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Reatividade Dos Metais
Reatividade Dos Metais
Componentes:
Lucas Roniery Rodrigues Soares
Antônio Gabriel
Luzia
Anatalyne
Francisco Nielson
TERESINA - PI
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Maio, 2023
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................... 3
2. OBJETIVOS...............................................................................4
2.1 OBJETIVOS GERAIS...............................................................4
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................4
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .................................. 5
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................7
5. CONCLUSÃO .......................................................................... 12
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................13
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1. INTRODUÇÃO
Dentre todos os metais , os metais alcalinos são os mais violentamente reativos, e podem ser
facilmente oxidados , por possuirem energia de ionização muito baixa eles existem nos seus
compostos como cátion de cargas unitárias, e seus potenciais padrão são negativos , E° não
varia de forma uniforme como o potencial de ionização , porque a energia de rede do sólido e
a energia de hidratação dos íons tem papel importante na determinação do E°. Tendo os
potenciais padrão fortemente negativos, os metais alcalinos são agentes redutores fortes que
reagem com a água, apesar do lítio ser o menos ativo devido a sua maior energia de ligação
dos seus átomos (2) .
Os metais alcalinos terrosos são muito reativos e não são encontrados livres na natureza, e
possuem configuração de elétrons de valência ns 2 . De acordo com (Russel, 2000) as
energias de hidratação e reticulares são responsáveis pela estabilização dos íons 2+ , e com
base nos seus potenciais padrões de redução são ditos como agentes redutores poderosos.
Uma ressalva para Ca, Sr, Ba que possuem potencial padrão de redução praticamente o
mesmo que correspondem ao grupo 1A , K, Rb Cs. Os membros mais leves dos metais
alcalinos terrosos que possuem valores menores como o caso do Mg é uma consequência da
sual alta energia de ionização. ( 1,2).
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Todos os elementos do bloco d são metais, e em grande parte são bons condutores de
eletricidade ,e do grupo 3 ao 11 são mais conhecidos como metais de transição , Pois
representam a tranisção entre os metais muito reativo do bloco s e os metais poucos reativos
do grupo 12 e do bloco p. Segundo (Atkin e Jones , 2012) Os raios atômicos dos metais do
bloco d são muito semelhantes, mas geralmente decrescem na série, no caso de raio atômicos
menores e densidade maiores em blocos d do período 6 , isso é devido a contração lantânidica
, que tem por efeito a baixa reatividade - “a nobreza”- do ouro e da platina. (2)
As reações envolvidas nas reatividade dos metais provêm de reações de oxirredução, ou seja,
um dos reagentes deve apresentar a tendência de ceder elétrons, e o outro de receber elétrons,
destacando o comportamento de metais e não metais . como os metais tem maior tendência a
ceder seus elétrons , eles se oxidam e agem como redutores , através de muitos estudos , os
ciêntistas conseguiram montar uma espécie de fila de reatividade dos metais , no qual é
possível visualizar os metais tem maior e menor têndencia a ceder elétrons. O que podem ser
demostradas por meio de reações de simples troca ou substituição , no qual uma substância
simples reage com uma substância composta e “ desloca’’ desta última uma nova substância
simples (3).
De acordo com (Atkins e Jones, 2012) quanto mais negativo for o potencial padrão de um par
, maior será sua força como redutor. Só uma espécie com potencial negativo pode reduzir os
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íons hidrogênio em condições padrão (3). Foi possível demonstrar e provar através da prática
e com calculos teóricos reações químicas de deslocamento simples , baseando-se na literatura
por meio da fila da reatividade dos metais e da série eletroquímica .
2. OBJETIVOS
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3. PARTE EXPERIMENTAL
Tubos de ensaio
Espátula
Suporte para tubos de ensaio
Balança analítica
Proveta de 100 mL
Béquer de 100 mL
Balão volumétrico de 100 mL
Pipeta de Pasteur
Aparas de alumínio
Fragmentos de ferro
Aparas de magnésio
Fragmentos de cobre
Ácido sulfúrico 70%
Ácido clorídrico 5%
Sultato de cobre ( CuSO4) 5 %
Sulfato de Magnésio ( MgSO4) 5%
Sulfato de Zinco ( ZnSO4) 5%
Cloreto de Sódio ( NaCl) 5%
Água destilada
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3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMETAL
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pequenas quantidades de volume do ácido aos respectivos tubos , e em seguida foram
observados e anotados os resultados.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Fonte: Pessoal, 2023
O que aconteceu no caso acima pode ser representado como segue, sendo que, onde ocorreu a
reação de deslocamento (que é também de oxi-redução), podemos dizer que o hidrogênio do
ácido em solução foi deslocado pelo metal.
Conclui-se, desse resultado experimental, que o Alumínio é mais reativo que o hidrogênio,
pois com base nos conceitos da literatura e de acordo com a fila de reatividade o alumínio tem
uma maior facilidade de doar seus elétrons, e sendo assim um melhor agente redutor. E
através dos cálculos de potencial padrão de redução para o alumínio e hidrogênio com base na
tabela de potencial padrão de redução foram obtidos potenciais que indicam a espontaneidade
dessa reação.
Após colocar em três tubos de ensaios pedaços de alumínio, ferro e cobre observou-se
que o alumínio e o ferro são corroídos (esquema da figura 4.2.1), mas o cobre não
(esquema da figura 4.2.1.1). Verifica-se que, no caso dos metais corroídos, há o
desprendimento de um gás incolor e combustível que, mediante uma análise mais
detalhada, comprova-se ser o hidrogênio.
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Figura 4.2.1: Solução de ácido Sulfúrico reagindo com alumínio e ferro
Diferente das reações envolvendo o alumínio e o ferro, essa reação não ocorre.
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Conclui-se, desse resultado experimental, que o alumínio e o ferro são mais reativos que o
hidrogênio, e que o cobre é menos reativo que o hidrogênio, Pois com base nos conceitos da
literatura e de acordo com a fila de reatividade o alumínio e o ferro tem uma maior facilidade
de doar seus elétrons, e sendo assim um melhor agente redutor. E através dos cálculos de
potencial padrão de redução para o alumínio e ferro e hidrogênio com base na tabela de
potencial padrão de redução foram obtidos potenciais que indicam a espontaneidade das
reações pro alumínio e pro ferro. No caso do cobre se tratando de um metal de cunhagem
como ouro e prata, onde possuem configuração de elétrons de valência (n- 1) d10 ns1. A baixa
reatividade do cobre é resultante, em parte, do pequeno poder de blindagem dos elétrons d, e à
forte atração que o núcleo exerce sobre os elétrons mais externos, o que ocasiona a não
espontaneidade.
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Fonte: Pessoal, 2023
E a reação entre o magnésio e o sulfato de magnésio não ocorrerá.
Mg(s) + MgSO4 (aq) → não ocorre.
O magnésio não é atacado pelo cloreto de sódio porque é menos reativo que o sódio:
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da solução passou para o metal, na forma de cobre metálico (Cu). A ocorrência dessa reação é
compatível com as evidências: Forma-se um depósito de cobre metálico (Cu), diminui a
2+
quantidade de íons Cu na solução (também podemos dizer que diminuiu a quantidade de
CuSO4 dissolvido) e aparecem íons Zn2+ na solução.
Na reação entre magnésio metálico e sulfato de magnésio não ocorre reação de deslocamento
simples, Pois o magnésio já está na forma elementar, enquanto o sulfato de magnésio é um
composto iônico que consiste em íons de magnésio (Mg2+) e íons sulfatos (SO42-), e não ocorre
uma reação espontânea entre essas espécies. Portanto, para que ocorra uma reação entre o
magnésio metálico e o sulfato de magnésio, é necessário fornecer energia suficiente para
promover uma decomposição térmica produzindo óxido de magnésio e dióxido de enxofre.
Conforme a solução analisada entre magnésio reagindo com cloreto de sódio , não notou-se
nem uma mudança nem de cor ou formação de gás, então a reação entre magnésio metálico e
cloreto de sódio não ocorrerá simplesmente misturando os dois compostos a temperatura
ambiente , e de acordo com a fila de reatividade o magnésio é menos reativo que o sódio , e
para que a reação aconteça, é necessário fornecer energia suficiente para superar a barreira de
energia de ativação da reação, ou seja, essa reação não ocorre espontaneamente a temperatura
ambiente , sendo preciso condições específicas .
Com evidências de reação química entre o magnésio e a solução de sulfato de zinco, por
aparição de bolhas no meio aquoso, e com base na fila de reatividade dos metais que de
acordo sua equação balanceada nos mostra o zinco sendo deslocado pelo magnésio, Nessa
reação, o magnésio se oxida, perdendo elétrons para formar íons Mg 2+, enquanto o zinco se
reduz, ganhando elétrons para formar zinco metálico, sendo assim uma reação espontânea.
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5 CONCLUSÃO
Ao analisar as reações dos metais com diferentes substâncias, foi possível observar
uma série de tendências que nos permiteram prever seu comportamento em várias situações,
Durante o experimento, verificamos que a reatividade dos metais está intrisicamente ligada a
sua posição na série eletroquímica, e através dos potenciais padrão de redução é possível
compreender se uma reação acontece ou não de forma espontânea. Esses conhecimentos têm
aplicações significativas em diversas áreas , desde a indústria química e metalúrgia até
medicina e a produção de energia, Pois a reatividade dos metais é explorada na extração de
minérios, na fabricação de ligas metálicas com propriedades específicas e na produção de
pilhas e baterias. Além disso, compreender a reatividade dos metais também é crucial na
análise de reações de corrosão e oxidação, que afetam materiais metálicos em diversos
ambientes.
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANEXO
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