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Manual de Epmc 2021 - 032557
Manual de Epmc 2021 - 032557
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO MÉDIO TÉCNICO DE SAÚDE MARIA AUGUSTO
Elaborado por:
Profs. Lic. Adriano Saquembe Calivulo
LUANDA, 2021
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INDICE
CAPITULO – 1. INTRODUÇÃO
NOÇÕES BÁSICAS
1. História da cirurgia
2. Cuidados de enfermagem
3. Questões legais na prática de enfermagem
4. Relação Enfermeiro – Paciente
1. Admissão
2. Desinfecção e esterilização de equipamentos médicos
3. Monitorização dos Parâmetros vitais
-Temperatura
-Frequência cardíaca
-Tensão arterial
-Saturação de oxigénio
-Frequência respiratória
-Dor
4. Balanço hídrico
5. Cuidados nas Medicações e vias de administração
6. Perfusões
7. Cateter venoso periférico e central
8. Injecções
9. -Intramuscular
10. -Subcutânea
11. -Intradérmica
NOÇÕES BÁSICAS
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CAPITULO – 1.
INTRODUÇÃO
Esta sebenta é de fácil consulta, reúne cuidados de enfermagem relacionados com a manutenção
continuada da vida. É destinada a estudantes do curso Técnico de Enfermagem considerando
que é a categoria maioritária que desenvolve as acções de enfermagem em todas as unidades
hospitalares do país. Nele consta acções da responsabilidade da Enfermagem, como cuidados
transversais e específicos que devem ser prestados a todos os doentes segundo as suas
necessidades.
Adquirir o saber e fazer o saber, estar no vasto campo de cuidados para a enfermagem é um
desafio para os estudantes e profissionais do ramo. A enfermagem é uma disciplina científica,
uma profissão e um império de conhecimentos relacionados com os problemas reais (aqueles
que o doente apresenta) e potenciais do doente (aqueles que pode apresentar).
Patologia é o estudo das alterações estruturais, bioquímicas e funcionais nas células, tecidos e
órgãos, que visa explicar os mecanismos pelos quais surgem os sinais e os sintomas das
doenças. Nas suas acções a enfermagem realiza intervenções terapêuticas promovendo saúde.
Enfermagem Patologia Médico - Cirúrgica é uma disciplina do curso de enfermagem dedicada
a oferecer aos futuros técnicos de enfermagem conhecimentos sobre os cuidados de
enfermagem aos adultos com alterações fisiológicas, traumatismos ou incapacidades previstas
ou já existentes. É uma disciplina que esta intimamente ligada a disciplina de técnicas de
enfermagem.
Enfermagem Patologia Médico - Cirúrgica constitui a espinha dorsal da enfermagem moderna
e a base da prática de todas as instituições de cuidados de saúde.
Esta disciplina irá oferecer aos técnicos de saúde conhecimentos e competências nos cuidados
transversais e específicos, e estes, assentam nos domínios da responsabilidade profissional,
ética e legal, no domínio da melhoria contínua da qualidade dos cuidados prestados. Permite
desenvolver competências do domínio da gestão dos cuidados, competências domínio do
cuidado da pessoa e vivencias nos processos complexos de doença crítica e ou falência
orgânica.
Segundo a Dra. Wanda de Aguiar Horta, Enfermagem é “a ciência e a arte de assistir ao ser
humano (indivíduo, família e comunidade), no atendimento das suas necessidades básicas; de
torná-lo independente desta assistência, quando possível, pelo ensino do autocuidado, de
recuperar, manter e promover sua saúde em colaboração com outros profissionais”.
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HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA CIRURGIA
A história das doenças é tão antiga quanto a história da humanidade. Consideramos que a
cirurgia e as doenças têm idades semelhantes. As formas tradicionais de patologias tumores,
infecções e doenças congênitas – praticamente se iniciaram nos primórdios da espécie humana.
Dessa forma, os cirurgiões, nos dias actuais, tratam doenças que eram atendidas pelos cirurgiões
de tempos antigos.
Os cirurgiões do século XVIII tiveram importância na reforma sanitária ocorrida nesse período.
Edmund Park e John Simon, na Inglaterra, e Stephen Smith e Willard Parker, nos Estados
Unidos, simbolizam esse momento. No início do século XIX, os procedimentos cirúrgicos ainda
não eram frequentes. Contudo, a dor, a infecção, a hemorragia e o choque eram as quatro
maiores dificuldades para o desenvolvimento da cirurgia.
Uma vez que o objectivo da ciência médica é aliviar a dor e o sofrimento, o desenvolvimento
da anestesia para uso durante as cirurgias figura como uma das maiores descobertas da ciência.
O uso de álcool, era, de algum modo, já conhecido. Contudo, o uso realmente efectivo da
anestesia geral pode ser datado na década de 1840.
Na índia: no sec IV a.c. os conhecimentos a base de cirúrgia eram mas adiantados. Já conheciam
os ligamentos, vasos linfáticos, músculos, nervos etc.
Na Babilónia (2242 a.c.) o rei HAMURABI istituiu o dever aos cirúrgiãos. O cirúrgião que
fosse incapaz de realizar uma cirurgia, tinha uma de suas mãos amputadas.
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Nos sec XVI e XVII: eram os barbeiros cirúrgiões que actuavam como médicos que exerciam
toda as práticas manual da medicina através de pequenas cirúgias.
Sec XX: o controlo da dor só apareceu neste sec, com o Éter.
Em 1776, Pristley descobriu o óxido nitrato e o recomendou para anestesiar o paciente.
Em 1818, Semmel Weis, instituiu a lavagem das mãos na práticas cirúgicas, como prevenão
das infecções.
Em 1860, Pasteur inventou o forno, após provar que na presença de calor os microorganismos
perdiam a capacidade de infectar.
Lister inventou os antisséptico.
Rodeki, inventou o uso da máscara.
Halsted, inventou o avental cirúrgico.
E em 1895, Roentgem, descobriu o RX.
Com a 2ª guerra mundial, surge a penecelina, por Alexandre Flaming, vindo colaborar no
controlo das infecções.
O termo ético está relacionado aos padrões de conduta moral, expressos na conduta do
comportamento em relação ao paciente, ou seja, a capacidade de discernimento entre o certo e
o errado, significando o limite do modo de ser e agir.
Um sistema de leis e crenças éticas ajuda a estabelecer e a manter a ordem e harmonia no seio
de uma sociedade. Leis são regras escritas de conduta e acção.
Ética - pode-se dizer que é um conjunto de valores, que se tornam deveres em determinadas
culturas ou grupos, sendo expressos em acções.
Durante os cuidados é importante reconhecer que toda pessoa é dotada de uma consciência
moral que a faz distinguir entre o certo e o errado, entre o bem e o mal, capacitando-a a
avaliar suas acções no contexto a que é solicitado, ou seja, é capaz de orientar suas atitudes
pela ética. A ética é, normalmente, uma norma de carácter moral que obriga a conduta de uma
determinada pessoa, sob pena de sanção específica, mas pode também regulamentar o
comportamento de um grupo particular de pessoas, como, por exemplo, bombeiros, policiais,
médicos, enfermeiros.
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Valores - Os valores são aprendidos na infância e acentuados por crenças e pela cultura;
incluem a bondade, empatia (afinidade), interesse e amor por si e pelos outros. São valores
nos cuidados de enfermagem: o respeito e a responsabilidade os quais englobaram valores
secundários tais como a sensibilidade, a fé, a igualdade, a humanização, a dignidade,
autonomia, justiça, compromisso, honestidade, solidariedade e a prudência.
Dilema ético - Um dilema ético surge quando um profissional se depara com situações de
conflito entre seus valores e deveres profissionais, tendo de definir o que fazer, como agir,
decidindo qual dos valores/deveres tem precedência ou assume preferência.
Quando se fala em cuidados de enfermagem pensamos ser importante para todos, interrogarmo-
nos sobre os direitos de uns, colocarmo-nos no campo dos deveres dos outros e lembrarmo-nos
que os enfermeiros não podem deixar de reflectir sobre os princípios que devem guiar a sua
actuação.
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Respeito pelos direitos e dignidade da pessoa - A assistência de enfermagem tem como
objetivo promover qualidade de vida e manter a integridade do ser humano, para isso, deve-se
considerar suas crenças, suas histórias, suas limitações e seus temores.
Responsabilidade - A pessoa humana nasce com direitos e deveres, é constituída de
inteligência, consciência moral que aspira distinguir do bem e do mal, é livre porque faz
escolhas e toma decisões. Por isso é responsável pelo que faz e deixa de fazer, deve se
responsabilizada das suas acções.
Os enfermeiros são responsáveis pelos resultados obtidos no doente, ainda que deleguemos os
cuidados. Para evitar situações como estas, é necessário que conheça os regulamentos internos
da instituição, o instituído no campo deontológico e os dos direitos humanos. Na prestação dos
cuidados o enfermeiro deve ser responsabilizado. Isto tem a ver com a capacidade de responder
pelos seus actos acima de tudo, tem que o fazer perante si próprio, perante o utente, perante a
profissão a instituição empregadora e a sociedade. Para evitar danos ao paciente, o principio a
ser cumprido orientado, é o da responsabilização.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
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Para cuidar é necessário: o respeito à dignidade humana, a privacidade do outro, o dever ético
e moral.
O Sistema de Classificação de Pacientes é um sistema de identificação e contribuição para o
cuidado individualizado de enfermagem para grupos de pacientes com necessidades
específicas, assegurando maior efectividade e produtividade do pessoal de enfermagem.
O sistema de classificação prevê o agrupamento de pacientes por complexidade assistencial,
onde é importante:
Observar o perfil de cada grupo ou categoria préviamente estabelecido;
A distribuição dos leitos para o atendimento da demanda por grupos de
pacientes;
A realocação dos recursos materiais e humanos;
Pormenorizar como serão realizadas as acções,
A necessidade de reorientação de toda equipa envolvida na assistência
Assistência de enfermagem é:
1. Fazer enfermagem;
2. É fazer pelo ser humano tudo aquilo que ele não pode fazer por si mesmo;
3. Ajudá-lo ou auxiliá-lo quando parcialmente impossibilitado de se auto-cuidar,
4. Supervisioná-lo ou encaminhá-lo a outro aproveito.
A assistência de enfermagem tem como objetivo: promover qualidade de vida e manter a
integridade do ser,
Para que os objectivos sejam atingidos o enfermeiro (a), deve-se considerar as crenças, as
histórias, as limitações e os temores do paciente.
Os cuidados de enfermagem são amplos, as suas acções podem ser:
1. Cuidados preventivos
2. Cuidados de enfermagem em urgência e emergência
3. Cuidados de enfermagem na reabilitação
4. Cuidados prolongados
5. Cuidados ambulatoriais
6. Cuidados humanizados
CAPITULO – 2
CUIDADOS TRANSVERSAIS
ADMISSÃO
Trata-se da internação do cliente em uma unidade hospitalar. É o ato de admitir pacientes para
ocupar um leito hospitalar por um período igual ou superior a 24 horas.
A proveniência dos doentes faz-se através do serviço de Urgência ou por transferência de outras
unidades da instituição hospitalar, assim como do exterior à instituição.
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A admissão do doente é sempre da exclusiva responsabilidade do médico de serviço, devendo
transmitir sempre essa informação à equipa de enfermagem. Cabe ao enfermeiro que irá ficar
responsável pelo doente a admitir, a verificação e preparação da unidade, de acordo com a
condição clínica do doente.
A recepção do doente e a sua transição para a cama, é feita no corredor do serviço, perto da
porta de acesso directo às unidades.
Sempre que o doente é admitido, o processo deverá ser organizado pela secretária de unidade
ou pelo enfermeiro responsável pelo doente em caso de ausência da mesma.
Aquando da entrada do doente, não serão permitidos objectos ou valores pessoais, devendo os
mesmos permanecer no serviço de origem do doente.
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A prática da esterilização visa a incapacidade de reprodução de todos os organismos presentes
no material a ser esterilizado, causando a morte microbiana até que a probabilidade de
sobrevivência do agente contaminante seja menor que 1:1.000.000, quando um objeto pode
então ser considerado estéril.
O esporo bacteriano (forma mais resistente aos agentes esterilizantes) é o parâmetro utilizado
para o estudo microbiológico da esterilização, ou seja, para se assegurar a esterilização de um
artigo todos os esporos devem ser destruídos.
Tipos de Esterilização
Formaldeído
Glutaraldeído
Óxido de etileno
Peróxido de hidrogênio
Ácido peracético
Plasma de peróxido de hidrogênio
Equipamentos
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-Material crítico deve permanecer em solução desinfetante durante 30 minutos,
antes de se realizar a limpeza.
-Drenos, tubos, cateteres devem ser lavados com água e detergente apropriado;
deve-se usar seringas para lavar e enxaguar a luz dos mesmos.
Colocar a fita indicadora na embalagem externa e vedar os pacotes menores com a mesma.
Recipientes como bacias, jarros, ou outros que possuem concavidade devem ser colocados com
sua abertura para baixo para facilitar o escoamento do ar e da água resultante da condensação
do vapor.
DESINFENÇÃO
- Agente físico líquido: água em ebulição e sistemas de lavagem automáticas que associam
calor, ação mecânica e detergente.
- Agente químico líquido: aldeídos (p/ artigos termossensíveis), álcoois (p/ artigos e
superfícies), fenol sintético (p/ artigos e superfícies) e hipoclorito de sódio (p/ artigos e
superfícies)
Pela importância de cada um deles, a verificação e anotação devem ser extas, no geral, sua
verificação deve ser feita ca 4 ou 6 horas ou segundo a necessidade do paciente.
A dor é reconhecida como 5º sinal vital, é fundamental a sua aferição e controlo por meio de
uma escala analógica visual.
Material necessário para a verificação dos sinais vitais:
Relógio analógico ou digital
Termómetro
Esfigmomanómetro
Estetoscópio
Algodão embebido em álcool a 70%
Luva de procedimentos para a temperatura retal
Caneta e material de registos
Temperatura
Temperatura corporal é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo, mediado
pelo centro termorregulados que é chamado hipotálamo localizado no cérebro.
A temperatura de equilíbrio ronda, nos seres humanos, os 37ºC, estando os limites normais
situados entre os 36,1ºC e 37,2ºC. A faixa normal de valores da temperatura central vai de 36ºC
a 37,2ºC; porém, em actividades físicas intensas, pode aumentar para 38ºC a 40ºC. A variação
da temperatura num adulto depende, fundamentalmente, da sua idade actividade física,
hidratação e estado de saúde, incluído a presença de infecção. Considera-se que num ciclo de
24 horas, a temperatura corporal varia: mais baixa entre a 1 e a 4 horas da manhã, subindo ao
longo do dia, e atingindo o seu valor máximo por volta das 18 horas. Considera-se febre leve
ou febrícula - até 37,5ºC -febre moderada - de 37,5 a 38,5ºC -febre alta ou elevada – acima de
38,5ºC
Terminologia
1. Higienize as mãos
5. Enxugue a axila, caso seja necessário, coloque o termômetro na região axilar com o bulbo
em contato direto com a pele do paciente, pedindo ao paciente que mantenha o braço por sobre
o tórax, com a mão no ombro oposto e o cotovelo rente ao corpo
9. Higienize as mãos
1. Higienize as mãos
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8. Higienize as mãos
1. Higienize as mãos
5. Coloque o paciente em decúbito lateral esquerdo com a perna direita flexionada (posição de
Sims)
PULSO
O pulso também compõe os sinais vitais que quando se palpa uma artéria, o pulso arterial é
percebido como uma expansão da parede arterial síncrona com o batimento cardíaco. A
expansão é devida à distensão súbita da parede arterial originada pela ejeção ventricular na
aorta e sua transmissão aos vasos periféricos.
Na realidade, o pulso arterial é uma onda de pressão dependente da ejecção ventricular e, por
isso, a análise do pulso arterial proporciona dados inestimáveis da ejeção ventricular esquerda,
do mesmo modo que o pulso venoso expressa a dinâmica do enchimento ventricular direito.
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Terminologia
1. Higienize as mãos
4. Coloque as polpas digitais dos dedos médios e indicador sobre uma artéria superficial e
comprima levemente
7. Higienize as mãos
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RESPIRAÇÃO
Terminologia
1. Higieniza as mãos
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2. Posicione o paciente confortavelmente
3. Coloque a mão no pulso radial do paciente, como se fosse controlar o pulso, e observe os
movimentos respiratórios
5. Higienize as mãos
OXIMETRIA DE PULSO
O sangue saturado de oxigênio tem um espectro de absorção de luz diferente do sangue não
saturado de oxigênio. Assim, a quantidade de luz no espectro vermelho e infravermelho
absorvida pelo sangue, pode ser utilizada para calcular a taxa da hemoglobina oxigenada em
relação a hemoglobina total no sangue arterial, sendo apresentada no monitor do equipamento
como a percentagem de SpO2. Os valores normais situam-se, normalmente, entre 95 a 100%
PRESSÃO ARTERIAL
Esse sinal vital é a medida da pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias. A pressão
ou tensão arterial depende da força de contração do coração, da quantidade de sangue circulante
e da resistência dos vasos.
Terminologia
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Hipotensão: PA inferior à média
1. Higienize as mãos
5. Posicione o braço na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima.
6. Realize a assepsia, com algodão embebido em álcool a 70% nas olivas e no diafragma do
estetoscópio
10. Palpe a artéria braquial e coloque o estetoscópio sobre ela sem comprimi-la
excessivamente
11. Insufle o manguito até ultrapassar 20 a30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica (ponto
de desaparecimento do pulso radial)
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13. Determine a pressão sistólica na ausculta do primeiro som (Fase I de Korotkoff), que é um
som fraco seguido de batidas regulares, e em seguida, aumente ligeiramente a velocidade de
deflação
15. Ausculte cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som, para confirmar seu
desaparecimento
17. Realize a assepsia com álcool a 70% nas olivas e no diafragma do estetoscópio
DOR
Dentro deste contexto a dor é um fenômeno individual sendo descrita como "simplesmente
aquilo que o indivíduo que a está experimentando diz que é. Por ser uma experiência subjetiva,
a intensidade e a duração, bem como o significado atribuído, são determinadas pelo indivíduo.
A dor afeta o bem- estar físico e psicossocial do indivíduo, refletindo na qualidade de vida
deste, de modo a afetá-lo em suas relações familiares, sociais e profissionais.
A dor pode ser aguda ou crônica. Dor aguda está relacionada com as afecções traumáticas,
infecciosas ou inflamatórias, há espectativas de desaparecer após a cura da lesão. Dor crônica
é aquela que persiste após um tempo razoável para cura de um lesão ou que está associada a
processos patológicos crônicos que causam dor contínua ou recorrente.
O controlo da dor é um direito das pessoas e um dever dos profissionais de saúde.
O tratamento pode ser farmacológico, aquele onde se utiliza fármacos que devem ser
administrados conforme a prescrição médica. Após a administração do medicamento é
necessário que se faça uma avaliação de melhora ou piora da dor em torno de 60 minutos, para
que outras intervenções possam estar estabelecidas. O não farmacológico consiste no controlo
da dor por meio de técnicas de distração e relaxamento, podem ser utilizadas compressas frias,
mornas, ou soluções mentoladas.
Procedimentos:
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Avaliar factores que melhoram ou aliviam a dor.
Administrar os medicamentos prescritos.
Administrar técnica não farmacológica.
Depois de 1h avaliar a conduta.
Valorizar sempre as queixas do paciente.
Descrever a dor e realizar anotações de enfermagem.
DIURESE
Objetivos:
• Auxiliar no diagnóstico, na evolução e no tratamento do paciente;
• Coletar amostra para análise laboratorial;
• Balanço hídrico.
Orientações gerais:
• Controlar a diurese a cada período de trabalho ou conforme solicitação médica;
• Iniciar o controlo de diurese, independentemente de solicitação médica, dos pacientes com:
- Cardiopatias;
-Doenças renais;
- Diabetes;
- Nutrição parenteral prolongada;
- Pós-operatório de grandes cirurgias;
- Ascite;
- Pacientes graves.
• Medir o volume urinário no frasco graduado após cada micção, desprezando a urina em
seguida. Observar suas características: odor, cor e aspecto. Anotar no prontuário do paciente.
A diurese não deve ficar guardada no banheiro durante o período;
• O frasco graduado deve ser enxaguado após cada medida;
• O controlo de diurese em pacientes com sonda vesical é feito ao final de cada período de
trabalho ou quando o coletor estiver cheio, medir no frasco e em seguida desprezar a diurese
no vaso sanitário.
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Todo medicamento deve ser prescrito pelo médico e a sua administração não é um ato simples,
tanto no que diz respeito a preparar, quanto no que se refere a dar a medicação ao paciente.
Exigem-se responsabilidade e conhecimento de microbiologia, farmacologia e de cuidados de
enfermagem específicos. Selecção e obtenção do medicamento.
1. Prescrição
2. Preparação e dispensar
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3. Administração medicamentos
4. Acompanhamento do paciente em relação aos efeitos do medicamento
Caso o enfermeiro não tenha em consideração dos factores acima descritos puderam ocorrer
erros:
De omissão
De administração
De dose extra
Relacionados com a via de administração
Devidos ao horário incorrecto
Devidos a preparação incorrecta
Devidos à utilização de técnicas incorrectas
Devido a medicamentos deteriorados
De prescrição
De distribuição
Neste sentido, a aplicação da regra "7 certos" que vem sendo defendida por diversos autores e
investigadores, deve ser recorda como um dos guias condutores no processo de administração
medicamentos:
Antes da administração deve-se observar a regra dos sete certos:
Prescrição certa
Leito certo
Medicamento certo
Paciente certo
Dose certa
Hora certa
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Via certa
• Conhecimentos farmacológicos
• Anatomia
• Fisiologia
• Microbiologia
• Bioquímica
Um erro pode trazer graves consequências aos doentes sob responsabilidade desses
profissionais.
Absorção,
Distribuição,
Bio-transformação
Excreção.
Absorção Consiste na transferência do fármaco desde seu local de aplicação até a corrente
circulatória. Se um fármaco é inadequadamente absorvido, não produz os seus efeitos
sistêmicos.
A absorção depende:
Trans-membrana,
Fluxo sanguíneo no sítio absortivo,
Extensão e espessura da superfície de absorção
Vias de administração escolhidas.
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Algumas situações fisiológicas (menstruação, puerpério) ou patológicas (edema,
inflamação, ulceração)
Distribuição consiste:
2. Via Retal
3. Via Injetável (Parenteral) - Via intradérmica,- Via subcutânea,- Via intramuscular,- Via
endovenosa
4. Ocular,
6.Intranasal,
7. Dérmica
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Via oral
A via oral também considerada Enteral consiste na ingestão do fármaco, é o método mais
utilizado quando falamos em prescrição de um fármaco. É considerada o mais seguro, mais
adequada e mais prática.
Doentes com Sonda Nasogástrica (SNG) ou Sonda Naso - enterais (SNE) as medicações VO
devem ser administradas através das mesmas. Este medicamento deverá ser diluído em água e
antes e após a administração deve-se realizar a lavagem das sondas evitando assim a obstrução
das mesmas. Os medicamentos sublinguais seguem o mesmo procedimento empregado para
aqueles de via oral, exceto que a medicação deve ser colocada sob a língua.
Nesse período, o doente não deve conversar nem ingerir líquido ou alimentos.
As medicações administradas por via sublingual promovem uma rápida absorção da
droga em curto espaço de tempo, além de se dissolverem rapidamente, deixando pouco
resíduo na boca.
Absorção é rápida e o medicamento cai diretamente na circulação geral, e não passa
pela parede intestinal e nem pelo fígado.
Essa via é utilizada para aplicar medicações em algumas urgências, como, por exemplo:
medicação para precordialgia e para hipertensão.
Via rectal
A via retal é usada quando a ingestão oral não é possível devido a êmese excessiva ou quando
o paciente se encontra ou está inconsciente.
Por via parenteral podem ser administradas medicamentos ou nutrientes por qualquer
via que não seja a oral e a intestinal.
É importante considerar
IM: intramuscular
SC: subcutânea
ID: Intradérmica
EV ou IV: endovenosa
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Administração Parenteral: A administração parenteral de fármacos possui algumas vantagens
claras em relação à via oral. Por ser mais ligeira e mais previsível. Além disso, a dose eficaz
pode ser determinada de forma mais precisa. Na terapia emergencial, esse tipo de administração
é valioso.
A injeção do fármaco suas desvantagens. Pode acontecer de ter uma injeção intravascular
acidental, a injeção pode vir acompanhada de forte dor e, às vezes, é difícil para um paciente
injetar o fármaco em si mesmo se for necessária a automedicação. Os custos em relação a este
tipo de intervenção são outra consideração importante. A droga pode também ser impedida de
ser administrada pela via parenteral, por ter suas próprias características, ou pelas condições do
cliente.
Via Intradérmica: Parecida com a aplicação sub -cutânea, porém com a agulha apropriada o
medicamento nesta via, é ministrado sobre a pele. Formando uma saliência, devido ao líquido
aplicado sobre a pele.
• Usar um cateter de menor calibre na maior veia possível diminui a irritação química
mecânica à parede venosa;
Locais possíveis para punções venosas: Antebraço, Os locais utilizados com maior
frequência.
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CUIDADOS ESPECÍFICOS
OXIGENOTERAPIA
O enfermeiro deve estar atento aos sinais clínicos de hipóxia, de origem respiratória, cardíacos,
neurológicos e outros. Quanto aos sinais respiratórios, destacamos a frequência e esforço
respiratório acentuado ou respiração laboriosa (retração intercostal, batimento de asa de nariz),
a cianose progressiva, perioral, de extremidades, generalizada (tardia).
Quanto aos sinais cardíacos, chamamos atenção para a taquicardia, pulso filiforme (sinais
precoces); bradicardia, hipotensão e parada cardíaca (sinais posteriores).
A enfermagem presta cuidados a maior parte do tempo, e o que mais a habilita para entender
os sinais clínicos que ela apresenta é a observação e registro indicativo da necessidade de
oxigenoterapia para evitar o agravamento da insuficiência respiratória.
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Destacamos a seguir algumas complicações inerentes ao uso de oxigênio que precisam ser
evitadas, através de uma prática consciente e bem informada:
a) Concentrações inspiradas maior que 50%, por tempo prolongado, ocasionam alterações
pulmonares (atelectasia, hemorragia , edema, fibrose) e displasia broncopulmonar;
Observar o pulso, características da respiração e das condições do paciente (espera- se que haja
redução da inquietação e do esforço respiratório, melhora da cianose e retorno aos parâmetros
normais dos sinais vitais) Preparar, orientar e apoiar a criança e a família durante o
procedimento, fornecendo explicações e apoio para diminuir a ansiedade.
Permitir que o paciente toque o equipamento e verifique o funcionamento, desde que tenha
compreensão para isto.
Quanto aos sistemas de fornecimento de O2, lembrar-se de que os dispositivos de fluxo baixo
fornecem, somente parte do gás inspirado. O ar ambiente é misturado ao oxigênio fornecido
pelo aparelho quando o paciente inspira. Ficar atento, pois quanto maior a hiperventilação ou
inspiração profunda menor a concentração de O2 inspirado, em função da entrada de grande
quantidade de ar ambiente. Quanto mais superficial a respiração maior a concentração de O2
inspirado. Como exemplos, podemos destacar o catéter, a cânula nasal e a máscara simples.
Outros exemplos são os dispositivos de alto fluxo como os recipientes cefálicos, tendas e
máscaras especiais.
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ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
O centro cirúrgico é o conjunto de áreas e instalações que permitem efetuar a cirurgia nas
melhores condições de segurança para o paciente, e de conforto para a equipe de saúde.
No contexto hospitalar é o setor mais importante pela decisiva acção curativa da cirurgia,
exigindo, assim detalhes minuciosos em sua construção para assegurar a execução de técnicas
assépticas, instalação de equipamentos específicos que facilitem o ato cirúrgico.
Em sua construção devemos observar: localização, área, estrutura, composição física, salas de
cirurgias, equipamentos e materiais, sua administração e regulamentos.
Sua localização deve oferecer segurança quanto as técnicas assépticas, sendo distanciada de
locais de grande circulação, ruídos e poeiras.
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● Pisos de superfície lisa;
● Paredes anti-acústicas;
● Teto de material lavável;
● Janelas que não permitam entrada de poeira e insetos;
● Iluminação com ausência de sombras e reflexos;
● Ventilação com temperatura ambiente;
● Renovação do ar e umidade adequadas;
● Lavabo com misturadores para água.
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Instrumentação Cirúrgica
É todo o conjunto de objetos, instrumentos e equipamentos que entram em contato direto ou
indireto com a região operatória, utilizados para a execução de determinado procedimento
cirúrgico.
Sua classificação é de acordo com a sua função ou uso principal, visto que muitos equipamentos
têm mais de uma utilidade. Basicamente, um procedimento cirúrgico segue 3 etapas principais:
diérese, hemostasia e síntese.
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É uma actividade de enfermagem, não sendo entretanto, ato privativo da mesma, e que o
profissional de enfermagem, actuando como instrumentador cirúrgico, por força de lei,
subordina-se exclusivamente, ao responsável técnico pela unidade.
Intrumentos de Diérese
As
tesouras são
classificadas
quanto à forma
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das lâminas. A tesoura reta (fig 21.3) é usada para sítense, como corte de fios e não para diérese.
A tesoura curva(fig 21.4) é um instrumento de diérese amplamente usada, especialmente em
dissecções, porém é mais traumática que o bisturi, assim deve ser evitada em tecidos delicados.
Pinças de tecido
A pinça de tecido é utilizada para agarrar e segurar os tecidos. Ela é firmada pelo polegar,dedo
médio e indicador. Podem ser pontiagudas, achatadas, arredondadas, lisas ou serrilhadas, ou
apresentar dentes pequenos ou grandes
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Classificação das pinças de tecidos:
1. Pinça tecidual de Allis.
2. Pinça intestinal de Babcock.
3. Pinça intestinal de Doyen.
4. Pinça de ducto biliar de Lahey.
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Maneira correcta de pegar a pinça
As pinças hemostáticas curvas (pinça Kelly curva) são mais versáteis e seu formato facilita o
pinçamento e ligadura de vasos com menor risco d lesão nos tecidos adjacentes.
As pinças hemostáticas retas (pinça Kelly reta) além de serem usadas na hemostasia, também
são utilizadas para o pinçamento de fios cirúrgicos.
A pinça mixter facilita o reparo e a ligadura de vasos de acesso mais difícil
37
As pinças intestinais permitem maior aderência às alças intestinais
que são delicadas e lisas, sem lesá-las e sem deixar escapar seu
conteúdo
38
Intrumentos de Sítense
Intrumentos de Preensão
PORTA-AGULHAS
Os porta-agulhas são usados para pegar e manipular agulhas curvas. As agulhas retas
devem ser presas somente pela mão, sendo reservadas apenas para a pele e o intestino. O
tamanho e o tipo do porta-agulha são determinados pelas características da agulha a ser usada
e da localização do tecido a ser suturado. Agulhas mais pesadas e maiores exigem porta-agulhas
denteados, mais pesados e mais largos.
40
Pegada com a palma.
41
A pinça de Allis é usada para preensão de vários tecidos, principalmente os delicados e
escorregadios.
A pinça de Durval (fig 21.39) e a pinça de coração (fig 21.40) são usadas para preensão de
vísceras.
42
A pinça de Pozzi é usada para segurar o colo ou corpo uterino.
43
O Afastador de Farabeuf (fig 21.43) e o Afastador de Volkmann (fig 21.44) são utilizados em
pequenas aberturas ou como auxiliares de grande laparotomias.
44
Funções do instrumentador
Tempo cirúrgico
Primeiro: Diérese, que significa dividir, separar ou cortar os tecidos através do bisturi, bisturi
elétrico, tesoura, serra ou laser. (Bisturi, tesouras, trépano) preensão Apanhar as estruturas com
a Pinça anatômica e dentes de rato
Segundo: hemostasia, através de compressão direta com os dedos, uso de pinças, bisturi elétrico
(termocautério) ou sutura para prevenir, deter ou impedir o sangramento. (Kelly, Kocher,
Rochester) exposição afastamento de tecidos com afastadores (Farabeuf, Gosset etc.)
Terceiro: Ao se atingir a área comprometida, faz-se a exérese, que é a cirurgia propriamente
dita.
Quarto: A etapa final é a síntese cirúrgica, com a aproximação das bordas da ferida operatória
através de sutura, adesivos e/ou ataduras. Agulha de sutura presa no porta-agulha;
Paramentação cirúrgica
Historicamente, o objetivo primário das barreiras de proteção em sala operatória sempre se
dirigiu para a proteção dos pacientes à exposição de microrganismos presentes e liberados pelos
trabalhadores.
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É o vestuário específico de acordo com os procedimentos realizado no Centro Cirúrgico.
Tradicionalmente, inclui o uniforme privativo (calça e blusa), propé ou sapato privativo, gorro,
máscara, avental cirúrgico e luva cirúrgica.
A utilização do uniforme privativo deve ser restrita ao ambiente do Centro Cirúrgico, com o
objetivo de proteção dos profissionais envolvidos no cuidado ao paciente em tal unidade critica.
As roupas da rua nunca devem ser usadas em áreas semi-restritas ou restritas do centro
cirúrgico.
Deve haver um ponto de demarcação entre as áreas de circulação sem restrição e semi-restritas
que ninguém pode ir, a menos que esteja adequadamente paramentado, sendo que este deve
incluir gorro ou capuz, propés e máscara facial.
Uma forma de facilitar o atendimento em casos de emergência e proporcionar o acesso a áreas
restritas com maior rapidez e consequentemente diminuir a morbidade e mortalidade na
instituição.
Os profissionais devem utilizar jaleco quando fora de áreas restritas. A permissão do uso de
uniformes dentro e fora do bloco só foi permitido aos cirurgiões e enfermeiros, sendo que estes
no momento que vai assumir o plantão trocam a roupa que veio da rua e veste o uniforme que
é de uso restrito no ambiente hospitalar.
Zonas do centro cirúrgico
Zona de proteção (não restrita): Vestiários; Área de transferência; Expurgo
♦ Zona limpa (semi-restrita): Secretaria; Conforto médico; Sala de recepção do paciente; de
recuperação anestésica; de acondicionamento de material; de esterilização; centro de material;
sala de serviços auxiliares; e de equipamentos.
♦ Zona estéril (restrita): Corredor de acesso; Lavabo; Sala de operação.
Finalidades de uma cirúrgia
Cirurgia ou operação é o tratamento de doença, lesão ou deformidade externa e/ou
interna com o objetivo de reparar, corrigir ou aliviar um problema físico”
Classificação da cirurgia de acordo com a finalidade:
•Diagnóstica ou exploratória: para se visualizar as partes interna se/ou realizar biópsias
(laparotomia exploradora)
•Curativa: correção de alterações orgânicas (retirada da amígdala inflamada); reparadora,
quando da reparação de múltiplos ferimentos (enxerto de pele)
•Reconstrutora ou cosmética: reconstituição (plástica para modelar o nariz, por exemplo)
•Paliativa: corrigir algum problema, aliviando os sintomas da enfermidade, não havendo cura
(abertura de orifício artificial para a saída de fezes sem ressecção do tumor intestinal, por
exemplo).
Classificação com base na urgência:
Emergência: atenção imediata; distúrbio pode ser ameaçador a vida.
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Urgência: atenção rápida.
Requerida: o paciente precisa realizar a cirurgia.
Eletiva: o paciente pode ser operado.
Opcional: essa decisão é do paciente.
Tipos de cirurgias
1. Limpas: Tecidos estéreis ou de fácil descontaminação.
2. Potencialmente contaminadas: Realizadas em tecidos de difícil descontaminação.
3. Contaminadas: Realizados em tecidos recentemente traumatizados e abertos com processo
de inflamação mas sem supuração.
4. Infectadas: Realizadas em tecidos com supuração local, tecido necrótico, feridas traumáticas
sujas.
O PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO
O período pré-operatório tem início com o internamento do doente estendendo-se até o
momento da cirurgia.
Período pré-operatório divide-se em mediato e imediato.
Pré-operatório mediato: o paciente é submetido a exames que auxiliam na confirmação do
diagnóstico e que auxiliarão o planejamento cirúrgico, o tratamento clínico para diminuir os
sintomas e as precauções necessárias para evitar complicações pós-operatórias, ou seja, abrange
o período desde a indicação para a cirurgia até o dia anterior à mesma. Neste período é
necessário tambem o preparo emocional, orientar quanto a dor e náusea, orientar quanto a
deambulação precoce, ensinar movimentos ativos dos membros inferiores, Mensurar dados
Antropométricos (peso e altura), sinais vitais para posteriores comparações, Encaminhar para
realizar exames de sangue, raio-X, ECG, TC e outros, Preparo do intestino quando indicado
dias antes ou na noite anterior a cirurgia.
Pré-operatório imediato: corresponde às 24 horas s anteriores à cirurgia e tem por objetivo
preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum, limpeza
intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele – banho com soluções antissépticas e aplicação
de medicação pré-anestésica. A tricotomia quando indicada, será realizada 2 horas antes da
cirurgia para evitar colonização da pele
Prevenção de infecções
Cuidados da equipa: Uniformes limpos e unhas curtas e limpas, lavando as mãos antes e após
cada procedimento, respeitando as técnicas assépticas na execução dos cuidados, oferecendo
ambiente limpo e observando-os sinais iniciais de infecção.
Cuidados com o paciente: Banho com antissépticos específicos (clorexidina ou solução de
iodo PVPI) na noite anterior e no dia da cirurgia, tricotomia, lavagem intestinal, retirada de
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objetos pessoais, próteses e outros. Entregar ao acompanhante do paciente ou listar os pertences
– o cliente assina e guardar em cofre no Hospital
Prevenindo complicações anestésicas
1. Jejum de 6 a 12 horas antes da cirurgia objetiva evitar vômitos e prevenir a aspiração de
resíduos alimentares por ocasião da anestesia – redução dos Reflexos.
Prevenção de complicações com relação a infecção Pele:
2.Higiene pessoal (banho com germicida clorexidina ou solução de iodo PVPI);
3. Tricotomia: máximo 2 horas antes ou no próprio centro cirúrgico, em menor área possível e
com método o menos agressivo Staphylococcus aureus;
4.Esvaziamento Intestinal (8 a 12 horas antes do acto cirúrgico) Laxativos (medicamentos)
Lavagem intestinal ou Enteroclisma – é a introdução de líquido (volume máximo de 2000ml)
no intestino, através do ânus ou da boca da colostomia, com o objetivo de promover o
esvaziamento intestinal) Enema (é a aplicação de no máximo 500ml de substância (contraste
radiológico, medicamento, etc.) pelo reto.
Realizando enteroclisma ou lavagem intestinal Indicação: aliviar constipação, evitar distensão
e flatulência, preparar o intestino para exames, partos e cirurgia. Material: frasco com solução
própria prescrita aquecida a 36graus em média (morma), suporte de soro, sonda retal de número
indicado (14 a 20 crianças e adolescentes/22 a 24 para as mulheres / 24 a 26 para os homens),
gazes, lubrificantes, forro impermeável, cuba rim, comadre, biombo, luvas de procedimento.
Clister ou enemas semelhante a lavagem intestinal, diferindo apenas a quantidade de líquido.*
Nunca devemos forçar a entrada da sonda, caso encontre resistência, aconselha-se afastar a
sonda e com cuidado tentar novamente. Se não conseguir certificar se não há obstáculo,
suspender o procedimento, comunicar ao médico.
Anotar relatório. Verificar Sinais Vitais antes de encaminhar para o Centro cirúrgico. Verificar
o prontuário, exames, consentimento livre informado, prescrição e registro de enfermagem e
encaminhamento junto ao paciente. Administrar medicamento Pré-anestésico (MPA- 45 a 60
minutos antes do início da anestesia). Manter ambiente silenciosos para promover relaxamento.
Vestir o paciente (camisola, gorro, propés). Promover limpeza e arrumação da unidade os MPA
mais comuns são: Opiáceos -Benzediazepinicos - Hipnóticos – Neurolépticos.
5. Remoção de joias, anéis, próteses dentárias, lente de contato6. Esvaziamento da bexiga
Esvaziamento espontâneo: antes do pré-anestésico. Sonda vesical de demora: cirurgias em que
a mesma necessite ser mantida vazia, ou naquelas de longa duração, o que é feito, geralmente
e realiza dono centro cirúrgico.
♦ Objetivos:
Tem como objetivo também assegurar confiança e tranquilidade mental ao paciente. Levar o
paciente as melhores condições possíveis para cirurgia, para garantir-lhe menores
possibilidades de complicações.
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Cada paciente deve ser tratado e encarado individualmente. Dependendo da cirurgia a ser
realizada, o preparo pré-operatório poderá ser feito em alguns dias ou ate mesmo em minutos.
♦ Cuidados:
1. Ao preparo psicológico do paciente, explicando os procedimentos a serem realizados.
2. A coleta e encaminhamento dos materiais para exames.
3. A manutenção do jejum quando necessário.
4. A aplicação de medicamentos, soro e sangue.
5. A realização de controlos.
6. Sinais vitais.
7. Diurese.
8. Observação de sinais e sintomas.
9. Anotação na papeleta.
● Limpeza e corte das unhas, remover esmaltes (pés e mãos) para poder observar a coloração
durante a cirurgia.
● Mandar barbear os homens.
● Dieta leve no jantar.
● Lavagem intestinal ou gástrica, de acordo com a prescrição médica.
● Jejum após o jantar, orientar o paciente.
● Promover ambiente tranquilo e repousante.
O PERÍODO TRANS-OPERATÓRIO
Compreende todos os momentos da cirurgia, da chegada do paciente à unidade de centro
cirúrgico até a sua saída no final da cirurgia.
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Os cuidados de enfermagem não se restringem somente à prestação de cuidados diretos ao
paciente. Para que o procedimento cirúrgico possa ocorrer, são necessárias certas condições que
a enfermagem deve prover:
1. Material para anestesia e cirurgia (soluções, pomadas, material para curativo, medicamentos,
instrumental, etc.), inclusive os especiais (cirurgias ortopédicas, etc.) deixando-os em local de
fácil acesso;
2. Testar equipamentos (Monitores, pontos de O2, vácuo, negatoscópio, etc.);
3. Verificar condições de limpeza da sala;
4. Posicionar equipamentos móveis (suporte para soros, baldes para lixo, escadinha, suporte de
hampers, etc.);
5. Observar segurança da sala como posicionamento de fios e chão molhado;
6. Ajustar a temperatura da sala (entre 21°C e 24°C)
● Realizar uma breve leitura do processo ou das recomendações de enfermagens vindas
do sector de origem do paciente, certificando-se sobre os dados de identificação do
paciente e sobre a cirurgia a que ele será submetido;
● Observar se todos os cuidados pré-cirúrgicos relacionados ao procedimento foram
devidamente realizados, como a administração de medicamentos pré-anestésicos
(avaliando inclusive os seus efeitos) e preparo do local (tricotomia) entre outros;
● Verificar os sinais vitais do paciente, comunicando ao médico anestesista ou ao
enfermeiro possíveis alterações;
● Atentar para a presença e a necessidade de retirar esmalte dos dedos, adornos, brincos,
cordões e pulseiras ou próteses dentárias, que normalmente são retirados antes do
paciente deixar a unidade de origem com destino ao centro cirúrgico;
● Colocar no paciente gorro e sapatilhas; as roupas de cama que o cobriam devem ser
trocadas por roupas de cama do próprio centro cirúrgico;
● Manter uma recepção calma, tranquila que traga segurança ao paciente;
● Observar o comportamento do paciente: confiança, ansiedade, melancolia,
insegurança, agressividade, etc.
♦ Garantir a segurança física e emocional do paciente: as grades devem estar erguidas,
o profissional deve posicionar-se à cabeceira da maca;
♦ Avaliar a expressão facial do paciente;
♦ Cuidados com acesso venoso, drenos, infusões;
♦ Não realizar movimentos bruscos e manter o paciente protegido com o lençol devido
ao frio.
♦ Comunicar-se com o paciente;
♦ Garantir um transporte tranquilo;
♦ Evitar conversas desnecessárias, brincadeiras, ruídos, etc. respeitando o estado em que
se encontra o paciente.
O bloqueio anestésico é utilizado para que o procedimento trans - operatório ocorra de forma
que o paciente não sinta dores, ou para que o mesmo não faça movimentos bruscos em áreas
que estão cirurgiadas.
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Durante a anestesia, os cuidados são basicamente prestados pelo anestesista, cabendo à
enfermagem:
● Posicionar o paciente adequadamente para que ele possa aplicar o anestésico;
● Dar apoio ao paciente;
● Disponibilizar material e drogas anestésicas;
Período trans – operatório compreende desde que o paciente é recebido no CC até o momento
de seu encaminhamento para a sala depós-recuperação anestésica (SRA) período intra-
operatório compreende desde o início até o final da anestesia
As acções assistenciais desenvolvidas nessa fase devem atender não só as actividades técnicas
mas também as expectativas do paciente. Toda equipa deve estar atenta no sentido de oferecer
ao paciente apoio, atenção, respeitando sua crenças, seus valores, seus medos, suas
necessidades, atendendo-o com segurança, presteza e eficácia.
Trans - operatório receber o paciente no CC, apresentar-se ao paciente, verificar a pulseira de
identificação e o prontuário. Confirmar informações sobre o horário de jejum, alergias, doenças
anteriores como condutas de segurança; Encaminhar o paciente à sala de operações Colocar o
paciente na mesa cirúrgica de modo confortável e seguro.
Posição do paciente na mesa de cirurgia
A posição na qual o paciente é colocado na mesa cirúrgica depende do procedimento operatório
a ser realizado como também da condição física do paciente. Posição dorsal Recumbente A
posição comum para a cirurgia é com o paciente deitado na horizontal; um braço está ao lado
da mesa cirúrgica, com apalma da mão colocada para baixo; o outro está cuidadosamente
posicionado sobre a braçadeira para a infusão venosa.
Posição de Trendelemburg Esta posição é utilizada para cirurgia na baixo abdome e na pelve,
obtendo-se uma boa exposição pelo deslocamento dos intestinos em direção ao abdome
superior. Nesta posição, a cabeça e o corpo estão abaixados, e os joelhos fletidos. O paciente é
mantido na posição por contenção ao nível do ombro. Posição de litotômica Nesta posição o
paciente está deitado de costas com ad perna se coxas fletidas em ângulos agudos. A posição é
mantida pela colocação dos pés em estribos. È utilizada em procedimentos cirúrgicos no
períneo, reto e vagina.
Posição para cirurgia do Rim O paciente é colocado sobre o lado não operatório em posição de
Sims, com um travesseiro de ar 12,5 a 15 cm firme sob a região lombar ou em uma mesa com
elevador para as costas ou região lombar.
INTRA-OPERATÓRIO
• Realizar o cateterismo vesical
• Monitorizar o paciente
• Paciente quando necessário mantê-lo aquecido
• Proteger a pele do paciente
• Auxiliar a equipe durante a anti-sépsia com cirúrgica a posicionar os produtos químicos,
aquecê-lo, paciente para a cirurgia promover o massagem ou realizar enfaixamento dos
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• Auxiliar o membros, evitando a formação de anestesiologista durante trombos
vasculares a indução anestésica
• Registrar todos os cuidados prestados
Fios cirúrgicos
Fios cirúrgicos com ou sem agulhas, e sua numeração varia de 1 a 5 e de 0-0 a 12-0 (doze-zero).
Classificação dos fios:
Fios absorvíveis: absorvidos pelo organismo após determinado período. O catgut é de origem
animal (do intestino delgado dos bovinos), podendo ser simples ( 2 a 3 semanas) ou cromado
(6 meses.).
Fios não-absorvíveis: permanecem encapsulados (envolvidos por tecido fibroso) nas estruturas
internas e nas suturas de pele; devem ser removidos entre o 7° e o 10° dia de pós-operatório. O
sangramento de capilares pode ser estancado pela aplicação de substância hemostática no local.
ex, a cera para osso - utilizada para estancar o sangramento ósseo nas cirurgias ortopédicas e
neurocirurgias. Outro recurso é o bisturi elétrico, que pode ser utilizado com a função de
coagulação e secção (corte) dos tecidos, através da aplicação local de descargas elétricas.
Anestesia
Conceito – anestesia é a arte ou ciência de retirar a sensação e a reação a um procedimento
cirúrgico. Anestesia significa perda de todas as modalidades de sensação , quer seja o sentido
da dor, tato, temperatura ou posição. Desta maneira , a anestesia geral implica a perda de todas
as formas de sensação em todo o corpo, estando associada à inconsciência. Portanto , ela é um
estado reversível de ausência de percepção dolorosa , relaxamento muscular, depressão
neurovegetativa e inconsciência.
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Tipos de anestesia
Objetivo: Estado de relaxamento, perda da sensibilidade e dos reflexos, deforma parcial ou
total, provocada pela acção de drogas anestésicas, é evitar a dor e facilitar o ato operatório pela
equipe cirúrgica.
Anestesia geral ( inconsciência.)Anestesia geral: administra-se o anestésico por via inalatória,
endovenosa ou combinado (inalatória e endovenosa), com o objetivo de promover um estado
reversível de ausência de sensibilidade, relaxamento muscular, perda de reflexos e
inconsciência devido à ação de uma ou mais drogas no sistema nervoso. Raquianestesia é
indicada para as cirurgias na região abdominal e de membros inferiores, porque o anestésico é
depositado no espaço subaracnóide da região lombar, produzindo insensibilidade aos estímulos
dolorosos por bloqueio da condução nervosa.
Anestesia peridural o anestésico é depositado no espaço peridural, ou seja, o anestesista não
perfura a dura-máter. O anestésico se difunde nesse espaço, fixa-se no tecido nervoso e bloqueia
as raízes nervosas.
Anestesia local infiltra-se o anestésico nos tecidos próximos a o local da incisão cirúrgica.
Utilizam-se anestésicos associados com a adrenalina, com o objetivo de aumentar a ação do
bloqueio por vasoconstrição e prevenir sua rápida absorção para a corrente circulatória.
Anestesia tópica está indicada para alívio da dor da pele lesada por feridas, úlceras e
traumatismos, ou de mucosas das vias aéreas e sistema geniturinário
TERMINOLOGIA CIRÚRGICA
É o conjunto de termos próprios que expressam o segmento corpóreo afetado e a intervenção
cirúrgica realizada no tratamento daquele tipo de afecção.
É formada por uma raiz (blefaro) e um sufixo ( plastia ) igual a reparação plástica da pálpebra.
Blefaroplastia-cirurgia para reparação da pálpebra (s).
Exemplos de Raiz ou Prefixo:
Raiz Relativo a (o) –
Adeno-Glândula
Cisto-Bexiga
Gastro-Estômago
Nefro-Rim
Rino -Nariz
Oto-Ouvido
Osteo-Osso
Traqueo-Traquéia
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Colpo Vagina
Sufixos
O sufixo na terminologia cirúrgica indica a intervenção cirúrgica a ser realizada.
Os principais sufixos são:
Tomia: significa incisão, abertura de parede ou órgão.
Stomia: significa fazer uma nova boca, comunicar um órgão tubular ou oco com o exterior.
Ectomia: significa retirar parcial ou totalmente um órgão.
Plastia: significa reparação plástica da forma ou função do segmento afetado.
Rafia: significa sutura.
Pexia: significa fixação de uma estrutura corpórea.
Scopia: significa visualizar o interior de um órgão cavitário ou cavidade com auxílio de
aparelhos especiais.
Sufixo Tomia
Artrotomia – articulação
Broncotomia – brônquio
Cardiotomia – cárdia
Tenotomia – tendão.
Traqueotomia – traquéia
Ureterolitotomia – ureter
Traqueotomia – traquéia
Flebotomia – veia
Hepatotomia – fígado
Cistotomia – bexiga
Toracotomia – parede torácica.
Sufixo Stomia
Traqueostomia – abertura na traquéia e sutura das bordas de abertura à parede do pescoço.
Jejunostomia – abertura no jejuno e colocação de uma sonda via parede abdominal, geralmente
para alimentação.
Gastrostomia – abertura no estômago e colocação de uma sonda via parede abdominal,
geralmente para alimentação.
Cistostomia – abertura da bexiga e colocação de sonda via parede abdominal, para drenagem
da urina.
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Colostomia – abertura cirúrgica do cólon para desvio do transito intestinal, através da parede
abdominal etc.
Sufixo Ectomia
Endicectomia: remoção do apêndice vermiforme.
Tiroidectomiaap: remoção parcial ou total da tiróide.
Colecistectomia: remoção da vesícula biliar.
Mastectomia: remoção da mama.
Miomectomia: remoção de mioma.
Prostatectomia: remoção da próstata.
Ooforectomia: remoção do ovário.
Pancreatectomia: remoção do pâncreas.
Salpingectomia: remoção da trompa de Falópio
Histerectomia: remoção do útero.
Hemorroidectomia: remoção de hemorroida.
Lobectomia: remoção de lobo de um pulmão etc.
Sufixo plastia
Artroplastia: articulação, para restaurar movimento ou função.
Mamoplastia: correção cirúrgica da mama .
Rinoplastia: correção cirúrgica do nariz.
Otoplastia: correção cirúrgica do ouvido.
Queiloplastia: correção cirúrgica nos lábios.
Salpingoplastia: correção das trompas, para sua recanalização.
Ritidoplastia: correção das rugas da face.
Piloroplastia: correção cirúrgica do piloro
Blefaroplastia: correção cirúrgica das pálpebras.
Toracoplastia: correção cirúrgica do tórax. etc...
Sufixo rafia
Colporrafia: sutura da parede vaginal.
Blefarorrafia: sutura da pálpebra.
Tenorrafia: sutura do tendão
Palatorrafia: sutura da fenda palatina.
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Osteorrafia: sutura ou colocação de fio metálico no osso.
Gastrorrafia; sutura do estômago.
Períneorrafia: sutura do períneo.
Herniorrafia: sutura para correção de hérnia.
Cistorrafia: sutura da bexiga etc.
Sufixo pexia
Retinopexia: fixação da retina descolada.
Nefropexia: elevação e fixação do rim.
Cistopexia: elevação e fixação da bexiga.
Histeropexia: fixação do útero a parede abdominal.
Orquidopexia: fixação do testículo a bolsa escrotal. etc...
Sufixo scopia
Artroscopia: visualização direta da articulação.
Broncoscopia: visualização direta dos brônquios.
Cistoscopia: visualização bexiga.
Esofagoscopia: visualização do esôfago.
Endoscopia: visualização de órgãos internos.
Colposcopia: visualização da vagina.
Laringoscopia: visualização da laringe.
Laparoscopia: visualização da cavidade abdominal.
Ventriculoscopia: visualização do ventrículo cerebral.
Gastroscopia: visualização do estômago.
Colonoscopia; visualização do cólon.
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Laparoscópio: laparoscopia. etc...
Termos que não seguem as regras citadas
Amputação: remoção de um membro ou de parte necrosada do corpo
Anastomose: conexão e sutura de dois órgãos ou vasos.
Artrodese: fixação cirúrgica de articulações.
Biópsia: remoção de um tecido vivo para fins diagnósticos.
Cauterização: destruição de tecido através de agente caustico.
Cesariana: retirada do feto por incisão atrvés da parede abdominal.
Cistocele: queda da bexiga.
Curetagem uterina: raspagem do conteúdo uterino.
Deiscência: separação de bordas previamente suturadas e unidas.
Dissecção: corte, retalho.
Divertículo: bolsa que sai da cavidade.
Enxerto: transplante de órgão ou tecido.
Evisceração: saída de víscera de sua cavidade.
Fístula: orifício que põe em comunicação parte de um órgão, cavidade ou foco supurativo, com
a superfície cutânea ou mucosa.
Paracentese: punção cirúrgica da cavidade para retirada de líquidos.
Toracocentese: punção cirúrgica na cavidade torácica. etc...
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