendo a empresa, a seu critério,
incluir referido valor na base de cálculo do ICMS.

Se o valor da comissão for menor que o valor do crédito


presumido = opcional a Trading incluir o valor na BC do ICMS.

Comissão deve ser documentada


com nota fiscal de serviços =
tributação do ISS.
VAMOS PRATICAR?
EXERCÍCIO 2

67
Curso: TTD Importação

1 - Emitir a nota fiscal de revenda, considerando que o valor da


revenda (sem o ICMS) foi de R$ 33.770,19

Vale lembrar que o produto não tem similar nacional (12%)


Considerar que a venda foi dentro do Estado.
Vendido todos os produtos

Considerar os dados do Exercício 1, item 1 (DI 01/2020).


Curso: TTD Importação

NF SAÍDA (REVENDA)

Valor do Produto 33.770,19


(+) IPI -

Total Líquido 33.770,19

Produto (dividir 0,88) 38.375,22


Valor unitário 6.395,87

Valor do ICMS (x 12%) 4.605,03


Valor do IPI -

Total da Nota Fiscal 38.375,22


Curso: TTD Importação
Curso: TTD Importação

38.375,22
17%
6.523,79

29,411%
1.918,76
4.605,03
Curso: TTD Importação
2 - Emitir a nota fiscal de saída por conta e ordem de terceiros,
considerando que o valor da comissão é de R$ 3.800,00 (não
considerar aqui os efeitos do crédito presumido).

Considerar saída dentro do Estado


Destinatário não é consumidor final
Destinatário é de apuração normal do ICMS

Atenção: Observar o item 1.15 da Minuta

Considerar os dados do Exercício 1, item 2 (DI 02/2020).


Curso: TTD Importação

NF SAÍDA POR CONTA E ORDEM

Total NF Importação 241.688,50


(-) IPI 20.025,77
(+) Comissão 3.800,00
Total Líquido 225.462,73

Produto (dividir 0,96) 234.857,01


Valor unitário 118,61

Valor do ICMS 9.394,28


Valor do IPI 28.182,84

Total da Nota Fiscal 263.039,85


Curso: TTD Importação

CFOP: 5.950/6.950 – a partir de 01.01.2022 (Ajuste Sinief 16/20)


Curso: TTD Importação

234.857,01
12%
28.182,84

66,66%
18.788,56
9.394,28
Curso: TTD Importação

CRÉDITO PRESUMIDO
Curso: TTD Importação
Aplicação Efetiva de 4%:
Primeiros 36 meses: CP de 1,4%
Alíquota de 4% Após 36 meses: CP de 3%
aço, cobre, coque, alumínio e prata (NCM 7106): CP
Tributação do ICMS equivalente a: de 3,4% independente do tempo

a) 0,6% da base de cálculo integral relativa à operação própria


com aço, alumínio, cobre, coque ou prata (NCM 7106);

b) 2,6% nos demais casos não compreendidos na letra “a” acima,


durante os primeiros 36 meses de vigência do tratamento
tributário diferenciado; e

c) 1% nos demais casos não compreendidos na letra “a” acima,


após 36 meses de vigência do tratamento tributário diferenciado.
Curso: TTD Importação
Aplicação Efetiva de 4%:
Exemplo:

Valor da venda: R$ 800,00


Alíquota Aplicada: 4%
Valor do ICMS destacado na NF: R$ 32,00
Valor ICMS a pagar: R$ 20,80 (R$ 800,00 x 2,6%)
Valor do crédito presumido: R$ 11,20 (R$ 32,00 – R$ 20,80)

Para fins do cálculo do valor a ser efetivamente recolhido deverá


ser considerado a base de cálculo integral, sem aplicação de
qualquer redução prevista na legislação tributária.
Curso: TTD Importação
Aplicação da Alíquota efetiva menor de 12% e diferente de
10%:
Primeiros 36 meses: CP de 2,4%
Tributação do ICMS equivalente a: Alíquota de 7% (geralmente) Após 36 meses: CP de 3,4%

a) 4,6% durante os primeiros 36 meses de vigência do tratamento


tributário diferenciado; e
b) 3,6% após 36 meses de vigência do tratamento tributário
diferenciado.

Obs: Será pago efetivamente 4,6%, nas operações interestaduais


sujeitas a alíquota menor que 12% ou, quando se tratar de
operação interna com utilização de redução de base de cálculo
prevista na legislação tributária, o imposto destacado corresponda
à aplicação de percentual de alíquota efetiva inferior a 12% da
base de cálculo integral.
Curso: TTD Importação
Aplicação da Alíquota efetiva menor de 12% e diferente de
10%:

Exemplo – operação interestadual:

Valor da venda: R$ 800,00


Alíquota Aplicada: 7%
Valor do ICMS destacado na NF: R$ 56,00
Valor ICMS a pagar: R$ 36,80 (R$ 800,00 x 4,6%)

Valor do crédito presumido: R$ 19,20 (R$ 56,00 – R$ 36,80)


Curso: TTD Importação
Aplicação da Alíquota efetiva menor de 12% e diferente de
10%:

Para fins do cálculo do valor a ser efetivamente recolhido deverá


ser considerado a base de cálculo integral, sem aplicação de
qualquer redução prevista na legislação tributária.

Exemplo – operação interna:


Valor da venda: R$ 800,00
Alíquota Aplicada: 12%
Redução na BC do ICMS em 41,667%
Valor do ICMS destacado na NF: R$ 56,00 (R$ 800,00 – 41,667%
= BC x 12%)
Valor ICMS a pagar: R$ 36,80 (R$ 800,00 x 4,6%)

Valor do crédito presumido: R$ 19,20 (R$ 56,00 – R$ 36,80)


Curso: TTD Importação
Aplicação da Alíquota efetiva de 10%:
Primeiros 36 meses: CP de 2,4%
Tributação do ICMS equivalente a:
Alíquota de 10% Após 36 meses: CP de 6,4%

b) 7,6% durante os primeiros 36 meses de vigência do tratamento


tributário diferenciado; e

c) 3,6% após 36 meses de vigência do tratamento tributário


diferenciado.

Para fins do cálculo do valor a ser efetivamente recolhido deverá


ser considerado a base de cálculo integral, sem aplicação de
qualquer redução prevista na legislação tributária.
Curso: TTD Importação
Aplicação da Alíquota efetiva de 10%:

Exemplo:

Valor da venda: R$ 800,00


Alíquota Aplicada: 10%
Valor do ICMS destacado na NF: R$ 80,00
Valor ICMS a pagar: R$ 60,80 (R$ 800,00 x 7,6%)

Valor do crédito presumido: R$ 19,20 (R$ 80,00 – R$ 60,80)


Curso: TTD Importação
Aplicação da Alíquota efetiva de 12%:
Primeiros 36 meses: CP de 4,4%
Tributação do ICMS equivalente a: Alíquota de 12% Após 36 meses: CP de 8,4%

b) 7,6% durante os primeiros 36 meses de vigência do tratamento


tributário diferenciado; e

c) 3,6% após 36 meses de vigência do tratamento tributário


diferenciado.

Porém, caso o importador esteja utilizando o benefício a mais de


36 meses, opcionalmente ao pagamento efetivo de 3,6% este
importador poderá pagar efetivamente 2,1%. O pagamento
efetivo de 2,1% somente poderá ocorrer em relação aos produtos
relacionados na lista CAMEX (produto sem similar nacional).
Curso: TTD Importação
Aplicação do recolhimento efetivo de 2,1% de ICMS

Produto da lista Nas operações interestaduais


Camex
destinadas a contribuintes do
ICMS

Nas operações internas destinadas a contribuintes do ICMS de


apuração normal, desde que a saída subsequente da
mercadoria, ou do produto do qual faça parte, promovida pelo
contribuinte do ICMS que receber a mercadoria importada de
estabelecimento importador, seja destinada a contribuinte do
ICMS estabelecido em outro Estado.
Curso: TTD Importação
Aplicação da Alíquota efetiva de 12% - Recolhimento de 2,1%:

Deverá ser considerado a base de cálculo integral, sem aplicação


de qualquer redução prevista na legislação tributária.

Importador deve informar o adquirente sobre um recolhimento


complementar de 1,5% da base de cálculo integral.

Este recolhimento complementar será feito pelo adquirente da


mercadoria.

Facultada ao contribuinte sujeito ao regime normal de apuração


lançar a débito o valor devido diretamente na escrita fiscal.
Curso: TTD Importação
Recolhimento de 1,5%:

A obrigatoriedade de recolhimento de 1,5% de ICMS será apenas


se o destinatário que receber mercadoria promover saída
subsequente da mercadoria, ou do produto, do qual faça parte:

a) destinada a consumidor final não contribuinte do ICMS,


estabelecido em SC;

b) destinada a consumidor final não contribuinte do ICMS,


estabelecido em outro Estado;

c) contribuinte do ICMS, estabelecido em SC.


Resumindo: para não recolher
1,5% o destinatário deverá
promover a saída interestadual
para contribuinte do ICMS
Curso: TTD Importação
Recolhimento de 1,5% - Comunicado:

O importador tem a obrigação de informar o destinatário da


possibilidade de recolhimento da diferença de 1,5% de ICMS.

a) a comunicação deverá ser enviada mediante carta registrada


com AR - Aviso de Recebimento, ou por meio eletrônico, hipótese
em que é imprescindível a confirmação de recebimento pelo
destinatário, por ocasião da primeira saída para o respectivo
destinatário, em operação em que o importador tenha recolhido
efetivamente 2,1% de ICMS;

b) o AR - Aviso de Recebimento, ou a comunicação feita por meio


eletrônico e a respectiva confirmação de recebimento, devem ser
arquivados pelo estabelecimento importador pelo prazo
decadencial;
Curso: TTD Importação
Recolhimento de 1,5% - Comunicado:

c) a comunicação deve conter, além da qualificação completa do


estabelecimento importador, o título (ou "Assunto", caso a
comunicação seja feita por meio eletrônico) e o texto indicado no
Anexo 1 do Termo de Concessão;

COMUNICAÇÃO NÃO FEITA OU FEITA SEM OBSERVAR AS


REGRAS:

O estabelecimento importador responderá pelo pagamento do


imposto, e acréscimos legais, no valor correspondente ao
complemento devido (1,5%), exceto se comprovar que o
destinatário efetuou o referido complemento.
Curso: TTD Importação
Atenção:

Não se aplica a carência de 36 meses na hipótese de o


estabelecimento beneficiário:

I – realizar operações de saída subsequente de mercadoria


importada com o TTD, em montante igual ou superior a R$
100.000.000,00 por ano; ou

II – instalar, expandir ou manter, neste Estado, centro de


distribuição ou unidade fabril.

Na hipótese do inciso I acima, o interessado deverá apresentar


termo de compromisso de faturamento firmado por sócio da
empresa ou seu representante legal, comprometendo-se a
cumprir a exigência prevista no citado inciso, sendo que, em caso
de descumprimento do compromisso assumido, deverá ser
complementado o recolhimento do imposto, com acréscimos
legais.
Curso: TTD Importação
Centro de Distribuição (Decreto nº 1123/21):

A unidade, construída ou alugada, destinada ao


armazenamento de produtos acabados, importados ou adquiridos
no mercado interno para revenda, com a finalidade de despachá-
los para outras unidades, filiais ou clientes localizados em
território nacional ou no exterior, observado o seguinte:

I – o centro de distribuição deverá apresentar faturamento anual


referente às saídas subsequentes de produtos importados ao
abrigo deste TTD de, no mínimo, R$ 30.000.000,00 (trinta
milhões de reais), a contar do mês subsequente ao do
enquadramento na condição de Centro de Distribuição; e
Curso: TTD Importação

Centro de Distribuição (Decreto nº 1123/21):

II – a concessão do benefício fica condicionada:

a) à geração e à manutenção de, no mínimo, 5 (cinco) empregos


diretos no centro de distribuição; e

b) b) à manutenção do centro de distribuição no Estado de Santa


Catarina por, no mínimo, 36 (trinta e seis) meses, a contar do
enquadramento na condição de Centro de Distribuição para
“pulo” da carência.
Curso: TTD Importação
Redução de Base de Cálculo:

Na hipótese de a operação própria subsequente à entrada da


mercadoria no estabelecimento importador ser contemplada com
redução da base de cálculo prevista na legislação tributária a
utilização do crédito presumido não poderá resultar carga
tributária final incidente sobre a operação menor que aquela
apurada sem aplicação da redução da base de cálculo prevista na
legislação tributária.
Curso: TTD Importação
Estorno de Crédito:

O detentor do TTD ao invés de fazer o lançamento a crédito como


“CRÉDITO PRESUMIDO” poderá fazer o lançamento a crédito
como “ESTORNO DE DÉBITO”.

DCIP:
Crédito presumido = DCIP/Outros Créditos/ Crédito presumido na
saída subsequente de mercadorias em operações alcançadas pelos
TTDs dos benefícios 409, 410 ou 411 (item 106).

Estorno de Débito = DCIP/Estorno de Débito/ Estorno de débito na


saída subsequente de mercadorias em operações alcançadas pelos
TTDs dos benefícios 409, 410 ou 411 (item 16).

Os códigos acima devem ser utilizados a partir da apuração de


junho de 2018.
Curso: TTD Importação

Saída para Pessoa Física:

Não será permitido o uso de crédito


presumido nas saídas internas de
produtos importados, com ou sem similar
nacional, destinado à PESSOA FISICA.

Nessas operações aplica-se à alíquota


interna para a mercadoria importada,
com RECOLHIMENTO INTEGRAL do
ICMS devido na operação.
Curso: TTD Importação

Saída para Pessoa Jurídica Não Contribuinte do ICMS:

Nas saídas internas aplica-se a alíquota integral na nota fiscal


(sem diferimento parcial).

Recolhe-se efetivamente:

b) 7,6% durante os primeiros 36 meses de vigência do


tratamento tributário diferenciado; e

c) 3,6% após 36 meses de vigência do tratamento tributário


diferenciado.
Curso: TTD Importação

QUADRO COMPARATIVO APÓS 36 MESES – OPERAÇÃO INTERNA

Valor da Alíquota Valor % Valor do Valor do


Operação aplicada ICMS Pagamento ICMS a Crédito
NF destacado efetivo Recolher Presumido
NF
120,00 4% 4,80 1% 1,20 3,60
120,00 10% 12,00 3,6% 4,32 7,68
120,00 12% 14,40 3,6% 4,32 10,08
120,00 12% 14,40 2,1% 2,52 11,88
Curso: TTD Importação
Estorno do Crédito Presumido – Devolução de Mercadorias

Deve-se o crédito presumido que for apropriado por ocasião da


saída de mercadorias, nos casos de desfazimento da venda ou no
recebimento de mercadorias em devolução.

Lançamento na DIME, no Quadro 04, campo 60.

Exemplo:

Saída (venda) no valor de R$ 1.200,00


Alíquota aplicada: 4%
Valor do ICMS destacado na NF: R$ 48,00
Pagamento efetivo: R$ 31,20 (R$ 1.200,00 x 2,6%)
Valor do crédito presumido: R$ 16,80
Curso: TTD Importação
Estorno do Crédito Presumido – Devolução de Mercadorias

Apuração:
Valor
Valor do Débito 48,00
Valor do Crédito 16,80
Saldo Devedor 31,20

Supondo que houve devolução total das mercadorias:

Entrada (devolução) no valor de R$ 1.200,00


Alíquota aplicada: 4%
Valor do ICMS destacado na NF: R$ 48,00 crédito

Apuração:
Débito
Estorno do Crédito 16,80
(débito)
Valor do Crédito 48,00
Saldo Credor 31,20
Curso: TTD Importação
Não poderá ser utilizado crédito presumido que resulta em
alíquota efetiva de 2,6% (primeiros 36 meses) e 1% (após 36
meses) nas saídas internas, quando o destinatário:

a) for detentor de tratamento tributário diferenciado com previsão


de diferimento nas saídas internas a ele destinada;

b) utilizar crédito presumido previsto no Art. 15, XXXIX do Anexo


2, do RICMS-SC/01 (crédito presumido nas saídas de artigos
têxteis, de vestuário, de artefatos de couro e seus acessórios,
promovida pelo estabelecimento industrial que os tenha
produzido).

Poderá aplicar 4% nas Poderá ser aplicado 10% nas


saídas internas, porém saídas internas e usar crédito
recolhe 4% presumido
Curso: TTD Importação
Resumindo:

Se o destinatário utiliza o benefício dos artigos têxteis previsto no


Inciso XXXIX, do Art. 15, do Anexo 2, do RICMS-SC/01 destaca
4% e recolhe 4%. Também poderá destacar 10% e recolher 7,6%
(primeiros 36 meses) e 3,6% (após 36 meses).

Se o destinatário utiliza o benefício dos artigos têxteis previstos no


Inciso IX, do Art. 21, do Anexo 2, do RICMS-SC/01 poderá
destacar 4% e recolher 2,6% (primeiros 36 meses) e 1% (após 36
meses) ou ainda poderá destacar 10% e recolher 7,6% (primeiros
36 meses) e 3,6% (após 36 meses).
Curso: TTD Importação

OPERAÇÕES INTERNAS

DESTINATÁRIO AlÍQUOTA SAÍDA % RECOLHIMENTO EFETIVO FUNDOS RECOLHIMENTO TOTAL Observação


PRIMEIROS 36 MESES APÓS 36 MESES
Pessoa Física 12%, 17% ou 25% 12%, 17% ou 25% 12%, 17% ou 25% 0,00% 12%, 17% ou 25%
Pessoa Jurídica não contribuinte 12%, 17% ou 25% 7,60% 3,60% 0,40% 8% ou 4%
Pessoa Jurídica contribuinte normal (revenda) 4% 2,60% 1% 0,40% 3% ou 1,4%
PJ Contribuinte normal consumo final 4% 2,60% 1% 0,40% 3% ou 1,4% 1
PJ contribuinte SN Produto sem ST 12%, 17% ou 25% 7,60% 3,6% 0,40% 8% ou 4%
PJ contribuinte SN Produto com ST 4% 2,60% 1% 0,40% 3% ou 1,4%
PJ Contribuinte normal lista Camex 12% 7,60% 3,6% 0,40% 8% ou 4%
PJ Contribuinte normal lista Camex (opcional) 12% 7,60% 2,1% 0,40% 8% ou 2,5% 2e 3
Industrial normal - produto Matéria-prima 10% 7,60% 3,6% 0,40% 8% ou 4% 4

1 - Destinatário deve recolher diferencial de Alíquotas


2 - A tributação efetiva de 2,1% de ICMS é opcional e aplica-se apenas quando o destinatário for
contribuinte normal que vai enviar para contribuinte do outro Estado (origem 6) - após 36 meses
3 - Destinatário deve recolher 1,5% ( saída interna ou interestadual não contribuinte)
4 - Destinatário deve estornar o crédito, se for o caso
Curso: TTD Importação

OPERAÇÕES INTERESTADUAIS

DESTINATÁRIO AlÍQUOTA SAÍDA % RECOLHIMENTO EFETIVO FUNDOS RECOLHIMENTO TOTAL


PRIMEIROS 36 MESES APÓS 36 MESES
Qualquer destinatário 4% 2,60% 1% 0,40% 3% ou 1,4%
PJ não contribuinte e PF - lista Camex 7% 4,60% 3,60% 0,40% 5% ou 4%
PJ não contribuinte e PF - lista Camex 12% 7,60% 3,60% 0,40% 8% ou 4%
PJ contribuinte do ICMS - lista Camex 7% 4,60% 2,10% 0,40% 5% ou 2,50%
PJ contribuinte do ICMS - lista Camex 12% 7,60% 2,10% 0,40% 8% ou 2,5%

A tributação efetiva de 2,1% de ICMS é opcional e aplica-se apenas quando o destinatário for contribuinte - após 36 meses
Curso: TTD Importação

Prazo para Recolhimento do ICMS (Lei


17.763/19)

Em substituição aos créditos presumidos,


observado o disposto na regulamentação
desta Lei, poderá ser concedido ao
estabelecimento beneficiário prazo de até
24 (vinte e quatro) meses para
recolhimento do imposto referente à
operação subsequente à entrada da
mercadoria importada.
VAMOS PRATICAR?
EXERCÍCIO 3

105
Curso: TTD Importação

Calcular o valor do crédito presumido e o valor do ICMS a


pagar, lembrando que esta empresa está utilizando o benefício
a menos de 36 meses.

Considerar os dados do Exercício 2, item 1 (DI 01/2020).


Curso: TTD Importação
Curso: TTD Importação

2 - Calcular o valor do crédito presumido e o valor do


ICMS a pagar, lembrando que esta empresa está
utilizando o benefício a menos de 36 meses.

Considerar os dados do Exercício 2, item 2 (DI 02/2020).


Curso: TTD Importação
Curso: TTD Importação

DEMAIS REGRAS E
CONDIÇÕES
Curso: TTD Importação
Portos e Aeroportos Catarinenses:

TTD aplicável a mercadoria importada pelo próprio


estabelecimento, por intermédio de portos, aeroportos ou
pontos de fronteira alfandegados, situados neste Estado.

Aplica-se também:

a) na hipótese de importação de mercadoria originária de países


membros ou associados ao Mercosul, cuja entrada ocorra em
outra unidade da Federação, desde que realizada
exclusivamente por via terrestre;

Considera-se como originária dos países do Mercosul, a


mercadoria que os tenha como "país de origem“.
Curso: TTD Importação
Portos Secos ou Zonas Alfandegadas:

Lei nº 17.762/19 Art. 7 º = Os benefícios fiscais concedidos a


produto ou mercadoria oriunda de Países membros ou
associados ao Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), cuja
entrada no País se dê por via terrestre, no prazo de 1 (um)
ano da edição desta Lei (08.08.2022 – Decreto 1.364/21), terão
seu benefício condicionado à entrada e desembaraço da
mercadoria em portos secos ou zonas alfandegadas
situados no Estado de Santa Catarina.

Esta condição não se aplica quando a mercadoria ou


produto for originário do Uruguai.

Resposta da SEF: tudo que entrava por Foz do Iguaçú e era


produzido ou nacionalizado no Mercosul, a partir do próximo ano
para poder usar o TTD (409, 410 e 411) terá que ingressar em
território catarinense por via terrestre através de Dionísio
Cerqueira.
Curso: TTD Importação
Portos e Aeroportos Catarinenses:

b) no caso de desembarque de mercadoria em aeroportos


internacionais localizados em outras unidades da Federação,
desde que o desembaraço aduaneiro ocorra em recinto
alfandegado localizado em território catarinense, enquanto os
aeroportos do Estado não receberem diretamente do exterior voos
internacionais de carga (Portaria SEF nº 090, de 13/05/2010).

Nestas hipóteses o estabelecimento importador fica dispensado da


contratação de serviços de comissário de despacho aduaneiro de
SC, sempre que este procedimento for operacionalmente
inviável.
Curso: TTD Importação
ATENÇÃO (Lei nº 17.763/19):

O diferimento na importação aplica-se também à importação de


mercadoria não originária de países membros ou associados ao
MERCOSUL, desde que:

1. expressamente autorizado pela Secretaria de Estado da


Fazenda (SEF); e

2. o desembaraço da mercadoria ocorra neste Estado.


Curso: TTD Importação
Portos e Aeroportos de Outros Estados:

O diferimento na importação, desde que previamente autorizado pela


Secretaria de Estado da Fazenda, poderá também ser aplicado no
caso de utilização de portos ou aeroportos situados em outras
unidades da Federação em decorrência de limitações físicas de
desembarque de mercadorias ou, ainda, em casos fortuitos alheios à
vontade do importador, desde que o desembaraço seja efetuado no
Estado.

Desde que o desembaraço aduaneiro seja realizado no Estado (SC),


fica autorizada a aplicação do TTD às importações realizadas por
intermédio de portos, aeroportos ou pontos de fronteira alfandegados
localizados do valor aduaneiro em outras unidades da Federação,
até o limite de 2% (dois por cento) total das importações realizadas
pelo estabelecimento importador a cada ano-calendário, consideradas
para fins de aplicação do limite somente as importações alcançadas
pelo benefício de que trata este TTD, prevalecendo o limite previsto na
legislação tributária, caso mais benéfico.
Curso: TTD Importação

Será utilizado em substituição a qualquer outro


O crédito
crédito relativo à mercadoria importada ou ao seu
Presumido: transporte
Não é cumulativo com qualquer outro crédito
presumido previsto na legislação tributária

Não poderá ser compensado com o ICMS devido


na condição de substituto tributário relativo às
operações subsequentes

Não se aplica nas saídas internas destinando


mercadorias importadas a consumidor final,
pessoa física (vedação a partir de 01.06.2018).

Não se aplica nas saídas internas em transferência


para outro estabelecimento do mesmo titular
Curso: TTD Importação
Não Aplicabilidade do TTD:

Este tratamento tributário diferenciado não será aplicado em


relação às operações com (Minuta, Item 2.2):

a) mercadorias relacionadas ou que vierem a ser relacionadas no


Decreto nº 2.128, de 20/02/2009, ou em legislação superveniente;
e

b) bens e mercadorias usados, nos termos da Lei nº 14.605, de


2008, ou em legislação superveniente.
Curso: TTD Importação
Débitos Inscritos em Dívida Ativa

Vedada a apropriação do crédito presumido na hipótese de a


empresa possuir débito para com a Fazenda Estadual inscrito em
dívida ativa, salvo se o débito estiver:

a) garantido na forma da lei;


b) parcelado e sem nenhuma parcela em atraso.

Volta a ser utilizado a partir do primeiro dia subsequente àquele


em que o débito tiver sido regularizado.

Vedada, a utilização de qualquer valor relativo às operações de


saída praticadas no período em que o contribuinte esteve
impedido de utilizar o benefício.
Curso: TTD Importação
RADAR

De acordo com o Item 7.1, da


Minuta, a utilização deste
tratamento tributário diferenciado
fica condicionada a que o
estabelecimento importador
possua habilitação no Sistema
de Rastreamento da Atuação
dos Intervenientes Aduaneiros
Radar.
Curso: TTD Importação
Relatório mensal:

O importador deverá elaborar relatório mensal até o dia 10 do mês


seguinte (preferencialmente planilha eletrônica):

Não envia = deixa à disposição do fisco.

Composição do relatório:

a) a todas as operações de entrada e de saída praticadas com a


utilização deste TTD;

b) ao cálculo do crédito presumido apropriado;


Curso: TTD Importação
Relatório mensal:
c) complemento do valor de 1,5% a ser recolhido pelo
destinatário, quando houver;

d) ao estorno do crédito quando importador aplicar 10% e o


destinatário remeter a mercadoria para outro Estado a 4%
(recolhimento feito pelo destinatário), quando houver;

e) ao recolhimento do Fundosocial;

f) ao estorno por ocasião da devolução da venda (saída), quando


houver;

g) ao crédito dos fundos no caso de devolução da venda (saída),


quando houver.
Curso: TTD Importação
Relatório mensal:
Este relatório deve apresentar as informações de maneira
analítica, de forma a permitir:

a) a demonstração objetiva da devida correlação entre os


documentos fiscais de entrada e de saída e as respectivas DIs;

b) a identificação dos documentos fiscais de saída cuja base de


cálculo integral fora considerada para fins de:

1. apuração do crédito presumido apropriado, apresentando


separadamente as saídas conforme o respectivo percentual de
tributação efetiva aplicado, bem como a respectiva memória de
cálculo;
2. apuração da contribuição aos Fundos, bem como a respectiva
memória de cálculo;
Curso: TTD Importação
Relatório mensal:

c) a identificação dos documentos fiscais de saída objeto de


desfazimento de venda ou devolução e dos respectivos
documentos fiscais de devolução recebidos, bem como a
memória de cálculo do estorno de crédito presumido, quando
houver;

d) a demonstração do cálculo do crédito referente ao estorno


dos fundos em decorrência da devolução, quando houver.
Curso: TTD Importação
Mais condições do TTD:
a) ao cumprimento das obrigações tributárias acessórias previstas
na legislação, em especial as que regem a regularidade na entrega
de informações de natureza cadastral e econômico-fiscais; e

b) à regularidade na emissão dos documentos fiscais e na


respectiva escrituração dos livros fiscais, bem como à sua guarda.

Compromisso do estabelecimento importador de:

a) utilizar, preferencialmente, serviços de operadores logísticos


(armazenagem, manuseio, movimentação e distribuição)
estabelecidos no Estado, devidamente habilitados pelos órgãos
anuentes; e
Curso: TTD Importação
Compromisso do estabelecimento importador de:

b) contratar:
1. preferencialmente, a prestação de serviço de transporte
rodoviário de cargas com empresa transportadora estabelecida
no Estado; e

2. serviço de comissária de despacho aduaneiro estabelecido no


Estado; e

c) investir na manutenção ou expansão de empreendimentos


relacionados, direta ou indiretamente, à atividade de comércio
exterior, ainda que por meio de geração de renda decorrente da
locação de bens de terceiros situados no Estado.
Curso: TTD Importação
RECOLHIMENTO DE FUNDOS: Custo para a importadora

Recolhimento mensal.

Total dos Fundos: Corresponderá a 0,4% da base de cálculo


integral.

Vencimento = até o 20º (vigésimo) dia do mês subsequente


Curso: TTD Importação
RECOLHIMENTO DE FUNDOS: Custo para a importadora

a) Fundo de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da


Educação Superior no Estado de Santa Catarina = 2% do valor
mensal do crédito presumido decorrente da aplicação do TTD.

Exemplo:

Valor da venda: R$ 800,00


Alíquota Aplicada: 4%
Valor do ICMS destacado na NF: R$ 32,00
Valor ICMS a pagar: R$ 20,80 (R$ 800,00 x 2,6%)
Valor do crédito presumido: R$ 11,20 (R$ 32,00 – R$ 20,80)

Fundo Educação Superior: R$ 0,22 (R$ 11,20 x 2%)


Curso: TTD Importação
RECOLHIMENTO DE FUNDOS: Custo para a importadora

b) Fundo de Desenvolvimento Social – FUNDOSOCIAL =


montante equivalente ao que resultar da aplicação da seguinte
fórmula: [(0,4% x BC) - F], observados os itens 1 e 2 deste item:

1. BC = valor da base de cálculo integral utilizado para fins de


apuração do imposto relativo às saídas subsequentes da
mercadoria importada, alcançadas por este tratamento tributário
diferenciado; e

2. F = valor da contribuição referente ao mesmo mês para o Fundo


de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação
Superior no Estado de Santa Catarina, a que se refere a alínea "a"
deste item.
Curso: TTD Importação
RECOLHIMENTO DE FUNDOS: Custo para a importadora

Exemplo:

Valor da venda: R$ 800,00


Alíquota Aplicada: 4%
Valor do ICMS destacado na NF: R$ 32,00
Valor ICMS a pagar: R$ 20,80 (R$ 800,00 x 2,6%)
Valor do crédito presumido: R$ 11,20 (R$ 32,00 – R$ 20,80)

Fundosocial = [(0,4% x BC) - F]


Fundosocial = [(0,004 x R$ 800,00) – R$ 0,22
Fundosocial = R$ 3,20 – R$ 0,22
Fundosocial = R$ 2,98
Curso: TTD Importação
RECOLHIMENTO DE FUNDOS:

DARE:

7137 (Fundo de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da


Educação Superior no Estado de Santa Catarina), Classe de
Vencimento 12017 - Utilização de benefício na importação - TTDs
409, 410 ou 411); e

3662 (FUNDOSOCIAL - Doações Vinculadas a TTD), Classe de


Vencimento 12017 - Utilização de benefício na importação - TTDs
409, 410 ou 411).
Curso: TTD Importação
FUNDOS: Regras

a) não poderá ser compensado com o ICMS devido pelo


estabelecimento importador em relação a suas operações próprias
ou na condição de substituto tributário relativo às operações
subsequentes, observado o disposto nos itens 8.9 e 8.10 da Minuta
(crédito pela devolução);

b) não serão objeto de restituição, mesmo nos casos de


desfazimento da venda ou no recebimento de mercadorias em
devolução, hipótese em que se observará o disposto nos itens 8.9 e
8.10 da Minuta.

Na hipótese de devolução ou desfazimento da venda, o valor


dos Fundos relativamente a venda desfeita ou devolvida
poderá ser lançado a crédito. O crédito será apropriado por
DCIP e lançado no Quadro 46 da DIME.
Curso: TTD Importação
FUNDOS:

Não recolhimento = causa suspensão dos benefícios:

a) a suspensão prevalecerá até a data em que regularizada a


situação;

b) na hipótese de recolhimento da contribuição acrescida de


juros e multa aplicáveis aos tributos estaduais (art. 69 da Lei
n° 5.983, de 1981 e art. 53 da Lei nº 10.297, de 1996), fica
restabelecida, com efeitos retroativos desde o início da
suspensão, a aplicação do tratamento tributário diferenciado,
observado o disposto na legislação tributária.
FIA e FEI (Lei 17.878/19, Art. 12): Curso: TTD Importação

FIA = Fundo da Infância e Adolescência do Estado de SC;


FEI-SC = Fundo Estadual do Idoso.

Quem contribui, são pessoas jurídicas:


1 – de apuração normal do ICMS (lucro real);
2 – de Direito Privado;
3 – que obtiverem benefícios fiscais ou financeiros-fiscais
relacionados ao ICMS;
4 – que obtiveram estes benefícios através de TTD.

135
FIA e FEI (Lei 17.878/19, Art. 12): Curso: TTD Importação

Cálculo das Contribuições:

Corresponde a 2% do valor do IRPJ devido, sendo:

1% destinado ao FIA; e Ou Fundos equivalentes


instituídos por Municípios de
1% destinado ao FEI-SC SC

apuração no mesmo período de apuração do IRPJ, em


conformidade com o cronograma apuração ao final do trimestre e/ou do
ano.

Vencimentos:

Trimestral: até o último dia útil do mês subsequente ao do trimestre a


que se refere a apuração do IRPJ;

Anual: ainda que submetidas ao regime de pagamento mensal por


estimativa, até o último dia útil do mês de março do ano subsequente ao
do ano a que se refere a apuração do IRPJ. 136
FIA e FEI (Lei 17.878/19, Art. 12): Curso: TTD Importação

Cálculo das Contribuições:

serão obrigatórios apenas para empresas do lucro real

se definir pagar de forma mensal deverá providenciar o


respectivo ajuste e se for o caso, pagar a diferença das
contribuições, referente à diferença a maior, verificada entre o lucro
real e o estimado, quando for o caso.

será considerado mera liberalidade por parte do doador o fato


de a contribuição ocorrer em percentual superior.

Empresas optantes pelo lucro


presumido = dispensadas das
contribuições
137
FIA e FEI (Lei 17.878/19, Art. 12): Curso: TTD Importação

Falta de pagamento:

Suspensão do TTD = a partir da data em que o FIA e FEI deveriam


ter sido realizados.

Reestabelecimento do TTD = regularização das contribuições


antes do início de qualquer medida de fiscalização.

TTD é reestabelecido com


efeitos retroativos,
anulando a suspensão

138
FIA e FEI (Lei 17.878/19, Art. 12): Curso: TTD Importação

Estabelecimento em SC e em outro Estado (Matriz e Filiais).

Valor da contribuição poderá ser reduzido na mesma proporção


resultante, entre o valor total das saídas com mercadorias realizadas
pelos estabelecimentos de outros Estados e o valor total das saídas
com mercadorias realizadas pelo conjunto de estabelecimento da
empresa situados em todo o país.

Deve ser desconsiderado:

1 – remessas para industrialização por encomenda;


2 – remessas para reparo ou conserto;
3 – remessas em transferência interna para estabelecimento da
mesma empresa.

Considerar os dados
dentro do período de
apuração do IRPJ 139
VAMOS PRATICAR?
EXERCÍCIO 4

140
Curso: TTD Importação

1 – Calcular o Fundosocial e o Fundo Estadual da Educação


Superior.

Considerar os dados dos Exercícios 2 e 3, item 1.


CÁLCULO DOS FUNDOS
Curso: TTD Importação

Valor da Receita Bruta 38.375,22


Valor do ICMS efetivo a pagar (x 7,6%) 2.916,52
Valor do débito do ICMS 4.605,03
Valor do Crédito Presumido (x 4,4%) 1.688,51

FUNDO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR


Valor crédito presumido 1.688,51
Valor do Fundo da educ superior (x 2%) 33,77

FUNDOSOCIAL
Base de Cálculo do ICMS 38.375,22
Fundo da Educação Superior 33,77
Fator da fórmula (0,4/100 0,004
Fundosocial 119,73

Total dos fundos 153,50

Checagem
Saída x 0,4% 153,50
Curso: TTD Importação

2 - Calcular o Fundosocial e o Fundo Estadual da Educação


Superior.

Considerar os dados dos Exercícios 2 e 3, item 2.


Curso: TTD Importação
CÁLCULO DOS FUNDOS

FUNDO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR


Valor crédito presumido 3.288,00
Valor do Fundo da educ superior (x 2%) 65,76

FUNDOSOCIAL
Base de Cálculo do ICMS 234.857,01
Fundo da Educação Superior 65,76
Fator da fórmula (0,4/100 0,004
Fundosocial 873,67

Total dos fundos 939,43

Checagem
Saída x 0,4% 939,43
Curso: TTD Importação
REVOGAÇÃO DO TTD:

a) não realize desembaraço de mercadoria nos 6 (seis) meses


subsequentes à sua concessão; ou

b) proceda a alteração de seu quadro societário antes de


decorridos 12 (doze) meses de sua concessão, exceto se
apresentadas as devidas justificativas para a alteração, as quais
serão analisadas pela Secretaria de Estado da Fazenda, e se,
da referida análise, ficar evidenciado que a alteração não implica
efeitos negativos para a economia catarinense ou para a
arrecadação estadual.
Curso: TTD Importação
Validade do TTD:

Salvo disposições em contrário, este TTD tem vigência por


prazo indeterminado, nos termos do Art. 3º do Anexo 6 do
RICMS-SC/01, sujeitando-se a legislação vigente, observando
ainda, o disposto nos Arts. 1º, § 4º, I e 8º, do mesmo Anexo do
RICMS-SC/01.

Recolhimento do ICMS

Segundo o Item 8.1 da Minuta o imposto devido deverá ser


apurado e recolhido na forma e no prazo previstos nos Arts. 53,
caput e 60 do RICMS-SC/01.

Apuração no Quadro 14 da DIME (sub-apuração).


Curso: TTD Importação

CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO
EXCLUSIVO - CDE
Curso: TTD Importação
CDE:

10%

TRADING CDE
Recolhimento de 1,4% (1% + 0,4%)
CDE Curso: TTD Importação

O CD exclusivo deve constar no regime


especial da importadora (Trading)

O CDE destine, no mínimo, 80% do valor


total das saídas mensais a pessoa física
ou jurídica localizada em outros Estados,
podendo o percentual previsto neste
inciso ser majorado em até 100%,
atendidas as condições estabelecidas no
regime especial
Curso: TTD Importação
CDE:

CDE deve comprovar para a Trading que atende aos percentuais


de 80% a 100% conforme o caso, de saída para fora do Estado –
ATRAVÉS DE DECLARAÇÃO.

IMPORTADOR/TRADING = guardar a declaração pelo prazo


decadencial.

Quando deixar de cumprir as condições para enquadramento no


CDE, este deve comunicar a Trading e a partir desta data não
poderá mais receber com alíquota de 10% e recolhimento efetivo
de 1,4% (1% + 0,4 de Fundo).

Se comprovado dolo, fraude ou simulação = perda do


benefício desde o início.
Curso: TTD Importação
CDE:

Se o CDE realizar vendas dentro de SC deverá estornar o crédito


correspondente a diferença de 3,6% para o devidamente recolhido
(1%).

3,6% - 1% = 2,6%
Estorno será de 2,6% calculado sobre o preço da entrada.

Exemplo:
Nota Fiscal emitida pela Trading ao CD exclusivo

Valor da operação: R$ 10.000,00


ICMS destacado: R$ 1.000,00 (R$ 10.000,00 x 10%)
ICMS efetivamente pago: R$ 100,00 (R$ 10.000,00 x 1%)
Curso: TTD Importação
CDE:

CD vendeu dentro de SC:

R$ 10.000,00 x 2,6% = R$ 260,00

O valor a ser estornado pelo CD é de $ 260,00

Cabe lembrar que como o CDE receberá a 10% e remeterá para


outro Estado a 4% deverá estornar o crédito, caso este seja
superior ao débito (regra geral).
Curso: TTD Importação

A empresa que se pretende enquadrar como CDE deverá ter


uma filial em Santa Catarina (SC), devidamente inscrita no
Cadastro de Contribuintes de SC
A empresa deve apresentar documento que comprove
características em concreto que trata-se de um CDE. Explica-se,
pode alugar um galpão amplo; não pode, porém, empregar uma
Condições diminuta sala comercial.
para
enquadramento A empresa que busca enquadramento como CDE não pode
Como CDE: ter operado previamente com tradings catarinenses ou ser
cliente da própria trading que pretende enquadrá-la.

A trading que visa enquadrar o cliente como CDE deverá solicitar


alteração do Regime Especial (TTD 409, 410 ou 411), selecionando
o campo que mencione “outras alterações” no SAT e, após,
encaminhar a documentação de praxe, inclusive o protocolo do
pedido, devidamente assinado, mencionando o Pedido de
Enquadramento de CDE, na justificativa ( informar razão social,
CNPJ e Inscrição Estadual do futuro cliente que pretende
enquadrar como CDE).
Curso: TTD Importação

Em particular, este pleito deve ser endereçado exclusivamente ao


GESCOMEX na 1ª Gerência Regional da Fazenda Estadual em
Florianópolis.

Condições O objetivo dos CDEs foi trazer negócios/importações que estavam


para sendo feitas por outros Estados para Santa Catarina. Logo, não
enquadramento serão enquadradas empresas catarinenses, mesmo que nunca
Como CDE: tenha operado com trading ou realizado importações próprias
porque essas empresas são aptas a obter os eu próprio TTD e se
preferirem operar com tradings o farão nas regras normais.

O CD deverá ter promovido operações de importação por outra


unidade da federação em valor aproximado de R$ 20 milhões no
ano imediatamente anterior ao da solicitação de inclusão e a
Trading estar com o TTD 409 a 36 meses.
VAMOS PRATICAR?
EXERCÍCIO 5

155
Curso: TTD Importação
Preencher os quadros 09 e 14 da DIME.

Preencher os Registros E110 e 1900 da EFD.

Considerar que além das operações beneficiadas pelo TTD a


empresa também teve as seguintes operações não beneficiadas
pelo TTD.

Venda no valor de R$ 52.100,00 a 12% de ICMS = Valor do


ICMS: R$ 6.252,00
Venda no valor de R$ 35.700,00 x 17% de ICMS = Valor do
ICMS: R$ 6.069,00

Os créditos referente estas operações não aparadas pelo TTD é


de R$ 4.200,00
Curso: TTD Importação
DIME:

09 CÁLCULO DO IMPOSTO A PAGAR OU SALDO CREDOR


Curso: TTD Importação
Totalização de Débitos Valor
010 (+) Subtotal de débitos 26.320,31
011 (+) Complemento de débito por mudança de regime de apuração
020 (+) Saldos devedores recebidos de estabelecimentos consolidados
030 (+) Débito por reserva de crédito acumulado
036 (+) Segregação do Crédito Presumido Utilizado em Substituição aos
Créditos pelas Entradas (Redação dada pelo Art. 3º da Portaria
4.976,51
SEF nº 070/17 - Efeitos fatos geradores a partir da referência
abril/2017)
037 (+) Segregação do Crédito Decorrente do Pagamento Antecipado
do ICMS Devido na Saída Subsequente à Importação, com
Utilização de Crédito Presumido (Redação dada pelo Art. 3º da 7.206,43
Portaria SEF nº 070/17 - Efeitos fatos geradores a partir da
referência abril/2017)
038 (+) Segregação de outros créditos permitidos para compensar com
o débito pela utilização do crédito presumido (Redação dada pelo
Art. 1º da Portaria SEF nº 186/17 - Efeitos fatos geradores a
partir da referência abril/2017)
040 (=) Total de débitos 38.503,25
Totalização de Créditos
050 (+) Subtotal de créditos 4.200,00
051 Não se aplica
052 Não se aplica
060 (+) Saldos credores recebidos de estabelecimentos consolidados
070 (+) Créditos recebidos por transferência de outros contribuintes
075 (+) Créditos declarados no DCIP (4.976,51 + 7.206,43) 12.182,94
076 (+) Segregação dos Débitos Relativos às Saídas com Crédito
Presumido em Substituição aos Créditos pelas Entradas (Redação
13.999,31
dada pelo Art. 3º da Portaria SEF nº 070/17 - Efeitos fatos
geradores a partir da referência abril/2017)
080 (=) Total de créditos 30.382,25
Ajustes da apuração decendial e antecipações
090 (+) Imposto do 1º decêndio
100 (+) Imposto do 2º decêndio
105 (+) Antecipações Combustíveis líquidos e gasosos
110 (=) Total de ajustes da apuração decendial e antecipações
Total de Débitos > (Total de Créditos + Total de ajustes da apuração
decendial e antecipações)
120 (=) Saldo devedor (Total de Débitos – (Total de Créditos + Total de
ajustes da apuração decendial e antecipações))
130 (-) Saldo devedor transferido ao estabelecimento consolidador
999 (=) Imposto a recolher 8.121,00
DEMONSTRATIVO DA APURAÇÃO DO IMPOSTO DEVIDO PELA APROPRIAÇÃO DE Curso: TTD Importação
14 CRÉDITO PRESUMIDO EM SUBSTITUIÇÃO AOS CRÉDITOS PELAS ENTRADAS
(DAICP)

Apuração do Débito pela Apropriação do Crédito Presumido

010 Valor da Base de Cálculo das Saídas com Crédito Presumido 273.232,23

020 (+) Débitos Relativos às Saídas com Crédito Presumido em


13.999,31
Substituição aos Créditos pelas Entradas

030 (-) Crédito Presumido Utilizado em Substituição aos Créditos pelas


4.976,51
Entradas

031 (-) Créditos Permitidos para Compensar com o Débito pela Utilização
do Crédito Presumido (Redação dada pelo Art. 4º da Portaria SEF
nº 186/17 - Efeitos fatos geradores a partir da referência
abril/2017)

040 (=) Saldo Devedor Apurado pela Apropriação do Crédito Presumido


9.022,80
no Mês

045 (=) Débito pela utilização do crédito presumido recebido de


estabelecimento consolidado (Redação dada pelo Art. 1º da
Portaria SEF nº 230/17 - Efeitos a partir da referência
agosto/2017)

050 (=) Débito Apurado pela Apropriação Extemporânea do Crédito


Presumido

Pagamentos Antecipados

110 (+) Saldo Credor das Antecipações para o Mês Seguinte Apurado no
Mês Anterior

120 (+) Crédito decorrente do Pagamento Antecipado do ICMS Devido


na Saída Subsequente à Importação, com Utilização de Crédito 7.206,43
Presumido

130 (=) Total das Antecipações 7.206,43

150 (-) Débito pela utilização do crédito presumido transferido ao


estabelecimento consolidador consolidado (Redação dada pelo
Art. 1º da Portaria SEF nº 230/17 - Efeitos a partir da referência
agosto/2017)

Imposto a Recolher ou Saldo Credor para o Mês Seguinte

199 (=) Imposto a Recolher pela Utilização do Crédito Presumido 1.816,37

198 (=) Saldo Credor das Antecipações para o Mês Seguinte


Curso: TTD Importação
Curso: TTD Importação

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