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Uso Público CPFL

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Tipo de Documento: Técnica
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Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

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Sumário
1. OBJETIVO ......................................................................................................................... 3
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO .................................................................................................. 3
3. DEFINIÇÕES ..................................................................................................................... 3
4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA.................................................................................... 3
5. RESPONSABILIDADES..................................................................................................... 3
6. REGRAS BÁSICAS ........................................................................................................... 3
6.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ......................................................................................... 3
6.1.1 Velocidade de vento .................................................................................................. 4
6.1.2 Definições importantes............................................................................................... 5
6.2. DIMENSIONAMENTO DE POSTES E ESTRUTURAS ................................................... 7
6.3. CÁLCULO MECÂNICO DAS ESTRUTURAS ............................................................... 12
6.3.1 Métodos de Cálculos................................................................................................ 12
6.3.2 Método de transferência de esforços a 20 cm do topo: ............................................ 13
6.3.3 Método do Diagrama de Momentos ......................................................................... 15
6.3.4 Resolução através de Métodos Gráficos .................................................................. 19
6.4. REDUÇÃO DE TRAÇÃO NOS CONDUTORES ........................................................... 19
6.4.1 Redução de tração com flecha constante ................................................................ 19
6.4.2 Redução de tração com vão médio constante ......................................................... 20
6.5. CÁLCULO DE FLECHAS E TRAÇÕES PARA VÃOS ANCORADOS ........................... 21
6.6. ESTAIAMENTO ............................................................................................................ 22
6.6.1 Estai de Poste a Poste ............................................................................................. 23
6.6.2 Estai de Cruzeta a Poste ......................................................................................... 23
6.6.3 Estai de âncora ........................................................................................................ 23
6.7. ENCABEÇAMENTOS .................................................................................................. 23
6.8. ENGASTAMENTO DE POSTES .................................................................................. 24
6.9. ESFORÇOS DE ARRANCAMENTO E COMPRESSÃO ............................................... 24
6.9.1 Arrancamento .......................................................................................................... 24
6.9.2 Compressão ............................................................................................................ 24
6.9.3 Fórmulas para o cálculo dos esforços ...................................................................... 25
7. CONTROLE DE REGISTROS ......................................................................................... 26
8. ANEXOS .......................................................................................................................... 26
8.1. Anexo 1 - Momentos Fletores de Postes de Concreto Circulares ................................. 27
8.2. Anexo 2 - Flechas e trações para Redes Primárias Compactas ................................... 28
8.2.1 Vão básico de 35 metros ......................................................................................... 29
8.2.2 Vão básico de 80 metros ......................................................................................... 33
8.3. Anexo 3 - Flechas e trações para Redes Secundárias Multiplexadas ........................... 37

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8.3.1 Vão básico de 35 metros ......................................................................................... 37


8.4. Anexo 4 - Flechas e trações para Redes com Condutores Nus .................................... 38
8.4.1 Flechas e trações para cabos de alumínio (CA) ....................................................... 38
8.4.2 Flechas e trações para cabos de alumínio com alma de aço (CAA)......................... 40
8.5. Anexo 5 - Flechas e trações para Redes Primárias Multiplexadas ............................... 43
8.5.1 Vão básico de 35 metros ......................................................................................... 43
8.6. Anexo 6 - Constantes para Resultantes de Forças iguais............................................. 44
8.7. Anexo 7 - Determinação de ângulos em campo ........................................................... 45
8.8. Anexo 8 - Esquemas de Estaiamentos ......................................................................... 46
9. REGISTRO DE ALTERAÇÕES........................................................................................ 47

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1. OBJETIVO
Esta norma tem como objetivo estabelecer os procedimentos e critérios básicos para o
dimensionamento mecânico das estruturas e postes de sustentação das redes de distribuição
primárias e secundárias, nas áreas urbanas e rurais na área de concessão das distribuidoras do
Grupo CPFL Energia.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

2.1. Empresa
Distribuidoras do Grupo CPFL Energia.

2.2. Área
Engenharia, Operações de Campo, Obras e Manutenção e Gestão de Ativos.

3. DEFINIÇÕES
Não se aplica.

4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Norma Técnica CPFL número 3650 - Projeto de Rede de Distribuição – Condições Gerais
Norma Técnica CPFL número11836 – Afastamentos Mínimos para Redes de Distribuição
Orientação Técnica CPFL número 3613 - Aterramento – Montagem
Padrão de Montagem número 11847 – Rede Primária Compacta 15kV e 25 kV – Estruturas
Básicas – Montagem
Padrão de Montagem número 10640 – Rede Primária Condutores Nus 15 kV e 25 kV – Estruturas
Básicas – Montagem
Padrão de Montagem número 5050 – Rede Primária Condutores Nus 15 kV e 25 kV – Travessias
Padrão de Montagem número 4955 – Estaiamento de Postes
NBR 5422 - Projeto De Linhas Aéreas De Transmissão De Energia Elétrica
NBR15688 - Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus
Relatório Técnico de Distribuição do CODI-21.05 – Metodologia de dimensionamento de
estruturas para redes aéreas de distribuição rural, Tema 21 – Projetos e Instalações

5. RESPONSABILIDADES
A área de Engenharia de Normas e Padrões das distribuidoras do Grupo CPFL é a responsável
pela publicação deste documento.

6. REGRAS BÁSICAS

6.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS


Para a definição das estruturas de redes de distribuição, devem ser observados parâmetros
básicos como: distâncias de segurança, afastamentos mínimos e características mecânicas e
elétricas dos materiais de acordo com os padrões de montagem da rede.

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O vento é um fator determinante no dimensionamento mecânico dos postes e estruturas da rede,


portanto discorreremos sobre os parâmetros adotados nesta norma com relação a NBR 5422.

6.1.1 Velocidade de vento


O cálculo do esforço mecânico para dimensionamento de postes depende da definição do valor
de velocidade do vento da região onde será instalado o poste.
A NBR 5422 apresenta um mapa de velocidades básicas de ventos para as regiões do Brasil,
conforme mostrado abaixo. Como podemos ver os parâmetros adotados foram: tempo de
integração da média de 10 minutos, período de retorno de 50 anos, altura de 10 metros e terreno
com categoria B (terreno aberto com poucos obstáculos).

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Podemos verificar que os maiores valores para o estado de São Paulo e Rio Grande do Sul são
respectivamente 26 m/s e 30 m/s. Para o estado do Rio Grande do Sul, em função do tipo de
terreno ser predominantemente planícies de campo aberto, foi utilizada a categoria A de terreno
que consequentemente aumenta em 8% a velocidade de vento, ou seja, 32,4 m/s. Para o estado
de São Paulo permanece a categoria B de terreno.
Calculando as velocidades básicas (Vb) em km/h temos os valores abaixo para os estados de
São Paulo e Rio Grande do Sul.
São Paulo Rio Grande do Sul
94 km/h 117 km/h
Portanto, estes serão os valores de velocidade de vento que serão adotados para os cálculos
necessários ao dimensionamento dos postes e estruturas.

6.1.2 Definições importantes

Especificamente para linhas rurais:

a) Prever a cada 1,5 km aproximadamente, em trechos de tangente, estruturas de ancoragem.


Este trecho pode ser menor, dependendo da seção do condutor devido à dificuldade de seu
tracionamento com grandes frações de linha. Nestas estruturas deve-se projetar estais
laterais além dos longitudinais.
b) As estruturas com a média dos vãos adjacentes acima de 125m terão sempre estaiamento
lateral ou com reforço de base.
c) Prever, a cada 750 m de linha, em terrenos de muita baixa resistência, estais laterais ou com
reforço de base mesmo que neste trecho exista somente estruturas M1.
d) Caso não seja possível a instalação de estais conforme os itens acima pode-se redimensionar
o poste em função dos esforços.

Para qualquer tipo de rede:

e) Em cruzamentos com redes primárias nuas deve ser projetada uma estrutura de ancoragem
a no máximo um poste do cruzamento, a fim de facilitar o lançamento dos cabos na
construção.
f) O cabo mensageiro deve ser aterrado em todos os pontos de instalação de equipamentos,
nas estruturas de transição, nas estruturas de aterramento ou a cada 300 metros conforme
orientação técnica 3613.
g) A estrutura de ancoragem (CE4) deverá ser instalada a cada 500 m, aproximadamente,
visando assegurar maior confiabilidade ao projeto mecânico da rede, além de facilitar a
construção e eventual troca de condutores.
h) Para-raios deverão ser instalados em todas as estruturas de transformadores, entradas
primárias, finais de linha e de transição, ou ainda a cada 500 m se não houver nenhuma das
estruturas citadas. Em estruturas congestionadas, em que não for possível instalarem-se os
para-raios na própria estrutura, deverão ser instalados em uma estrutura adjacente.

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i) Entende-se por final de linha o final definitivo de redes primárias, ou seja, onde não houver
continuidade da rede primária. No caso de cruzamento entre redes compactas, não devem
ser instalados para-raios.
j) Deverá ser instalada a cada 250 m de rede com vãos em tangência a estrutura CE1A, a fim
de estabilizar o movimento da rede, evitando que vibrações dos condutores venham a tocar
os postes, danificando-os.
k) Devem ser previstos a intervalos de comprimento máximo de 300 m, pontos de aterramento
com estribo, conforme Padrão de Montagem 1847, item “Ponto de aterramento elétrico
temporário ao longo da rede”, caso este material não esteja instalado, no intervalo
considerado, em estruturas de chave fusível de rede, transformador ou entrada primária. O
objetivo é de possibilitar o acesso à parte viva do circuito para a instalação do conjunto de
aterramento temporário e que atenda as normas de segurança do trabalho.
l) Em redes novas não são permitidos vãos adjacentes com diferença nos seus comprimentos
superior a 1/3 (um terço) do vão adjacente maior.
Entre vão adjacentes: CVMa – CVMe < CVMa / 3
onde: CVMa – comprimento do vão maior
CVMe – comprimento do vão menor
m) Em redes existentes, quando for necessário intercalar postes e a diferença entre os vãos
adjacentes for maior que 1/3 do maior vão e o vão maior for maior que 60 metros, instalar
estrutura tipo 4 nas estruturas adjacentes ao poste intercalado.
n) Para construção de circuitos Duplo, Triplo ou Quádruplo:
 Será permitida a construção de circuitos duplos, triplos ou quádruplos, desde que se
obedeça aos afastamentos mínimos da rede primária e secundária.
 Os circuitos duplos deverão ser construídos preferencialmente com um circuito de cada
lado do poste. Nos locais onde houver problemas com as distâncias mínimas com
edificações, colocar um circuito sob o outro.

o) Pontos de cruzamentos sem ligação elétrica


As esferas de sinalização são instaladas nas redes de distribuição com o objetivo de identificar
pontos de redes primárias, que embora estejam próximos, não são interligados eletricamente.
Os pontos a serem instaladas são:
 Cruzamento de redes aéreas de distribuição sem interligação (fly tap) de um mesmo
circuito;
 Cruzamento de redes aéreas de distribuição sem interligação (fly tap) de circuitos
diferentes;
 Estruturas primárias com encabeçamentos de circuitos e derivações sem interligação (ex.
CE4, CE3-CE3, CESC, CECELO, CE3PROL, etc.). Nestes casos instalar isoladores de
ancoragem poliméricos para isolar o trecho de rede próximo ao poste. Aterrar o trecho
isolado.
São fixadas 2 (duas) esferas na rede mais baixa.

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6.2. DIMENSIONAMENTO DE POSTES E ESTRUTURAS


Os postes padronizados para uso em redes de distribuição são de concreto circular ou RPRFV
(Fibra de Vidro). Os postes de fibra de vidro devem ser utilizados em locais de difícil acesso.
As estruturas devem ser definidas em função do ângulo dos cabos, da quantidade de circuitos
em um poste, da estabilidade da rede, dos esforços de tração dos condutores, do comprimento
do vão e da posição da estrutura em relação a rede (tangente ou fim de linha). Para a rede nua
ainda é necessário verificar a distância entre os condutores no balanço dos cabos.
Para o dimensionamento de postes e determinação das estruturas devem ser verificados os
parâmetros relacionados abaixo.
 Trações de projeto e flechas;
 Ação do vento sobre o poste;
 Ação do vento sobre os condutores;
 Comprimento, distâncias mínimas entre cabos e solo, resistência mecânica e engastamento
dos postes;
 Vão máximo devido ao balanço dos condutores nus.

6.2.1.1 Trações de projeto e flechas


As trações e flechas dos cabos estão definidas nos Anexos 2, 3, 4 e 5.
Deve-se utilizar os dados de tração de projeto dos condutores somada as forças de ação do
vento no poste e nos cabos para dimensionar a resistência mecânica dos postes, e as flechas
finais para determinar a altura do poste a ser utilizado.

6.2.1.2 Ação do vento sobre a superfície do poste


De acordo com o Relatório Técnico de Distribuição do CODI-21.05 – Metodologia de
dimensionamento de estruturas para redes aéreas de distribuição rural, Tema 21 – Projetos e
Instalações, chamaremos de Fp o esforço devido à pressão do vento na superfície do poste que
será:
Fp = Pvp x Sp (daN)
Onde:
Pvp – pressão devido a ação do vento atuando sobre a superfície do poste (daN/m2);
Sp – Área da superfície do poste exposta a ação do vento (m2).

A pressão devido a ação do vento (Pvp), considerando em condições normais de pressão (1


atm), temperatura de 15º C e massa específica do ar como 1,22kg/m2, pode ser calculado como
sendo:
Pvp = 0,00471 Vb2, para superfícies cilíndricas (daN/m2);
Onde:
Vb = velocidade básica de vento em km/h, conforme item 6.1.1.

A área da superfície do poste pode ser calculada como:

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Sp = ½ x (Dt + Ds) x h (m2)

Onde:
Dt – dimensão do poste no topo, perpendicular a direção do vento (m);
Ds – dimensão do poste na linha do solo perpendicular a direção do vento (m);
h – altura livre do poste (m)

A tabela abaixo mostra os valores de Dt, Ds, h, Sp e Fp para São Paulo e Rio Grande do Sul dos
postes padronizados.
Poste Dt (m) Ds (m) h(m) Sp Fp-SP(daN) Fp-RS(daN)
C9/2 0,140 0,290 7,5 1,613 67 103
C9/4 0,170 0,320 7,5 1,838 76 118
C9/6 0,190 0,340 7,5 1,988 82 127
C9/10 0,230 0,380 7,5 2,288 95 147
C11/2 0,140 0,326 9,3 2,167 89 139
C11/4 0,170 0,356 9,3 2,446 101 157
C11/6 0,190 0,376 9,3 2,632 109 169
C11/10 0,230 0,416 9,3 3,004 124 192
C11/15 0,270 0,456 9,3 3,376 141 218
C12/4 0,170 0,374 10,2 2,774 114 178
C12/6 0,190 0,394 10,2 2,978 123 191
C12/10 0,230 0,434 10,2 3,386 140 217
C12/12 0,250 0,454 10,2 3,590 148 230
C13/6 0,190 0,412 11,1 3,341 138 214
C13/10 0,230 0,452 11,1 3,785 156 243
C13/20 0,320 0,542 11,1 4.784 199 308
C15/10 0,230 0,488 12,9 4,631 191 297
C18/10 0,230 0,542 15,6 6,022 248 386

O ponto de aplicação H da resultante Fp do esforço de vento no poste é no centro de gravidade


calculado pela equação abaixo:
H= h x 2 x Dt + Ds
3 Dt + Ds onde h = altura útil do poste

Portanto, a tabela com os valores dos esforços de vento (Fp) transferidos a 20 cm do topo para
cada poste (Fpf – Força de vento final-daN) é mostrada abaixo:

Poste H (m) Fpf-SP(daN) Fpf-RS(daN)


C9/2 3,31 59 92
C9/4 3,37 68 105
C9/6 3,40 73 113
C9/10 3,44 85 131
C11/2 4,03 64 99
C11/4 4,10 72 112
C11/6 4,14 78 120

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C11/10 4,20 89 137


C11/15 4,25 100 155
C12/4 4,46 74 116
C12/6 4,51 80 124
C12/10 4,58 91 141
C12/12 4,61 96 150
C13/6 4,87 82 128
C13/10 4,95 93 145
C13/20 5,07 119 184
C15/10 5,68 98 152
C18/10 6,75 105 163

6.2.1.3 Ação do vento sobre os cabos


A ação do vento nos cabos é sempre considerada perpendicular ao cabo da rede, aplicada no
ponto de fixação do cabo ao poste. Caso o cabo esteja tangente ao poste, este esforço calculado
deve ser somado a força de ação do vento no poste. O esforço de vento nos cabos é dividido
entre os postes adjacentes, portanto para redes tangentes deve ser considerado um vão médio
(duas metades dos vãos adjacentes) e no caso de fim de linha, deve ser considerado metade do
vão médio.
De acordo com o Relatório Técnico de Distribuição do CODI-21.05 – Metodologia de
dimensionamento de estruturas para redes aéreas de distribuição rural, Tema 21 – Projetos e
Instalações, chamaremos de Fv o esforço devido à pressão do vento atuando sobre a superfície
do condutor, que será calculada através da seguinte equação:
Fv = Pvc x a x d x cos( /2) x 10-3 (daN)

Onde:
Pvc – pressão de vento sobre a superfície do cabo (daN/m2)
a – vão médio (m);
d – diâmetro do condutor (mm);
 – ângulo de deflexão da linha.
A pressão de vento sobre a superfície do cabo será calculada pela mesma equação utilizada
para os postes:
Pvc = 0,00471 x Vb 2
Onde:

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Vb = velocidade básica de vento em km/h, conforme item 6.1.1.


Portanto, o valor do esforço resultante atuando sobre o condutor será:
Fc = 0,00471 x V2 x a x d x cos( /2) x 10-3
Lembrando que o Fc é calculado por condutor, e o esforço total deve ser obtido pela multiplicação
da quantidade de fases.
A tabela abaixo mostra o diâmetro e o cálculo de 0,00471 x V2 x d x 10-3 para cada condutor e
para redes trifásicas. Chamaremos de Coeficiente do cabo (Cc) este cálculo.
Cabo Diâmetro Nominal (mm) Cc-SP Cc-SP (3f) Cc-RS Cc-RS (3f)
2AWG CA 7,41 0,306 0,917 0,475 1,424
1/0AWG CA 9,36 0,386 1,159 0,600 1,799
2/0AWG CA 10,5 0,433 1,300 0,673 2,018
4/0AWG CA 13,26 0,547 1,641 0,850 2,549
336,4MCM CA 16,9 0,697 2,092 1,083 3,249
477MCM CA 20,1 0,829 2,488 1,288 3,864
4AWG CAA 6,36 0,262 0,787 0,408 1,223
2AWG CAA 8,01 0,331 0,992 0,513 1,540
1/0AWG CAA 10,11 0,417 1,252 0,648 1,944
2/0AWG CAA 11,34 0,468 1,404 0,727 2,180
4/0AWG CAA 14,31 0,590 1,771 0,917 2,751
336,4MCM CAA 18,31 0,756 2,267 1,173 3,520
477MCM CAA 21,8 0,900 2,699 1,397 4,191
35mm² - 15KV * 15,3 0,631 2,286 0,980 3,550
70mm² - 15KV * 18 0,743 2,620 1,153 4,069
185mm² - 15KV * 24,3 1,003 3,400 1,557 5,280
300mm² - 15KV * 29,4 1,213 4,032 1,884 6,261
35mm² - 25KV * 17,4 0,718 2,546 1,115 3,954
70mm² - 25KV * 20,1 0,829 2,880 1,288 4,473
150mm² - 25KV * 24,6 1,015 3,437 1,576 5,338
70mm² - 34KV * 28,6 1,180 3,932 1,833 6,107
185mm² - 34KV * 34,9 1,440 4,712 2,236 7,318
1x10(10) mm² 10,6 0,437 --- 0,679 ---
2x10(10) mm² 17,1 0,706 --- 1,096 ---
3x10(10) mm² 23,6 0,974 --- 1,512 ---
1x16(16) mm² 12,6 0,520 --- 0,807 ---
2x16(16) mm² 20,1 0,829 --- 1,288 ---
3x16(16) mm² 27,6 1,139 --- 1,769 ---
2x25(25) mm² 24,2 0,999 --- 1,551 ---
3x25(25) mm² 33,2 1,370 --- 2,127 ---
3x35(35) mm² 39,6 1,634 --- 2,538 ---
3x50(50) mm² 45,6 1,882 --- 2,922 ---
3x70(70) mm² 52,4 2,162 --- 3,358 ---
3x120(70) mm² 62,9 2,596 --- 4,031 ---
Cabo aço 9,5 0,392 --- 0,609 ---

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*Já somado o esforço do mensageiro.

Para finalização dos cálculos é necessário multiplicar o Cc pelo vão médio da rede e pelo cos (
/2) do ângulo com o poste. Para redes bifásicas é necessário multiplicar o Cc do cabo unitário
por 2.
O ponto de aplicação da resultante do esforço do vento no cabo é na altura da instalação da
estrutura no poste perpendicular ao sentido do cabo, no caso de estruturas de primeiro nível, a
20 cm do topo. Para os cabos da rede secundária os esforços devem ser transferidos para a 20
cm do topo do poste.

6.2.1.4 Comprimento, resistência mecânica e engastamento dos postes


O comprimento do poste é definido em função da altura mínima dos condutores ao solo, portanto
depende da flecha máxima para o vão médio do trecho de rede a 50 ºC. Para informação dos
afastamentos, consultar a norma técnica número11836 – Afastamentos Mínimos para Redes de
Distribuição
A resistência mecânica depende da somatória dos esforços no poste devido à tração dos
condutores, ação do vento nos condutores e no poste, considerando ainda o ângulo que possa
existir na estrutura do poste.
Em função da resistência mecânica calculada para o poste deve-se definir o tipo de
engastamento a ser utilizado de acordo com a norma técnica número GED 12752 –
Engastamento de postes.

6.2.1.5 Vão máximo devido ao balanço dos condutores nus


Estes cálculos devem ser realizados levando em consideração o tipo de estrutura que pretende-
se utilizar (N4, LT, HTE, HT, etc.) conforme padrão de montagem número 10640 – Rede Primária
Condutores Nus 15 kV e 25 kV – Estruturas Básicas – Montagem e o padrão de montagem
número 5050 – Rede Primária Condutores Nus 15 kV e 25 kV – Travessias.
Estes cálculos estão de acordo com o Relatório Técnico de Distribuição do CODI-21.06 –
Metodologia de Dimensionamento de Estruturas para Redes Aéreas de Distribuição, Tema 21 –
Projetos e Instalações.
O vão utilizado nos projetos de rede de distribuição, principalmente na área rural podem ser
grandes o suficiente que dependendo da flecha seja possível que o balanço dos condutores
possa ocasionar o contato entre eles. Por isso a necessidade de determinar o vão ou a flecha ou
ainda o espaçamento entre eles a fim de evitar esta ocorrência.
Para o cálculo da flecha máxima devido ao balanço dos condutores serão considerados os
seguintes aspectos:
 Espaçamento entre condutores em metros (S);
 Tensão de operação em kV (E);
 Flecha final da rede em metros (f).
Sendo a fórmula para cálculo dada por:
f = S – 0,0076 x E 2

0,368

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Quando os condutores da rede sofrem uma deflexão, conforme figura abaixo, se utiliza a fórmula
que considera este ângulo para cálculo da flecha máxima.
2 α
F = S x cos (α / 2) – 0,0076 x E
0,368
Ao determinar a flecha máxima, pode-se verificar na tabela de flechas e trações o vão máximo
que pode ser utilizado para cada seção de condutor.

6.3. CÁLCULO MECÂNICO DAS ESTRUTURAS


Abaixo são descritos os métodos de cálculos utilizados nos projetos mecânicos das estruturas
de rede de distribuição.
Para a região do estado do Rio Grande do Sul, em função das características ambientais que
resultam esforços de vento nas estruturas com maior valor que no estado de São Paulo, deve-
se utilizar postes com esforços mecânicos de, no mínimo, 400 daN. Podemos verificar no
exemplo 2 abaixo que nem em condições mínimas de exigência mecânica da rede (cabo 04
AWG CAA em rede tangente) o poste de 200 daN atende aos esforços.

6.3.1 Métodos de Cálculos


a) Estrutura Engastada
Conforme a ABNT NBR 8451, os esforços nominais
a que os postes são submetidos são aplicados a 10
cm do topo. Nas empresas do Grupo CPFL, devido
à montagem das estruturas, os esforços são
aplicados a 20 cm do topo, portanto, devemos
transferir para o “topo” todo esforço que estiver
sendo aplicado abaixo do mesmo, a fim de
determinar o esforço total aplicado no poste,
dimensionando-o segundo as capacidades
padronizadas.
Este método deve ser aplicado apenas quando as
forças estiverem em um mesmo sentido e/ou mesmo
plano horizontal.
Para auxiliar os cálculos pode-se utilizar os dados do
Anexo 7 e 8.

b) Estrutura Estaiada
Quando os esforços aplicados no poste estão em
planos horizontais diferentes e/ou direções e
sentidos diferentes, os postes estão sujeitos a uma
“torção” ou “flexão” devido ao momento fletor dessas
forças.

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Segundo a NBR 8451, os postes são construídos


com uma resistência à flexão de acordo com sua
altura e capacidade. Devemos, portanto, verificar o
momento fletor aplicado em cada plano,
comparando-o com o momento resistente dos
postes nestes mesmos planos, a fim de dimensionar
a capacidade necessária.

6.3.2 Método de transferência de esforços a 20 cm do topo:


Consideremos um poste de altura útil “h”, tal que:
h = L – E – 0,20

Onde: L = comprimento nominal do poste


E = engastamento do poste
Com uma rede em fim de linha primária de força FP e fim de linha secundária de força FS. Seja
“hs” a altura média de fixação das cantoneiras da rede secundária.
A força aplicada no topo é dada por: FT = FP + (FS x hs / h)
A rede primária já está aplicada a 20 cm do topo, portanto, não precisamos transferi-la.
Incluindo-se o esforço de um cabo telefônico (FCT) aplicado a uma altura “hct”, teremos:
FT = FP + (FS x hs / h) + (FCT x hct / h)
Exemplo 1: Seja um fim de linha em São Paulo com rede primária com cabo A1/0 (FP=96 daN),
rede secundária com 3P12(P70) (FS=336 daN) e cabo telefônico com FCT = 90 daN aplicado a
5,0 m do solo e um vão de 30 metros. O poste é de 12 m. A força de vento no poste pode ser de
116, 124, 141 ou 150 daN dependendo da resistência mecânica do poste, e a força de vento nos
condutores é de 1,159 daN por metro de rede primária 3x1/0 e 2,596 por metro de rede
secundária 3P12(P70).
As forças atuantes no poste podem ser conforme as duas situações abaixo, ou seja, com a força
do vento perpendicular a tração dos cabos, ou com a força de vento no sentido da tração dos
cabos.
Situação 1: força de vento perpendicular a tração dos cabos.
Fvp Fvp Fp Força resultante
Fp
Fs
FCT Fs
FCT
FH
Fvc FT
FVR

h = L – E – 0,20;
E = 0,1 x L + 0,6 [m];
h = 12 – 1,8 – 0,2 = 10 m;

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hs = 7,0 m (altura média da secundária);


FH = Fp + Fs + FCT
FH = (3 x 96) + (366 x 7) / 10 + (90 x 5) /10
FH = 288 + 256 + 45
FH = 589 daN
FVT = Fvc = Fvp
FVT = (1,159 x 30/2) + [(2,596 x 30 / 2) x 7)] / 10 + 141 (poste 12/1000)
FVT = 17 + 27 + 141
FVT = 185 daN
FT = √ 5892 + 1852
FT = 617 daN
Situação 2: força de vento no sentido da tração dos cabos.
Nesta segunda situação, como o vento está no sentido da tração dos condutores não existe ação
do vento sobre eles, somente sobre o poste.

Fvp Fp
Força resultante
Fp
Fs Fs
Fvp FCT FCT
FH

FH = Fp + Fs + FCT + Fvp
FH = (3 x 96) + (366 x 7) / 10 + (90 x 5) /10 + 141 (poste 12/1000)
FH = 288 + 256 + 45 + 141
FH = 730 daN
Utilizamos a força de vento do poste de 12/1000 para o cálculo do FH, pois a soma dos esforços
da rede primária, secundária e ocupante já é muito próxima de 600 daN (589 daN).
Concluímos que a segunda situação é a que mais exige do poste, portanto é esta que deve ser
utilizada para o dimensionamento do poste. Como o esforço resultante é de 730 daN,
utilizaremos um poste de 12/1000 com estai de subsolo tipo base concretada.

Exemplo 2: Seja uma rede primária trifásica tangente com cabo 04 AWG CAA, sem rede
secundária, no rural, com vão de 90 metros, localizada no Rio Grande do Sul. O poste a ser
utilizado é de 11 m. A força de vento no poste pode ser de 99, 112, 120 ou 137 daN dependendo
da resistência mecânica do poste, e a força de vento nos condutores é de 1,223 daN por metro
de rede primária 3x04 CAA.

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As forças atuantes no poste são:


Força resultante
Fvp Fvc
FTR FTR
Fvp Fvc
FH

FTR FTR

h = L – E – 0,20;
E = 0,1 x L + 0,6 [m];
h = 11 – 1,7 – 0,2 = 9,1 m;
Como a rede é tangente, a resultante do esforço de tração dos cabos é zero no poste. A
resultante dos esforços é em função da força de vento no poste e nos condutores.
Para os condutores:
Fvc = (1,223 x 90) = 110 daN
Como o menor esforço de vento no poste é de 99 para o poste de 11/200, a soma resulta em
209 daN, portanto não se pode utilizar o poste de 11/200 nesta condição.
Calculando o esforço resultante com o poste de 11/400:
FH = Fvc + Fvp
FH = 110 + 112
FH = 222 daN
Concluímos que a força total que o poste tem que suportar é de 222 daN, portanto utilizaremos
um poste de 11/400.

6.3.3 Método do Diagrama de Momentos


Este método é utilizado quando são aplicados ao poste forças não coplanares em sentidos
diferentes, ocasionando um momento fletor nos mesmos. Geralmente estes esforços ocorrem
quando da utilização de cabos de estais, reduzindo os esforços resultantes aplicados ao poste,
porém provocando o momento fletor. Devemos calcular o momento resistente do poste,
comparando-o com o momento fletor ou momento solicitante, dimensionando o poste.
Cálculos:
Corpo em equilíbrio pode ser considerado como corpo parado, portanto, fisicamente, a somatória
das forças é zero,  F = 0, significando dizer que  Fx = 0 e  Fy = 0, ou seja, não há translação
do objeto no espaço.

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Eixo “X” – transversal ao poste


Eixo “Y” – longitudinal ao poste
Pode ocorrer movimento sem deslocamento, ou seja, movimento de rotação e, assim, o corpo
não estará em equilíbrio. Portanto, para que o corpo esteja em equilíbrio é necessário que a
somatória dos momentos em relação a qualquer ponto do corpo seja nula, ou seja,  M = 0.
O momento de uma força em relação a um ponto qualquer é dado pelo produto do módulo dessa
força, pela distância do ponto de aplicação da mesma até o ponto definido que se quer calcular
o momento, ou seja:
M=Fxd
Resumindo: Corpo em equilíbrio   Fx = 0 ,  Fy = 0 e  M = 0
Por convenção matemática, adotaremos: Momento fletor girando em sentido anti-horário é
positivo e forças para a direita e para cima são positivas.
No sistema abaixo, temos:

Fe = Força no poste no local do estai

Fr = Força reação do solo no eixo X

Mr = Momento na base do poste

F= Força aplicada dos cabos da rede


primária A47 (1044 daN)

Supondo Mr = 0, ou seja, o solo e o poste não estão sofrendo qualquer esforço:


No ponto 1:  M1 = 0  F x 0,15 + Fe x 0 + Fr x 8,95 = 0
Fr = - 17,5 daN
No ponto 2:  M2 = 0  F x 9,1 + Fr x 0 - Fe x 8,95 = 0
Fe = 1061,5 daN
Verificando:  F = 0  Fe + Fr - F = 0
1061,5 + (-17,5) - 1044 = 0

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Momento Resistente de Postes de Concreto


Para dimensionamento correto dos postes, vimos que os mesmos devem suportar uma tração
mecânica nominal a 20 cm do topo e também resistir aos momentos fletores das forças aplicadas
ao mesmo. Devemos então calcular os momentos resistentes ao longo dos postes para
comparação com os momentos solicitantes das forças, e assim dimensiona-los adequadamente.

Determinação do Momento Resistente:


De acordo com a NBR 8451, o momento resistente no ponto do engastamento (MB) é dado por:

MB = Rn x h onde Rn = resistência nominal do poste


h = altura útil do poste
A NBR 8451 determina ainda que, a 10 cm do topo, o poste deve suportar um momento fletor
(MA) dado por:

MA = 0,9 x MB x (WA/WB)
onde WA e WB são os módulos de resistência à flexão nas seções do topo e do ponto de
engastamento, variando de acordo com os diâmetros externo e interno do poste.

W =  x (D4 - d4) / (32 x D) onde: D = diâmetro externo


d = diâmetro interno
Os valores WA e WB são dados por uma tabela elaborada pelos fabricantes de postes, conforme
Anexo 1 e o valor de.
A curva de momentos do poste de concreto armado é caracterizada pela superposição de duas
retas, conforme desenho abaixo. Ainda da NBR 8451, temos outro ponto notável que é usado na
composição das retas, calculado por:

M = 0,7 x MB

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Exemplo: Seja um poste de 12/600, teremos:


da tabela do anexo 1: WA = 476 WB = 3329
h = altura útil do poste = L – e – 0,20  h = 12 – 1,80 – 0,20 = 10 m
MB = 600 x 10 = 6000 daN x m
então: MA = 0,9 x 6000 x (476 / 3329) = 772,12 daN x m
M = 0,7 x 6000 = 4200 daN x m
Com os desenhos em escala, podemos saber ao longo do poste os momentos resistentes,
através de leitura direta dos mesmos, porém, poderemos calcular analiticamente estes valores
das seguintes equações:

MyA = MA + (0,7 MB – MA) x (X / h)


MyB = MB x (X / h)
Onde “X” é a altura do ponto de aplicação dos esforços até a seção transversal considerada.
Calculamos os valores de MyA e MyB e consideramos como momento resistente da seção, o
maior valor encontrado.
Para facilitar os cálculos, temos a tabela do Anexo 1 com os valores já calculados, bastando
inserir a altura desejada.

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6.3.4 Resolução através de Métodos Gráficos


O cálculo da resultante de duas ou mais forças no poste pode ser feito graficamente, da seguinte
maneira:
a) Desenhar em escala e com o auxílio de transferidor, dois eixos perpendiculares;
b) Lançar a primeira força (F1) na direção, sentido e ângulo aplicados no poste. (para efeito
prático, fazer coincidir a base da força com um dos eixos traçados);
c) Lançar a segunda força (F2) na direção, sentido e ângulo aplicados no poste, a partir do
ponto da força F1, conforme desenho a seguir;
d) Com a escala, meça o valor da resultante “R”;
e) Com o transferidor, meça o valor de .

6.4. REDUÇÃO DE TRAÇÃO NOS CONDUTORES

6.4.1 Redução de tração com flecha constante


O método de redução de tração nos condutores pode ser adotado para qualquer tipo ou seção
de condutor para estruturas com condutores nus, desde que observadas as condições locais e
critérios de normas vigentes. No caso de padrão de rede compacta não deve ser adotado esse
procedimento.
A proposição de vãos mais curtos a fim de aplicar trações menores nos condutores, torna-se,
muitas vezes, mais econômica, em função da escolha de postes mais leves e padronizados e,
portanto, mais baratos, enquanto que a opção pelo método convencional, quase sempre exige
postes especiais, tornando-se inviáveis, não só pelo alto custo, mas também pela demora em
sua aquisição.
A tração reduzida consiste em reduzir a tração de montagem, diminuindo-se o vão e deixando-
se uma flecha igual aos vãos anteriores, podendo-se aplicar tanto em postes de fim de linha,

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como também em postes de ângulo ou em toda a rede, através do uso generalizado de vãos
menores.
A aplicação de tração reduzida se faz necessário quando os esforços resultantes que atuam num
poste ultrapassam a sua carga nominal, ou ainda, quando os postes utilizados não possuem uma
capacidade suficiente para resistir ao esforço solicitado. Este método empregado requer, em
comparação com a aplicação de apenas um poste, uma despesa maior de material e mão-de-
obra, embora se trabalhe com postes mais leves.
É obrigatório ao projetista usar os valores de tração de projeto em conformidade com o vão médio
aplicado, e assim estará, automaticamente, aplicando a redução de tração nos condutores, e
consequentemente, aplicando postes e estruturas mais leves, gerando projetos mais
econômicos.
Os vãos com trações diferentes dos demais devem sempre ser separados destes por
encabeçamentos, pois caso se usasse uma estrutura tipo N1, B1 ou M1 o cabo iria correr sobre
o isolador até que as trações dos dois vãos adjacentes se igualassem.
Poderá ser feita a redução de tração em toda a rede ou somente entre vãos (primeiro e último
vão, travessia, etc).
Neste último caso haverá necessidade de estruturas de encabeçamentos nos postes que
sustentam os cabos de tração reduzida.
Quando se reduz a tração em vários vãos será o maior vão do trecho que determinará a máxima
RT admissível, conforme Anexo 6.
Para cálculo da nova tração de projeto, em função do vão médio considerado, poderá ser
utilizado a seguinte equação:
Onde: T1 = tração de projeto original
T1 (V1)²
T2 = nova tração de projeto com vão reduzido
---- = --------
T2 (V2)² V1 = vão médio para a tração de projeto original
V2 = vão médio para a nova tração de projeto

6.4.2 Redução de tração com vão médio constante


Quando se faz uma redução de tração utilizando vão médio constante, a tração varia na
proporção inversa da flecha, assim uma redução de tração de 10% acarreta um aumento de
flecha de 10%, conforme fórmula abaixo.
Onde: T1 = tração de projeto original
T1 F2 T2 = nova tração de projeto
---- = ------ F1 = flecha de projeto original
T2 F1
F2 = flecha para o novo traçado de projeto
Da mesma maneira que acontece na redução de tração com flecha constante os vãos com
trações diferentes dos demais devem sempre ser separados destes por encabeçamentos, pois
caso se usasse uma estrutura tipo N1, B1 ou M1 o cabo iria correr sobre o isolador até que as
trações dos dois vãos adjacentes se igualassem.
Normalmente se faz este tipo de redução de tração no último vão da rede ou em travessias.

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6.5. CÁLCULO DE FLECHAS E TRAÇÕES PARA VÃOS ANCORADOS


Em determinadas situações pode ser necessário calcular a flecha ou a tração de um determinado
cabo a fim de dimensionar as estruturas.
Abaixo é mostrada a fórmula que é utilizada para estes cálculos, porém é válida para um vão
ancorado com ambos os lados no mesmo nível.
Onde: F – flecha resultante (m)

P x V2 P – peso específico do cabo (kg/m)


_______
F= V – largura do vão (m)
8xT
T – tração aplicada (daN)

Os pesos específicos para os cabos estão na tabela abaixo:


Seção (AWG/MCM) Tipo de cabo Peso específico (kg/m) Ruptura (daN)
02 CA 0,0918 564
1/0 CA 0,1465 844
4/0 CA 0,2941 1.622
336,4 CA 0,4691 2.656
477 CA 0,6635 3.665
04 CAA 0,0856 812
02 CAA 0,1358 1.246
1/0 CAA 0,2163 1.904
4/0 CAA 0,4332 3.644
336,4 CAA 0,6884 6.181
477 CAA 0,9758 8.538
Para vãos ancorados em desnível podemos definir as alturas HA e HB, conforme a figura abaixo
e calcular as trações nos pontos A e B e as distância LA e LB.

LB LA

HA

B
HB

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(2 ∗ 𝑣ã𝑜 ∗ 𝐻𝐵 ) − √(−2 ∗ 𝑣ã𝑜 ∗ 𝐻𝐵 )2 − 4 ∗ (H𝐵 − 𝐻𝐴 ) ∗ (𝑣ã𝑜2 ∗ 𝐻𝐵 )


𝐿𝐵 =
2 ∗ (H𝐵 − 𝐻𝐴 )

𝐿𝐴 = 𝑣ã𝑜 − 𝐿𝐵

𝑃 ∗ 𝐿𝐴 2
𝑇𝐴 = √ + (𝑃 ∗ 𝐿𝐴 )2
2 ∗ 𝐻𝐴

𝑃 ∗ 𝐿𝐵 2
𝑇𝐵 = √ + (𝑃 ∗ 𝐿𝐵 )2
2 ∗ 𝐻𝐵
Onde:
TA – Tração no ponto A
TB – Tração no ponto B
Após os cálculos das trações horizontais, é necessário realizar os cálculos dos esforços
de compressão e arrancamento dos postes, conforme item 6.9.l

6.6. ESTAIAMENTO

A aplicação de estaiamento aéreo ou de subsolo (engastamento de poste) é preferivelmente


utilizado para se obter estabilidade e equilíbrio dos postes e estruturas, na sustentação de
grandes esforços solicitados ou em virtude de instalação de postes em solos de menor
resistência.
De um modo geral é mais econômico e eficaz a instalação de estais aéreos, pois esta proposta
evita a substituição de postes existentes, quando da proposição de condutores mais pesados ou
pela ocupação por terceiros (companhias telefônicas, tv a cabo, alarmes, semáforos, etc.).
Pode ser necessário estaiamento nas seguintes estruturas:
 Fim de linha;
 Ângulo;
 Mudança de seção de condutor;
 Derivação;
 Ancoragem;
 Cabos telefônicos;
 Tv a cabo, etc.
Tipos de estaiamentos:
 Poste a poste;

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 De cruzeta;
 De âncora.

Para detalhes das estruturas consultar o padrão de montagem número 4955 – Estaiamento de
postes.

6.6.1 Estai de Poste a Poste


O poste a ser estaiado não ficará sujeito a nenhum esforço de flexão no seu ponto de
engastamento no solo. Tais esforços serão absorvidos pelo outro poste, dentro de suas
limitações construtivas. Sendo assim, o poste estaiado não necessita de estaiamento de subsolo.
É possível transferir para o outro poste e espias apenas os esforços excedentes, porém, a
execução torna-se muito complicada.
Em geral, o estaiamento poste a poste torna-se mais econômico e prático onde se deseja
aproveitar postes já instalados. A utilização de estais em redes urbanas deve ser evitada,
restringindo-se a casos especiais, a serem analisados pela Concessionária.
Os postes de fim de linha, ângulos ou submetidos a esforços excepcionais, deverão ficar, depois
de completada toda a instalação, no máximo na posição vertical e nunca inclinados no sentido
do esforço. Para isso recomenda-se colocar o topo do poste de 400 a 500 mm além da posição
final desejada, pois se deve prever na sua instalação que, ao absorver os esforços solicitantes,
ele fletirá, e, além disso, haverá um acomodamento de sua base. Em fins de linha onde se prevê
extensão de rede em futuro próximo, não se deve inclinar o poste.

6.6.2 Estai de Cruzeta a Poste


Para as redes primárias construídas em cruzeta beco ou meio-beco, haverá necessidade de
estaiamento dessa cruzeta no fim de linha ou na mudança de bitola ou de tração.

6.6.3 Estai de âncora


O poste a ser estaiado pode ser estaiado de maneira que o cabo de aço seja ancorado no solo.
Deve-se evitar este tipo de estaiamento em áreas rurais com possibilidade de circulação de
máquinas agrícolas ou animais.

6.7. ENCABEÇAMENTOS
Basicamente os projetos são elaborados adotando dois tipos de encabeçamentos: definitivos e
provisórios.
A rigor, utilizam-se encabeçamentos de condutores primários e secundários nos seguintes
casos:
 Mudança de direção (quando ultrapassar o ângulo máximo permitido);
 Mudança de seção de condutores;
 Fim de linha.
A utilização do método de redução de tração poderá ser útil, economizando-se postes pesados
ou especiais.
Nos fins de linha provisórios, onde uma futura extensão da rede pode ser prevista, pode-se
adotar a instalação de um poste para dar ancoragem ao final de linha, através de estais. Tal

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medida torna-se mais econômica, evitando-se a proposição de um poste pesado em local


inadequado, ou propor a instalação de estruturas de ancoragem (N4) para efeito de redução de
tração.

6.8. ENGASTAMENTO DE POSTES

A implantação de postes no solo deverá ser executada de forma que os mesmos não sofram
inclinação, independente da flexão atuante devido à aplicação de esforços mecânicos.
É definido pela ABNT que o poste deverá ser engastado segundo um comprimento definido por:
E = 0,1 x L + 0,6 [m], onde “L” é o comprimento nominal do poste.
Para a validade dos cálculos mecânicos é imprescindível que o engastamento do poste seja bem
projetado e executado.
Devemos observar o máximo cuidado ao projetarmos estruturas com equipamentos em postes
já existentes.
Como nas estruturas de transformadores, religadores, reguladores de tensão e conjuntos de
medição primários são utilizados postes de 400 daN ou 600 daN, em qualquer deles devem ser
realizadas bases concretadas com diâmetros de acordo com o padrão de montagem número
12752 - Engastamento de Postes
Para o correto dimensionamento do engastamento dos postes deve ser consultado o padrão de
montagem número 12752 – Engastamento de Postes

6.9. ESFORÇOS DE ARRANCAMENTO E COMPRESSÃO


Em locais onde existem grandes desníveis como estruturas de topo de morro ou de fundo de
vale, em que os lances adjacentes possuem grandes desníveis aparecem esforços de
compressão ou de arrancamento que, em alguns casos muito raros, precisam ser levados em
conta na escolha da estrutura ou dos estaiamentos necessários.

6.9.1 Arrancamento
No caso de arranchamento, qualquer que seja o esforço vertical, é necessário se projetar uma
estrutura N4 com dois estais longitudinais, não sendo necessário, por conseguinte, fazer-se os
cálculos desses esforços a não ser que eles sejam de grande monta pondo em perigo a própria
cruzeta. O estai só é aplicado caso não exista, na direção contrária a resistência nominal
horizontal (Rnh), um estai projetado por outros motivos.

6.9.2 Compressão
Nos casos de compressão, principalmente quando a estrutura normalmente projetada for M1 e
M2, é preciso verificar os limites dos esforços das cruzetas.
Será considerado para efeito de definição de estrutura o limite de 50% da resistência nominal de
cada cruzeta para o esforço vertical (Rnv).
O limite de esforço horizontal (Rnh) será considerado de 25% da resistência nominal da cruzeta.
Acima deste valor deve ser instalado estai de ancora na direção e sentido oposto ao do esforço.
Portanto, estruturas do tipo 1 terão o limite de Rnv de 50% da resistência nominal de uma cruzeta
e estruturas do tipo 2 e 4 terão o limite de Rnv de 100% da resistência nominal de uma cruzeta.

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Se os esforços calculados estiverem acima destes valores deve-se utilizar a estrutura HTE.

6.9.3 Fórmulas para o cálculo dos esforços


A seguir são apresentadas as fórmulas para cálculo dos esforços vertical Rnv e do esforço
horizontal Rnh ocasionados por desníveis nos lances adjacentes a uma estrutura.

Esforço de compressão (vertical) no Poste


Rnv  Rv1  Rv 2
Rv1 h h
 1  Rv1  T1 1
T1 L1 L1
Rv 2 h h
 2  Rv 2  T2 2
T2 L2 L2
T1  T2  T (tensão de projeto do condutor)
L1  h12  e12
L2  h2 2  e2 2
1
 h1 h2 
Rnv  T   
2 
 h1  e1  e2 
2 2
h2 2
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Nota: Deve-se limitar o ângulo máximo em 35°. Para tanto, verificar as relações:

h1 h2
 0,57  0,57
L1 L2

Esforço horizontal longitudinal provocado pela diferença de desnível entre os apoios


adjacentes à estrutura considerada.
Rnh  Rh 1  Rh 2
Rh 1 e e
 1  Rh 1  T1 1
T1 L1 L1
Rh 2 e e
 2  Rh 2  T2 2
T2 L2 L2
T1  T2  T (tensão de projeto de linha)
L1  h12  e12
L2  h2 2  e2 2
 e1 e2  (2)
Rnh  T  - 

 h1  e1  e2 2 
2 2
h2 2

Notas:
1) Se L2 é maior que L1, o valor da Rnh fica negativo o que significa que o esforço horizontal
está no sentido de Rh1.
2) O valor de T é para um condutor, ou seja, a tração de projeto do condutor aplicado.

7. CONTROLE DE REGISTROS
Não se aplica.

8. ANEXOS
8.1 - Anexo 1 - Momentos Fletores de Postes de Concreto Circulares
8.2 - Anexo 2 - Flechas e trações para Redes Primárias Compactas
8.3 - Anexo 3 - Flechas e trações para Redes Secundárias Multiplexadas
8.4 - Anexo 4 - Flechas e trações para Redes com Condutores Nus
8.5 - Anexo 5 - Flechas e trações para Redes Primárias Multiplexadas
8.6 - Anexo 6 - Constantes para Resultantes de Forças iguais
8.7 - Anexo 7 - Determinação de ângulos em campo
8.8 - Anexo 8 - Esquemas de Estaiamentos

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8.1. Anexo 1 - Momentos Fletores de Postes de Concreto Circulares

Ma=0,9Mb*Wa/
Wb
Mya=Ma + (0,7Mb - Ma) * X/h

Myb=Mb *
X/h Xp = ponto de interseção (Mya=Myb)

Quando X>Xp usar Myb


Quando X<Xp usar Mya

0,9 * Wa/Wb
Xp = *h
0,3 + 0,9 * Wa/Wb

0,7*M Mb=Rn*
b h
Area que define a
resistencia do poste

H Legenda RN MB MA Myb Mya Xp Wa Wb


( m) (daN) (daN*m) (daN*m) (daN*m) (daN*m) (m) (cm³) (cm³)
9 9/2 200 1460 185 200*X 185 + 114*X 2,17 223 1583
(h = 7,3) 9/4 400 2920 448 400*X 448 + 218*X 2,47 337 1977
9/6 600 4380 813 600*X 813 + 308*X 2,79 476 2308
11/2 200 1820 177 200*X 173 + 121*X 2,19 223 2108
11 11/4 400 3640 426 400*X 426 + 233*X 2,55 337 2591
(h = 9,1) 11/6 600 5460 880 600*X 788 + 333*X 2,96 476 2968
11/10 1000 9100 1930 1000*X 1745 + 508*X 3,55 859 4032
12 12/4 400 4000 414 400*X 414 + 238*X 2,57 337 2929
(h = 10) 12/6 600 6000 880 600*X 772 + 342*X 3,00 476 3329
12/10 1000 10000 1930 1000*X 1729 + 527*X 3,66 859 4471
13 13/6 600 6540 755 600*X 755 + 350*X 3,03 476 3712
(h = 10,9) 13/10 1000 10900 1708 1000*X 1708 + 543*X 3,74 859 4933

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8.2. Anexo 2 - Flechas e trações para Redes Primárias Compactas

Durante a montagem das redes compactas é feito o lançamento, tracionamento e ancoragem do


cabo mensageiro e, só então, são lançados os cabos fases e colocados os espaçadores.
Para permitir a montagem da rede, as tabelas abaixo apresentam a situação inicial somente com
o mensageiro lançado, a situação intermediária com o lançamento dos cabos fase e a situação
final com a rede completa, com mensageiro e os cabos fase presos com os espaçadores.
Durante o tracionamento do mensageiro, a tração a ser aplicada é aquela da situação inicial e
deve, obrigatoriamente, ser verificada com um dinamômetro. Após a montagem da rede completa
a tração no cabo mensageiro será aquela mostrada na tabela da situação final.
A tração a ser aplicada nos condutores fase não depende do vão básico, pois as distâncias
médias entre os espaçadores é que são consideradas para as flechas. As trações e flechas são
para o lançamento do cabo no método cortina, ou seja, onde as bandolas ficam distanciadas de
7 metros uma da outra.
Para a condição de flecha mínima considerou-se para o Rio Grande do Sul a temperatura de -5o
C por ser uma região de temperaturas mais baixas, e de 0oC para São Paulo.
A tração de projeto é a máxima tração que poderá sofrer o condutor durante a vida útil na rede,
sem vento a -5o C para o Rio Grande do Sul e 0oC para São Paulo.
Os cabos cobertos das redes de 15 kV e 25 kV tem parâmetros com valores próximos, portanto
adotou-se a mesma tração para estes cabos. Os cabos cobertos de 34,5 kV tem parâmetros
diferentes dos outros, portanto adotou-se cálculos individuais para estes.
A rede compacta monofásica com cabo 35 mm2 será identificada como “Cabo 35 mm2 M” nas
tabelas a seguir.

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8.2.1 Vão básico de 35 metros

8.2.1.1 Trações de projeto


Cabo 35mm2 Cabo 150/185 Cabo 70mm2 Cabo 185mm2 Cabo 70mm2
Região M (daN) mm2 (daN) (daN) 34,5kV (daN) 34,5 kV (daN)
São Paulo 187 632 373 659 438
Rio Grande do Sul 187 648 373 659 438

8.2.1.2 Trações de montagem para cabo mensageiro – situação inicial


Temperatura Cabo 35mm2 Cabo 150/185 Cabo 70mm2 Cabo 185mm2 Cabo 70mm2
(oC) M(daN) mm2 (daN) (daN) 34,5kV (daN) 34,5 kV (daN)
-5 102 162 118 84 76
0 99 151 113 82 75
5 96 142 109 80 73
10 93 134 105 79 72
15 90 127 101 77 71
20 88 121 98 76 70
25 86 116 95 74 68
30 84 111 92 73 67
40 80 103 87 70 65
50 77 96 83 68 64

8.2.1.3 Flechas de montagem para cabo mensageiro – situação inicial


a) Cabo 35 mm2M
Temperatura Vão (m) - Flechas (cm)
(oC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
-5 1 5 11 20 31 44 60 78 99 122
0 1 5 11 20 32 45 62 81 102 126
5 1 5 12 21 33 47 64 83 106 130
10 1 5 12 22 34 48 66 86 109 134
15 1 6 12 22 35 50 68 88 112 138
20 1 6 13 23 36 51 70 91 115 142
25 1 6 13 23 36 52 71 93 118 146
30 1 6 13 24 37 54 73 95 121 149
40 1 6 14 25 39 56 77 100 126 156
50 1 7 15 26 41 59 80 104 132 163

b) Cabo 150/185 mm2


Temperatura Vão (m) - Flechas (cm)
(oC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
-5 1 3 7 12 19 28 38 49 63 77
0 1 3 7 13 21 30 41 53 67 83
5 1 4 8 14 22 32 43 56 71 88
10 1 4 8 15 23 34 46 58 76 93
15 1 4 9 16 25 35 48 63 80 98

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20 1 4 9 17 26 37 51 66 84 103
25 1 4 10 17 27 39 53 69 87 108
30 1 5 10 18 28 41 55 72 91 112
40 1 5 11 19 30 44 59 78 98 121
50 1 5 12 21 32 47 63 83 105 129

c) Cabo 70 mm2
Temperatura Vão (m) - Flechas (cm)
(oC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
-5 1 4 10 17 26 38 52 68 86 106
0 1 4 10 18 28 40 54 71 89 110
5 1 5 10 18 29 41 56 73 93 115
10 1 5 10 19 30 43 58 76 97 119
15 1 5 11 20 31 44 60 79 100 123
20 1 5 12 20 32 46 63 82 103 128
25 1 5 12 21 33 47 64 84 107 132
30 1 5 12 22 34 49 66 87 110 135
40 1 6 13 23 36 52 70 92 116 143
50 2 6 14 24 38 54 74 96 122 150

d) Cabo 185 mm2 34,5 kV


Temperatura Vão (m) - Flechas (cm)
(oC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
-5 1 6 13 24 37 53 73 95 120 148
0 2 6 14 24 38 55 74 97 123 152
5 2 6 14 25 39 56 76 99 126 155
10 2 6 14 25 40 57 78 101 128 158
15 2 6 15 26 40 58 79 104 131 162
20 2 7 15 26 41 59 81 106 134 165
25 2 7 15 27 42 61 82 108 136 168
30 2 7 15 27 43 62 84 110 139 171
40 2 7 16 28 44 64 87 114 144 178
50 2 7 17 29 46 66 90 117 149 183

e) Cabo 70 mm2 34,5 kV


Temperatura Vão (m) - Flechas (cm)
(oC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
-5 2 7 15 26 41 59 80 105 132 164
0 2 7 15 27 42 60 82 107 135 167
5 2 7 15 27 42 61 83 109 138 170
10 2 7 16 28 43 62 85 111 140 173
15 2 7 16 28 44 63 86 113 143 176
20 2 7 16 29 45 65 88 115 145 179
25 2 7 16 29 46 66 89 117 148 182
30 2 7 17 30 46 67 91 118 150 185

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40 2 8 17 31 48 69 94 122 155 191


50 2 8 18 31 49 71 96 126 159 196

8.2.1.4 Trações de montagem para os cabos fase


Temperatura Cabo 35mm2 Cabo 150/185 Cabo 70mm2 Cabo 185mm2 Cabo 70mm2
(oC) M (daN) mm2 (daN) (daN) 34,5 kV (daN) 34,5 kV (daN)
-5 2 13 6 20 12
0 2 13 6 20 11
5 2 13 6 20 11
10 2 13 6 20 11
15 2 13 6 19 11
20 2 13 6 19 11
25 2 12 6 19 11
30 1 12 6 19 11
40 1 12 6 19 11
50 1 12 5 18 11

8.2.1.5 Flechas de montagem para os cabos fase


Temperatura (oC) Cabo 35, 150, 185mm2 e 70mm2 , 15 kV, 25kV e 34,5 kV (cm)
-5 35
0 35
5 35
10 36
15 36
20 36
25 36
30 37
40 37
50 38

8.2.1.6 Trações de montagem para rede completa - situação final


Temperatura Cabo 35mm2 Cabo 150/185 Cabo 70mm2 Cabo 185mm2 Cabo 70mm2
(oC) M (daN) mm2 (daN) (daN) 34,5 kV (daN) 34,5 kV (daN)
-5 146 648 348 648 401
0 142 632 340 639 395
5 139 617 332 630 390
10 136 603 324 622 385
15 133 590 317 614 380
20 130 577 310 607 375
25 127 565 304 599 371
30 124 554 298 592 366
40 120 533 286 578 358
50 115 513 276 565 350

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8.2.1.7 Flechas de montagem para rede completa - situação final - cabo 35 mm2 M, cabo
150, 185 e 70 mm2
Temperatura Vão (m) - Flechas (cm)
o
( C) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
-5 1 5 11 20 31 45 62 80 102 126
0 1 5 12 21 32 46 63 82 104 129
5 1 5 12 21 33 47 65 84 107 132
10 1 5 12 22 34 49 66 86 109 135
15 1 6 12 22 34 50 68 88 112 138
20 1 6 13 23 35 51 69 90 114 141
25 1 6 13 23 36 52 71 92 117 144
30 1 6 13 24 37 53 72 94 119 147
40 2 6 14 24 38 55 75 98 124 153
50 2 6 14 25 40 57 78 102 129 159

8.2.1.8 Flechas de montagem para rede completa - situação final - cabo 185 mm2 34,5 kV
e 70 mm2 34,5 kV
Temperatura Vão (m) - Flechas (cm)
(oC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
-5 2 7 16 29 46 66 89 117 148 183
0 2 7 17 30 46 67 91 118 150 185
5 2 8 17 30 47 68 92 120 152 188
10 2 8 17 30 47 68 93 122 154 190
15 2 8 17 31 48 69 94 123 156 192
20 2 8 18 31 49 70 95 125 158 195
25 2 8 18 32 49 71 97 126 160 197
30 2 8 18 32 50 72 98 128 162 200
40 2 8 18 33 51 74 100 131 166 204
50 2 8 19 33 52 75 102 134 169 209

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Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

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8.2.2 Vão básico de 80 metros

8.2.2.1 Trações de projeto


Cabo 35mm2 Cabo 150/ Cabo 70mm2 Cabo 185mm2 Cabo 70mm2 34,5
Empresa (daN) 185mm2 (daN) (daN) 34,5kV (daN) kV (daN)
São Paulo 448 838 549 837 601
Rio Grande do Sul 448 838 549 837 601

8.2.2.2 Trações de montagem para cabo mensageiro – situação inicial


Temperatura Cabo 35mm2 Cabo 150/ Cabo 70mm2 Cabo 185mm2 Cabo 70mm2
(oC) (daN) 185mm2 (daN) (daN) 34,5kV (daN) 34,5 kV (daN)
-5 100 107 102 71 70
0 99 106 102 71 69
5 98 105 101 70 69
10 98 104 100 70 69
15 97 103 100 70 69
20 97 103 99 70 69
25 96 102 98 69 68
30 95 101 98 69 68
40 94 100 96 69 68
50 93 99 95 68 67

8.2.2.3 Flechas de montagem para cabo mensageiro – situação inicial


a) Cabo 35 mm2M
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-5 1,80 2,11 2,45 2,81 3,20 3,61 4,05 4,51 5,00
0 1,81 2,13 2,47 2,83 3,22 3,64 4,08 4,54 5,03
5 1,82 2,14 2,48 2,85 3,24 3,66 4,10 4,57 5,07
10 1,84 2,15 2,50 2,87 3,26 3,68 4,13 4,60 5,10
15 1,85 2,17 2,51 2,89 3,28 3,71 4,16 4,63 5,13
20 1,86 2,18 2,53 2,90 3,31 3,73 4,18 4,66 5,16
25 1,87 2,20 2,55 2,92 3,33 3,75 4,21 4,69 5,20
30 1,88 2,21 2,56 2,94 3,35 3,78 4,24 4,72 5,23
40 1,91 2,24 2,59 2,98 3,39 3,82 4,29 4,78 5,29
50 1,93 2,26 2,62 3,01 3,43 3,87 4,34 4,83 5,35

b) Cabo 150/185 mm2


Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-5 1,69 1,98 2,29 2,63 3,00 3,38 3,79 4,23 4,68
0 1,70 1,99 2,31 2,65 3,02 3,41 3,82 4,26 4,72
5 1,71 2,01 2,33 2,67 3,04 3,43 3,85 4,29 4,75
10 1,72 2,02 2,35 2,69 3,06 3,46 3,88 4,32 4,79
15 1,74 2,04 2,36 2,71 3,09 3,48 3,91 4,35 4,82

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20 1,75 2,05 2,38 2,73 3,11 3,51 3,93 4,38 4,86


25 1,76 2,07 2,40 2,75 3,13 3,53 3,96 4,41 4,89
30 1,77 2,08 2,41 2,77 3,15 3,56 3,99 4,44 4,93
40 1,80 2,11 2,45 2,81 3,20 3,61 4,04 4,51 4,99
50 1,82 2,14 2,48 2,85 3,24 3,65 4,10 4,57 5,06

c) Cabo 70 mm2
Temperatura Vão (m) - Flechas (cm)
(oC) 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-5 1,76 2,06 2,39 2,74 3,12 3,52 3,95 4,40 4,88
0 1,77 2,07 2,41 2,76 3,14 3,55 3,98 4,43 4,91
5 1,78 2,09 2,42 2,78 3,16 3,57 4,00 4,46 4,94
10 1,79 2,10 2,44 2,80 3,18 3,60 4,03 4,49 4,98
15 1,80 2,12 2,45 2,82 3,21 3,62 4,06 4,52 5,01
20 1,82 2,13 2,47 2,84 3,23 3,64 4,08 4,55 5,04
25 1,83 2,14 2,49 2,86 3,25 3,67 4,11 4,58 5,08
30 1,84 2,16 2,50 2,87 3,27 3,69 4,14 4,61 5,11
40 1,86 2,19 2,53 2,91 3,31 3,74 4,19 4,67 5,17
50 1,89 2,21 2,57 2,95 3,35 3,78 4,24 4,73 5,24

d) Cabo 185 mm2 34,5 kV


Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-5 2,54 2,98 3,45 3,97 4,51 5,09 5,71 6,36 7,05
0 2,55 2,99 3,47 3,98 4,53 5,11 5,73 6,38 7,07
5 2,56 3,00 3,48 3,99 4,54 5,13 5,75 6,41 7,10
10 2,56 3,01 3,49 4,01 4,56 5,15 5,77 6,43 7,12
15 2,57 3,02 3,50 4,02 4,57 5,16 5,79 6,45 7,15
20 2,58 3,03 3,51 4,03 4,59 5,18 5,81 6,47 7,17
25 2,59 3,04 3,52 4,05 4,60 5,20 5,83 6,49 7,19
30 2,60 3,05 3,54 4,06 4,62 5,21 5,84 6,51 7,22
40 2,61 3,07 3,56 4,08 4,65 5,25 5,88 6,55 7,26
50 2,63 3,09 3,58 4,11 4,68 5,28 5,92 6,60 7,31

e) Cabo 70 mm2 34,5 kV


Temperatura Vão (m) - Flechas (cm)
(oC) 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-5 2,58 3,02 3,51 4,03 4,58 5,17 5,80 6,46 7,16
0 2,59 3,03 3,52 4,04 4,60 5,19 5,82 6,48 7,18
5 2,59 3,04 3,53 4,05 4,61 5,21 5,84 6,50 7,20
10 2,60 3,05 3,54 4,07 4,63 5,22 5,85 6,52 7,23
15 2,61 3,06 3,55 4,08 4,64 5,24 5,87 6,54 7,25
20 2,62 3,07 3,56 4,09 4,66 5,26 5,89 6,57 7,27
25 2,63 3,08 3,58 4,10 4,67 5,27 5,91 6,59 7,30
30 2,64 3,09 3,59 4,12 4,68 5,29 5,93 6,61 7,32

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40 2,65 3,11 3,61 4,14 4,71 5,32 5,97 6,65 7,37


50 2,67 3,13 3,63 4,17 4,74 5,35 6,00 6,69 7,41

8.2.2.4 Trações de montagem para os cabos fase


Cabo 150/ Cabo Cabo Cabo
Temperatura Cabo 35 2 2
185mm 70mm 185mm2 34,5 70mm2 34,5
(oC) mm2M (daN)
(daN) (daN) kV (daN) kV (daN)
-5 2 13 6 20 12
0 2 13 6 20 11
5 2 13 6 20 11
10 2 13 6 20 11
15 2 13 6 19 11
20 2 13 6 19 11
25 2 12 6 19 11
30 1 12 6 19 11
40 1 12 6 19 11
50 1 12 5 18 11

8.2.2.5 Flechas de montagem para os cabos fase


Temperatura (oC) Cabo 35, 150, 185mm2 e 70mm2 , 15 kV, 25kV e 34,5 kV (cm)
-5 35
0 35
5 35
10 36
15 36
20 36
25 36
30 37
40 37
50 38

8.2.2.6 Trações de montagem para rede completa - situação final


Cabo Cabo Cabo Cabo Cabo
Temperatura
o 35mm2 150/185mm2 70mm2 185mm2 34,5 70mm2 34,5
( C)
(daN) (daN) (daN) kV (daN) kV (daN)
-5 146 648 548 648 401
0 145 644 546 646 400
5 144 640 544 644 398
10 143 636 542 642 397
15 142 632 540 640 396
20 141 629 538 638 395
25 140 625 536 636 394
30 140 621 534 634 393
40 138 614 530 631 390
50 136 607 526 627 388

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8.2.2.7 Flechas de montagem para rede completa - situação final - cabo 35 mm2 M, 150,
185 e 70 mm2
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-5 1,81 2,12 2,46 2,83 3,22 3,63 4,07 4,54 5,03
0 1,82 2,14 2,48 2,85 3,24 3,66 4,10 4,57 5,06
5 1,83 2,15 2,49 2,86 3,26 3,68 4,12 4,59 5,09
10 1,84 2,16 2,51 2,88 3,28 3,70 4,15 4,62 5,12
15 1,85 2,18 2,52 2,90 3,30 3,72 4,17 4,65 5,15
20 1,87 2,19 2,54 2,91 3,32 3,74 4,20 4,68 5,18
25 1,88 2,20 2,55 2,93 3,34 3,77 4,22 4,70 5,21
30 1,89 2,21 2,57 2,95 3,36 3,79 4,25 4,73 5,24
40 1,91 2,24 2,60 2,98 3,39 3,83 4,29 4,79 5,30
50 1,93 2,27 2,63 3,02 3,43 3,87 4,34 4,84 5,36

8.2.2.8 Flechas de montagem para rede completa - situação final - cabo 185 mm2
34,5 kV e 70 mm2 34,5 kV
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
o
( C) 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-5 2,63 3,08 3,58 4,11 4,67 5,27 5,91 6,59 7,30
0 2,64 3,09 3,59 4,12 4,69 5,29 5,93 6,61 7,32
5 2,64 3,10 3,60 4,13 4,70 5,31 5,95 6,63 7,34
10 2,65 3,11 3,61 4,14 4,71 5,32 5,97 6,65 7,37
15 2,66 3,12 3,62 4,16 4,73 5,34 5,98 6,67 7,39
20 2,67 3,13 3,63 4,17 4,74 5,35 6,00 6,69 7,41
25 2,68 3,14 3,64 4,18 4,76 5,37 6,02 6,71 7,43
30 2,68 3,15 3,65 4,19 4,77 5,39 6,04 6,73 7,45
40 2,70 3,17 3,67 4,22 4,80 5,42 6,07 6,77 7,50
50 2,71 3,19 3,70 4,24 4,83 5,45 6,11 6,81 7,54

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8.3. Anexo 3 - Flechas e trações para Redes Secundárias Multiplexadas

Para o cálculo das tabelas de flechas e trações adotou-se a tração máxima admissível igual a 21
% da tração de ruptura do condutor de menor seção, correspondente a temperatura de -5 oC sem
vento.
A tração de projeto é a máxima tração que poderá sofrer o condutor durante a vida útil na rede,
sob condição sem vento a -5 oC.

8.3.1 Vão básico de 35 metros

8.3.1.1 Trações de projeto (daN)


Empresa 120mm2 70mm2 50mm2 35mm2 25mm2 16mm2
São Paulo 336 216 156 126 96 70
Rio Grande do Sul 352 226 162 126 96 70

8.3.1.2 Trações de montagem (daN)


Temperatura (oC) 120mm2 70mm2 50mm2 35mm2 25mm2 16mm2
-5 352 226 162 125 89 61
0 336 216 155 119 85 58
5 322 207 149 114 82 56
10 309 199 143 110 78 53
15 297 191 137 106 75 51
20 286 184 132 102 73 49
25 276 178 128 98 70 48
30 267 172 123 95 68 46
40 251 161 116 89 64 43
50 237 152 110 84 60 41

8.3.1.3 Flechas de montagem - cabos 120 mm2, 70 mm2, 50 mm2, 35 mm2, 25 mm2 e 16
mm2
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 5 10 15 20 25 30 35 40
-5 0,01 0,05 0,11 0,20 0,32 0,45 0,62 0,81
0 0,01 0,05 0,12 0,21 0,33 0,48 0,65 0,85
5 0,01 0,06 0,12 0,22 0,34 0,50 0,68 0,88
10 0,01 0,06 0,13 0,23 0,36 0,52 0,70 0,92
15 0,01 0,06 0,13 0,24 0,37 0,54 0,73 0,96
20 0,02 0,06 0,14 0,25 0,39 0,56 0,76 0,99
25 0,02 0,06 0,14 0,26 0,40 0,58 0,79 1,03
30 0,02 0,07 0,15 0,27 0,42 0,60 0,81 1,06
40 0,02 0,07 0,16 0,28 0,44 0,64 0,87 1,13
50 0,02 0,07 0,17 0,30 0,47 0,67 0,92 1,20

90 0,02 0,09 0,20 0,36 0,56 0,81 1,11 1,45

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8.4. Anexo 4 - Flechas e trações para Redes com Condutores Nus

Para o cálculo das tabelas de flechas e trações adotou-se como a tração máxima admissível até
18 % da tração de ruptura do condutor de maior seção, correspondente a temperatura de -5 oC
sem vento. A tração foi ajustada abaixo da máxima para possibilitar a utilização dos postes
padronizados e obedecendo a distância mínima do condutor ao solo.
A tração de projeto é a máxima tração que poderá sofrer o condutor durante a vida útil na rede,
sob condição sem vento a -5 oC.

8.4.1 Flechas e trações para cabos de alumínio (CA)

8.4.1.1 Vão básico de 35 metros


a) Trações de projeto (daN) (CA)
Empresa 02 AWG 1/0 AWG 2/0 AWG 4/0 AWG 336,4 MCM 477 MCM
São Paulo 60 96 121 194 308 435
Rio Grande do Sul 75 119 150 240 381 539

b) Trações de montagem (daN) (CA)


Temperatura (oC) 02 AWG 1/0 AWG 2/0 AWG 4/0 AWG 336,4 MCM 477 MCM
-5 75 119 150 240 381 539
0 60 96 121 194 307 435
5 49 78 99 158 251 355
10 41 66 83 133 210 298
15 35 57 71 114 181 256
20 31 50 63 101 160 226
25 28 45 57 91 144 204
30 26 41 52 83 132 186
40 22 36 45 72 114 161
50 20 32 40 64 101 143

c) Flechas de montagem - cabos 02, 1/0, 2/0 e 4/0 AWG, e 336,4 e 477 MCM
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 10 15 20 25 30 35 40 45 50
-5 0,02 0,03 0,06 0,09 0,14 0,18 0,24 0,31 0,38
0 0,02 0,04 0,07 0,12 0,17 0,23 0,30 0,38 0,47
5 0,02 0,05 0,09 0,14 0,21 0,28 0,37 0,46 0,57
10 0,03 0,06 0,11 0,17 0,25 0,33 0,44 0,55 0,68
15 0,03 0,07 0,13 0,20 0,29 0,39 0,51 0,64 0,79
20 0,04 0,08 0,14 0,22 0,32 0,44 0,58 0,73 0,90
25 0,04 0,09 0,16 0,25 0,36 0,49 0,64 0,81 1,00
30 0,04 0,10 0,17 0,27 0,39 0,54 0,70 0,88 1,09
40 0,05 0,11 0,20 0,32 0,46 0,62 0,81 1,02 1,26
50 0,06 0,13 0,23 0,35 0,51 0,70 0,91 1,15 1,42

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8.4.1.2 Vão básico de 80 metros

a) Trações de projeto (daN) (CA)


Empresa 02 AWG 1/0 AWG 2/0 AWG 4/0 AWG 336,4 MCM 477 MCM
São Paulo 133 186 220 315 483 683
Rio Grande do Sul 133 186 220 343 544 770

b) Trações de montagem (daN) (CA)


Temperatura (oC) 02 AWG 1/0 AWG 2/0 AWG 4/0 AWG 336,4 MCM 477 MCM
-5 106 170 214 343 544 770
0 94 151 190 304 483 683
5 84 135 169 272 431 609
10 76 121 152 245 388 549
15 69 110 139 222 353 499
20 63 101 127 204 324 458
25 59 94 118 189 300 424
30 55 87 110 176 279 395
40 48 77 97 156 248 350
50 44 70 88 141 224 317

c) Flechas de montagem - cabos 02, 1/0, 2/0 e 4/0 AWG, e 336,4 e 477 MCM
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-5 0,38 0,45 0,52 0,59 0,68 0,76 0,86 0,95 1,06
0 0,43 0,50 0,58 0,67 0,76 0,86 0,97 1,08 1,19
5 0,48 0,56 0,65 0,75 0,85 0,96 1,08 1,21 1,34
10 0,53 0,63 0,73 0,83 0,95 1,07 1,20 1,34 1,48
15 0,59 0,69 0,80 0,92 1,04 1,18 1,32 1,47 1,63
20 0,64 0,75 0,87 1,00 1,14 1,28 1,44 1,60 1,78
25 0,69 0,81 0,94 1,08 1,23 1,39 1,56 1,73 1,92
30 0,74 0,87 1,01 1,16 1,32 1,49 1,67 1,86 2,06
40 0,84 0,98 1,14 1,31 1,49 1,68 1,88 2,10 2,32
50 0,93 1,09 1,26 1,45 1,65 1,86 2,08 2,32 2,57

8.4.1.3 Vão básico de 120 metros

a) Trações de projeto (daN) (CA)


Empresa 336,4 MCM 477 MCM
São Paulo 706 998
Rio Grande do Sul 763 1080

b) Trações de montagem (daN) (CA)


Temperatura (oC) 336,4 MCM 477 MCM
-5 763 1080

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Externo

0 706 998
5 653 924
10 606 857
15 564 798
20 528 746
25 495 700
30 466 659
40 418 592
50 380 538

c) Flechas de montagem - cabos 336,4 e 477 MCM


Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 105 110 115 120 125 130 135 140 145 150 155 160
-5 0,83 0,91 0,99 1,08 1,17 1,27 1,37 1,47 1,58 1,69 1,81 1,92
0 0,89 0,98 1,07 1,17 1,27 1,37 1,48 1,59 1,71 1,83 1,95 2,08
5 0,97 1,06 1,16 1,26 1,37 1,48 1,60 1,72 1,85 1,98 2,11 2,25
10 1,04 1,14 1,25 1,36 1,48 1,60 1,72 1,86 1,99 2,13 2,28 2,42
15 1,12 1,23 1,34 1,46 1,59 1,72 1,85 1,99 2,14 2,29 2,44 2,60
20 1,20 1,31 1,44 1,57 1,70 1,84 1,98 2,13 2,29 2,45 2,62 2,79
25 1,28 1,40 1,53 1,67 1,81 1,96 2,11 2,27 2,44 2,61 2,79 2,97
30 1,36 1,49 1,63 1,77 1,92 2,08 2,24 2,41 2,59 2,77 2,96 3,16
40 1,51 1,66 1,81 1,98 2,14 2,32 2,50 2,69 2,89 3,09 3,30 3,52
50 1,66 1,83 2,00 2,17 2,36 2,55 2,75 2,96 3,18 3,40 3,63 3,87

8.4.2 Flechas e trações para cabos de alumínio com alma de aço (CAA)

8.4.2.1 Vão básico de 40 metros

a) Trações de projeto (daN) (CAA)


1/0 2/0 4/0 336 477
Empresa 04 AWG 02 AWG
AWG AWG AWG MCM MCM
São Paulo 63 100 160 201 320 510 723
Rio Grande do Sul 75 119 190 240 381 591 838

b) Trações de montagem (daN) (CAA)


Temperatura
04 AWG 02 AWG 1/0 AWG 2/0 AWG 4/0 MCM 336 MCM 477 MCM
(oC)
-5 75 119 190 240 381 591 838
0 63 100 160 201 320 510 723
5 54 85 135 170 271 441 625
10 46 73 116 147 233 384 545
15 40 64 102 128 204 339 481
20 36 57 91 115 182 303 430
25 33 52 83 104 165 275 390
30 30 48 76 95 152 252 357

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Externo

40 26 41 66 83 132 218 309


50 23 37 59 74 118 194 275

c) Flechas de montagem - cabos CAA 04, 02, 1/0, 2/0, 4/0 AWG, 336 MCM e 477 MCM
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55
-5 0,01 0,03 0,06 0,09 0,13 0,17 0,22 0,28 0,35 0,42
0 0,02 0,04 0,07 0,10 0,15 0,20 0,27 0,34 0,41 0,50
5 0,02 0,04 0,08 0,12 0,18 0,24 0,31 0,40 0,49 0,59
10 0,02 0,05 0,09 0,14 0,21 0,28 0,36 0,46 0,57 0,69
15 0,03 0,06 0,10 0,16 0,23 0,32 0,42 0,53 0,65 0,79
20 0,03 0,07 0,12 0,18 0,26 0,36 0,47 0,59 0,73 0,88
25 0,03 0,07 0,13 0,20 0,29 0,39 0,51 0,65 0,80 0,97
30 0,03 0,08 0,14 0,22 0,31 0,43 0,56 0,71 0,87 1,06
40 0,04 0,09 0,16 0,25 0,36 0,49 0,65 0,82 1,01 1,22
50 0,05 0,10 0,18 0,28 0,41 0,55 0,72 0,91 1,13 1,37

8.4.2.2 Vão básico de 80 metros

a) Trações de projeto (daN) (CAA)


Empresa 04 AWG 02 AWG 1/0 AWG 2/0 AWG 4/0 MCM 336 MCM 477 MCM
São Paulo 80 127 202 255 405 645 914
Rio Grande do Sul 87 139 221 278 442 704 999

b) Trações de montagem (daN) (CAA)


Temperatura (oC) 04 AWG 02 AWG 1/0 AWG 2/0 AWG 4/0 MCM 336 MCM 477 MCM
-5 87 139 221 278 442 972 999
0 80 127 202 255 405 704 914
5 74 117 186 234 373 645 841
10 68 108 172 216 344 593 777
15 63 100 160 201 320 548 723
20 59 94 149 188 299 510 675
25 56 88 140 177 281 476 634
30 52 83 133 167 265 447 599
40 47 75 120 150 239 381 540
50 43 69 109 138 219 349 494

c) Flechas de montagem - cabos 04, 02, 1/0, 2/0 e 4/0 AWG, 336,4 MCM e 477 MCM
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-5 0,43 0,51 0,59 0,68 0,77 0,87 0,97 1,08 1,20
0 0,47 0,55 0,64 0,74 0,84 0,95 1,06 1,18 1,31
5 0,51 0,60 0,70 0,80 0,91 1,03 1,15 1,29 1,43
10 0,56 0,65 0,76 0,87 0,99 1,11 1,25 1,39 1,54

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15 0,60 0,70 0,81 0,93 1,06 1,20 1,34 1,50 1,66


20 0,64 0,75 0,87 1,00 1,14 1,28 1,44 1,60 1,78
25 0,68 0,80 0,93 1,06 1,21 1,37 1,53 1,71 1,89
30 0,72 0,85 0,98 1,13 1,28 1,45 1,62 1,81 2,00
40 0,80 0,94 1,09 1,25 1,42 1,60 1,80 2,00 2,22
50 0,87 1,02 1,19 1,36 1,55 1,75 1,97 2,19 2,43

8.4.2.3 Vão básico de 120 metros

a) Trações de projeto (daN) (CAA)


Empresa 04 AWG 02 AWG 1/0 AWG 2/0 AWG 4/0 MCM 336 MCM 477 MCM
São Paulo 83 131 209 263 418 666 944
Rio Grande do Sul 87 139 221 278 442 704 998

b) Trações de montagem (daN) (CAA)


Temperatura (oC) 04 AWG 02 AWG 1/0 AWG 2/0 AWG 4/0 MCM 336 MCM 477 MCM
-5 87 139 221 278 442 704 998
0 83 131 209 263 418 666 944
5 78 124 198 250 397 632 896
10 75 119 189 238 378 602 854
15 71 113 180 227 361 575 815
20 68 108 173 217 346 551 781
25 66 104 166 209 332 529 749
30 63 100 160 201 319 509 721
40 59 93 149 187 298 474 672
50 55 88 139 176 279 445 630

c) Flechas de montagem - cabos 04, 02, 1/0, 2/0 e 4/0 AWG, e 336,4 MCM
Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 105 110 115 120 125 130 135 140 145 150 155 160
-5 1,33 1,45 1,59 1,73 1,88 2,03 2,19 2,36 2,53 2,70 2,89 3,08
0 1,40 1,54 1,68 1,83 1,98 2,15 2,32 2,49 2,67 2,86 3,05 3,25
5 1,47 1,62 1,77 1,93 2,09 2,26 2,44 2,62 2,81 3,01 3,22 3,43
10 1,55 1,70 1,86 2,02 2,20 2,37 2,56 2,75 2,95 3,16 3,38 3,60
15 1,62 1,78 1,95 2,12 2,30 2,49 2,68 2,88 3,09 3,31 3,54 3,77
20 1,69 1,86 2,03 2,21 2,40 2,60 2,80 3,01 3,23 3,46 3,69 3,93
25 1,76 1,94 2,12 2,30 2,50 2,71 2,92 3,14 3,37 3,60 3,85 4,10
30 1,83 2,01 2,20 2,40 2,60 2,81 3,03 3,26 3,50 3,74 4,00 4,26
40 1,97 2,16 2,36 2,57 2,79 3,02 3,25 3,50 3,76 4,02 4,29 4,57
50 2,10 2,30 2,52 2,74 2,97 3,22 3,47 3,73 4,00 4,28 4,57 4,87

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8.5. Anexo 5 - Flechas e trações para Redes Primárias Multiplexadas

8.5.1 Vão básico de 35 metros

8.5.1.1 Trações de projeto (daN)


Empresa 240mm2 - 15kV 240mm2 - 25kV 240mm2 - 35kV
São Paulo 723 825 966
Rio Grande do Sul 743 849 993

8.5.1.2 Trações de montagem (daN)


Temperatura (oC) 240mm2 - 15kV 240mm2 - 25kV 240mm2 - 35kV
-5 743 849 993
0 722 825 965
5 702 802 939
10 684 781 914
15 667 761 891
20 650 743 869
25 635 725 849
30 620 709 829
40 594 678 794
50 570 651 762

8.5.1.3 Flechas de montagem - cabo 240 mm2 15 kV – 25 kV e 35 kV


Temperatura Vão (m) - Flechas (m)
(oC) 5 10 15 20 25 30 35 40
-5 0,02 0,07 0,15 0,27 0,42 0,60 0,82 1,07
0 0,02 0,07 0,16 0,28 0,43 0,62 0,85 1,10
5 0,02 0,07 0,16 0,28 0,44 0,64 0,87 1,13
10 0,02 0,07 0,16 0,29 0,45 0,66 0,89 1,17
15 0,02 0,07 0,17 0,30 0,47 0,67 0,92 1,20
20 0,02 0,08 0,17 0,31 0,48 0,69 0,94 1,23
25 0,02 0,08 0,18 0,31 0,49 0,71 0,96 1,26
30 0,02 0,08 0,18 0,32 0,50 0,72 0,98 1,29
40 0,02 0,08 0,19 0,34 0,52 0,76 1,03 1,34
50 0,02 0,09 0,20 0,35 0,55 0,79 1,07 1,40

90 0,03 0,10 0,23 0,40 0,63 0,91 1,23 1,61

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8.6. Anexo 6 - Constantes para Resultantes de Forças iguais


Ângulo Ângulo Ângulo Ângulo
Constante Constante Constante Constante
(graus) (graus) (graus) (graus)
2 0,0350 48 0,8134 94 1,4628 140 1,9794
4 0698 50 8452 96 4862 142 8910
6 1046 52 8768 98 5094 144 9022
8 1396 54 9080 100 5320 146 9126
10 1744 56 9390 102 5542 148 9226
12 2090 58 9696 104 5760 150 9318
14 2438 60 1,0000 106 5972 152 9406
16 2784 62 0300 108 6180 154 9488
18 3128 64 0590 110 6384 156 9562
20 3472 66 0892 112 6580 158 9632
22 3816 68 1184 114 6774 160 9696
24 4158 70 1472 116 6960 162 9754
26 4500 72 1756 118 7144 164 9806
28 4838 74 2036 120 7320 166 9850
30 5176 76 2314 122 7492 168 9890
32 5512 78 2586 124 7658 170 9924
34 5848 80 2856 126 7820 172 9952
36 6180 82 3122 128 7976 174 9972
38 6512 84 3382 130 8126 176 9988
40 6840 86 3640 132 8270 178 9996
42 7168 88 3894 134 8410 180 2,0000
44 7492 90 4142 136 8544
46 7814 92 4386 138 8672

MODO DE APLICAÇÃO:
Multiplicar o valor da constante correspondente no ângulo da tabela, pela tração de projeto x
número de condutores.
Ex.: cabo CAA = TP: 220 (tração de projeto).

220 x 3 = 660 -> 660 x 0,2784 = 183daN

Ex.: Cabo 4CAA com tração reduzida na linha toda em 10%.


TP = 198daN -> 198 x 3 = 594 ->
594 x 0,2784  165 daN

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8.7. Anexo 7 - Determinação de ângulos em campo

DISTÂNCIA DISTÂNCIA DISTÂNCIA DISTÂNCIA DISTÂNCIA DISTÂNCIA


     
ENTRE AB (m) ENTRE AB (m) ENTRE AB (m) ENTRE AB (m) ENTRE AB (m) ENTRE AB (m)

1 0,17 31 5,34 61 10,15 1 20,00 31 19,27 61 17,23

2 0,35 32 5,51 62 10,30 2 20,00 32 19,23 62 17,14

3 0,52 33 5,68 63 10,45 3 19,99 33 19,18 63 17,05

4 0,70 34 5,85 64 10,60 4 19,99 34 19,13 64 16,96

5 0,87 35 6,01 65 10,75 5 19,98 35 19,07 65 16,87

6 1,05 36 6,18 66 10,89 6 19,97 36 19,02 66 17,77

7 1,22 37 6,35 67 11,04 7 19,96 37 18,97 67 16,68

8 1,39 38 6,51 68 11,18 8 19,95 38 18,91 68 16,58

9 1,57 39 6,68 69 11,33 9 19,94 39 18,85 69 16,48

10 1,74 40 6,84 70 11,47 10 19,92 40 18,79 70 16,38

11 1,92 41 7,00 71 11,61 11 19,91 41 18,73 71 16,28

12 2,09 42 7,17 72 11,76 12 19,89 42 18,67 72 16,18

13 2,26 43 7,33 73 11,90 13 19,87 43 18,61 73 16,08

14 2,44 44 7,94 74 12,04 14 19,85 44 18,54 74 15,97

15 2,61 45 7,65 75 12,18 15 19.83 45 18,48 75 15,87

16 2,78 46 7,81 76 12,31 16 19,81 46 18,41 76 15,76

17 2,96 47 7,97 77 12,45 17 19,78 47 18,34 77 15,65

18 3,13 48 8,13 78 12,59 18 19,75 48 18,27 78 15,54

19 3,30 49 8,29 79 12,72 19 19,73 49 18,20 79 15,43

20 3,47 50 8,45 80 12,86 20 19,70 50 18,13 80 15,32

21 3,64 51 8,61 81 12,99 21 19,67 51 18,05 81 15,21

22 3,82 52 8,77 82 13.12 22 19,63 52 17,98 82 15,09

23 3,99 53 8,92 83 13,25 23 19.60 53 17,90 83 14,98

24 4,16 54 9,08 84 13,38 24 19,56 54 17,82 84 14,86

25 4,33 55 9,23 85 13,51 25 19,53 55 17,74 85 14,75

26 4,50 56 9,39 86 13,64 26 19,49 56 17,66 86 14,63

27 4.67 57 9,54 87 13,76 27 19,45 57 17,58 87 14,51

28 4,84 58 9,70 88 13,89 28 19,41 58 17,49 88 14,39

29 5,01 59 9,85 89 14.02 29 19,36 59 17,41 89 14,27

30 5,18 60 10,00 90 14 30 19,32 60 17,32 90 14,14

NOTAS:

1. Sempre que possível utilizar o método I por ser mais preciso.

2. Os pontos A e B são obtidos medindo-se na direção de cada linha.

3. Medindo-se a distância entre A e B se obtém o ângulo

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8.8. Anexo 8 - Esquemas de Estaiamentos

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9. REGISTRO DE ALTERAÇÕES

9.1. Colaboradores
Empresa Colaborador
CPFL Paulista Marcelo de Moraes
CPFL Piratininga Celso Rogério Tomachuk dos Santos

9.2. Alterações
Versão Data da versão
Alterações em relação à versão anterior
anterior anterior
Inclusão de detalhes para projeto de redes rurais e utilização de postes
1.3 08/08/2005 duplo T, com a inclusão dos itens: 3.1 a 3.9, 4, 7.1 e 12 e também as
tabelas III e IV.
Inclusão da especificidade de utilização de postes circulares e duplo T
no item “Considerações Iniciais”.
Eliminação das estruturas N2 fim de linha.
Alteração das trações de projetos para cabos nus e rede compacta.
1.4 31/07/2006
Inclusão das trações e flechas para cabos multiplexados primários.
Inclusão da ação do vento nos cabos e postes.
Exclusão do anexo de utilização de gabaritos.
Exclusão do anexo da tabela de redução de tração.
Inclusão das tabelas de tração e flecha para o cabo 35mm2 da rede
2.0 18/02/2011
compacta monofásica.
Item 1 – Alteração do texto
Item 2 – Alteração das áreas de aplicação;
2.2 03/05/2012 Inclusão do item 3 – Meio Ambiente
Alteração da tabela do Anexo 2 em substituição da NBR 8452 pela NBR-
8451-2:2011
Retiradas todas as menções aos postes duplo “T” e de madeira;
2.3 30/08/2012 Foi incluída a indicação do uso do poste de fibra de vidro;
Foram retirados os postes circulares que não são mais padrão.
Inclusão do ANEXO 6. O mesmo apresenta tabelas com trações de
2.4 12/04/2016 projeto, trações de montagem e flechas resultantes para construção de
redes primárias com cabo coberto em cruzeta.
Referenciado o documento de projeto e cálculo mecânico para utilização
2.5 29/11/2017
na Distribuidora RGE Sul.
Inclusão dos parâmetros mecânicos da rede compacta com cabo 150
2.6 13/09/2018
mm2 25 kV
Exclusão do item “5.3.1 TABELA I – Estruturas Primárias em Cruzetas
na área Urbana- Máximo Ângulo de Deflexão”
Exclusão do Anexo “7.6. Anexo 6 – Flechas e trações para Redes
Primárias com cabo coberto em cruzetas”
Revisão dos esforços de vento para as regiões de São Paulo e Rio
Grande do Sul.
2.7 04/10/2018 Revisão dos esforços de engastamento dos postes, consequentemente
os postes com transformadores (400 daN e 600 daN) passam a exigir
base concretada.
Incluída regra de 1/3 de vãos adjacentes.
Utilização na região do Rio Grande do Sul somente de postes com
resistência mecânica igual ou maior que 400 daN devido aos esforços
de vento.

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Incluído o cálculo de tração para vão ancorados em desnível


Incluída a necessidade de concretagem da base para religador,
regulador de tensão e conjunto de medição primária.
2.8 23/12/2019
Incluídas as informações dos postes de alturas e resistências especiais,.
9/10, 11/15 e 13/20.
Incluídos os cabos CAA 336 e 477 MCM nas tabelas de tração e flecha
para vão básico de 40 metros e o cabo CAA 477 nas tabelas de trações
e flechas para vão básico de 80 e 1230 metros.
2.9 03/04/2020
Alteradas as trações e flechas para os cabos CAA para os vãos básicos
de 80 e 120 metros em função da inclusão dos cabos 336 e 477 MCM.

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