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Trabalho de Pedogeografia 015630
Trabalho de Pedogeografia 015630
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Folha de feedback
Introdução 0,5
Estrutura Discussão 0,5
Conclusão 0,5
Bibliografia 0,5
Contextualização (Indicação
clara do problema)
1,0
Metodologia adequada ao
objecto do trabalho
Introdução 2,0
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Contextualização .................................................................................................................... 1
4. Bibliografia ............................................................................................................................. 9
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1. Contextualização
1.1. Introdução
Conceituar o solo.
Indicar a importância do solo.
Explicar as funções do solo.
Contribuir para o melhoramento da suade do solo para a agricultura.
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isto é , aquisição de informações teóricas. A consulta bibliográfica, para o presente trabalho
consistiu na identificação de textos que serviram como pressupostos para a fundamentação do
tema em estudo.
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2. Análise e Discussão
Define-se o solo como a camada superficial da terra. Essa definição varia de acordo como as
funções que o solo desempenha, vários autores definiram o solo, como veremos a seguir:
O solo é o principal suporte para o crescimento das plantas, pois fornece apoio e nutrição para
que elas se desenvolvam, constituindo-se em um recurso natural vital (Pádua, 2003). Segundo
Coimbra e Tibúrcio (2002), o solo é limitado por ser um recurso não renovável.
Para Bigarella et al. (1996), o solo é um material mineral e/ou orgânico inconsolidado,
poroso, finamente granulado, com natureza e propriedades particulares, herdadas da interação
de processos que ocorrem durante o tempo, envolvendo as variáveis: Material de origem;
Clima; Organismos vivos; Relevo. Atividades antropomórficas.
Portanto, segundo as definições acima podemos conceituar o solo como a camada superficial
da terra composta por matéria orgânica e inorgânica e que varia conforme os tipos de clima de
cada região bem como a configuração do relevo.
O solo é um dos recursos mais valiosos para garantir a segurança alimentar e para a geração
de ganhos sustentados para o país. A sua contribuição para a economia depende da incidência
dos fatores de formação do solo (clima, relevo, rocha-mãe e tempo), do nível da sua
fertilidade natural e das práticas de maneio aplicadas. Apesar da sua importância
socioeconómica, é o recurso com maiores problemas de degradação física, química e
biológica, gerados como consequência das diversas atividades que realizam os grupos
humanos, (Gomero e Velasquez, 1999).
O solo é um recurso natural de elevada importância à vida, seja em sistemas naturais seja em
agroecossistemas. Quando se trata de desenvolvimento de atividades agrícolas, o sistema deve
revestir-se de cuidados especiais nas intervenções humanas para o empreendimento das
diferentes atividades, visando a produção de alimentos ou outros produtos para atender às
necessidades e/ou expectativas dos produtores, (Resende et al., 2002).
A definição ISO 11074-1 de 1/08/1996 diz que o solo é a camada superficial da crosta
terrestre constituída por partículas minerais, matéria orgânica, água, ar e organismos vivos.
Numa perspetiva mais funcional é de salientar também que o solo é o meio natural mais
importante para o crescimento das plantas (Santos, 2007). Para caracterizar a complexidade
desse processo, de acordo com o Adas (1998), os fatores de formação do solo atuam de
maneira lenta e exigem de 100 a 2500 anos para a formação de cada centímetro de solo.
Genericamente, o solo é composto de 45% de elementos minerais; 25% de ar; 25% de água e
5% de matéria orgânica Pádua (2003), embora em vastas regiões do mundo o teor de matéria
orgânica seja muito inferior a este valor.
Os solos são um dos mais importantes recursos do meio ambiente do processo produtivo,
uma entidade viva, e não apenas um substrato no qual as plantas crescem. O solo é um recurso
natural não renovável formado lentamente, mas que pode ser perdido rapidamente. Ele se
integra em um sistema que deve ser entendido e manipulado de forma global para garantir a
sustentabilidade do sistema de produção. O solo é uma peça-chave dos sistemas de produção,
sendo um bem que o produtor necessita conservar. Cabe aos atores envolvidos na atividade
terem uma visão holística, optando pelo melhor manejo para que os resultados sejam positivos
e promissores.
De acordo com Klein (1998), o solo é um dos principais suportes da produção agrícola e o
seu comportamento é regido por um complexo conjunto de propriedades físicas, químicas e
biológicas, submetidos à ação do clima, que interagem e tendem ao equilíbrio. O homem,
através das práticas agrícolas, interfere neste sistema, alterando-o, e afetando as características
do solo, as quais são importantes para o desenvolvimento das plantas e a preservação dos
recursos hídricos.
Desta forma, o solo é um sistema vivo e as relações entre as suas diferentes propriedades são
extremamente complexas e desempenham um papel essencial na produção e segurança
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alimentar e nos serviços dos ecossistemas, como a regulação do ciclo da água e o combate às
alterações climáticas tanto na adaptação como na mitigação. Fornecem o substrato para as
raízes das plantas, servem como suporte para plantas para capturar carbono na fotossíntese,
reter a água durante o tempo suficiente para que as plantas façam o uso da mesma, e é no solo
que se reciclam os nutrientes que sustentam a vida.
Está na base da vida humana e animal uma vez que é ela que assegura o aprovisionamento em
alimentos, bioenergia e produção de fibras. Assim, o solo é um substrato físico para o sistema
radicular das plantas e, simultaneamente, é um substrato nutritivo que assegura a utilização de
água e outras substâncias necessárias ao crescimento vegetal.
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2.3.1.3. Reserva de biodiversidade
Por ex., o banco de sementes do solo, mas também o meio de crescimento e habitat de uma
miríade de organismos, macro e microscópicos, muitos de espécies ainda desconhecidas, que
têm no solo o seuhabitat, e que são enorme manancial genético.
Uma vez que já desapareceram algumas espécies e outras se encontram em extinção, torna-se
necessário preservar o património genético das espécies ainda existentes.
Fornecimento de água, argila, areia, cascalho, carvão, minerais, turfa, etc, para a
produçãotécnica e industrial ou para fins sócio-económicos.
O termo Saúde do solo é preferido por alguns autores (Doran et al., 1996, Doran e Safley,
1997) porque retrata o solo cujas funções são mediadas por uma diversidade de vida dos
organismos que nele vivem. Para os agricultores, a saúde do solo é um componente – chave
da boa produção. O simples slogan Solo Saudável as plantas e os animais saudáveis, as
pessoas saudáveis é muitas vezes usado para descrever o sistema de agricultura.
Uma vez que o solo é vivo, a biologia do solo deve ser tratada adequadamente e considerada
na sua gestão. Por exemplo, os fungos micorrizos produzem glomalina (proteína com
propriedades agregantes) que melhora a estrutura do solo e por longo período de tempo. A
melhoria da estrutura do solo permite melhorar a infiltração da água e, assim, aumentar a
profundidade em que o perfil do solo fica humedecido. Os fungos micorrízicos são bastante
delicados e as populações podem ser negativamente afetados pela intensificação dos sistemas
agrícolas. No entanto, se o solo não é perturbado, mesmo em sistemas com aplicação de
fertilizantes e pesticidas, desde que aplicados de forma moderada, os números vão
aumentando com o tempo.
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3. Considerações finais
3.1. Conclusão
O solo é um recurso multifuncional excepto para usos que implicam a sua remoção ou
impermeabilização. Na defesa do meio ambiente o solo é, muitas vezes, um recurso esquecido
mas é essencial para o suporte de todos os ecossistemas terrestres.
Atendendo a que 99% da produção de alimentos e de biomassa depende do solo (FAO, 2004),
torna-se evidente que este é, também, um recurso vital para a humanidade, praticamente tanto
como o ar e a água.
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4. Bibliografia
Blum, W. 1998. Basic Concepts: Degradation, Resilience, and Rehabilitation. pp. 1-16 In:
Lal, R.; Blum, W.H.; Valentine, C. & Stewart, B.A. (Eds.) Methods for Assessment of
Soil Degradation. Advances in Soil Science. CRC Press
Coimbra, P. & Tibúrcio, J. A. (2002). Geografia. Uma análise do espaço geográfico. 2ª ed.
São Paulo: Harbra, p. 325.
Doran, J.W. & Jones, A.J. 1996. Methods for assessing soil quality. Madisonof América,
410p. (Special Publication, 4Soilp
Doran & Safley, M. (1997). Defining and assessing soil heath and sustainableproductivity.
Cap. I, In: Pankhurst, C. & Doube, B. M. Biological indicators of soil health. New
York: CAB International, 451p.
Rech, L.C. & Lopes, E. (2008). Uso da terra e distribuição granulométrica: Estudo de caso
de uma propriedade rural representativa em Laranjeiras Do Sul – pr. ed. 6 Revista
Eletrônica Lato Sensu – Unicentro Disponível em: www.unicentro.br
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Resende, M.; Curi, N.; Rezende, S.B.; Corrêa, G.F. (2002). Pedologia: base para distinção de
ambientes. 5a. edição. Lavras: UFLA, 322 p.
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