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MAPA – Material de Avaliação Prática da Aprendizagem

R.A.: 1645744-5 Acadêmico: Osenir Arcanjo dos Santos


Curso: Licenciatura em História
Disciplina: História da América

Instruções para Realização da Atividade

1. É obrigatória a utilização deste formulário para a realização do MAPA;


2. Esta é uma atividade individual. Caso identificado cópia de colegas, o trabalho de ambos
será zerado;
3. Utilizando este formulário, realize sua atividade, salve em seu computador e envie em
forma de anexo;

4. Formatação exigida: documento Word, Fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12,
Espaçamento entre linhas 1,5, texto justificado;
5. No desenvolvimento de seu texto, argumente de forma clara e objetiva, de acordo com o
conteúdo da disciplina;
6. Ao utilizar quaisquer materiais de pesquisa referencie conforme as normas da ABNT;
7. Critérios de avaliação: Atendimento ao Tema, Constituição dos Argumentos, Organização
das Ideias, Correção Gramatical e Adequação às normas sobre citações e referências,
sempre com base na ABNT.

VALOR DA ATIVIDADE: 2,0 PONTOS

PRAZO PARA POSTAGEM: De 23/03 08h00min até 10/04 23h59min (23h59 – horário oficial
de Brasília/DF)

Em caso de dúvidas, entre em contato com a Professora Mediadora Renata.

Bons estudos!
Historicamente, vemos o extremismo em volta do povo indígena, observando sua origem
no descobrimento do nosso país. Quando os portugueses aqui chegaram havia ao menos cinco
milhões de índios habitando esta terra, desde lá, este número diminuiu chegando a uma
estimativa de 325 mil indígenas. Estes dados impactantes já nos revelam a verdade sofrida por
esse povo. Muitos dos Brasilis, como eram chamados, foram mortos através de epidemias,
doenças que foram trazidas pelos brancos e que aos índios foram mortais. Confinamentos e
escravidão dos povos indígenas realizadas pelos lusitanos que usaram os índios como a base da
mão de obra em fazendas, também foi um dos motivos para o extermínio destes.
Além de doenças e escravidão, os índios passaram por conflitos de invasão territorial
com disputa nada justa de armas contra flechas. Muitos foram obrigados a realizar catequeses
para que a religião dos padres jesuítas fosse imposta sobre ele, fazendo-os abandonar suas
linguagem, crendice e culturas.
Todos esses impasses, foram perdurados do século XV ao XVII quando a escravidão
indígena foi oficialmente abolida pela coroa Portuguesa. Em 1973, o governo aprovou o Estatuto
do Índio. E finalmente, em 1988, a nova Constituição Federal, estabeleceu o direito aos índios
sobre as terras que tradicionalmente ocupam e reconheceu oficialmente direitos de cidadania,
como o respeito à identidade e organização social, costumes, línguas, crenças e tradições.
Porém, a relação inicial de 1500, carregou até os dias atuais uma marca de ignorância e
discriminação entre os índios e brancos. A visão que os portugueses tinham dos povos
indígenas, presentemente, ainda pode ser percebida nesta sociedade que muitas vezes tem a
imagem dos índios como seres considerados selvagens, inúteis e bloqueadores do progresso.
Também, ainda vemos a imposição a segregação desse povo, quando consideramos a língua
portuguesa a língua oficial do país, e a deles trazida como dialeto. Apresentamos a nossa forma
de agir e viver como a cultura do país e menosprezamos a deles, vendo como única perspectiva
para o povo indígena, a integração e assimilação a cultura global.
Não o bastante toda a aversão a cultura indígena, estes ainda passam por conflitos
territoriais até atualmente. Com os avanços de agronegócios, agricultura, hidroelétricas, estradas
e rodovias, exploração de riquezas naturais e uma continuidade de fatores, faz com que as
terras, por direito dos índios, sejam campo de competições e invasões. A demarcação dessas
terras, direito estipulado pela Constituição de 1988, foi transferida para as mãos do Ministro da
Agricultura, deixando um claro conflito de interesses.
Desta forma, contemplamos, que a população indígena, necessita que as políticas
públicas, saiam do papel, que a cultura deles seja considerada e ressaltada, que garantam o
direito deles em permear na nossa cultura ou se respaldar e se guardar na deles. É
imprescindível trazer os povos indígenas como as personagens primordiais da história do nosso
país. Garantir direito a saúde e segurança nos seus territórios demarcados e com fiscalização
para que não haja exploração vinda de oportunistas. Indispensável que seja ouvido e respeitado
a voz deles.
REFERÊNCIAS

BICALHO, Poliene Soares dos Santos. Protagonismo indígena no Brasil: Movimento, cidadania e
direitos (1970-2009).

http://www.justificando.com/2019/01/03/direitos-territoriais-a-luta-indigena-e-todo-dia/
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/indio_brasileiro.pdf acesso em 02 de
maio de 2020 00:56hr.

justificando.com/2019/01/03/direitos-territoriais-a-luta-indigena-e-todo-dia/ acesso em 02 de maio


de 2020 00:29hr.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/blogs/eu-na-floresta/a-luta-dos-povos-indigenas-e-de-
todos-nos-ou-ao-menos-deveria-ser/ acesso em 02 de maio de 2020 00:36hr.

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/atualidades/disparidade-racial-preconceito-populacao-
indigena-dados-analises.htm acesso em 02 de maio de 2020 00:48hr.

https://oglobo.globo.com/cultura/livros/critica-historia-da-resistencia-indigena-500-anos-de-luta-
21749649 acesso em 01 de maio 22:23.

https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/o-indigena-no-brasil-uma-luta-
historica-para-existir.htm?mobile acesso em 01 de maio 23:45.

unbciencia.unb.br/humanidades/94-historia/280-pesquisa-recupera-historia-do-movimento-
indigena-no-brasil acesso em 02 de maio de 2020 1:23.
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