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Conceitos de Proteção Respiratoria UVA - Maurício Torloni Filho
Conceitos de Proteção Respiratoria UVA - Maurício Torloni Filho
PARA
ELABORAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E GESTÃO DO PPR
2021
torlonirespiratoria@hotmail.com
Tel. WhatsApp (11)99481-1234
• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores
• Referências
• Fisiologia Respiratória
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- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores
NASA
Componente NBR 12543:1999
(Dictio.tech.terms)
Oxigênio 20,93 20,946
Nitrogênio 78,10 78,084
Argônio 0,932 0,934
Dióxido de carbono 0,04 0,335 (variável)
Neônio 0,0018 0,001818
Hélio 0,0005 0,000524
Criptônio 0,0001 0,000114
Xenônio 0,000009 0,0000087
Metano - 0,0002 (variável)
Hidrogênio 0,01 -
Bronquíolo
s
Capilares sanguíneos
Saco alveolar
Cílios
Macrófago
Hemácia
Bactéria
Saco alveolar
Veia
pulmonar
Bronquíolos
Capilares
sanguíneos
Alvéolo
CAPILAR ARTÉRIA
Capilares
sanguíneos
ESQUEMA
TRIDIMENSIONAL DOS
ALVÉOLOS PULMONARES
• Referências
• Fisiologia Respiratória
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- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores
R IPVS
I ppO2< 95 mmHg, ou %O2< 12,5
S DEFICIÊNCIA ao nível do mar
C DE OXIGÊNIO
O NÃO IPVS
S 95mmHg < ppO2 < 159mmHg ou 12,5< % O2 < 21,
ao nível do mar
R BIOAEROSÓIS
E
POEIRAS
S
P AERODISPERSÓIDES NÉVOAS
I FUMOS
R IPVS
A RADIONUCLÍDEOS
CONTAMI- MISTURA DE
T AERODISPERSÓIDES,
NANTES ORGÂNICOS
Ó GASES E VAPORES
R NÃO
ÁCIDOS
I IPVS
O GASES E
ALCALINOS
S VAPORES
INERTES
ESPECIAIS
© MSA 2018 ppO2 = pressão parcial de oxigênio IPVS = imediatamente perigoso a vida ou à saúde MSAsafety.com
Conteúdo Programático
• Referências
• Fisiologia Respiratória
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- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores
Com base na tabela acima, o NA é um parâmetro móvel e deve ser estabelecido para cada situação ou grupo de trabalhadores avaliado, não
sendo correto, portanto, o estabelecimento de um valor fixo. Na prática, valores de DPG abaixo de 1,3 indicam baixa variabilidade das
concentrações no ar e são dificilmente atingidos em atmosferas complexas e de ambientes abertos. Por outro lado, valores de DPG entre 1,5
e 2,0 são mais encontrados, indicando que, ao se estabelecer um valor fixo, um nível de ação correspondente a 1/10 do limite seria o mais
apropriado, pois estaria contemplando a maioria das situações reais. Para valores de DPG acima de 2, a variabilidade já é muito grande e
nenhum nível de ação pode ser sugerido. Nestas circunstâncias, medidas devem ser adotadas para reduzir a dispersão das concentrações.
(FONTE: Guia Técnico sobre estratégia de amostragem e interpretação de resultados de avaliações quantitativas de agentes químicos em ambientes de trabalho – Fundacentro
2018)
𝟐𝟎 𝒍/𝒎𝒊𝒏
i) ma = ( )×(𝟖𝒉 × 𝟔𝟎 𝒎𝒊𝒏/𝒉) × (𝟐 𝒎𝒈/𝒎𝟑) = 𝟏𝟗, 𝟐 𝒎𝒈
𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒍/𝒎𝟑
Da = ( m
𝟏𝟗,𝟐𝒎𝒈
a
j) m )=c 𝟕𝟎 𝒌𝒈
= 𝟎, 𝟐𝟕 𝒎𝒈/𝒌𝒈
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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES
𝟒𝟎 𝒍/𝒎𝒊𝒏
• mr = ( )×(𝟖, 𝟓𝒉 × 𝟔𝟎 𝒎𝒊𝒏/𝒉) × (𝟏, 𝟖 𝒎𝒈/𝒎𝟑) = 𝟑𝟔, 𝟖 𝒎𝒈
𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒍/𝒎𝟑
• Dose recebida
• mr ) =
Dr = (m
𝟑𝟔,𝟖𝒎𝒈
= 𝟎, 𝟔𝟏 𝒎𝒈/𝒌𝒈 ou seja
c 𝟔𝟎 𝒌𝒈
• Dr (0,61 𝒎𝒈/𝒌𝒈) > Da(0,27 𝒎𝒈/𝒌𝒈) Há risco de contaminação !!!!
• Obs.: O respirador adequado é aquele que torna Drecebida < D𝒂𝒄𝒆𝒊𝒕á𝒗𝒆𝒍 isto é, seja capaz de reduzir a
dose recebida no mínimo:
𝟎,𝟔𝟏 𝒎𝒈/𝒌𝒈
• DrecebidaΤD𝒂𝒄𝒆𝒊𝒕á𝒗𝒆𝒍 = = 2,259 ± 2,3 vezes.
𝟎,𝟐𝟕 𝒎𝒈/𝒌𝒈
Definições:
• Poeiras: partículas sólidas, suspensas no ar, geradas pela desagregação mecânica
de um sólido.
• Fumos: partículas sólidas, suspensas no ar, geradas pela ação do calor sobre
metais ou plásticos. O metal funde, emite vapores que voltam ao estado sólido na
forma de partículas muito pequenas.
• Vapores: fase gasosa de uma substância que existe normalmente no estado líquido
ou sólido nas condições ambientes de temperatura e de pressão.
Definições:
FASES DA INTOXICAÇÃO
3- DISTRIBUIÇÃO E ACUMULAÇÃO
4- BIOTRANSFORMAÇÃO
5- EXCREÇÃO
POEIRAS:
Aerodispersóide gerado
mecanicamente, constituído por
partículas sólidas formadas pela
ruptura mecânica de um sólido.
Ex.: aerossol formado: na
moagem de rochas, no lixamento
de madeiras ou metais, no
manuseio de grãos, etc.
POEIRAS
POEIRAS
POEIRAS
NÉVOAS:
aerodisperssóide gerado
mecanicamente, constituído por
partículas líquidas, formadas pela
ruptura mecânica de um líquido.
Névoas podem gerar vapores
Ex.: aerossol formado: na
nebulização de agrotóxicos, na
pintura tipo spray, etc.
NÉVOAS
NÉVOAS
NÉVOAS
NÉVOAS
FUMOS METÁLICOS:
Aerodispersóide gerado
termicamente, constituído por
partículas sólidas formadas pela
condensação e solidificação de
vapores produzidos pela
volatilização de substâncias
sólidas fundidas.
Frequentemente essa
volatilização é acompanhada de
reação química, como a
oxidação.
44
FUMOS:
Aerodisperssóide gerado termicamente,
constituído por partículas sólidas formadas
pela condensação e solidificação de vapores
produzidos pela volatilização de substâncias
sólidas fundidas. Frequentemente essa
volatilização é acompanhada de reação
química, como a oxidação.
45
FUMOS PLÁSTICOS:
Acetais Formaldeído
46
FUMOS PLÁSTICOS:
47
FUMOS PLÁSTICOS:
48
Poeiras
Tirante sobre
o capuz
Tirante sobre
o capacete
Poeiras
PNOS
Particulados (insolúveis ou pouco solúveis) não especificados de outra
maneira
PNOS (Particulate Not Otherwise Specified) ACGIH
PNOS
Aerossóis:
- que não contém asbestos ou sílica cristalina
(eliminar no MPR, pag. 155, última linha: “com teor de sílica cristalina abaixo de 1%”)
Atenção: nem todo aerossol que não possue TLV deve ser considerado PNOS
Não
Muco B.E.I.
(ACGIH)
Sim Rim
Macrófago
destrói ?
Não
Pneumoconiose Eliminação
Câncer
Função pulmonar
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© MSA 2018
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS
– IMAGENS DE EFEITOS SOBRE OS PULMÕES
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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS
– IMAGENS DE EFEITOS SOBRE OS PULMÕES
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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS
– IMAGENS DE EFEITOS SOBRE OS PULMÕES
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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS
EFEITOS SOBRE O ORGANISMOS
• Doenças pulmonares
− Pneumoconiose (acúmulo de particulados insolúveis no alvéolos)
− Fibrose (silica alterações na parede alveolar)
− Bronquite (produção excessiva de muco resinas epoxi)
− Asma (constrição dos dutos alveolares resinas epoxi)
− Câncer (alteração tecido pulmonar (madeiras duras)
• Sensibilizantes (óleos de corte, pólen, algodão,bagaço de cana seco,
isocianatos, tdi, dióxido de enxofre)
• Febre (fumos de zinco, magnésio e cobre. Poeiras de alumínio,cádmio, cobre,
ferro, níquel, prata, estanho, selênio)
• Efeitos Sistêmicos (poeira e fumos de chumbo)
• Irritação (névoas ácidas, alcalinas, glicerina, soda)
• Mutação genética (mercúrio, alteração nos cromossomas)
• Alteração genética (poeiras e fumos de chumbo, má formação do feto, não
hereditária)
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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES
• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores
%O 2
ppO2 = P
100
Se no ambiente a % O2 = 21 e
P= 760 mmHg (nível do mar)
ppO2= (21/100).760= 159 mmHg
𝒂𝒍𝒕𝒊𝒕𝒖𝒅𝒆 (𝒎)
−( )
𝑷 𝒎𝒎𝑯𝒈 = 𝟕𝟔𝟎 × 𝒆 𝟕𝟗𝟏𝟓,𝟔
Tirantes da
máscara sobre o
capuz do
macacão
CLASSIFICAÇÃO
DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO E EFEITOS SOBRE O ORGANISMO HUMANO
ALTITUDE PRESSÃO
%O2 ppO2
EQUIVALENTE (1) ATMOSFÉRICA em (1)
SINTOMAS
DEFICIENTE
20,9 159 NÍVEL DO MAR 760 Composição do ar em qualquer altitude
NÃO
19,5 148 750 689 Nível de oxigênio mínimo aceitável NR 33 - Efeitos existem mas não são percebidos
Nível de oxigênio mínimo aceitável NR 15 - Anexo 11 - Efeitos existem mas não são
18 134 l l
percebidos
DEFICIENTE
NÃO IPVS
Aparecem os primeiros sintomas. Aumento de pulsação e frequência respiratória. Diminui
16 121 2270 581
a capacidade de realização de trabalhos pesados. Diminui a coordenação motora.
DEFICIENTE E IPVS
Aumento da frequência respiratória. Os lábios ficam azulados. Capacidade de julgamento
12,5 95 4240 450 e coordenação motora reduzidas. Respiração prejudicada e danos ao miocárdio. Náusea
e vómito.
9 68,5 > 5900 < 387 Falha mental. Sensação de desmaio. Náuseas. Inconsciência.
Fatal em 8 minutos. Fatal para 50% das pessoas expostas durante 6 minutos. Possível
7 53 l l
recuperação se a exposição for de 4 a 5 minutos.
5 38 l l Advém coma em 40 segundos. Morte
• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
- Respiradores Purificadores não motorizados e
motorizados
- Filtros para Particulados
• Seleção de Respiradores e filtros
• Vedação dos Respiradores
Fluxo contínuo
Válvula
de
exalação
Peça Semifacial com um Filtro ou Filtros aos pares (Particulados, Químicos ou Combinados)
Peça Facial Inteira - Com um filtro ou filtros aos pares (particulados, químicos ou combinados)
• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
- Respiradores Purificadores não motorizados e motorizados
- Filtros para Particulados
- Filtros Químicos
- Respiradores de Adução de Ar
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores
CLASSE
CLASSE DO
30L/mi 95L/min DO 30L/min 95L/min
RESPIRADOR
FILTRO
FILTROS QUÍMICOS
FBC-1 - VO - P1
FILTRO QUÍMICO
CLASSE 1 - PEQUENO
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Respiradores Purificadores de Ar Filtros Químicos
ADSORÇÃO
As moléculas de certos gases e vapores são atraídas por forças de superfície existentes num carvão
ativo e acabam se fixando na sua superfície. O carvão ativo utilizado nos filtros químicos possuem
área superficial de 1000 a 2000 m 2/g.
A maioria dos vapores orgânicos são retidos por este mecanismo.
A umidade também é adsorvida.
Ex.: vapor de acetato de etila, benzeno, tetracloreto de carbono.
ABSORÇÃO
O carvão ativo é impregnado com substâncias apropriadas que reagem quimicamente com as
moléculas dos gases e vapores que chegam ao filtro. Os gases ácidos e os alcalinos são retidos por
este mecanismo: cloro, anidrido sulfuroso, amônia, aminas
CATÁLISE
O catalisador é uma substância que influi na velocidade da reação entre substâncias. Nos filtros contra
monóxido de carbono é usado o catalisador hopcalite, mistura de grãos porosos feitos de óxido de
cobre e manganês. Esse catalisador acelera a reação entre o monóxido de carbono, tóxico, e o
oxigênio, formando o gás carbônico, menos tóxico. Como a umidade do ar destrói a capacidade de
catálise do hopcalite, ele fica sempre entre duas camadas do agente de secagem. Enquanto a
capacidade de Adsorção, Absorção, ou catálise não é ultrapassada, o filtro é 100% eficiente.
e) válvula de fluxo contínuo – permite que o usuário receba ar/gás respirável ininterruptamente através
de uma traqueia ou tubo flexível. Reduz os níveis de pressão do ar/gás respirável de média para baixa
pressão. A válvula de fluxo contínuo pode ser ajustada manualmente e, devido a requisito normativo,
garante a vazão mínima especificada para o respirador, mesmo quando totalmente fechada.
f) válvulas de retenção – no sistema de fornecimento de ar/gás respirável dos respiradores de circuito
fechado que operam por reações químicas, estas válvulas orientam o fluxo do gás exalado e inalado
através do respirador com a finalidade de regeneração.
g) válvulas de alívio – usadas para evitar a ocorrência de sobre pressão dentro do sistema de
fornecimento de ar/gás respirável.
h) elementos de transporte – fornecem o ar/gás respirável da fonte para a cobertura das vias
respiratórias e previnem a entrada de substâncias perigosas no sistema de fornecimento. As mangueiras
cilindros e bolsas de compensação respiratória são exemplos de elementos de transporte em um sistema
de fornecimento.
- Respiradores de ar natural
Nestes respiradores, a peça facial inteira e a traqueia são conectas a uma mangueira de ar, de
comprimento limitado a 23 m, pela qual o ar atmosférico de um ambiente não contaminado é conduzido,
pela depressão provocada durante a inalação, até as vias respiratórias do usuário e liberado ao ambiente
através da válvula de exalação. Na entrada da mangueira, existe uma tela fina para impedir a entrada de
corpos estranhos. Alguns modelos possuem ventoinha manual ou elétrica. Não utilizam ar comprimido.
Respiradores de linha de ar comprimido de demanda com pressão positiva com peça semi facial
e facial inteira
Cilindro com ar
comprimido respirável
para aproximadamente
5, 10 ou 15 minutos
(escape)
Peça facial inteira
pressão positiva
Válvula de
demanda
MÁSCARA AUTÔNOMA
Oxigênio (% em volume)
(o restante, com predominância 19,5 a 23,5 atm
de N2) (1)
Água (2)
Ponto de orvalho (0C) (2)
Óleo (condensado)
5 (3)
(mg/m3 nas C.N.T.P)
Monóxido de carbono 10 (4) e (5)
Odor (6)
Dióxido de carbono 1000 (5)
Qualidade do Ar Respirável (De acordo com a Norma ANSI Z86.1-1989/CGA G-7.1, ar respirável grau D –
NBR 12543
O ar comprimido quase sempre está contaminado por água e óleo, na forma de emulsão, proveniente do
compressor lubrificado à óleo. A água líquida provem da compressão do ar; o óleo provem da lubrificação do
pistão.
O sistema que utiliza apenas filtro de carvão ativado para eliminar os componentes líquidos é TOTALMENTE
INEFICIENTE.
Unidade portátil purificadora de ar comprimido de média pressão para três usuários, com filtro de
carvão ativo PODE SER UTILIZADOS APENAS EM LINHAS DE AR COMPRIMIDO COR AR GRAU “D”
ANSI Z86 –NBR 12543
Limitações
Todos os tipos de respiradores apresentam limitações de uso. É sempre necessário, porém, consultar as
instruções de uso do respirador específico fornecidas pelo fabricante.
Com vedação facial apresentam uma boa vedação na pele do usuário, geralmente na face ou no pescoço. É
essencial que não existam pelos faciais, cicatrizes ou hastes de óculos, uma vez que isto pode causar a entrada
de ar contaminado para o seu interior. As coberturas das vias respiratórias com vedação na face do usuário
podem ser usadasa em respiradores onde o ar/gás respirável chegue ao usuário devido à ação pulmonar. São
encontradas nos respiradores do tipo peça facial filtrante, com peça semifacial ou facial inteira com filtro, nos de
linha de ar comprimido e nas máscaras autônomas. A comunicação verbal pode prejudicar temporariamente a
vedação facial, resultando em um vazamento potencialmente maior para estes respiradores. Usuário de
respirador tipo bocal (máscara de fuga)não deve se comunicar verbalmente. O bocal sempre deve ser usado
com uma pinça nasal.
- Limitações dos respiradores purificadores de ar
Respiradores purificadores de ar removem do ar inalado os contaminantes presentes. Não protegem contra a
deficiência de oxigênio ou fornecem oxigênio e, portanto, só podem ser utilizados em ambientes não
deficientes de oxigênio (ambientes abertos com teor de oxigênio acima de 18%). Não devem ser usados
contra: contaminantes desconhecidos ou em concentrações desconhecidas e em atmosferas IPVS. Alguns
respiradores aprovados para fuga, porém, podem ser usados para escape em condições IPVS desde que se
garanta que os filtros não fiquem saturados durante a fuga. O período de tempo durante o qual o usuário está
protegido depende: do tipo de filtro (para partículas ou químico), da concentração do contaminante, da
temperatura e umidade do ambiente e do nível de esforço desenvolvido pelo usuário. A seleção do filtro
deve levar em conta os contaminantes presentes e as condições de trabalho.
RESPIRADORES COM FILTROS QUÍMICOS não podem ser usados contra partículas; respiradores com
filtros para partículas não podem ser usados contra gases/vapores; respiradores com filtros combinados,
entretanto, podem ser usados para ambos, partículas e gases/vapores.
Filtros químicos (incluindo filtros combinados) estão disponíveis em diversas capacidades (Classes 1,2 ou
3).
A vida útil em uso depende de : a classe do filtro, a natureza química do contaminante (substância ácida,
alcalina, orgânica etc.), concentração, umidade, temperatura e taxa de trabalho.
O uso de respiradores com filtros químicos em atmosfera com contaminantes com fracas propriedades de
alerta (isto é, quando o limiar de odor, sabor, ou irritação é maior que o limite de exposição) exige o uso de
filtros com indicador de fim de vida útil ou então a adoção de troca programada, a qual considera a vida
útil do sorbente. Mesmo para substâncias com limiar de odor abaixo do limite de exposição, é
recomendável que a troca do filtro químico seja feita com determinada frequência, isto é, seja programada,
e não somente quando o usuário perceber a passagem do contaminante pelo filtro. A detecção do odor,
sabor ou irritação provocado pelo contaminante não deve ser usada como critério principal para
indicar o fim da vida útil do filtro. Qualquer cheiro, gosto ou irritação provocado pelo contaminante,
entretanto, indica a saturação do filtro.
RESPIRADORES COM FILTROS PARA PARTÍCULAS também possuem limitações quanto à troca dos filtros,
que devem ser substituídos sempre que estiverem danificados ou visivelmente sujos ou apresentarem
resistência à respiração elevada. A eficiência de filtração de alguns filtros para partículas pode ser reduzida
durante o uso. É recomendável que a troca dos filtros para partículas seja programada e não quando o usuário
perceber, por exemplo, aumento excessivo da resistência à respiração. No caso dos respiradores purificadores
de ar motorizados, o filtro para partículas deve ser substituído quando a vazão de ar não satisfizer mais os
requisitos especificados pelo fabricante.
Os respiradores de adução de ar proporcionam proteção contra contaminantes presentes no ar, bem como contra a
inalação de ar com deficiência de oxigênio. O ar inalado provém de uma fonte não contaminada. Para algumas
substâncias, além do uso dos respiradores de adução de ar, devem ser usadas roupas especiais com a finalidade
de proteger a pele do usuário contra a irritação (exemplo: amônia e acido clorídrico gasoso) ou contra a absorção
pela pele (exemplo: tetracloreto de carbono).
O uso de determinados tipos de respiradores de adução de ar em atmosferas IPVS depende das condições
específicas do local (ver item 5.2 PPR Fundacentro).
Uma limitação para alguns respiradores de adução de ar é a capacidade limitada da fonte de ar/gás respirável. A
sua autonomia deve ser calculada antecipadamente, de acordo com a avaliação do risco. Uma sequência de taxa
de trabalho específica tem de ser determinada e isto dependerá do perfil do trabalho esperado. Baseada nestas
taxas de trabalho e na capacidade máxima da fonte, a autonomia da fonte pode ser calculada e a atividade,
planejada.
Respiradores do tipo fluxo contínuo, alimentados por um compressor ou um cilindro de ar/gás pressurizado, são
geralmente equipados com válvulas de fluxo contínuo ajustáveis.
Deve-se considerar que a vazão de pico durante a inalação é igual a três vezes o volume por minuto indicado no
Quadro 1 do Anexo 4 (Nível de Esforço PPR da Fundacentro). Algumas vezes, durante a execução de um trabalho
leve, o usuário poderá ter a sensação de excesso de ar ao usar uma peça facial inteira, provocando ressecamento,
resfriamento da pele ou irritação dos olhos devido à corrente de ar.
Máscaras autônomas
A autonomia depende da quantidade de ar ou de oxigênio contido no cilindro, da pressão atmosférica ambiente
(a autonomia de um respirador de circuito aberto usado num ambiente com pressão de duas atmosferas é a
metade daquela de um ambiente ao nível do mar, cuja pressão é de 1 atmosfera) e do tipo de atividade
desenvolvida.
Máscaras autônomas com autonomia menor que 15 minutos são apropriadas somente para escape (auto
salvamento) de atmosferas perigosas.
São fatores importantes na seleção de uma máscara autônoma: o peso, o volume do equipamento, a
autonomia, o treinamento requerido para sua manutenção e uso seguro.
A máscara autônoma de circuito fechado é indicada para serviços acima de 1 hora, enquanto as de circuito
aberto, para trabalhos de 1 hora ou menos.
As máscaras autônomas de circuito aberto e fechado são disponíveis nas modalidades de operação em
pressão positiva ou negativa. As de demanda sem pressão positiva não mantêm, durante a inalação, a
pressão dentro da cobertura das vias respiratórias acima da pressão ambiente, mas as de pressão
positiva são projetadas para manter a pressão dentro da peça facial acima da pressão ambiente,
mesmo durante a inalação. Isto é conseguido geralmente com o emprego de molas na bolsa de
compensação, nos reguladores e na válvula de exalação.
Descrição
Aplicação
(os exemplos apresentados não incluem todas as possibilidades)
O combate a incêndio é considerado uma aplicação especial devido às condições
extremas que podem estar presentes nesta situação.
As tarefas de combate a incêndios envolvem não apenas o combate ao incêndio na
estrutura (por exemplo, prédios em chamas), mas tratam também com materiais
Combate a perigosos (por exemplo, derramamento de produtos químicos), resgate de vítimas e
incêndio combate a incêndios florestais. Estes tipos de tarefas estão relacionados aos
diferentes perigos aos quais os bombeiros precisam de proteção. É necessário,
portanto, que o respirador para combate a incêndio, dependendo do tipo de tarefa,
cumpra requisitos adicionais, tais como: maior resistência ao calor, à chama, mecânica
e química.
Descrição
Aplicação
(os exemplos apresentados não incluem todas as possibilidades)
Respiradores para serem usados na indústria off-shore instalada a bordo de navios e
plataformas de perfuração durante o combate a incêndio, resgate e procedimentos de fuga
podem estar expostos às vibrações de baixa frequência com alto impacto devido às elevadas
acelerações e ao clima oceânico hostil (umidade e concentração de sal elevadas) durante o
seu armazenamento e sua utilização. É comum a ocorrência de deficiência de oxigênio e a
Marítima presença de espaços confinados, tornando de suma importância o fácil acesso ao respirador
e o tempo para sua colocação. Longos intervalos de manutenção não são desejáveis.
Os respiradores para uso em atividades off-shore e indústria marítima também têm de
cumprir regulamentos nacionais e internacionais, tais como Organização Marítima
Internacional – IMO (International Maritime Organisation), Safety of Life at Sea (SOLAS),
Marine Equipment Directive (MED).
Descrição
Aplicação
(os exemplos apresentados não incluem todas as possibilidades)
A mineração é considerada uma aplicação especial devido à natureza do ambiente.
O respirador utilizado pode ser submetido a maus tratos, vibrações, rápidas mudanças
climáticas e de pressão, substâncias corrosivas, baixa ou alta umidade, incluindo respingos de
água e concentrações extremamente altas de poeira e atmosferas potencialmente explosivas.
Respiradores são usados na mineração para diferentes propósitos. Em muitos casos é
Mineração
necessária a proteção contra altíssimas concentrações de poeira. Em situações de emergência,
como incêndio ou depois de uma explosão, os mineradores precisam do respirador para fuga
devido à baixa ventilação e a passagens restritas para escape. Para situações de resgate e de
combate a incêndio, as longas distâncias tornam necessário o uso de respiradores com grande
autonomia, além do que, o trabalho a ser realizado pode ser extremamente pesado.
O jateamento com abrasivos tem por finalidade a limpeza ou a texturização de superfícies. È
utilizado em indústrias como as de construção civil, construção naval, automobilística etc. que
Jateamento envolvem preparação de superfícies. São empregados como materiais abrasivos: areia,
abrasivo escórias, abrasivos minerais, abrasivos metálicos, água, gelo seco e abrasivos sintéticos.
Além dos requisitos básicos, devem também apresentar alta resistência ao impacto para
proteção do trabalhador contra riscos físicos decorrentes de ricochete do material abrasivo.
Descrição
Aplicação
(os exemplos apresentados não incluem todas as possibilidades)
Soldagem é um processo para unir materiais, geralmente metais, pela fusão. Na
construção civil, construção naval, automobilística etc., é frequente o uso dos processos de
soldagem MIG / MAG, Flux core, TIG, MMA e soldagem a laser. Durante estes processos, os
Soldagem
respiradores estão sujeitos a riscos adicionais como o excesso de calor, presença de
fagulhas/respingos de metal, compatibilidade eletromagnética (EMC) e radiação UV, exigindo
dos respiradores alta resistência/proteção contra tais riscos, além dos requisitos básicos.
Na construção de túneis abaixo do lençol freático, é frequente a necessidade de execução
de tarefas em ambientes com pressão acima da pressão atmosférica.
Trabalhos em Em usinas nucleares, a atmosfera do ambiente de trabalho é mantida abaixo da pressão
pressões atmosférica local. Nestes casos, pode ser necessário o uso de gás respirável com ar
anormais enriquecido com oxigênio.
Um aumento ou diminuição da pressão ambiente pode ter um impacto negativo no
desempenho e funcionamento do respirador.
• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
- Respiradores Purificadores não motorizados e
motorizados
- Filtros para Particulados
- Filtros Químicos
- Respiradores de Adução de Ar
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores
* Se o aerossol contiver asbesto abaixo do limite de exposição, deverá ser utilizado, no mínimo, peça semifacial com
filtro P2 (ou PFF2). Se a concentração de asbesto for igual ou maior que o limite de exposição, deverá ser selecionado
filtro classe P3. Se o aerossol contiver sílica cristalina, deverá ser selecionado, no mínimo, filtro classe P2 (ou PFF2, se
FPMR for menor que 10). Para substâncias com limite de exposição menor ou igual a 0,05 mg/ m 3, usar filtro classe P3
(ou PFF3 se FPMR for menor que 10).
** Se o aerossol for oleoso (proveniente de lubrificantes, fluídos de corte, glicerina, veículos com motor de combustão
interna, ar comprimido de compressores lubrificados a óleo etc.), deverá ser selecionado filtro resistente a óleo (ver
Anexo 7, item 2.1.2.1). A presença do óleo no ar pode ser determinada pelo método NIOSH 5026 (oil mist, mineral).
Observações sobre o Quadro 1:
(a) o FPA só é válido quando o respirador é utilizado conforme as recomendações contidas no Programa de Proteção
Respiratória (seleção correta, ensaio de vedação, treinamento, política da barba etc.) e com a configuração constante
em seu Certificado de Aprovação. O FPA não é aplicável para respiradores de fuga.
(b) ver definição no Anexo 1.
(c) inclui as peças um quarto facial e semifacial reutilizáveis e a peça semifacial filtrante (PFF).
(d) para respiradores com peça facial inteira aprovados somente no ensaio de vedação qualitativo, o FPA é igual a 10.
(e) o FPA é 1000 para respiradores com cobertura das vias respiratórias que cobrem a face, a cabeça e se estendem
até os ombros e também para capuzes considerados com vedação facial (possuem uma peça semifacial em seu
interior).
Para que o FPa seja alcançado o usuário deve obedecer todos requisitos do
PPR:
Significado Prático
Dizer que FPa = 10 (respirador purificador de ar com peça semifacial ou PFF)
significa que:
“para 95% dos usuários que utilizem essa classe de respiradores de acordo
com as recomendações do PPR- Fundacentro, a concentração do
contaminante, dentro da peça facial, será, no mínimo, 10 vezes menor que a
concentração do contaminante no ambiente”
Concentração do manganês na
zona respiratória do soldador =
0,08 mg/m3
C = 0,08 mg/m3
Limite de exposição:
= 0,02 mg/m3
FPA = 10
T
FPE =
(Tu/FPa) + To
0,032 Ci T = 1h = 60min
𝑇0 = 20 min
𝑇𝑈 = 40 min
LE FPA = 10 LE 0,02
0,02
𝑭𝑷𝑬 =
𝟔𝟎
= 2,5 Ci 0,008
0,08 Ci 𝟒𝟎
+𝟐𝟎
𝟏𝟎
a1) se a concentração de oxigênio for menor ou igual a 12,5% ao nível do mar (ppO2 menor
ou igual a 95 mmHg), a atmosfera é IPVS e devem ser usados os respiradores indicados
no item 5.2.1.1;
a2) se a concentração de oxigênio for maior que 12,5% ao nível do mar (ppO2 maior que 95
mmHg) e menor ou igual a 18% ao nível do mar (ppO2 menor ou igual a 137 mmHg), a
atmosfera não é IPVS e deve ser usado qualquer respirador de adução de ar (ver item
5.2.3.2). Se, entretanto, também estiverem presentes contaminantes, deve ser usado
respirador de adução de ar com FPA, adequado para estes contaminantes, selecionado
conforme o item (b);
a3) se a concentração de oxigênio for maior que 18% ao nível do mar (ppO2 maior que 137
mmHg), não há deficiência de oxigênio, continuar no item (b);
Nota: se o ambiente for espaço confinado, consultar o item 5.2.2.
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PPO2 = PRESSÃO PARCIAL DE O2 = %O2 x PRESSÃO LOCAL
O2% 100
159
0 20,9
PPO2 N Permitido o uso de EPR purificador de ar,
(mmHg) Ã observada a máxima concentração de uso do NÃO DEFICIENTE
O filtro e a compatibilidade com a peça facial
600 19,5
148
(NR33) I
P
122 2300 16
V DEFICIENTE
Usar máscara autônoma, respirador de linha de ar
S
comprimido, ou respirador de ar natural
(ver PPR 4.3.4.2)
4300
95
12,5 I
P Usar máscara autônoma de demanda com pressão
V positiva, ou respirador de linha de ar comprimido com DEFICIENTE
S cilindro auxiliar para fuga (ver PPR 4.3.2)
0
0
% O2 válidas ao nível do mar (760 mmHg)
Altitudes (m) com 21% O2
PPO2 válidas em qualquer localidade
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SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS PARA USO ROTINEIRO
b) se não for possível determinar qual o contaminante potencialmente perigoso que possa estar presente no
ambiente, ou a sua concentração, considerar a atmosfera IPVS. Continuar no item 5.2.1.1. Se o contaminante e
a sua concentração forem conhecidos, continuar no item (c);
c) se não existir limite de exposição ou valores de orientação da exposição ocupacional disponíveis, e se não
puder ser feita a estimativa da toxidez, considerar a atmosfera IPVS e continuar no item 5.2.1.1. Se existir limite
de exposição, ou valores de orientação da exposição ocupacional disponíveis, ou se puder ser feita a estimativa
da toxidez, continuar no item (d);
d) se a concentração medida ou estimada do contaminante for considerada IPVS, continuar no item 5.2.1.1. Se não
for IPVS, continuar no item (e);
e) calcular o FPMR, dividindo a concentração medida ou estimada do contaminante na condição mais crítica de
exposição prevista pelo limite de exposição adequado ou valor de orientação, conforme e1, e2 ou e3. Se o FPMR
for menor ou igual a 1, não é necessário o uso de respirador, exceto para aerossóis contendo asbesto() . Se o
FPMR for maior que 1, continuar no item (g). Se mais de uma substância estiver presente, ir para o item (f).
e1) dividir a concentração média ponderada para o contaminante determinado pelo limite de exposição aplicável, ou
seja, se o limite é para 8 horas, a concentração média ponderada deve ser para 8 horas; se o limite é para 10
horas, a concentração média ponderada deve ser para 10 horas.
e2) se o contaminante possuir valor teto, dividir a concentração máxima de exposição pelo valor teto.
e3) se o contaminante possuir limite de curta exposição, dividir a concentração média de 15 ou 30 minutos pelo
limite de curta exposição definido para 15 ou 30 minutos, respectivamente.
Para informações adicionais sobre limites de exposição adequados ou valor de orientação, consultar o item 3.2
do Anexo 3.
PASSO A PASSO
PASSO A PASSO
se o contaminante for um aerossol mecanicamente gerado (poeira ou névoa), usar filtro P1* (ou
PFF1 se FPr < 10). Se não for mecanicamente gerado, continuar no Item (k);
se o contaminante for um aerossol termicamente gerado (fumos metálicos), usar filtro P2* (ou PFF2
se FPr < 10). Se não for, continuar no Item (l);
Se o contaminante for um aerossol que contenha sílica cristalizada, ou asbesto, a seleção deve ser
feita de acordo com as tabelas 3 e 4 respectivamente, adaptadas do anexo 7 do PPR. Se não for,
continuar no Item (m).
Se o contaminante for um gás ou vapor com fracas propriedades de alerta, é recomendado, de
modo geral, o uso de respiradores de adução de ar. Se estes não puderem ser usados por causa da
inexistência de fonte de ar respirável, ou por causa da necessidade de mobilidade do trabalhador, o
respirador purificador de ar poderá ser usado somente quando:
- filtro com indicador de fim de vida útil ou filtro químico com troca programada
(*) Se LE < 0,05 mg/m3 usar P3 ou PFF3
EXERCÍCIOS
• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
- Respiradores Purificadores não motorizados e
motorizados
- Filtros para Particulados
- Filtros Químicos
- Respiradores de Adução de Ar
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores
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VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES
O que é?
Ensaio rápido feito pelo próprio usuário, toda vez que colocar o
respirador com a finalidade de garantir que o mesmo esteja ajustado
corretamente na face.
Qual a finalidade?
Exercícios
(1 min/cada exercício)
1- respirar normalmente
2- respirar profundamente
3- mover cabeça p/ lados
4- mover cabeça cima/baixo
5- falar, ler trecho indicado
6- andar no mesmo lugar
7- respirar normalmente