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RELEVO EUROPEU

Relevo da Europa
O relevo do continente é pouco acidentado e apresenta três grandes conjuntos
morfológicos: as planícies, os planaltos e as montanhas. Grande parte do território é
constituído pela grande Planície Central Europeia que se estende desde a costa ocidental
da França e vai até aos Montes Urais, no limite com a Ásia.
As principais formas de relevo da Europa são: Maciços antigos, Planícies centrais e
Cordilheiras recentes.
O relevo europeu pode ser dividido em duas áreas: norte (planícies e planaltos) sul
(relevos de altitudes elevadas)
O relevo europeu apresenta padrões diferenciados, articulando um conjunto de terras baixas,
com menos de 200m de altitude, e um sistema de regiões montanhosas. A combinação de
montanhas e planícies, de distintas idades geológicas, oferece grande variedade de ambientes.
A Europa é o segundo menor continente, depois da Oceania, e também o que apresenta o relevo
mais plano, com altitude média de 230m. Suas grandes planícies, como a estepe russa, alternam-
se com as cordilheiras de formação geológica mais recente.

RELEVO EUROPEU
Relevo da Europa
A história geológica da Europa teve início há cerca de 3 bilhões de anos, adquirindo a
aparência atual há 540 milhões de anos. Sua região mais antiga é a Península
Escandinava, com origem na Era Pré-Cambriana. A glaciação deu origem aos aspectos
físicos da região, com o surgimento de fiordes – formados com o avanço do mar sobre
os espaços escavados pelas geleiras há 12 mil anos – e a erosão da superfície. A
segunda região geológica mais antiga estende-se desde a Grã-Bretanha e sudeste da
França até o oeste da Rússia, com predominância de rochas sedimentares. É onde
localiza-se a Grande Planície da Europa. Já a região de formação mais recente
corresponde ao sul do continente, onde os principais sistemas montanhosos europeus se
originaram há 40 milhões de anos, em decorrência dos choques entre as placas
tectônicas Africana e Eurasiana.

Portanto, podemos identificar três principais tipos de relevo a Europa: planícies,


planaltos e montanhas. As formas de relevo de maior destaque são as planícies,
principalmente na porção central e leste. As planícies europeias, com solos geralmente
muito férteis, apresentam grande importância para o desenvolvimento da atividade
agrícola. A Grande Planície do Norte ilustra bem o relevo europeu, estendendo-se por 2
mil quilômetros, da costa atlântica francesa até os Montes Urais, na Rússia, que marcam
a fronteira física com a Ásia. Entre as principais planícies destacam-se a Sarmática, a
Germânica e a da Hungria.

HIDROGRAFIA EUROPEIA
Hidrografia do continente europeu
A hidrografia da Europa é marcada pela grande quantidade de rios. Apesar da existência
de elevadas altitudes, o relevo europeu caracteriza-se por áreas com menos de 200m
acima do nível do mar. As regiões mais elevadas do relevo europeu, como os Alpes,
os Pirenéus e o Planalto Central da Rússia, funcionam como importantes centros
dispersores de água.
De modo geral, as capitais europeias são banhadas por rios importantes, como é o caso
dos
rios Tamisa (Londres), Sena (Paris), Spree (Berlim) Danúbio (Viena, Bratislava, Budap
este, Belgrado) e Tejo (Lisboa). Os rios europeus são historicamente importantes
como meio de transporte, o que facilitou o desenvolvimento do comércio e da indústria.
Além dos rios, o norte do continente possui importantes lagos, em sua maior parte de
origem glacial.
O continente apresenta igualmente uma complexa rede hidrográfica, com grandes rios
como o Volga, na Rússia, e o Danúbio, que atravessa territórios (ou delimita fronteiras)
da Alemanha, Áustria, República
Tcheca, Croácia, Hungria, Sérvia, Romênia, Bulgária e Ucrânia. O rio Volga é o maior
rio da Europa. Começa no Lago Ládoga e atravessa de cima a baixo o oeste da Rússia
até ao "Mar das Caspas" como é conhecido.

HIDROGRAFIA EUROPEIA
Hidrografia do continente europeu
A Europa possui três regiões hidrográficas: a dos rios atlânticos, como Minho (Espanha
e Portugal), Sena (França), Mosa (França, Bélgica e Países Baixos) e Tâmisa
(Inglaterra), que são coletores de planície e apresentam caudal regular durante todo o
ano; a dos rios de planície, como Vístula (Polônia), Dniepre (Rússia, Belarus e
Ucrânia), Dniester (Ucrânia e Moldávia), Don (Rússia) e Volga (Rússia), que
apresentam longos trechos navegáveis e que congelam no inverno; e a dos rios
mediterrâneos, como Ebro (Espanha), Garona (Espanha e França), Ródano (Suíça e
França) e Pó (Itália), que possuem curso muito irregular e estão sujeitos a longas
estiagens no verão. Os regimes do Danúbio (Alemanha, Áustria, Eslováquia, Hungria,
Croácia, Sérvia, Bulgária, Romênia, Moldávia e Ucrânia.) e do Reno (a Suíça, a Áustria,
o Liechtenstein, a Alemanha, a França e os Países Baixos) variam conforme a região
que atravessam.
O principal rio europeu é o Rio Reno que, com seus 1300 km de jornada, da nascente
até o mar, é considerado o rio mais importante e simbólico da Europa. Seu nome é de
origem celta e significa "fluir".

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