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Solo coesivo - Determinagao da resisténcia a compressao nao g ABNT-Associago Brasileira de Normas Técnicas Sec: Rode sareio Ihe Tze So i, 13-20 ona ees 20 Cana Powe 3689 Foe lanevo Po Tel: PAB (21) 2103122 “Tot 02194009 ABNT = B © Compactacao de Solos essive strength of cohesive Esdowrs toes Nomwatecntca Origem: Projeto 02:004.02-016/92 CB-02 - Comité Brasileiro de Co CE-02:004:02 - Comissao de Esy NBR 12770 - Determination of soil - Method of test eon © 1990, Descriptor: Soil SENT fomcocdo Brows Genova eeiens roma a Br Ines re a ‘Toso on areton resevadon Valida a partir de 29.12.97 SUMARIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definigses| 4 Aparalhagam 5 Execugo do ensaio 6 Resultados 1 Objetivo 4.1 Esta Norm: da resistencia de corpos-de dante a ap) faplica apenas a solos coesivos que ja durante a tase de carregamento do uma resisténcia apés o alivio das pres faturados. Materiais fissurados ou estratifica- argilas muito moles, solos insaturados ou quo fam porgées significatives de areia ou silt, ou , freqentemente apresentam esistancias maiores, 1d0 ensaiados com confinamento. Portanto, o ensaio Bide ser realizado para estes materiais, porém a sig ificagao dos resultados ¢ restrita, nfo sendo validos os conceitos expostos nesta Norma, Zac estados indeformado 0 remoldado, permite a deter mminagdo da sensitividade do material, desde que o cor- po-de-prova remoldadomantenha uma forma estavel. En- tende-se como corpo-de-prova remoldado aquele cons- tituido por solo que tena tido sua estrutura natural mo- dificada por manipulagao. 2 Documentos complementares Na aplicagéo desta Norma é necessério consultar: NBR 6457 - Amostras de solo - Preparagiio para en- salos de compactagao e ensaios de caracterizapao - Método de ensaio NBR7181 -Solo-Analise granulomstrica-Metodo de 3 Definigoes Para os efeitos desta Norma so adotadas as definigées 31032. 0. astnoi a omprssae nO continads fe) ‘Tensio de compressao, pela qual um corpo-de-prova lindrico, ensaiado nas condigSes prescritas nesta Norma, rompe-se, Not ite & metade da tenso de compres- 0 definida em 3. ara a execugdo do ensaio 6a ser uma prensa hi- tro equipamento suficientespa: prescrita em ra determinar os estorgos aplics tlcas tals que permitam determin: pressio com resolugto de 1 kPa, 3 ‘solos que apresentemn resisténcia & finada menor que 100 kPa, entre 100 kl maior que 200 kPa, respectivamente. Nat ‘seneibilidade do apareiho deve ser compat ‘solugGes indicadas. 4.3 Extrator de amostra ‘mesmo sentido da amostragem, ‘me e de forma a minimizar 0 seu amolgamento. 4.4 Medidor de deslocamento (© madidor de destocamento deve ser constituido por um dafletémetro ou rel6gio comparador, que permita obter leituras com resolugdo de 0,01 mm ¢ tenha um curso de pelo menos 20% da altura do corpo-de-prova, Outros aparelhos de medida, tais como instrumentos medidores de deslocamento eletrGnicos, podem ser utlizados, des- do que preencham os requisitos mencionados. 4.5 Medidor das dimensses Paradeterminaco das dimensdes do corpo-de-provapo- dom ser utiizados paquimetros, cu outro instrumentoade- quado, que permitam a obtenao das medidas, com re- Solupo correspondente a 0,1% da dimensao medida, 4.8 Cronémetro Um eronémetro, com indicagao de segundos, deve ser utiizado para aferir @ controlar a velocidade de defor- ‘magdo prescrita em 5.2.2 4.7 Balanga Abalanga, utiizada para determinar a massa dos corpos- de-prova, deve permitir a obten¢ao das medidas, com resolugdo correspondente a 0,1% de sua massa total, ¢ ser dotada de sensibilidade compativel NBR 12770/1992 Equipamentos diversos ‘Outros equipamentos necessarios sio constituidos por fetramentas de corte, torno de talhagem, molde para Compactacdo ou remoldagem, equipamento para com- pactagao do corpo-de-prova e membrana de borracha. 5 Execucao do ensaio 5.1 Preparagao dos corpos-de-prova 5.1.1 Dimonsio dos corpos-de-prova 5.1.1.1 Os corpos-de-prova devem ter um diémetro mini- mo de 35 mm. A maior dimensio do maior gro contido ‘num corpo-de-prova deve ser menor que um décimo do ‘seu didmetro, Para corpos-de-prova com diametro maior que 70mm, tal dimensdo deve ser menor que um sexto do didmetro. A relagdo altura-diametro deve estar compre- endida entre 2 © 2.5 5.1.1.2 Se, apds o término de um ensaio sobre um corpo- de-prova indeformado, for notado, por observagao visual, ue grdos maiores que o permitido esto presentes, tal fato deve ser devidamente registrado, recomendando-se, onalmente, que seja efetuada uma andlise granulo- NAS PPR soa iva sons ar Wy >, de acordo com a NBR 7181 medidas de didmetro, nas quartas par- determinagdes devem ser efetuadas ar perturbagdesnocorpo-de-prova, ‘aparar as suas laterais, justificarem tal procediment nas acerto das suas extrem ‘devem sermanuseados cuidad ‘gamento, mudaneas na seco § lumidade’ Se qualquer tipo de am forprovocado pelo extrator, cortar of ‘no sentido do comprimento, de modo ‘canas, ou entio em segmentos de com, do, para facilitar a remogao do corpo-de zando assim amolgamento. Esta operago lizada com ferramentas apropriadas, que int minimo de vibragao, tais como tresas. 5.1.23 Corpos-de-prova extraidos de blocos séo pl rados a partir de paralelepipedos, com dimensées a ‘quadas, talhados com ferramentas cortantes. NBR 1270/1992 5.1.24 A preparagto dos corpos-de-prova deve ser rea lizada em ambientes tais que impegam a variagao de uri- dade do material, de preferéncia em uma sala climatiza- da, A talhagem deve ser iniciada pelas extremidades, Utilzando-se um gabarito que permita faced-las, de mo- do a resultarem paralelas as superticies do topo @ da ba- se, ficando assim definida a altura do corpo-de-prova. A seguir, valendo-se de um tomo apropriado, talhar a su- perficie lateral do corpo-de-prova, de forma a se obter ‘ma segao transversal crcular uniforme e perpendicular ‘20 seu eixo longitudinal. Todas estas operardes sao rea- lizadas mediante © uso de instrumentos cortantes ade~ ‘quados para esta finalidade. Remover pecriscos ou con- cchas eventualmente encontrados, devendo 0s vazios re- sultantes serem preenchidos com solo destorroado obti- do das aparas. Caso a presenca de pedtiscos ou torrdes ‘duros, nas extremidades do corpo-de-prova, tornem suas superficies excessivamente Iregulares, as faces superior ® inferior do corpo-de-prova devem ser recobertas com ‘uma camada de argamassa de gesso, de espessura ape- nas o suficiente para regularizé-la. Nota: Quando se deseja minimizar 0 desenvolvimento de ten- ‘608 capilares, 0 corpo-de-prova deve ser recoberto por. ‘uma fina membrana de borracha de cmensbes, tives com ele 15.1.2 Daterminar a massa @ as dimensoes prova, com as resolugées indicadas em pectivamente, Caso corpo-de-provase) ‘gess0 (nas faces superior e inferior) oumnes ‘terminagdes dever ser realizadas antes ¢ parados a partir rompido ou de uma omando-se a pre A seguir, efetuar a ‘um molde com as di- ervando-se 0 disposto ‘se introduztu previamente, brana de borracha, que per- 3s do molde, por exemplo atra- Pie-prova deve ser moldado pela Fee pequenas poredes, trabahadas fo aprisionamento de ar no corpo-de- yAsegue, por exemplo, pela aplicagao de rtura superior do mokde, apds a colocagao Frio. Todas estas operagdes dever ser rea- fando-se perda de umidade e o corpo-de-pro- Fesultar homogéneo com o mesmo indice de fe-prova, perpandicularmente ao seu eixo longitudinal, retiré-lo do malde e proceder como desorito em 5.1.2.56 5.1.26, ressalvando-se que a massa e as dmensées ‘devem ser determinadas com 0 corpo, do pela membrana. Para obtengao de-prova deve-se descontar a mai 15.14 Obtengao de corpos-de- 45.1.4 Os corpos-de-prova ‘901 do umidade @ massa, dispostoem§.1.1.1 ‘que © prato superior (ou © anel 1as encosteno corpo-de-prova (ouno cabegote). Zerar © medidor de des- 0 carregamento de maneira a se obter uma ;de deformagao axial especifica constante, jo ‘dive estar compreendido entre 0,5%fnin © 2%/min. 08 valores da carga, desiocamento @.0 tempo, a Jeformagao (geralmente de dez pontos a quinze pon- fo suficientes, devendo ser mais concentrados na inicial do carregamento). A velocidade de deforms: a ruptura Nota: Materials mais moles, que normaimente apresentam ‘maior deformagao na situagao de ruptura, devam ser en- Salads com maior velocidade de deformagao. Invaraa- ‘mente, solos mais duros, que se rompern com pequenes deormagses, devem ser ensaiados com menor veloci dade de deforragso. 1523 Fazer um esbogo ou fotogratar o corpo-de-prova rompido, assinalando 0 Angulo da superficie da ruptura, se ‘esta estiver razoaveimente caracterizacia, com a horizon- tal 53 Caleulos 53.1 Calcular a deformagao axial especifica, «, para uma dada carga aplicada, como segue: = (AHH) 100 ‘Onde: ‘= detormagao axial especifica, em 9% AH = variaglo da altura do corpo-de-prova, obtida pelo indicador de deslocamento, em mm H = altura nici do corpo-de-prova, em mm 2 rea da segao transversal média, A, para ‘aplicada, como segue: versal média incial, em m?; © 4g. para uma da- P = carga aplicada, e 1524 Elaborar um grafico {G, (Corpo-de-prova indeformado) ST= “q, (corpo-de-prova remoldada) 6 Resultados 6.1 Apresentar 0 gréfico tensdo de compressio magdo axial especifica, assim como 0 esbogo ou NBR 12770/1992 ‘grafla do corpo-de-prova rompido, assinalando o angulo dda supertice de ruptura. Indicar ainda os valores da re- sisténcia a compresséo ndo confinada (ou simples). a, {a resistancia ao cisalhamento, s,, como definidos er 3.1 @ 32, respectivamente, @ com aproximagées que Cconsiderem 0 disposto em 4.2, além da corresponden- te deformagdo axial especifica, com aproximacio de 0.196, 6.2 Indicar 0s indices tisicos iniciais do corpo-de-prova: teor de umidade © massa especitica aparente natural, além do (se disponivel a massa especifica dos gros) indice de vazios e grau de saturacao. 18.3 Assinalar as dimensées iniciais do corpo-de-prova, ‘com resolugdo de 1 mm, a relardo altura/dimetro, com aproximacao de 0,1, ¢ a velocidade de deformagao axial ‘especifica média, com aproximagao de 0,196/min. 64 Apresentar, se determinadas, a curva granulométrica do material ensaiado @ a sensitividade, ST, com aproxi- magao de 0,1 18.5 Assinalar quaisquer condigdes incomuns ou outros dados que auxliem a interpretagao dos resultados obti- dos, como a presenga de conchas, raizes @ pedriscos & al apresentava fissuras ou estratificagdes, a identiticagao da amostra (local, numero , nmero da amostra, profundidade, etc) @

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