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Implantodontia PROF. MSC.

LETÍCIA NADAL
1. Histórico da Implantodontia
Implante não tem ligamento periodontal

Civilização MAIA e Egípcios


✓ Dentes de marfim 1800 –1910 : (1930 – 1978): Período Moderno
Implantodontia endo-óssea Diferentes materiais e inovações
cirúrgicas e protéticas;
Ouro, estanho, platina, prata, estanho; Implantes endo-ósseos e
Introduzidos em alvéolos; subperiosterais;

Implantes laminados;
Transplantes dentais por cabelereiros Implantes agulhados;
cirurgiões ✓ Protocolo científico;

(1910 – 1930)
✓ Contato osso implante;
1940 – Surgimento de
EUROPA – (sec. XVIII)
Período Pré-Moderno vários tipos de implantes
Insucessos: Instabilidade
química dos metais e ligas
implantadas.

Apenas imbricamento
mecânico, gerava muitas
infecções.
Per-Ingvar Branemark
✓Em 1983, o professor Branemark apresentou para a
comunidade odontológica o conceito de implantes;

✓1952 Branemark investigava a cicatrização ósseo em tíbia de


coelhos;

✓1965: Primeiro paciente a ser reabilitado;

✓1981: Primeira publicação;

Titânio é totalmente biocompatível e estimula


osteo integração.
2. Osseointegração

• O termo osseointegração foi utilizado para designar: “contato direto entre osso vital e a
superfície de um implante submetido a carga funcional”.

•O titânio é um metal que possibilita reação tecidual favorável, estabilidade química dos
componentes, estimula a atividade celular na formação da matriz óssea, tem elevada
resistência a corrosão e não provoca reações de hipersensibilidade;

•A camada de óxido de titânio (TiO2) é responsável pela adaptação íntima denominada


OSSEOINTEGRAÇÃO.
- Hidrofílico;
Óxido de
Ti Oxigênio - Resistente a corrosão;
titânio
- Biocompatível.

Não deve ser tocado nessa camada com outro material a não ser titânio para não a danificar e prejudicar a osseointegração
Osseointegração - Superfície

Tratamentos de superfície
✓ Aplicação de ácidos;

✓ Incorporação de hidroXIapatita;

✓ Plasma de titânio borrifado


Implantes usinados Implantes rugosos
Osseointegração

Migração de células inflamatórias e mesenquimais indiferenciadas a partir dos


vasos sanguíneos;
Osteoblastos, osteoclastos e osteócitos;

Substituição gradual do osso inviável por osso cortical novo e viável (taxa
aproximada de 40µm/dia).

Formação de camada de osteóide sobre a camada de proteoglicanos pelos


osteoblastos.

Início da formação de osso entrelaçado (desorganizado, não-lamelar) se


condições adequadas forem mantidas.

Nunca devemos unir implante com dente natural (pôntico por exemplo), pois o
implante não possui ligamento periodontal, dessa maneira o dente irá movimentar e
fraturar a PI. Pode ser feito dois implantes para três elementos.
3. Tecido mole
na interface
de implante
• O tecido mole
funciona como uma
barreira contra a invasão
bacteriana,

•Tem importância
estética.
•Zona de tecido conjuntivo de 1 a 2mm de
altura;
•Fibras de tecido conjuntivo direcionadas
paralelamente a superficie do implante;
•Responsável pela manutenção de de uma
interface estável entre o tecido mole e o
implante;

•Age como uma barreira contra o ambiente oral.


4. Tipos de implantes e geometria

Diâmetro e o comprimento do implante;


Forma (cilíndrico, cônico, híbrido);
Morfologia da superfície;
Forma das roscas (V, trapezoidal, quadrada;
Conexão protética (hexágono externo, hexágono
interno, Cone Morse).
4. Tipos de implantes e geometria
4.1 Diâmetro e o comprimento do implante;
• Vai ser definida de acordo com a quantidade óssea local;
o menor implante no mercado possui 5mm e o maior é 17mm de comprimento.
4. Tipos de implantes e geometria
3.1 FORMA: Cilíndrico, híbrido ou Cônico;
O primeiro travamento que
o implante dá é chamado
de estabilidade inicial: o
quanto ele travou no osso.
Quando um implante tem
uma boa estabilidade
inicial em até 72h podo ser
Osso poroso: Cônico colocado carga (PI).
Osso Duro: Cilíndrico
Carga imediata: quando o
implante tem um torque
acima de 45N.

Cilíndrico Híbrido Cônico


4. Tipos de implantes e geometria
4.2 FORMATO DAS ROSCAS;

TRAPEZOIDAL, ARREDONDADA, TRIANGULAR E


QUADRADA
4. Tipos de implantes e geometria
4.3 Conexão protética (hexágono externo, hexágono interno, Cone Morse).

Hexágono externo Hexágono interno Cone Morse


4.3 Conexão protética - hexágono externo

✓ Primeiro tipo de conexão realizada;

✓ Muito empregada, menor custo;

✓ Vantagens: custo, número de opções protéticas;

✓ Desvantagens: possibilidade de micromovimentos, folga


em relação aos componentes, deformação e fratura do
parafuso protético, maior índice de reabsorções ósseas;
Hexágono externo Pode infiltrar e crescer fundo e gerar mal cheiro.
4.3 Conexão protética - Cone Morse
Toda conexão é feita dentro do implante é excelente para o periodonto, além de promover uma maior espessura de
gengiva na cervical da prótese escondendo o holo de metal. É a melhor indicação para regiões estéticas.

✓ Surgiu em 1985;

✓ Vantagens: melhor acoplamento protético, melhor vedamento para


entrada de biofilme, maior resistência a movimentos rotacionais,
melhor distribuição de forças, menor índice de fratura e soltura do
parafuso, menor perda óssea periimplantar, menor índice de
inflamação gengival, melhor indicação para áreas estéticas;

✓ Desvantagens: maior custo, maior complexidade cirúrgica,


Cone Morse menores opções protéticas.
Intermediário: semelhante aos núcleos metálicos fundidos, uma parte fica parafusado no implante e na outra a coroa vai ser fixada.

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