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2 ANO Plano de Curso - Aprofundamento LGG
2 ANO Plano de Curso - Aprofundamento LGG
Construção
Ademar Pinto do Carmo
Alexandre Marini
Anízio Viana da Silva
Camila Gomes Cunha
Cláudia do Rosário Silva Mendes
Giselle de Oliveira Neves
Kátia de Laura Borges
Samira Maria Araújo
Laís Francini F. Américo (estagiária)
Parceria Técnica
INSTITUTO IUNGO
LEITURA CRÍTICA
Isabel Filgueiras
Eliane Aguiar
Sumário
APRESENTAÇÃO 4
Introdução 5
Ementa do macrotema 5
Abordagem pedagógica 6
Objetivos de aprendizagem 7
Planejamento 9
Patrimônio cultural 12
1º Bimestre - Diversidade das culturas mineiras 13
2º Bimestre - Manifestações artístico culturais indígenas e africanas nas culturas mineiras 15
3º bimestre - Patrimônios culturais mineiros: políticas de conservação 17
4º bimestre - Fomento ao patrimônio artístico e cultural 18
Escrita Criativa 21
1º Bimestre - Literatura jovem e feminina mineira 22
2º Bimestre - Clubes de leitura e de escrita: valorizando outros modos de ver e pensar o mundo 23
3º Bimestre - Curadoria: a canção na cultura mineira 25
4º Bimestre - Oficinas de criação literária 27
Artes do Movimento 38
1º Bimestre - A dança como linguagem 39
2º Bimestre - Diversidades gestuais e rítmicas 40
3º Bimestre - Pesquisa e processos criativos em dança. 42
4º Bimestre - Múltiplas linguagens da dança 44
REFERÊNCIAS 47
APRESENTAÇÃO
Introdução
O Aprofundamento em Linguagens e suas Tecnologias é uma unidade curricular
formada por quatro componentes curriculares que buscam contribuir para o
desenvolvimento, por parte do estudante, de processos comunicativos e criativos essenciais
nesta etapa de sua vida escolar. Os conteúdos programáticos objetivam o aprimoramento do
poder de expressão e comunicação criativa em diferentes contextos. Para tanto, são
propostas ações de caráter pragmático, artístico, lúdico e interdisciplinar que deem vazão à
necessidade expressiva do estudante.
Neste Aprofundamento, vamos desdobrar os temas: Patrimônio Cultural, Escrita
Criativa, Leitura e Escrita em Língua Estrangeira e Artes do Movimento. A integração entre
eles busca fortalecer o protagonismo e autoria dos estudantes em práticas de linguagens dos
diferentes campos de atuação, nos quais se dá a produção das culturas mineiras em suas
diversidades. Essa abordagem se justifica pela importância da adoção de perspectivas
multiculturais, que valorizem a diversidade e a cultura de paz entre os diferentes grupos
sociais que compõem as identidades mineiras, diminuindo atitudes preconceituosas e
excludentes, bem como conflitos e violências oriundas da intolerância.
Os estudantes terão a oportunidade de experimentar, por meio de ações
interdisciplinares, processos comunicativos, críticos e criativos com as linguagens, ampliando
competências para mobilizá-las em seus projetos investigativos, empreendedores e
participativos na vida pessoal, na continuidade de estudos e na inserção no mundo do
trabalho.
Ementa do macrotema
“OLHAR E SER VISTO: ARTES, CULTURAS E IDENTIDADES EM MOVIMENTO ”
O Aprofundamento em Linguagens tem como foco a reflexão sobre como as
experiências artísticas e culturais da comunidade escolar nutrem e consolidam a nossa
identidade e promovem a cultura de paz. Assim, os componentes curriculares da unidade,
por meio de estratégias como entrevistas, visitas guiadas, curtas-metragem, rodas de
conversa, entre outras, podem lançar um olhar sobre a valorização dos saberes e tradições e
o reconhecimento das manifestações artísticas e culturais da localidade na qual estamos
inseridos. Afinal, mesmo para a menor transformação da realidade local é essencial
reconhecermos nossas origens e influências que tão bem caracterizam a “mineiridade”, para
agirmos em prol da preservação e da manutenção da rica diversidade cultural que nos cerca.
O Aprofundamento em Linguagens tem como foco a reflexão sobre como as
experiências artísticas e culturais da comunidade escolar nutrem e consolidam a nossa
identidade e promovem a cultura de paz. Assim, os componentes curriculares da unidade,
por meio de estratégias como entrevistas, visitas guiadas, curtas-metragem, rodas de
conversa, entre outras, podem lançar um olhar sobre a valorização dos saberes e tradições e
o reconhecimento das manifestações artísticas e culturais da localidade na qual estamos
inseridos. Afinal, mesmo para a menor transformação da realidade local é essencial
reconhecermos nossas origens e influências que tão bem caracterizam a “mineiridade”, para
agirmos em prol da preservação e da manutenção da rica diversidade cultural que nos cerca.
Abordagem pedagógica
A proposta desta unidade curricular é desenvolver processos investigativos, criativos,
de mediação, intervenção sociocultural e empreendedorismo no campo das artes e das
manifestações culturais mineiras, em sua diversidade. O trabalho aprofunda o
desenvolvimento de competências e habilidades da área de Linguagens e suas Tecnologias e
se conecta aos temas contemporâneos transversais, à diversidade cultural e à educação para
valorização das matrizes históricas e culturais brasileiras. Busca a formação de jovens que
possam agir por meio das linguagens, em favor da justiça e da transformação social,
reconhecendo a pluralidade como potência de desenvolvimento humano.
A abordagem pedagógica do aprofundamento se fundamenta no trato pedagógico
com as linguagens, a partir de seus usos em práticas sociais significativas para os estudantes,
seus projetos de vida, continuidade de estudos e inserção no mundo do trabalho. Nesse
sentido, é importante que os professores responsáveis pelos componentes assumam a
centralidade das práticas nos processos pedagógicos, integrando usos e análises e se
distanciando da mera transmissão de informações sobre aspectos estruturais das linguagens
e ou reprodução acrítica de modos de produção em linguagens.
Os componentes curriculares Patrimônio Cultural, Escrita Criativa, Leitura e Escrita
em Língua Estrangeira e Artes do Movimento são de caráter anual e autocontidos e se
integram por meio da mobilização comum de habilidades dos eixos estruturantes dos
itinerários formativos; da realização de uma Mostra Multicultural, que envolve os estudantes
Objetivos de aprendizagem
Ao final do ano letivo, espera-se que os(as) estudantes sejam capazes de:
● Investigar referências das matrizes culturais que contribuíram para a formação das
identidades culturais diversas dos territórios mineiros;
● Propor intervenções para ampliar, por meio das manifestações artísticas e culturais, o
desenvolvimento local e a qualidade de vida da comunidade;
Planejamento
que colocam os estudantes para tomar decisões, com apoio dos professores, quanto aos
focos de investigação sobre o patrimônio cultural mineiro, a definição de escritores e autores
de práticas artísticas literárias que serão aprofundadas, aos usos das línguas estrangeiras em
práticas sociais e à escolha de gestos e movimentos com sentidos e significados individuais e
coletivos. Dessa forma, os componentes se integram por trabalhar com a organização de
investigações, apreciações, produções e intervenções comuns, que valorizam usos e
reflexões críticas das linguagens na expressão e partilha de sentimentos, sonhos, desejos,
opiniões e informações, de forma significativa e reflexiva pelos estudantes.
A integração dos componentes se dá também pelo diálogo transversal com as
culturas juvenis e suas práticas de linguagens e pela abordagem multicultural das culturas
mineiras, tendo como ponto de culminância a realização de uma mostra multicultural na
escola e na comunidade. Por isso, no planejamento, ao longo do ano letivo, é importante
garantir que os professores definam momentos de produção de registros para compor um
portfólio de produções, que alimentará a mostra cultural. O componente Patrimônio Cultural
será o articulador dessa produção comum e da Mostra de Culminância, ao mesmo tempo
que retoma e aprofunda os conceitos de patrimônio cultural e políticas patrimonialistas.
Para o uso efetivo deste plano de curso na concretização de práticas pedagógicas do
Novo Ensino Médio mineiro, é muito importante que o(a) Coordenador(a) do Novo Ensino
Médio promova estratégias a mobilizar os professores responsáveis pelos componentes do
aprofundamento, a fim de realizarem a leitura e a discussão compartilhada de ideias, com
tomada de decisão conjunta para as práticas.
As habilidades dos eixos estruturantes dos itinerários formativos são mobilizadas por
meio de escolhas metodológicas participativas, em abordagem problematizadora. O
planejamento deve, fundamentalmente, contemplar momentos de escolha dos estudantes,
em relação ao portfólio e à mostra, evento de culminância da unidade curricular.
A avaliação formativa deve considerar instrumentos variados e participativos, durante
o processo de integração em torno da construção da produção comum da área, além de
contemplar momentos de avaliação específicos de cada componente, como oportunidades
de autoconhecimento e compromisso dos estudantes com o próprio processo de
aprendizagem.
O quadro a seguir sintetiza a jornada que será vivenciada pelos estudantes, ao longo
do ano letivo, oferecendo uma visão geral da integração e das temáticas sugeridas.
Patrimônio cultural
Patrimônio Cultural
Sugestão de subtemas:
● Práticas artísticas e culturais mineiras e as culturas juvenis
● Arte, cultura e identidades
● Introdução à noção de patrimônio cultural
● Diversidades mineiras
● O que é uma mostra multicultural e como organizá-la
Investigação Científica
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
Eixo Processos criativos
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por meio de
vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade.
Eixo mediação e intervenção sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e
incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes,
consequentes, colaborativas e responsáveis.
Investigação Científica
(EMIFLGG01) Investigar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e
discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de
atuação social e considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.
Eixo Processos criativos
(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica
sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou corporais, ampliando o
repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns).
(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação social, recursos
criativos de diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais
e do movimento, entre outras), para participar de projetos e/ou processos criativos.
Eixo mediação e intervenção sociocultural
(EMIFLGG07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de mediação e intervenção
por meio de práticas de linguagem.
1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho, reforçando a articulação de registros dos demais componentes no portfólio
individual. É importante promover a escuta de seus entendimentos sobre a proposta, ressaltando o
caráter participativo e dialógico da unidade curricular.
2. Fazer curadoria de portfólios por artistas e profissionais de arte e cultura, evidenciando possibilidades
multimodais de produção do portfólio e discutir possibilidades de realização de portfólios individuais.
3. Apresentar a proposta de realização da mostra multicultural na escola e na comunidade, convidando os
estudantes a apreciarem registros sobre mostras culturais já realizadas na comunidade e/ou em outros
espaços.
4. Orientar os estudantes a pesquisar na internet etapas de elaboração de eventos culturais, incluindo
planejamento de recursos, curadoria, estratégias comunicativas, gestão de inscrições, gestão da
programação etc.
5. Promover momentos de exposição de experiências artísticas e culturais escolhidas e trazidas pelos
estudantes e oportunizar momentos de compartilhamento e análise de experiências culturais mineiras a
partir das perguntas-chave: O que cultivo e reconheço como cultura mineira? Qual o papel da arte e da
cultura na construção das identidades mineiras?; Que experiências elas me provocam?; Que tipos de
culturas juvenis despertam meu interesse, crescimento e entretenimento? Como as culturas juvenis são
reveladas nas experiências artístico-culturais mineiras?
6. Organizar atividades de apreciação e/ou oficinas de práticas artísticas e culturais, promovendo
momentos de produção e organização de registros em portfólio individual, incluindo reflexões sobre as
práticas culturais compartilhadas e o que revelam de suas mineiridades, de seus interesses e gostos.
7. Promover estudos de textos e discussões, relacionando os conceitos de patrimônio cultural e
multiculturalismo, instigando os estudantes a reconhecer esses conceitos como orientadores do
planejamento da mostra cultural.
8. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, a partir da
observação dos registros produzidos nos componentes da unidade curricular.
Propostas de Avaliação
Sugestão de subtemas:
● Arte e cultura indígena e africana nas tradições mineiras
● Preconceitos em manifestações artísticas e culturais
● Artistas mineiros indígenas e negros
● Processos criativos e identidades
Investigação científica
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça
social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
Eixo Processos criativos
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por meio de
vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade.
Mediação e intervenção sociocultural
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia,
flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o
combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
Investigação científica
(EMIFLGG03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre português brasileiro,
língua(s) e/ou linguagem(ns) específicas, visando fundamentar reflexões e hipóteses sobre a organização, o
funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e
linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras),
identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar
as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes
mídias.
Eixo Processos criativos
(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão
crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou corporais, ampliando o
repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns).
Mediação e intervenção sociocultural
(EMIFLGG07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de mediação e
intervenção por meio de práticas de linguagem.
1. Em roda de conversa, promover significação das aprendizagens do bimestre anterior, com consulta aos
portfólios, e apresentar aos estudantes a proposta deste, definindo com eles escolhas e os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação.
2. Promover processos de fruição, experimentação e produção de manifestações artísticas mineiras, em
diferentes linguagens, com curadoria representativa das matrizes indígenas e africanas como arte
rupestre, produções indígenas contemporâneas, pintura corporal, música, culinária, literatura, festas
tradicionais etc. É interessante partir dos conhecimentos e experiências dos estudantes com essas
manifestações, além de promover a curadoria de práticas tradicionais e contemporâneas.
3. Mediar análises sobre os recursos expressivos presentes nas manifestações artísticas e culturais
apreciadas e identificar os diversos pontos de vista presentes e posicionar-se mediante argumentação
sobre eles.
4. Orientar pesquisa bibliográfica e estudo de referencial bibliográfico sobre preconceitos e discriminações
relativas a produções artísticas e culturais de origem indígena e africana, com uso de palavras-chave e
operadores booleanos, em plataformas com produção acadêmica e de divulgação científica.
5. Convidar representantes de comunidades africanas e/ou indígenas da comunidade para apresentar suas
manifestações artísticas e culturais e falar dos processos de reconhecimento ou invisibilização delas na
formação das identidades mineiras.
6. Apoiar os estudantes a relacionar, de modo transversal, com os demais componentes da unidade
curricular, a presença de processos homólogos de invisibilização de produções culturais de jovens,
mulheres, negros, indígenas e de populações do campo, trazendo para o componente a discussão
desses processos na literatura, na música, na gastronomia, nos folguedos e na dança, de modo que os
relacionem como espaços de resistências e de pluralidade nos patrimônios culturais.
7. Orientar escolhas de aprofundamento de estudo e desenvolvimento de projeto pessoal e/ou em grupos,
para produção de expressão autoral em linguagens artísticas e/ou de manifestações culturais estudadas,
que poderão gerar produções para a mostra multicultural, com uso de conhecimentos e produções nos
demais componentes.
8. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, garantindo a
participação dos jovens no processo de avaliação formativa.
Propostas de Avaliação
Com apoio da coordenação de área, organize com os demais professores rubricas de avaliação das
habilidades enfocadas no bimestre. Compartilhe com os estudantes e promova momentos de troca com eles
sobre o seu ponto de vista, dos colegas de área e os deles em relação às aprendizagens na área. Algumas
questões orientadoras podem apoiar o processo de elaboração do instrumento avaliativo, como:
(EMIFLGG04) É possível identificar o reconhecimento das relações entre processos criativos diversos e
culturais originários nas manifestações artísticas e culturais apreciadas e experimentadas? (EMIFLGG03)
Como foi o envolvimento dos estudantes na pesquisa bibliográfica? Que elementos sobre a diversidade
cultural mineira foram problematizados pelos jovens a partir da pesquisa? (EMIFLGG07) Os estudantes
reconhecem questões socioculturais implicadas nos processos de circulação das culturas mineiras produzidas
por diferentes grupos culturais?
Sugestão de subtemas:
● Instituições e políticas patrimonialistas no Brasil e no mundo
● Os jovens e a conservação do patrimônio cultural
● Estudo e experimentação de patrimônios culturais
1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho.
2. Orientar os estudantes a realizar pesquisa nos sites do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (IPHAN) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IPEHA/MG), a partir da
problematização: Que grupos culturais que compõem a cultura mineira são representados nos bens
culturais e materiais já reconhecidos como patrimônio cultural mineiro?
3. Discutir com os estudantes como as práticas artísticas e culturais se transformam em patrimônios
culturais institucionalmente reconhecidos.
4. Orientar a realização de entrevistas e/ou questionários, com o objetivo de levantar como a
comunidade reconhece ou não os patrimônios históricos, artísticos e culturais mineiros,
identificando possíveis focos de produção para a mostra multicultural, a fim de ampliar os
conhecimentos e repertórios da comunidade. Essa proposta pode ser desenvolvida em meios
digitais e/ou presenciais e incluir líderes da comunidade e/ou familiares dos estudantes. Destaque
para os estudantes como essa ação poderá apoiar também a curadoria de práticas artísticas e
culturais para a mostra multicultural.
5. Apresentar aos estudantes iniciativas de envolvimento dos jovens na conservação do patrimônio
cultural, como o Fórum Juvenil do Patrimônio Mundial, iniciativa que envolve a UNESCO e o IPHAN,
para mobilizar jovens para a conservação cultural.
6. Realizar com os estudantes visitação a espaços onde possam ter contato com diferentes formas de
expressão e modos de criar, fazer e viver; com criações científicas, artísticas e tecnológicas; obras,
objetos, documentos, edificações; conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico,
artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
7. Planejar atividades curadoria de textos, vídeos, publicações jornalísticas e em redes sociais sobre as
políticas patrimonialistas mineiras e nacionais.
8. Orientar propostas de criação e recriação artística e cultural de manifestações do patrimônio
cultural mineiro.
9. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo a
definição de grupos de trabalho que irão finalizar as propostas que farão parte da mostra
multicultural a ser desenvolvida no próximo bimestre.
Propostas de Avaliação
Retome com os estudantes as habilidades propostas para o bimestre e solicite que realizem produção escrita
individual com o tema: Qual papel os jovens podem exercer na conservação do patrimônio artístico e
cultural? Na avaliação das produções, considere a habilidade de reconhecimento dos enunciados e discursos
presentes nas políticas patrimonialistas analisadas (EMIFLGG01).
Durante o bimestre, produza registros e analise com os estudantes se os portfólios individuais
revelam as habilidades propostas (EMIFLGG07),(EMIFLGG05) e o uso de formas de registros com recursos de
diferentes linguagens, com foco no combate a preconceitos e a empatia com a diversidade cultural nas
políticas patrimonialistas (EMIFCG08).
Sugestão de subtemas:
● Recursos e profissionais envolvidos no fomento à arte e cultura mineiras
● Mostras de artistas e manifestações culturais agraciadas com fomento público
● Etapas de organização de uma mostra cultural
Investigação Científica
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar
ou propor soluções para problemas diversos.
Eixo mediação e intervenção sociocultural
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.
Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e
incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões
conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
Eixo Empreendedorismo
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e
produtivos com foco, persistência e efetividade.
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e
futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que
orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
Investigação Científica
(EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido
de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou
mais campos de atuação social e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.
Eixo Mediação e intervenção sociocultural
(EMIFLGG08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das práticas de linguagem
para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre formas de interação e de
atuação social, artístico-cultural ou ambiental, visando colaborar para o convívio democrático e republicano
com a diversidade humana e para o cuidado com o meio ambiente.
Eixo Empreendedorismo
(EMIFLGG10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às várias linguagens
podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, considerando as diversas
tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.
1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho.
2. Promover atividades de busca ativa na internet sobre as políticas de fomento artístico e cultural em
Minas Gerais.
3. Realizar curadoria de projetos artísticos e culturais desenvolvidos com apoio de fomento público e
realizar momentos de apreciação de eventos de divulgação dessas produções que possam inspirar
decisões dos jovens para organização da mostra multicultural na escola e na comunidade.
4. Promover a identificação de profissionais de arte e cultura que atuam para o fomento à produção
artística e cultural, orientando os estudantes a assumirem papéis parecidos nos grupos de trabalho
responsáveis pela produção da mostra multicultural na escola.
5. Orientar grupos de trabalho para a produção final e organizar a feira, desenvolvendo com
criatividade, criticidade e interesse cada etapa da mostra multicultural.
6. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo o
processo e os resultados evidenciados na produção final.
Propostas de Avaliação
Construa com a participação dos estudantes e/ou com os demais professores da unidade curricular
critérios de avaliação dos projetos e intervenções artísticas e culturais criadas pelos estudantes para a
mostra multicultural como:
➢ Relevância para o desenvolvimento da área artística e cultural da comunidade;
➢ Originalidade das ações ou da linguagem artística e cultural;
➢ Engajamento dos jovens nas etapas de organização do evento.
Escrita Criativa
Escrita criativa
Sugestão de subtemas:
● Gêneros textuais e campos de atuação onde circulam textos produzidos pelas culturas juvenis
● Compartilhamento de experiências de produção escrita e de textos das culturas juvenis
● Enunciação de interesses de estudo e ampliação de competências de produção textual
● A presença das mulheres na literatura mineira
1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho e registros para alimentar o portfólio individual.
2. Propor aos estudantes que preencham enquete sobre suas preferências literárias e gêneros textuais.
Pode-se utilizar questionário online ou dinâmicas de compartilhamento em grupos, de modo que os
próprios jovens criem questões da enquete.
3. Problematizar com os estudantes quantas dessas produções são de autoras mulheres, promovendo
discussões em torno da representatividade feminina na produção artística e literária brasileira e
mineira.
4. Promover o compartilhamento de produções literárias escolhidas pelos estudantes, incluindo
produções de autoras mulheres. Uma possibilidade é utilizar a metodologia ativa rotação por estações,
na qual os jovens organizem estações de leitura, incluindo textos e produções multimodais.
5. Sondar se os estudantes conhecem redes sociais literárias que permitem ao usuário publicar ou
comentar textos, participar de grupos de interesse, conversar com autores e se eles participam de
alguma dessas redes. Se eles não conhecerem, apresentar-lhes algumas dessas redes, realizar uma
exploração de seus conteúdos e incentivar o uso delas em diferentes momentos.
6. Mapear a presença de jovens escritoras mineiras, conhecer suas obras e analisar o funcionamento e os
recursos da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns) usados por elas.
7. Conduzir momentos de escrita de textos de gêneros escolhidos coletivamente que abordem os temas
estudados ao longo do bimestre e que sejam de interesse dos estudantes, promovendo momentos de
discussão, prática, vivência da escrita e entendimento dos aspectos que tornam o texto bom e
prazeroso de ser lido.
8. Realizar, com participação ativa dos estudantes, curadoria de textos e produções literárias de escritoras
mulheres da literatura mineira, realçando a importância da incorporação de elementos e recursos
aprendidos pela apreciação desses textos nos processos criativos dos estudantes.
9. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo o
processo e os resultados evidenciados na produção final.
Propostas de Avaliação
Sugestão de subtemas:
● O papel dos clubes de leitura na fruição literária
● Aprendizagem coletiva num clube de escrita
● Modos de organização e funcionamento de clubes de leitura
● Literatura de autores negros e indígenas mineiros
● Recursos expressivos da literatura e questões sociais
1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho.
2. Promover roda de discussão para levantamento de hipóteses sobre qual o papel da literatura na
representatividade e defesa de direitos de grupos de diferentes matrizes culturais mineiras e analisar
obras para validar ou não as hipóteses levantadas;
3. Engajar os estudantes na pesquisa e compreensão sobre o papel dos clubes de leitura na fruição
literária, a partir da organização de clube de leitura de uma obra de autor(a) negro(a) e/ou indígena da
literatura mineira como Conceição Evaristo, Maria Carolina de Jesus, Adão Ventura, Ana Maria
Gonçalves, Ricardo Aleixo, Nilma Lino Gomes e Ailton Krenak. Orientar o grupo a estabelecer encontros
dos Clubes de Leitura, definindo cronograma e possibilidades de discussão das obras, incluindo
discussões em torno do papel da literatura na perspectiva multicultural e antirracista.
4. A partir da organização do clube de leitura, propor um clube de escrita e promover atividades para que
após a leitura, façam textos e troquem entre os participantes, de modo que uns estudantes façam
análise do texto de um colega, mostrando pontos fortes, o que pode ser melhorado no texto, do que
mais gostaram. A proposta é que os estudantes aprendam juntos.
5. Promover a apreciação de gêneros de apoio à leitura como entrevistas, biografias e críticas literárias
dos escritores e obras que são objetos de estudos dos clubes de leitura e que podem ser usados como
suporte para a escrita dos estudantes.
6. Indicar a apreciação por escrito de documentários, videoclipes, filmes, canções que fazem referência às
produções literárias selecionadas pelos clubes de leitura.
7. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo o
processo e os resultados evidenciados na produção final.
Propostas de Avaliação
Promova a autoavaliação dos grupos de cada clube de leitura e escrita em relação às habilidades
propostas para o bimestre, valorizando como desenvolveram atitudes proativas para gestão do trabalho de
grupo, mobilizaram conhecimentos para criar estratégias e dinâmicas de interação nos clubes de leitura e
escrita, testando soluções para os problemas e conflitos surgidos no processo. Solicite que incluam
considerações sobre as contribuições do clube de leitura e escrita para a formação literária e pessoal.
Sugestão de subtemas:
● O que é considerado literatura
● A canção como gênero que integra produção literária e música
● Uso de tecnologias digitais na circulação das canções
Investigação científica
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
Processos criativos
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho e a dar continuidade à produção de registros para os portfólios individuais.
2. Promover discussão em grupos de trabalho para que os estudantes discutam o que é literatura e quem
define que produções textuais entram nessa categoria. Nessa atividade, é importante promover
mediações de modo a problematizar a possibilidade da produção literária acontecer em diferentes
gêneros, bem como aprofundar aprendizagens da formação básica em torno do reconhecimento sobre
o que é e não é literatura.
3. Apresentar a canção como gênero que integra letra e música por meio da apreciação de canções da
música popular brasileira produzida em Minas Gerais como os trabalhos do Clube da Esquina e seus
componentes em carreira solo.
4. Discutir o conceito de curadoria por meio de atividades de pesquisa e curadoria de canções que
compõem a cultura mineira realizadas pelos clubes de leituras (que devem ter rotatividade de
participantes ao longo do ano).
5. Propor que os participantes dos clubes de escrita (que devem ter rotatividade de participantes ao
longo) criem coletivamente textos, músicas, playlists, dramatizações, obras multimodais, de modo a
colocar em prática ações de curadoria.
6. Promover discussões sobre as relações entre a música, o teatro, a dança, a literatura e as novas
tecnologias por meio da apreciação e análise da presença de canções mineiras nessas produções,
incluindo videoclipes, documentários, canais de vídeo e redes sociais.
7. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo o
processo e os resultados evidenciados na produção final.
Propostas de Avaliação
Solicitar que os estudantes produzam um mapa mental sobre o papel da canção na cultura literária
mineira e suas conexões com outras linguagens, trazendo pontos relativos aos efeitos e sentidos das canções
apreciadas e analisadas (EMIFLGG01), conhecimentos que apoiem o reconhecimento dos processos criativos
dos artistas dessas obras (EMIFLGG04) e (EMIFLGG05).
Sugestão de subtemas:
● Processos criativos na produção literária
● O trabalho com o texto na autoria individual e coletiva
● Fontes de inspiração para a produção literária
● Experiências de criação literária na comunidade
Eixo Empreendedorismo
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e
alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em
situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos
com foco, persistência e efetividade.
Eixo mediação e intervenção sociocultural
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas
socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela
realização de ações e projetos voltados ao bem comum.
Eixo Empreendedorismo
EMIFLGG10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às várias linguagens
podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, considerando as diversas
tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.
(EMIFLGG11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das práticas de linguagem
para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.
Eixo Mediação e intervenção sociocultural
(EMIFLGG08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das práticas de linguagem
para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre formas de interação e de
atuação social, artístico-cultural ou ambiental, visando colaborar para o convívio democrático e republicano
com a diversidade humana e para o cuidado com o meio ambiente.
1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho, ressaltando o bimestre como momento de sistematização das produções que irão
compor a mostra multicultural.
2. Solicitar aos estudantes que identifiquem lideranças artísticas e culturais da comunidade e conheçam o
trabalho que desenvolvem. Também pode ser feita a curadoria de experiências de outros territórios, por
meio de pesquisas em diferentes meios.
3. Promover rodas de conversa com artistas comunitários, para conhecer seus processos criativos e
caminhos de formação/criação. Recomenda-se utilizar ambientes extraescolares (praça, clube social,
prédio histórico, biblioteca, casa de cultura, teatro, casa de congada).
4. Promover oficinas de escrita e criação literária em gêneros de interesse dos estudantes, utilizando os
métodos, dicas e processos criativos conhecidos a partir das rodas de conversa com os artistas
comunitários e considerando a participação que terão na mostra multicultural.
5. Organizar momentos de contação de histórias e criação de grupos de criação literária, buscando
afinidades em torno de tema e/ou gêneros de produção. Orientar os grupos a organizarem um
cronograma de trabalhos, no qual incluam etapa de apresentação dos projetos literários individuais e
coletivos que gostariam de desenvolver na mostra multicultural, bem como estratégias de produção
escrita e de leitura compartilhada. Se possível, sugerir o uso de aplicativos e sites de escrita colaborativa
e compartilhamento de produção literária entre jovens. Importante definir tempos de finalização das
produções e formatos de apresentação na mostra multicultural, em conexão com o professor
responsável pelo componente patrimônio cultural.
6. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo o
processo e os resultados evidenciados na produção final.
Propostas de Avaliação
Construa com a participação dos estudantes e/ou com os demais professores da unidade curricular
critérios de avaliação dos projetos e intervenções artísticas e culturais criadas pelos estudantes para a
mostra multicultural como:
Sugestão de subtemas:
➢ Gastronomia, língua e identidades culturais
➢ Memórias afetivas em torno da alimentação
➢ Usos da língua estrangeira para falar de si, de seus interesses e gostos
1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho e reforçando a produção de registros para o portfólio individual que irá alimentar a
produção integrada da unidade curricular.
2. Apresentar para os estudantes o conceito de “Comida da Alma”, no sentido atribuído pela colunista Nina
Horta: “Comida da alma é aquela que consola, que escorre garganta abaixo quase sem precisar ser
mastigada, na hora da dor, de depressão, de tristeza pequena. Não é, com certeza, um leitão à pururuca,
nem um menu nouvelle seguido à risca. Dá segurança, enche o estômago, conforta a alma, lembra a
infância e o costume” (Horta, 1996, p.15-16)”.
3. Orientar os estudantes a compartilhar em produções orais e escritas receitas de comida da alma em
língua materna, mobilizando a dimensão afetiva e cultural da gastronomia a partir de chaves de
problematização: Quais as minhas comidas da alma? Quem as prepara? Que ingredientes estão
presentes? Que memórias afetivas tenho com elas? Como essas receitas representam as mineiridades
em minha experiência pessoal?
4. Apresentar para os estudantes textos do campo jornalístico-midiático em língua estrangeira, que
abordam a cultura gastronômica mineira. Promover a leitura e análise dos recursos e intencionalidades
desses textos e suas conexões com as experiências afetivas relatadas anteriormente.
5. Criar momentos para experimentação e discussão dos recursos comunicativos que os estudantes podem
mobilizar para interagir em situações comunicativas de expressão de si, de seus interesses e gostos,
tendo como exemplo o compartilhamento de experiências afetivas com alimentação.
6. Promover diálogos com pessoas de outros países (pessoalmente ou pela internet), utilizando recursos
da língua estrangeira em foco, de modo que possam, trocar experiências sobre gastronomia, culinária e
comidas da alma.
7. Promover a pesquisa e experimentação de comidas tradicionais de culturas diversas, expressas na língua
inglesa, em atividades de jogo de papéis em que atuem como visitantes de outras culturas interessados
na apreciação das comidas que podem representar comidas afetivas para essas culturas. Essa estratégia
pode ser objeto da produção de registros fotográficos e em vídeo, para retomada e aperfeiçoamento
das simulações. A ideia é operacionalizar o trabalho com o inglês como língua franca, valorizando a
solução de problemas comunicativos por não nativos.
8. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas no bimestre, significando as produções
para o portfólio, bem como as atividades avaliativas.
Propostas de Avaliação
Sugestão de subtemas
● Cultura gastronômica mineira como patrimônio cultural
● A circulação de conhecimentos sobre a cultura gastronômica mineira no mundo
● Conexões entre agroecologia e cultura gastronômica em Minas Gerais e no mundo
● O papel das mulheres na preservação da cultura gastronômica mineira
● Recursos comunicativos de resumos de artigos científicos em língua estrangeira
Investigação científica
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
Eixo Processos criativos
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por meio de
vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade.
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho, reforçando a produção de registros para o portfólio individual.
2. Levantar, por meio de enquete eletrônica, os interesses dos estudantes em acompanhar publicações,
tutoriais, programas de televisão, redes sociais que abordam conteúdos gastronômicos.
3. Por meio de pesquisas, identificar com os estudantes textos jornalísticos, vídeos tutoriais,
entrevistas, livros e reportagens em revistas internacionais de gastronomia etc que abordam a
cultura gastronômica mineira , em inglês.
4. Exemplificar a circulação da gastronomia mineira no Brasil e no mundo pelo modo artesanal de fazer
queijo de minas, nas regiões do Serro e das Serras da Canastra e do Salitre, saber que é considerado
patrimônio cultural imaterial brasileiro desde 2008, pelos doces, pão de queijo, licores.
5. Solicitar e orientar pesquisa bibliográfica e leitura de resumos de artigos científicos e/ou de
divulgação científica em inglês. Para essa proposta, sugere-se que você, professor, delimite com os
estudantes recortes temáticos a partir da definição de palavras-chave em língua portuguesa e língua
inglesa, como cozinha brasileira em Minas Gerais, ancestralidade e cozinha mineira, uso de
ingredientes brasileiros na gastronomia, gastronomia e agroecologia, produção de alimentos
sustentáveis e gastronomia em Minas Gerais. A partir dos resultados das buscas, proponha a análise
dos recursos comunicativos dos resumos de pesquisas científicas como prática de linguagem no
campo da cultura gastronômica.
6. Problematizar com os estudantes, por meio da leitura de textos e apreciação de vídeos e
reportagens as relações entre gastronomia e agroecologia em Minas Gerais, chamando atenção para
o movimento internacional de preservação ambiental e produção agronômica sustentável, além da
preservação de ingredientes tradicionais e de aspectos socioeconômicos das populações tradicionais
mineiras.
7. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo o
processo e os resultados evidenciados na produção final.
Propostas de Avaliação
Sugestão de subtemas:
● Discussão de questões de gênero que atravessam a cultura gastronômica
● Uso de recursos verbais e não verbais na comunicação em língua estrangeira
● Produção multimodal em língua estrangeira para ativismo nas redes sociais
1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho e retomando a produção de registros no portfólio individual
Propostas de Avaliação
Retome todas as produções publicadas na rede social criada pelos estudantes e solicite que
identifique as evidências científicas apresentadas por eles como recursos de persuasão sobre a causa da
equidade entre homens e mulheres na gastronomia, mediando a avaliação das habilidades (EMIFCG01) e
(EMIFCG02). Peça também que avaliem se os recursos expressivos utilizados nas postagens foram
mobilizadores para difundir suas abordagens do tema de forma criativa (EMIFCG06) para mobilizar mais
pessoas sobre a temática do bimestre (EMIFCG09).
Sugestão de subtemas:
● Produção de sentidos sobre as culturas mineiras por meio da combinação de textos, imagens e sons
● Uso de recursos verbais e não verbais na comunicação em língua estrangeira
● Estrutura e escolhas para produção de guias turísticos e culturais
● Produção de textos descritivos
Eixo Empreendedorismo
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e
alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em
situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos
com foco, persistência e efetividade.
Eixo mediação e intervenção sociocultural
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas
socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela
realização de ações e projetos voltados ao bem comum.
Eixo Empreendedorismo
(EMIFLGG11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das práticas de linguagem
para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.
(EMIFLGG12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as práticas de linguagens socialmente
relevantes, em diferentes campos de atuação, para formular propostas concretas, articuladas com o projeto
de vida.
Eixo Mediação e intervenção sociocultural
(EMIFLGG07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de mediação e intervenção
por meio de práticas de linguagem.
(EMIFLGG09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção sociocultural e ambiental, selecionando
adequadamente elementos das diferentes linguagens.
● Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho, com vistas à contribuição para a mostra multicultural.
● Solicitar que os estudantes identifiquem em guias turísticos disponíveis em língua inglesa pontos de
interesse com a cultura gastronômica de Minas Gerais, reconhecendo usos criativos de recursos de
linguagens, para mobilizar o interesse em visitar o Estado e apreciar sua gastronomia.
● Apoiar os estudantes a planejar a elaboração de um guia gastronômico que valorize a
representatividade de cozinhas produzidas por homens e mulheres na comunidade ou em regiões
mineiras de interesse dos jovens.
● Promover atividades de produção oral e escrita para indicação de pontos turísticos de interesse
gastronômico para viajantes estrangeiros.
● Construir com participação ativa dos estudantes roteiro de para elaboração do Guia turístico
gastronômico.
● Orientar a organização de grupos de trabalho para produção do Guia Turístico Gastronômico e para
possíveis intervenções na mostra multicultural, envolvendo a gastronomia como o lançamento do
guia e exposição e preparação de comidas da alma, resgatando os registros produzidos ao longo do
ano.
● Promover situações de pesquisa de fontes, textos, imagens e produção multimodal que irão
compor as indicações do guia turístico gastronômico.
● Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo o
processo e os resultados evidenciados na criação guia turístico e nas intervenções relativas a essa
produção na mostra multicultural.
Propostas de Avaliação
Construa com a participação dos estudantes e demais professores da área ou da escola um edital
de avaliação dos projetos de fomento criados pelos estudantes, incluindo etapas de avaliação da inscrição,
do texto do projeto e banca de apresentação com critérios bem definidos e, se possível, inspirados em
critérios de avaliação de editais, como, por exemplo:
Artes do Movimento
Artes do movimento
Sugestão de subtemas:
● Dança como linguagem expressiva
● Desenvolvimento da expressão, do pensamento e do significado das atividades rítmicas e expressivas e da
dança
● A dança e seus múltiplos significados como linguagem
● Improvisação e expressão corporal
● Exercícios de consciência corporal e reconhecimento de si e do outro
1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho e a produzir registros para o portfólio individual por meio de textos, vídeos e
fotografias das experimentações a apreciações.
2. Realizar dinâmicas de grupo para compartilhamento de práticas da cultura corporal rítmica e expressiva
e da dança cultivadas pelos estudantes, incluindo discussões sobre quem se sente ou não engajado e
motivado para se expressar corporalmente. Nessas atividades, é importante criar contextos de
Propostas de Avaliação
dança e suas relações com as identidades mineiras, para ampliar as experiências de criação
dos jovens.
Sugestão de subtemas:
● Matrizes culturais que influenciam diferentes manifestações rítmicas e expressivas e das danças
mineiras
● Manifestações rítmicas e expressivas de matriz indígena e africana
● Estudo de recursos expressivos das danças como figurino, expressões faciais, figuras em grupo,
objetos e espaços em que o movimento dançado acontece
● Relações entre festas populares e manifestações rítmicas e expressivas e das danças mineiras
● Aspectos cênicos das festas populares
● Criação de gestos e movimentos inspirados nas danças presentes em festas populares mineiras
1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho, retomando o papel dos registros em texto, vídeos e fotografias para o portfólio
individual e para a organização do mural online da turma que será fonte para o processo avaliativo
do bimestre.
2. Orientar os estudantes a pesquisar matrizes culturais que influenciaram o desenvolvimento de
manifestações rítmicas e expressivas e de danças mineiras como o Congado, a dança de São
Gonçalo, o Jongo e a Quadrilha, além das manifestações rítmicas e expressivas presentes em festas
populares como a Folia de Reis, o Bumba meu Boi e o Carnaval.
3. Orientar os estudantes a elaborar questionários e/ou roteiros de entrevistas com líderes de festas
populares da cultura mineira que acontecem na comunidade com o objetivo de aprofundar
conhecimentos sobre as manifestações de danças presentes nessas festas, bem como seus
processos de criação e apresentação.
4. Promover a leitura e discussão de pesquisas científicas e/ou textos de divulgação científica que
investigaram os significados culturais, econômicos e sociais das festas tradicionais mineiras.
5. Promover apreciação e experimentação de gestos, movimentos e elementos cênicos, rítmicos e
expressivos de danças presentes em festas populares mineiras.
6. Promover oficinas de dança e expressão corporal incluindo elementos das danças tradicionais
mineiras.
7. Organizar momentos de registro em fotos e vídeos das experimentações vivenciadas, para retomada
no processo de avaliação formativa, na produção dos portfólios individuais e possíveis (re)criações
para a mostra.
8. Orientar os estudantes a sistematizar suas pesquisas e registros das atividades de experimentação
em mural físico ou online, que será objeto da avaliação individual e em grupo, ao final do bimestre.
9. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo o
processo e os resultados evidenciados na produção final.
Propostas de Avaliação
Explorando o mural, promova uma roda de conversa, para que os estudantes avaliem seus processo
criativos, incluindo possibilidades de recriação das culturas tradicionais estudadas (EMIFCG04) e (EMIFCG05),
bem como ações empreendedoras pessoais e de grupo para concretizar as pesquisas, estudos e
experimentações (EMIFCG10) (EMIFCG11).
Sugestão de subtemas:
● Vivências práticas de danças contemporâneas
● Práticas de sequências coreográficas, em grupos, a partir do estudo de processos criativos e
espetáculos de dança contemporânea de grupos mineiros
● Processos de criação e composição em dança
● Processos e elementos da composição coreográfica
1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho e registros escritos, em fotografia e vídeo para composição de portfólio
individual.
2. Organizar grupos de trabalho que aprofundem pesquisas e criações para iniciar o planejamento da
produção final, no 4º bimestre.
3. Promover a apreciação de espetáculos de dança contemporânea mineira, registrados em vídeo
como Grupo Corpo e Cia. de Dança Palácio das Artes.
4. Organizar a pesquisa de fontes de ampliação de conhecimentos sobre a história, a constituição e os
processos criativos desses grupos por meio da apreciação de vídeos, reportagens e textos
disponíveis nos sites do Grupo Corpo e da Cia. de Dança Palácio das Artes, abrindo espaço, para
que os estudantes definam, com você, focos de interesse. Essa estratégia busca oferecer aos
estudantes aprofundamento sobre os bastidores da criação desses grupos, os recursos expressivos,
suas questões e temas.
5. Realizar oficinas de criação com a dança, com base nos repertórios dos grupos investigados.
6. Organizar momentos de criação de composições coreográficas pelos estudantes, com base nos
conhecimentos de dança, expressão corporal e rítmica que possam integrar as experiências
vivenciadas no 1º e 2 º bimestres, de modo que grupos de trabalho possam construir,
gradativamente, recortes para seus projetos criativos em dança, visando ao planejamento da
participação na mostra multicultural no 4º bimestre.
7. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo o
processo e os resultados evidenciados nas pesquisas, leituras, apreciações e experimentações.
Propostas de Avaliação
Realize a curadoria de registros escritos, em fotografia e vídeo das atividades realizadas nos 1º, 2º e
3º bimestres e promova momento de apreciação dessa produção pelos estudantes, para que avaliem o
processo e as aprendizagens conquistadas, evidenciando avanços em seus processo de criação
(EMIFLGG04), (EMIFLGG05), bem como o papel dos processos investigativos na ampliação de referenciais
para o aprofundamento da criação em danças (EMIFLGG01).
Sugestão de subtemas:
● Profissões que atuam no campo da dança
● Suportes para a manifestação artística (físicos e virtuais)
● Relação das expressões culturais da dança com as mídias digitais
● Relação da dança com o vídeo, a fotografia e outras formas de arte
● Exercícios de produção envolvendo recursos cênicos, de figurino e audiovisuais para produção de
coreografias e/ou espetáculo de dança
Eixo Empreendedorismo
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos
com foco, persistência e efetividade.
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e
futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que
orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
Eixo mediação e intervenção sociocultural
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas
socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela
realização de ações e projetos voltados ao bem comum.
Eixo Empreendedorismo
(EMIFLGG11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das práticas de linguagem
para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.
Eixo Mediação e intervenção sociocultural
(EMIFLGG07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de mediação e intervenção
por meio de práticas de linguagem.
(EMIFLGG08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das práticas de linguagem
para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre formas de interação e de
atuação social, artístico-cultural ou ambiental, visando colaborar para o convívio democrático e republicano
com a diversidade humana e para o cuidado com o meio ambiente.
1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho, considerando a organização da mostra multicultural que integra a unidade
curricular.
2. Ainda com base no estudo das produções dos grupos de dança contemporânea (3º. bim), propor que os
estudantes observem as conexões da dança com a música, o teatro, a fotografia e o vídeo, de modo que
possam lançar mão desses recursos, para incrementar seus processos criativos, incluindo fazer a escolha
de realizar produções que sejam finalizadas por meios virtuais, como projetos de vídeo-dança ou utilizar
Propostas de Avaliação
Construa com a participação dos estudantes e/ou com os demais professores da unidade curricular
critérios de avaliação dos projetos e intervenções artísticas e culturais criadas pelos estudantes para a mostra
multicultural como:
REFERÊNCIAS
Patrimônio cultural
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Mata de Minas Gerais. https://app.uff.br/riuff/handle/1/24152
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