oo ole Us PUBRESPROLOGO ensa € breve, € 0 que esta tentativa de sintese gostaria de ser DD: ssas duas qualicaces nao deveriam ser contraditérias. Mas co- mo ser breve sem trair a riqueza (se a palavra nao for inade quada) da documentagao e a confianca daqueles que a reuniram? 1962-1976: eatorze unos de pesquisas coletivas; aproximadamente noventa exposicdes em semindrios € 220 trabalhos, sem esquecer algumas teses. Uma parte desse conjunto foi enquadrada nas 850 paginas da compilacdo Eludessurl’ Histoire de la Pauvreté, publicada em 1974, € em uma dezena de Cabiers, precariamente mimeogra- fados, contendo, desde a origem, os resumos de nossos trabalhos Tudo isso constitui a divida do autor para com os participantes do le- vantamento. O que a presente obra tem de melhor deve-sea cles; seus defeitos devem-se ao intérprete. ‘As colaboracdes foram diversas, os pontos de vista distintos, a informagao dispar, mas serii que isso € mau? Contribuigdes do Novo e do Velho Mundo vieram reunir-se na Sorbonne e auditérios extremamente diferentes dedicaram sua atengdo aos problemas historicos da pobreza medieval: de Moscou a Lisboa, de Beirute Harvard, de Roma a ‘Toronto, passando por Assis, Todi, Prato, Lublin. ¢ Minchengladhach, Convergéncias? A Probreza € uma nogio, também sé compoe de realidades sociais complexas ¢ dinimicas, dificilmente apreensiveis. A relago entre 0 conceito € as situacoe Vividas nao € evidente nem constante. E preciso apreender as nuancas do primeiro e medir as segundas. Além disso, € preciso evoluir incessantemente das sutilezas do pensamento e do sen- timento para as brutalidadesdlas situagdes vividas, Ora, as fontes por -s faltam exatamente no ponto onde as interferéncias do vivido is. Este trabalho, v com © pensamento e © sentido parecem eruportanto, nao passa de uma tentativa, de um convite em breve ele for superado por novas obras, seria ter sido inutil.! capitulo estao indicados n a cilacdes text 4 Pesquisa. se 4 Uma satisfagaio nag do bibliogrifica (p.369 ss.), os titulos clas obras rekativas a cache ordem em que forim utilizadas. As referencias narlas nas natas ce né de naoinad SUMARIO A Guisa de Introducao Encontro com os Pobres: Seres Pouco Conhecidos ¢ « Ambigiios 1 Parte 1 Os Fracos & Sombra dos Poderosos (Séculos V-X1) 13 Capitulol A Heranga da / dia 15 I Sobrevivent va Urbana Antiga ne Y I. Os Doutore 20 Captiuto Um Destino Mediocre Numa Sociedade em Mo’ (Séculos VI-XI) 25 [As Misérius da Epoea Merovingéa 26 If, As Sujciges nos ‘Tempos Ca $2 Capitulo WT © Dever de Esmola: da Matricula dos Pobre: »spita- lidade Mor 39 LO Bispo, “Pai dos Pobres 49 HA Garidade, um Lage “Entre Ceue Terra’:a ReflextodoSéeulo IX 44 b HE. A Acolhitla Monaistica 10 IV. A Aspiragauo a Pav ; Parte 2 Os Humildes na Comunidade Crista (Fim dos culo XI - Inicio do Sécuto XMM) is 55 1Gapitutol¥ “6 {ina Preseaga eemane capitulo V aeiseseHscandaton ees Camas dos Pores Capitulo Vt reine da Caridad A Uninc ts Once err Parte 3 Os Indigentes Diante dos Ricos (de So Francis- coa Grande Peste) Capitulo VIE Umm Novo Olhar Sobre os Pobees I fatheine Novidade em S20 Domingos eo Fancinco, Ti AsOnleusMendianss VBo ao Encontro doe obres TL A tdcign dae Conscine as Capfiuio vir Hloresciaento das tastituigies de Asistencia TM, §txauts Pensa Seu Signa italo fatidades eDecepcses Wart one aca evo ‘Pooresis Cas Onna i pcmnen hes desis ‘ee en os re cl. inno le ea ii amas ‘ite ie nae Wont da ie es 59 3 4% a si 87 2 1 ug 19 Bs 1st HL M5 133 158 1s Be 1 0 Parte 4 Pobres ¢ Indigentes: Presencas quicianes steadodo Séeuto XI kw turbagdes do Final do Secale XIV Hi, Depois das Camila Tua Recs. Capitnto x1 A tecalads do Pauperismo Ti, Os foes txploradon. Comprometido, Fst Ih Eke si wut Tesuaisage Tipton “Meng Inpro Pe rome tan age, Capitulo XU» Das Obras de Miscrieérdia 4 “Politica dos Pobres! Erie o Remor 80 Deepa A Nieneceaa Nae ve Nava ee tm, tases Ec onfrari © Mea oe Pores Stops Tajo Hexpaaianes =e Conetusaio Shatver Naturcza Tenba Criado Essa Gente Paea Ser Miserivel”™ ° ay Fontes 295 Orientagdo Bibliogritica i 299,ENCONTRO COM OS POBR POUCO CONHECIDOS E AMBIGUOS SER C onsiderada em sua acepeae usual de caréncia, a pobreza foi nente ao longo da Idade Média. Jamais se pensou em ida, desde as seqiiclas do pauperismo antigo © da e econdmica dos tempos barbaros, até o momento em que 0s contemporineos dat Renascenca © da Reforma descn- volveram um sentimento de vergonha diante de um estado indigno do homem. Assim como a caridade era exortada a jamais perecer, de acordo com o apéstolo Paulo, admit ouvindo Cristo, que sempre haveria pobres. A perenidiade da caridade ¢ dat pobrezat nem por isso émenos ambigua, Uma dupki corente de protestosatravessa at kdade Média. Alguns, provenientes dos proprios desvatidos, assumiram forma, estranhamente bissccukir em sua expressao mais viva, das revoltas dos sécullos XII, XIV ¢ XVI. Outros, incessantemente iinima- dos pelo fermento evangélico ¢ estimulados, a partir do século XU, mento franciscano, tentaram concilitr a abjegao da miséria ma virtude da pobreza +e floresceram nas obris de miseric6rdia, Nenhuma dessas correntes, porém, podia conceber uma alternativa que nao fosse um atendimento aes pobres ou unit inversao do estado social em beneficio dos desafortunados, na impossibilidade de saber ¢ poder tomar om: 1 riz. Tanto quanto os testemunhos da perenidade da pobreza, o yocabubitio que exprime a diversidude de seus aspeetos revel as atitudes © os sentimentos que © a. O inventario das formulas muitas vezes ambivalentes hr vat le dos fermoas © suat evolucdo. A expressiio “pobreza”, originalmente latina © comum jo Ocidente, diversificou-se nas linguas wulgares a pa rir co seculo NUL e principalmente do XIV; kesse modo relletirarn-se nos espiritos ens discursos dos homens a proliferiglo da_misér dt aagravagao regressdo Soc pelo moij eitiles RUN ein Sn Sea i ere ote Seperate i eer Cpeie et nae ceo See ices cerca er ae Bote A ee nee eee pera es ‘masalemle ne puis om encamiahanentos semana co openiken amr pecedenenor ment Roane Dauuiec es as ao ce sine in ptcrypcoihcsoniies e sad cern be meme att Seicergnet ee eee econ edie eels eee tem pote. de ura mer pobre. ce an eanpones pobre. ea ‘Servo pobre, de um lenge pobre, de umn cavaieto pebwe. dee conipaneim pete: pertencentes a “onens” soca Uitinse he ‘eum toes afigdos por uma faleiordade em reich a condo ‘normal de seu estado, Desve euodo revelatise as desiuldates ne ode uma pobreza que, ado Gbsase, €parads. asi pobre E relaiea entre on howens © penebese uma grind dose de seth no rape ds mesa Somme mas ‘Su menos pobres que cues ‘Ake dis. exprego no purl da palavra potest Pteepedo uta dem gripe social de fito 0 desperar de {ia senimento de pala ou de Ingietude suscads per name ‘de poesia texeia etapa fo super quando 40 erp) dt ‘cietivo pobre" ee segukd cis omnis sntarvas unt pene ‘Ou “os pubes, somoue a formult “do pote” O “Pobwe” ead ‘exprime um absragio. evoes ers un dno leno st imagers Jo fo, seu ead de fio, ums carga afetna de compatae ou de thom e todo um peteacial dc revo tone socials ana proses ‘So. de accmpachimento hustige complexa.promemuy © ace Tero stelo XVI no ris do denenvolsiaao do pape Selo do erro eas pas fob © pobre comesponds a eranads shana perfends const it Sronbes que che exp, ts snes, se aiden a Srorigde «opener vers so unease digs deseo Ess eyetactopeemie-non Steinar com mai prea a den {ade dm etados de pobre complcade as saps ‘Spin don comporeenion que exey seca Por aed sine ar que caasattakes ces componaiaenay once 2 fersimentea pani wn dao potn de visa other dos ers omens sobre on pores iconic carkcteriatdexgnaco ds pobrera creas srandes ics lngticcas da Md Meda Os sins ations do Deuper amir segura unm evolu princio mini € piso cncrar tecgees toe ot ‘tem emo Oxidentc nee epee 1-08 DOUTORES DA PORREZA. Dente Fontes da rfleso comme cuts made da hi 4) tamale» mats nprnie, provement, 6 penser den ‘ins iano Hor bso fol posse excever que do Festa do ‘deat a siulo IV e ques cospoae de eelpaes de a ileei ¢ “denvaiicactes nas stustesconcrelas os Pads lt es. sempre Stream relent. Arrives deks-—almentados td el f Ppofina, cum de impiagio cts — as roche paps de baa Aik tora ttecace pean princpocseaeide AMES \cs-tanhem-— impreyretin da Ange do Nene Tetrneaio 08 Conceiinmedkstsde peat mibrcirdarcreaarar- peo amente nt Beat ‘tes asegose ns arose vata da ae tinguas pata exprinir a rode ‘pabseet ea rade scl ve 2 uctanpunina Cenc de Aexaraia, Cesc, Beso, Gengio Be Mitre Grepirode Nara, Naive ¢ Grin Gre 6 f Ciuc ese provers Hit, ode fem particle cub 13 0 ae eomracangig) ¢ petper tendon a een ow outs frat 0 Ai qu shane em cas ds i Hs IE € tar sespeetnamentc A tons du pars fre ex ak, felch creas geeabadcamtnbnk gece, Pe teat re scons song ena fa Mein Jermale cra, hues ews mcutonan Ft vtins SEASa por tn sena sce prs comnar accuse Jigéncia de um Indo, 02 a dmc entre pobre cindinéncia de oO sect prea com wna conde Pa sev: Marcia um Cx Slysear socamin toga enre pobre indigent fos perc po um i er ee aan. tant pa cles com Pk bree materi “despre plas Sat Pela, Ahorancs hebrates SN ie vs aa ling, no een pei re are enue do Indigne due fam neces SCOTT) ‘Sreicetyo'e uae “daqune que ro hance 0 experinno “ome oe we em xe de quem eve no tn, hurddenerte dere cs comer eae conect, aso Novo Teste Setereuiheplencia carr fs, expla por ao Pao, Geigy tease na considemlo de que Cro. 20 encarase Satine pubre por von fim de su oes oo pela Per deco para Made Média cue, ede Amiga eo» jamin tobpos medion, 2 once ents da carte Sivedgands sds pobre tena seo process © prt pe Rpt menges ro Otome no Oey: exh conceptae ‘haem’ nadie eal mr smpane pats Des. ah Slivars tundhagan mera esata dos Fob “a facie Ga @ fac perccber os ca Neils. ce ma tl cicaacac a powcr em ou ln anes orcas ‘sinc pesoute mond cpscopuiy No ore or ‘omencotiber gran ns asians rads coisonde ‘Trani procrta uae homiarcomensnet, po ones com ut tagrinnten prego ewngsiton coma panko do fence {iGo pbs Lik ts Heatechs§ cena daca fone ‘extn en peeadom pr Clemente de Meson, pry a Sates, connie rahe bhas Ctem sma a mean te So Joo Cisecom, em Comearinopia¢ em Amutpin, cont sides cu nro ener eo ern sa Ciksarens «Cina dean opalre a gean cierele eed ‘Sion coe proverioe d= eo fone dedi ata ples a tee nouns teat iooaren fects se EEE aurbuklis a0 Bernards “Oferever umenp de ia olercer oat Sige): Nto rns hota com vests de Sa (Hass ci auc © aor de Dey dyna nos piven sa tc eon Cra da dese indo Ge de xeeso fesreemene tomas depos dale“ sksneen hs elm Cuntanusarnto(.) Ninloleanentc ar pobenan Ree, ‘aa an cada as prea um ds 9 cele dat en a ——CAPITULO II UM DESTINO MEDIOCRE NUMA SOCIEDADE EM MOVIMENTO (Séculos VI-XD da pobreza, visto que o indigente socorrido representava © proprio Cristo. Tambem era um convite a caridade, dirigido, por intermédio de Martinho, aqueles que, possuidores de um cavalo ¢ armados de uma espada, dispunham de fortuna. poder e forea. A cena se passava as portas da cidade, no ponto de encontro entre cidade € campo. Tanto quinto © Oriente, mas sob formas diferentes e em outro ritmo, o Ocidente conheceu durante séculos um penoso estado social, A miséria urbana, no inicio, foi menos intensa no Ocidente, embora Roma, nos tltimos tempos imperiais, segundo dizem, de- vesse sustentar 120 mil carentes ¢, ainda no final século VI o papa. Gregorio o Grande tivesse uma grande tarefa pela frente para socorrer uma imensa miséria, Nas outras regioes latinas, asoes germani- cas acentuaram a recessao da vida urbana. Anti ladies, de: ruinas, voltaram a situacao de vilas entre os séculos IV c VIL Algumas delas recuperaram- . gracas a uma feira situada sobre uma estrada freqtientad foi decisivo antes do despertar econdmico do século XI. Desse mado, durante seis séculos 6 local privilegiado para os confrontos entre ricos © pobre foi o campo. Rico era 0 possessor de terras © vivere numenirio); a auséncia de direitos sobre a terra ¢ a dependéne alimentar delimitavam os contornos da pobreza, ‘Uma cert diversidade, no espaco € no tempo, interveio em funcdo dos modos de ocupacie do solo, da imporincia da coabi- tagio das antigas populacoes romanizadas ¢ dos recém-chegados germanicos, da densidade da povoacdo ©, em certa medida, das diferencas de nivel técnico. O equilibrio de uma sociedade essen- O episodio de Amiens era ricoem simbolos. Erauma sublima¢ao 25lantern deen om foo, dette er, daa. dihneteneRepena, Dacia Ge es RG, oe ishloqwot do pcgresh conser Mini ena de pra A poner eto, a cra cuore eon pane empl one aaataklukcy © depenicacas repeas. On ess de se see emetic rac trcmidce ch fern 0 en candrwr mse Hennes decker om once Pei ars reaeatores poblenss de wir, O xbopo opr Sermat era do gue tei a a ‘ E prncaingtne port co mcuke % © Sect wc peered Tess eesnes Wii ene as épocasmcroving € sing a cacao om cont annua fom es po nomena scores © par de fondo rae (Cinaterth raw dou mand ra Manon rt demas da Tonopubrernonstnges quennocey sabrener ss Bat se Morte oer sede mage print a, 0 Feb paca aor opr ro squad. phen, ere Sip Pm et i soto XO nash as a ier 1 AS MISERIAS DA EPOCA MEROVINGIA As prince fortes da Epoch meeningtt sto dhe caer exleiaieh. Rotendancrmicts mondsticas ecpaserpals, asides ‘irons dat de mites e traces de eqs, is os feollplen, surmise clnwnes concen, of cpiomas 12, fomldnon e em saris rio esa agar scene Te fev texen, porgn, cram redigalos por lego “Nad anus ras Naw € por acest que Grego deur, tholartn ede cpeeopul da edie de Sto arp, dx ue tenet tnlsespeal yeniséia ey temp. Sess tart de Traci ntios de Milagre se Lo a Gla des Conf oe Astin Tice era encontrad eal omar gare mica conva sorts hun Fora €ractnn pce ent sex poems; mas, mo EMT ir tts abcraytes penctanten mo ue de respi ds Pop Laces insane reds na Mist Felt de Bal A prencupacis rsa pat Grego «Grande em seus Dl frase Cesin, hsp de Aes, peptanh, 3s Yous profuse {faldades soca seta Epa, par nosed et ME ‘elections das Znmedogbecde don de Seria te pve ce % ‘uma pe do que auc bsp vie cemnprerica ds ples ‘eas #apanfa eaten. Do ao gemanico, 9 Bort © ims tfornavo, Pars Wek on pues ascites dow conti fcionas corse, su asap, problema on roe fecpicia de sus repatiis revel 4 peveniiade cs ‘ineaksads, om ipo do abun us yer sles mem um ele dian As fonts gcse wo dei ima preciow, sue alice soc atest 8 portinc fuels crratsbuilswecmdivenencasonontextscormerhn sd fenkue deur raacaosesor rtasveresdo cae XD. fend oe rele, gus ests fanereke peta soxiedake ers low hota ine ns hur ise trom de eaten o% ienctn de cules cn atiscarttvenstnibunona set her Fp ane vase pe teniraprceedr ao menos flew 0 Sos pbc ‘epoca meron gales dos pobwesinvoluntnes prec tio desea yuamosongemexxcheunstncis desea “Fiat usa tomnin lg dselegento derma pbs on Tea ie canta, conform cauel fercpal Ge ta SEopoprbqane ar crewisiaetn ono mein wstiucwnal renin fanless rap “bAPDOTS DA a NEC TNs poets linsrdncrcumencis excepeonals gereras ou ayraaten ca desrac d Paves © etsy cok a ‘dente cenko no Unene, a poue eae exons Se mc {da pista tnveste enn 542054, 4 cpa subla pelos wakes Jo fect do Somat edo tne até Trove cl ia pers ate Ini dose pics eines co Nester carl Eleyamivel svir efekos merce © soca do Magli tindeeca cin Clermors & dpois em Manca Tob wept por ‘Gn oe Tse eros un poner, eutosrteme corms ferns Lopwemud [Nt Orrs-ces poderonon form tinged: an arto tr pes Mam estes ime om determin egies pketam se Conta ow stad wah ierangs tke frotas Incnrstan— pt expo, oh fans ewer de args Gn 33) fru reste popes cone as especies ct ‘Claw, A par escy sulneries reacio popular minestor Stvetido,« porta pane saves de petegmacey€ pec None det amcor a mal cektre alesse 90 elo papa Sis Grr, Teck Maelo ale, st conser Peron con na pvace Fer, SEHD cma a CMI, < Senge ny nc do ped acu my pen pene ri ahs a permanence daygeres Grego deTou siete caterer: prcdoss com {3 Mita cn devastagins& dn incendie whan is eras ato clesculfa para recused cami, cisalicande-t corn ental Nada de wirprecademie, pomatvo, faa eee dee ch Pole fonse rata. ASN. Grewia Grane disiogereS ‘mente prilcem dep sv mend timed de 341 soon, prove din om mera publcem 19 poles enverginhiadns,n si, cinconea ray lege wade tale, na de que os primes pam comarca indhgente &sedentirin © holid, on wasup ‘No pine caso, ast am banaran con fat eee ‘ae exepleves emia tke Sao Cualdare fone fege etal, mre chip de pce ata Im pastor (patna grim). Conve ea 9. median omit Tle = Seu lar pars tytera tans rea clas nus fortes para usoden pots pssanice En ee ry pabres ori uma “mailto”, Por valta de $86, CGiermvintm prides se amotinaram, conts Gaels de Tours pate imate acu servo 0 padre Caton, que"tinka otaite de almeoaae Jem Metz os pobees teataram incr Santo Arnelle de ton Se para un eremiterin. A sagabindgem eftinvase de dae en ‘Gilad embunea ee distiuicexs dhe alraon compo mais adane de enici de 567mm Tea, pectic ‘Seta onal aes eases Aer ok cmb cnt res pene di fone: in ina ioctioe lnvbdon eatin viene eon ex mob eaprtcraia txlecalndos coer epeioo detente fhe obs Gescacmech eptisay endhitincsen, ils uy potone ites dan cuhce Su feo, apes et fea wenn Aas conta eon ar an dinerceakes fondo © eave, tt er Wer dcarmine rious paver, tas coe shanks, happens Sper htt em hpi deer Hacc vere fom ouraer Quer doier noc Vo bye pe 6 se crave quar nay—se um cnpones ie de co asl edepreza A rizace desea meu ds tin sate seones seperate pero eS tems fer, sce Bs. Arts dec, mp sea Sree Tete ide an eon ee” © Strhanaddacinper isda sper bomon as cal pe hence nade capone com Secon oto dees um Kena coy para cera ob lume ven mo sto dog rion Ua mas mcm. ® x xine dos set depend exseneiahent dpe de uma fara dc bb cmrcico bo princi, ese € au rico fem re ata pst, cpio cate Gos € acolo pars pesca ‘doco e exptalente pao warepoe do vere ‘Guewoa Cosy, vcarsavig acres ya QDS cose tn muy aie 2 fay elo fap pork tempo, Sona ce! Quando seer cm pobre, rats pete dos oe ‘i temaltnentn cau cra, Oona es ear nee cc Su baa deplram encdareno Capone © Frecaniano place! caw eputiacoes decorents. A severe Srrmpparado muna ov armas ma cols stay tara Sc compart coo Jo credore tm ean eves quem wenden waster Ses ye eer wae tfeteur bean Coomad de paca consis tale. omnis plc comprar sto nae fnse oor a went” “Oinfect, malic, iso destin do pobre © por derunca sede Cone lpocrss compan gu aire se ‘minor ansine sane pent de erton ano yt pres uri, Maco vended, mes On tI ‘Gnora pomancea Ive, cs mums dependenc, “ita i dxponieaio sce occ U pi ac ls teen epee were Reet races can noREETHendidamtn, pa Gdokmates,deadesapecimmenegin ssoranesnch parocha {doe poner ana sade, “Corns tor sian mat hem uc eo tenho com que me alimeratc vest sft von cade, vost Tonk 0 Emcee, poder etregatn 4 vo Sala ws fs ga fr deacon com acquires conde cesar me {bentarne ru hs espe ements © WAR, FP ee ‘St pre cine caer merece ob pf da repos ‘her sce: deer din senien ener cope om “hea dre minds nti otro poder de sure ime enn pnt € woe pote” “Tena nc tors conte que po voks deed dh eco Vit eta ober elon o, aes ea ‘Sint perptn sv proteode tm prin, promctendo the, trmtioeasehigo ela A reguo muda decor os soa ‘qu somone "cons do pe “as, canctereada por um contest com pene 0 waar ep ne needa mo pee corgi qurecen, cant cco gure cl eng tna ga les Cisse Tom F qu or con theres nominate mani 0 expatlete date ve ee a alivres, nao destituidos de terras, dominada pelos grandes proprie- trios que, detendo 4 niveis diversos cenas atritnuicées do poder poblico © disponde da forca material das armas, sav o% poderisos (pntentesy, a esses humildes © a exes depende ase O adjetivo panperes na primeira fax: de sua eveluca A segunda categoria Ca rnulticlan dos despracac sua matoria do gripe precedente € reduzidon 4 uma csp derrcada populacan flutuante era vitimna do dese economia rural: a terra cra menos abundante: a press em ceras regibes, mais fone; ao rnesmo tempo, @ i covominuava sendo medirxre. Alguns deles porsuiarm @ 6 menteiry, nao dispondo sequer de um moinko arroteamnentos cram insuficientes € os rendimentos estac jonarios. O fracionarnento das pequenas propricdades nao absorvia a mao-de- obra. No que diz. respeito aos jovens que sobrecarregavam a terra paternal, os terrenos incultos do dominio em que haviam nascido nao cram suficientes para fornecerthes tralvalho, nao havia lugar para eles viam ficude disponiveis com 0 declinio da cxravidan,’ Do sécul periodo em que as guerras interiores ¢ as novas invasoes escandinavas, hGngaras © sarracenas multiplicavam a inseguranga € em que a dissolucde da autoridade publica agravava a devordem, havia bandos errando pelos campos. Entao os potentesacentuaram sua pressao com 0 objetivo de retomar 9 controle sobre 08 humildes ¢ dominados, ‘A cxistencia de gradagecs no “poder” @ na “pobreza” estd express nos textos. Ao lado dos mais fortes (posteriores), veern-se pobres “mais pobres” (panperiores) c homens menos fortes (minus potentes). ’ palavra potentes est proxima da palavra honorati virt, © pauperesde impotentes personae, privati hominese minor popitlos. A liberdade esta associada a paupertas (pauper = liber) © a pobreza opde-se a servidio. Num plano cultural, a8 nocées contidas nos adjctivos doctuse cautusestabelecem igualmente uma linha diviséria entre pobre poderaso; o primeiro, sendo por natureza mais simples, é minus doctus © minus cautus, Finalmente, faz-se uma distincdo entre “pobre” ¢ “matricular”: (ou seja, entre paupere matricularius) A Gnica identidade evidente da palavra “pobre” com um outro termo tabelece-se com “humilde”. Em suma, 0 paupercarolingeo era um homem livre; nao cra indigente, pois possuia ¢ transmitia alguns bens; estava submisso a tributos ¢ a dependéncias multiformes. Encontra- se aqui, ao que tudo indica, uma das origens da perenidade do alédio entre as maos de homens de baixa extracao. Hincmar percebe tipos variados; para ele, os pauperes niio sao apenas camponeses livres, proprictarios de uns poucos bens (s ibstantiolas); sua categoria inclui 6s colonos oprimidos por agentes dominiais, os invalidos, e mesmo um preboste as voltas com um laico poderoso. nas propric 33seaman irene Dxiniomeen ina, potretaae cocbdes pet depose: betas da ae ‘concilianes © dos capitulares. Em pomeir hiya, as dependénene Holi crrpinde detain de emnandg (a berm) Reece Peerage ne riep taper pt Bath iaa sen cortune stan epee woe Seven (om #1 Eh ao Combes Fecal lc Utara pelle ea wal eon Speeder cs Geto Pony A fausreneees oe metiice sakes euaiomncens SoS h aca ein Regt miners primer Rare Sa Sen cattiene a teeta rece Pee erie of av rains tip epee ea sera nieue peal el vonage ae onan do caine in mado eo sécubs OR. ws “pudeoacs Qe, cook ecu corsa Bemis tae ceceperne meas arn meeecana teats tonnes Be cies Sacro Races a Gere Hace Societe tote ofa vase eae Weinmann ines ts eaemeers cameo Soe ee ate tie opal sere Gree Pega teetirioli mrecterstereer ep Seer oe rene oes Renee ers oltre saline bg ee ede Conponeses do sts oar mage thoes mated nee pores ne fupaioe Fee perusterarokinpers meemacerren cree Ses cepeectaniacn olatar preiral ones come fepene er ae moe ee Fels co acpcen eum paneer son ere mag posit «eon tnen depres poe sown pvt mm coe " ac ipo Wrssice hie sede pr em poms ee etten emestartis cia ghosts Gooptis ore et debe era deri tarrccalooe =m cack etada ie xaner anpetee is fate astasercneisen wage bons cima o eegeene Le oe ame mmr eee a” —— Aw queopetnerepice-Ntovenho cornea pagar megs suplicp ihe guctenha psi de ine que me empree que fe afta anes conse conwfe,pansquc cu momar detome” ‘O.apets. pons Sopowso vender Ire rdande nt poe ton fete i Fee sexe ic cevclve cues defers Chet stn oes etme pe ein pu cutos gener quater ‘Oesolundo weal que, por Gnico moda de a hy por empresa desi mori, vena ne wei pela fe RA Pelee gun sou mes qt olin epoca cots, Pitman torre pars ust mesh iho Taisespeculagos to neconsdaedeshumidese asain fanueas prcfigram prevodi economia tonetiia see a vkbt ceittigursctul depose Newno seta propretason de aus BEG Re mom nus cram ienertes A se Nt om Capitlaee vane oigidon 4 prover ns teul0 es ob Ghose cron mtae Inara thes fv concep EXSGS consturem grupos de ses pata que cinco crate ces ‘Scion om cuson do cyulpamen do sew depois ers A, thom uispeteides do serio mar aqucks cfs rendimentes inns feasem ifenones zum escodceraer Lieto de dele que ta monges de Cove ctr charomentc sus pbs 0 {nie do sie IX cro fice do seuulo X. 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