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CONCEITOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

PARA
ELABORAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E GESTÃO DO PPR
2021

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CONCEITOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
PARA
ELABORAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E GESTÃO DO PPR

© MSA 2018 2 MSAsafety.com


Instrutor
Prof. Engº Maurício Torloni Filho: Engenheiro Químico,
Higienista Ocupacional e Engº de Segurança do Trabalho,
Prof. Prominp USP na área de proteção respiratória.
Certificado pela Academia PortaCount da TSI na operação
do PortaCount para ensaios quantitativos Especialista em
proteção respiratória atuando a 20 anos no setor. Membro
do ABNT/CB-009 - Comitê Brasileiro de Gases
Combustíveis - CEE 225 - Espaço Confinado - Revisão NBR
14.787 - Prevenção de acidentes, procedimentos e
medidas de proteção, e do ABNT/CB-32 - Comitê Brasileiro
de Equipamentos de Proteção Individual- CE- 32:002.01 –
Comissão de Estudo de Equipamentos de Proteção
Respiratória

torlonirespiratoria@hotmail.com
Tel. WhatsApp (11)99481-1234

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Conteúdo Programático

• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores

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CONCEITOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
CONCEITOS?????

➢A composição do ar atmosférico é igual em todos os locais?


➢Qual a importância da respiração?
➢Como o oxigênio “entra” no sangue?
➢Como são classificados os riscos respiratórios?
➢O que são aerodispersóides?
➢Temos defesas no sistema respiratório contra particulados?
➢E contra gases e vapores?
➢Quais as classes de respiradores?
➢Quais as classes dos filtros contra particulados?
➢Quais as classes dos filtros químicos?

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CONCEITOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
CONCEITOS?????

➢O que é M.C.U de um filtro? Onde encontrar?


➢Qual a máxima concentração de uso de um respirador? Onde
encontrar?
➢O que é F.P.A.?
➢O que é F.P.M.R.?
➢Como selecionamos respiradores e filtros para misturas? Foram
considerados os efeitos aditivos e os sinérgicos?
➢Nossa empresa aplica a avaliação médica, física e psicológica
específicas para candidatos e usuários de respiradores?
➢Apolítica da barba é seguida?
➢O que é fator de proteção efetivo ou omissão de uso?
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CONCEITOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
CONCEITOS?????

➢O que é verificação de vedação?


➢O que é ensaio de vedação? Os ensaios de vedação são conduzidos
por pessoa com capacitação comprovada?
➢A empresa tem o P.P.R.? Existe monitoramento do uso, auditoria,
plano de ação?
➢Ele é eficiente ou somente cumpre uma exigência legal?

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PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA SEM CONCEITOS

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REFERÊNCIAS
Manual de
Proteção Programa de
Respiratória Proteção
Maurício Torloni Respiratória Recomendações Seleção e
e Antônio Uso de Respiradores – FUNDACENTRO
Vladimir Vieira www.fundacentro.gov.br

NR 33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados


NR 15 Atividades e Operações Insalubres
ABNT NBR 16.577 Espaço confinado — Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de
proteção
ABNT NBR IEC 60079-0, Atmosferas explosivas - Parte 0: Equipamentos — Requisitos gerais
ABNT NBR ISO/IEC 17025, Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e
calibração
TLVs e BEIS : https://www.osha.gov/dsg/annotated-pels/

Cartilha de Proteção Respiratória contra Livreto da


Agentes Biológicos para Trabalhadores de Saúde ACGIH
www.anvisa.gov.br
TLVs e BEIs
Instrução Normativa IN - no 1 de 11/04/1994 Ministério
do Trabalho e Emprego e Secretaria de Segurança e
2021
Saúde no Trabalho

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Conteúdo Programático

• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores

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Conteúdo Programático

NASA
Componente NBR 12543:1999
(Dictio.tech.terms)
Oxigênio 20,93 20,946
Nitrogênio 78,10 78,084
Argônio 0,932 0,934
Dióxido de carbono 0,04 0,335 (variável)
Neônio 0,0018 0,001818
Hélio 0,0005 0,000524
Criptônio 0,0001 0,000114
Xenônio 0,000009 0,0000087
Metano - 0,0002 (variável)
Hidrogênio 0,01 -

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FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA: SISTEMAS RESPIRATÓRIO
Artéria pulmonar

Bronquíolo
s

Capilares sanguíneos

Saco alveolar

Cílios
Macrófago

Hemácia

Bactéria

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FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA: SISTEMAS RESPIRATÓRIO
Bronquíolos e alvéolos pulmonares
Vasos linfáticos Artéria pulmonar

Saco alveolar

Veia
pulmonar

Bronquíolos

Capilares
sanguíneos

Alvéolo

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FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA: SISTEMAS RESPIRATÓRIO

CAPILAR ARTÉRIA

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FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA: SISTEMAS RESPIRATÓRIO

Capilares
sanguíneos

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FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA: SISTEMAS RESPIRATÓRIO

ESQUEMA
TRIDIMENSIONAL DOS
ALVÉOLOS PULMONARES

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FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA: SISTEMA RESPIRATÓRIO

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Conteúdo Programático

• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CLASSIFICAÇÃO

R IPVS
I ppO2< 95 mmHg, ou %O2< 12,5
S DEFICIÊNCIA ao nível do mar
C DE OXIGÊNIO
O NÃO IPVS
S 95mmHg < ppO2 < 159mmHg ou 12,5< % O2 < 21,
ao nível do mar
R BIOAEROSÓIS
E
POEIRAS
S
P AERODISPERSÓIDES NÉVOAS
I FUMOS
R IPVS
A RADIONUCLÍDEOS
CONTAMI- MISTURA DE
T AERODISPERSÓIDES,
NANTES ORGÂNICOS
Ó GASES E VAPORES
R NÃO
ÁCIDOS
I IPVS
O GASES E
ALCALINOS
S VAPORES
INERTES

ESPECIAIS
© MSA 2018 ppO2 = pressão parcial de oxigênio IPVS = imediatamente perigoso a vida ou à saúde MSAsafety.com
Conteúdo Programático

• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES

• Limite de exposição (TLV, LEO. LT...) (8h/dia; vida laboral)


Máxima concentração permitida de um contaminante no ar à qual um indivíduo pode estar exposto. O
valor muda com o pais.
Ex. Etanol: LT (Brasil) =780 ppm; TLV (USA) = 1000 ppm

• IPVS (IDHL) Imediatamente Perigoso à Vida ou à Saúde


Condição considerada imediatamente perigosa à vida ou à saúde. Refere-se à exposição aguda, que
supões uma ameaça direta de morte ou consequências adversas irreversíveis à saúde, imediatas ou
retardadas, ou exposição aguda aos olhos que impeça a fuga da atmosfera perigosa. A concentração IPVS
é o nível máximo de exposição durante 30 minutos, na qual o trabalhador pode escapar na eventualidade
de o respirador falhar, sem perda de vida ou a ocorrência de feito irreversível à saúde, imediato ou
retardado.
Álcool etílico: LT=780 ppm; IPVS=15000 ppm,
Gás sulfídrico: (H2S) LT= 8 ppm; IPVS = 300 ppm
Cádmio: (Cd) LT= 0,005 mg/m3; IPVS = 9 mg/m3
Cloro (Cl2) LT=0,8 ppm; IPVS= 30 ppm

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES

CONCEITOS DE HIGIENE OCUPACIONAL


LIMITES DE EXPOSIÇÃO E ORGÃOS ALVO (ACGIH)

Substância TLV-TWA (STEL) Notações Base do TLV

Aluminio 1 mg/m3 pneumoconiose,


irrit TRI, neurotox
Manganês 0,02 mg/m3 compr SNC
Arsênio (inorg) 0,01 mg/m3 A1;BEI câncer pulmonar
Mercúrio (inorg) 0,025 mg/m3 pele;BEI compr SNC e rins
Oxido de ferro 5 mg/m3 pneumoconiose
Fibra de vidro 1 f/cc irr TRS
Óleo Diesel 100 mg/m3 pele dermatite
Madeira (cedro) 0,5 mg/m3 SEN asma
PNOS 3 mg/m3 (R) (ver anexo B da ACGIH) diminui movimento
ciliar

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES
De acordo com o manual de estratégia do NIOSH (LEIDEL et al., 1977) e com a planilha IHStat (Mulhausen, 2013), para garantir uma
probabilidade elevada (95%) de que não mais do que 5% das exposições não medidas excedam o VRAT (Valor de Referência para Ambientes
de Trabalho), o nível de ação deverá ser reduzido à medida que aumenta o desvio padrão geométrico (DPG), seguindo o disposto na Tabela 3,
a seguir.
Tabela 3 Nível de ação recomendado em função do DPG(*)
DPG NA
≤1,25 0,5 x VRAT MPT
1,3 0,4 x VRAT MPT
1,5 0,25 x VRAT MPT
2,0 0,1 x VRAT MPT
>2,0 Grande variabilidade
≥ 3,0 Processo fora de controle ou grupo pobremente definido
(*) Adaptado de Leidel et al. (1977) e Mulhausen (2013)

Com base na tabela acima, o NA é um parâmetro móvel e deve ser estabelecido para cada situação ou grupo de trabalhadores avaliado, não
sendo correto, portanto, o estabelecimento de um valor fixo. Na prática, valores de DPG abaixo de 1,3 indicam baixa variabilidade das
concentrações no ar e são dificilmente atingidos em atmosferas complexas e de ambientes abertos. Por outro lado, valores de DPG entre 1,5
e 2,0 são mais encontrados, indicando que, ao se estabelecer um valor fixo, um nível de ação correspondente a 1/10 do limite seria o mais
apropriado, pois estaria contemplando a maioria das situações reais. Para valores de DPG acima de 2, a variabilidade já é muito grande e
nenhum nível de ação pode ser sugerido. Nestas circunstâncias, medidas devem ser adotadas para reduzir a dispersão das concentrações.

(FONTE: Guia Técnico sobre estratégia de amostragem e interpretação de resultados de avaliações quantitativas de agentes químicos em ambientes de trabalho – Fundacentro
2018)

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES

Agentes Químicos – Conceitos importantes

• Limite de exposição --------------------------------------------- LE


• Concentração de exposição ----------------------------------- C
• Dose ----------------------------------------------------------------- D
• Toxidade
• O valor do LE é definido para:
- exposição de adulto saudável (massa corpórea 70 kg);
- exposto a um único agente químico;
- nível de esforço moderado: volume minuto = 20 l/min;
- exposição 8 h/d; 40h/semana.

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES

Agentes Químicos – Tipos de LE


LTmédio ponderado no tempo.----------------- LT; TLV-TWA;
LT teto -------------------------------------------------- TLV-C;
LT curta exposição--------------------------------- TLV-STEL;
LT max ------------------------------------------------ LTmax = FD x (TLV TWA)
com FD :
LT (ppm ou
Fator de desvio (FD)
mg/m3)
0 < LT < 1 3
1 < LT < 10 2
10 < LT < 100 1,5
100 < LT < 1000 1,25
LT > 1000 1,1

Há exposição quando Cmpt > LTmpt ou Cmax > LTmax

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES

Agentes Químicos – Cuidado com o LE

Dano no organismo pode ocorrer mesmo quando:


exposição Cmpt < LEmpt
exposição máxima Cmax< LEmax
Mas como?:

Dose recebida (Dr) > Dose aceitável(Da)

Obs.: O respirador deve ser capaz de alcançar: Dr < Da

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES
Dose aceitável
a) Dose aceitável pode ser calculada à partir da definição do LE:
b) Homem adulto saudável com 70 kg;
c) Trabalho leve respirando 20 l/min;
d) Durante 8h;
e) Exposto a ar contaminado com C=LE;

ma 𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒅𝒆 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒂𝒎𝒊𝒏𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒊𝒏𝒂𝒍𝒂𝒅𝒂 𝒂𝒄𝒆𝒊𝒕á𝒗𝒆𝒍 𝒑𝒆𝒍𝒐 𝒂𝒅𝒖𝒍𝒕𝒐 (𝒎𝒈)


f) Da= =
mc 𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒄𝒐𝒓𝒑ó𝒓𝒆𝒂 (𝟕𝟎𝒌𝒈)

g) ma = (volume minuto)x(tempo de exposição)x(LE)


h) Em unidades coerentes, para, por exemplo LE = 2 mg/m3

𝟐𝟎 𝒍/𝒎𝒊𝒏
i) ma = ( )×(𝟖𝒉 × 𝟔𝟎 𝒎𝒊𝒏/𝒉) × (𝟐 𝒎𝒈/𝒎𝟑) = 𝟏𝟗, 𝟐 𝒎𝒈
𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒍/𝒎𝟑

Da = ( m
𝟏𝟗,𝟐𝒎𝒈
a
j) m )=c 𝟕𝟎 𝒌𝒈
= 𝟎, 𝟐𝟕 𝒎𝒈/𝒌𝒈
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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES

Dose recebida (Dr)


• Exemplo: adulto com 60 kg executa trabalho contínuo com mãos e braços(volume minuto 40 l/min)
durante 8,5h exposto a concentração de contaminante 1,8 mg/m3 (LE= 2 mg/m3).
• mr = massa de contaminante inalado durante a jornada, admitindo que seja 100% absorvida pelo
organismo. (Massa recebida)

𝟒𝟎 𝒍/𝒎𝒊𝒏
• mr = ( )×(𝟖, 𝟓𝒉 × 𝟔𝟎 𝒎𝒊𝒏/𝒉) × (𝟏, 𝟖 𝒎𝒈/𝒎𝟑) = 𝟑𝟔, 𝟖 𝒎𝒈
𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒍/𝒎𝟑

• Dose recebida
• mr ) =
Dr = (m
𝟑𝟔,𝟖𝒎𝒈
= 𝟎, 𝟔𝟏 𝒎𝒈/𝒌𝒈 ou seja
c 𝟔𝟎 𝒌𝒈
• Dr (0,61 𝒎𝒈/𝒌𝒈) > Da(0,27 𝒎𝒈/𝒌𝒈) Há risco de contaminação !!!!
• Obs.: O respirador adequado é aquele que torna Drecebida < D𝒂𝒄𝒆𝒊𝒕á𝒗𝒆𝒍 isto é, seja capaz de reduzir a
dose recebida no mínimo:

𝟎,𝟔𝟏 𝒎𝒈/𝒌𝒈
• DrecebidaΤD𝒂𝒄𝒆𝒊𝒕á𝒗𝒆𝒍 = = 2,259 ± 2,3 vezes.
𝟎,𝟐𝟕 𝒎𝒈/𝒌𝒈

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

Definições:
• Poeiras: partículas sólidas, suspensas no ar, geradas pela desagregação mecânica
de um sólido.

• Névoas: partículas líquidas, suspensas no ar, geradas pela desagregação mecânica


de um líquido. As névoas geram vapor.

• Fumos: partículas sólidas, suspensas no ar, geradas pela ação do calor sobre
metais ou plásticos. O metal funde, emite vapores que voltam ao estado sólido na
forma de partículas muito pequenas.

• Gases: substâncias cujas moléculas se encontram em grande agitação e tendem a


ocupar todo o espaço onde se encontram

• Vapores: fase gasosa de uma substância que existe normalmente no estado líquido
ou sólido nas condições ambientes de temperatura e de pressão.

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

Definições:

• Fumaça: mistura de partículas sólidas e liquidas, suspensas no ar, e de gases e


vapores geradas pela combustão.

• Neblina: partículas líquidas, suspensas no ar, formadas por condensação de vapor


de um líquido volátil.

• Bioaerosol: Os bioaerosois são partículas aéreas muito pequenas (variando de 0,001 a


100 μm) que se originam biologicamente de plantas / animais e podem conter organismos
vivos Portanto, micro-organismaos mortos ou vivos patogénicos e / ou não patogénicos (
Vírus, bactérias, fungos prions) podem existir em bioaerossóis.

• Radionuclídeos: São materiais que, em virtude da sua estrutura atômica, possuem a


capacidade de emitir espontaneamente radiação ionizante (partículas alfa, beta e
gama

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

FASES DA INTOXICAÇÃO

1- EXPOSIÇÃO (vias respiratorias, sistema gastro…, pele)

2- ABSORÇÃO (vias respiratorias, sistema gastro…, pele)

3- DISTRIBUIÇÃO E ACUMULAÇÃO

4- BIOTRANSFORMAÇÃO

5- EXCREÇÃO

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

POEIRAS:
Aerodispersóide gerado
mecanicamente, constituído por
partículas sólidas formadas pela
ruptura mecânica de um sólido.
Ex.: aerossol formado: na
moagem de rochas, no lixamento
de madeiras ou metais, no
manuseio de grãos, etc.

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

POEIRAS

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

POEIRAS

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

POEIRAS

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

NÉVOAS:
aerodisperssóide gerado
mecanicamente, constituído por
partículas líquidas, formadas pela
ruptura mecânica de um líquido.
Névoas podem gerar vapores
Ex.: aerossol formado: na
nebulização de agrotóxicos, na
pintura tipo spray, etc.

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

NÉVOAS

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

NÉVOAS

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

NÉVOAS

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

NÉVOAS

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

FUMOS METÁLICOS:
Aerodispersóide gerado
termicamente, constituído por
partículas sólidas formadas pela
condensação e solidificação de
vapores produzidos pela
volatilização de substâncias
sólidas fundidas.
Frequentemente essa
volatilização é acompanhada de
reação química, como a
oxidação.

Ex.: aerossol formado na


operação de soldagem de
metais ou plásticos e na
fundição de metais, etc.

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

FUMOS:
Aerodisperssóide gerado termicamente,
constituído por partículas sólidas formadas
pela condensação e solidificação de vapores
produzidos pela volatilização de substâncias
sólidas fundidas. Frequentemente essa
volatilização é acompanhada de reação
química, como a oxidação.

Ex.: aerossol formado na operação de


soldagem de metais ou plásticos e na fundição
de metais, etc.

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

FUMOS PLÁSTICOS:

Gerados na fabricação e no processamento de plásticos (solda, injeção, sopro....)


Plastico Composição dos Fumos

Acetais Formaldeído

Acrilonitrila, butadieno, estireno Estireno, fenol, butadieno

Polietileno (baixa densidade) Butano, outros alcanos, alcenos

HAP (hidrocaronetos aromáticos Policiclicos),


Tereftalato de polietileno PET
estireno, aldeídos

polipropileno O formaldeído, acroleína, acetona

Poliestireno Estireno, aldeídos

PVC Polyvinyl Chloride Ácido clorídrico

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

FUMOS PLÁSTICOS:

Produtos Químicos Resultantes de termo-degradação de polímeros

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

FUMOS PLÁSTICOS:

Produtos Químicos Resultantes de termo-degradação de polímeros

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

Poeiras
Tirante sobre
o capuz

Tirante sobre
o capacete

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

Poeiras

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

PNOS
Particulados (insolúveis ou pouco solúveis) não especificados de outra
maneira
PNOS (Particulate Not Otherwise Specified) ACGIH

- Substâncias sem evidência de efeitos tóxicos específicos


- Não causam fibrose ou efeitos sistêmicos, mas não são biologicamente
inertes
- Em altas concentrações tem sido associadas a proteinose alveolar (fatal)
- Em baixas concentrações podem inibir ação ciliar e mobilidade dos
macrófagos
O uso da expressão “PNOS” enfatiza que essas substâncias são
potencialmente tóxicas

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

PNOS

Aerossóis:
- que não contém asbestos ou sílica cristalina
(eliminar no MPR, pag. 155, última linha: “com teor de sílica cristalina abaixo de 1%”)

TLV - TWA respirável 3mg/m3

TLV – TWA inalável 10mg/m3

Atenção: nem todo aerossol que não possue TLV deve ser considerado PNOS

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS

ABSORÇÃO PELO ORGANISMO Irritação


Concentração
L.E.
Vias Aéreas Vias Aéreas
Traquéia Ambiente
Superiores
Partículas
Muco e Cílios Garganta

Estomago & Intestino


Pulmão
Alvéolos
Órgão Alvo:
Solúvel Sim -SNC
em H2O Sangue Fígado
-SNP
? -Ossos

Não
Muco B.E.I.
(ACGIH)
Sim Rim
Macrófago
destrói ?

Não

Pneumoconiose Eliminação
Câncer
Função pulmonar

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES
PARTICULADOS – IMAGENS DE EFEITOS SOBRE OS
PULMÕES

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS
– IMAGENS DE EFEITOS SOBRE OS PULMÕES

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– IMAGENS DE EFEITOS SOBRE OS PULMÕES

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS
– IMAGENS DE EFEITOS SOBRE OS PULMÕES

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS
EFEITOS SOBRE O ORGANISMOS
• Doenças pulmonares
− Pneumoconiose (acúmulo de particulados insolúveis no alvéolos)
− Fibrose (silica alterações na parede alveolar)
− Bronquite (produção excessiva de muco resinas epoxi)
− Asma (constrição dos dutos alveolares resinas epoxi)
− Câncer (alteração tecido pulmonar (madeiras duras)
• Sensibilizantes (óleos de corte, pólen, algodão,bagaço de cana seco,
isocianatos, tdi, dióxido de enxofre)
• Febre (fumos de zinco, magnésio e cobre. Poeiras de alumínio,cádmio, cobre,
ferro, níquel, prata, estanho, selênio)
• Efeitos Sistêmicos (poeira e fumos de chumbo)
• Irritação (névoas ácidas, alcalinas, glicerina, soda)
• Mutação genética (mercúrio, alteração nos cromossomas)
• Alteração genética (poeiras e fumos de chumbo, má formação do feto, não
hereditária)
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RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS AERODISPERSÓIDES

Gases: Substâncias cujas


moléculas se encontram em
grande agitação e tendem a
ocupar todo o espaço onde se
encontram

Vapores: fase gasosa de uma


substância que existe
normalmente no estado líquido
ou sólido nas condições
ambientes de temperatura e de
pressão.

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Riscos Respiratórios: Contaminantes - Gases e Vapores

a) Classificação para fins de Seleção de Filtros


• Gases e vapores orgânicos: acetato de etila, benzeno, xileno
• Gases e vapores ácidos: cloro, ácido clorídrico, anidrido sulfuroso
• Gases e vapores alcalinos: amônia, aminas, fosfina
• Gases e vapores especiais: monóxido de carbono, mercúrio, formaldeído

b) Não existem filtros para:


• Gases e vapores inertes: nitrogênio, dióxido de carbono, metano

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Riscos Respiratórios: Contaminantes - Gases e Vapores

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Riscos Respiratórios: Contaminantes - Gases e Vapores

EFEITOS SOBRE O ORGANISMO


• Asfixia
- simples (argôno, hélio, nitrogênio, etileno, metano, propano, CO2, acetileno)
- bioquímica (CO, ácido cianídrico, H2S)
• Irritação (ácido clorídrico, sulfúrico, crômico, amônia, névoas e poeiras alcalina, H2S e fosfina)
• Efeitos Sistêmicos (mercúrio, fósforo, H2S, clorofórmio, benzeno, nitritos, arsina, anilina)
• Anestesia e Narcose(óxido nitroso, propano, butano, etileno, acetileno, éter etílico, acetato de
etila)
• Sensibilizante (isocianatos e as resinas epoxi)
• Câncer (cloreto de vinila, benzeno, benzidina)
• Mutação Genética (benzeno, óxido de etileno, benzidina ciclosporina)
• Alteração Genética (dicloro buteno, esteróide, mercúrio)

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Conteúdo Programático

• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

Composição do ar atmosférico seco (% em volume) em qualquer altitude

Componente NBR 2543:1999 NASA


(Dictio.tech.terms)
Oxigênio 20,93 20,946
Nitrogênio 78,10 78,084
Argônio 0,932 0,934
Dióxido de carbono 0,04 0,335 (variável)
Neônio 0,0018 0,001818
Hélio 0,0005 0,000524
Criptônio 0,0001 0,000114
Xenônio 0,000009 0,0000087
Metano - 0,0002 (variável)
Hidrogênio 0,01 -

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

Conceito de Pressão Parcial e Total 1,01X105 Pa


P 1 kgf / cm2
14,7 psi
N2 +O2 1 bar
760 mmHg (ou 760 torr)
Pressão ao nível do mar

Pressão Total = P = ppN2 + ppO2

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

O que é a pressão parcial de um gás em uma mistura gasosa?


A ppO2 é a contribuição desse gás para a pressão da mistura gasosa.
No ar atmosférico:
ppO2 + ppN2 = Pressão atmosférica do local (P)

%O 2
ppO2 = P
100
Se no ambiente a % O2 = 21 e
P= 760 mmHg (nível do mar)
ppO2= (21/100).760= 159 mmHg

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO
Deficiência de oxigênio: Parâmetros importantes
a) % O2 (Vol.); vive no local?

b) pressão parcial de oxigênio (ppO2) ppO2= (21/100) x 760 = 159 mmHg


ppN2= (79/100) x 760 = 601 mmHg
%𝑶𝟐
ppO2 = × 𝑷𝒍𝒐𝒄𝒂𝒍 Observe 159 + 601 = 760 mmHg
𝟏𝟎𝟎

Se P = nível do mar = 760 mmHg e %O2 = 20,9 %


𝟐𝟎,𝟗
ppO2 = × 𝟕𝟔𝟎 = 159 mmHg
𝟏𝟎𝟎

c) %O2 = 20,9% em qualquer altitude

d) P varia com a altitude de acordo com:

𝒂𝒍𝒕𝒊𝒕𝒖𝒅𝒆 (𝒎)
−( )
𝑷 𝒎𝒎𝑯𝒈 = 𝟕𝟔𝟎 × 𝒆 𝟕𝟗𝟏𝟓,𝟔

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

Tirantes da
máscara sobre o
capuz do
macacão

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

Permitido o uso de qualquer EPR


purificador de ar

Permitido o uso de qualquer EPR


de adução de ar

Permitido o uso de EPR de adução de ar:


máscara autônoma, de demanda com peça
facial inteira de pressão positiva ou
equipamento de adução de ar de demanda
com facial inteira de pressão positiva e
cilindro auxiliar de fuga

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RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO
Deficiência de oxigênio e efeitos sobre o organismo humano aclimatado ao nível do mar(760mmhg)

CLASSIFICAÇÃO
DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO E EFEITOS SOBRE O ORGANISMO HUMANO

ALTITUDE PRESSÃO
%O2 ppO2
EQUIVALENTE (1) ATMOSFÉRICA em (1)
SINTOMAS

DEFICIENTE
20,9 159 NÍVEL DO MAR 760 Composição do ar em qualquer altitude

NÃO
19,5 148 750 689 Nível de oxigênio mínimo aceitável NR 33 - Efeitos existem mas não são percebidos
Nível de oxigênio mínimo aceitável NR 15 - Anexo 11 - Efeitos existem mas não são
18 134 l l
percebidos

DEFICIENTE
NÃO IPVS
Aparecem os primeiros sintomas. Aumento de pulsação e frequência respiratória. Diminui
16 121 2270 581
a capacidade de realização de trabalhos pesados. Diminui a coordenação motora.

Aumento a frequência respiratória. Fadiga anormal com qualquer esforço. Perturbação


14 110 3030 523
emocional. Falta de coordenação. Incapacidade de julgamento.

DEFICIENTE E IPVS
Aumento da frequência respiratória. Os lábios ficam azulados. Capacidade de julgamento
12,5 95 4240 450 e coordenação motora reduzidas. Respiração prejudicada e danos ao miocárdio. Náusea
e vómito.
9 68,5 > 5900 < 387 Falha mental. Sensação de desmaio. Náuseas. Inconsciência.
Fatal em 8 minutos. Fatal para 50% das pessoas expostas durante 6 minutos. Possível
7 53 l l
recuperação se a exposição for de 4 a 5 minutos.
5 38 l l Advém coma em 40 segundos. Morte

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Conteúdo Programático

• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
- Respiradores Purificadores não motorizados e
motorizados
- Filtros para Particulados
• Seleção de Respiradores e filtros
• Vedação dos Respiradores

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TIPOS DE RESPIRADORES:

Não motorizados Com filtro químico


DEPENDENTES DA
ATMOSFERA AMBIENTE: Com filtro para particulado
RESPIRADORES
PURIFICADORES DE AR Motorizados Com filtro combinado

Fluxo contínuo

EQUIPAMENTO Respirador de linha


De demanda
DE PROTEÇÃO de ar comprimido
RESPIRATÓRIA
De demanda com
Respirador de linha pressão positiva
de ar comprimido
com cilindro
INDEPENDENTES DA auxiliar
ATMOSFERA AMBIENTE:
RESPIRADORES DE Circuito aberto De demanda
ADUÇÃO DE AR Máscaras
autônomas De demanda com
Circuito fechado
pressão positiva

CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

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Conteúdo Programático
• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
- Respiradores Purificadores não motorizados e
motorizados
- Filtros para Particulados
- Filtros Químicos
- Respiradores de Adução de Ar
• Seleção de Respiradores e filtros
• Vedação dos Respiradores

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TIPOS DE RESPIRADORES: CLASSIFICAÇÃO (MPR-CAP.6 e PPR–anexo 7)

Respiradores Purificadores de Ar Não Motorizados


Peça Semifacial Filtrante - (PFF1, PFF2 e PFF3) Com ou sem válvula de exalação

Válvula
de
exalação

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TIPOS DE RESPIRADORES: CLASSIFICAÇÃO

Peça Semifacial com um Filtro ou Filtros aos pares (Particulados, Químicos ou Combinados)

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TIPOS DE RESPIRADORES: CLASSIFICAÇÃO

Peça Facial Inteira - Com um filtro ou filtros aos pares (particulados, químicos ou combinados)

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TIPOS DE RESPIRADORES: CLASSIFICAÇÃO

Respiradores Purificadores Motorizados

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- Respiradores Purificadores não motorizados e motorizados
- Filtros para Particulados
- Filtros Químicos
- Respiradores de Adução de Ar
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores

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RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR – FILTROS P/ PARTICULADOS

FILTROS PARA PARTICULADOS E PEÇAS SEMIFACIAIS FILTRANTES (PFF)


CLASSES E REQUISITOS DE PENETRAÇÃO

PENETRAÇÃO MÁXIMA DO AEROSSOL DE ENSAIO (%)

CLASSE DO ÓLEO DE CLASSE ÓLEO DE


NaCl NaCl
RESPIRADOR PARAFINA DO FILTRO PARAFINA

PFF -1 20,0 ------------ P1 20,0 ------------

PFF - 2 6,0 2,0 P2 6,0 2,0

PFF-3 1,0 1,0 P3 0,05 1,0

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RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR – FILTROS P/ PARTICULADOS

FILTROS PARA PARTICULADOS E PEÇAS SEMIFACIAIS FILTRANTES (PFF)


CLASSES E REQUISITOS DE RESISTÊNCIA AO FLUXO DE AR

RESISTÊNCIA MÁXIMA À RESPIRAÇÃO (Pa)

CLASSE
CLASSE DO
30L/mi 95L/min DO 30L/min 95L/min
RESPIRADOR
FILTRO

PFF -1 60 210 P1 60 210

PFF - 2 70 240 P2 70 240

PFF-3 100 300 P3 120 420

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RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR – FILTROS P/ PARTICULADOS

Os filtros dos respiradores para particulados não


funcionam como uma peneira pois os mecanismos de
captura são outros.

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RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR – FILTROS P/ PARTICULADOS

Um filtro é uma estrutura aberta


de fibras poliméricas dispostas ao
acaso (“não tecido”) .
As partículas fixam-se na
superfície de todas as fibras que
constituem o filtro.

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RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR – FILTROS P/ PARTICULADOS

Partículas depositadas sobre fibras vistas ao microscópio.

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RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR – FILTROS P/ PARTICULADOS

Mecanismos de captura de partículas nas fibras de um filtro

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RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR –
FILTROS P/ PARTICULADOS (MPR – CAP.7)

Variação da Penetração em um filtro em função do diâmetro da partícula (fig.7.6 do MPR p.245)

Partículas mais penetrantes

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- Filtros para Particulados
- Filtros Químicos
- Respiradores de Adução de Ar
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• Vedação dos Respiradores

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FILTROS QUÍMICOS – CLASSIFICAÇÃO
RESPIRADORES NÃO MOTORIZADOS Tabela 2 PPR-Fundacentro (modificada) (2010)

Classe Tipo MCU (ppm) Peça facial compatível


FBC VO e GA 300
Filtro de Semifacial, facial inteira,
Baixa conjunto bocal
capacidade
Classe 1 VO 1000
Amônia 300
Cartucho Metilamina 100 Semifacial, facial inteira,
pequeno GA 1000 conjunto bocal
HCl 50
Cloro 10
Classe 2 VO 5000
Amônia 5000 Facial inteira
Cartucho Metilamina 5000
médio GA 5000
Classe 3 VO 10000
Cartucho Amônia 10000 Facial inteira
grande GA 10000

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Respiradores Purificadores de Ar Filtros Químicos

FILTROS QUÍMICOS

FILTRO QUÍMICO FILTRO QUÍMICO


CLASSE 3 - GRANDE CLASSE 2 - MÉDIO

FBC-1 - VO - P1

FILTRO QUÍMICO
CLASSE 1 - PEQUENO
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Respiradores Purificadores de Ar Filtros Químicos

ADSORÇÃO
As moléculas de certos gases e vapores são atraídas por forças de superfície existentes num carvão
ativo e acabam se fixando na sua superfície. O carvão ativo utilizado nos filtros químicos possuem
área superficial de 1000 a 2000 m 2/g.
A maioria dos vapores orgânicos são retidos por este mecanismo.
A umidade também é adsorvida.
Ex.: vapor de acetato de etila, benzeno, tetracloreto de carbono.

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Respiradores Purificadores de Ar Filtros Químicos

ABSORÇÃO
O carvão ativo é impregnado com substâncias apropriadas que reagem quimicamente com as
moléculas dos gases e vapores que chegam ao filtro. Os gases ácidos e os alcalinos são retidos por
este mecanismo: cloro, anidrido sulfuroso, amônia, aminas

CATÁLISE
O catalisador é uma substância que influi na velocidade da reação entre substâncias. Nos filtros contra
monóxido de carbono é usado o catalisador hopcalite, mistura de grãos porosos feitos de óxido de
cobre e manganês. Esse catalisador acelera a reação entre o monóxido de carbono, tóxico, e o
oxigênio, formando o gás carbônico, menos tóxico. Como a umidade do ar destrói a capacidade de
catálise do hopcalite, ele fica sempre entre duas camadas do agente de secagem. Enquanto a
capacidade de Adsorção, Absorção, ou catálise não é ultrapassada, o filtro é 100% eficiente.

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Respiradores Purificadores de Ar Filtros Químicos

• 3 a 5 anos – na embalagem original não violada


• 6 meses – após abertura da embalagem original com pouco ou nenhum uso
• Minutos ou meses – em função da concentração, do número de agentes presentes, umidade, nível
de esforço, qualidade do carvão
• Troca programada
• Descartar após o uso - respiradores de fuga

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motorizados
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RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR

Elementos típicos do sistema:

a) válvula geral – permite ou impede que o ar/gás entre no sistema de fornecimento.


b) redutor de pressão – reduz a pressão alta para pressão média ou para níveis de pressão adequados
ao usuário. Em caso de redução para pressão média, uma regulagem adicional é obtida por uma válvula
de demanda.
c) válvula de demanda – quando inala, o usuário aciona a abertura da válvula para permitir a passagem
do ar/gás respirável necessário. A exalação do usuário interrompe o fluxo. Durante a inalação, a pressão
dentro da cobertura das vias respiratórias é negativa, isto é, mantém-se abaixo da pressão atmosférica
local.
d) válvula de demanda de pressão positiva – destinada aos respiradores de pressão positiva. Reduz a
pressão do ar/gás respirável de média para baixa pressão. Liberam o ar/gás respirável para dentro da
cobertura das vias respiratórias em uma pressão levemente superior à pressão ambiente, mesmo
durante a inalação. Esta característica reduz as chances de substâncias perigosas entrarem na
cobertura das vias respiratórias.

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RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR

Elementos típicos do sistema (continuação):

e) válvula de fluxo contínuo – permite que o usuário receba ar/gás respirável ininterruptamente através
de uma traqueia ou tubo flexível. Reduz os níveis de pressão do ar/gás respirável de média para baixa
pressão. A válvula de fluxo contínuo pode ser ajustada manualmente e, devido a requisito normativo,
garante a vazão mínima especificada para o respirador, mesmo quando totalmente fechada.
f) válvulas de retenção – no sistema de fornecimento de ar/gás respirável dos respiradores de circuito
fechado que operam por reações químicas, estas válvulas orientam o fluxo do gás exalado e inalado
através do respirador com a finalidade de regeneração.
g) válvulas de alívio – usadas para evitar a ocorrência de sobre pressão dentro do sistema de
fornecimento de ar/gás respirável.
h) elementos de transporte – fornecem o ar/gás respirável da fonte para a cobertura das vias
respiratórias e previnem a entrada de substâncias perigosas no sistema de fornecimento. As mangueiras
cilindros e bolsas de compensação respiratória são exemplos de elementos de transporte em um sistema
de fornecimento.

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RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR

- Fontes de ar/gás respirável


O ar/gás respirável pode provir de diversas fontes:
a) cilindros de ar/gás – contêm ar comprimido respirável, oxigênio comprimido ou misturas de gases
respiráveis.
b) compressor – é uma fonte contínua de ar respirável para o sistema de fornecimento (para informação
sobre a qualidade do ar respirável, ver o Anexo 13).
c) oxigênio químico – o gás carbônico gerado pelo usuário, presente no gás exalado, participa de uma
reação química na qual o oxigênio é gerado, permitindo que a mistura seja reaproveitada.
d) A reação química gera calor dentro do circuito respiratório, aumentando a temperatura da mistura
inalada. Os reagentes químicos geralmente usados são muito higroscópicos e, por esta razão,
necessitam ficar isolados do ambiente.
e) ar/gás respirável liquefeito – fornece ar respirável ao usuário que provém de oxigênio ou ar estocado
na forma líquida.
f) sistema de ar natural – fornece ar ambiente ao usuário provido diretamente de ambiente não
contaminado, por ação pulmonar ou por ação de uma ventoinha

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RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR

- Respiradores de linha de ar comprimido


São compostos por uma peça facial, capuz, capacete, blusão, touca ou roupa inflável ligados por uma
mangueira de suprimento de ar a um compressor ou a uma bateria de cilindros com ar a alta pressão.
Válvulas de regulagem de vazão, de redução de pressão e de segurança também fazem parte do
sistema de suprimento de ar. Dependendo de como é regulada a vazão do ar para o usuário e da
pressão reinante dentro da cobertura das vias respiratórias, os respiradores podem ser classificados
como sendo de fluxo contínuo, de demanda sem pressão positiva ou de demanda com pressão positiva.
a. De fluxo contínuo
O ar que chega garante, quase sempre, pressão positiva dentro da cobertura das vias respiratórias
(capuz e capacete com, no mínimo, 170 L/min, e peça facial com, no mínimo, 120 L/min).

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RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR

Respiradores de linha de ar comprimido (continuação)

b. De demanda sem pressão positiva


Esses respiradores somente usam peça semifacial ou facial inteira. A válvula de demanda libera o
fluxo de ar somente durante a inalação do usuário. Nesta parte do ciclo respiratório, a pressão dentro da
cobertura das vias respiratórias é menor do que a do ambiente externo.
c. De demanda com pressão positiva
Esses respiradores usam peças semifaciais ou faciais inteiras. O ar exalado sai para a atmosfera
ambiente através da válvula de exalação que possui uma mola do lado externo. Esta, por sua vez,
garante, dentro da cobertura das vias respiratórias, uma pressão acima da pressão ambiente (pressão
positiva), especificada em norma, mesmo durante a inalação. Quando a pressão dentro da peça facial
diminui, por exemplo, por vazamento acidental ou devido à inalação, a válvula de demanda abre,
repondo ar para garantir a pressão positiva. Alguns modelos usam capuz com uma peça facial no seu
interior para garantir a selagem.

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RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR

Respiradores de linha de ar comprimido (continuação)

- Respiradores de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para fuga


Neste tipo de respirador, um cilindro de ar comprimido é acrescentado ao respirador de linha de ar
comprimido. O cilindro, com autonomia de até 15 minutos, é utilizado somente para fuga. Os usuários
devem estar perfeitamente familiarizados com as características e as limitações do equipamento uma vez
que são empregados em situações de risco grave e eminente.

- Respiradores de ar natural
Nestes respiradores, a peça facial inteira e a traqueia são conectas a uma mangueira de ar, de
comprimento limitado a 23 m, pela qual o ar atmosférico de um ambiente não contaminado é conduzido,
pela depressão provocada durante a inalação, até as vias respiratórias do usuário e liberado ao ambiente
através da válvula de exalação. Na entrada da mangueira, existe uma tela fina para impedir a entrada de
corpos estranhos. Alguns modelos possuem ventoinha manual ou elétrica. Não utilizam ar comprimido.

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RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR

Respiradores de linha de ar comprimido (continuação)


Roupas de proteção respiratória As roupas são uma classe de equipamentos de proteção respiratória
que proporcionam simultaneamente proteção da pele e das vias respiratórias. O ar respirável é suprido
através de mangueiras, de cilindros ou de um respirador purificador de ar motorizado. Essas roupas são
classificadas pela Environmental Protection Agency (EPA) dos EUA em quatro níveis de proteção (A, B, C
e D), dependendo do risco ao qual o trabalhador é exposto.
Respiradores combinados Respiradores combinados são respiradores de adução de ar com filtro(s)
incorporado(s). São projetados para, dependendo da situação, serem usados em um dos dois modos:
purificador de ar ou de adução de ar, mas não em ambos os modos simultaneamente. Quando operados
no modo purificador de ar, proporcionam proteção na eventualidade de faltar ar/gás respirável. Permitem
ao usuário mudar o modo de operação para se locomover para/ou da fonte de ar/gás respirável
comprimido. A mudança do modo de operação de adução de ar para purificador de ar pode ser
automática ou efetuada pelo usuário. No caso da mudança automática, a passagem do ar pelo filtro é
fechada automaticamente quando ar/gás respirável chega ao respirador. Quando o fornecimento de
ar/gás respirável é interrompido, o fluxo do ar pelo filtro é aberto, permitindo ao usuário respirar sem
necessitar remover o respirador. Para respirador combinado em que a mudança não é automática, o
caminho do ar de filtração é manualmente fechado, em geral colocando-se uma tampa sobre o filtro de
maneira que o ar não passe através dele.
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RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR

RESPIRADOR DE LINHA DE AR COMPRIMIDO DE FLUXO CONTÍNUO COM PEÇA SEMI FACIAL


E FACIAL INTEIRA

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RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR

Respiradores de linha de ar comprimido de demanda com pressão positiva com peça semi facial
e facial inteira

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RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR

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RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR

Linha de Ar Comprimido de Demanda com Pressão Positiva Combinado com


Cilindro Auxiliar

Cilindro com ar
comprimido respirável
para aproximadamente
5, 10 ou 15 minutos
(escape)
Peça facial inteira
pressão positiva

Conexão tipo engate


rápido com a mangueira
de ar comprimido
respirável

Válvula de
demanda

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RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR

MÁSCARA AUTÔNOMA

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RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR

Linha de Ar Comprimido de Demanda com Pressão Positiva Combinado com


Cilindro Auxiliar

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RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR

MÁSCARA AUTÔNOMA DE CIRCUITO ABERTO DE


DEMANDA COM PRESSÃO POSITIVA – G1

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RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR

MÁSCARA AUTÔNOMA DE CIRCUITO FECHADO

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RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR
Qualidade do Ar Respirável (MPR cap.12)
(De acordo com a Norma ANSI Z86.1-1989/CGA G-7.1, ar respirável grau D)

Quantidade máxima para o ar gasoso


Componentes (em ppm) - (v/v) (mol/mol), a menos
que indicada de outro modo

Oxigênio (% em volume)
(o restante, com predominância 19,5 a 23,5 atm
de N2) (1)
Água (2)
Ponto de orvalho (0C) (2)
Óleo (condensado)
5 (3)
(mg/m3 nas C.N.T.P)
Monóxido de carbono 10 (4) e (5)
Odor (6)
Dióxido de carbono 1000 (5)

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RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR

Qualidade do Ar Respirável (De acordo com a Norma ANSI Z86.1-1989/CGA G-7.1, ar respirável grau D –
NBR 12543

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RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR

Unidade purificadora de ar comprimido com filtro de coalescência


O ar comprimido quase sempre está contaminado por água e óleo, na forma de
emulsão, proveniente do compressor lubrificado à óleo. A água líquida provem
da compressão do ar; o óleo provem da lubrificação do pistão.
O sistema que utiliza filtro de coalescência para eliminar os componentes
líquidos é muito eficiente.

Unidade portátil purificadora de ar comprimido de média pressão para três usuários,


com filtro de coalescência e de carvão ativo

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RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR

Unidade purificadora de ar comprimido com filtro de carvão ativado

O ar comprimido quase sempre está contaminado por água e óleo, na forma de emulsão, proveniente do
compressor lubrificado à óleo. A água líquida provem da compressão do ar; o óleo provem da lubrificação do
pistão.
O sistema que utiliza apenas filtro de carvão ativado para eliminar os componentes líquidos é TOTALMENTE
INEFICIENTE.

Unidade portátil purificadora de ar comprimido de média pressão para três usuários, com filtro de
carvão ativo PODE SER UTILIZADOS APENAS EM LINHAS DE AR COMPRIMIDO COR AR GRAU “D”
ANSI Z86 –NBR 12543

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LIMITAÇÕES EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Limitações
Todos os tipos de respiradores apresentam limitações de uso. É sempre necessário, porém, consultar as
instruções de uso do respirador específico fornecidas pelo fabricante.

- Limitações das coberturas das vias respiratórias


As coberturas das vias respiratórias apresentam diferentes limitações de uso, dependendo se elas são
com ou sem vedação facial. As coberturas das vias respiratórias:
Sem vedação facial não vedam na pele do usuário e, portanto, podem ser usadas apenas em
respiradores que fornecem ar/gás respirável continuamente e em quantidade suficiente ao usuário para
evitar a entrada dos contaminantes do ar ambiente para o seu interior. Se a demanda de ar do usuário for
maior do que o fluxo de gás respirável fornecido, existe o risco do ar contaminado da atmosfera
circundante ser inalado por ele. Se o fornecimento de ar/gás respirável cessar completamente, por
exemplo, por falha na ventoinha, na bateria ou no compressor de ar, a cobertura das vias respiratórias
sem vedação facial deve ser removida imediatamente para evitar a sufocação do usuário, pois colapsam
sobre as suas vias respiratórias, expondo-o, então, à atmosfera perigosa. Os respiradores purificadores
de ar motorizados com capuz e os de linha de ar comprimido incorporando um capuz são exemplos de
respiradores com coberturas das vias respiratórias sem vedação facial.

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LIMITAÇÕES EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Com vedação facial apresentam uma boa vedação na pele do usuário, geralmente na face ou no pescoço. É
essencial que não existam pelos faciais, cicatrizes ou hastes de óculos, uma vez que isto pode causar a entrada
de ar contaminado para o seu interior. As coberturas das vias respiratórias com vedação na face do usuário
podem ser usadasa em respiradores onde o ar/gás respirável chegue ao usuário devido à ação pulmonar. São
encontradas nos respiradores do tipo peça facial filtrante, com peça semifacial ou facial inteira com filtro, nos de
linha de ar comprimido e nas máscaras autônomas. A comunicação verbal pode prejudicar temporariamente a
vedação facial, resultando em um vazamento potencialmente maior para estes respiradores. Usuário de
respirador tipo bocal (máscara de fuga)não deve se comunicar verbalmente. O bocal sempre deve ser usado
com uma pinça nasal.
- Limitações dos respiradores purificadores de ar
Respiradores purificadores de ar removem do ar inalado os contaminantes presentes. Não protegem contra a
deficiência de oxigênio ou fornecem oxigênio e, portanto, só podem ser utilizados em ambientes não
deficientes de oxigênio (ambientes abertos com teor de oxigênio acima de 18%). Não devem ser usados
contra: contaminantes desconhecidos ou em concentrações desconhecidas e em atmosferas IPVS. Alguns
respiradores aprovados para fuga, porém, podem ser usados para escape em condições IPVS desde que se
garanta que os filtros não fiquem saturados durante a fuga. O período de tempo durante o qual o usuário está
protegido depende: do tipo de filtro (para partículas ou químico), da concentração do contaminante, da
temperatura e umidade do ambiente e do nível de esforço desenvolvido pelo usuário. A seleção do filtro
deve levar em conta os contaminantes presentes e as condições de trabalho.

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LIMITAÇÕES EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

RESPIRADORES COM FILTROS QUÍMICOS não podem ser usados contra partículas; respiradores com
filtros para partículas não podem ser usados contra gases/vapores; respiradores com filtros combinados,
entretanto, podem ser usados para ambos, partículas e gases/vapores.
Filtros químicos (incluindo filtros combinados) estão disponíveis em diversas capacidades (Classes 1,2 ou
3).
A vida útil em uso depende de : a classe do filtro, a natureza química do contaminante (substância ácida,
alcalina, orgânica etc.), concentração, umidade, temperatura e taxa de trabalho.
O uso de respiradores com filtros químicos em atmosfera com contaminantes com fracas propriedades de
alerta (isto é, quando o limiar de odor, sabor, ou irritação é maior que o limite de exposição) exige o uso de
filtros com indicador de fim de vida útil ou então a adoção de troca programada, a qual considera a vida
útil do sorbente. Mesmo para substâncias com limiar de odor abaixo do limite de exposição, é
recomendável que a troca do filtro químico seja feita com determinada frequência, isto é, seja programada,
e não somente quando o usuário perceber a passagem do contaminante pelo filtro. A detecção do odor,
sabor ou irritação provocado pelo contaminante não deve ser usada como critério principal para
indicar o fim da vida útil do filtro. Qualquer cheiro, gosto ou irritação provocado pelo contaminante,
entretanto, indica a saturação do filtro.

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LIMITAÇÕES EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

RESPIRADORES COM FILTROS PARA PARTÍCULAS também possuem limitações quanto à troca dos filtros,
que devem ser substituídos sempre que estiverem danificados ou visivelmente sujos ou apresentarem
resistência à respiração elevada. A eficiência de filtração de alguns filtros para partículas pode ser reduzida
durante o uso. É recomendável que a troca dos filtros para partículas seja programada e não quando o usuário
perceber, por exemplo, aumento excessivo da resistência à respiração. No caso dos respiradores purificadores
de ar motorizados, o filtro para partículas deve ser substituído quando a vazão de ar não satisfizer mais os
requisitos especificados pelo fabricante.

RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR NÃO MOTORIZADOS podem provocar algum desconforto devido


à resistência à inalação. Este problema é minimizado nos respiradores motorizados, contudo, eles apresentam
limitações devido à frequência de carga da bateria e tempo de vida útil dos filtros e da bateria, devendo ser
confirmada a sua vazão antes de cada uso.

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LIMITAÇÕES EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

A MÁXIMA CONCENTRAÇÃO DE USO DOS RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR COM FILTROS


QUÍMICOS EM SITUAÇÕES ROTINEIRAS, para um dado gás ou vapor, deve ser:
a) menor que a concentração IPVS do contaminante;
b) b) menor que a máxima concentração de uso do filtro químico;
c) c) menor que o produto do fator de proteção atribuído do respirador utilizado pelo limite de exposição do
contaminante.
Dos três valores, o que for o menor.

A MÁXIMA CONCENTRAÇÃO DE USO DOS RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR COM FILTROS


PARA PARTÍCULAS EM SITUAÇÕES ROTINEIRAS, para um dado contaminante particulado, deve ser:
a) menor que a concentração IPVS do contaminante;
b) menor que o produto do fator de proteção atribuído do respirador utilizado pelo limite de exposição do
contaminante.
Dos dois valores, o que for menor.

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LIMITAÇÕES EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Limitações dos respiradores de adução de ar

Os respiradores de adução de ar proporcionam proteção contra contaminantes presentes no ar, bem como contra a
inalação de ar com deficiência de oxigênio. O ar inalado provém de uma fonte não contaminada. Para algumas
substâncias, além do uso dos respiradores de adução de ar, devem ser usadas roupas especiais com a finalidade
de proteger a pele do usuário contra a irritação (exemplo: amônia e acido clorídrico gasoso) ou contra a absorção
pela pele (exemplo: tetracloreto de carbono).
O uso de determinados tipos de respiradores de adução de ar em atmosferas IPVS depende das condições
específicas do local (ver item 5.2 PPR Fundacentro).
Uma limitação para alguns respiradores de adução de ar é a capacidade limitada da fonte de ar/gás respirável. A
sua autonomia deve ser calculada antecipadamente, de acordo com a avaliação do risco. Uma sequência de taxa
de trabalho específica tem de ser determinada e isto dependerá do perfil do trabalho esperado. Baseada nestas
taxas de trabalho e na capacidade máxima da fonte, a autonomia da fonte pode ser calculada e a atividade,
planejada.
Respiradores do tipo fluxo contínuo, alimentados por um compressor ou um cilindro de ar/gás pressurizado, são
geralmente equipados com válvulas de fluxo contínuo ajustáveis.
Deve-se considerar que a vazão de pico durante a inalação é igual a três vezes o volume por minuto indicado no
Quadro 1 do Anexo 4 (Nível de Esforço PPR da Fundacentro). Algumas vezes, durante a execução de um trabalho
leve, o usuário poderá ter a sensação de excesso de ar ao usar uma peça facial inteira, provocando ressecamento,
resfriamento da pele ou irritação dos olhos devido à corrente de ar.

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LIMITAÇÕES EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Máscaras autônomas
A autonomia depende da quantidade de ar ou de oxigênio contido no cilindro, da pressão atmosférica ambiente
(a autonomia de um respirador de circuito aberto usado num ambiente com pressão de duas atmosferas é a
metade daquela de um ambiente ao nível do mar, cuja pressão é de 1 atmosfera) e do tipo de atividade
desenvolvida.
Máscaras autônomas com autonomia menor que 15 minutos são apropriadas somente para escape (auto
salvamento) de atmosferas perigosas.
São fatores importantes na seleção de uma máscara autônoma: o peso, o volume do equipamento, a
autonomia, o treinamento requerido para sua manutenção e uso seguro.
A máscara autônoma de circuito fechado é indicada para serviços acima de 1 hora, enquanto as de circuito
aberto, para trabalhos de 1 hora ou menos.
As máscaras autônomas de circuito aberto e fechado são disponíveis nas modalidades de operação em
pressão positiva ou negativa. As de demanda sem pressão positiva não mantêm, durante a inalação, a
pressão dentro da cobertura das vias respiratórias acima da pressão ambiente, mas as de pressão
positiva são projetadas para manter a pressão dentro da peça facial acima da pressão ambiente,
mesmo durante a inalação. Isto é conseguido geralmente com o emprego de molas na bolsa de
compensação, nos reguladores e na válvula de exalação.

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LIMITAÇÕES EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Respiradores de linha de ar comprimido
O uso destes respiradores é limitado a trabalhos em locais nos quais a fuga do usuário em uma emergência possa
se dar sem risco à vida sem o uso do respirador, pode ocorrer interrupção no suprimento de ar. A movimentação do
usuário fica limitada pela mangueira e, além disso, deve retornar até a atmosfera segura seguindo a mesma rota de
entrada. A mangueira de suprimento de ar, com comprimento máximo de 90 metros.
Respiradores de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar
O respirador de linha de ar comprimido de demanda com pressão positiva, com peça facial inteira, combinado com
cilindro auxiliar para escape transportado junto ao corpo do usuário é indicado para entrada ou saída em
ambientes com condições IPVS. Quando a autonomia do cilindro é de até 15 minutos, o respirador pode ser
usado somente para fuga. Se a autonomia do cilindro for maior que 15 minutos, o respirador pode ser
usado para entrar na área perigosa, desde que nessa entrada não seja consumido mais do que 20% do
volume de ar do cilindro.
Respiradores combinados
Um respirador combinado pode ser usado apenas quando a concentração dos contaminantes no local de trabalho
não exceder a sua máxima concentração de uso. Eles não devem ser usados em atmosferas IPVS ou em
atmosferas deficientes em oxigênio. Quando usados no modo purificador de ar, eles podem ser usados apenas
em atmosferas para as quais o filtro é apropriado. As instruções de uso do fabricante devem ser consultadas para
uso apropriado do respirador no modo purificador de ar; outras restrições podem ser aplicadas dependendo do
projeto do respirador. Os respiradores cujo funcionamento envolve reações químicas, quando utilizado em
taxas de trabalho elevadas, podem apresentar elevação da temperatura do ar inspirado, o que pode ser
inaceitável para o usuário.
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RESPIRADORES PARA APLICAÇÕES ESPECIAIS
Descrição
Aplicação
(os exemplos apresentados não incluem todas as possibilidades)
Há muitas situações em que os trabalhadores devem ser protegidos, em segundos, contra
a ameaça de uma atmosfera não respirável. Uma vez que estas situações não são
previsíveis, os trabalhadores expostos a estas condições de trabalho, por exemplo, em
espaços confinados, mineração, a bordo de navios ou trabalhos subterrâneos, devem
carregar permanentemente consigo os respiradores durante o turno ou os respiradores devem
estar disponíveis em locais estratégicos, próximos ao local de trabalho. São fatores
importantes para a escolha do respirador adequado: peso, distribuição do peso, tamanho e
desenho ergonômico do respirador. Os respiradores para fuga devem ser facilmente
Fuga colocados com um mínimo de treinamento. Devido à duração curta de uso e ao uso não
frequente, os requisitos mínimos dos respiradores para fuga serão diferentes dos respiradores
projetados para outros fins. O respirador para fuga, portanto, não deve ser utilizado para o
trabalho regular, mas somente para o escape.

Em determinadas aplicações especiais (CBRN, Marinha, Mineração), existem requisitos


específicos adicionais a serem considerados para respiradores para fuga, tais como níveis de
vibração de baixa frequência a bordo de navios ou impacto devido à aceleração elevada dos
respiradores para fuga, que são diretamente fixados nas paredes da embarcação.

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RESPIRADORES PARA APLICAÇÕES ESPECIAIS

Descrição
Aplicação
(os exemplos apresentados não incluem todas as possibilidades)
O combate a incêndio é considerado uma aplicação especial devido às condições
extremas que podem estar presentes nesta situação.
As tarefas de combate a incêndios envolvem não apenas o combate ao incêndio na
estrutura (por exemplo, prédios em chamas), mas tratam também com materiais
Combate a perigosos (por exemplo, derramamento de produtos químicos), resgate de vítimas e
incêndio combate a incêndios florestais. Estes tipos de tarefas estão relacionados aos
diferentes perigos aos quais os bombeiros precisam de proteção. É necessário,
portanto, que o respirador para combate a incêndio, dependendo do tipo de tarefa,
cumpra requisitos adicionais, tais como: maior resistência ao calor, à chama, mecânica
e química.

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RESPIRADORES PARA APLICAÇÕES ESPECIAIS
Descrição
Aplicação
(os exemplos apresentados não incluem todas as possibilidades)
CBRN é uma sigla em inglês que significa:
C - Químico: gases, vapores e partículas de produtos usados em guerra química ou materiais
tóxicos de uso industrial.
B - Biológico: partículas de agentes biológicos, tais como microorganismos ou toxinas.
R - Radiológico: partículas radioativas, tais como partículas que transportam isótopos alfa ou
beta radioativos dispersas por vários meios, tais como um aparelho radiológico dispersivo,
também conhecido como “bomba suja”.
CBRN N. - Nuclear: material radioativo, tais como as partículas radioativas transportadas/dispersas por
Químico, uma detonação envolvendo um reator/combustível nuclear, armas nucleares, componentes ou
Biológico, seus precursores.
Observação: A proteção contra efeitos térmicos, rajadas de vento e de ondas eletromagnéticas
Radiológico
geradas por dispositivo nuclear improvisado ou detonação de arma nuclear estão fora desta
, Nuclear definição.
N. crescente perigo das atividades terroristas levaram ao desenvolvimento de respiradores
adequados para os primeiros socorristas (First Responders). Devido aos perigos
representados pelas ameaças CBRN, os requisitos para estes respiradores são maiores do
que os exigidos para os respiradores comuns. Esses respiradores devem ser usados para
resgate, evacuação, fuga, isolamento, descontaminação e atividades semelhantes pelos
primeiros socorristas (bombeiro, ambulância, polícia, defesa civil e trabalhadores).
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RESPIRADORES PARA APLICAÇÕES ESPECIAIS

Descrição
Aplicação
(os exemplos apresentados não incluem todas as possibilidades)
Respiradores para serem usados na indústria off-shore instalada a bordo de navios e
plataformas de perfuração durante o combate a incêndio, resgate e procedimentos de fuga
podem estar expostos às vibrações de baixa frequência com alto impacto devido às elevadas
acelerações e ao clima oceânico hostil (umidade e concentração de sal elevadas) durante o
seu armazenamento e sua utilização. É comum a ocorrência de deficiência de oxigênio e a
Marítima presença de espaços confinados, tornando de suma importância o fácil acesso ao respirador
e o tempo para sua colocação. Longos intervalos de manutenção não são desejáveis.
Os respiradores para uso em atividades off-shore e indústria marítima também têm de
cumprir regulamentos nacionais e internacionais, tais como Organização Marítima
Internacional – IMO (International Maritime Organisation), Safety of Life at Sea (SOLAS),
Marine Equipment Directive (MED).

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RESPIRADORES PARA APLICAÇÕES ESPECIAIS

Descrição
Aplicação
(os exemplos apresentados não incluem todas as possibilidades)
A mineração é considerada uma aplicação especial devido à natureza do ambiente.
O respirador utilizado pode ser submetido a maus tratos, vibrações, rápidas mudanças
climáticas e de pressão, substâncias corrosivas, baixa ou alta umidade, incluindo respingos de
água e concentrações extremamente altas de poeira e atmosferas potencialmente explosivas.
Respiradores são usados na mineração para diferentes propósitos. Em muitos casos é
Mineração
necessária a proteção contra altíssimas concentrações de poeira. Em situações de emergência,
como incêndio ou depois de uma explosão, os mineradores precisam do respirador para fuga
devido à baixa ventilação e a passagens restritas para escape. Para situações de resgate e de
combate a incêndio, as longas distâncias tornam necessário o uso de respiradores com grande
autonomia, além do que, o trabalho a ser realizado pode ser extremamente pesado.
O jateamento com abrasivos tem por finalidade a limpeza ou a texturização de superfícies. È
utilizado em indústrias como as de construção civil, construção naval, automobilística etc. que
Jateamento envolvem preparação de superfícies. São empregados como materiais abrasivos: areia,
abrasivo escórias, abrasivos minerais, abrasivos metálicos, água, gelo seco e abrasivos sintéticos.
Além dos requisitos básicos, devem também apresentar alta resistência ao impacto para
proteção do trabalhador contra riscos físicos decorrentes de ricochete do material abrasivo.

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RESPIRADORES PARA APLICAÇÕES ESPECIAIS

Descrição
Aplicação
(os exemplos apresentados não incluem todas as possibilidades)
Soldagem é um processo para unir materiais, geralmente metais, pela fusão. Na
construção civil, construção naval, automobilística etc., é frequente o uso dos processos de
soldagem MIG / MAG, Flux core, TIG, MMA e soldagem a laser. Durante estes processos, os
Soldagem
respiradores estão sujeitos a riscos adicionais como o excesso de calor, presença de
fagulhas/respingos de metal, compatibilidade eletromagnética (EMC) e radiação UV, exigindo
dos respiradores alta resistência/proteção contra tais riscos, além dos requisitos básicos.
Na construção de túneis abaixo do lençol freático, é frequente a necessidade de execução
de tarefas em ambientes com pressão acima da pressão atmosférica.
Trabalhos em Em usinas nucleares, a atmosfera do ambiente de trabalho é mantida abaixo da pressão
pressões atmosférica local. Nestes casos, pode ser necessário o uso de gás respirável com ar
anormais enriquecido com oxigênio.
Um aumento ou diminuição da pressão ambiente pode ter um impacto negativo no
desempenho e funcionamento do respirador.

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RESPIRADORES PARA APLICAÇÕES ESPECIAIS

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Conteúdo Programático

• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
- Respiradores Purificadores não motorizados e
motorizados
- Filtros para Particulados
- Filtros Químicos
- Respiradores de Adução de Ar
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores

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SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS
FATOR DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDO – FPA (a)
Tipos de coberturas das vias respiratórias
sem vedação
com vedação facial(b)
Tipo de respirador facial(b)
peça facial outro
peça semifacial (c) (d) capuz (e)
inteira s(f)
A – Purificador de ar
(g)
não motorizado 10 100(h) ––––– –––––
(j)
motorizado(i) 50 1.000(k) 1.000(k) 25
B – de adução de ar
B1 – linha de ar comprimido

de demanda sem pressão positiva 10(j) 100 ––––– –––––

de demanda com pressão positiva 1.000 ––––– –––––


50(j)
de fluxo contínuo 50(j) 1.000 1.000 25
B2 – máscara autônoma (circuito aberto ou fechado)

de demanda sem pressão positiva(l) 100 ––––– –––––


10(j)
de demanda com pressão positiva ––––– 10.000 ––––– –––––

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SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS

* Se o aerossol contiver asbesto abaixo do limite de exposição, deverá ser utilizado, no mínimo, peça semifacial com
filtro P2 (ou PFF2). Se a concentração de asbesto for igual ou maior que o limite de exposição, deverá ser selecionado
filtro classe P3. Se o aerossol contiver sílica cristalina, deverá ser selecionado, no mínimo, filtro classe P2 (ou PFF2, se
FPMR for menor que 10). Para substâncias com limite de exposição menor ou igual a 0,05 mg/ m 3, usar filtro classe P3
(ou PFF3 se FPMR for menor que 10).
** Se o aerossol for oleoso (proveniente de lubrificantes, fluídos de corte, glicerina, veículos com motor de combustão
interna, ar comprimido de compressores lubrificados a óleo etc.), deverá ser selecionado filtro resistente a óleo (ver
Anexo 7, item 2.1.2.1). A presença do óleo no ar pode ser determinada pelo método NIOSH 5026 (oil mist, mineral).
Observações sobre o Quadro 1:
(a) o FPA só é válido quando o respirador é utilizado conforme as recomendações contidas no Programa de Proteção
Respiratória (seleção correta, ensaio de vedação, treinamento, política da barba etc.) e com a configuração constante
em seu Certificado de Aprovação. O FPA não é aplicável para respiradores de fuga.
(b) ver definição no Anexo 1.
(c) inclui as peças um quarto facial e semifacial reutilizáveis e a peça semifacial filtrante (PFF).
(d) para respiradores com peça facial inteira aprovados somente no ensaio de vedação qualitativo, o FPA é igual a 10.
(e) o FPA é 1000 para respiradores com cobertura das vias respiratórias que cobrem a face, a cabeça e se estendem
até os ombros e também para capuzes considerados com vedação facial (possuem uma peça semifacial em seu
interior).

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SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS

(f) inclui capacete, protetor facial etc.


(g) para respiradores com peças semifaciais reutilizáveis com, no mínimo, filtro P2 ou para peça semifacial
filtrante, no mínimo, PFF2, o FPA é 10. Para respiradores com peças semifaciais reutilizáveis com filtro P1
ou para a PFF1, o FPA é 5. Para respiradores com peça um quarto facial, o FPA é 5, independentemente da
classe do filtro para partículas.
(h) para respiradores com peça facial inteira, o FPA é 100 somente quando equipado com, no mínimo,
filtro P2. Não se deve utilizar filtro P1 com esse tipo de respirador.
(i) não se deve utilizar filtros classe P1 com esse tipo de respirador.
(j) não se deve utilizar peça um quarto facial com esse tipo de respirador.
(k) os FPA apresentados são de respiradores com filtros P3 ou sorbentes (cartuchos químicos pequenos,
médios ou grandes). Com filtros classe P2, deve-se usar FPA 100, devido às limitações do filtro.
(l)a máscara autônoma de demanda sem pressão positiva não deve ser usada para combate a incêndio ou
situações IPVS.
Nota: Para combinação de respiradores, como, por exemplo, respirador de linha de ar comprimido
equipado com um filtro purificador de ar na peça facial, o FPA a ser utilizado é o do respirador que está
em uso.
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SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS

Para que o FPa seja alcançado o usuário deve obedecer todos requisitos do
PPR:

1. O respirador e filtros devem ser os adequados;


2. O tamanho da peça facial deve ser o correto (aprovado no ensaio vedação);
3. O respirador deve estar colocado corretamente no rosto (teste pressão
positiva ou pressão negativa);
4. Escolha do respirador com participação do usuário (confortável);
5. Respirador em perfeitas condições de uso (inspeção, manutenção,
higienização, guarda);
6. Treinamento;
7. Exame médico;
8. Sem omissão de uso;
9. Usuário com barba feita;
10. Auditoria;

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SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS

Significado Prático
Dizer que FPa = 10 (respirador purificador de ar com peça semifacial ou PFF)
significa que:

“para 95% dos usuários que utilizem essa classe de respiradores de acordo
com as recomendações do PPR- Fundacentro, a concentração do
contaminante, dentro da peça facial, será, no mínimo, 10 vezes menor que a
concentração do contaminante no ambiente”

Exemplo: se concentração de poeira no ar = 3 mg/m3, então, a concentração


da poeira no ar inalado será no máximo igual a 0,3 mg/m3

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SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS

Significado Prático Exemplo


Trabalhador exposto a fumos contendo manganês

Concentração do manganês na
zona respiratória do soldador =
0,08 mg/m3
C = 0,08 mg/m3
Limite de exposição:
= 0,02 mg/m3

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SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS

Significado Prático Exemplo


SEMI FACIAL + PPR C = 0,08 mg/m3

FPA = 10

C= 0,08 mg/m3 LE = 0,02 mg/m3

Concentração dos fumos dentro da


PFF: menor ou igual a 0,008 mg/m3

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SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS
0,08 OMISSÃO DE USO (MPR 314)
mg/m3 0,08mg/m3
FPA=10
𝑚𝑔
C = 0,08 ൗ𝑚3
𝑚𝑔
LE = 0,02 ൗ𝑚3
0,08 𝒎𝒈ൗ𝒎𝟑
𝐶 Ci = = 0,008
Ci = = 10
FPA
𝒎𝒈
0,08 ൗ𝒎𝟑
Ci = = 0,032
𝟐,𝟓

T
FPE =
(Tu/FPa) + To

0,032 Ci T = 1h = 60min
𝑇0 = 20 min
𝑇𝑈 = 40 min
LE FPA = 10 LE 0,02
0,02
𝑭𝑷𝑬 =
𝟔𝟎
= 2,5 Ci 0,008
0,08 Ci 𝟒𝟎
+𝟐𝟎
𝟏𝟎

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SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS

ETAPAS PARA IDENTIFICAÇÃO DO RISCO

• Determinar qual contaminante está ou poderá estar no ambiente


• Verificar se existe L.E (LT, TLV TWA, Teto, IPVS) ou estimativa da toxidez
do agente
• Verificar se existe legislação específica para o agente (asbesto, sílica)
• Risco de deficiência de oxigênio (atual ou potencial)
• Medir ou estimar a exposição ao agente
• Estado físico do agente (P, N, F, G, V )
• Absorção pela pele, irritante aos olhos
• Propriedades de advertência (limiar de odor & LE, de irritação pele, gosto)

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SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS PARA USO ROTINEIRO

a) se a atmosfera for deficiente em oxigênio, o respirador selecionado dependerá da


porcentagem de O2 e da altitude do local, isto é, da pressão parcial de oxigênio (ppO2) e
da aclimatação do usuário:

a1) se a concentração de oxigênio for menor ou igual a 12,5% ao nível do mar (ppO2 menor
ou igual a 95 mmHg), a atmosfera é IPVS e devem ser usados os respiradores indicados
no item 5.2.1.1;

a2) se a concentração de oxigênio for maior que 12,5% ao nível do mar (ppO2 maior que 95
mmHg) e menor ou igual a 18% ao nível do mar (ppO2 menor ou igual a 137 mmHg), a
atmosfera não é IPVS e deve ser usado qualquer respirador de adução de ar (ver item
5.2.3.2). Se, entretanto, também estiverem presentes contaminantes, deve ser usado
respirador de adução de ar com FPA, adequado para estes contaminantes, selecionado
conforme o item (b);

a3) se a concentração de oxigênio for maior que 18% ao nível do mar (ppO2 maior que 137
mmHg), não há deficiência de oxigênio, continuar no item (b);
Nota: se o ambiente for espaço confinado, consultar o item 5.2.2.
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PPO2 = PRESSÃO PARCIAL DE O2 = %O2 x PRESSÃO LOCAL
O2% 100
159
0 20,9
PPO2 N Permitido o uso de EPR purificador de ar,
(mmHg) Ã observada a máxima concentração de uso do NÃO DEFICIENTE
O filtro e a compatibilidade com a peça facial
600 19,5
148
(NR33) I
P
122 2300 16
V DEFICIENTE
Usar máscara autônoma, respirador de linha de ar
S
comprimido, ou respirador de ar natural
(ver PPR 4.3.4.2)
4300
95
12,5 I
P Usar máscara autônoma de demanda com pressão
V positiva, ou respirador de linha de ar comprimido com DEFICIENTE
S cilindro auxiliar para fuga (ver PPR 4.3.2)
0
0
% O2 válidas ao nível do mar (760 mmHg)
Altitudes (m) com 21% O2
PPO2 válidas em qualquer localidade
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SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS PARA USO ROTINEIRO

b) se não for possível determinar qual o contaminante potencialmente perigoso que possa estar presente no
ambiente, ou a sua concentração, considerar a atmosfera IPVS. Continuar no item 5.2.1.1. Se o contaminante e
a sua concentração forem conhecidos, continuar no item (c);
c) se não existir limite de exposição ou valores de orientação da exposição ocupacional disponíveis, e se não
puder ser feita a estimativa da toxidez, considerar a atmosfera IPVS e continuar no item 5.2.1.1. Se existir limite
de exposição, ou valores de orientação da exposição ocupacional disponíveis, ou se puder ser feita a estimativa
da toxidez, continuar no item (d);
d) se a concentração medida ou estimada do contaminante for considerada IPVS, continuar no item 5.2.1.1. Se não
for IPVS, continuar no item (e);
e) calcular o FPMR, dividindo a concentração medida ou estimada do contaminante na condição mais crítica de
exposição prevista pelo limite de exposição adequado ou valor de orientação, conforme e1, e2 ou e3. Se o FPMR
for menor ou igual a 1, não é necessário o uso de respirador, exceto para aerossóis contendo asbesto() . Se o
FPMR for maior que 1, continuar no item (g). Se mais de uma substância estiver presente, ir para o item (f).
e1) dividir a concentração média ponderada para o contaminante determinado pelo limite de exposição aplicável, ou
seja, se o limite é para 8 horas, a concentração média ponderada deve ser para 8 horas; se o limite é para 10
horas, a concentração média ponderada deve ser para 10 horas.
e2) se o contaminante possuir valor teto, dividir a concentração máxima de exposição pelo valor teto.
e3) se o contaminante possuir limite de curta exposição, dividir a concentração média de 15 ou 30 minutos pelo
limite de curta exposição definido para 15 ou 30 minutos, respectivamente.
Para informações adicionais sobre limites de exposição adequados ou valor de orientação, consultar o item 3.2
do Anexo 3.

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SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS - FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS
Tipos de coberturas das vias respiratórias
sem vedação
Tipo de respirador com vedação facial(b)
facial(b)
(d) outro
peça semifacial (c) peça facial inteira capuz (e)
s(f)
A – Purificador de ar
(g)
não motorizado 10 100(h) ––––– –––––
(j)
motorizado(i) 50 1000(k) 1000(k) 25
B – de adução de ar
B1 – linha de ar comprimido

de demanda sem pressão positiva 10(j) 100 ––––– –––––

de demanda com pressão positiva 50(j) 1000 ––––– –––––

de fluxo contínuo 50(j) 1000 1000 25


B2 – máscara autônoma (circuito aberto ou fechado)

de demanda sem pressão positiva(l)


10(j) 100 ––––– –––––

de demanda com pressão positiva ––––– 10.000 ––––– –––––

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SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS PARA USO ROTINEIRO

Se o contaminante for somente um gás ou vapor escolher o filtro químico


apropriado. As seguintes condições devem ser satisfeitas simultaneamente:
1. a concentração do contaminante no ambiente deve ser menor que a sua
concentração IPVS;
2. a concentração do contaminante no ambiente deve ser menor que MCU
do filtro conforme Quadro 2 (do PPR ou Tabela 8.1 no MPR p267)
3. o filtro químico deve ser compatível com a peça facial do respirador
selecionado em (f);
4. para algumas substâncias ver também o Item “m”. Se também estiver
presente contaminante do tipo aerossol, continuar no Item (h)

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SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS PARA USO ROTINEIRO

PASSO A PASSO

- se o contaminante for à base de tinta, esmalte ou verniz, contendo solvente


orgânico escolher filtro combinado: filtro químico contra vapores orgânicos
e filtro para particulado P1* (ou FBC1 + PFF1 se FPR < 5) (não vale mais
desde 2010). Se não for, continuar no Item (i);

- se o contaminante for um agrotóxico, em veículo orgânico, usar filtro


combinado: filtro químico contra vapores orgânicos e filtro para particulado
P2* (se FPR < 10) (PFF2 + VO, não vale mais desde 2010). Se o contaminante
for um agrotóxico em veículo água, usar filtro para partículas P2* (ou um
peça facial filtrante PFF2 se o FPr for menor que 10). Se não for agrotóxico,
continuar no Item (j)

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SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS PARA USO ROTINEIRO

PASSO A PASSO

se o contaminante for um aerossol mecanicamente gerado (poeira ou névoa), usar filtro P1* (ou
PFF1 se FPr < 10). Se não for mecanicamente gerado, continuar no Item (k);
se o contaminante for um aerossol termicamente gerado (fumos metálicos), usar filtro P2* (ou PFF2
se FPr < 10). Se não for, continuar no Item (l);
Se o contaminante for um aerossol que contenha sílica cristalizada, ou asbesto, a seleção deve ser
feita de acordo com as tabelas 3 e 4 respectivamente, adaptadas do anexo 7 do PPR. Se não for,
continuar no Item (m).
Se o contaminante for um gás ou vapor com fracas propriedades de alerta, é recomendado, de
modo geral, o uso de respiradores de adução de ar. Se estes não puderem ser usados por causa da
inexistência de fonte de ar respirável, ou por causa da necessidade de mobilidade do trabalhador, o
respirador purificador de ar poderá ser usado somente quando:
- filtro com indicador de fim de vida útil ou filtro químico com troca programada
(*) Se LE < 0,05 mg/m3 usar P3 ou PFF3

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SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS PARA USO ROTINEIRO
Algumas substâncias contra as quais são recomendados os respiradores de
adução de ar em vez de respiradores com filtro químico
acetonitrila, ácido tioglicólico, acroleína, adiponitrila, alcool sec-butílico, arsina
benzeno, brometo de etila, brometo de metila, brometo de vinila, bromofórmio, 2
butanona, n-butilglicidil éter
chumbo tetraetila, cianetos, cianogênio, ciclopentano, cloreto de etila, cloreto de
metileno, cloreto de vinila, clorobromometano, clorofórmio, cobalto carbonila
diclorodifluormetano (freón), dimetil éter, dióxido de carbono, dióxido de nitrogênio
estibina
flúor, ferro pentacarbonila, fósforo amarelo, fosfina, fosgênio, freón 11
GLP
hélio, hexafluoreto de enxofre, hidrogênio
iodo, iodofórmio
metil anilina
níquel carbonila, nitroglicerina
oxicloreto de fósforo, óxido nítrico e nitroso
pentacloreto de fósforo, peróxido de hidrogênio, piperidina, propileno
silicato de metila
tetrabrometo de metila, tetrafluoreto de enxofre, o-toluidina, tricloroetileno,
trietanolamina

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SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS PARA USO ROTINEIRO

Abaixo estão relacionadas algumas substâncias cujo Limiar de Odor está


acima do limite de exposição. Para proteção contra elas, em princípio, não
se devem utilizar respiradores com filtro químico.

Acroleína, anilina, arsina, bromo, cloreto de metila, cianeto de


hidrogênio, cloreto de vinila, dimetilanilina, dissulfeto de carbono,
estibina, fosgênio, fosfina, fluoreto de hidrogênio, metanol,
isocianatos (MDI, TDI, etc.), monóxido de carbono, níquel
carbonila, nitrobenzeno, nitroglicerina, nitrometano, óxidos de
nitrogênio, sulfeto de hidrogênio (gás sulfídrico), seleneto de
hidrogênio, sulfato de dimetila, tricloreto fosforoso.

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SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS PARA USO ROTINEIRO

EXERCÍCIOS

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Conteúdo Programático

• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
- Respiradores Purificadores não motorizados e
motorizados
- Filtros para Particulados
- Filtros Químicos
- Respiradores de Adução de Ar
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores
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VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES

• A vedação (selagem) das peças faciais no rosto dos usuários é


um fator importante que deve ser levado em consideração na
seleção dos respiradores.

• A vedação aceitável é alcançada fazendo-se:


- Verificação de vedação
- Ensaios de vedação

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VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES

Verificação de Vedação (PPR 10 / MPR 431 à 437)

O que é?
Ensaio rápido feito pelo próprio usuário, toda vez que colocar o
respirador com a finalidade de garantir que o mesmo esteja ajustado
corretamente na face.

Como realizar a “verificação”


Teste de pressão negativa
Teste de pressão positiva

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ENSAIO DE VEDAÇÃO (PPR 8)

Qual a finalidade?

Confirmar se um respirador, que já passou no teste de pressão negativa


ou positiva, realmente está vedando o rosto do usuário.

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VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES – ENSAIO DE VEDAÇÃO

Ensaios Qualitativos Permitidos

Agente Resposta Natureza do Agente


Óleo de Banana Cheiro Vapor Orgânico
Sacarina Gosto Névoa
Bitrex Gosto Névoa
Fumaça Irritante Tosse “Fumaça”

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VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES – ENSAIO DE VEDAÇÃO

COMPETÊNCIA DO CONDUTOR DO ENSAIO DE VEDAÇÃO


O CONDUTOR DOS ENSAIOS DE VEDAÇÃO DEVE TER CONHECIMENTO E TREINAMEANTO
SOBRE:
• Seleção do respirador baseado no Fator de Proteção Atribuído
• Inspeção de epr e habilidade para identificar aqueles com manutenção precária;
• Habilidade para colocar corretamente no rosto e realizar os testes de p.p. e p.n.
• Habilidade para reconhecer um respirador com vedação precária
• Finalidade e aplicabilidade dos ensaios de vedação, diferenças entre eles e o uso correto
dos métodos
• Finalidade dos exercícios
• Preparação das coberturas das vias respiratórias que vão ser ensaiadas
• Como realizar a checagem das coberturas das vias respiratórias e do equipamento de
ensaio
• Capacidade e limitações do equipamento de teste
• Como conduzir corretamente o ensaio seguindo o método escolhido
• Problemas que podem surgir durante a realização do teste e saber como preveni-los e
corrigi-los
• Interpretação dos resultados do ensaio
• Informações que devem ser registradas
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VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES – ENSAIO DE VEDAÇÃO

ENSAIO DE VEDAÇÃO com SACARINA ou BITREX

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VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES – ENSAIO DE VEDAÇÃO

ENSAIO DE VEDAÇÃO com SACARINA ou BITREX

Exercícios
(1 min/cada exercício)
1- respirar normalmente
2- respirar profundamente
3- mover cabeça p/ lados
4- mover cabeça cima/baixo
5- falar, ler trecho indicado
6- andar no mesmo lugar
7- respirar normalmente

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VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES – ENSAIO DE VEDAÇÃO

ENSAIO QUANTITATIVO - PortaCount

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VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES – ENSAIO DE VEDAÇÃO
ENSAIO QUANTITATIVO - PortaCount

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VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES – ENSAIO DE VEDAÇÃO

ENSAIO QUANTITATIVO - PortaCount

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VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES – ENSAIO DE VEDAÇÃO

ENSAIO QUANTITATIVO - PortaCount

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VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES – ENSAIO DE VEDAÇÃO

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VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES – ENSAIO DE VEDAÇÃO

ENSAIO QUANTITATIVO – Quantift método CNP

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VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES – ENSAIO DE VEDAÇÃO

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Obrigado !!

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