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CCIH
1 médico a cada 200 leitos
PICC: não há muitos estudos que indiquem que diminua infecção do que o CVC.
Nomenclatura
1950: “Contaminação hospitalar” as complicações infecciosas adquiridas em razão da
hospitalização.
“contaminação” substituído por infecção. – Infecção hospitalar
A partir de 2000 – “infecção relacionada à assistência à saúde”
Portaria 2.616/1998
Infecção hospitalar (IH): É aquela adquirida após a admissão do paciente e que
se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada
com a internação ou procedimento hospitalar.
Quando, na mesma topografia em que foi diagnosticada infecção comunitária,
for isolado um germe diferente, seguido do agravamento...
Infecção comunitária (IC):
Aula 5
Translocação bacteriana: ex. A bactéria sai do intestino e vai para outro local.
Não está associado a procedimentos invasivos. Vai ocorrer mais em mucosa.
Microbiota intestinar é importante porque dependendo da doença pode ser
tratado pelas próprias fezes.
Todo local seu suas microbiotas e com seu próprio perfil.
Locais úmidos e mais aquecidos, precisam ter mais rigor em relação a limpeza
para desinfecção.
A recomendação para o uso da máscara de aerossol é guardá-la depois do seu
uso, pois é um meio de cultura por sua unidade. Não deixar pendurado.
Varíola do macaco é a infecção que está mais comum atualmente. A varíola dos
macacos é transmitida pelo vírus monkeypox, que pertence ao gênero orthopoxvirus. É
considerada uma zoonose viral (o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de
animais) com sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com varíola,
embora seja clinicamente menos grave. O período de incubação da varíola dos macacos
é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS).
Formas de transmissão das IRAS: Contato direto e indireto, gotículas e aerossóis.
Gotículas: são menos dispersas pois vão até 1m de distância e depois caem em
alguma superfície. Não precisa de quarto privativo, mas a distância precisa ser no
mínimo de 1m.
Aerossol: dispersas no ar, com peso diminuído. Controle: paciente em quarto
privativo ou com pacientes com a mesma doença, no quarto com ventilação negativa
com filtro HEPA, troca de gás/ar 3x por hora.
Precaução padrão para pacientes que não tem diagnóstico definido: higienização
das mãos, avental e luva, óculos e máscara e caixa perfurocortante
AULA 5 – LEGISLAÇÃO
Lei Federal n°9.431/1997: Dispõe sobre a obrigatoriedade de um Programa de
Controle de Infecção no Brasil
Topografia de infecção
Prevenção
o Utilização de barreiras estéreis
o Higienização das mãos (5 momentos)
o Não deixar a bolsa coletora no chão
o Avaliação diária da necessidade do cateter, inserir o cateter somente nas
indicações apropriadas:
o Impossibilidade de micção espontânea, que não possa ser maneja
com cateterismo de alivio ou métodos não invasivos.
o Monitorização do DU por instabilidade hemodinâmica, pós-
operatório por no máximo 24h, excesso cirurgias urológicas
específicas e lesão por pressão estágio 4 em mulheres, com
cicatrização comprometida em contato com a urina.
o Higiene no meato uretral, diariamente e antes da inserção.
o Fixação do cateter na região inferior do abdômen (homem) e na raiz da
coxa (mulheres). Evita tracionamento.
o Bolsa coletora abaixo do íleo da bexiga sem encostar no chão, sendo
esvaziada regularmente.
Diagnósticos
Radiológico (2 ou mais)
o Piora do infiltrado
o Opacificação
o Cavitação
Clínico
o Febre ou leucopenia ou leucocitose
o Mudança das características da secreção ou piora da troca gasosa
o Hemocultura sem outro foco, aspirado > 105 tomar cuidado para não
coletar secreção do tubo e não do alvéolo.
Prevenção
Higiene oral;
Realiza o acompanhamento em VM pelo controle de infecção;
Utilização de protocolo de prevenção
Capacitação dos profissionais;
Planejamento do cuidado com visita de equipes multidisciplinar;
Higiene das mãos (5 momentos)
Aspiração da secreção localizada a cima do balonete.
Deve se optar por cânulas endotraqueais com aspiração contínua ou intermitente
com pacientes com previsão de intubação por mais de 48h. A migração de
secreção para os pulmões pode ser evitada pela manutenção correta da pressão
do balonete medida pelo cuffômetro ou do manômetro.
Elevar a cabeceira entre 30 e 45°.
Avaliar diariamente o nível de sedação.
Realizar o teste de respiração espontânea.
Traqueias do respirador sujas devem ser substituídas para evitar a proliferação
de bactérias.
Presença do odontólogo dentro da UTI para avaliar o paciente em VM e realizar
as ações necessárias de higienização bucal.
Definições
1. Cirurgia em paciente internado em serviço de saúde
a. Centro cirúrgico
b. Pelo menos uma incisão e uma sutura
c. Internação superior a 24h
d. Exclui: desbridamento cirúrgico, drenagem, episiotomia e biópsias que
não envolvam vísceras ou cavidades.
2. Cirurgia ambulatorial
a. Regime ambulatorial (hospital-dia) o internação inferior a 24h
b. Pelo menos uma incisão e uma sutura
c. Exclui: desbridamento cirúrgico, drenagem, episiotomia e biópsias que
não envolvam vísceras ou cavidades.
3. Cirurgia endovascular
a. Procedimento percutâneo via endovascular
b. Inserção de prótese (exceto stents)
4. Cirurgia endoscópica com penetração de cavidade
a. Via endoscópica
b. Manipulação de cavidade ou víscera através da mucosa
c. Inclui: cirurgias trasngástricas e transvaginais, cirurgias urológicas e
cirurgias transnasais.
5. Implantes
a. Todo corpo estranho implantável não derivado de tecido humano (ex:
válvula cardíaca, transplante vascular não humano, implante ortopédico,
etc.)
b. Superfície epitelial ou ocular
c. Exceto drenos cirúrgicos (vai ficar temporariamente)
Potencial de contaminação
o Limpa:
o Operações eletivas, feridas não infectadas.
o Sítios cirúrgicos sem inflamação.
o Sem abordagem vísceras ocas.
o Primariamente fechadas ou drenagem fechada.
o Não há quebra de técnica.
o Trauma não penetrante
o Potencialmente contaminada
o Trato digestivo, respiratório, geniturinário e orofaringe sem infecção.
o Cirurgia biliar sem ingecção.
o Contaminada
o Feridas traumáticas abertas recentes (<24h)
o Contaminação grosseira durante a cirurgia do trato digestivo,
manipulação de via biliar ou geniturinária com presença de bile ou urina
infectada.
o Quebra de técnica
o Inflamação aguda não purulenta.
o Infectadas
o Feridas traumáticas com tecido desvitalizado, corpos estranhos ou
contaminação fecal.
o Trauma penetrante há mais de 4 horas
o Vísceras perfuradas ou secreção purulenta encontradas durante a
cirurgia.
Critérios de infecção - ANVISA (O diagnóstico vai ser feito pelo médico infectologista)
Colocação EPI
1. Higienização das mãos
2. Separar o material que vai usar no isolamento
3. Avental impermeável
4. Máscara (N95) (teste de vedação)
5. Gorro (tapando as orelhas)
6. Face Shield
7. Higienizar as mãos
8. Colocar luvas – cobrindo o punho do avental
Retirada EPIs (iniciar pelo mais contaminado)
1. Luvas de procedimento;
2. Higiene das mãos;
3. Avental;
4. Face-shield
5. Gorro
6. Máscara
7. Higiene das mãos
Equipo nutrição parenteral: A cada frasco da dieta parenteral (geralmente são 12h e
24h);
SNG: 7 dias
SNE: 30 dias