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2010872028, 13:39 No ciberespago, nfo precisamos ser humanos - UOL TAB = TAB REPORTERES NA RUA EM BUSCA 0A REALIDADE. ESPECIAIS PERFIS NASRUAS ABA ANGNIMA —TENDENCIA —OLTIMAS. 0 LIDIA ZUIN Ba ASSISTA MAY ASSINE vf No ciberespaco, nao precisamos ser humanos WSO PARA ASSINANTES Lidia Zuin hitps:liiazuin blogostera.uol.com.br/2019/04/0B/no-ciberespaco-nao-precisamos-ser-humanos! ASSINE ASSINE as. 2010872028, 13:39 No ciberespago, no precisamos ser humanos - UOL TAB Se vocé pudesse escolher a aparéncia que quisesse para si, qual seria? Caso Ihe oferecessem um software de computacao grafica, com o qual vocé pudesse criar o seu avatar perfeito, sera que vocé optaria por reproduzir uma versao "melhorada" de si ou entao tentaria finalmente "calgar os sapatos" daquela celebridade que admira e que toma como referencia! de beleza? Uma recente pesquisa tentou entender melhor como formamos a nossa ideia de padrao de beleza e 0 quanto as imagens publicitarias e midiaticas so responsaveis por influenciar na construgao desse ideal. O desafio, no entanto, era encontrar uma amostragem de pessoas que nao teriam sido expostas a essas imagens—algo quase impossivel nos dias de hoje, j4 que a maioria da populacdo tem acesso a internet e a demais meios de comunicagao (televisao, radio, jornal, revista) ou entdo é impactado por anncios espalhados pela cidade (outdoors, cartazes, folhetos etc). Mas o pesquisador suigo Jean-Luc Jucker viajou com sua equipe para os vilarejos da Mosquito Coast, na Nicaragua, onde nao ha acesso a eletricidade e, por isso mesmo, nao ha televisores. ASSINE com uma grande variedade de opcées. Depois de concluida essa fase, metade dos hitps:liiazuin blogostera.uol.com.br/2019/04/0B/no-ciberespaco-nao-precisamos-ser-humanos! ans 2aro2023, 13:9 No cibarspago, no precisamos sa humanos- UOL TAB voluntarios tiveram acesso a um catélogo de moda ocidental com 72 fotos de mulheres magras (manequim entre 34 e 38) para que as pessoas escolhessem quais modelos hes pareciam mais atraentes. Ja a outra metade dos voluntarios recebeu mais 72 fotos de modelos consideradas plus-size para que fosse feita a mesma escolha. Com a conclusao dessa etapa, que durou 15 minutos, os voluntarios foram convidados a recriar a imagem do corpo ideal no mesmo programa de computador usado anteriormente. O que se percebeu, contudo, foi que as pessoas que foram expostas as imagens das mulheres magras acabaram diminuindo o manequim das suas simulacdes de corpo perfeito. Por outro lado, a outra metade dos voluntarios que foi exposta as imagens de modelos plus-size tiveram justamente o comportamento inverso: agora 0 padrao de beleza do corpo perfeito deveria ser mais curvilineo. Como foco de sua pesquisa, Jucker quis problematizar esse resultado observado considerando a predominancia do ideal de beleza do corpo magro em um contexto global caracterizado por uma alta taxa de obesidade—e, por consequéncia, também de disturbios alimentares. Sendo assim, sera que se tivéssemos a oportunidade de criar 0 nosso avatar ideal, também fariamos um modelo influenciado pelas imagens que nos circundam? E 0 que sugere o filme de ficgao cientifica "The Congress" (2014), no qual a atriz Robin Wright, que interpreta a si mesma, tem seu corpo escaneado e recriado como imagem digital para que os detentores desse conteUdo possam reutilizar e remixar sua presenga nas telas & maneira que quiserem—isto é, sempre jovem, bela e magra. Por acaso, no "mundo real", também ha atores que estado considerando essa possibilidade para que continuem presentes na indUstria do entretenimento mesmo depois de morrerem. ASSINE hitps:liiazuin blogostera.uol.com br/2019/04/0Bino-ciberespaco-nao-precisamos-ser-humanos! ans. 0108/2028, 13:39 No iberespago, néo precisamos ser humanos - UOL TAB Uy Curiosamente, porém, "The Congress" propde que as pessoas nao viverdo mais no “mundo real", mas sim em uma simulacao imersiva criada pela mesma fabrica dos sonhos — leia-se Hollywood —, que vem sendo desenvolvida desde o inicio da industria cinematografica. O que se observa, portanto, é que os usuarios podem escolher quaisquer avatares que nao necessariamente precisam ser humanos, mas frequentemente as pessoas usam clones da Robin Wright ou mesmo de outras celebridades, como Tom Cruise e David Bowie, ou ainda figuras religiosas como Jesus Cristo ou Buda. Também na literatura de ficgao cientifica, obras como "Neuromancer” (1984) e "Snow Crash" (1992) descrevem narrativas que se passam em ambiente simulado, isto é, no ciberespaco. O que acontece, porém, é que em ambos os livros, os protagonistas decidem usar a sua prdpria imagem do mundo real também no virtual. Isso também ocorre com Robin Wright em "The Congress", o que, na realidade, torna-se um problema, jé que ninguém realmente acredita que ela 6 a verdadeira Robin, uma vez que todos podem usar sua imagem na simulacao. ASSINE Entre 0 egocentrismo e a Suomissao a intiuencia miaiatica, porem, encontramos a brecha em casos como o recentemente relatado pela BBC em uma traducdo de um hitps:liiazuin blogostera.uol.com.br/2019/04/0B/no-ciberespaco-nao-precisamos-ser-humanos! ans 2aro2023, 13:9 No cibarspago, no precisamos sa humanos- UOL TAB artigo publicado originalmente em noruegués. O texto conta a histéria de Mats, um garoto de Oslo que possuia uma doenca degenerativa e que faleceu em 2014, quando tinha 25. Diante do diagnéstico feito ja durante a infancia, a perspectiva de vida de Mats nao contava com exercicios ao ar livre ou mesmo uma rotina comum de ida escola, tampouco quaisquer planos de familia e de envelhecimento, j4 que sua expectativa de vida era de 20 anos. Com o tempo, a doenca passou a impedi-lo até mesmo de sair de casa, é foi ai que Mats encontrou, no entanto, uma outra forma de viver a sua vida: se seu corpo Ihe impunha limitagées, entéo sua mente poderia viajar pelo universo simulado do jogo "World of Warcraft". No jogo online, Mats nao era um jovem noruegués que andava de cadeira de rodas, mas sim lbelin Redmoore, um sedutor detetive com linhagem da nobreza, mas também Jerome Walker. Segundo ele, ambos os personagens eram extensdes de si, cada um representando uma de suas facetas. E conforme Mats foi avangando no jogo, ele também passou a fazer parte de clas dentro da plataforma e, assim, conheceu pessoas de diferentes paises da Europa, com as quais acabou firmando uma amizade muito forte, ainda que a dist&ncia, ASSINE hitps:liiazuin blogostera.uol.com br/2019/04/0Bino-ciberespaco-nao-precisamos-ser-humanos! 5115 2010872028, 13:39 No ciberespago, nfo precisamos ser humanos - UOL TAB Lisette Roovers e sua personagem Rumour. Foto de Patrick da Silva Saether / NRK Quando Mats faleceu, sua auséncia no jogo causou preocupacdo entre os amigos, especialmente Lisette Roovers, ou Rumour, como se chamava no jogo. Com ela, 0 garoto trocava inclusive cartas e presentes pelo correio. Diante da morte do filho, 0 pai, que sabia da importancia dessa comunidade, entrou em seu blog e noticiou 0 falecimento, 0 que levou que alguns de esses seus amigos viajassem para Oslo, de modo a acompanbar o funeral. Lisette, Kai Simon e Anne Hamill foram algumas das pessoas que compareceram a solenidade, provando que uma garota holandesa de 28 anos, um homem noruegués de 40 e uma psicdloga aposentada briténica de 65 ASSINE hitps:liiazuin blogostera.uol.com br/2019/04/0Bino-ciberespaco-nao-precisamos-ser-humanos! ans 2003023, 1838 No cberespago, nd precsames ser humanos -UOL TAB Adiversidade dos amigos de Mats mostra, portanto, que ndo ha um perfil Unico entre aqueles que buscam uma nova vivéncia em ambiente virtual e um outro corpo com o qual possam interagir e existir na rede. Isso nada mais seria do que um desdobramento da nossa eterna busca pela alteragao e aprimoramento de nossos corpos — seja através de cirurgias plasticas ou maquiagem, bem como o crescente uso de aplicativos de edicdo de imagem e filtros oferecidos em redes sociais. O momento no qual vivemos, portanto, dé-nos a oportunidade de ter uma nova vivéncia que também é registrada e se torna dados na rede. Quando pagamos uma conta, quando usamos um aplicativo para medir nosso gasto calérico durante uma atividade fisica ou ainda quando fazemos buscas sobre produtos que temos interesse, deixamos um rastro de partes do nosso eu, o que alguns chamam de "eu quantificado" e que se tornou, na realidade, um movimento em que os adeptos procuram registrar absolutamente tudo: desde reagdes fisicas e biolégicas até emogdes e sentimentos. Fora isso, também podemos levar essa ideia para o fato de como acabamos usando diferentes mascaras sociais de acordo com a situagao em que nos inserimos — isto 6, nado somos os mesmos no ambiente de trabalho, em um jantar da familia e em uma festa com os amigos, por exemplo. Na internet, isso também se aplica: temos diferentes "Eus" para cada plataforma digital que alimentamos. Nés nos dividimos em diferentes "personas" virtuais que séo ao mesmo tempo uma representacao de quem somos, mas que nao funcionam isoladamente. Em um artigo de 2015, Julieanne Smolinski endereca justamente essa questéo com um relato bem humorado sobre como as pessoas se portam de maneira completamente diferente nas redes sociais do que elas sao realmente no offline. Em suas palavras, "aquelas pessoas posando de biquini? Nao sinta inveja delas, nés fomos ensinados, porque elas também esto mortas por dentro.” O que ocorre, porém, é que nés nos apresentamos no melhor angulo, com fotos dos melhores momentos, com legendas que ASSINE hitps:liiazuin blogostera.uol.com br/2019/04/0Bino-ciberespaco-nao-precisamos-ser-humanos! 78 2010972028, 13:39 No ciberespago, nfo precisamos ser humanos - UOL TAB foto glamourosa digna de editorial de moda. Nao somos isso, mas escolhemos ser nosso melhor quando deixamos nossa presenca imagética na internet. Com os avatares virtuais, pode ser que isso esteja acontecendo também. Se, por um lado, conquistamos dessa forma a aparéncia que a propria natureza e fatores econémicos nos impedem de aleangar no offline, também acabamos perdendo uma parte da vasta potencialidade que o virtual nos reserva. No ciberespaco, ndo precisariamos ser seres humanos, muito menos antropomérficos ou sequer parecidos com qualquer coisa que ja exista na natureza. E nesse sentido que o filésofo Thomas Metzinger fala ndo apenas sobre a impossibilidade de se transferir a consciéncia e o préprio Eu para uma maquina, mas como também diante da incapacidade de realmente emular nossas capacidades biolégicas na maquina, na realidade, poderiamos criar um outro tipo de existéncia e vivéncia no virtual. Afinal, "por que simplesmente replicariamos 0 que a biologia ja criou? Talvez nés queiramos criar algo mais interessante ou mais legal?" ASSINE hitps:liiazuin blogostera.uol.com br/2019/04/0Bino-ciberespaco-nao-precisamos-ser-humanos! ans 2010872028, 13:39 No ciberespago, nfo precisamos ser humanos - UOL TAB Matthew Barney em Cremaster Em seus mais recentes lancamentos, a cantora Bjork vem explorando justamente isso: novas formas de seres que misturam biologia e tecnologia a partir da confecgao de roupas e acessorios impressos em 3D. Assim como seu ex-marido, o artista e performer Matthew Barney, a islandesa tem investigado maneiras de transmutar seu corpo tanto através da moda como através da computagao grafica e do uso de meios como a paslidada vicinal An lanna da lanaamania da eau Shim M\Vulainvies" famne annvidadae + ASSINE também pudemos viajar por dentro de sua propria boca, que ganhou vida prépria em uma existéncia monstruosa, mas ainda familiar, de acordo com a captagao. hitps:liiazuin blogostera.uol.com.br/2019/04/0B/no-ciberespaco-nao-precisamos-ser-humanos! ons 2aro2023, 13:9 No cibarspago, no precisamos sa humanos- UOL TAB O que Bjérk esta fazendo na arte também se reflete na maneira como alguns pequenos, mas substanciais movimentos nas redes sociais estdo tentando romper com a estética que nos foi vendida como a inspiracdo de nossos tempos — por exemplo, a partir da imagem das Kardashians — usando das mesmas "armas": computacao grafica, maquiagem e moda. Como aliado, o site Dazed Beauty tem sido uma das principais publicagées a reforcar essas novas manifestagdes nas quais a "beleza jd ndo é mais sinénimo de boa aparéncia. As pessoas [hoje] reconhecem beleza como uma forma de transformagao, sendo que o assustador ou 0 feio também é parte disso", declarou Bunny Kinney, diretora editorial do grupo Dazed Media. Nesse sentido, a pagina tem como objetivo "ampliar a mente das pessoas e conscientizd-las sobre o que é belo", e isso inclui pessoas que exploram modificacdes corporais ou mesmo expressGes de beleza que nao se enquadram nos esteredtipos binarios de género, além de artistas que tém trabalhado o grotesco como uma nova identidade visual para esse novo humano que, em parte, parece monstruoso, mas também nao deixa de ser uma metafora na contramao da busca pela beleza inatingivel. E a partir desse pressuposto que artistas como Hatti Rees, 22, cria alter egos virtuais com a ajuda de maquiagem, figurino e edicdo fotografica. Ha também Salvia, que com mais de 260 mil seguidores conquistou a atengao de artistas como Lady Gaga devido exploracao do corpo a partir de um ideal de beleza assustador, porém ainda assim composto por detalhes que tradicionalmente vemos como belos e atraentes, dai reforcando a ambiguidade e 0 erotismo suscitado por suas imagens. ASSINE hitps:liiazuin blogostera.uol.com br/2019/04/0Bino-ciberespaco-nao-precisamos-ser-humanos! 10s 0108/2028, 13:39 No ciberespago, néo precisamos ser humanos - UOL TAB ja O mesmo vale também para essa nova leva de filtros do Instagram que sao criadas por blogueiros como Johanna Jakowska. Dentre suas criagGes esté um popular filtro que cobre o rosto das pessoas com uma camada plastificada e iridescente, o que da um aspecto de beleza ciborgue. Para a blogueira, a grande popularidade conquistada pelos seus filtros revela que vivemos um momento no qual a autopromocao é uma forte presenga entre as pessoas: "Ser bonito, mostrar-se com a melhor iluminagao. Narcisismo. E multifacetado: pode ser sobre mostrar seu corpo, seu trabalho ou seu humor. Cada elemento da sua personalidade pode ser usado para isso. Nao é necessariamente uma coisa ruim, talvez algumas vezes isso ndo é muito espontaneo. Ha essa teoria popular de que seu ‘verdadeiro' eu e seu eu digital podem ser completamente diferentes. Mas é também de certa forma legal que vocé tem a possibilidade de criar completamente a sua personalidade no mundo virtual." Em outras palavras. a provocacao ave deixo aaui é como realmente estamos planeiando ASSINE dUld YUE valUS 1eplUUUZIT US IURAt> Ud HHAYeND 1 ldUlGaS UU SUId YUE VaIHIUS LeIIAt encontrar uma nova existéncia que condiz melhor ao ambiente, com suas limitagdes e hitps:liiazuin blogostera.uol.com.br/2019/04/0B/no-ciberespaco-nao-precisamos-ser-humanos! amis 2003023, 1838 No cberespago, nd precsames ser humanos -UOL TAB extrapolacdes? Quando Donna Haraway, em 1984, publicou o seu Manifesto Ciborgue, ela propunha o uso da tecnologia como uma forma de modificar nosso préprio corpo ndo apenas como um adendo, mas sim como a conquista de um novo patamar de existéncia: um ser que nao é humano, mas ciborgue; um ser que esta para além das nocdes de género e quaisquer outras definigdes exclusivamente humanas. E nesse sentido que os artistas da Cyborg Foundation esto explorando possibilidades como 0 Transpecies Society, no qual se abre um espaco de expressao para aqueles que nao se identificam como humanos, mas como algo além e diferente. Mas até que ponto conseguiremos nos desamarrar do nosso olhar viciado de perspectiva humana, se é que isso é realmente possivel devido as nossas préprias limitacdes biolégicas? Do mesmo modo que humanizamos objetos e animais, também nao deixamos de humanizar criaturas que em nada tém a ver com 0 homem ou com a propria biologia como a conhecemos ~ e é ai que se pide o desafio. Porque, por um lado, se levarmos em consideraco a proposta de Metzinger, s6 conseguiremos realmente desfrutar de toda a poténcia dos mundos virtuais quando deixarmos de tentar emular 0 mundo fisico e suas leis da natureza dentro dele. Ao entendermos as simulacées digitais como uma espécie de outra dimensdo, nas quais as regras desse mundo nao se aplicam e nem precisam se aplicar, talvez entao possamos verdadeiramente nos livrar de algumas das nossas amarras para adentrar em um novo universo que nao precisa ser povoado pelas imagens da midia e pelos preconceitos e esterestipos que construimos ao longo da historia das nossas. civilizagdes. Mas como diria Nietzsche, somos humanos, demasiado humanos, e abandonar essa nossa esséncia talvez seja um desafio ainda mais dificil do que realmente conseguir criar um hardware que nos possibilite a confec¢éo de um mundo virtual to imersivo como sé na ficgao cientifica foi possivel de se imaginar. ASSINE hitps:liiazuin blogostera.uol.com br/2019/04/0Bino-ciberespaco-nao-precisamos-ser-humanos! rans 2010912029, 13:39 No cberespago,ndo precisamos ser humanos - UOL TAB As mais lidas agora Reporter testa pilulas, eletrodos e 'neurdbica’ para turbinar o cérebro "Sumido’, prefeito de Sao Carlos (SP) despacha de casa ha meses Casa na praia e emprego no porto: a nova vida do ex-doleiro Alberto Youssef Sobre a autora Jornalista e pesquisadora em futurologia, Mestre em semistica, doutoranda em artes visvais, palestrante, professora e escritora de ficcio cientifca Sobre o blog Artigas sobre os impactos das inovacdes tecnolégicas na jade e na cultura com uma pitada de arte e Fiecio cientifica 5 Comentarios ASSINE hitps:liiazuin blogostera.uol.com.br/2019/04/0B/no-ciberespaco-nao-precisamos-ser-humanos! 1318 2010872028, 13:39 No ciberespago, nfo precisamos ser humanos - UOL TAB Lidia Zuin O que é vida? 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