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Questões Introdutórias ao

Estudo de Filosofia
Sumário

Questões Introdutórias ao Estudo de Filosofia


Objetivos ...................................................................... 03
Introdução..................................................................... 04
1. Do Mito à Razão: o Nascimento da Filosofia....... 05
2. Nascimento da Filosofia....................................... 07
3. O que é Filosofia?................................................ 10
Referências Bibliográficas............................................... 15
Objetivos
Ao final desta unidade, você deverá apresentar os seguintes
aprendizados:

• Discutir a distinção entre filosofia e senso comum;


• Compreender o surgimento da filosofia e das ciências, bem
como seus objetivos de criar e aperfeiçoar saberes mais
elaborados sobre o mundo, a vida, a sociedade e também
sobre o próprio conhecimento.

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Introdução
O que seria filosofar senão o ato de refletir, de questionar, de
especular sobre as condições humanas e sobre os animais de modo geral?
Nessa perspectiva, a transição da mitologia para a filosofia, acima de
qualquer coisa, representa a expansão do pensamento humano, na qual a
busca pela verdade começa a ter um ponto de partida, visto que a crença
já não respondia questionamentos da época. Desta forma, a filosofia
envolve todas as concepções de ciência, conhecimento e racionalidade. É
importante termos em mente que a filosofia se preocupa com questões
referentes não só ao ser humano, mas a todo o cosmo.

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1. Do Mito à Razão: o Nascimento da
Filosofia
A perenidade dos mitos não é devida ao prestígio da
fabulação, à magia da literatura. É que ela atesta a perenidade
mesma da realidade humana.
Gusdorf.

Embora represente uma forma de compreensão da realidade,


qual seria o papel do “mito” senão o de tranquilizar o ser humano em
um mundo assustador? Segundo Eliade (p. 143-144), “uma das funções
do mito é fixar os modelos exemplares de todos os ritos e de todas as
atividades humanas significativas”.

Os mitos gregos antecederam à escrita: preservados pelas


tradições ao longo da história e transmitidos oralmente, há quem diga
que eles eram transmitidos pelos aedos e rapsodos, cantores ambulantes
que declamavam em praça pública.

Nesse processo de passagem da consciência mítica para


a filosófica da civilização grega, colocar filósofos gregos como os
primeiros pensadores não significa descartar a importância dos sábios
que viveram no século VI a.C., como Confúncio e Lao Tsé, na China,
Buda, na Índia, e Zaratustra, na Pérsia. O que os diferenciam não é
a reflexão filosófica, mas, sim, o fato dos sábios partirem de um viés
religioso diferente dos gregos.

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Observe, abaixo, a periodização da história da Grécia:

Periodização da História da Grécia Antiga


Época de ocupação do território da Grécia. Desenvolvimento
Período Pré-Homérico – das civilizações Micênicas e da própria cidade de Micenas, de
entre XX a XII a.C. onde, por volta de 1250 a.C., partem Agamemnon, Aquiles e
Ulisses para conquistar Tróia.

Nesse período teria vivido Homero. Ocorre a conclusão do


processo de ruralização das comunidades gentílicas. Nos genos
Período Homérico – havia a coletivização da produção e dos bens. No final deste
entre XII a VIII a.C. período, com o crescimento populacional, ocorreu a desinte-
gração dos genos. Período em que os senhores enriquecidos
formam a aristocracia proprietária de terras.

Surgimento das pólis (cidades-estados), com a formação de


uma elite social, econômica e militar que passa a governar
Período Arcaico – as cidades. Neste período, ocorreu a divisão do trabalho e o
entre VIII a VI a.C processo de urbanização. Surge, também, o alfabeto fonético
grego, significativo desenvolvimento literário e artístico e a
expansão da colonização grega.

Época do apogeu da civilização grega, econômica, cultural,


social e política da Grécia Antiga; de grande fortalecimento das
cidades-estados gregas como Esparta, Atenas, Tebas, Corinto e
Período Clássico –
Siracusa. Foi, também, uma época marcada por conflitos exter-
entre V a IV a.C.
nos como as Guerras Médicas (entre gregos e persas no século
V). Ocorreu, também neste período, a Guerra do Peloponeso
(entre Atenas e Esparta).

Decadência política marcada pelo enfraquecimento militar grego


Período Clássico –
e a conquista macedônica na região. A cultura grega espalhou-
entre V a IV a.C.
-se pela região, fundindo-se com outras civilizações orientais.

No transcorrer entre o século XX e IV a.C., podemos perceber


o quanto a Antiga Civilização se transformou, ocorrendo desde a
ocupação territorial – resultado das guerras travadas entre os povos –, a
produção de bens, a formação das cidades-estados (pólis), até o declínio
dos grandes impérios.

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2. Nascimento da Filosofia
Advento da pólis, nascimento da filosofia: entre as duas
ordens de fenômenos, os vínculos são demasiado estreitos
para que o pensamento racional não apareça, em suas origens,
solidário das estruturas sociais e mentais próprias da cidade
grega. Jean-Pierre Vermant.

A filosofia surgiu na antiga Grécia, num momento em que os


mitos exerciam grandes influências na cultura grega. Diferentemente
do que se pode imaginar, a filosofia não nasce em contraposição com o
mito; originariamente, ela é complementar a eles.

Os mitos são conjuntos narrativos que agregam, em diversas


formas poéticas, explicações e justificações de práticas rituais,
explicações sobre os deuses e suas relações para com o mundo dos seres
humanos, e expressões de sabedoria.

Na antiga Grécia, eram cantados pelos aedos (poetas


cantadores). Já nas proximidades do século VII, Homero e Hesíodo
coletaram poemas mitológicos e os organizaram em um conjunto
literário que, até hoje, conhecemos por: Ilíada, Odisseia e Os trabalhos e
os dias. Dessa forma, o religioso, o épico e o sapiencial – todos redigidos
ou cantados na forma de belíssimos poemas – deram espaço a uma nova
forma de pensamento: a filosofia.

O saber filosófico não é fruto dos mistérios e das tradições da


religião como são os mitos. Embora encontremos várias relações temáticas
entre o mito e a filosofia, esta surgiu como um saber de ruptura com o mito.

Os primeiros filósofos poderiam até usar os mesmos termos


que os dos poetas mitológicos, como “divino” e “origem do mundo”,
todavia, não se contentavam em simplesmente repetir os mesmos
termos que os teólogos (poetas) tinham expressado em termos de poder
divino. Assim, estes sábios empregaram mudanças no vocabulário,
criando uma compreensão de mundo profana e fazendo nascer uma
nova atitude de espírito e um novo clima intelectual. Para o professor
Vernant (1989, p. 76-77), é com os primeiros filósofos que:

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(...) a origem e a ordem do mundo tomam a forma de um
problema explicitamente colocado a que se deve dar uma
resposta sem mistério, ao nível da inteligência humana,
suscetível de ser exposta e debatida publicamente, diante
do conjunto dos cidadãos, como as outras questões da vida
corrente. Assim se afirma uma função de conhecimento
livre de toda a preocupação de ordem ritual. Os físicos (tal
como são chamados os primeiros filósofos), deliberadamente,
ignoram o mundo da religião. Sua pesquisa nada mais tem a
ver com esses processos do culto aos quais o mito, apesar de
sua relativa autonomia, permanecia sempre mais ou menos
ligado. (...) Dessacralização do saber, advento de um tipo de
pensamento exterior à religião – não são fenômenos isolados
e incompreensíveis. Em sua forma, a filosofia relaciona-se
de maneira direta com o universo espiritual que nos pareceu
definir a ordem da cidade e se caracteriza precisamente por
uma laicização, uma racionalização da vida.

O aparecimento desse novo saber, conhecido por filosofia, traz


novidades no modo de pensar o mundo e de registrar textualmente os
ensinamentos, diferenciando-se dos seguintes mitos:

Mitos cosmogônicos: narrativas que versam sobre a


formação do mundo e da humanidade;

Mitos teogônicos: narrativas que entoam os poderes


divinos e suas respectivas hierarquias, provocando o
nascimento de um novo tipo de saber: a teoria.

Ao olharmos para o passado da cultura europeia, mais


precisamente para o mundo grego, podemos compreender o nascimento
da filosofia como uma tentativa de criar um saber mais seguro sobre
a natureza, sobre os mistérios da vida e da morte, sobre a verdade do
universo no qual a mulher e o homem estão inseridos. Talvez, frustrados
com as previsões, com os conselhos, com as explicações de sacerdotes,
profetas, poetas mitológicos ou outros envolvidos com sabedorias ou
religiões do mistério, alguns sábios sentiram a necessidade de construir
um conhecimento sobre o mundo de um modo mais seguro, mais

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verdadeiro, distanciando-se dos que se mostrassem interessados em
manter as tradições ou interesses que não fossem o da verdade.

Segundo alguns historiadores gregos, o matemático e


filósofo Pitágoras foi quem procurou identificar as suas atividades de
investigação com o nome “Filosofia”. Para o antigo pensador grego,
“sábio” era um nome que deveria, exclusivamente, ser usado para
qualificar as ações e os conhecimentos dos deuses. Para ele, aos homens
caberia somente um nome que significasse exclusivamente a admiração
para com os saberes advindo dos deuses, ou seja, “Filosofia”.

Com relação aos conteúdos, hoje, a filosofia trata de temas


como a verdade, a justiça, o belo, o lógico, a diversidade cultural, o
conhecimento último. Porém, esse estudo nem sempre ficou restrito
a estas abordagens: do século VI a.C. até o século XVIII d.C., os
filósofos eram pensadores que também trabalhavam temas de áreas
como matemática, física, astronomia, artes, anatomia, política, direito,
biologia e teologia.

Dos tempos da antiga Grécia até o século XIX, a filosofia tratava


de todos os temas, pois não reconhecia a distinção metodológica entre
si mesma e as ciências. No entanto, nos nossos tempos (século XX e
século XXI), a filosofia dispensou as tarefas mais específicas às pesquisas
científicas, passando, assim, a se dedicar aos temas e às discussões em
torno da significação do saber científico, da política, da ética e da moral,
das artes e das possibilidades do próprio conhecimento.

O nascimento da filosofia supre algumas carências de um


conhecimento mais elaborado sobre a vida, a sociedade e o mundo
natural, na tentativa de resolver alguns problemas comuns nas relações
sociais. Por exemplo, quando criamos litígios com alguém ou com
uma empresa, apresentamos imediatamente razões, muitas vezes
acompanhadas de provas, que tentam direcionar os juízos públicos ou os
de direito ao nosso favor. Neste momento, de modo algum apostamos
na relatividade das nossas afirmações ali apresentadas, pelo contrário,
acreditamos que a manifestação das nossas razões e das suas respectivas
provas é uma atitude imparcial que alcança os fatos e as coisas tais como
são verdadeiramente.

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3. O que é Filosofia?
“Filosofia” é uma palavra de origem grega, cuja tradução mais
precisa é “amor à sabedoria”. A filosofia analisa problemas essenciais da
humanidade, em busca de uma compreensão da vida real e de como o
homem se relaciona com o mundo em sua totalidade.

Etimologicamente, o termo “Filosofia” (Φιλοσοφία) nasce a


partir de duas outras palavras: Fileo ou Filos, que significa inclinação
amistosa (amizade, amor, companheirismo) e a palavra Sofia, muito
conhecida pelos gregos por ser originariamente o nome de uma deusa
da sabedoria. Desta maneira, a Filosofia procura evitar os saberes não
científicos, ou seja, o senso comum.

Para a Professora Marilena Chauí (2000), é possível pontuar


distinções entre o senso comum e as atitudes científicas e filosóficas. Para
entendermos melhor suas ponderações, apresentamos o quadro 1:

Senso Comum Ciência ou Filosofia


É subjetivo, isto é, exprime sentimento
e opnião individual ou de grupos
´´E objetivo, isto é, procura as estruturas
isolados, variando de uma pessoa para
universais e necessárias das coisas
outra, ou de um grupo para o outro,
investigadas.
dependendo das condições em que
vivemos.

É homogêneo, isto é, busca leis gerais de


É heterogêneo, isto é, refere-se a fatos
funcionamento dos fenômenos, que são
que julgamos diferentes porque os
as mesmas para fatos que nos parecem
percebemos como diversoso entre si.
diferentes.

São subjetivos, isto é exprimem


sentimentos e opiniões individuais e Só estabelecem relações causais depois
de grupos, variando de uma pessoa de investigar a natureza ou estrutura
para outra, ou de um grupo para outro, do fato estudado e suas relações com
dependendo das condições em que outros semelhantes ou diferentes.
vivemos.

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Não se surpreendem e nem admiram Procura renovar-se e modificar-
com a regularidade, constância, se continuamente, evitando a
repetição e diferença das coisas, mas, transformação das teorias em doutrinas
ao contrário, a admiração e o espanto e destas em preconceitos sociais. O
se dirigem para o que é imaginado fato científico resulta de uma trabalho
como único, extraordinário, maravilhoso paciente e lento de investigação
ou miraculoso, justamente por isso, e de pesquisa racional, aberta a
em nossa sociedade, a propaganda mudanças, não sendo nem um mistério
e a moda estão sempre inventando o incompreensível nem uma doutrina geral
“extraordinário”, o “nunca visto”. sobre o mundo.

Formular uma teoria geral sobre o


conjunto dos fenômenos observados e
dos fatos investigados, isto é, formular
Costumam projetar nas coisas ou no um conjunto sistemático de conceitos
mundo, sentimentos de angústia e de que expliquem e interpretem as causas
medo diante desconhecido. e os efeitos, as relações de dependência,
identidade e diferença entre todos os
objetivos que constituem o campo
investigado.

Quadro 1 – Senso comum e a filosofia.

Para a filosofia, o senso comum cria afirmações de forma


parcial e pessoal, ditadas por sentimentos variados (amor, ódio,
medo, desejo) – e não por uma reflexão mais apurada que tenha uma
preocupação metódica – para demonstrar a verdade de uma forma
mais criteriosa e segura. Por ter estas exigências, os conhecimentos
filosófico e científico suspendem a validade das opiniões comuns a
partir de três procedimentos:

Interrogativo

Os pensamentos filosófico e científico são interrogativos


porque propõem a suspensão de todas as apreciações positivas
do senso comum, numa radical atitude de interrogação sobre a
significação de tudo e de todos, sobre o sentido e o funcionamento
da vida, sobre o sentido e a validade das normas sociais e o significado
do universo para a vida humana.

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Vejamos algumas indagações, fundamentais para uma
atitude filosófica:

• O que é?
• Por que é?
• Como é?
• O que podemos esperar da vida?

Negativo

A filosofia é negativa, pois rejeita o modo no qual o senso


comum cria pré-conceitos, pré-juízos e opiniões majoritariamente
estabelecidas sem uma discussão mais acautelada.

Diferentemente do que se pensava em algumas religiões, a


sabedoria não é algo revelado. A ciência e a filosofia nascem do senso
comum, porém, as suas críticas sistemáticas a ele permitem a criação
de novos conhecimentos corrigidos e, por isso, mais criteriosos. Assim,
toda ciência e toda filosofia são sensos comuns, contudo, criticados,
avaliados e esclarecidos.

Afirmativo

A filosofia é, também, positiva, ou seja, ela procura criar


critérios e afirmações mais precavidas para afirmar sobre o que são as
coisas, as ideias, os fatos, as situações, os comportamentos, os valores, e
até mesmo o que nós somos.

Diferentemente do senso comum, a filosofia aspira a um


conhecimento racional, lógico e sistemático da natureza, da sociedade e
do ser humano, apresentando uma explicação naturalista sobre toda esta
realidade que circunda as nossas vidas.

A filosofia surge quando alguns gregos, insatisfeitos com as


explicações herdadas de religiões ou de outras explicações perpassadas
tradicionalmente por canções, poemas ou quaisquer outros modos
de narrativa, porém espantados com os fenômenos naturais e sociais,
começaram a questionar e ensaiar respostas que provocaram um

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despertar para arte da investigação filosófico-científica, no qual o
mundo e seus respectivos acontecimentos pudessem ser conhecidos
pela razão humana, além da própria razão descobrir-se capaz de
conhecer-se a si mesma.

Nessa perspectiva, podemos entender como a filosofia


e as cências se mostram num saber que se diferencia da opinião
comumente compartilhada.

Para Platão, o senso comum está representado pela visão


embasada das sombras, algo que é compartilhado por todos aqueles que
a imaginam como a verdadeira representação da realidade. Em direção
oposta à grande opinião pública, o pensador grego acreditava que
somente a filosofia e as ciências são capazes de gerar uma compreensão
mais apurada do mundo e dos homens.

A filosofia é o saber que surge no momento em que os sábios


gregos descobrem que conhecer o mundo natural e dos homens não é,
como se acreditavam nas antigas sociedades, um privilégio dos deuses,
ou como uma atividade secreta ou mesmo misteriosa; mas que, ao
contrário, poderia ser exercitado por todos por meio de investigações
racionais e que, mais ainda, os resultados daí surgidos pudessem ser
estudados, compreendidos e ensinados por todos.

Muitos livros e muitos cursos introdutórios para os estudos


filosóficos insinuam o aparecimento da filosofia como algo miraculoso
na história intelectual do ocidente. Mas, ao questionar o aparecimento
deste saber, interrogamos sobre as condições históricas nas quais a
filosofia nasceu, rejeitando, assim, as alusões, implícitas ou não, que
tratam do advento da ciência da razão como algo divino. Assim, o que
chamamos de razão deixa de ser considerado um atributo divino e passa
a ser considerado fenômeno humano relativo as suas variações culturais,
sociais e econômicas, dentre outras.

É importante conhecermos o pensamento grego em seu


contexto geográfico, histórico e sociocultural. Se imaginarmos a
filosofia como uma camisa colorida com estampas e bordados, um olhar
investigativo de seu contexto de existência, de sua importância para a

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sociedade que a criou e a comercializa, e de sua formação, nos obrigaria
a pesquisá-la em dois planos:

1. o local e o tipo de indústria de sua fabricação;


2. os traçados das linhas, a composição das cores, a formação
dos bordados, ou seja, a disposição de tudo aquilo que, em
conjunto, tornou-se essa vestimenta tão procurada.

Antes de conhecermos os tecidos filosóficos, a sua produção


intelectual e textual, precisamos conhecer o mundo no qual o
pensamento grego nasceu para, assim, acompanharmos as condições
que favoreceram o nascimento desse modo de pensar tão rigoroso,
e que, a partir dele, se tornou possível sistematizar os princípios dos
pensamentos especulativos, científicos e tecnológicos, tão fluentes em
nossa época.

Dessa forma, somos levados a compreender a importância do


estudo da filosofia para a formação humana em suas especificidades e
em suas práticas diárias. Filosofar é não se contentar com uma simples
resposta; é ir além das possibilidades e das verdades encontradas como
resultados.

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Referências Bibliográficas
CHAUÍ, Marilena. A atitude científica. São Paulo: Ática, 2000.

ELIADE, M. O sagrado e o profano. Lisboa, Livros do Brasil, s.d. p. 143-144.

GUSDORF, George. Mito e metafísica. São Paulo: Convívio, 1980.

VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento grego. Rio de


Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.

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