Professional Documents
Culture Documents
A Construção Da Europa A Última Utopi
A Construção Da Europa A Última Utopi
INSTITUO BRASILEIRO DE
Furuc
Funiv
FUNnAÇÃO
\f T- j RELAÇÕES INTERNACIONAIS
ÒE GU5MÀO
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA:
A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Diretoria José Flávio Sombra Saraiva (diretor-geral)
Antônio Carlos Lessa
Antonio Jorge Ramalho da Rocha
Luiz Fernando Ligiéro
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA:
A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
ISBN 85-88270-10-2
CDD 327
ibri@unb.br
Site: www.ibri-rbpi.org.br
4
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Sumário
Prefácio .......................................................................................7
Apresentação ..............................................................................11
Introdução .................................................................................15
5
ANTÔNIO CARLOS LESSA
Conclusão ................................................................................181
Bibliografia ..............................................................................185
Siglas........................................................................................191
6
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Prefácio
7
ANTÔNIO CARLOS LESSA
8
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
9
ANTÔNIO CARLOS LESSA
10
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Apresentação
11
ANTÔNIO CARLOS LESSA
12
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
13
ANTÔNIO CARLOS LESSA
14
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Introdução
15
ANTÔNIO CARLOS LESSA
16
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
17
ANTÔNIO CARLOS LESSA
18
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
1 Comentam essa rica vertente do pensamento europeu sobre a Paz Perpétua e a Construção
da Europa, entre muitos outros, Barréa, Jean. L’utopie ou la guerre. D’Erasme à la crise des
euromissiles. Bruxelles: Artel/Ciaco, 1985 ; Lyons, Francis Stewart Leland. Internationalism
in Europe, 1815-1914. Leyden: A.W. Sijthoff, 1963, 412 p. ; Merle, Marcel. Internationalisme
et pacifism, XVIIe-XXe siècles. Paris: A. Colin, 1966, 360 p.
19
ANTÔNIO CARLOS LESSA
20
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
3 Idem, p. 15.
21
ANTÔNIO CARLOS LESSA
22
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
4 Aron, Raymond. República imperial: os EUA no mundo do pós-guerra. Rio de Janeiro: Zahar,
1975, p. 86-92; Kennedy, Paul. Ascensão e queda das grandes potências. Rio de Janeiro:
Campus, 1988, p. 343-345.
5 Colard, Daniel. Les relations internationales de 1945 à nos jours. Paris: Masson, 1991,
p. 60-75; Hoffman, Stanley. Decline or renewal ? France since the 1930´s. New York: Viking,
1974, p. 135-140; Senarclens, Pierre de. La politique internationale. Paris: Armand Colin,
1992, p. 73-76; Zorgbibe, Charles. Histoire des Relations Internationales, 1945-1962: du
systèmede Yalta aux missiles de Cuba - lapaix manquée et la division du monde (Tome III). Paris:
Hachette, 1995, p. 24-33.
23
ANTÔNIO CARLOS LESSA
24
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
6 Vaïsse, Maurice. Les relations internationales depuis 1945. Paris: Armand Colin, 1991, p. 07-16;
Zorgbibe, Charles. Histoire des Relations Internationales, 1945-1962… op. cit., p. 34-41.
7 Girault, René; Franck, Robert & Thobie, Jacques. La loi des géants (1941 - 1964). Paris:
Masson, 1993, p. 95-106; Colard, Daniel. op. cit., p. 77; Vaïsse, Maurice. op. cit., p. 16-21;
Zorgbibe, Charles. op. cit., p. 62-73.
25
ANTÔNIO CARLOS LESSA
8 Hobsbawm, Eric. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Cia. das
Letras, p. 226-231.; Senarclens, Pierre de. Id. Ibid.; Colard, Daniel. Id. Ibid.
9 Franck, Robert. La Hantise du déclin: la France, 1920-1960 (finances, défense et identité
nationale). Paris: Belin, 1994, p. 282-285.
26
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
10Girault, René; Franck, Robert & Thobie, Jacques. La loi des géants (1941-1964). Paris:
Masson, 1993, p. 90-92.
27
ANTÔNIO CARLOS LESSA
ou outra tenha tido uma maior influência numa dada ocasião. Têm-se
refletido nas políticas de todos os Estados-membro da Comunidade
que se constrói, a partir da década de 1950, e também no intenso
debate social e político que caracteriza o processo de construção da
Europa desde sempre, como nas plataformas de boa parte dos partidos
políticos, por exemplo.
Um impulso fundamental para a concertação entre os Estados
da Europa Ocidental foi dado pelo governo norte-americano,
preocupado com a instalidade política engendrada pelas penúrias sentidas
no imediato pós-guerra. Ao avaliar o estado de destruição que
caracterizava o continente recém-saído da conflito, o General Georges
Marshall, secretário de Estado dos EUA, afirmava que era necessário
providenciar ajudas suplementares para a sua reconstrução, sob o risco
de se expor a região a um verdadeiro deslocamento econômico, social
e político. No dia 5 de junho de 1947, em discurso pronunciado na
Universidade Harvard, Marshall propôs aos Estados europeus o
prolongamento e o aumento da ajuda norte-americana, que vinha
assumindo as formas mais diversas desde o fim do conflito. Entretanto,
Washington impunha uma condição a essa oferta: os Estados
beneficiários deveriam participar de uma instituição encarregada da
gestão coletiva da ajuda e da elaboração de um programa de reconstrução
europeu. Assim convocou-se para Paris uma Conferência de Cooperação
Econômica Européia, que se instalou em 12 de julho de 1947, para
estabelecer um balanço das necessidades econômicas que eram
comuns a todos os Estados participantes. No dia 16 de abril de 1948
assinava-se a convenção que instituía a Organização Européia de
Cooperação Econômica (Oece), da qual tomaram parte dezesseis
Estados: Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Grécia, Irlanda, Islândia,
Itália, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Reino Unido, Suécia, Suíça
e Turquia– como também as zonas de ocupação ocidentais da Alemanha
e o Território do Trieste. Nesse meio tempo, a União Soviética conseguia
dissuadir as “novas democracias” da Europa Central e Oriental de aceitar
a ajuda norte-americana – particularmente aTchecoslováquia, que havia
aceitado originalmente a oferta dos EUA. Dois outros Estados seriam
28
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
29
ANTÔNIO CARLOS LESSA
13 A propósito, ver Girault, René; Franck, Robert & Thobie, Jacques. op. cit., p. 107-133.
30
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
14 A criação da Otan se inseriu em movimento mais amplo que se processava desde 1947,
pelo qual os EUA se empenharam em estabelecer um disseminado sistema de alianças regionais
comprometidas com a luta anticomunista e com a promoção dos interesses ocidentais, como
por exemplo, o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (1947), os Tratados de
Defesa com a Austrália, Nova Zelândia e Japão (1951), a Organização do Tratado do Sudeste
Asiático (Otase – 1954) e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean – 1965).
31
ANTÔNIO CARLOS LESSA
15Girault, René; Franck, Robert & Thobie, Jacques. op. cit., p. 300-302.; Kennedy, Paul.
op. cit., 345-346. Fourastié, Jean. Les trente glorieuses, ou la révolution invisible (de 1946 à
1975). Paris: Fayard, 1979, 299 p.
32
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
33
ANTÔNIO CARLOS LESSA
34
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
18 Ver, a propósito, Lundestad, Geir. “Empire” by Integration: The United States and European
Integration, 1945-1997. New York-Oxford: Oxford University Press, 1998. 199 p.
35
ANTÔNIO CARLOS LESSA
36
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
37
ANTÔNIO CARLOS LESSA
21 Ver,a propósito, Hitchcock, William I. France Restored: ColdWar Diplomacy and the Quest
for Leadership in Europe, 1944-1954. Chapel Hill: University of North Carolina Press,
1998. 291 p.
22 Zorgbibe, Charles. Histoire de la Construction Européenne, op. cit., p. 25-48.
38
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
39
ANTÔNIO CARLOS LESSA
40
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
41
ANTÔNIO CARLOS LESSA
Cronologia
42
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
43
ANTÔNIO CARLOS LESSA
44
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
45
ANTÔNIO CARLOS LESSA
1954 25 de janeiro a
18 de fevereiro – Conferência dos Ministros dos Negócios
Estrangeiros dos Quatro (EUA, França,
Grã-Bretanha e URSS) em Berlim;
31 de março – Proposição Molotov por um pacto europeu
de segurança coletiva;
30 de agosto – Fracassa na Assembléia Nacional Francesa
o projeto de criar a Comunidade Européia
de Defesa (CED) e a Comunidade Política
Européia (CPE);
9 a 23 de outubro – Itália e RFA são admitidos ao Pacto de
Bruxelas durante a Conferência de Paris;
23 de outubro – Criação da União da Europa Ocidental;
21 de dezembro – Assinatura de acordo de associação da
Grã-Bretanha à Ceca.
46
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
2. A primavera européia
47
ANTÔNIO CARLOS LESSA
48
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
49
ANTÔNIO CARLOS LESSA
50
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
51
ANTÔNIO CARLOS LESSA
52
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
3 Nugent, Nigel. The government and politics of the European Union. London: Macmillan
Press, 1999, p. 23-33.
estparmi
4 Apropósito,
les autres,
“La France
tels qu´ils
n´estsont,
réellement
doit, souspeine
elle-mêmedequ´au
danger
premier
mortel,rang(...)
viser haut
notrepays, telqu´il
et se tenir droit.
Bref, àmon sens, la France ne peut être la France sans la grandeur”. Gaulle, Charles de. Mémoires
de Guerre (Tome 1 – L´Appel). Paris: Plon, 1970, p. 11.
53
ANTÔNIO CARLOS LESSA
54
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
55
ANTÔNIO CARLOS LESSA
56
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
57
ANTÔNIO CARLOS LESSA
8 Dalloz, Jacq ues. La France et le monde depuis 1945. Paris: A. Colin, 1993, p. 132-134.
58
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
59
ANTÔNIO CARLOS LESSA
9 Dalloz, Jacques. op. cit., 136-137; Zorgbibe, Charles. Histoire de la Construction Européenne,
op. cit., p. 56-59.
60
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
61
ANTÔNIO CARLOS LESSA
62
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
63
ANTÔNIO CARLOS LESSA
64
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
65
ANTÔNIO CARLOS LESSA
66
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
67
ANTÔNIO CARLOS LESSA
2.5. O Europessimismo
68
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
69
ANTÔNIO CARLOS LESSA
70
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
18 Zorgbibe, Charles. Histoire des Relations Internationales (1962 à nos jours): du schisme
Moscou-Pékin à l´après-guerre froide (Tome IV). Paris: Hachette, 1995, p. 325-336.
71
ANTÔNIO CARLOS LESSA
72
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
73
ANTÔNIO CARLOS LESSA
que afetaram um continente cuja história era marcada por crises, não
poderia abalar os alicerces da construção da Europa.
Era essa também a orientação de Bonn, onde a ascenção de
Helmut Schmidt ao poder, sucedendo o entusiasmo europeizante de
Willy Brandt, encetou uma política ainda mais realista, baseando-se
também na importância da Europa para as opções internacionais do
país. Nesse sentido, Schmidt empreendeu uma ação de natureza
pragmática para o relançamento da Europa nos seus diversos planos,
empregando a sua enorme capacidade de intervenção econômica para
vir em socorro dos parceiros em dificuldades, como aconteceu com o
empréstimo concedido à Itália. Ainda assim, o governo alemão, como
o francês, estava convencido de que as dificuldades poderiam ser
vencidas, mais uma vez, por um novo esforço de relançamento. Para
tanto, convocou-se uma nova Cúpula de Chefes de Estado e de
Governo, que se realizaria, como aquela de dois anos antes, em Paris,
para os dias 10 e 11 de dezembro de 1974, com o firme propósito
de transformar o conjunto das relações entre os Estados-membro. A
principal decisão da cúpula foi a instalação de uma comissão, cuja
presidência foi entregue ao primeiro-ministro belga Leo Tindemans,
que se entregaria a estudar medidas para a consecução de uma União
Européia, cujo relatório foi apresentado cerca de um ano depois.
O Relatório Tindemans era lavrado em um tom extremamente
realista, quando considerava que a transformação qualitativa pela qual
deveria passar a Comunidade para a construção de uma verdadeira união
entre os Estados- membro não supunha, necessariamente, uma reversão
da moldura institucional na qual vinha se desenvolvendo. Bem ao
contrário, as instituições comunitárias deveriam ser reforçadas pelo
fortalecimento de sua eficácia, legitimidade, coerência e, particularmente,
da sua autoridade – o que não era equivalente a diminuir os poderes de
nenhuma das instituições existentes. Estava evidente no Relatório que
os poderes e competências das diferentes instâncias poderiam ser melhor
desenvolvidas – portanto, na mesma medida em que propunha o reforço
da autoridade política do presidente da Comissão, indicava a necessidade
de atribuir aos chefes de Estado e de Governo um papel mais atuante,
o que se deve à sua qualidade intrínseca de detentores da legitimidade
74
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Cronologia
75
ANTÔNIO CARLOS LESSA
76
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
77
ANTÔNIO CARLOS LESSA
78
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
79
ANTÔNIO CARLOS LESSA
80
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
81
ANTÔNIO CARLOS LESSA
82
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
83
ANTÔNIO CARLOS LESSA
84
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
85
ANTÔNIO CARLOS LESSA
86
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
87
ANTÔNIO CARLOS LESSA
88
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
2Vizentini, Paulo G. Fagundes. op. cit. p. 64-81; Hobsbawm, Eric. op. cit., p. 242-243;
Zorgbibe, Charles. O pós-guerra fria no mundo. Campinas: Papirus, 1996, p. 20-24. Zorgbibe,
Charles. Histoire des Relations Internationales (1962 à nosjours): op. cit, p. 325-336.
89
ANTÔNIO CARLOS LESSA
90
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
pela Grécia situava-se no fato de que, pela primeira vez, era admitido
um membro com uma configuração econômica e social tendente
inteiramente ao subdesenvolvimento. O “desafio grego” à construção
da Europa ganhou, portanto, em um primeiro momento, a forma de
novas pressões sobre as políticas redistributivas da Comunidade, ao
que se somaram com o tempo dificuldades para manejar, no plano da
concertação política européia, a hostilidade da Grécia com a Turquia e
a intrincada rede de fidelidades construída em uma história
multissecular no Mediterrâneo e na região dos Balcãs.
O problema redistributivo esteve ainda em evidência quando
foram abertas negociações para um novo alargamento, com as
candidaturas de Portugal e Espanha anunciadas em 1977. As mesmas
questões que separaram a Grécia do esforço de construção da Europa
estiveram presentes no relacionamento dos países ibéricos com o restante
da Europa Ocidental: os dois países estavam submetidos a regimes
autoritários consolidados, as suas economias predominantemente
agrárias apresentavam sérios problemas de subdesenvolvimento, que
eram realçados pela manutenção durante muito tempo de uma
orientação francamente autárquica. Ainda que não existissem nos
tratados constitutivos das comunidades restrições à admissão de países
submetidos a outros regimes políticos que não a democracia liberal, é
certo que esse foi o aspecto que influenciou negativamente a aproximação
de ambos os países, o que se devia às prevenções que os governos dos
Estados-membro desenvolveram em função das polêmicas que tais
movimentos criariam nas opiniões públicas nacionais.
A primeira aproximação feita pelos ibéricos se deu em 1962,
quando solicitaram negociações para um acordo de associação, nos
moldes daquele que vinculou a Grécia à Comunidade. Se as precauções
da Comunidade não permitiram o avanço das negociações naquele
momento, posteriormente foram efetivados acordos de comércio com
a Espanha (1970) e com Portugal (1973), mas as reticências
comunitárias para os dois países seriam vencidas apenas com a queda
do regime salazarista em 1974 e com o desaparecimento do General
Franco em 1975, quando, finalmente, as negociações tornaram-se uma
possibilidade. Realizadas a partir de 1977, as conversações foram difíceis
91
ANTÔNIO CARLOS LESSA
4 Idem, p. 30.
92
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
93
ANTÔNIO CARLOS LESSA
94
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
8 Urwin, Derek W. The Community ofEurope: A History ofEuropean Integration Since 1945.
London-New York: Longman, 1995. p. 178-193.
95
ANTÔNIO CARLOS LESSA
9 Moravcsik, Andrew. The Choice for Europe: Social Purpose and State Power from Messina to
Maastricht. Cornell Studies in Political Economy. Ithaca: Cornell University Press, 1998,
514 p., passim.
96
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
10 Idem, p. 49-50.
97
ANTÔNIO CARLOS LESSA
11Almeida, Paulo Roberto de. Os anos 1980: da nova Guerra Fria ao fim da bipolaridade.
In: Saraiva, José Flávio Sombra (org.). Relações Internacionais : dois séculos de história (entre a
ordem bipolar e o policentrismo, de 1947 a nossos dias). Brasília : IBRI/Funag, 2001, p 91-101;
Zorgbibe, Charles. Histoire des Relations Internationales (1962 à nosjours): op. cit., p. 357-374.
98
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
99
ANTÔNIO CARLOS LESSA
12 Ginsberg, Roy H. The European Union in International Politics: Baptism by Fire. Lanham,
Md.: Rowman and Littlefield, 2001. p. 212-220.
100
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
101
ANTÔNIO CARLOS LESSA
102
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
103
ANTÔNIO CARLOS LESSA
16Crouch, Colin. After the Euro: shaping institutions for governance in the wake ofEuropean
monetary union. Oxford: Oxford University Press, 2000, p. 56-62.
104
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
105
ANTÔNIO CARLOS LESSA
106
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
18Hitiris, Theo & Vallés, José. Economia de la Unión Europea. Madrid: Prentice Hall, 1999,
p. 137-199.
107
ANTÔNIO CARLOS LESSA
108
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
109
ANTÔNIO CARLOS LESSA
20 Silguy, Yves-Thibault de. El Euro: historia de una idea. Barcelona: Planeta, 1998, p. 112-162.
110
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
111
ANTÔNIO CARLOS LESSA
Cronologia
112
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
113
ANTÔNIO CARLOS LESSA
114
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
115
ANTÔNIO CARLOS LESSA
116
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
117
ANTÔNIO CARLOS LESSA
118
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
119
ANTÔNIO CARLOS LESSA
120
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
121
ANTÔNIO CARLOS LESSA
122
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
123
ANTÔNIO CARLOS LESSA
124
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
125
ANTÔNIO CARLOS LESSA
126
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
127
ANTÔNIO CARLOS LESSA
128
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
129
ANTÔNIO CARLOS LESSA
130
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
131
ANTÔNIO CARLOS LESSA
132
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
1 Hitiris, Theo & Vallés, José. Economia de la Unión Europea, op. cit., p. 43-45.
133
ANTÔNIO CARLOS LESSA
134
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
2 N., Nigel. The government and politics ofthe European Union, op. cit. p. 143-159.
135
ANTÔNIO CARLOS LESSA
136
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
4 Apesar das regras de votação dos tratados, os contínuos desacordos sobre vários temas ao
longo da década de 1960 conduziram ao “Compromisso de Luxemburgo”, de 29 de janeiro
de 1966, pelo qual se acordou tacitamente que um Estado-membro poderia insistir em que
uma decisão fosse tomada por unanimidade no Conselho quando os seus interesses nacionais
vitais fossem comprometidos, o que acabou por introduzir o direito de veto nacional, que
foi utilizado em algumas ocasiões.
5 A ponderação se dá de acordo com os seguintes pesos: a Alemanha, a França, a Itália e o
Reino Unido contam com dez votos para cada um; oito votos para a Espanha; a Bélgica,
Holanda, Grécia e Portugal têm cinco votos; a Suécia e a Áustria dispõem, individualmente;
de quatro votos, a Irlanda, Dinamarca e a Finlândia têm três votos cada país, e dois para o
Luxemburgo.
137
ANTÔNIO CARLOS LESSA
138
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
139
ANTÔNIO CARLOS LESSA
140
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
141
ANTÔNIO CARLOS LESSA
12 Dinan, Desmond. Ever closer Union: an introduction to European Union, op. cit. p. 118-126.
142
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
143
ANTÔNIO CARLOS LESSA
14 Segundo os Tratados, a Comunidade pode fazer uso de cinco instrumentos legais: (a) os
regulamentos, que são leis de cumprimento obrigatório em sua totalidade, direta e
uniformemente aplicáveis em todos os Estados-membro a todas as suas partes legais (governos
nacionais, cidadãos e empresas), não necessitando ser confirmados pelos parlamentos
nacionais para ter os efeitos legais previstos; (b) as diretivas, que são leis dirigidas aos
Estados-membro de cumprimento obrigatório quanto ao objetivo a ser alcançado, mas que
deixam a forma e o método de aplicação abertos aos governos nacionais; (c) as decisões, que
tratam de problemas específicos e são de cumprimento obrigatório para aqueles a que se
destinam, sejam Estados-membro, empresas ou indivíduos; (d) as recomendações e; (e) as
opiniões, que não têm força legal, uma vez que se limitam a expressar o ponto de vista da
instituição comunitária que as dita.
144
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
145
ANTÔNIO CARLOS LESSA
146
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
147
ANTÔNIO CARLOS LESSA
148
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
17Dinan, Desmond. Encyclopedia ofthe European Union. Boulder, Co. : Lynne Rienner,
1998, passim.
149
ANTÔNIO CARLOS LESSA
150
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
nacionais dos doze países que dele participavam desde janeiro de 1999 –,
foi o apogeu da união monetária européia, em cuja preparação foi
fundamental a atuação do Instituto Monetário Europeu (IME) e do
seu sucessor, o Banco Central Europeu (BCE).
Criado em 1º de junho de 1998, o BCE desempenha papel
central na evolução da união monetária européia e na consolidação da
nova realidade monetária que é a introdução da moeda comum, tendo
a responsabilidade de monitorar os impactos que esse processo portará
para o processo europeu de integração em todas as suas dimensões e,
especialmente, de prover condições para a sua consolidação. Para
cumprir essa missão, o BCE e os bancos centrais dos doze países da
denominada “área do euro”19 compõem o “euro-sistema”, que tem
por função precípua a manutenção da estabilidade de preços, protegendo
o poder de compra da moeda européia, controlando tendências
inflacionárias que podem advir do excesso de massa monetária em
circulação e avaliando a evolução da estabilidade dos salários, da taxa
de câmbio, das taxas de juro a longo prazo e de outros números da
atividade econômica.
O euro-sistema assume, no estágio atual de implantação do
euro, as funções de definir e implementar a política monetária da área
do euro, realizar operações cambiais e gerir as reservas oficiais de moeda
estrangeira dos países da área do euro, emitir notas bancárias na área do
euro e promover o bom funcionamento dos sistemas de pagamento,
além de recolher as informações estatísticas necessárias junto às
autoridades nacionais, e analisar a evolução no sector bancário e
financeiro. É evidente que o euro-sistema depende intrinsicamente de
um sistema bancário articulado, eficiente e estável, por meio do qual
as operações de política monetária, como o controle de liquidez na
área do euro, possam ser realizadas.20
A expressão “euro-sistema” designa, portanto, o complexo
institucional formado pelo BCE e pelos bancos centrais da área do
19 Composta pelos doze países que substituíram as suas moedas nacionais pelo euro: a
Alemanha, a Áustria, a Bélgica, a Espanha, a Finlândia, a França, a Grécia, a Irlanda, a Itália,
Luxemburgo, os Países Baixos e Portugal.
20 Nugent, Nigel. op. cit., p. 293-297.
151
ANTÔNIO CARLOS LESSA
152
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
e) As agências especializadas
153
ANTÔNIO CARLOS LESSA
154
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
155
ANTÔNIO CARLOS LESSA
156
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
157
ANTÔNIO CARLOS LESSA
2 Utiliza-se aqui uma adaptação da tipologia proposta por Neill Nugent em The Government
and Politics ofthe European Union. op. cit.
158
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
159
ANTÔNIO CARLOS LESSA
160
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
161
ANTÔNIO CARLOS LESSA
162
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
163
ANTÔNIO CARLOS LESSA
6 Silguy, Yves-Thibault de. El Euro: historia de una idea. Barcelona: Planeta, 1998, p. 112-162.
164
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
165
ANTÔNIO CARLOS LESSA
166
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
167
ANTÔNIO CARLOS LESSA
168
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
10 Idem, p. 257-278.
11 Esse reconhecimento deve-se dar de acordo com um princípio que foi consagrado pelo
direito comunitário, segundo o qual o reconhecimento dos diplomas apenas pode ser aplicado
em proveito dos nacionais dos Estados-membro e dos diplomas por eles emitidos, não
beneficiando os cidadãos de países terceiros e os diplomas emitidos por esses Estados.
169
ANTÔNIO CARLOS LESSA
170
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
171
ANTÔNIO CARLOS LESSA
172
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
173
ANTÔNIO CARLOS LESSA
174
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
175
ANTÔNIO CARLOS LESSA
19 Além disso, a União Européia é responsável por cerca de 50% da ajuda humanitária
mundial, por um terço da ajuda mundial ao Médio Oriente (50% para os territórios
palestinos), cerca de 60% da ajuda prestada às antigas Repúblicas Soviéticas e por quase
40% dos montantes investidos no esforço de reconstrução da ex-Iugoslávia.
176
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
177
ANTÔNIO CARLOS LESSA
21Os acordos de cooperação com a Índia, Brasil e China foram assinados em 1981, 1982 e
1985, respectivamente.
178
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
179
ANTÔNIO CARLOS LESSA
180
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Conclusão
181
ANTÔNIO CARLOS LESSA
182
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
183
ANTÔNIO CARLOS LESSA
184
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Bibliografia
185
ANTÔNIO CARLOS LESSA
Girault, René; Franck, Robert & Thobie, Jacques. La loi des géants
(1941 - 1964). Paris: Masson, 1993.
186
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Moravcsik, Andrew. The Choice for Europe: Social Purpose and State
Power from Messina to Maastricht. Cornell Studies in Political Economy.
Ithaca: Cornell University Press, 1998.
187
ANTÔNIO CARLOS LESSA
188
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
189
ANTÔNIO CARLOS LESSA
190
A CONSTRUÇÃO DA EUROPA: A ÚLTIMA UTOPIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Siglas
191
Título A construção da Europa:
a última utopia das relações internacionais
Coordenação editorial Ednete Lessa
Capa Izabel Carballo
Editoração eletrônica e projeto gráfico Samuel Tabosa
Formato 160 x 230 mm
Mancha 110x210 mm
Tipologia AGaramond (textos) e Gill Sans (títulos, subtítulos)
Papel Cartão supremo 250g/m2, plastificação fosca (capa)
Offset 75g/m2 (miolo)
Número de páginas 192
Tiragem 3.000 exemplares
Impressão e acabamento PAX Gráfica e Editora Ltda.