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Fundação Vanzolini - CCQPON 13 Prof.

Maurício Sócio

Introdução à Gestão da
Qualidade
Prof. Maurício Sócio

Maurício Sócio
• Engenheiro de Produção pela POLI-USP
• Mestrado em Engenharia de Produção - POLI-USP
• Professor de Pós Graduação POLI-USP, UNICAMP,
FIA
• Auditor Líder ISO 9001 desde 1994
• Auditor Credenciado pelo IATF (International
Automotive Task Force)
• Mais de 1.400 auditorias em Sistemas de Gestão
• Atuação em centenas de empresas - Consultor,
Auditor, Professor, Instrutor de cursos
• Criador do Curso de Capacitação em Gestão da
Qualidade e Gestão por Processos em 2009

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AGENDA
• Histórico e Evolução do Conceito da Qualidade

• A importância dos Gurus da Qualidade

• Dimensões da Qualidade

• Visão Geral do TQM (Total Quality Management)

A História da Qualidade

China
Antiga

Indústrias de Artesanato na Dinastia Shang (sec 16 A.C.)

Decretos de Controle da Qualidade na Dinastia Zhou (480 A.C)

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A História da Qualidade – 4 eras

1 – Era da inspeção 2 – Era do Controle Estatístico 3 – Era da Garantia da Qualidade

4 – Era da Gestão da Qualidade

A ERA DA INSPEÇÃO – até o início do século XX

• Nos primórdios da indústria moderna, a inspeção era feita pelo próprio artesão
(responsável pela qualidade do produto, muito próximo do cliente)

• Revolução Industrial – produção em massa – surgem os Supervisores para


controlar os artesãos/funcionários (cliente mais distante de quem produz)

• Revolução Industrial (1ª Guerra Mundial) – aumento da demanda – foi necessária a


criação da figura do inspetor (pessoa independente) – que assumiu o papel do
supervisor no controle da qualidade

FOCO PRODUTO (Detecção)

CUSTO ALTO PARA INSPECIONAR 100%


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A ERA DO CONTROLE ESTATÍSTICO


• Na década de 30 – Primeiros passos para o CEQ (Controle Estatístico da Qualidade)

• Inspeção por Amostragem

• Controle Estatístico de Processo (CEP)- Walter Shewhart – carta de controle estatístico


de processo – prever quando um processo sairia de controle

• Importância da Estatística

• Criação do Departamento de Controle da Qualidade

FOCO NO PRODUTO E NO PROCESSO


Início do Pensamento “Preventivo”

O QUE É QUALIDADE ?
QUAL DEFINIÇÃO NOS INTERESSA?

Se o cliente especifica suas necessidades precisamente

QUALIDADE = ADERÊNCIA ÀS ESPECIFICAÇÕES

Se o cliente define o que o produto deve fazer, deixando


ao fornecedor a determinação das especificações

QUALIDADE = ADEQUAÇÃO AO USO

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O QUE É QUALIDADE ?
QUAL DEFINIÇÃO NOS INTERESSA?

Se houver uma investigação e discussão entre


fornecedor e cliente, chegando a um entendimento

QUALIDADE = ADERÊNCIA ÀS ESPECIFICAÇÕES


ACORDADAS COM O CLIENTE

Enfoque preventivo

QUALIDADE = QUALIDADE DO PRODUTO E DO


PROCESSO DE FABRICAÇÃO

• Ao final da 2ª Guerra Mundial - Representantes de 25 países reunião - Londres

• Discussão: Estabelecer uma nova organização internacional

• Missão: Promover o desenvolvimento da normalização no mundo, com vistas a


facilitar o intercâmbio comercial e a prestação de serviços entre os países.

Em 23 de fevereiro de 1947, a nova organização - ISO

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• 1947 - ISO – International Organization for Standardization

• ISO - Organização Internacional para Padronização

• Não é uma sigla, pois teria diferentes siglas em diferentes Idiomas

• ISO deriva do grego “isos” que significa “igual”, “igualdade”.

• “Seja qual for o país, seja qual for a língua somos sempre ISO”.

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Pós 2ª Guerra Mundial – Gurus da Qualidade - JAPÃO

Juran

Deming

Shewhart
Ishikawa

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Gurus
Walter Andrew da Qualidade
Shewhart (1891- 967), Estados Unidados
Físico, engenheiro e estatístico estadunidense, conhecido como o "pai do controle estatístico de qualidade"

• A contribuição mais importante de Shewhart, foi o desenvolvimento do Controle Estatístico de Qualidade,


desenvolvido em 1924.

• Seu trabalho está sumarizado no livro Economic Control of Quality of Manufactured Product, publicado em 1931.

• Sua influência sobre estatísticos como W. E. Deming resultaram na melhoria dos processos e na alta qualidade na
indústria que ocasionaram o grande desenvolvimento japonês do século XX.

• O Ciclo PDCA tornou-se popular pelo W. E. Deming. Foi até chamado de Ciclo de Deming. No entanto, Deming se
referia ao ciclo como “Ciclo de Shewhart".

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Gurus da Qualidade
William Edwards Deming (1900-1993), Estados Unidos
Estatístico, professor universitário, autor, palestrante e consultor.

• Os membros da JUSE - União Japonesa de Cientistas e Engenheiros haviam estudado as técnicas de Shewhart e
precisavam de um professor de controle estatístico para ajudar na reconstrução do Japão.

• 1950, Deming treinou centenas de engenheiros, gerentes e estudantes em CEP e conceitos da qualidade.

• Deming: “Melhorar a qualidade diminuirá despesas enquanto aumenta a produtividade e o mercado”.

• Muitas indústrias japonesas aplicaram suas técnicas com resultados nunca vistos.

• A melhoria da qualidade combinada com o baixo custo criou uma nova demanda internacional para os produtos
japoneses.

• A JUSE em 1950 criou o Prêmio Deming em sua homenagem. O Prêmio possui grande influência no Japão.

• Em 1986 publicou o livro “Saia da Crise”, (Out of the Crisis) quando declarou 14 princípios sobre Administração da
Qualidade, que permanecem valiosos até hoje.

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Gurus da Qualidade
Joseph Moses Juran (1904 – 2008), Romênia
Engenheiro, Professor Universidade de Nova Iorque, Consultor de Empresas

• Mudou-se para os Estados Unidos, 2012.


• Em 1925, forma-se em Engenharia Elétrica, Universidade de Minnesota
• Ele inicia sua carreira como gestor de qualidade na Western Electrical Company. Em 1926, é convidado a participar do
Departamento de Inspeção Estatística da empresa no qual ficou responsável pela aplicação e disseminação das novas
técnicas de controle estatístico de qualidade
• Após a Segunda Guerra Mundial, Juran decide deixar a empresa e iniciar sua carreira como consultor, além de dedicar-se
ao estudo da gestão da qualidade
• Desenvolveu métodos relativos à engenharia da qualidade e é famoso pelo seu indispensável "Quality Control Handbook"
(1951) e pela sua trilogia.
• Despertou o interesse dos japoneses que, convidaram-no para ensiná-los os princípios de gestão da qualidade.
• Juntamente com W. Edwards Deming, é considerado o pai da revolução da qualidade do Japão e um dos colaboradores
na sua transformação em potência mundial.
• Em 1979, Juran funda o Juran Institute. É considerada atualmente uma das mais importantes consultorias de gestão de
qualidade do mundo

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Trilogia de Juran - 1951


"A administração para a qualidade se faz com a utilização dos mesmos processos administrativos de planejamento,
controle e aperfeiçoamento.
Planejamento da Qualidade: é a atividade de desenvolvimento de produtos que atendam às necessidades do
cliente.
Controle da Qualidade: esse processo é usado pelos grupos operacionais como auxílio para atender aos
objetivos do processo e do produto. Consiste em avaliar o desempenho operacional real; comparar o
desempenho real com os objetivos e agir com base na diferença.
Aperfeiçoamento da Qualidade: Tem por objetivo atingir níveis de desempenho sem precedentes - níveis
significantemente melhores do que qualquer outro no passado

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Gurus
Kaoru Ishikawa (1915da Qualidade
– 1989), Tóquio, Japão
Engenheiro, Professor, Consultor de Empresas

• Graduou-se em Engenharia Química na Universidade de Tóquio em 1939.


• Exerceu também a o ensino na área de Engenharia na mesma Universidade.
• De 1939 a 1941 trabalhou no exército como técnico naval
• Em 1949, Ishikawa entrou para a União Japonesa de Cientistas e Engenheiros (JUSE).
• Traduziu e expandiu os conceitos de Deming e de Juran para o sistema japonês.
• Um dos mestres da escola japonesa da qualidade . No final dos anos 50 desenvolveu cursos do controle da qualidade
para executivos e gerentes.
• Em conjunto com a JUSE, em 1962, Ishikawa introduziu o conceito de Círculo de Qualidade (CCQ´s).
• Auxilio no lançamento da Conferência Anual do Controle da Qualidade para gerência, diretores em 1963.
• A partir da década de 60 desenvolveu as "Sete Ferramentas", nas quais considerou que qualquer trabalhador pudesse
utilizá-las, são elas: gráfico de Pareto; diagrama de causa-efeito; histogramas; folhas de verificação; gráficos de
dispersão; fluxogramas e cartas de controle.
• Para Ishikawa: "A gestão da qualidade consiste em desenvolver, criar e fabricar mercadorias mais econômicas, úteis e
satisfatórias para o comprador."

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Pós 2ª Guerra Mundial – Gurus da Qualidade - JAPÃO


✓ Problemas de falta da qualidade

✓ Muita preocupação com o “chão de fábrica”


Juran
✓ 80% - falhas gerenciais e não por falhas técnicas
Deming
✓ Problemas de Comunicação entre os níveis

✓ Problemas de Comunicação entre as áreas

Shewhart
Ishikawa

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Gurus
Armand Vallin da Qualidade
Feigenbaum (1922-2014), Nova Iorque, Estados Unidos
Doutor em Engenharia, Presidente da ASQC, Consultor de Empresas

• Em 1951 concluiu o doutorado em engenharia no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.


• Em 1958 foi nomeado diretor mundial de produção da GE
• 1958 - vice-presidente da American Society for Quality Control (ASQC)
• Em 1961 foi eleito presidente da ASQC
• Em 1968 escreveu seu primeiro livro, que se tornou um best-seller e lhe conferiu notoriedade mundial, “Controle Total de
Qualidade
• Feigenbaum: qualidade é um trabalho de todos na organização, e que não é possível fabricar produtos de alta
qualidade se o departamento de manufatura trabalha isolado.
• Feigenbaum: TQC - “Um sistema eficaz para integrar os esforços de desenvolvimento, manutenção e de melhoria da
qualidade dos vários grupos em uma organização, de modo a permitir produtos e serviços com níveis mais econômicos
que permitam a plena satisfação do cliente”
• Feigenbaum acreditava que o engajamento total de uma organização é necessário para garantir a qualidade.
• E acrescenta que, para uma efetiva qualidade é fundamental se ter o compromisso organizacional.

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Joseph Juran, em 1964, Livro Managerial Breakthrough

“Qualidade também tem que ser obtida nos processos administrativos”

“Os processos são multifuncionais por natureza e quando mapeados


assumem uma posição horizontal.”

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Philip BayardGurus
Crosby da Qualidade
(1926 – 2001), Estados Unidos
Formação em Medicina e Direito, tem uma mudança profissional após servir na Segunda Guerra Mundial.

• Phil Crosby está associado aos conceitos de "zero defeito" e de "fazer certo à primeira vez".
• 1957, como gerente da qualidade da Martin-Marietta, onde desenvolveu o famoso conceito de "zero defeitos"
• Em 1965 foi eleito vice-presidente da ITT Corporation. Até 1979.
• Crosby: “esta meta de zero defeitos, extremamente ambiciosa irá encorajar as pessoas a melhorarem continuamente”
• Crosby considera que o foco deve ser a prevenção e não a detecção
• Crosby reforça a importância da mensuração e gestão dos custos da má qualidade
• 1972, fundou a Philip Crosby Associates, Inc., sua empresa de consultoria que chegou a ter centenas de funcionários pelo
Mundo

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Pós 2ª Guerra Mundial – 3ª Era da Qualidade

Enxergar QUALIDADE como um

SISTEMA Século
Passado
Milênio
Passado!!! !!!

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Século Passado – o início da 3ª Era da Qualidade

• Qualidade não é apenas qualidade do produto


• Qualidade não é apenas qualidade do processo

SISTEMA DE GARANTIA DA QUALIDADE

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3ª Era da Qualidade - Garantia da Qualidade


• O Japão seguiu a década de 1950 “investindo em qualidade”
• 1955 – A ISO já possuía 35 membros
• 1959 - Departamento de defesa dos EUA exige que fornecedores das forças
armadas possuíssem programas de qualidade
• 1960 a 1970 – Várias iniciativas dos governos pelo Mundo para a melhoria da
qualidade dos produtos, em diversos segmentos
• Publicação de várias normas de garantia da qualidade pelo mundo
• Busca no aumento da garantia na satisfação dos clientes
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25

NORMAS DE GARANTIA DA QUALIDADE

Ano Norma Fonte


1959 MIL-Q-9858A Exército dos EUA
1969 AQAP OTAN
1970 AFNOR X 50-110 Norma Francesa
1975 CSA Z299 Norma Canadense
1979 BS 5750 Norma Britânica

1979 ASQC Z-1.15 Norma EUA

Década
DIN 55350 Norma Alemã
80

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ERA DA GARANTIA DA QUALIDADE - PÓS 2ª Guerra

QUALIDADE NÃO É UMA ÁREA

QUALIDADE É FUNÇÃO

QUALIDADE É SISTÊMICA

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3ª Era - Garantia da Qualidade

• 1985 – CEE - Vários regulamentos técnicos e normas nacionais

• Obstáculo para o comércio internacional.

• 1987 – A ISO - Comitê TC 176 aprova e emite a primeira série de normas


internacionais sobre Sistemas da Qualidade – Série ISO 9000

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• ISO 9001: 1987 - Requisitos para um Sistema de Garantia da Qualidade

• Garantia da Qualidade: Prover confiança de que os requisitos da qualidade


serão atendidos.

• “O que deve ser feito para garantir a qualidade”

• Não é “como deve ser feito”

• Aliás, ISO 9001 sempre foi e ainda é “O QUE” e não “COMO”

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O Processo de Certificação
Auditoria de
Certificação Organismo Credibilidade
3ª Parte Certificador

Necessidade

Fornecedor Cliente
Produto/Serviço

Auditoria de Credenciamento
2ª Parte

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ISO 9001:1994
• 1994 - A primeira revisão

• ISO 9001: 1994 - Requisitos para um Sistema de Garantia da


Qualidade

• Mesmo título, mesmo objetivo: Pouquíssimas mudanças

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ISO 8402:1994
Qualidade é algo mais amplo do que:

✓ satisfação dos clientes


✓ conformidade aos requisitos
✓ adequação ao uso.
As expressões acima se referem apenas a certos aspectos
da qualidade, e não à qualidade como um todo

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SOBREVIVÊNCIA = COMPETITIVIDADE

ISO 9001:1994 = Competitividade ???

• Foco em Resultados ?

• Foco em Processos ?

Um modelo mais adequado??

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• Garantia da Qualidade
Prover confiança de que os requisitos da qualidade serão atendidos. Foco é o
cliente. Parte da Gestão da Qualidade.

• Gestão da Qualidade
Todas as atividades controladas para dirigir e controlar uma organização.

Atividades que determinam a política da qualidade, os objetivos e processos


para alcançar esses objetivos.

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ISO 9000:2000
Grau no qual um conjunto de características inerentes

satisfaz a requisitos.

Requisitos de quem???

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Partes Interessadas

Acionistas/ Funcionários/
Clientes Fornecedores Sociedade
Proprietário Colaboradores

Segurança no
Produtos e Especificações trabalho,
Lucro, Respeito ao meio-
serviços com claras, remuneração
faturamento, ambiente;
qualidade, dentro continuidade de compatível, clima
market share, administração
do prazo, preço negócios, de trabalho,
custos baixos, responsável
baixo, rapidez de recompra, possibilidade de
despesas baixas; profissional;
resposta; parceria; crescimento
profissional;

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ISO 9001:2000
• 2000 - A segunda revisão

• ISO 9001: 2000 - Requisitos para um Sistema de Gestão da Qualidade

• Mudanças significativas!!!

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ISO 9001:2000
NÃO É MAIS!!!!
RESULTADOS
E
• “ESCREVA O QUE VOCÊ FAZ” PROCESSOS
• “FAÇA O QUE VOCÊ ESCREVEU”

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Já estamos no séc XXI


• Qualidade não é apenas qualidade do produto
• Qualidade não é apenas qualidade do processo
• Qualidade não é uma área
• Qualidade não se restringe às normas
• Qualidade não é certificação ISO 9001
SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

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Já estamos no séc XXI – 20 anos!!!

QUALIDADE é para ser GERIDA

GERIDA de forma ESTRATÉGICA!!!

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NORMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

• 2008 – Terceira revisão – Pequenos ajustes para melhorar o


entendimento
• 2015 – Quarta revisão – Atualização: conceitos e práticas de gestão

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O QUE É QUALIDADE ?
QUAL DEFINIÇÃO NOS INTERESSA?

DEFINIÇÃO DA ISO 9000:2015


Grau em que um conjunto de características
inerentes de um objeto satisfaz requisitos

Objeto = entidade, item, qualquer coisa perceptível ou concebível. Exs: produto,


serviço, processo, pessoa, organização, sistema, recurso, projeto, objetivo

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SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE


• Conjunto de atividades para dirigir e controlar uma organização

• Conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos de uma organização para


estabelecer:

- Políticas;
- Objetivos;
- Processos para alcançar esses objetivos.

• Inclui Planejamento, Controle, Garantia e Melhoria

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Partes Interessadas
Pessoa ou organização que pode afetar, ser afetada ou se perceber afetada
por uma decisão ou atividade
• Clientes
• Proprietários
• Sociedade
• Pessoas na organização
• Fornecedores
• Órgãos regulamentadores
• Sindicatos
• Banqueiros
• Podem incluir concorrentes ou grupos de pressão de oposição 46

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Gestão da Qualidade
• Dirigir e Controlar – Políticas, Objetivos e Processos

• Foco nas Partes Interessadas e não apenas no cliente

• Foco na eficácia e na eficiência

Eficácia: extensão na qual atividades planejadas são realizadas e resultados


planejados são alcançados.
Eficiência: relação entre o resultado alcançado e os recursos utilizados.

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Planejamento Estratégico
I
M
Pontos Fortes P
Pontos Fracos L
E
Definição Formulação de M
Fatores de Estratégias E
Missão, Visão e Críticos de N
Objetivos e
Valores Sucesso T
Metas
A
Ç
Ã
Ameaças e O
Oportunidades

SISTEMA DE GESTÃO

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SISTEMA DE GESTÃO
ALTA DIREÇÃO
Missão / Visão / Estratégias / Políticas / Objetivos

ANÁLISE CRÍTICA MEDIÇÃO


Partes Interessadas

MELHORIAS
Partes Interessadas

Falhas Falhas
Internas Externas

NECESSIDADES/REQUISITOS PRODUTOS /SERVIÇOS


PROCESSOS

RECURSOS PROCEDIMENTOS
- Capital - Métodos de trabalho
- Pessoas - Critérios
- Infraestrutura - Especificações
- Conhecimento - Normas, Políticas,
- Comunicação Diretrizes, Documentos
- Competências - Controles

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Um Sistema de Gestão da Qualidade é composto por:


• Estrutura Organizacional
• Políticas
• Objetivos
• Processos
• Funções, Papéis, Responsabilidades
• Recursos
• Regras
• Práticas, Critérios, Métodos, Informações,
• Crenças
• Planejamento, Operação, Controle
• Melhoria
• Documentos e Registros
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO DA QUALIDADE

• FOCO NO CLIENTE
O foco principal da gestão da qualidade é atender às necessidades dos clientes e empenhar-se em
exceder as expectativas dos clientes. Entender as necessidades atuais e futuras das partes interessadas
contribui para o sucesso sustentável da organização.
• LIDERANÇA
Líderes em todos os níveis estabelecem uma unidade de propósito e direcionamento e criam condições
para que as pessoas estejam engajadas para alcançar os objetivos da qualidade da organização.

• ENGAJAMENTO DAS PESSOAS


Pessoas competentes, com poder e engajadas, em todos os níveis na organização, são essenciais para
elevar a capacidade da organização em criar e entregar valor. - Envolvimento e Contribuição.

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PRINCÍPIOS DE GESTÃO DA QUALIDADE

• ABORDAGEM DE PROCESSO
Resultados consistentes e previsíveis são alcançados de forma mais eficaz e eficiente quando as
atividades são compreendidas e gerenciadas como processos inter-relacionados que funcionam como
um sistema coerente. O SGQ consiste em processos inter-relacionados.

• MELHORIA
As organizações de sucesso têm um foco contínuo na melhoria.
A melhoria é essencial para manter níveis de desempenho, reagir às mudanças e criar novas
oportunidades.
Melhorias incremental e de ruptura. Inovação

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PRINCÍPIOS DE GESTÃO DA QUALIDADE

• TOMADA DE DECISÃO COM BASE EM EVIDÊNCIA


Decisões com base na análise e avaliação de dados e informações são mais propensas a produzir
resultados desejados. A análise de fatos, de evidências e de dados leva a uma maior objetividade e
confiança na tomada de decisões.

• GESTÃO DE RELACIONAMENTO
O sucesso sustentado é mais provável de ser alcançado quando a organização gerencia relacionamentos
com todas as suas partes interessadas para otimizar o impacto sobre o seu desempenho.

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PDCA – Método, Ferramenta ou Filosofia ??

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SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE


ALTA DIREÇÃO
Missão / Visão / Estratégias / Políticas / Objetivos

ANÁLISE CRÍTICA MEDIÇÃO


Partes Interessadas

MELHORIAS
Partes Interessadas

Falhas Falhas
Internas Externas

NECESSIDADES/REQUISITOS PRODUTOS /SERVIÇOS


PROCESSOS

RECURSOS PROCEDIMENTOS
- Capital - Métodos de trabalho
- Pessoas - Critérios
- Infraestrutura - Especificações
- Conhecimento - Normas, Políticas,
- Comunicação Diretrizes, Documentos
- Competências - Controles

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Responsabilidades do Dono do Processo


OBJETIVOS/INDICADORES
RISCOS
OPORTUNIDADES

PLANOS DE AÇÃO

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Visão Tradicional - Departamental


Depto A Depto B Depto C

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Visão Tradicional - Departamental


Departamento A Departamento B Departamento C

Atividade A-1 Atividade B-1 Atividade C-1

Atividade A-2 Atividade B-2 Atividade C-2

Atividade A-3 Atividade B-3 Atividade C-3

Atividade A-4 Atividade B-4 Atividade C-4

Departamentos ou Funções isoladas com metas departamentais/locais !!!

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Abordagem por Processos


ÁREA ÁREA ÁREA ÁREA
FUNCIONAL A FUNCIONAL B FUNCIONAL C FUNCIONAL D

Necessidades Satisfação
das Partes das Partes
Interessadas Interessadas

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Departamento A Departamento B Departamento C Processos


Chave

Atividade A-1 Atividade B-1 Atividade C-1 Processo #1

Atividade A-2 Atividade B-2 Atividade C-2 Processo #2

Atividade A-3 Atividade B-3 Atividade C-3 Processo #3

Atividade A-4 Atividade B-4 Atividade C-4 Processo #4

Processos Interfuncionais e interdependentes em busca de Metas Globais!!!

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Abordagem por Processos

Necessidades
das Partes
Interessadas
Satisfação das
Partes
Interessadas
= PROCESSOS (Sequência e Interação)

PROCESSO PROCESSO PROCESSO PROCESSO

Processos constituídos pela união de esforços dos departamentos

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SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE


ALTA DIREÇÃO
Missão / Visão / Estratégias / Políticas / Objetivos

ANÁLISE CRÍTICA MEDIÇÃO


Partes Interessadas

MELHORIAS

Partes Interessadas
Falhas Falhas
Internas Externas

NECESSIDADES/REQUISITOS PRODUTOS /SERVIÇOS


PROCESSOS

RECURSOS PROCEDIMENTOS
- Capital - Métodos de trabalho
- Pessoas - Critérios
- Infraestrutura - Especificações
- Conhecimento - Normas, Políticas,
- Comunicação Diretrizes, Documentos
- Competências - Controles

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O PROCESSO IDEAL PROCESSO

• Adaptável: facilmente adaptável às mudanças de necessidades


• Eficaz : o produto resultante satisfaz às necessidades das partes interessadas
• Eficiente : opera com recursos satisfatoriamente controlados

• Controlável : ciclos repetidos de trabalho com variabilidade mínima. Riscos


conhecidos e controlados
• Formalizado : está descrito em documentos formais e aprovados
• Mensurável : são estabelecidos indicadores para obtenção de informações.

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A Cultura da Qualidade
Uma organização focada em qualidade promove uma cultura que resulta em:

• comportamentos

• atitudes

• atividades e processos

- Agregam valor
- Satisfação das necessidades e expectativas dos clientes
- E das partes interessadas pertinentes.

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Ambiente Favorável

• Tomada de decisões baseada em fatos

• Estímulo à participação de todos os colaboradores

• Valorização e estímulo ao trabalho em equipe

• Valorização e reconhecimento da capacidade intelectual

• Foco na busca e na eliminação da causa dos problemas

• Foco em Processos e Resultados

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COMUNICAÇÃO
• Planejada
• Efetiva
• Interna (em toda a organização)
• Externa (com as partes interessadas pertinentes)

Eleva o engajamento das pessoas e aumenta a compreensão:


- do contexto da organização
- das necessidades e expectativas dos clientes e de outras partes interessadas pertinentes
- do SGQ

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90
80
70
60
50
40
30
20
10

NÃO SE MEDE O QUE NÃO SE DEFINE 0


1° Trim 2° Trim 3° Trim 4° Trim

NÃO SE DEFINE O QUE NÃO SE ENTENDE

NÃO HÁ SUCESSO NO QUE NÃO SE GERENCIA

Foco em Resultados = INDICADORES

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Reserve mais tempo para fazer Gestão

70

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“A Gestão da Qualidade Moderna


éa
Qualidade da Gestão”

Prof. Maurício Sócio

71

PDCA S = Standardization

SDCA

Tempo

72

Reprodução ou compartilhamento proibidos 36


Fundação Vanzolini - CCQPON 13 Prof. Maurício Sócio

Obrigado.

mauriciosocio@hotmail.com

73

Reprodução ou compartilhamento proibidos 37

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