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ENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU

CURSO DE PSICOLOGIA

DISCIPLINA: PSICOLOGIA HOSPITALAR


PROFESSORA: MÁRCIA CANDELÁRIA

ALUNAS: ELBA LÚCIA ALVES PORTO - 04047943


FERNANDA DE AGUIAR SANTOS - 04017207
GERTRUDES DA COSTA MORAIS - 04036850
MARIANA RODRIGUES DE GÓES - 04054280
RAYSSA KARINA MENEZES DE SOUSA - 04042962

ESTUDO DE CASO: TENTATIVA DE FEMINICÍDIO

CAMPINA GRANDE-PB
2022
RESUMO: A violência praticada contra a mulher, nas diferentes formas como se
apresenta hoje no Brasil e no mundo, em especial aquela que ocorre no ambiente
doméstico e familiar, é, sobretudo, consequência da evolução histórica de hábitos
culturais fundamentados em discursos patriarcais. E o que vem a ser o feminicídio? É o
assassinato de uma mulher pelo simples fato de ser mulher. Esse estudo de caso consiste
no entendimento e buscas sobre o atendimento psicológico no âmbito hospitalar á
vítimas de agressão. A psicoterapia breve é uma técnica indicada para atender pacientes
que apresentam quadros agudos e reações emocionais frente a uma situação crítica. As
intervenções mais recorrentes é promover o acolhimento e suporte emocional aos
pacientes e familiares; auxiliar na compreensão e assimilação da condição clínica e
tratamento; realizar preparação psicológica para alta hospitalar. A (OMS) classifica
contra a mulher de forma sistematizada, a violência doméstica, violência intrafamiliar e
a violência física. O psicólogo é um profissional muito importante para essas vítimas de
violência doméstica.

Palavras chaves: Feminicídio, Psicólogo, Violência.

Introdução:

A violência praticada contra a mulher, nas diferentes formas como se apresenta


hoje no Brasil e no mundo, em especial aquela que ocorre no ambiente
doméstico e familiar, é, sobretudo, consequência da evolução histórica de
hábitos culturais fundamentados em discursos patriarcais.
Assim inferem muitos profissionais de diferentes áreas de atuação, bem como
acadêmicos e agentes políticos que atuam no combate à violência doméstica e
de gênero.
Nestes contextos, de práticas e hábitos culturais construídos ao longo das
incontáveis mudanças de gerações, a condição social da mulher sempre foi de
submissão e subjugação familiar ao homem. Muitas formas de violência
doméstica contra a mulher são consequência da incompreensão da atual
condição feminina, portadora dos mesmos direitos conferidos aos homens.
Com direitos e deveres estabelecidos, como na Constituição Federal/88, nas
Legislações Complementares e também nos Tratados Internacionais e
Convenções, a busca pela efetiva igualdade entre os gêneros e pela
erradicação de todas as formas de violência contra a mulher tem se
apresentado como a grande mudança de paradigma

•E o que vem a ser o feminicídio?


Feminicídio é o assassinato de uma mulher pelo simples fato de ser mulher. Os
motivos mais comuns são o ódio, o desprezo ou o sentimento de perda de
controle da propriedade sobre as mulheres, comuns em sociedades marcadas
pela associação de papéis discriminatórios ao feminino, como acontece aqui no
Brasil e em outros países.
É de suma importância explorar os aspectos sociais desse tema que exige um
olhar diretivo e um atendimento especializado. Por isso, precisa- se unir
esforços e aprimorar o atendimento e atenção às mulheres vítimas dessa
violência.
Entra nessa questão os papéis e funções de psicólogos, antropólogos,
sociólogos, entre outros. Quando se trabalha em conjunto, com objetivos em
comum, as políticas públicas ganham força e eficiência para obtenção de
resultados satisfatórios.

Método:

O presente estudo de caso consiste no entendimento e buscas sobre o


atendimento psicológico no âmbito hospitalar á vítimas de agressão, de forma
qualitativa e embasamentos estatísticos.

CASO: R.D,sexo feminino, 48 anos. Socorrida por familiares e levada para o


Hospital Geral de Lagoa Seca. Em seguida, foi transferida para o Hospital de
Emergência e Trauma de Campina Grande-PB.
O médico cirurgião geral do Hospital de Campina Grande, informa que a
paciente deu entrada na instituição por volta das 13h da segunda-feira
07/02/2022, apresentando mais de 10 perfurações por arma branca na região
do tronco. A paciente passou por uma cirurgia e o quadro clínico permaneceu
estável.

Inicialmente é importante no atendimento a mulheres vítimas de violência


doméstica, os sintomas e conflitos que estão sendo apresentados. Com o
acolhimento se faz necessário criar uma interação com a vítima, fazendo com
que a mesma sinta-se segura e a vontade com o meio hospital, de forma não
incisiva e sempre respeitando a vontade do paciente se ele no momento optar
por permanecer em silêncio.

Após a primeira escuta terapêutica e triagem para melhor entendimento sobre


o paciente. Para uma maior amplitude sobre os sintomas apresentados, o uso
de avaliação psicológica também é importante há depender do estado clínico
do paciente, avaliações para as funções cognitivas com o uso de exames como
: Mini Exame do Estado Mental e dá continuidade com o acompanhamento
com a psicoterapia breve que consiste em uma técnica indicada para atender
pacientes que apresentam quadros agudos e reações emocionais frente a uma
situação crítica.
As intervenções mais recorrentes é promover o acolhimento e suporte
emocional aos pacientes e familiares; auxiliar na compreensão e assimilação
da condição clínica e tratamento; realizar preparação psicológica para alta
hospitalar.
O teórico Hirigoyen (2006) e Monteiro (2012) reafirmam que mesmo diante das
consequências causadas por essa violência, a vítima pode necessitar do
auxílio do psicólogo afim de criar estratégias que permite que a vítima supere
as implicações da violência vivida, alterar a realidade e resgatar a condição
como sujeito.

Considerações Finais:

A organização mundial de saúde (OMS) reconhece a violência doméstica


contra a mulher como uma questão de saúde pública que afeta a integridade
física e emocional da vítima e sua segurança.

O psicólogo é um profissional muito importante para essas vítimas de violência


doméstica e que independente de qual abordagem ou procedimento usará
para seu atendimento, fazendo com que consiga entender quais as
experiências vividas que lhe ocasionaram sofrimento importante para o
processo de minimizar a dor e sofrimento na internação.
Para tanto, os atendimentos não se limitam em apenas atendimento privado,
sendo realizado em um ambiente diferenciado, com intervenção tanto individual
quanto em grupos de modo socioeducativos.

Referência Bibliográfica:

https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2022/02/07/mulher-e-vitima-de-
tentativa-de-feminicidio-com-golpes-de-faca-no-caminho-para-o-trabalho-na-
pb.ghtml

RODRIGUES, Thais; BRITO, Maíra de Deus. Violência doméstica é tema de


livro que reuniu 27 autores. METRÓPOLES. 2016. Disponível em:
https://www.metropoles.com/brasil/direitos-humanos-br/violencia-domestica-e-
tema-de-livro-que-reuniu-27-autores?amp. Acesso em: 16 de maio de 2022.
PODER JUDICIÁRIO RJ. O que é a violência doméstica? E o Feminicídio?.
PODER JUDICIÁRIO RJ. 2015. Disponível em:
https://www.tjrj.jus.br/web/guest/observatorio-judicial-violencia-mulher/o-que-e-
a-violencia-domestica-e-o-feminicidio. Acesso em: 16 de maio de 2022.

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