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Tel 5511 2874-2590

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FI Fax 55 ll 2874-8941

Votorantim Rub( Votorantlm Energia


lpHAN/IPF{AN-PR bébio Matoso. 1375. 5oandar
Ln t'rgi.', 01508.000981/2014-51 05.423180jSão Paulo SP

www.votorantim.com.br

São Paulo.24 de outubro de 2014


Carta CSC-VE-GMA Ro.068/ 2014

CENTRO NACIONAL DE ARQUEOLOGIA - CNA - DEPAM/IPHAN


SEPS Quadra 713/913 Sul. Bloco D. Edifício IPHAN, 3o.Andar -- Bairro Asa Sul
CEP 70.040-904 - Brasília -- DF

Dra. Romana Pinhel Mendes Najjar


Diretora do Centro Nacional de Arqueologia

Assunto: Processo IPHAN no. 01450.007524/2013-19 UH E Ourinhos


Arqueologia Preventiva

Refe rendas a) Oficio IPHAN/PR n' 171 de l0/04/11l

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b) Correspondência ArqGeo de 31/07/20121
c) Parecer Técnico IPHAN/SP 322/1 2 de 06/08/2e421
d) Portaria IPHAN n'. 42, de 09 de setembro de 2013
Prezada Senhora

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), neste ato representadapela Votorantim


Energia Ltda. (VE), com sede na Avenida Eusébio Matoso. 1375, 5' andar, na Capital do
Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob o n' 01.310.772/0001-92, gestora e
representante de todos os ativos e negócios vinculados à geração e comercialização de
energia elétrica do Grupo Votorantim,inclusive no que tange às concessões outorgadas às
empresas integrantesdeste conglomerado.cumprimentando-acordialmente,vem à presença
de V. Sa expor e requerer o que segue.

Em cumprimento a legislação que regulamenta os procedimentos da arqueologia preventiva e


ao Ofício IPHAN/PR no. 171/11,cujo documentoremete-se a Portaria lphan n'. 28/2003 a
Votorantim Energia e a empresa especializada ArqGeo - Arqueologia e Património Cultural
Ltda., sob coordenaçãodo ArqueólogoDr. José Luiz de Morais, vem por meio desta.
protocolizar o Relatório Técnico com os resultados obtidos da implementação do Prometo
Gestão do Património Arqueológico. Monitoramento e Educação para o Património
Arqueológico da UHE Ourinhos (protocolo de referência SE/IPHAN/SP em 01/08/12 e Portaria
n.o42 de 09/09/2013).

Diante do exposto. servimo-nostambém da presente para requerer deste Institutoa apreciação


e quitação da demanda constante no Ofício IPHAN/PR Ro. 171/11.

Por cópia aos IPHAN - São Pauta e IPHAN - Paraná. encaminhámos cópia do mesmo material
citado acima. a quem solicitamos acusar o recebimento.

Sendo o que tínhamos para o momentoe, certas do acolhimentodo referido pedido. colocamo-
nos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos que ser fizerem necessário.
Página l de2
rPHAN/PR
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Atl lamente \

.Jasé Raul Faiiiilllé16Ç:;l;;l(--


Gêiêhte de Mpío Ambiente ../

Cópia SE/IPHAN/SP Att. Anna Beatriz Ayroza Galvão


SE/IPHAN/PR Att. José La Pastina Filho

Anexos:
OI (Uma) médiadigitall
01 (um) volume impnsso: Monitoramentoarqueológico pós-enchimento do reservatório da
UHE Ourinhos. Relatório Técnico. São Pauta: ProjPar/ArqGeo, 2014. 85pp.
31 (um) volume impresso: Relatório de Educação Patrimonial da UHE Ourinhos. São Pauta:
ProjPar/ArqGeo. 2014. 162pp

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São Paulo, 06 de agosto de 2012.


PARECERTÉCNIC0 322/12 -lPHAN/SP
Do; Setor de Preservação do PatrimónioArqueológico - IPHAN/SP

A: Superintendente Estadual - IPHAN/SP

Ass.: Emissão de Portaria

Ref. Projeto: Gestão do Património Arqueológico da UHE Durinhos:


Monitoramento e Educação para o Património Arqueológico. municípios de
Ourinhos, Canitar, Chavantes. Jacarezinho e Rlbeirão Claro. Estado de São
Paulo.

Proc.: 01506.005054/2012-85

Prezada Superintendente.

Cumprimentando-a cordialmente. vimos através deste instrumentallzar Vossa


Senhoria sobre o assunto em epígrafe.
Trata-se de solicitaçãode emissão de portariapara o Prometo:Gestão do
Património Arqueológico da UHE Ourinhos: Monitoramento e Educação para o
PatrimónioArqueológico. municípios do Ourinhos, Canitar, Chavantes, Jacarezinho e
Ríbeirão Claro, Estado de São Paulo.
O prometoom tela atende satisfatoriamenteos requisitos legais. pelo que
somos de parecer favorável à emissão de portaria de pesquisa por um período de 12
(doze) meses.
Sem mais, este é o parecer.

Atenciosamente

Marise Campos de Souza

Setor de Preservação do Património Arqueológico IPHAN/SP


IPHAN/PR

© 4 ISBN J677.7042 Diário Oficial da União Senão l N' 175. traça.faina, 10 de setcnlbío dc 2013

Pnzo tle V'alidatk; (}l (qtutn).mcKS


Ministério da Cultura Prwcsso n' 01 5 ]0.000062/2t)13-57
Pm70 dc 'b'anda(b: DS (arco) mncs
ló - Processo n' 01S06.00S98a/2n12.39
I'rqdoT l\ospccçâu AtqucalóBica Pté.histórk na Arca dc Projao: Dia8nó rico Arqueológico Prospccti\o c I'lograr:ü
Implantaçãodo LotcüntcntoPontua dc k.ducaçjo PatrimonialLT 13H KV lliua16 - Laranlcirüs
Arqucó[oBaCoardct\a(cora:Dcisi Scundcrltck
Scundcr]Kk E]oy l]c t'a. Arqtuók)8os Coorcknadoreq Ncidc IJanotí' Facetac llittrí
h.larul l)i Bat'o
DliPARTA\ll:NTO DO li Apoio Insti:uianal OiuF) tlc Pcsquin cm EducaçãoPa. Aluno Institt
cional;Ntucu dc Arqucola8ía
de lqÉ . Ptc.
ttimunial é ATqucolol;iü. Unia:rsidadc do Sul ib Sagui Catxin3 lbitunido \luntcipia de lcpê
EÍ'lSCAt.iZAÇÀO (;RU lDEP/t;X IStll
Ana dc Abi\tngCnciü:Municípios dc Jabbolicabal
c Prado
NACIONAL.l)E AKQUEOLOCÍA Atcü (b Atnant;éncia' blunlcipio dc Frczc dc Maio. Estado
ilc Smu Catürha polis. Estado dc S;ãol)attlo
Pt'üzo dc Validade: Wi (seis) nlcscs
Pínzo tlc Validade; 03 (três) Meses 17 - pJWtSSO De. 01516 a00933/2013-82
r)7 . processo De. ul s lO oo(1064/2013-16
Projetn: l)ia8nóstitu ATq!!coló8ico !tttcnci\tive. clo Patnmó.
A DIREI'0XA Oo ('ENTRO NACIONAL DL AKQUEO Píoj«o: DiB8nüticoArqueológicoIntervcntis't}
pala ü Ini-
LOGRA DO t)lÍI)ARTAklENTO DE p/ITRIXIÕN101çIATER.IALL plunuçio da Jazida dc Aicil Ribanceira io Cultunll c liducaç3o Patíimo:tiitlda ÁNa dc Impl&nuçãa d
\linceüdota Serra \feitio
FÉé1.1,12ÃÇIÃÕ'ÕÕ'IRgIII\h'Õ'DO PAfRIMÓNO'1UStÕRICO Artlucólogo Caottlcn&dof: Juliütto liitcncot:rt Canipn
Apoio Instimcionll: Instituto(k I'csquisn An\bicnüis c Tec. Arqueólogo c )rdcnador; 'bláiçio Antónia Tcllt's
11ARTiSTiCÓ NACIONAL . IPllAN. no uso dü atribuiçãoquc Ihc nulónicns ' - Univclsidadc do }.xtrcntó Sul Caurimn« Apoio Imtitucionxl: Plcttitutó do 5tunicípin dc Poi n8 {u
bi conferida.pela Portaria n.' 308..de 1 1/05/2012. c 3o iicotdo.com .a bluscu 4iillclo Rwa dc Moura
dispo«o DO iiiciso Vlll.. m: 17..ÀBexo !!.iiy. !)ecrã:o n.' ó.i44. dc lllAT7UNFSC
07/ü5/2t)09.c com a Lci R.õ 3.924. dc 2fi/t)7/1961.c com a PoHan] Alça de Abnn8êncu' Mt:rlicipiotlc Lü8mm. Estadodc Salta ÀíÕü dc AbruBêneia. btunicipiodc xtin«u. NltJRtiVi(!tu
do
Cata:ina Nono c Trombas. «udo íte Goi.ál
SPllAN n.e 07. dc le712/1988.c ainda do quc consta dos proccsscis
IKJntitiistratitcxsrelacionados lias üncxos a cita Poíxaria. ícsol\rc I'mza de \\llitladc: 04 (quatro) mcsc$ Prazo dc V'ahdadc U6 (8Ci$) ihCSCS
18 . Processo n' 01510 tKH830.r20 13-72
:mWacue.==E'tl:Td::: !::3 FEÊIE
08 - PíK«se nr'. 01i12.00120?l2í)1 3.17
«i.i.i.'.;:'$:1Ll:
Expedir PERNllSSÀO scm pícDtizo .das dcnnus licenças
PTQ#o:.DiWaõttico âlgu1ll8tc? I'íoWltiva.Inqplnttvo !mlet! PlosW.çh Aq\!oldlBica Camplcnmlar nü Án« de
üos wqucàki8os cooídcmãoocsdus pTajciosdc pcsqt:isuúquwlóBica pam o Emprccndimciio Inlobilláiio "R&idcncial' VDP« N'fclhor Lhplicaç3o d8 RoqioviaDiomieia F'!citas - Treva da Sctn ao Trevo dc
nlacioh:\dos'no anexo l dcsu Parar»: Aiqucólo8ascooídciiadc
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!xi8isuis .pqr diícrcnta ót81os'e cntidad& di Admínistt8ção Póbliêa Apoio Inslinlcimtal:Laço:at&io.de Ensino.e I'csquisacm Apoio Ins:iNcionnl Institutodc Pcsq\lisitsAmbientais c Tcc
àRinsiiniiçõcs cxcculQías dc p\:squsn aqucoló8ica ic AnttopolqÉiü c .Arqueologia . Univcnidadc Fcdaal (h Pcloiu nolóKians Uni\cnidatle do Llto=nto Sul Caurincns=
lacionadolno anexo ll data romaria Arcit dc ÂbrmBêKia: Nltuticipios(k Caixliot]. l;st8dodo llUT/LJNESC
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.hrznBêncu dos p:ojctos. o 'xampanhm\cttto o ü auscalinçãn do I'mzndc \ iliÍla&: 06 (seis)HcvS Santa Cantina
execução dos ürabilhÓs. inclusive ló quc diz respeito à dcüitlaçao c ã Piocusso n + 014 10.{J00q9:r201 1-+ 1 llRzo de Valia.itk lO (dcz) nlac-
8uaTda do mstcrial colei.sdu. UKsim calmo dü1 8çõcu dc pnscnaçlo c
valortnç3o dos remanescentes. -".:..:P%Ã:i&PE':Bhü.:iiiE'
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Prolcto. Açõcs timer8cnciüis para 3 (I'ontcnçjo c llstlbi.
l\r .Condicianní8 eficáciadas pKscntHpcmii:isüu,üu- Privõuvo de RcipmsJllihdHdgdB AmaBli ExponzÇboç ImpoioÇlo lizüçào dn Capela de Nossa Scnhoiü da Batalha Resgate Arquco.
!o:iz$õ« c Knovaçõc$ .ã apíc«qtaçào. po: Wnc .ilW .wqucólofos AtquójoUOcaprünudor:Arklcy uarq.ncsBündcin . . ioBiro
coordenadora. ile rclatóHosparciaise finais. cm meio 6isicoc dlKiul Apoio Inhitucionü:. Ccn:m dc' Pesquisa
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ao tcAtMiou
dn pnzas ül\ad6snos projcttudc pcsquin « cxui fBt! Apoio in«itwioDitl: Superintcndéncbdo lphan no Estado da
Pontaria. contclÜo todas u infomtaçóis lvcvisiw dos amigos 1 1 c 12 Ã.rcu ck Abmngenci8i\municípiodc Porto Vcllio. l:soadode Parilibi
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Ptuzo dc Validade' 12 (doze) nlaes P\fc3tlc AbrznEêmi& blttniclpinde ('rtlz tb espírito Santo.
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tiomirc8' do lphm. conforme Ntarce e \tatitiãl dc í\lúicaçBo dis I'recto'Píospccçlo
Aqucoló8kn
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VI .lista Potuiia cnttucm vigor nã data dc sua public:iç5o fi'totio Bímcü c Arizon8 IPrujcto: l)t:tBnóstkoc I'rüspccç3oAlqucDlói;ies nl óicü do
Ar(luólol;o Cootünador: Elví6 ftütbog rcstdeilclalDamh= Jüuhy.
RoSAdA PINllLL MLN!)LS NAJJAR Apoio Inãitucional: Ntlclco dc E)utclosc Pf quiws Aiqut:o- A:qucóbfia cmnlcn«loi: Chtistianc l.opc'sblüchnda
lõgni ü í 13ahiu - Uni\.císitJ tk Estadual dc Senti Cruz - 'N'ti- Apoia Ir\stílucional:
Intitula lJt©ikirà de Pc«uisu Ar-
ANEXOS PÀuOtqc' q'üc'oloÍiicn - lllPA
Arca de Abr 8éncn: b'luniçipio
de Sento Sé. Es:üdo d:i Ár:a dc AbrunÍiência: Nlunlcípio tb gema. tqtatlo do li$.
OI. Pioccqwn'. 01S10.0000(i1/2í)1
3.J l 13ahla pinto Sllnto
Pmlcto. Pnip«çlo Arqueológicar\itArca dc Impl I'rezo dc Validnle 03 (três mães) Poro dc Validnlc: 12(dazc) meses.
\tinerlçio dc Saibro' [[ - Processo DP. 01512.011169X/2012-]5 21 - Piüccs\t} n'. 01408.000631.Q01 3.31
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ProjcKÜ. l)iagnósttco. Arqu:nló8ico t'rospc'cite u c Intcncn
Piojcto: ProslKcção..Arqueológica
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Apoio Institucional: Grupo. {lc Pcsqlltn. cm tducaçln I'a. cã í\rqucóto88 Cooidcmdora:Cccilia Barthcl Cnmc'iroCam.
trimonial Ó Arqumlogia . UnitcÚicbdc do S\:l dc Santa Catarinn Atquiülol;o Coordcmiloi: Fahiano Aiub Bramhclli relia
Apoia Institucional 8 illl
Apoio Instttucioml: Univenitladc Federal da Paniha
(inuPtyllm iiuth..nBlnçiõ; bíu«icipb dc Tuuwào. cüçüo ü sün- thsAíta. rico dc D«uittcnuçlo e Infotmaç4üllistóricaRcgitlnal

Íbuh do lbu nono

l»te dKumcnto pode sc'f x'cri(lca(h no endereço clcttüt\ioobttp-íll\mn.h.8wl [)oc\alento ae.simdodiBiu]mcntecnnthmic \]P Dt 2.200.2 dc 24/08/200t.qtc imtitú a
pêro ci)ÜBO 00Í)1 201 309100000+ !üfiiNslnu:ura dc Chás.cs Püh]icas Brasikna - ]('P-Bnsil
IPHAN/PR

Of. n' 171/11 Curidlla, 10 cleabril dc 2011

Da= Supexinttcndênciado IPliAN no Parâná


MMA-lBAMA
Sr. Hélio Sydol 1.)0CUMENTO: 020'f7.003582/2012-74
Supechtmdente Regional do IBAMA PR
Rua GcftcE81Cimeiro. 4B! UK=p.::L]..J.Ç!..JZ 2
.Nto da Gióda -Cutitiba -PR
80060-150

Assunto: Arqucologa Prwendm na hirta de depleção dos rwerwtódos de empreendimentos


hidrelétlicas

Prc%ado Senhor,

Sirva-me do prwente pau soliciw deste In8dtu© que, quando da renamção da Licença Ambienüü de
Operação (]:O).nos cmprcendimcnUs hidrdéüicos de qualquer tamanho ou dimensão, gelamobservadas
os procedimentos de -Arqueologia Preventiva, a saber: prospecção, resgate e salvamenm mqueo1l5gico,
conGomic preconiza a Porbda lphm n' 28/2003, encaminhada em anexo.

Atenci09amentc,

C/C: Lula.TaKkio Mossato Pinta


Instinto Ambiental da Parmá

RuBJosé de .Aiwut. 1808 Juvwê - 80040-070- Curidba - PR - TUeÉonc: {41) 3264-7971e ]'u:(4]) 3362-S}88
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RELATÓRIO DE ARQUEOLOGIA PREVENTIVA

o processo dos bens arqueológicos acautelados por lei no licenciamento ambiental

monitoramento
arqueológico
pós-enchimento
doreservatório
l IE'
PROCESSO IPHAN 01450-0a7524/2013-19 / PORTARIA42 DE 9 DE SETEMBRO DE 2013 P:II
IPHAN/PR

ARQUEOLOGIA PREVENTIVA
BENS AMBIENTAIS ARQUEOLoaicos
J'

ACAUTELADOS PELA LEI FEDERAL 3924/1961

ESTUDO DE ARQUEOLOaiA PREVENTIVA


monitoramento arqueológico
relatório técnico

-v v '« '« w 'w '« 'w' v '«WW 'w 'w 'w 'w 'w 'w

ArqOurinhos
Gestão do Património Arqueológico da UHE Ourinhos, SP/ PR
monitoramento e educação para o património arqueológico
investimento
Votorantim Energia
empresa do setor de geração de energia

suporte técnico-científico
ProjPar Projeto Paranapanema
programa regional de pesquisa em arqueologia geoambiental

execução
ArqGeo Arqueologia Geoambiental
empresa de assessoriae consultoria em arqueologia geoambienta

Este relato das ações de monitoramento arqueológico se incluino contexto do estudo de arqueologia preventivavinculado ao
licenciamentoambiental da Urina Hidrelétrica Ourinhos / UHE Ourinhos. Sendo assim. é parte do processo de
gestão estratégicados bens culturaisacautelados pela Lei federal 3924, de 26 de julho de 1961 anteriormenteaprovado pelo
IPHAN Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional. O planejamento estratégico que sustenta os
procedimentosde gestão tem arrimo na construção e na prática do modelo técnico-científicochamado a rqueolog ia ge-
la m bienta 1, resultadoda consolidação de Investimentostécnicos, científicose jurídicos das equipes que vêm atuando pelo
P roj pa r P rojeto Pa ra na pa nem a, programa regional de pesquisa em arqueologiageoamblental,desde 1968.

O modelo arqueologia geoambiental,desenvolvido nos ambientesacadêmlcos do Museu de Arqueologia e Etnologiada Uni-


versidade de São Paulo e da faculdade de Ciência e tecnologia da UniversidadeEstadualPaulista/ PresidentePrudente. esta-
beleceo suportee as diretrizesda investigação
praticadaem núcleosde pesquisae extroversão
como o CentroRegiorlalde
Arqueologia Ambiental-- USP Pirayu,o Museu Municipalde Arqueologia de lepê e o Laboratóriode Arqueologia Geoambien-
tal da Prefeiturade ltapeva. Os vínculos com o ensino comparecem em disciplinascredenciadas no PPGArq Programa de Pós-
Graduação em Arqueologia / MAE-USl? como a ARQ 5072 Arqueologia Preventiva -- o processo dos bens acautelados de na
tureza arqueológicano licenciamerltoambiental e no PPGMus Programa de Pós-Graduação Interunidades/ Museus USF?como
a IMU 5013-1Arqueologia da Paisageme TerritóriosPatrimoniais.

As bases teóricas, corlceituaise jurídicas do modelo arqueologiageoambientalestão publicadasem Morais. J. L. 'A Arqueologia
Preventiva como Arqueologia: o enfoque acadêmico-institucional da Arqueologia no licenciamento ambiental', Revista de Ar-
queologia do IPHAN. 2:98-133, 2005; Morais. J. L. 'Reflexõesacerca da Arqueologia Preventiva'. in Mora.V H.; M. C. Souza; R. L.
Bastoue H. Gallo (org.) 'lPHAN Património:atualizando o debate', p- 191-220, 2006; Morais, J. L. e D. Morais 'Arqueologia,
Academia e Mediação de Conflitos', in Souza. M. C. (org.) 'Arqueologia Preventiva:gestão e mediação de conflitos - estudos
comparativos', p. 17-44, 2010;e Morais. F. e J. L. Morais 'A finalidadeconstitucionalda Portaria IPHAN 230/2002'. in Bastas.R- L.
e Souza, M. C. 'PatrimónioCultural Arqueológico: diálogos, reüexõese práticas', p. 181-198, 2011
IPHAN/PR

referência bibliográfica

Morais, J. L.; D. Morais


Monitoramentoarqueológico pós-enchimentodo reservatório da UHE Ourinhos. Relatório
Técnico. São Pau]o: ProjPar/ ArqGeo, 20]-4

depósitolegal

IPHAN - Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis


Z7
IPHAN/PR

monitoramento arqueológico
RELATORIO TÉCNICO

SUMÁRIO

Explicações iniciais

1 Objeto do licenciamento

2 Estudos de arqueologia preventiva

3 Protocolos de campo

4 Execução dos procedime ntos

5 Resultado

6 Bibliografia

7 Equipe técnica

Anexos

1 Arqueologia Geoambienta
2 Educação Patrimonial
3 Ordenamentojurídico

h4 A- AH: h nnp+n n4r:nn

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hl
ARQGE0 5
IPHAN/PR

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

EXPLICAÇÕES INICIAIS

Programa

+ ArqOurlnhos - Gestão Estratégica dos Bens Ambientais Arqueológicosda Área de Influênciada UHE Ourinhos, Rio
Parcanapanema,SP/PR

Projeto

# Gestão do patrimónioarqueológico da UHE Ourinhos: monitoramentoe educação para o patrimónioarqueológico.

Processo e Portari a l PHAN

# Processo 01450.007524/2013-19 / Portaria 42, de 9 de setembro de 2013

Relatório técnico de arqueologia preventiva

+ MonitorarTlentoarqueológico pós-enchimentodo reservatórioda UHE Ourinhos.

O bjeto do licenciamento
\

# Urina HidrelétricaOurinhos / UHE Ourinhos

Localização

# Municípios de Ourinhos, Canitac Chavantes / SP Jacarezinho e Ribeirão Claro / PR

Suportes normativos

+ Lei Federal3924, de 26 dejulho de 1961;Portaria SPHAN 07, de I' de dezembro de 1988; Portaria IPHAN 230, de
17 de dezembro de 2002 e Portaria Interministerial419, de 26 de outubro de 2011

ARQGE0 6
!PHAN/PR
FI.

RÜI

monitoramento arqueológico
RE LATORIO TECN ICO

Coordenação e responsabilidade técnica

# José Luiz de Morais, CTF/IBAMA 33.818

# Daisy de Morais CTF/IBAMA573.734

Equipe executou dos estudos de arqueologia preventiva

# rosé Luiz de Morais, arqueólogo, CTF/IBAMA 33.818. etapas 2 e3

# Daisy de Morais, arqueóloga. CTF/IBAMA 573.734,etapa 3

# SilvioAlberto Camarão Arado, arqueólogo. CTF/IBAMA 2.092.115,etapas 2 e3

# SilviaCorrêa Marques, arqueóloga, CTF/IBAMA 5.656.000,etapa 3

# Jogo Carlos Alves, técnico de arqueologia,etapa 2

# Cardos Alberto Alves, técr\ico de arqueologia. etapa 2

Empreendedor

# Votorantlm Energia

Como ação vinculada ao estudo de arqueologia preventiva da área de influênciada UHE Ourlnhos, é apresentado ao IPHAN
Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional o relatório técnico inthulado "M o notaram ente a rqueológíco pós
enchimento do reservatório da UHE Ourinhos". Seu propósito é dar conta dos procedimentos de monitoramento
arqueológico executados na orla do reservatório da UHE Ourlnhos (neste caso, entende-se por orla a faixa de segurança e a
APP área de preservação permanente), situado no rio Paranapanema.na divisa entre os estados de São Paulo e do Paraná. De
direitoe de fato, é importantefrisarque não se trata de uma iniciativasolitária,posto que vinculadaa um estudode arqueolo-
gia preventiva parte de um processo de licenciamento ambiental que se sujeita a ordenamentojurídico específico. abrangendo
normas constitucionais, legais e infralegais. Assim. além deste relatório de monitoramento arqueológico, é também apresentado
ao IPHAN e ao IBAMA outrorelatóriotécnico intitulado"Ações de educação para o património arqueológico no
contexto da gestão do património arqueológico da UHE Ourinhos". Defato.os estudosde arqueologia
pre-
ventiva da UHE Ourinhos foram organizados em quatro etapas, mais bem detalhadas adiante:

ARQGE0 7
IPHAN/PR

monitoramento arqueológico
RELATORIO TECNICO

-- Eta pa O, que se refere aos estudos de arqueologiapreventivada fase de licença prévia e transição da licençaprévia para a
licençade instalação-- EIA/RIMA e PBA;

-- Etapa 1, que se refere aos estudos de arqueologiapreventivada fase de licençade instalação-- planeamento e execução
dos procedimentos de levantamento prospectivo;

-- Eta pa 2, que se refereaos estudosde arqueologiapreventivada fase de transiçãoda licençade instalaçãopara a licença
de operação-- planeyamento
e execuçãodos procedimentos
de aprofundamento
do levantamento
prospectivo maisbem
entendido como 'prospecção intensiva' - e de resgate e curadoria de materiais arqueológicos e educação patrimonial;

-- Eta pa 3, que se refere aos estudos de arqueologiapreventiva da renovação da licença de operação da UHE Ourinhos --
planeamento e execução dos procedimentos de reavaliaçãoda situação dos bens ambientais arqueológicos eventualmente
presentes na orla do reservatório e de educação patrimonial;as atividadesda etapa 3 resultaramna apresentação deste relató
rio de monitoramentoarqueológico e de educação para o patrimónioarqueológico (em expedienteseparado).

O modelo técrlico-científico que sustenta o planeamento estratégico original anteriormente aprovado pelo iPHAN -- a rq ueo
logra geoam biental -- resulta das ações contínuas do ProjPar Prometo Paranapanema, programa regional de pes-
quisa em arqueologiageoambíental inaugurado em 1968. Proposto por rosé Luiz de Morais, o modelo resulta da relação sis-
témicaentre subdisciplinasplenamenteconsolidadascomo a arqueologia da paisagem e a geoarqueologia, em es-
treita relaçãocom o rito do licenciamentoambiental e das interfacesjurídicasque qualificamo património arqueológicocomo
bem da União, pleno do Interessedifuso próprio dos bens ambientais.tecnicamente.o fator geo pauta o processo analítico
de campoe de laboratório,no âmbitoda praxisda arqueologiaenquantodisciplina.As bases teóricase conceituaisque susten-
tam o modelo arqueologia geoambiental comparecem no Anexo l Arqueologia Geoambiental, considerado parte
integrante de ambos os relatórios monltoramento e educação patrimonial

Assim, considerando a letrada Portaria Interministerial41g/2011, as ações inclusivasde educação para o património arqueoló-
gico devem ser vinculadas a quaisquer procedimentostécnicos de arqueologia preventiva. Cumprindo esta exigência.foram
avivadasações de educação para o património arqueológico compatíveiscom o processo de arqueologia preventiva iniciado
entre 2004 e 2005 e que vem prosseguindo neste último período. Desse modo, as ações de educação patrimonialforam dirigi-
das ao empreendedor e seus funcionáriosenvolvidos no processo licenciamentoambiental e de operação do empreendimento,
bem como ao público escolar oriundo de municípiosda área de sua área de influência,como fol relatadono relatóriotécnico
de educação patrimonial.As bases teóricas e conceituais que sustentamas ações de educação patrimonialcomparecem no
Anexo 2 Educação Patrimonia

E
n
ARQGE0 8
IPHAN/PR
FI a

monitoramento arqueológico
RELATO RIO TECN ICO

A estrutura
desterelatório
técnico"Monitoramento arqueológico pós-enchimento do reservatório da UHE
O u rin ho s', como parte dos procedimerltosda Etapa 3, se organiza de acordo com os seguintesitens:

l Objeto de licenciamento -- neste item são consolidadasinformações sobre o empreendimento, de modo a


melhor contextualizar as ações de monitoramento arqueológico planeyadase executadas.

2 Estudos de arqueologia preventiva -- este item incluia síntese dos estudos de arqueologia preventivaque
contemplarama área de influênciado empreendimento,desde a época de elaboração do EIA/RIMA, na primeira meta-
de dos anos1990.

3 Protocolos de cam po -- neste item são colocadas as bases que sustentamos procedimentosde Garupadesen
volvidos por meio da deftrliçãode protocolosde campo específicos.

4 Execução dos procedimentos -- neste item serão demonstradas as atividadesde campo exemplificadaspor
documentário fotográfico das atividadesexecutadas na faixa de segurança e na área de preservação permanente insti-
tuída ao longo das margens do reservatório da UHE Ourinhos.

5 Bib liog ráfia -- com a apresentaçãoda literaturaespecíficavinculadaao processodldático-pedagógico,versando


sobre teoria. método e estudos de caso

6 Equipe técnica -- com a apresentaçãodos membros da equipe técnica que participaramda Etapa 3 dos estudos
de arqueologia preventiva vinculados ao licenciamento ambiental da UHE Ourinhos.

As atlvidades de campo foram coordenadas pelo Prof. Dr. rosé Luiz de Morais, docente do Programa de Pós-Gradua
ção de Arqueologia do Museu de Arqueologia e Etnologiada Universidadede São Paulo e professor honorário do Instituto
Politécnicode lomaç Portugal. Participoudas ativldadesde campo o Prof Dt SilvioAlbedo Camargo Araújo.

Comentários sobre o ordenamento jurídico ao qual se 8trelam os procedimentos de arqueologia preventiva da UHE Ourinhos
comparecem no Anexo 3 Ordenamento Jurídico, considerado parte integrantede ambos os relatórios-- monttora-
mento e educação patrimonial

r
b
ARQGE0 9
IPHAN/PR
FI

monitoramento arqueológico
RELATORIO TECNICO

OBJ ETO DO LICENCIAM E NTO

Trata-se do licenciamento ambiental -- renovação da licença de operação -- da UHE Ourinhos, empreendimento operado
pela Votorantim Energia construído no rio Paranapanema. no trecho da divisa entre os estados de São Paulo e do Paraná

Caracterização do empreendimento

A urina hidreiétricaOurinhos -- UHE Ourinhos -- foi construída pela CBA - Companhia Brasileirade Alumínio com o aprovei
lamento das águas do rio Paranapanema. no segmento de divisa entre os estados de São Paulo/ Municípiode Ourirlhos e
Paraná / Município de Jacarezinho.

Sua primeira unidade entrou em operação comercial em dezembro de 2005. A potência instalada é de 44 MW e a energia ge
rada é de 207 mil MWh/ano. O período de concessão é de 35 anos, tendo sido iniciado emjulho de 2000.

Considerando a extensãototal do rio Paranapanema,o barramento da UHE durinhos se localiza entre as barragens de Cha
ventes, a montante, e de Salto Grande, ajudante.

altltuoc
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S Grande
384m
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rio Parara

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Situação da UHE Ourinhos na sequência de barramentos do íio Paranapanema


Ifonte: Pr(jPar}

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ARQGEO IO
IPHAN/PR

manitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

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Vistada barragemda UHE Ourinhos;o períodode construçãofoi de dezembrode 2000a agostode 2005
[fonte:VotorantimEnergias

Subsidiando os estudos de arqueologia preventiva, comparecem algumas cara cterísticas


riçTI n
técnicas do empreendimento

-- área de captação: 27.942 kmz

-- vazão média anual: 319 ms / s

-- área do reservatório: 5,01 km2

-- altura da barragem: 26 m

-- nível máximo operacional


11 399 m

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ARQGEO ll
IPHAN/PR

a
n

monitoramento arqueológico
RELATORIO TECNtCO

-- nível mínimo operacional: 398 m

-- área de preservação permanente:100 m

A Resolução Homologatórla296, de 6 de março de 2006, edkada pela ANEEL - Agência Nacionalde Energia Elétricahomolo
gou os percentuaisde áreas inundadas pelo reservatório:

-- Município de Ourinhos - SP: 1,687 %Q

-- Município de Canltar - SP: 11,344%

-- Município de Chavantes - SP: 43,866%

-- Município de Jacarezínho - PR: 13.052%

Município de Ribeirão Claro PR: 30.049&

No estudo de arqueologia preventiva planeados e executados anteriormenteao enchimento do reservatório,foram definidas


as áreas de Influência da UHE Ourinhos com base nas prerrogativas técnico-científicas e jurídicas do património arqueológico:

-- Área de Influênciaexpandida - AIE. composta pelos municípiosde Ourinhos, CanitaEChavantes -- SP Jacarezinho e


RibeirãoClaro - PR, unidades geográficasde gestão patrimonialde onde se origina o público escolar beneficiadopelas
ações de educação patrimonial(objeto específicode outro relatóriotécnico) ver Mem ória Ca rtog ráfica. pa r
te deste relatório de monitoramento arqueológico.

-- Área de influência direta AID. constituída pela faixa de APP de 100 m em torno da cota remansada no nível máximo
operacional, cuja função é conectar o manejo executado na ADA com a gestão implementada na AIE

-- Área diretamente afetada - ADA. constituída pelo terreno do canteiro de obras, bem como aquele delimitado pela
lsoípsaque circunda o reservatório, no nívelmáximooperacional da lâminad'água. Nesta fiação de terreno encontra-se
localizado o património arqueológico resgatado por ocasião do salvamerlto arqueológico.

Na retomadado processo arqueológico,a partirde 20-B, as ativldadesde reavaliaçãoe consolidaçãoda situaçãodo patrimó-
nio arqueológico na orla do reservatório abrangeram os níveis máximo -- 399 m -- e mínimo -- 398 m -- operacionais, bem
como a fatia de APP 100 m (esta última corresponde à AID demarcada pelos estudos arqueológicos).Assim. para os efekos
deste relatóriotécnico, entende-se por 'orla' a somatório da AID e da ADA. ou seja. a faixasituada entre as cotas 398 e 399 +
100 m de área de preservação permanente

E
h
ARQGEO 12
IPHAN/PR
-'''\ 'FI.--@

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

'"'''"'\

Reservatório da UHE Ourinhos: perímetro da faixa de APP


[fonte: Votorantim Energia]

ARQGEO 13
lpHANIPR

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN ICO

Arranjo geral topográfico do reservatório da UHE Ourinhos, no rio Paranapanema


[fonte: Votorantim Energias

ARQGEO 14
IPHAN/PR

monitoramento arqueológico
RELATO RIO TÉCN ICO

ESTUDOS DE ARQUEOLOGIA PREVENTIVA

Conforme informado anteriormente,a usina hidrelétricaOurinhos -- UHE Ourinhos -- foi Implantada no rio Paranapanema,
entre os barramentos de SaltoGrande. ajudante, e Chavantes, a montante. no trecho em que o rio marca a divisa entre os es-
tados de São Pauloe Paraná. Em face da sua posição geográfica(entredois estados) e do estatutodominíalde suas águas
(bem da União), os procedimentos de licenciamento ambiental são conduzidos pelo IBAMA.

A UHE Ourinhos tem área de influênciaque abrange cinco municípios:três paulistas-- Ourirlhos, Canitar e Chavarltes-- e dois
paranaenses-- Jacarezlnho e RibeirãoClaro. O empreendimentofol planeado para gerar 207.612 MWh/ano a serem incorpo-
rados ao sistema Sul/Sudeste/Centro-Oeste.Com potência instaladade 41 megawatts,esta urina foi a ll' Instaladano rio Pa-
ranapanema.

Na fase de licençaprévia. o EIA/RIMA foi elaborado pela ENGEA. 1994. Na licerlçade instalação,o PBA foi elaborado pela AR
BOR. 2000. lendo a CESP Companhia Energéticade São Paulocomo empreendedor inicial,a UHE durinhos foi posteriormen
te concedida à OESA - Ourinhos Energia. Ainda posteriormente,a OESA passou para o controle do Grupo Votorantim, sob o
comando do qual a obra foi executada;hoje a empresa Votorantim Energiaopera o empreendimento.

Quanto aos procedimentosde arqueologia preventiva, na fase de licença prévia foi elaborado o diagnóstico arqueológico da
área, sob a responsabilidadede Erika Robrahn-Gonzálezi, peça técnica que integrou o EIA/RIMA (nesta fase foram detedados
cinco sítios arqueológicos).O PBA Arqueologia, peça de planejamentoque consolidou os resultadosda etapa anterior foi ela-
borado por lgor ChmyzZ. As atividades desse período são agrupadas compondo a Etapa O dos estudos de arqueologia pre
ventavada UHE Ou rinhos.

Obtida a licença de instalação,o empreendedor contratou a execuçãode um prometode prospecção intensiva,a cargo de súcia
de Jesus Cardoso Juliani3.que apontou a existênciade catorze sítiosa serem resgatados na etapa seguinte. As atividadesdesse
períodocompõema Eta pa l dos estudosde arqueologiapreventivada UHE Ourinhos

Na sequência, assumiu os trabalhos José Luiz de Morais4 que. além de promover o resgate dos catorze sítios anteriormente
apontados, detectou e resgatou novos sítios.totalizarldocinquenta e um sítios arqueológicos componentes do patrimónioar-
queológicoda área de inüuênclada UHE Ourinhos.As atividadesdesseperíodocompõem a Eta pa 2 dos estudosde arqueo-
logia preventiva da UHE Ourinhos.

L Documento Arqueologia e Antros)elogia

z CEPA Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas da Universidade Federal do Parara

3 Scientia Consultoria Científica

4 PrqPar Associação Prqeto Paranapanema

E
b
ARQGEO 15
IPHAN/PR

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

ETAPA O

EIA/ R ÉMA

Os estudos arqueológicos da fase de licença prévia, realizadosà época em que a concessão da UHE Ourinhos eía da CESP -
Companhia Energéticade São Pauta,foram realizadospor Erika M. Robrahn Gorlzález. Os relatóriostécnicos produzidos foram
consolidados em artigo publicado na Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia. volume 5:99-116. 1995, intitulado "A
ocupação ribeirinha pré-colonial do médio Paranapanema"

Produção: 5 (cinco) registros arqueológicos identificados

PBA

Os estudos arqueológicos da fase de licença de instalação foram iniciados com o PBA Prqeto Básico Ambiental, de responso'
bilidade da empresa de consultoria ARBOR; o tópico 'Programa de Investigação e Salvamento Arqueológico' foi assinado por
lgor Chmyz.

ETAPA l

LEVA NTAM E NTO P ROS P ECTIVO

Como resultado da consolidação da gestão estratégica do património arqueológico da UHE Ourinhos -- e considerando a
terminologia adotada na norma infralegalvigente. qual seja a Portaria IPHAN 230/2002 -- as ações subsequentes foram agru-
padas, definindo a "Etapa 1 - Levantamento Prospectivo na Área Diretamente Afetada pela UHE Ouri
n hos'. A arqueoinformaçãogerada, de responsabilidadede Lúcla de Jesus Cardoso OliveiraJuliani, foi consolidada no relató-
rio final "Levantamento arqueológico na área diretamente afetada da UHE Ourinhos, SP/PR", em 2002.
com a seguinteestrutura:

-- Parte Introdutória, composta por objetivos, justificativa. apresentação do contexto ambiental e do contexto arqueoló
bico regional

-- Parte executivade campo, com explicaçõespreliminaressobre a metodologiae as técnicasadotadas,seguidasda


definiçãode vários segmentos operacionais: 'levantamentoarqueológico das áreas de empréstimo e de estocagem de
solo vegetal, subestação,desmatamento, canteiro de obras, estocagem de rocha, bota-fora e barragem'; 'avaliaçãodo
sítio Jacarezinho 2'; 'vistoria da área de ampliação da caixa de empréstimo' e 'levantamento arqueológico da área de
inundação'

-- Parte executiva de laboratório, com a análise dos materiais coletados

-- Parte conclusiva. com a emissão de parecer final e recomendações, além das referências bibliográficas e nominação
da equipe técnica.

E
ARQGEO 16
IPHAN/PR

Rubi
monitoramento arqueológico
RELATORIO TECN ICO

-- Anexos, constando de mapa de localizaçãodos sítios arqueológicose cópia da portaria IPHAN 24, cle 30 de janeiro
de 2002

Produção: 14(catorze) registros arqueológicos identificados

No relatóriosão expressos resultadosquanto à localizaçãode ocorrências arqueológicase sítios arqueológicos

Como resultado dos trabalhos realizados, foram localizados: a) nove (09) ocorrências ar
queológicas, isoladas ou discretas, que não chegam a configurar sítios arqueológicos. sendo
05 na margem paranaensee 04 na margem paulista; b) catorze(14 sítios arqueológicos), sen-
do 09 líticos e 05 litocerâmicos.Onze deles localizam-sena margem paranaensee 03 na mar-
gem paulista

finalizando este item, seria de bom alvitre transcrever o parecer final e as recomendações constantes no relatórioelaborado
por Lúcia Cardoso Jullani, coordenadora da Etapa l do estudo de arqueologia preventiva da área de influênciada UHE Ouíi-
nhos

O levantamento arqueológico na área diretamente afetada da UHE Ourinhos levou à identif


cação de 17 novos sítios arqueológicos, 14 deles(os de maior relevância científica) situados
na área de inundação e três deles situados no canteiro de obras: um em área de estocagem
de solo; um em área de estocagem de rocha e um em área de empréstimo.[Nota:emboraJu]iani se
regra a 17 sítios, aponta 14 (os de maior relevânciacientífica)a serem resgatados. pois, ao que tudo indica. os demais
foram posteriormenteentendidos como 'ocorrênciasl.

No caso dos sítios situados no canteiro de obras(sítios de baixa densidade de material}, fo


ram feitas recomendações específicas ao empreendedor, a saber

1. Margem direita do Paranapanema:evitar a deposição para estocagem de solo vegetal no


limite norte da área de empréstimo, entre as coordenadas UTM: 22 K 7.448.631 N/ 617.965 E
e 22 K 7.448.724/ 618.092E, para prevenir qualquer tipo de comprometimentofísico do Sítio
Arqueológico Ourinhos, que ali se localiza. Recomendou-se buscar outra área para esse fim, a
qual também deveria ser previamente prospectada

2. Margem esquerda do Paranapanema:


2.1. Evitar deposição de rocha para estocagem e de bota-fora na área situada no entorno das
coordenadas UTM 22 K 7.447.990 N/ 618.767 E. para prevenir qualquer tipo de comprometi-
mento físico do Sítio Arqueológico Jacarezinho 2, que ali se localiza. Como no caso acima,
recomendou-se busca outra área para esse fim. a qual também deveria ser previamente prof
pectada
2.2. Evitar perturbar a área de dispersão de vestígios arqueológicos delimitada em campo
situada entre as coordenadas a seguir: PI - 22 K 618.767 E/ 7.448.007 N; P2 - 22 K 618.799 E
/ 7.448.014 N; P3 - 22 K 618.810 E/ 7.447.907 N; P4 - 22 K 618.766 E/ 7.447.906 N

]txJas as recomendaçõesacima foram seguidas

Quanto aos 14 sítios localizados na área de inundação, foi emitido o seguinte parecer para o empreendedor

l ARQGEO 17
IPHAN/PR
FI.

Ruh'j
monitoramento arqueológico
RELATORIO TECNICO

Devido à alta concentração de sítios na área de inundação da UHE Ourinhos, e à qualidade


da cultura material neles contida, o salvamento dos sítios arqueológicos registrados será cer-
tamente exigido pelo IPHAN. E, de acordo com a Lei 3.924/61(Art. 18, parágrafo único), sua
preservação. até esse momento, será de responsabilidade da Ourinhos Energia S/A

Recomendamosque se faça a delimitaçãodos sítios em campo, anteriormentea qualquer


trabalho de escavação arqueológica. para que se possa dimensionar o volume de serviço ne
cessário a um resgate preocupado em produzir conhecimentos científicos e não a abarrotar
reservas técnicas de museus. As pesquisas. a nosso ver, deveriam privilegiar informações so-
bre o espaço interno dos sítios, através da amostragem sistemática. Escavações em superfí-
cies amplas seriam muito lentas e onerosas e escavações não amostrais não forneceriam da
dos cientificamente aproveitáveis

Os resultados da Etapa l podem ser assim consolidados

a) Ocorrênciasarqueológicas

01 Lírico PR área 2 georrefererlciamento 22 627.980 - 7.445.085

02 Lírico SP área 6 georreferenciamento 22 626.047-7.444.799

03 Lítlco SP - área 6 georreferenciamento 22 626.189-7.444.697

04 Lato-cerâmicaSP - área 7 georreferenciamento 22 621.380-7.447.541

05 Lítico SP - área D. georreferenciamento 22 626.624-7.444.407

06 Lítico PR - área L georreferenclamento 22 627.862 7.«4.069

07 Lírico PR área L georreferenciamento 22 626.731


-7.444.301

08 LíricoPR área L georreferenciamento 22 626.3@ - 7.444.270

09 LíricoPR - área L georreferenciamento 22 -- 625.565 7.444.418

b) Sítios arqueológicos

lupanciretã l, lko-cerâmico, SP - área 6 georreferenciamento 22 624.771- 7.444.862

nupanclretã 2. lítica, SP - área 6 22 626.235- 7.444.613


georreferenciamento

Lajeadlnho l,lítica, SP - área B georreferenciamento 22 619.916- 7.448.365

ARQGEO 18
IPHAN/PR
FI =-

mo nlto ramento a rciueolóq ICO


RELATORIO TECN ICO

RibeirãoClaro l fito-cerâmico,PR - área l georreferenciamento22 - 630 138 - 7.444.170

RibelrãoClaro 2, lítica, PR - área K georreferenciamento22 629 105 - 7.444.861

Ribeirão Claro 3. 1ito-cerâmico, PR - área L georreferenciamento 22 627 416- 7.444.478

Anhumas 1, mítico,PR - área L georreferenciamento22 - 623 688 - 7.444.112

Anhumas 2. lírico. PR área L georreferenciamento22 - 623 698 - 7.444.292

Anhumas 3. cito-cerâmico,PR - área L georreferenciamento22 - 624 924 - 7.444.552

Anhumas 4 mítico,PR - área L georreferenciamento22 - 623 804-7.444.088

Anhumas 5 mítico,PR - área L georreferenciamento22 - 623 733 - 7.444.014

Anhumas 6, fito cerâmico, PR - área N georreferenciamento22 622 917- 7.445.650

Anhumas 7. lítica. PR área N georreferenciamento22 624 M1 - 7.444.509

Anhumas 8, 1ftico,PR - área R georreferenciamento22 - 623 540- 7.445.151

c) Materiaisliticosainda sob a guarda da então concedente do endosso Institucional-- lmRQ/UNISANTOS

Anhumas 1: 3 objetos

Anhumas 3: 4 objetos

Anhumas4: 12 obyetos

Anhumas 5: 10 objetos

Anhumas 6: 9 objetos

Anhumas 7: 7 objetos

Anhumas8: 5 objetos

Jacaíezinho 2: 7 objetos

Lajeado1: 3 objetos

C)urinhos1: 18 oUetos

ARQGEO 19
'lpHANIPR

monitoramento arqueológico
RE LATORIO TECN ICO

Ourinhos 2 2 objetos

Ribeirão Clamol 10 oqetos

Ribeirão Claro 2 3 objetos

Ribeirão Claro 3: l objeto

lupanciretã l: 13 objetos

Tupanciretã 2: 5 objetos

total: ].12 objetosifticos

d) Materiaiscerâmicos ainda sob a guarda da então concedente do endosso institucional-- IPARQ/UNISANTOS

Anhumas 3: 3 fragmentos

Anhumas 6: 22 fragmentos

Ribeirão Claro l: 9 fragmentos

lupanciretã l: 12 fragmentos

fragmentos isolados: l

teta 47 fragmentos de cerâmica

ETAPA 2

PROSPECÇÃO INTENSIVA E RESGATE ARQUEOLÓGICO

Ao assumir o controledas pesquisas de salvamento arqueológicoda UHE Ourinhos, a equipe do ProjParPrometoParanapane'


ma, liderada por Morais, reformatoua continuidadedos procedimentos,inaugurarldo um planejamentoestratégico que buscou
integrar a arqueoinformaçãogerada nds diversas etapas do licenciamentoda usina, entre si, e com outras, geradas pela pesqui-
sa acadêmica e de contrato executadasrla bacia do Paranapanemas,especialmenteaquelas do ArqPlraju - Resgate Arqueoló-
gico da Uslna Pirayu.anteriormente executado sob a mesma coordenação-

Assim. a etapa deflagrada entre 2004 e 2005 passa a ser formalmente designada "Prospecção Intensiva. Resgate e
Inclusão Social do Património Arqueológico da UHE Ourinhos, Rio Paranapanema, SP-PR'.A arqueoin

5 Isto al)range um lapso de tempo extenso,desde as primeiras investigaçõesrealizadas por lgor Chmyz, em meados dos anos 60, passando
pelas pesquisasde Luclana Pallestrin}.do Museu Paulistada USl?realizadasentre 1968 e 1984

E
ARQGE0 20
lpHANIPR

monitoramento arqueológico
RELATORIO TÊCN ICO

formação a gerada. de responsabilidadede José Luiz de Morais, pelo PrometoParanapanema,foi consolidada em relatóriosde
acompanhamento.

Produção: 51 (cinquenta e um) registros arqueológicos Identificados

Liminarmente.o então denominado ArqOurinhos se voltou para a integração dos dados gerados no universodo licenciamento
da própria UHE, segmerltadosnas seguintesetapas, como explicadoanteriormente

Inicialmente.os componentes da arqueoinformaçãogerada na Etapa 2 foram assimorganizados

a) Catorze sítios discriminadosna arqueoinformaçãoproduzida na Etapa 2. resgatados por meio de procedimentosde


campo adequados.

b) Compartimentos da paisagem de interessepara a arqueologia, Inclusivegeoindicadores arqueológicos resgatados


por meiode registroem médiasdigitaise cartografiaeletrõnlca.

c) Elementosda arqulteturavernacular rural, inclusiveestruturasconstruídas de valor históricoresgatados por meio de


registro em mídlas digitais e desenhos.

d) Materiais arqueológicos, geoarqueológicos e arqueométricos analisados conforme metodologias específicas

A ampliação
do universoda arqueolnformação--
a equipe do ProjPar se propôs a ampliar o número de regis-
tros arqueológicos passíveis de resgate -- exigiu a retomada do levantamentoarqueológico -- melhor entendido
como 'prospecção intensiva'sob a perspediva da arqueologiada paisagem, carro-chefe do planeyamentoestratégico. De fato.
um dos propósitos da Etapa 2 foi a recomposição dos cenários das ocupações humanas da área de influênciada UHE Ouri-
nhos, por meio da análise dos sistemas regionais de povoamento presentes nos registros arqueológicos locais'.

SÓ assim foi possível rever alguns conceitos de uso corrente, como aquele expresso no relatório final da Etapa l

Os sítios arqueológicos localizados correspondem exatamente ao que se conhece da arqueo-


logia do Vale do Paranapanema:os sítios líticos constituem remanescentesde antigos assen-
.''x tamentos de populações caçadoras-coletoras, produtoras de artefatos de pedra lascada. e os
sítios fito-cerâmicos correspondem a assentamentos de populações agriculturas, de tradição
tu piguara ni

[Scientia, Re]atór]o Final, p. 94]

De fato, os 'sítioslíricos' não constkuem. necessariamente.remanescentesde antigos assentamentosde populações caçadoras


coletoras. Podem ser registros de oficinasde comunidades agricultores, como tem sido verificadocom muita frequência não
apenas no Paranapanema, mas em outras regiões. Por outro lado, aquilo que foi considerado 'tradição tupiguaranl' vem pas
sande por revisão exaustiva;hoje, seria mais convenienteexpressaruma 'tradição guarani' ou, mais precisamente.um 'sistema

6 Enquanto organização do terceiro setoç com missão voltada à preservação e valorização do património arqueológico, as ações do ProjPar
PrometoParanapanema procuraram adequar-se ao perfil académico da pesquisa básica, com a agilidade própria da 'arqueologia de prqeto:
melhor entendida como 'arqueologia preventiva' no licenciamento ambiental.

E
ARQGE0 21
IPHAN/PR
FI.
''\
Rub

monitoramento arqueológico
RELATORIO TECN fCO

regional de povoamento guaíani'- Isto, sem corltar com os remanescentes de assentamentosdo povo kaingang no médio rio
Paranapanema

Executados os procedimentos da Etapa 2. Morais ampliou e consolidou o inventário final do património arqueológico nâ área
de Influênciada UHE Ourinhos,assimexpresso:

l
CHV 22.291 .452 Sistema Um bu

F=22 E=629.163m N=7.445.251mA=420m


diagnóstico: sítio Chavantes, Robrahn-González, 1994
levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

2
RBC 22.290.449 Sistema Guarani
f =22 E =629.078m N=7.444.900m A=398m
levantamento:sítio RibeirãoClaro 2. Juliana,2002
resgate: Morais e Alves, 2004-05

RBC 22.291.443 Sistema Umbu, Sistema Guarani; abrigo


F=22 E=629.197m N=7.444.321mA=455m
levantamentoe resgate: Morais e Alves, 2004 05

RBC 22.300.441 Ciclo Cafeicultura; Fazenda Ribeirão Claro

F=22 E=630.044m N =7.444.137 A=410m


levantamentoe resgate: Morais e Aives, 2004-05

RBC 22.301.439 Sistema Umbu, Sistema Guarani


F=22 E=630.164m N=7.443.980mA=412m
levantamentoe resgate: Morais e Alves, 2004 05

E
ARQGE0 22
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN ICO

RBC 22.301.441 Sistema Umbu, Sistema Guarani

f=22 E=630.100m N=7.444.100mA=412m


levantamentoe resgate: Morais e Alves, 2004-05

RBC 22.302.440 Sistema Gua ran

f=22 E=630.220m N=7.444.093mA=403m


levantamento: sítio Ríbeirão Claro 1. Juliana,2002
resgate: Morais e Alves, 2004 05

CHV 22.287.450RBC Ciclo Cafeicultura; Ponte Pênsil A. Lima

F=22 E=628.782m N=7.445.031m A=405m


levantamentoe resgate: Morais e Morais, 2004-05

RBC 22,274.445 Sistema Umbu, Sistema Guarani

f =22 E = 627.466m N =7.444.514m A=396m


levantamento: sítio Ribeirão Claro 3, Jullani, 2002
\

resgate: Morais e Alves. 2004-05

10
RBC 22.278.440 ocorrência arqueológica
f=22 E =627.862m N=7.444.069m A=400m
levantamento: ocorrência 6, Jullani. 2002

11

RBC 22.278.445 Sistema Guarani

b
r
ARQGE0 23
IPHAN/PR
FI. ,q

monitoramento arqueológico
RELATORIO TÉCNICO

f=22 E=627.825m N=7.444.510m A=455m


levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

12

RBC 22.279.450 ocorrência arqueológica

f=22 E=627.980m N=7.445.085mA=395m


levantamento: ocorrência 1, Jullani, 2002

13
CHV 22.241 .449 Sistema U m bu

f=22 E =624.193m N =7.444.963m A=398m


evantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

14
C HV 22.242 .448 Sistem a U m bu

f =22 E =624.285m N=7.444.870m A=400m


evantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

15
C HV 2 2.246.448 distem a Gua ran

f=22 E=624.618m N=7.444.857m A=401m


levantamento: sítio lupanciretã 1, Juliani, 2002
resgate: Morais e Alves. 2004-05

16
CHV 22.252.449Sistema Kaingang
F=22 E =625.219m N=7.444.965m A=401m
levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

17
CHV 22.260.447ocorrência arqueológica

r
h
'''\
ARQGE0 24
ipuAWIPn
FI
2
X
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN ICO

f=22 E =626.047m N=7.444.799m A=396m


levantamento:ocorrência2, Juliana,2002

18

CHV 22.261.446ocorrência arqueológica


f=22 E=626.189m N=7.444.697mA=400m
levantamento:ocorrência3, Juilani.2002

19
CHV 22.262.446 Sistema Um bu

f=22 E=626.226m N=7.444.618m A=399m


levantamento: sítio lupanciretã 2. Juliana,2002
resgate:Moraise Alves,2004-05

20
CHV 22.266.444ocorrência arqueológica
f =22 E=626.624m N=7.444.407m A=396m
levantamento: ocorrência 5, Juliana, 2002

21
RBC 22.246.445 Sistema Guarani

f=22 E=624.678m N=7.444.539mA=407m


levantamento: sítio Anhumas 7. Juliani. 2002
resgate:Moraise Alves,2004-05

22
RBC 22.247.44 5 Sistem a Gua ran

F=22 E =624.777m N=7.444.598m A=405m


levantamentoe resgate:Moraise Alves.2004-05

23
RBC 22.247.446 Cic]o Contemporâneo [marco Uselpa]

ARQGE0 25
lpHAN/PR

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN ICO

f=22 E =624.782m N =7.444.626m A=400m


levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

24
RBC 22.2 50.445 Sistema Gua ran

f=22 E=625.006m N=7.444.592mA=407m


levantamento: sítio Anhumas 3, Juliana,2002
resgate: Morais e Alves, 2004-05

25
RBC 22.255.444 ocorrência arqueológica
F=22 E=625.565m N=7.444.418mA=403m
levantamento:
ocorrência9, Juiiani,2002

26
RBC 22.260.443 Sistema G ua ran

f =22 E =626.068m N =7.444.358m A =400m


diagnóstico: sítio Ribelrão Claro, Robrahn-González, 1994
levantamento e resgate: Morais e Alves , 2004-05

27
RBC 22.263.442 ocorrência arqueológica
f =22 E=626.364m N=7.444.270m A=400m
levantamento:ocorrência8. Juliana,2002

28

RBC 22.267.443 ocorrência arqueológica


f=22 E =626.731m N =7.444.301m A=401m
evantamerlto: ocorrência 7. Jullani. 2002

29
CHV 22.232.457 Sistema Um bu

ARQGE0 26
IPHANfPR

Rubdm

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN ICO

f=22 E=623.297m N=7.445.714mA=405m


levantamentoe resgate:Morais,2004-05

30
RBC 22.225.454 Sistema Um bu

F=22 E=622.504m N=7.445.458m A=400m


levantamentoe resgate: Morais e Alves. 2004-05

31

RBC 22.230.456 Sistema Guarani

F=22 E=623.097m N=7.445.616mA=398m


diag nóstico: sítio Ribeirão Claro 3. Robrahn-González. 1994
levantamento:sítioAnhumas6, Juliana,2002
resgate:Moraise Alves,2004-05

RBC 22.235.45 1 Sistema Umbu

F=22 E=623.532m N=7.445.183A=403m


levantamento: sítio Anhumas 8. Juliani. 2002
resgate:Moraise Alves,2004-05

33
RBC 22.236.441 Sistema Guarani

f =22 E=623.685rn N=7.444.103m A=398m


levantamento: sítio Anhumas 1, Juliani, 2002
resgate: Morais e Alves, 2004-05

34
RBC 22.236.443 Sistema G uaran

f =22 E =623.685m N=7.444.3].4m A=400m


levantamento: sítio Anhumas 2. Juliana, 2002
resgate: Morais e Alves, 2004 05

r
b
ARQGE0 27
IPHAN/PR
FI S

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

35
RBC 2 2.2 3 6.44 5 S istema G ua ran

f=22 E=623.681m N=7.444.557mA=395m


levantamentoe resgate:Moraise Alves,2004-0S

36
RBC 22.237.440 Sistema Guarani

F=22 E =623.788m N=7.444.032m A=408m


evantamento: sítio Anhumas 5, Juliana. 2002
resgate: Morais e Alves, 2004-05

37
RBC 22.238.441 Sistema Guarani

f=22 E=623.802m N=7.444.118mA=405m


levantamento: sítio Anhumas 4. Juliana, 2002
resgate:Moraise Alves,2004-05

38

CAN 22.198.482 Sistema Umbu, Sistema Guarani

f=22 E=619.864m N=7.448.263mA=393m


levantamentoe resgate:Moraise Alves,2004-0S
''\

39
CAN 22.199.484 Sistema Umbu, Sistema Guarani

F=22 E=619.906m N=7.448.406mA=408m


levarltamento: sítio Lajeadinho 1, Juliana.2002
resgate:Moraise Alves,2004-05

40
CAN 22.200.482Sistema Umbu, Sistema Guarani

ARQGE0 28
lpHAN/PR
Ft.
Ü
Ru
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

F=22 E=620.054m N=7.448.234m A=420m


levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

41
CAN 22.200.484 S istem a U m bu

f=22 E =620.065m N =7.448.435m A=428m


levantamentoe resgate: Morais e Alves, 2004-05

42
CAN 22.200.486 Sistema Um bu

F=22 E =620.082m N=7.448.600m A=434m


levantamento
e resgate:Moraise Alves,2004-05

43
CAN 22.201 .484 Sistema Um bu

F=22 E=620.128m N =7.448.487m A=435m


levantamentoe resgate:Moraise Alves,2004-05

44
CHV 22.213.475ocorrência arqueológica
f=22 E =621.380m N=7.447.541m A=395m
levantamento:ocorrência4, Juliani,2002
'\

45
CHV 22.217.478 Sistema Guaranl

f=22 E=621.702m N=7.447.846m A=403m


diagnóstico: sítio Chavantes 2, Robrahn-González, 1994
levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

46
CHV 22.218.469Cic]o Contemporâneo]marco Use]pa], Sistema Guarani

t
ARQGE0 29
'h

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN ICO

f=22 E=621.832m N=7.446.941m A=395m


levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

47
JCZ 22.194.485 Sistema Guarani

f=22 E=619.439m N=7.448.505m A=395m


levantamerltoe resgate: Morais e Alves, 2004-05

48
JCZ 22.207.474 Sistema Guarani

f=22 E=620.710m N=7.447.489mA=398m


levantamentoe resgate: Morais e Alves, 2004-05

49
JCZ 22.213.473 Sistema Guarani

f=22 E =62]..334m N =7.447.308m A=398m


levantamentoe resgate: Morais e Alves, 2004-05

50
OUR 22.177.488 Sistema Umbu, Sistema Guarani

f=22 E=617.786m N=7.448.870m A=423m


levantamento: sítio Ourinhos 1, Jullani. 2002
'\ resgate:Moraise Alves,2004-05

51

JCZ 22.187.479 ocorrência arqueológica


F=22 E=618.767m N=7.447.990mA=393m
levantamento: sítio Jacarezinho 2, Juliana, 2002
reavaliação: Morais e Alves, 2004-05

ARQGE0 30
IPHANIPR
FI.. 3
'''x
R
R
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

ETAPA 3

MONITORAMENTO E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

A Etapa3 do programa
ArqOurinhos - Gestão Estratégica dos Bens Ambientais Arqueológicos da Área
de Influência da UHE Ourinhos, rio Paranapanema. SP/PR,-- sustentada
peloprqeto"Gestão do patrimó-
nio arqueológico da UHE Ourinhos: monitoramento e educação para o património arqueológico" -
Processo IPHAN 01450.007524/201319 e Portaria IPHAN 42. de 9 de setembro de 2013 -- tem escopo centrado na íeavalia
ção da situação do patrimónioarqueológico na orla do reservatórioda UHE Ourinhos, fase pós-enchimento; estrutura-seda
seguintemaneira

l
Elaboração
do prometo
executivo
intitulado
"Gestão do património arqueológico da UHE Ourinhos: monitora-
mento e educação para o património arqueológico", originalmente
protocoladojunto
à Superintendência
Esta-
dual de São Pau[o -- Processo ]PHAN 01506.005054/2012 85. Por meio do Parecer ]écn]co 322/12, de 6 de agosto de 2012. a
SE/IPHAN/SF?pela parte da margem paulista, aprovou o planeamento original, remetendo-o ao CNA Centro Nacionalde Ar-
queologia. órgão central localizado em Brasília, que gerou o processo IPHAN 01450.007524/2013-19 -- a partir daí, conside-
rando as novas regras de encaminhamento por parte do órgão federal, o CNA mantém articulaçõescom a SE/IPHAN/SPe a
SE/IPHAN/PR (esta pela margem paranaense), de modo a tramitar o processo entre as duas superintendências.Embora fiel-
mente executados sob os parâmetros da Portaria IPHAN 230, de 17 de dezembro de 2002, os procedimentos e, princlpalmen
te. a consolidação dos resultados procura se compatibilizar com novas regras que vêm sendo anunciadas pelo órgão central de
Brasília. Adicionalmente, no que toca aos assuntos de educação patrimonial -- assunto de outro relatório específico -- vêm
sendo considerados os dispositivos da Portaria Interministerial419/2011 (ver os anexos 1, 2 e 3 aos relatórios de monitoramen-
to e educação patrimonial).

Ativação dos procedimentos de levantamento não interventiva reconhecimento da paisagem e de terreno --, de modo a
obter os dados relacionados com as aproximações sucessivas, necessários para melhor contextualizar o escapo do novo estudo
de arqueologia preventiva, centrado na avaliação estratégica da situação do património arqueológico na orla do reservatório
da UHE Ourinhos, após o enchimento e operação da usina

Caso necessário,ativação de procedimentosinterventivos,considerando a edição da portaria de permissão de pesquisa pelo


IPHAN -- Portaria42. de 9 de setembro de 2013; se detectados materiaisarqueológicosna zona de embate de ondas -- faixa
de segurança -- ou na faixa de preservação permanente, serão promovidos o resgate e a inclusãodos materiais nas coleções
anteriormenterecuperadas, ainda sob a guarda do Centro Regionalde Arqueologia Ambiental/ USP Plraju. fica aq ui a nte-
cipado que. desta feita. não foram detectados novos sítios arqueológicos na orla do reservatório
da UHE Ourinhos(faixa de segurança + faixa de preservação permanente). As ocorrências isoladas

Eal

1 1 AROGE0 31
lpHANIPR

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

de materiais arqueológicos foram coletadas e plenamente inseridas no contexto da arqueoinforma


çao reglona

Execução das ações de educação patrimonial, tendo em vista o regramento estabelecido pela Portaria Interministerial419/2011,
beneficiando segmentos da força de trabalho do empreendedor especialmente o pessoal de nível técnico, além de segmentos
do público escolar de escolas públicas dos municípios da área de influência expandida do empreendimento -- Ourinhos, Cani-
taE Chavantes/ SF?Jacarezinho e Ribeirão Claro/ PR

Finalização do processo

foram executadas quatro missões de monitoramento para angariar os subsídios necessários à consolidação da arqueoinforma-
ção da área de influência da UHE Ourinhos -- a arqueoinformação gerada está graficamente representada na Memória Carto-
gráfica, parte deste relatório técnico de arqueologia preventiva intitulado "Monitoramento arqueológico pós-enchi-
mento do reservatório da UHE Ourinhos'. O resultado pleno das quatro missões é formalmente definido como ne-
gativo para novos sítios arqueológicos na orla do reservatório da UHE Ourinhos, dandoporcorlcluída
a
execuçãodo prometo
"Gestão do património arqueológico da UHE Ourinhos: monitoramento e educação
para o património arqueológico",comopartedo programa "ArqOurinhos - Gestão Estratégica dos Bens
Ambientais Arqueológicos da Área de Influência da UHE Ourinhos, SP/PR

Conforme
explicado
no relatóriotécnico
"Ações de educação para o património arqueológico no contexto da
gestão do património arqueológico da UHE Ourinhos, foram executadas ações de educação para o património
arqueológico dirigidas à força de trabalho do empreendedor e a segmentos de público escolar matriculados em escolas públi-
cas dos municípiosda área de influênciaexpandida da UHE Ourinhos

Segue, adiante. o quadro resumo da periodização e titularidade das etapas que compõem os estudos de arqueologia prevent
va na área de influência da UHE Ourinhos

ARQGE0 32
IPHAN/PR

'r-.-J©
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

m l IHIHllBIHlmalHBBnll lggRnlin

0 1994/ 1995 E. M. Rohbran-González

:=: 1999/2000
-- diagnósticoarqueológico,avaliaçãode im-
pactose medidasmitigadoras

1.Chmyz
prqeto básico ambiental / arqueologia pre-
ventiva

l LI 2001/2002 L.J. C. O. Juliana


avaliação da situação do património arque-
ológico/ levantamentoprospectivo.

2 LO 20M / 2005 J. L. de Morais


reavaliação da situação do património ar-
queológico/ prospecçãointensiva
-- resgate do património arqueológico / esca-
vaçoes
-- ações de educação para o patrimónioar-
queológico - força de trabalho.

3 LO renovação 2013/ 2014 J. L. de Morais


-- reavaliação da situação do património ar-
queológico na orla do reservatório/ monito
'cimentoarqueológico
-- ações de educação para o patrimónioar-
queológico - força de trabalho e público esco-
ar

ARQGE0 33
IPHAN/PR

monitoramento arqueológico
RELATÓR}O TÉCN tCO

PROTOCOLOS DE CAMPO

A primeira medida consiste na definição da agenda de procedimentos, por vezes entendida como sequência operacional das
atividades de campo, a partir das seguintes considerações:

a) Compatibilizaçãodas atividades de campo necessárias à reavaliaçãoda situação do património arqueo1(5gicona


área diretamenteafetada pela UHE Ourinhos no contexto da avaliaçãoestratégica total anteriormente inaugurada
-- neste caso, o monitorameílto arqueológico-- com o cronograma da renovação da licençade operação, geran-
do uma agerlda comum a ser cumprida

b) Interpretação temática de cartas e imagens para a definição e mapeamento de geolndicadores arqueológicos de


sítios indígenas -- referentes aos sistemas regionais de povoamento pré-colonial -- e indicadores históricos -- refe-
rentesàs frentesde expansão da sociedade nacional, de modo a proporcionar a retomada do processo científicoda
arqueologiapreventiva

c) Ativação dos procedimentosde reconhecimentode campo, desdobrado em reconhecimentoda paisagem -- par-


tindo da área de influênciaexpandida -- e de terreno -- partindo da área de influênciadireta --} convergindo para
a área diretamente afetada pelo empreendimento, no caso definida como a faixa de segurança do reservatóriojá
Implantandoe sua APP área de preservação permanente.

d) Execução dos procedimentos de levantamento prospectivo, quando necessário, a partir do planeyamento prévio da
constelação de sondagens e outros tipos de procedimentos invasivos,de acordo com as exigências de cada situa-
ção dada pela morfogênesedos solos (elúvios,colúvios e aluviões).

e) Confirmação dos parâmetros relacionadoscom a sensibilidadepatrimonialda área de influênciada UHE Ourinhos,


convergindo para a área de diretamente afetada, finalizando o processo analítico para melhor reavaliar o potencial
'\ arqueológico marcado por geoindicadores ou indicadores histórico-arqueológicos.

Resumindo, as operações de campo envolvem procedimentos técnicos de arqueologia preventiva -- no caso, o reconhecimen
to de campo e o levantamentoprospectivo,que geram um morlitoramentoarqueológicoespecífico adequadosà reavalia
ção da situaçãodos bens ambientaisarqueológicos na área diretamenteafetada pela UHE Ourinhos.

O reconhecimento de campo como monitoramento arqueológico

No jarrão rotineiroda arqueologia. prevalece o termo 'levantamento extensiv(f para este procedimento técnico, embora o
modelo arqueologiageoamblental possa se valer da expressão 'reconhecimento de campa'. Procedimentotípico da fase de
licença prévia. o reconhecimento de campo pode comparecer com certa frequência nas fases subsequentes do licenciamento
ambiental, no contexto das reaproximações sucessivas a determinados compartimentos geoambientais. É o caso da Etapa 3 dos
estudos de arqueologia preventiva da UHE Ourinhos.

ARQGE0 34
IPHAN/PR
FI.

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

Neste caso, o reconhecimento de campo permitiu a retomada do rastreamento do ambiente para a reavaliação da sensibilida
de ambiental da área de influênciado empreendimento, na perspectiva do património arqueológico. Por definição, não compa
tece a necessidade de Intervenções no terreno.

A escala do reconhecimentode campo transita entre grandes e pequenas extensões,de acordo com o foco da abordagem.
desdobrando-seem levantamerltoda paisageme levantamentode terreno,respectivamente.Sua operacionalização
se dá por
meio do planeyamentoe execuçãode rota de caminhamento georreferenciada.com vértices marcados por posições avaliadas
como estratégicas-- PGs posições georreferenciadas--, para observações e colete de dados.

O levantamentoda paisagem abrange grandes extensões,incluindovários compartimentos geoambientaisnas escalasmacro a


intermediária,compreendendo a área de influênciaexpandida - AIE do empreendimento (ou área de influênciaindireta- All).
Vale-se da exploração prévia de acervos documentais (irlventários pré-existentes) e de interpretações temáticas feitas a partir de
mapase sensoriamentoremoto (imagenssuborbitaise orbitais).Permitea compreensãodos recortesda paisagem.com a defi-
nição dos compartimentos significativospara a compreensão dos sistemas regionaisde povoamento por meio de observações
acerca do ambiente físico-biótico regional e dos desenhos terrüoriais.

O levantamentode terreno abrange eHensões menores, focando compartimentostopomorfológicos nas escalas intermediária
a micro, compreendendo a área diretamenteafetada pelo empreendimentoe seu entorno imediato. Vale-se de observações
espontânease induzidas do terreno, em superfície e subsuperfície,conforme demonstrado no roteiroque orienta a sua poten-
clalização:

a) Compreer[são do processo pedogenético local para a avaliação da matriz de sustentação. na expectativa da existêr]
cia de registros arqueológicos inseridos, valendo-se dos seguintes parâmetros de composição do terreno:

# afloramentos de rocha e depósitos lttólicos:se existentes,os materiais arqueológicos constituem agregados de obje
tos sujeitos a redeposição corltinuada (pela ausência da matriz sedimentar), misturados às escórias rochosas;

# solo residual: se existentes, os materiais arqueológicos comparecem na cota zero (superfície do terreno), sujeitos à
redeposição continuada; alguns objetos eventualmente irão se situar em cotas negativas, por deslocamento vertical;

# colúvio: se existentes, os materiais arqueológicos comparecem em cotas negativas, a pequena profundidade; se os


processos erosivos prevalecem. a eventual camada arqueológica pode se tornar superficial, comparecendo na cota
zero

# aluvião: se existentes, os materiais arqueológicos comparecem em cotas negativas a grandes ou pequenas profund
dades; se os processos deposicionais prevalecem, a camada arqueológica tende a se tornar mais profunda.

b) Observações espontâneas de superfíciee subsuperfície.permitidaspor agentes e processos naturais

# terra nua: assim entendida a superfície naturalmentedesprovida de cobertura vegetal, o que facilitaa observação
de materiais arqueológicos eventualmente existentes na superfície do terreno;

ARQGE0 35
IPHAN/PR
FI.

Ru

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

# escoamento difuso: o escoamento superficialdifuso das águas da chuva provoca o aparecimento de lençóis de
denudação areolaç facilitandoa observação de materiais arqueológicosanteriormentesituados a pequena
profundidade, se existentes;

# escoamento concentrado: o escoamento superficialconcentrado das águas da chuva, conforme sua interlsidade,
provoca o surgimento de canaletas e canais que sulcam o terreno; se existentes, os materiais arqueológicos afloram
nessas cicatrizes, conhecidas como ravinas e voçorocas;

# estruturas de bioturbação: principalmente formigueiros, cupinzeiros. buracos de tatus. tocas de mamíferos, etc.; as
atividades de alguns animais podem realocar materiais arqueológicos soterrados para a superfície, indicando a
existênciade camadas arqueológicasem contas negativas.

c) Observações induzidas de superfície e subsuperfície, permitidas por agentes e processos artificiais, decorrentes do
uso e ocupação do solo e estudos correlatos:

# supressão da cobertura vegetal: a limpeza do terreno, executada anteriormenteà implantaçãode algumas


atívidades, facilita a observação de materiais arqueo1(5gicosna cota zero, se existentes;

# trilhas de gado: geralmente provocadas pelo deslocamento habitual do gado bovino, induzem a observação de
materiais arqueológicos situados a pequena profundidade, se existentes; convém lembrar a possibilidade de
recrudescimentoda marca da trilha pela indução do escoamento concentrado das águas pluviais;

# práticas agrícolas7: especialmente os procedimentos de gradagem. subsolagem e terraceamento, que revolvem o


solo em subsuperfície, fazendo aflorar materiais arqueo1(5gicos,se existentes;

+ pesquisa do subsolo0: assim entendidos os furos de sondagem geotécnica e os poços de monitoramento que
permitem inferir a preserlça de camadas arqueológicas eventualmente soterradas;

# obras de engenharias: principalmentea execução de terraplenagem e cortes de taludes que. expondo (às vezes
drasticamente) níveis do subsolo. revelam camadas arqueológicas, se existentes.

0 evantamento prospectivo como monitoramento arqueológico

Consiste na execução prévia de procedimentos invasivos em pontos críticos dados por geoindicadores arqueológicos, conforme
definido pelo modelo arqueologia geoamblental. Tais procedimentos invasivos -- retificação de perfis e abertura de

7 As práticas agrícolas mecanizadas, especialmente as que usam subsoladores, comprometem drasticamente o arranjo estratigráfico original das
camadas arqueológicas; o melhor exemplo deste impacto está nas áreas de cultivo de cana de-açúcar.

s As técnicas de pesquisa do subsolo utilizadas pela geologia e pela engenharia, relativamente semelhantes às técnicas de prospecção arqueo
lógica.costumam não comprometer a integridadedas camadas arqueológicas,se existentes.

9 Ao contrário da pesquisa do subsolo, a obras preparatórias do terreno para a implantaçãode obras de engenharia -- como a terraplenagem
-- são absolutamente destrutivas quando afetam camadas arqueológicas

ARQGE0 36
IPHAN/PR
n..H
K

monitoramento arqueológico
RELATORIO TECNiCO

se ndage ns -- constituem medidas de acautelamento fonte a situações especiais dadas pela presença de pacotes sedimen
tarei que. por definição, podem abrigar materiaisarqueológicosem cotas negativas.

Na prática, trata-se de refinar o reconhecimentode campo executado como medida prévia da reaproximaçãoao objeto de
licenciamento,de modo a prevenira possível existênciade materiaisarqueológicos soterrados em ambientes de colúvio (ge
ralmenteem médias e baixasvertentes) ou de aluvião(em fundos de vale).

Assim. considerando o caráter preditivoda arqueologia geoambiental.as posições marcadas por geoindicadorese outros indi-
cadores histórico-arqueológicos serão objeto de intervenções prévias na matriz de sustentação de registros arqueológicos, esta
abrangendo o solo e os estratos sedimentares

O adensamentoe a profundidadeda constelaçãode procedimentosinvasivospréviosà expansãodas frentesde obras depen


dem das característicasdo perfiltopomorfológico, da morfogênese dos solos e da dinâmicados episódios deposlcionaise ero
uivosdominantes,a saber

a) em altostopográficos e na presença de solos eluviais-- origináriosda decomposição da rocha in situ --; deste nave
topomorfológico predominam episódios erosivos.

-- nesta situação. se presentes, os materiais arqueológicos tendem a se manter na cota


zero e o procedimento invasivo se restringe à supressão da vegetação para permitir a cor-
reta leitura de indícios ou evidências antrópicas significativas para o registro arqueológi-
co

b) nas seções alta, média e baixavertente, com colúvios de espessura variada-- nas altas vertentes, os depósitos ten
dem a ser menos espessos e nas baixas verter. mais espessos; nas encostas concorrem processos erosivos e deposi
clonais, de acordo com os níveis topográficos e a dinâmica do intemperismo, dentre outros fatores.

-- nesta situação. se presentes, os materiais comparecem em cotas negativas, mais ou me-


nos soterrados, conforme a espessura do pacote; os procedimentos invasivos mais comuns
são sondagensde seção cilíndricaexecutadascom cavadeirasarticuladasaté a profundi-
dade dada pela espessura do pacote sedimentar. pequenas escavações de seção quadran-
gular conhecidas como poços-testes e retificação de barrancos. transformados em perfis
ou corte estratigráficos.

c) rias baixas verterltes e fundos de vale, com aluviões de espessura variada, as proMndldades tendem a ser maiores.
em função da predominânciade processos deposicionais.

-- nesta situação, se presentes. os materiais podem comparecer em contas negativas mais


profundas, dependendo da exposição pretérita das antigas superfícies e da dinâmica de-
posicional que pode gerar pacotes sedimentares mais espessos; os procedimentos invasi-
vos -- semelhantes aos anteriores -- devem se adaptar às condições dadas pela espessura
do pacote sedimentar em termos de dimensionamento.

Resumindo, na execução dos procedimentos de campo neste prometode monitoramento arqueológico, além dos geoindicado-
res arqueológicos, deverão ser vivamente considerados outros elementos geoarqueológicos tais como o processo de formação
do solo e dos pacotes sedimentares, favores decisivos no mascaramento de estratos antrópicos eventualmente soterrados.

ARQGE0 37
IPHAN/PR
FI.

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

Há de se entendemporém. que na ausência de geoindicadores arqueológicos de expressão local, a organização da constelação


de sondagens (e de outros procedimentosinvasivos)será ritmada (em rede ou linear) ou aleatória

finalizando, a escolha e a tomada de decisão no que concerne à melhor técnica têm a ver com os conceitos de eficácia --
'fazer a coisa certa' -- e de eficiê ncia -- 'do jeito certo'. Segue um exemplo: enquanto procedimento invasivo,a 'sonda-
gem' é eülcaz (a coisa certa) na presença de pacotes sedimentares de colúvio ou aluvião; ela será eficiente (do jeito certo)
quando se adequar à profundidade do pacote, na expectativa da existência de materiais arqueológicos eventualmente soterra-
dos

Isto também se aplica ao entendimento de que o reconhecimento de campo e o levantamento prospectivo pedem servir como
procedimentos de monitoramento arqueológico em situações especiais, como é o caso da finalização dos estudos de arqueo-
logia preventiva na área diretamente afetada pela construção da UHE Ourinhos.

ARQGE0 38
lpHANIPR

monitoramento arqueológico
RELATIR 10 TÉCN lCO

EXECUÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

Conforme explicado anteriormente.os procedimentos de monitoramento arqueológico na orla do reservatórioda UHE Ouri-
nhos sem a perda de sua condiçãode excepcionalidade
-- revestiram-sede um caráterespecial.dado pela não existência
de frentes de obras ativas, pois o empreendimentojá está implantado. Sendo assim, o monitoramento da faixa de segurança e
da área de preservação permanente se consubstanciou nos procedimentosde reconhecimentode campo, desdobrado em
reconhecimento da paisagem e reconhecimento de terreno. Sempre que necessário. foram executadas sondagens em pacotes
coluviais, para o rastreamento do subsolo.

Assim, levando em conta o modelo arqueologia geoambierltalformulado por José Luiz de Morais, o monitoramento arqueo-
lógico inseriu um processo analítico que incluiu a leitura de fatores do meio físico, biótico e socioeconómico, convergindo
para a interpretação temática relacionada com o acolhimento da noção de geoindicadores arqueológicos. Os parâmetros
técnicos do modelo e sua aplicação na área de influênciadeste objeto de licenciamentosão apresentados em seguida

Compreensão do processo pedogenético local para a avaliação da matriz pedológica, na


expectativa da ex istência de registros arqueológicos inseridos, reconhecendo a compo-
lição do terreno

]
Se existentes,os materiaisarqueológicosconstituiriamagregadosde oUetos sujeitos
Afloramentosde rochae
a rearrarÜos Intermitentes,misturados a escórias rochosas, pela ausência de matriz
tos litÓlicos
sedimentar
Se existentes,os materiais arqueológicos compaíeceriam na cota zero (superfície do
terreno), sujeitos a rearrarjos intermitentes(processos naturaisou induzidos); não se
Solos residuais
descartaria a possibilidadeda presença de objetos enterrados (como as vasilhasde
cerâmicaou elementosdas fundações de construções antigas).

Í
Se existentes,o materiais arqueológicoscompaíeceriam em cotas negativas,em pe
Colúvios quena profundidade; se os processos erosivos prevalecessem,o eventual estrato ar-

l
queológico poderia se tornar superficial,comparecerldo na cota zero.
Se existentes,os materiais arqueológicos compareceriam em cotas negativas, em
Aluviões pequenas ou grandes profundidades;se os processos deposicionais prevalecessem.o
estratoarqueológico poderia se tornar mais profundo.

Observações espontâneas de superfície e subsuperfícle permitidas por agentes e pro


cesso natu ra i s.
Escoamento difuso l H Geralmente provoca a formação de superfícies de denudação areoiares.

ARQGE0 39
IPHAN/PR
FI

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

Escoamerlto concentrado

Estruturas de bioturbação
] Conforme a sua intensidade provoca o surgimento de canaletas e canais que sulcam
o terreno, conhecidos por ravinas e voçorocas

H l Principalmente formigueiros, cupinzelros e tocas de pequenos animais.

Observações induzidas de superfície e subsuperfície permitidas por agentes e processos


artificiais decorrentes do uso e ocupação do solo
Trilhasde gado 1 1 As mais comuns são produzidas por bovinos.
Supressãoda cobertura vegetal 1 1 Quando ocorre a limpeza do terreno.
Práticas agrícolas 1 1 Especialmente os procedimentos de gradagem. subsolagem e terraceamento.
Obras de engenharia i l Principalmente terraplenagem e cortes de taludes.

Pesquisasde subsolo 1 1 Especialmentesondagens geotécnicas e poços de monitoramento.

Indicadores arqueológicos: avaliação dos indicadores potenciais da presença de regis-


tros arqueológicos por meio de interpretações temáticas, com o apoio de disciplinas do
meio físico-biótico e de fontes etnográficas, etno-históricas e históricas

ln
C) meio físico-bióticocontém geoindicadores arqueológicosde sítios indígenasgeorreferenciáveisem escala local e
em escalaregional.
O meio sociocultural apresenta indicadores histórico-arqueológicos georreferenciáveis em escala regional

A partir da página seguinte comparecem ilustraçõesacerca dos procedimentosadotados na execução do prqeto de monito
lamento arqueológico na faixade segurarlçae na APP área de proteção permanente da UHE Ourlrlhos,no rio Paranapanema.

ARQGE0 40
IPHAN/PR

manitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

L
N

23' 04' 05" Sul/ 49' 50' 18' Oeste


Vistado barramento da UHE Ourinhos, no rio Paranapanema.entre os municípiosde Ourinhos (SP) e Jacarezinho (PR)
[imagens:Goog]e Earth Pro; Morais/ArqGeo]

ARQGE0 41
IPHANIPR

monitoramento arqueológico
RELATORIO TÉCNICO

23' 04' 05" Sul/ 49' 50' 18" Oeste


Vistado barramento da UHE Ourinhos [imagens: Morais/ArqGeo]

ARQGE0 42
IPHAN/PR

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN ICO

g
#

23' 0S' 40" Sul/ 49' 47' 53" Oeste


Redeposição de materiaisjunto à margem do reservatório para facilitaro acesso do gado à água. Esta situaçãofoi mais bem
observada no decorrer dos procedimentos de monitoramento arqueológico. O material utilizado na redeposição/cascalhamen
to do corredor de acesso de gado para dessedentaçãoprovém de umajazida próxima do centro urbano de Jacarezinho; Muni-
cípio de Jacarezinho - PR [imagens: Morais/ArqGeo]

rl
hRI
ARQGE0 43
IPHAN/PR

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN ICO

23' 06' 27" Sul/ 49' 47' 32" Oeste


Área da foz do ribeirão das Anhumas, hoje afogada pela formação do reservatório.Esta área é das mais férteis em termos de
materiaisarqueológicos; Municípiode RibeirãoClaro PR [imagens:Morais/ArqGeo]

ARQGE0 44
lpHAN/PR

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

.'lõi\- = à# J q

23' 06' 20' Sul/ 49' 46' OI' Oeste


Outra situação que se revelainteressantepara as atividadesde monitoramentoé o replantioda mata aliar como medida. ke
chos onde se verifica esta atividadeforam monitorados;Municípiode RibeirãoClaro - PR [imagens:Morais/ArqGeo]

r
ARQGE0 45
lpuAN/pi
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

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'Au

23' 06' 08" Sul/ 49' 45' OI' Oeste


Após a formação do reservatório, reiniciaram-seas atividadesde dragagem (porto-de-areia). Este depósito de cascalho resul
cantefoi examinado, considerando a possibilidadeda ocorrência de achados fortuitos. O porto de areia com depósito de cas
cachoé propriedade do minerador CleudinezAparecido Cruz. Municípiode RibeirãoC]aro - PR [imagens:Morais/ArqGeo]

ARQGE0 46
lpHAN/PR

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

23' 04' 59' Sul/ 49' 48' 43" Oeste


Aspecto da ponte-pênsilAlves Lama,entre Chavantes / SP e RibelrãoClaro / PR sobre o rio Paranapanema,após o restauro
Entendidacomo sitio arqueológico histórico, sua restauração pode ser entendida como medida compensatória à Implantação
da UHE Ourinhos; municípios de Chavantes - SP e Ribeirão Claro - PR [imagens: Morais/ArqGeo]

ARQGE0 47
IPHAN/PR

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

23' 05' 37" Sul/ 49' 46' 19" Oeste


Esta posição, conhecida como área do dique. conteve evidênciasarqueológicas plenamenteresgatadas antes da formação do
reservatório. De fato, o monitoramento não revelou a existênciade novos indícios ou evidências de materiaisarqueológicos;
Município de Chavantes - SP [imagens: Morais/ArqGeo].

ARQGE0 48
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

&

23' 05' 36" Sul/ 49' 46' 18" Oeste


Argila retirada do antigo depósito na chamada área do dique. feras observações no local. não foram detectados Indíciosou
evidências de materiais arqueológicos. Município de Chavantes - SP [imagens: Morais/ArqGeo]

ARQGE0 49
lpHAN/PR

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

23' 04' 22' Sul/ 49' 50' 26' Oeste


O local da ocorrência arqueológica 22 JCZ 187.479 revisitado; a revegetação da APP manterá a integridade física do local da
ocorrência; Municípiode Jacarezinho PR [imagens: Morais/ArqGeo]

ARQGE0 50
IPHAN/PR

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

23' 06' 27" Sui/ 49' 47' 32" Oeste


Sistema localda foz do rlbeirão das Anhumas. Anteriormente,aí foram resgatadas evidênciasde reglstrosarqueológicosdo
sistema regional Guaranl RBC 22.236.441, RBC 22.236.443. RBC 22.237.440, RBC 22.236.445 e RBC 22.238.441; Município de
RibeirãoClaro - PR [imagens: Morais/ArqGeo]

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r
ARQGE0 51
IPHAN/PR

Rub
monitoramenta arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

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23' 06' 12" Sul / 49' 46' 27" Oeste


Reconhecimento de terreno em posição próxima à ocorrência arqueológica RBC 22.255.444; Município de Rlbeirão Claro - PR
[imagens: Morais/ArqGeo].

ARQGE0 52
lpHAN/PR

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN ICO

H
Ü
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23' 06' 11" Sul/ 49' 45' 22" Oeste


Nova situaçãode redeposição de materiaisjunto à margem do reservatóriopara facilitaro acesso do gado à água. O material
utilizado na redeposição/cascalhamentodo corredor de acesso de gado para dessedentaçãoprovém de umajazida próxima
do centro urbano de Jacarezinho. Municípiode RíbeirãoClaro PR [[magens:Morais/ArqGeo].

E
n
ARQGE0 53
IPHAN/PR

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

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23' 06' 22" sul/ 49' 43' 43' Oeste


Outra skuação de redeposição de materiaisjunto à margem do reservatóriopara facilitaro acesso do gado à água. O material
utilizado na redeposição/cascalhamento do corredor de acesso de gado para dessedentação provém de umajazida próxima
do centro urbano de Jacarezinho- Município de Ribeirão Claro - PR [imagens: Morais/ArqGeo].

E
b
ARQGE0 54
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

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23' 06' 07" Sui/ 49' 44' 15" Oeste


Redeposição de materiaisjunto à margem do reservatóriopara facilitaro acesso do gado à água. Conforme explicadoanteri-
ormente. o materialutilizado na redeposição/cascalhamentodo corredor de acesso de gado para dessedentaçãoprovém de
umajazida próxima do centro urbano de Jacarezinho. Municípiode RibeirãoClaro PR [imagens:Morais/ArqGeo].

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ARQGE0 55
IPHAN/PR

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

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23' 05' 48" Sul/ 49' 44' 41' Oeste


Reconhecimento de terreno em local de provável trincheira. estrutura militarda Revolução Constitucionalista de 1932; Município
de Chavantes - SP [imagens: Morais/ArqGeo]

E
h
ARQGE0 56
IPHANIPR

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN ICO

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23' 03'S0' Sul/ 49' 50'04' Oeste


Reconhecimento de terreno com escórias de basalto e arenito si]icificado;Município de Canitar - SP [imagens: Morais/ArqGeo]

E
h
ARQGE0 57
IPHAN/PR
F

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

23' 04' 13" Sul/ 49' 48' 34' Oeste


Marco divisórioentre os municípiosde Chavantes e Canitar; há notíciasde que também se trata de posição relacionada com
frentes de batalha da Revolução Constttuciona[istade 1932 [[magens: Morais/ArqGeo]

E
n
ARQGE0 58
lptIANIPR

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN !CO

Bi

23' 04' 24' Sui/ 49' 48' 39" Oeste


Reconhecimentode terreno nas proximidadesem corredor de acesso ao reservatório;Municípiode Chavantes - SP
jimagens:Morais/ArqGeo].

E
b
ARQGE0 59
IPHAfli'PR
FI &
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

#
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a- K
h.
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23o 05' 57" Sul/ 49o 46' 17" Oeste


Dique sobre ilha fluvialque separa o reservatórioda UHE de Ourinhos da antiga área de extração de argila; proximidadesda
ocorrência arqueo]ógica CHV 22.260.447 [imagens: Arado/ArqGeo].

E
ARQGE0 60
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

23o05' 58" Sul/ 49' 46' 43" Oeste


Área de pouso de capivaras, margem de ilha fluvial solapada. Margem do reservatório em processo de solapamento. Proxima
dades do sítio arqueológicoCHV 22.252.449[imagens:Araújo/ArqGeo]

b
r
ARQGE0 61
ipH:Kpfpn

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

23' 05' 59" Sul/ 49' 46' 54" Oeste


Proximidades do sítio CHV 22.246.448. antigo lupanciretã 1. Capim e mata nativa em estágio de regeneração cobrem a superfí
cie do terreno [imagens:Araújo/ArqGeo].

E
h
ARQGE0 62
/
tiÃ.ié;PR

monitoramento arqueológico R
RELATÓRIO TÉCNICO

23a 06' 00" SUI/ 49o 46' 58" Oeste


Núcleo de solo antropogênico na área do sítio CHV 22.246.448. antigo Tupanciretã 1. com cerca de 0,5 m de espessura. Escor-
regados na linha d'água foram avistados ao menos 10 fragmentos de cerâmica Guarani com incisões, lisa, engobo branco e
pintada, todas co]etadas e integradas à arqueoinformação anteriormente gerada [imagens: Araújo/ArqGeo]

ARQGE0 63
tpHANIPR
Ft

monitoramento arqueológico Rubrjéa


RELATÓRIO TÉCNICO

E )

23o05' 53" Sul/ 49o 47' 23" Oeste


Dique sobre ilhafluvialnas proximidadesdo sítio CHV 22.241.449,cubolocalfoi submerso
[imagens: Araújo/ArqGeo].

r
ARQGE0 64
IPHAN/PR

monitoramento arqueológico Rubqba


RELATÓRIO TÉCNICO

23o 06' 08" Sul/ 49o 46' 02" Oeste


Consecutivamente nas fotos: margens do reservatório, barranco em antiga estrada, mata nativa regenerada e pequeno núcleo
de arenito sillcificadosobre a serrapilheira. Margem e vertente da represa estáveis, sem erosão ou solapamento. Situação válida
para as ocorrências arqueológicas CHV 22.266.447, CHV 22.261.446 e sitio arqueológico CHV 22.626.226. antigo lupanciretã 2
jimagens: Arado/ArqGeo]

E
h
ARQGE0 65
lplIANfPR
FI.. K

manitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

23o06' 22" Sul/ 49' 43' 43" Oeste


Nas duas primeirasfotos. área de preservação permanente reflorestadacom nativas, vertente estável; nas outras duas fotos.
corredor de acesso a água para o gado (bebedouro). Nova situaçãode redeposiçãode materiaisjunto à margem do reservató-
rio para facilitaro acesso do gado à água. O materialutilizado na redeposição/cascalhamentodo corredor de acesso de gado
para dessedentaçãoprovém de umajazida próximado centro urbano de Jacarezinho. [imagens:Araújo/ArqGeo].

r
h
ARQGE0 66
lpHANfPR

monitoramento arqueológico
RELATÕRIO TECN ICO

23o 05' 47" Sul/ 49o 44' 20" Oeste


Vista a partir da ponte pênsil Alves Limo (sítio histórico-arqueológico CHV 22.291.452) e vice-versa. Na sequência. área de pre
servação permanente com nativascobrindo totalmente o terreno, enquanto a estrada que divide o referidosítio com um cana
viamapresenta fragmentos intemperizados de arenito e basa]to [imagens: Araújo/ArqGeo]

b
r
ARQGE0 67
IPHAN/PR

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

+
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+

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J'q';;Óh
#s=.J'«H

23o04' 24" Sui/ 49' 48' 43" Oeste


Reconhecimento de terreno no local do sítio CHV 22.217.478; baixa visibilidade de superfície e média visibilidade de subsuperfí-
cie. Cobertura vegetal sobre a superfície (o reservatóriofica nas proximidades).foram encontrados apenas e tÜolos.telhas e
cimento de uma recenteocupação [imagens:Araújo/ArqGeo]

ARQGE0 68
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

23o 05' 20" Sul/ 49' 50' 26" Oeste


Ocorrência arqueológica JCZ 22.187.479; apesar da espessa cobertura vegetal de capim. mata e serrapilheira. foi possível notar
grandes blocos rocha basáltico entre fragmentos de arenito [imagens: Araújo/ArqGeo]

E
b
ARQGE0 69
IRRA!/PR
FI

Rub
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

5 R E S U LTADO

Em resumo, é pontuado o seguinte resultado relativo à consolidação do monitoramento arqueológico executado na faixa de
segurança e na APP área de proteção permanentedo reservatórioda UHE Ourinhos:

l
Foram revisitadas várias PGs posições georreferenciadas para a verificação das condições do terreno, passados mais de cinco
anosda investigação
inicial.
Não foram identificados novos sítios arqueológicos passíveis de resgate.
apenas ocorrências -- entendidas como indícios ou evidências de materiais arqueológicos -- ple
namente incorporados à arqueoinformação regional.

O módulo Anhumas, que abrange o Municípiode Rio Claro, especialmentejuntoà foz do ribeirão das Anhumas, também con
firma sua elevada fertilidadeem termos de concentração de materiaisarqueológicos. É interessantenotar a associaçãode ma
teriaisarqueológicoscom a presença de geoindicadores dados pelos arenitos silicificadosintratrapianos.Coletadas, as ocorrên
clãs isoladasforam plenamenteincorporadas à arqueoinformaçãogerada anteriormente.

Novas aquisições podem ser pontuadas como. por exemplo materiais míticosassociados a geoindicadores arqueológicos --
entenda-se a presença de diques de arenito siliclficado-' além de marcos históricoscontemporâneos -- trincheirasda Revê
lução de 1932 e marco divisório ou posição de algum episódio ligado ao evento de 1932. Taisaquisições comparecem na Me
mória Cartográfica, parte deste relatório técnico de arqueologia preventiva.

Segue a relação dos saios e ocorrências arqueológicas registrados anteriormente e monitoíadas nesta Etapa 3

CHV 22.241 .449; Sistema U m bu


fuso = 22 E = 624.193 m N = 7.444.963 m A 398 m; levantamentoe resgate: Morais e Alves 2004-5

C HV 22.242.448; Sistema U m bu
fuso = 22 E = 624.285 m N = 7.444.870m A 400 m; levantamentoe resgate: Morais e Alves 2004-5

ARQGE0 70
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

CHV 22.246.448; Sistema Guarani


f = 22 E = 624.618 m N = 7.444.857m A = 401 m; levantamento:sítio Tupanciretã1, Juliana.2002;resgate: Morais e
Aives,2004-05

CHV 22.252.449;SistemaKaingang
F = 22 E = 625.219m N = 7.444.965m A 401 m; levantamentoe resgate: Morais e Alves, 2004-05

CHV 22.260.447; ocorrência arqueológica


F = 22 E = 626.047 m N = 7.444.799 m A = 396 m; levantamento:ocorrência 2, Juliana,2002

CHV 22.261.446, ocorrência arqueológica


F = 22 E = 626.189 m N = 7.444.697m A = 400 m; levantamento:ocorrência 3, Juliana,2002

CHV 22.262.446; Sistema U m bu


F = 22 E = 626.226 m N = 7.444.618m A = 399 m; levantamento:sítio lupanciretã 2, Jullani, 2002;resgate: Morais e
Alves,2004-05.

RBC 22.300.441 Ciclo do Café; Fazenda Ribeirão Claro


F = 22 E = 630.044 m N = 7.444.137 A = 410 m; levantamentoe resgate: Morais e Alves, 2004-05

RBC 22.301.439 Sistema Umbu, Sistema Guarani


f = 22 E = 630.164 m N = 7.443.980m A = 412 m; levantamentoe resgate: Morais e Alves, 2004-05

RBC 22.301.441; Sistema Umbu, Sistema Guaran


F = 22 E = 630.100m N = 7.444.100m A = 412 m; levantamentoe resgate: Morais e Alves, 2004-05

RBC 22.302.440; Sistema Guarani


f = 22 E = 630.220 m N = 7,444.093 m A = 403 m; levantamento:sítio RibeirãoClaro 1. Juliana,2002; resgate: Mo
reise Alces,2004-05

CHV 22.291 .452; Sistema U mbu


f = 22 E = 629.163 m N = 7.445.251 m A = 420 m; diagnóstico:sítio Chavantes, Robrahn-González, 1994; levanta
mento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

CHV 22.217.478 Sistema Guarani


f = 22 E = 621.702 m N = 7.447.846m A = 403 m; diagnóstico: sítio Chavantes 2, Robrahn-González, 1994;levan
tamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05.

JCZ 22.187.479 ocorrência arqueológica


F = 22 E = 618.767 m N = 7.447.990m A = 393 m; levantamento:sítioJacarezinho 2. Juliana.2002;reavaliação: Mo
reis e Alves, 2004 05

Finalizando, é importante relembrar dois dispositivos que comparecem no ordenamento jurídico do património arqueológico.
que tratam da descoberta fortuita de materiais arqueológicos:

r
ARQGE0 71
$..;>
X
Rubílf0.
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

De direko, a ativação do monitoramento se caracteriza como medida adicional de acautelamento,na esteira do artigo 18 da
Lei federal 3924, de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicose pré-históricos,pois este é o con-
teúdodoCapítulo IV Das descobertas fortuitas:

Artigo 17. A posse e a salvaguarda dos bens de natureza arqueológica ou pré-histórica cona
tituem. em princípio, direito imanenteao Estado.

Artigo 18. A descoberta fortuita de quaisquer elementos de Interesse arqueológico ou pré


histórico. histórico, artístico ou numismático, deverá ser imediatamente comunicada à Direto
ria do PatrimónioHistóricoe Artístico Nacional.ou aos órgãos oficiais autorizados,pelo au
tor do achado ou pelo proprietário do local onde tiver ocorrido

Parágrafo único. O proprietário ou ocupante do Imóvel onde se tiver verificado o achado, é


responsável pela conservação provisória da coisa descoberta, até pronunciamento e delibera-
ção da Diretoria do Património Histórico e Artístico Naciona

Artigo 19. A infringência da obrigação imposta no artigo anterior implicará na apreensão su-
mária do achado, sem prejuízo da responsabilidade do inventor pelos danos que vier a causar
ao Património Nacional. em decorrência da omissão.

Por outro lado, a Resolução Normativa 63/2004, oriunda da ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica.regulamenta
conteúdos da Lel federal 9427/1996, que institui a referida autarquia. assim como disciplina o regime de concessões de energia
elétrica. A resolução aprova procedimentos para regular a imposição de penalidades aos concessionários, permissionários, au-
torizados e demais agentes de instalaçõese serviços de energia elétrica;destaca-se "deixar de comunicar. imediata-
mente, aos órgãos competentes. a descoberta de materiais ou objetos estranhos às obras, que pos-
sam ser de interesse geológico ou arqueológico"(art. 5', VII)

Concluindo, pode-se afirmar que os objetivos do planejamento inicialaprovado pelo IPHAN por meio da edição da Portaria 42.
de 9 de setembro de 2013. foram plenamentealcançados, garantindo o cumprimento das salvaguardas relacionadascom a
proteção do património ambiental arqueológico.

E
h
ARQGE0 72
p }.iAlirpR

monitoramento arqueológico
RELATO RIO TECN ICO

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ARQGE0 74
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ARQGE0 75
monitoramento arqueológico Rub
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ARQGE0 76
IPtlAN/PR

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

EQUI PE TÉCN ICA

As atividades técnicas da Etapa 3 foram foram desenvolvidas pelos professores doutores rosé Luiz de Morais, Daisy de Morais,
Silvio Alberto Camargo Aíaújo e Sllvia Corrêa Marques, com o acompanhamento do pessoal técnico da empresa Votorantim
Energia, especialmente Flavio Guilherme dos Santos.

JOSE LUIZ DE MORAIS


# Cadastro técnico cedera íegistro lBAMA 33818 [consu[tor técnico ambiental, classe 5]

# Consultor Associado da ArqGeo Arqueologiae PatrimónioCulturalLtda

# Professor Titular do Museu de Arqueo[ogia e Etnologia da Universidade de São Pau]o [aposentado]

#
Professor Honorário do Instituto Politécnico de Tomar Portuga

# Professor Convidado da Escola Superior de Advocacia OAB/SP

Docente credenciado em programas de pós-graduação no Brasile na Europa. para orientação e preleção de disci-
plinas: PPGArq - Programa de Pós-Graduação de Arqueologia do Museu de Arqueologia e Etnologiada Universi-
dade de São Paulo [em ativ]dadej; PPGMus - Programa de Pós-Graduação ]nterunidadesde Museo]ogiada Univer-
sidade de São Paulo; IPT/Erasmus Mundus Mestrado em Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre do Instituto
Politécnicode lomaç Portugal; UTAD - Programa de Doutorado 'Quaternário, Materiaise Culturas', Universidadede
irás-os Montes e Alto Douto, Vila Real - Portugal

Formação e títulos acadêmicos

# Licenciado em Geografia (1975); Arqueólogo (1978); Mestre (1978); Doutor (1980) e Lüre-Docente (1999} em Ar
queologia - Universidade de São Paulo.

Atuação profissiona

#- Docência, assessoria e consultoria; 35 anos de experiência em assuntos de património arqueológico, meio ambiente
planejamento territorial, paisagem e legislação ambiental.

ARQGE0 77
IPHAN/PF!

monitoramento arqueológico
RELATORIO TÉCNICO

USP Universidade de São Paulo, Brasil

# Cargos e funções: Diretordo Museu de Arqueologia e Etnologiada USF?2006-2010.Membro do Conselho Universi-


tário da USF?2008-2010.Vice-Diretor do Museu de Arqueologia e Etnologia, 1989-1992/ 2001-2005. Vice-Dintor
do Museu Paulista.1985-1989. Gestor do Centro Regionalde Arqueologia Ambiental. Pirayu- SP 1987-2013-Do-
cente do Programa de Pós-Graduação de Arqueologia (FFLCH/MAE- USP), credenciamento a partir de 1982. Do-
cente do Programa de Pós-Graduação Interunidadesde Museologia (USP). cíedenciamento a partir de 2010. Coor-
denador do Programa de Pós-Graduação de Arqueologia, faculdade de filosofia, Letras e Ciências Humanas Mu-
seu de Arqueologia e Etnologia,2000-2002;Presidenteda Comissão de Pós-Graduação do Museu de Arqueologia e
Etnologia.2002-2004.

# Orientação e publicações:36 mestres e doutores com orientação concluída; 6 livrospublicados;52 artigos publica
dos em periódicos

PT - Instituto Politécnico de Tomar e UTAD - Universidade de Trás-os-Montes e Alto


Douro, Portugal

# Atividades docentes: professor do Programa de Mestrado em Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre / Mestrado
Erasmus Mundus 'Quaternário e Pré-História', com o apoio da Comissão Europeia. credenciamento a partir de
2007. Professor colaborador do Programa de Doutorado 'Quaternário, Materiais e Culturas', IPT/UTAD, credencia-
merlto a partir de 2007

O rganizações

t Presidenteda Associação Prqeto Paranapanema. a partir de 2000. Vice-Presidenteda Sociedade de Arqueologia


Brasileira, 1999-2000. Presidente da Sociedade de Arqueologia Brasileira, 2001-2003

Administração pública

# Secretário de Planeyamentoe Meio Ambiente do Município de Piraju - SP 1993-1995. Assessor Especial de Planeja-
mento e Meio Ambiente do Municípiode Piraju Sl? 1996-1997. Membro do Corlselho de Meio Ambiente e Patri-
mónio Cultural de Piraju. 1992-2006.Coordenador da Câmara lécnlca de Meio Ambiente e PatrimónioCultural de
Piraju,2004-2006

Assessoria e perícia ad hoc a agências de fomento à pesquisa, universidades e outros


órgãos (a partir de 1985)

+ FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científicoe tecnológico. IPHAN - Institutodo PatrimónioHistóricoe Artístico Nacional.FAMA - Fundo Nacionaldo

E
ARQGE0 78
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

Meio Ambiente. MPF - Ministério Público federal. Justiça Federalem São Paulo. Unicamp - UniversidadeEstadual
de Campinas. Unesp - Universidade Estadual Paulista.

Coordenação de programas de arqueologia preventiva(eventos principais)


+

UHE [aquaruçu, CESP 1988-1991.PCH Mogi-Guaçu, CESP 1993-1994. UHEs Canoas, CESF?1997-1999.L] ]taberá-T]
juco Preto, Furnas,2000-2001. UHE Piraju,CBA. 2000 2004. LJ Bateias-lbiúna,Furnas,2002-2004.LT Chavantes Bo-
tucatu, CTEEF?2003-2004. LT Baixada Santista-TÜucoPreto, CTEEF?2003-2004. UHE Ourinhos, CBA. 2004-2006. Ro
doanel Metropolitano Mano Covas, fase LP trechos Sul, Leste e Norte, DERSA, 2004-2010.Reservatóriosdo Rio Pa
ranapanema. Duke Energy, 2005-2007. AHE Simplício, MG-RJ, Furnas, 2007-2008. Oleoduto OSBAt PETROBRAS.
2007. Gasoduto Caraguatatuba - laubaté, PETROBRAS, 2008-2010. Gasoduto Paulírlla Jacutlnga. PETROBRAS.
2008-2010. ferronorte/América Latina Logística. Mt 2009. Ampliação do Porto de São Sebastião. CDSS, SP 2009
Gasodutos GASAN e GASPAL PETROBRAS, 2010-2011. PCHs do rio Sapucaí-Miram, Duke Energy. 2008-2013. UHE
Ourinhos, CBA, rerlovação de LO, 2012-2013. UHEs do Paranapanema, Duke Energy. renovação de LOs, 2012-2013

Consultorias em programas e outros assuntos de arqueologia preventiva


#

UHE ltá, rio Uruguai. UniversidadeFederalde Santa Catarina. 1984-1988.UHE Serra da Mesa, rlo locantins. Univer-
sidade Federalde Goiás, 1999-2000. UHE Serra da Mesa/Ação Civil Pública, rio locantins, furnas Centrais Elétricas,
2000. UHE Canabrava, r]o ]ocantins, Universidadefederal de Goiás, 2001-2002. UHE Xingó, rio São Francisco.Uni-
versidade Federal de Sergipe, 2001-2002. UHE laquaruçu/Redução Jesuítica de Santo Inácio Menor rio Paranapa-
nema. Duke Energy. 2003-2004/ 2010-2013. Distrito Industrialde Mojl-Miram/IndústriaMetal 2, Milaré Advogados,
2004. TCLD - Sistema de TransporteContínuo de Longas Distâncias,MRS Logística,2005. ll Araraquara-São Cardos,
CTEEP 2006. Ramais de transmissãode Energia Elétrica,CPFL Brasil, 2005-2006.Dragagem do Canal de Piaçaguera,
COSIPA, 2006-2007. Uslnas de cana no interior paulista.várias unidades, 2008-2013. Rodovias do Estado de São
Pauta, vários empreerldimentos sob concessão, 2009-2013.

DAI SY D E MO RAIS

+ Cadastro técnico federal registroIBAMA 573.734 [consu[tortécnico ambiental,classe 5]

# Bacharel em Arqultetura e Urbanismo, 1998 Centro Universitáriode Belas Artes de São Paulo

# Mestre em Arqueologia. 2002 Universidadede São Paulo

# Doutora em Museo]ogia / Património Arqueológico e Paisagístico Universidade Lusófona de Humanidades e ]ec


nologias,2011 - Lisboa,Portugal

# Especializaçãoem Gestão Ambiental, 2005 - faculdades TancredoNeves (organizado pela equipe da faculdade de
Saúde Pública da Universidade de São Pauta)

ARQGE0 79
IPÉ{AN/PR
FI

Ru
m on itoramento arq ueolóq
RELATÓRIO TÉCNICO

Atuação profissional

# Consultora Associada do ProjPar PrometoParanapanema

# Sócia-Diretora da empresa ArqGeo Arqueologia e Património Cultural

Coordenação de projetos

# Coordenadora do prqeto 'Estação ferroviária de Pirayu:um ensaio de Arqueologia da Arquitetura de Ramos de


Azevedo - Piraju, SP'.

# Coordenadora do prometo
'Património ArquitetõnicoEcléticodo Paranapanema Médio, Estado de São Paulo'

# Coordenadora do prqeto nrqueologla da Arquitetura no Mosteiro Nossa Senhora da Concepçãoda Luz'.

Consultora adjunta em programas de Arqueologia Preventiva

+ UHE Taquaruçu,CESP 1988-1991.PCH Mogi-Guaçu, CES]?1993-1994. UHEs Canoas, CESP 1997-1999.L] ltaberá-Ti-
juco Preto, furnas, 2000-2001. UHE Piraju, CBA, 2000-2004. LI Bateias-lbiúna, Furnas, 2002-2004. LT Chavantes-Bo-
tucatu, CTEEP 2003-2004. LT Baixada Santista-TyucoPreto, CTEEF?2003-2004. AHE Simplíclo,Furnas, 2007-2008
UHE Ourinhos, CBA, 2004-2006/ 2012 2013; Monitoramento dos reservatóriosdo Paranapanema, Duke Energy,
2005 2006/ 2012-2013

Publicações

# Arqueologia da Arquitetura. Estação Ferroviáriade Piraju um ensaio


sai de Arqueologia
que da Arqultetura
LJ de Ramos
a de
Azevedo, Editora Habitua, 2006. [livro]

# Guia de Educação Patrimonial.Gestão estratégica do patrimónioa rqueológlco


ue e de influência
rla área lJ
da PCH Pieda
F

de, Monte Alegre de Minas - MG. São Pau]o: ProjPac2010 [1ivro]

# Arqueologia, academia e mediação de conflitos-In: SOUZA, M. C. (org.) Arqueologia Preventiva:gestão e mediação


de con]]]tos- estudos comparativos. pp. 17-44. São Pau]o:]PHAN, 2010. [artigo]

S LVIO A LB E RTO CAM A RG O A RA UJO

Cadastro técnico Federal - registro IBAMA 2.092.115 [consu]tor técnico ambiental, classe 5]

Graduado em Geografia. 1997 Faculdade de Ciências Humanas do Sul Paulista.ltapeva - SP

#
Mestre em Arqueologia. 2006 - Universidade de São Paulo

Doutor em Arqueologia, 2012 - Universidadede São Paulo

E
h
ARQGE0 80
tpnAmpn
FI.

monitoramento arqueológico R
RELATORfO TEC N ICO

# Especialização em Espaço, Sociedade e Meio Ambierlte, 2000 - Institutode Pós-Graduação e Extensão, ltapeva SP

Atuação profissional

# Docência em geografia, história e meio ambiente: 16 anos de experiência na Secretaria Estadualde Educação do
Estado de São Paulo e Centro Estadualde Educação tecnológica PautaSouza; 7 anos de experiênciana graduação
de geografia e história Centro EducacionalMetodista do Sul Paulista

# Colaboração em consultoria e assessoria em Arqueologia em corÜunto com o professor rosé Luiz de Morais, princi-
pais trabalhos: LT ltaberá-Tyuco Preto, furnas, 2000-2001; UHE Piraju, CBA, 2000-2004; LT Bateias-lbiúna. Furnas.
2002-2004; UHE Ourinhos, CBA. 2004-2006

Arqueólogo autónomo com a elaboração de relatórios técnicos de Arqueologia, principaistrabalhos: Diagnóstico


Arqueológico do Aterro Sanitário de ltapeva/SF?setembro de 2008; Diagnóstico Arqueológico do Aterro Sanitário
de ltapetininga/Sl?janeiro de 2009; Diagnóstico Arqueológico dos Portos de Areia: Areia Branca e Areia Amarela de
Uílson Romanha, em ltapetininga/SF?
dezembro de 2010; DiagnósticoArqueológico da Mineração de Quartzito da
Marirlgá Cimento e Ferro Ligas, ltapeva/SPjaneiro de 2012; Diagnóstico Arqueológico da Lavra de Rochas Metacal-
cárlas e Calclossilicáticasda Massari Mineração, Salto de Pirapora/SF?abril de 2012

Organizações

+ Sóciofundadordo ICT - InstitutoCíliosda Berra(2000);sócioda Sociedadede ArqueologiaBrasileira


(2012);sócio
da Associação Brasileirade Avaliação de Impactos (2012)

S l LVIA CO RREA MA RQU ES

# Cadastro técnico Federa registro[BAMA 5.656.000[consu[tortécnico ambiental, classe S]

# Bacharel e Licenciada em História. 1995/1996 Universidade de São Paulo

# Mestre em HistóriaSocial, 2001 Universidade de São Paulo

# Doutora em Arqueologia, 2012 Universidade de São Pauta

Atuação profissional

# Desde 1997, como parte e extensão das pesquisas acadêmicas citadcas,desenvolve e apoia proyetosjunto aos mora
dores do quilombo do Jaó (ltapeva/SP) na área educacional e de geração de renda. Na escola murliclpal,atuou
como professora de Educação Básica Municipal (PEB 11),nas disciplinas de história e geografia. com ênfase nas estra-

r
ARQGE0 81
monitoramento arqueológico
RELATO R10 TECN ICO

ténias de Educação Patrimonial(2003-2004)-Recentementedeu início à construção e a constituiçãodo acervo para


o museu na comunidade.

+ Docente da faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de ltapeva (FAIT), a partir de 2007

# Docente da faculdade de Ciências Humanas do Sul Paulista/Centro EducacionalWesleyarlo Do Sul Paulista- Curso
Licenciatura em História (ltapeva. SP), 2001-2007

# Coordenadora do Curso de Pós-GraduaçãoLato Sensu 'Metodologiasdo Ensino de Históriae Geografia: uma


abordagem regional e interdisciplinar'l faculdade de Ciências Humanas do Sul Paulistaem parceria com a Universi-
dade Metodista de São Paulo-CEAD.

# Coordenadora do Programa de Formação Continuada leia do Sabei Ensino Médio: Geografia e História (Curso
Inicial), Centro Educacional Wesleyano Do Sul Paulista, Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, 2005

# Coordenadora da Oficina de Educação Patrimonial- faculdade de Ciências Humanas do Sui Paulista. ill Semana
Cultural,outubro de 2005.

Participação em projeto de pesquisa

# trabalho de campo (prospecção e escavação - ltapeva), sítio Hugo 1,11,111,


como parte da pesquisa de doutorado de
Sílvio A. C. Araújo, 'Conhecer para preservar: Arqueologia e inclusão social na Bacia do Paranapanema Superior'
(2012), Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, sob a orientação do prol! Dt José Luiz de
Morais

Organizações

+ Sócia da Associação Nacional de História Seção São Paulo (ANPUH-SP)

E
ARQGE0 82
IPHAN/PR

monitoramento arqueológico
RELATORIO TECNICO

ANEXOS

Anexo l
Arqueologia Geoambienta
1 Método

2 Procedimerlto
s de campo

3 Glossário

4 Produção acadêmica vinculada ao ProjPar PrometoParanapanema

Anexo 2
Educação patrimonial
]. Premissasteóricase conceituais

2 Método

Anexo 3
O rdenamento jurídico

r
ARQGE0 83
IPHAN'/PR

monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

MEMÓRIA CARTOG RÁFICA

Integrameste relatórioalgumas pranchas que, nesta oportunidade, compõem a Memória Cartográfica do Programa ArqOuri-
nhos. originalmenteelaboradas no formato A3 -- trata-se, na verdade de um embrião para a organização futura de um Atlas
de Arqueologia Preventiva das Usinas Hidrelétricas do Rio Paranapanema

Convém frisar que este produto cartográfico é um dos componentes da consolidação da arqueolnformaçãoregional do Para
napanema paulistae áreas limítrofesparanaenses. iniciativaque converge para a produção de uma série cartográfica denomi-
nadaMapa da Arqueologia Paulista -- Sistemas Regionais de Povoamento Pré-Colonial no Estado de
São Paulo e Regiões Adjacentes dos Estados Limítrofes: MG - RJ - PR - MS, representativada expansãodo
povoamento indígena pelo atual território paulista e regiões lindeiras nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e
Mato Grosso do Sul; rlâ primeira etapa serão produzidas duas peças cartográficas na escala 1:1.000.000:os cenários do ma-
crossistema de caçadores-coletores, arranjo geral tentativo da distribuição dos sistemas regionais entre o sétimo e o primeiro
milênio da Era Cristã; os cerlários do macrossistema de agricultores indígenas, arranHOgeral tentativo da distribuição dos riste
mas regionais de povoamento entre os séculos l e XIV d.C-

Por outro lado, a praxisda arqueologiapreventiva na área de inHuênciada UHE Ourinhos, associada às demais urinas hldrelétri-
ca implantadasno rio Paranapanema.também fornece subsídios para a elaboração, por José Luiz de Morais, do livro intitulado
Curso de Arqueologia Preventiva, cujo prqeto editorial inclui, dentre outros assuntos, a abordagem da investigação
arqueológica no contextodo processo de licenciamentoambiental em contraponto com as normas infralegaiseditadas, bem
como a consolidaçãode protocolosespecíficosrelacionadoscom a execuçãode técnicasarqueológicascompatíveiscom este
tipo de arqueologiaapiicada.

A arqueoinformaçãoproduzida por Morais e sua equipe no decorrer de mais de trinta e cinco anos de atividadesacadêmicas
no âmbito do ProjPar PrometoParanapanerna,muitasdas quais lidandocom investigaçõesarqueológicas no processo de licen-
ciamento ambiental, vem sendo consolidada nesses dois projetos.

ARQGE0 84
IPHAN/PR

''.-w
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

ARQGE0 85
SÃOPAULO 'lPHAN/p
JRVO
DURINHOS CANITAR CHAVANTES . a?
área: 293.20 km área: 57.38 km' área: IB8.21 km
população:lO1.554 hab população:3.893 hab população:12.377 hab
alfabetlzados:72.579 hab alfabetizadas: 2.352 hab alfabetizados: 8.983 hab
ensino fundamental ensino fundamental ensino fundamental
estabelecimentos: 31 astaboloclmentos: 2 estabelecimentos: 7
matrículas: 14.580 matrículas: 884 matrículas: 1 .776
ensino médio ensino médio ensino médio
SANTACRUZDO RIOPARDO estabelecimentos:ll
matrículas: 5.320
estabelecimentos:
matrículas: 228
l estabelecimentos: l
matrículas: 543
nL

PARANÁ B3
JACAREZINHO RIBEIRÃO CLARO
área: 602.52 km: área: 632.78 km:
população:39.625 hab população: l0.903 hab
alfabetizados:28.730 hab alfabotizados:7.971 hab
ensino fundamental ensino fundamental
ITAR estabelecimentos: 24 estabelecimentos: 18 E

m
matrículas: 6.729 matrículas:1.720
ensino médio ensinomédio
estabelecimentos: 8 estabelecimentos:l
CHAVANTES matrículas: 2.126 matrículas: 494

E
EPAUÇU

n
\ID :

::q
TIMBUR\

IRÃO CLARO
RES.CHAVANTE\
/

SP
n""'$: + g:"-""
PR
b:\......
/

/'+. S
N
\

t
b.

USINAHID 'RICAOURINHO
0 título CENAKiO SOCIOECONÓMICO

r
::'''g-r «
subtítulo ÁREADEINFLUÊNCIAEXPANDIDA
' expandida

-r
dirota dosonho # OUR.AIE
AREADEINFLUÊNCIA
N 7.410.000 m dlretamonto afetada
PARANA SÃOPAULO macrooscala
mesoescala data:2013/2014
ESCALA
CARLÓPOLIS microoscala
básico
portaria tPHAN 42/2013
ESTÁGIO avaliação
maneio

registro IBAMA# 33.818


autor JOSÉLUIZDEMORAIS

apoio InsHucbnal co:lro nagEl:%::açogia da lapa s 1- usp Piraju


paranapanema
SÃO PEDI
SALTO GRANDE

U N = 7.470.000 m

0
3
.J

Z 8
.<

E
<

0
g CD

RES.SALTOGRAND

N = 7.460.000 m

OUÊiNIHOS

CAMBARÁ

/
AIE-OUR

N = 7.450.000 m

AID

BARRAGEM
UHEOURtNHOS
.DA
BARRADOJACARÉ

AIE-JCZ

N = 7.440.000 m

JACARHZINHO
E = 590.000 m

N = 7.430.000 m

E = 600.000 m

STO.ANTÓNIO DAPLATINA

N = 7.420.000 m

E = 610.000 m

LEGENDA JOAQuIMTAvORA
DIVISAINTERESTADUAL
DIVISAINTERMUNIClpAL
ÁREASURBANIZADAS

L
ESCALAM:250.000
RODOVIAS

ADA ÁREA DIRETAMENTE ICoreIDRAW


AFETADA gaorroforencàmontcu lb ardo e8cah IElquadoro maré oo km.
AID ÁREAOEINFLUÊNCIA
FOGE19z0-80,ÍGC-sP I'ããB:én -pn lm0.95. COMcc-pn 1995-00,
PROJPAR 1995-05 ' '
AIE
EXPANDIOA UÊNCIA
'qgó
?mH:1
8a8:ã$E13.:=$Üz;:''a 1886-1920
1938-1950 E = 620.000m
INVENTARA DO PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO DA ÁREA DIRETAMENTE
AFETADA PELA UHE DURINHOS, PR-SP
UNICÍPIO DEOURINHOS.SP MUNICÍPIO DEJACAREZINHO

OI OUR 22.177.488MU Umbu. Guaranl 22 JCZ 22.187.4790A ocorrênci


E=617.786m N=7.448.870m A=423m E = 618.767 m N = 7.447.990 m

23 JCZ 22.194.485SG Guaranl


MUNICÍPIO DECANITAR.SP E = 619.439 m N = 7.448.505 m

02 CAN 22.198.482
MU Umbu. Guaranl 24 JCZ 22.207.474SG Guarani
E=619.864m N=7.448.263m A=393m E=620.710m N=7.447.489m A=398m
03CAN 22.199.484
MUUmbu.Guaranl 25 JCZ 22.213.473SG Guaranl
E=619.906m N=7.448.406m A=408m E=621.334m N=7.447.308m A=398m
04 CAN 22.200.482 MU Umbu. Guarani b.
Distritode E=620.054m N =7.448.234m A=420m MUNICÍPIODE RIBEIRÃ0 CLARO - PR
Irapé 05 CAN 22.200.484
SU Umbu 26RBC 22.225.454
SUUmbu
E= 620.065m N=7.448.435m A=428m E=622.504m N =7.445.458m A=400m
06 CAN 22.200.486SU Umbu 27RBC 22.230.456
SG Guaranl
E=620.082m N=7.448.600m A=434m E=623.097m N=7.445.616m A=398m
07 CAN 22.201 .484 SU Umbu
E=620.128m N=7.448.487m A=435m
28 RBC 22.235.451SU Umbu
E =623.532m N=7.445.183m A=403m r;q
29 RBC 22.236.441 SG guarani
MUNICÍPIO DECHAVANTES-SP E = 623.685 m N = 7.444.103 m A 398 m n.F .
08 CHV 22.213.4750A ocorrência arqueol. 30 RBC 22.236.443SG Guarani
E=621.380m N=7.447.541m A=395m E =623.685m N=7.444.314m A=400m

09 CHV 22.217.478SG Guaranl 31 RBC 22.236.445SG Guaranl


E=621.702m N=7.447.846m A=403m E=623.681m N=7.444.557m A=395m

10 CHV 22.218.469MU Guaranl,C. Cont. 32 RBC 22.237 .440 SG Guaranl


E=621.832m N=7.446.941m A=395m E=623.788m N =7.444.032m A=408m

11CHV 22.232.457SU Umbu 33 RBC 22.238.441SG Guaranl


E=623.297m N=7.445.714m A=405m E =623.802m N=7.444.118m A=405m
12 CHV 22.241 .449 SU Umbu 34 RBC 22.246.445SG Guaranl
E=624.193m N=7.444.963m A=398m E =624.678m N=7.444.539m A=407m
13 CHV 22.242.448SU Umbu 35 RBC 22.247 .445 SG Guaranl
E =624.285m N =7.444.870m A=400m E =624.777m N=7.444.598m A=405m
14 CHV 22.246.448SG Guaranl 36 RBC 22.247.446HI C. Contemporâneo
E=624.618m N=7.444.857m A=401 m E =624.782m N =7.444.626m A=400m
)ULOTUPANCIRETÃ
15 CHV 22.252.449SK Kalngang 37 RBC 22.250.445SG Guaranl
E = 625.219 m N = 7.444.965 in A 401m E =625.006m N = 7.444.592m A=407 m

16CHV 22.260.4470A ocorrência arqueol. 38 RBC 22.255.4440A ocorrência arqueol.


E=626.047m N = 7.444.799m A=396m E=625.565m N=7.444.418m A=403m

17CHV 22.261.446 0A ocorrência arqueol 39 RBC 22.260.443SG Guaranl


b.'
E=626.189m N=7.444.697m A=400m E =626.068m N =7.444.358m A=400m
=
18CHV 22.262.446 SU Umbu 40 RBC 22.263.442 0A ocorrência arqueol.
E=626.226m N=7.444.618m A=399m E =626.364m N=7,444.270m A=400m

19 CHV 22.266.4440A ocorrência arquool. 41 RBC 22.267.4430A ocorrência arquool.


E=626.624m N=7.444.407m A=396m E =626.731 m N =7.444.301 m A=401 m

20 CHV 22.291.452 SU Umbu 42 RBC 22.274.445MC Guaranl. Guaranl


E=629.163m N=7.445.251m A=420m E =627.466m N=7.444.514m A=396m

43 RBC 22.278.4400A ocorrência arqueol.


CHA\ANTES . SP / RIBEIRÁO CLARO PR E=627.862m N=7.444.069m A=400m
21 CHV 22.287.450 RBC HI C. Cafelcultura 44 RBC 22.278.445SG Guaranl
E=628.782m N =7.445.031m A=405m E=627.825m N=7.444.510m A=455m
45 RBC 22.279.450 0A ocorrência arqueol
E=627.980m N=7.445.085m A=395m
46 RBC 22.290 .449 SG Guaranl
E=629.078m N=7.444.900m A=398m a
7.442.000
47 RBC 22.291 .443 MU Umbu, Guaranl
E=629.197m N=7.444.321m A=455m
H=
UHE 48 RBC 22.300.441 HI Ciclo Cafelcultura
CHAVANTES E=630.044m N=7.444.137m A=410m

/
49 RBC 22.301.439 MU Umbu. Guaranl
E =630.164m N=7.443.980m A=412m n
50 RBC 22.301 .441 MU Umbu. Guaranl
Ribeirão Claro E=630.100m N=7.444.100m A=412m =
51 RBC 22.302.440SG Guaranl n
628.000 E=630.220m N=7.444.093m A=403m
PRISP

título ARRANJOGERALDOEMPREENDIMENTO
subtítulo ARQUEOLOGIA PREVENTl\n FASELO
)GRANDE.DUKE ENERGY UHE CHA\ANTES. DUKE ENERGY expandida
)58 OPERAÇÃO: 1970 AREADEINFLUÊNCIA direta desenho # OUR.LO
BARRAGEM diretamonto afetada
SALTO GRANDE-SP / CAMBAFü-PR MUNICÍPIOS: CHAVANTES-SP/ RIB.CLARO.PR macroescala
OR: 373.0 m coTA INFERIOR:397.5m ESCALA mesooscala data: 2013/2014
TO: 1.009.3 m COMPRIMENTO: 500m microoscala
ROAMENT0:387,2m COTADECOROAMENT0:479,0m básico
0 RESERVATÓRIO ESTÁGIO avaliação portariaIPHAN 42/2013
m' ÁREA: 400.3km maneio
: SP = 8.7 km' / PR = 3.5 km2 JURISDlêXO: S P = 143 km' / PR = 257.3 km'
O: 381.2 m NÍVEL MÍNIMO: 465.2 m
autor JOSÉLUIZDE MORAIS rogistro IBAMA # 33.818
10:385.0m NÍVEL MÁXIMO: 474.0 m
10 MAXIMORUM:386.2m NÍVEL MÁXIMO MAXIMORUM: 475,5 m
paranapanema

L
DURINHOS CANITAR SP
+ g:"-""

l PR
F
MÓDULOLAJEADINHO

SP
B
0 iS SÃOPAUL(
22
cola 398 m

CHA\nF
MÓDULOLARANJAL

JACAREZINHO
7.446.000
11

620.®O
'3
26
planojament08 execução: Jos6 Lulz de Morais
apoio Institucional: Centro Regional do Arqueologh Ambiental USP Piraju
Museu de Arqueologiade lop6

As categoriasST. SS, ET e QI não comparecemna área de Influência


do
empreendimento:as categorias GI 6 LM foram georreferencladosom escala
adequada; a categoria UR [patrlmónlo arqu]tetân]co ec]éüco da sede do Distrito
de Irapé] não folnumerada por estarfora ciaárea dlretamente afetada pela UHE
Ourlnhos.
7.444.000
32
CATEGORIAS DE REGISTROS ARQUEOLÓGICOS
MÓDULOANHUMAS
Reglstras arqueológicos do assentamentos do macrosslstoma regional 622.000
su de caçadores-coletores Indígenas pré-coloniais ou. especificamente. do
Sistema Regional Umbu. nómades produtoresdo poda lascada com ox-
poctativadodatação ontraol'e o8'ml16nioa.C.
SG
ST Registros arqueológicosdo assontamontosdo agricultoresdos siste 624.000 626.00(
mas regionaisGuaranl,T tpi.Kaingangou Sapuc i. produtoresdo cora
SK
ss mica o praticantes de manejo agroflorostal. sedentários. com oxpoctati
va do datação entro o I'mllênlod.C. o meadosdo século XVI

Roglstros arqueológicos multiusuários pré-coloniais não estratificados


MU compostos por escórias do matérias-primas líricas 8 artofãtos. resultan RIBEIF{ÃO CLARO
tos de atividades mlnorárias ou de oficinas indígenas pré-coloniais;ma
tdz sedimentar Inexpressiva

HI Rogistros arqueológicos históricos com estruturas arquitetónicas ou ob


Jogosropresentatlvos das frontes de expansão da sociedade nacional

Roglstros arqueológicos multlcomponanciais do sucessivas ocupações


MC humanas. com seqClênclas estratlgráficas inseridas na matriz sedimen-
tar.
PARANÁ
Zonas urbanas com conjuntos arqultetânlcos8 Outros dispositivos com
UR pondo cenários forma ís o vernacularosdeinteresse para a arqueologia

Occnênda= arqu clógicas; bj tüs apaí8ntcmantü Isolados u líifb i'ma


OA çóes georreferencladas relaHvasa reglstros arqueológicos.

.'\!dcamc;l+oc hdbcn hbté;lo cu to


legalmente institu idas
ET
.Qu!!en5cs. !e!::anesc .o.dennis !Cede: deü+!enss+..
culturalabro-brasileiro. 0 500 1.000 1.500 2.000 metros
QI
ESCALA 1 :50.000
UHESA
Gmindlcadores arqueokbglcas: d [dlques c]ástbos]. c [asçalhelns!. P
[pavimentosdolrítícos]. t]terraços]. b [barroiros]. sEu]tàs. carrede]ras e OPERAÇÃ(

L
BARRAGEM
GI cachoeirasl georreferenciamento:fator de escala l m = 0,002 cm; mapa desenhado com CoroIDRAW MUNICÍp;
orlgümda quilomatmgem:Equador e meHdlano510 W Gr [hw 22]. COTAINF
Qtttmç hiClarnq dn mpmArín hlstóricn a niiltiirnl' paio gins nntávnin [ln- acrescidas as constantes10.000 km o 500 km. COMPRlh
dustva cavamas o gruias] e demais lacals de intorosêa histórico [caml- COTADE
nhas antigos!pausas. pontasdo transposiçãodo rias e serias. sedes e bases cartográficas madamas RESERvar
LM co 6nlas de fazendas. toponímia reglstraãa na cartografia anterior a IBGE 1970-80. IGC.SP 1980-95, SÜARH-pR 199G95, COMEGPR 1995-00. ÁREA:12
1950,etc] PROJW 199&05 ' JURISDIC
bases cartográficashistóricas NlvCLUÚ
CGG - Comissão Geográfica e Geológica da Provínda de São Paulo. 1886-1920 NIVELMÁ
IGG - Instituto Geográfico 8 Geológico do Estado do São Paulo. 1938-1950 NIVCLUA
Cha vantes

r
SP Distrito de Irapé

+ g:"«""

CHNANTES

~/ .d
/
N = 7.446.000 m

x494

CHAVANTE:

'1

iANCIRETJ
R18.BONITO
.2

.CLAMO
2.

.NHI IS
:9

IHUMAS RIB
IB
N = 7.444 .000 m
.G.DO CEL.MIGUEL
'$

AG.DOPOSIDÓNIO

24.000 m E = 626.000m

E = 628.000 m
-d

N = 7.442.000 m
&
P'"';
RIBEIF{ÃO CLARO
ã UHE CHA\ANTES

ê
0 DUKEENERGY
operação:1970
barragem
Ribeirão Claro -g

municípios: Chavantes-SP/ Rib.Claro-PR


g Q cota Inferior: 397.5 m
E comprimento: 500 m
cota de coroamento: 479.0 m
reservatório
área: 400.3 km'
jurisdição: SP = 143 km: / PR = 2S7.3 km' =

nível mínimo: 465.2 m


nível máximo: 474.0 m
nível máximo maximorum: 475,5 m
0

nm
Fa

título ARRANJO GERALDO EMPREENDIMENTO U


0 500 l .ooo 1.500 2.000 metros subtítulo ARQUEOLOGIA PREVENTl\n FASES LP 1994; LI 2002
expandida
ESCALA 1:50.000 desenho # OUR.LP.LI
AREADEINFLUÊNCIA
H
direta
díretamento afotada
goorreferenciamonto:fator de escala l m = 0,002 cm; mapa donnhado com CoreIDRAW macrooscala
origem da quilometragem: Equador 6 meridiano 510 W Gr [ftiso 22], ESCALA mesoescala data:2013/2014
acrescidas as constantes 10.000 km o 500 km. microescala
básico
.": .9".". -".;.%H8ÊllgllãU%8%.
PROJFUR 1995-05
COM"-P- '"'-", ESTÁGIO avaliação
maneio
portariaIPHAN 42/2013

autor JOSÉLUIZDEMORAIS registroIBAMA# 33.818


'Sgé?uM ggm =:=$m Hm Ü,:!;:.='%:â%:"'
}anema

®
projeto paran
CANITAR

/
CD

.#
N = 7.450.0

OURENHOS
@
{68

x4

IOuniNHosl
,/ }iNHhl
DURINHOS-SP
L
.cola39am
JACAREZINHO-PR
N : 7.448.0
BHA)ANTES 2
ÍNATEZjjlH02
34.5 km

::.;'"'*P
UHESALTOGRANDE
DUKEENERGY E
operação:1958
barragem
municípios: Salto Grande-SP / Cambará
cota Inferior: 373.0 m
comprimento: 1.009.3 m
cota de coroamento: 387.2 m ANH
reservatório
área: 12.2 km: JACAREZINHO
juridlsção: SP = 8,7 km: / PR = 3,5 km
nível mínimo: 381 .2 m
nível máximo: 385.0 m
nível máximo maxímorum: 386 2m
N = 7.444.000 m
E = 620.000 m g 9
Z
N ã
U 0
X

"#
8 $

RIB.C
g
$

a \

E = 622.000 m

.FS
y'
FASE LP diagnóstico LEGENDA P'
0
Ribelrão Claro Rlbeirão Claro. PR
litocerámico, georreferenciamento aproximado Regístros arqueológicoslevantadosna fase LP
Ribelrão Claro 2 Ribeirào Claro. PR
abrigo,não georreferenciado Reglstros arqueológicos levantados na fase L
RibelrãoClaro 3 RibeirãoClaro. PR
lltocerâmlco, geoireferenclamento aproximado

Chavantes Chavantes.SP
lítica. georref. aproximado

Chavantes 2 Canltar. SP
lítica, georreferenciamento aproximado

FASE LI levantamento

Tupanclretà l Chavantes. SP Anhumas 2 Ribeirão Claro. PR


litoceümico / E = 624.771 m / N 7.444.862m Ourinhos l Ourinhos. SP OAQ 5 Chavantes.SP
lítica E = 623.698 m / N = 7.444.292 m lítica E = 618.092 m / N = 7.448.724 m lítica E = 626.624 m / N 7.444.4
Tupanciretã 2 Chavantes. SP Anhumas 3 RibeirãoClaro. PR Jacarezlnho 2 Jacarezinho. PR
lítica/ E = 626.235m/ N = 7.444.613 m litocerâmico E = 624.924 m / N OAQ 6 RibeirãoClaro.PR
7.444.552 m lítica E = 618.767 m / N = 7.447.990 m líüco E = 627.862 m / N = 7.444.0
Lajoadlnho l Canltar. SP Anhumas 4 Rib. Claro. PR
lítica E = 619.916 m/N= 7.448.365 m lírico E = 623.804m/ N = 7.444.088m OAQ 7 RibeirãoClaro. PR
OCORRÊNCIAS-FASES líüco E = 626.731 m / N = 7.444.3í
Ribeirão Claro l Ríbeírão. Claro. PR Anhumas 5 RibelrãoClaro. PR
litocerâmlco E 630.138 m / N = 7.444.170 m OAQ l Ribeírão Claro. PR OAQ 8 RibelrãoClaro. PR
lítlco E = 623.733 m / N = 7.444.014 m mítico E = 627.980 m /N = 7.445.085 m lítica E = 626.364m / N = 7.444.2
Ç..,,\ Ribeirão Claro 2 Ribeirão Claro. PR
lírico E = 629.105 m / N = 7.444.861 m
Anhumas 6 Ribeirão Claro. PR OAQ 2 Chavantes. SP OAQ 9 Ribeirão Claro. PR
litocerâmlco E = 622.917 m /N 7.445.650 m lítlco E = 626.047 m /N 7.444.799 m lítica E = 625.565 m / N = 7.444.4
Ríbeirão Claro 3 Ribeirão Claro. PR Anhumas 7 Rlbeirão Claro. PR
litocerâmico E 627.416 m / N = 7.444.478 m OAQ 3 Chavantes.SP
lítica E = 624.681 m / N = 7.444.509 m lítica E = 626.189 m / N 7.444.697m
Anhumas l Ribelrão Claro. PR Anhumas 8 RibeirãoClaro. PR
lírico E = 623.688 m / N = 7.444.112m OAQ 4 Chavantes. SP
lítica E =623.540 m/N =7.445.151 m litocerâmlco E = 621 .380 m / N 7.447.541m
Marcos do interesse histórico-arqueológico e paisagístico mapeados pela
Comissão Geográfica e Geológica no século XIX. no segmentode cana
onde se instalou o empreendimento:

1 -Transposição do rio Paranapanema pela antiga estrada de Santa Cruz

2 - Pouso XXXIV da Comissão Geográfica e Geológica


n
C
3 -Antiga Fazenda dasAn humas

4 -Antiga Fazenda do Rio C]aro [Fazenda Ribeirão Claros


3
0
a)
'\T
Ribeirão Colossinho
ou Impé
CÓ/mgo da HamTon/a
3
a
+f'
iP" .&

M. líO -12 0
0
B.\e
Z
;,Ák M . 70-80

(0R.R.}'.;,?;# ÇORR.T
;«aà&.r;+.
$ib B'"ito
FÂaEBiDA»0RIQCbARO coxa .'3$(''''
l
Q

€ M. 60 -70
}

{q 8
g
Ê

$
/

SP
+ g:s...,
PR
[CAOUR
título COMISSÃO GEOGRAFICAEGEOLÓGICA
subtítulo PLANTA DASEÇÃO DOCANAL .x 1886
expandida
AREADE INFLUÊNCIA [
direta dosonho # OUR.CGG
500 1.000 1.500 2.000 metros direta monto afetada
macroescala
ESCALA mesoescala data:2013/2014
ESCALA 1 :50.000 microescala
base cartográfica básico
Geográfica e Geológica i:iaProvíncia do São Paulo. 1886 ESTÁGIO avaliação portariaIPHAN 42/2013
ltapetininga e Paranapanoma polo engenheiro Teodoro F. Sampaio maneio

planojamonto e execução: José Luiz do Moral autor JOSÉLUIZDE MORAIS registro IBAMA # 33.818
;tonal:Centro Regional de Arqueologia Ambiental - USP Plraju
Museu do Arqueologia do lopê
r .x)to paranapanema

L
CónTogo do Lajeadinho

UHEOURINHOS

'''\ Córrogo Sto.António

]4 b\i. í' l
/'

Agua do Lemndal

\. xr,z0-80 Cómgo Açudinho


./

Bf.70-80.
X USD'
'2
Caca: DOJogo Rõ,

/LIZZ:jV:Z)Á DI/{J M7.HtLilZA


K
%P

'

\.

COMMISSÃO GEOGRAPHICA E GEOLOGICA DA PROVÍNCIA DE S.PAULO


Orville A.Derby. Chefe

Exploração dos rios ltapetininga e Paranapanema. pelo engenheiro Theodoro F. Sampaio

Rolatorioapresentado ao lllm.8 Exm. Sr. Dr. Pedra Vigentede Azevedo. Presidente da Província, sobre os estudos
offoctuados om 1886 por ordem do lllm. e Exm. Sr. Conselheiro Jogo Alírodo Corria de Oliveira.
então Presidente da Província. pelos engenheirosTheodoro Fernandes Sampaio. I'Ajudante. Francisco de Paula
Oliveira. geólogo e J.F.Washington de Aguiar. conductor

Rio do Janeiro. Imprensa Nacional. 1889 mediçãofac simi]o. Duke Energy. 2002]

compridos trechos rolatlvamento bons. os obstáculos são ainda tão serias e numerosos que SQ não deve pensar em
aproveitarestapartedorio

L A cachoeira.V (Pl: X)...defronteda barra do correio d'Anta. a cachoeirado João Roquo. na barrado ribeirãa
dasAnhumas: a. Saltinho (PI. XI). a cachoeiraA. 3 % kilomatros adiante. as indicadas pelas lettins C. D, E. logo abaixo
da barra do Pinhal. as da Pedra Branca, do Tamanduá. bom como a indicada pela I'ottraF. defronteda barra do río
Pardo são grandes cachoeiras da mais diffidl p.Fálica,apresentando fortes desnívelamentos do leito provocados por Com
d qual do rocha duríssima. Na descida do Saltinho. a mais perigosa destas cachoeiras. qual perdemos uma das Exploração do:
nossas embarcações com parte da cargas nas outras. como a do Jogo Roque e Tamanduá. a descida se efectuou
pondo a gente n'agua a segurar as embarcações. Impedindo que se despenhassem. [.. .] p. 9 apoiolns
INVENTÁRIO PROGRESSIVO
DOPATRIMÓNIOARQUEOLÓGICO IPHAN/PR
ELUGARESDEMEMóRIA FJ CD
CHV 22.291.452Sistema Umbu
F=22 E=629.163m N=7.445.251mA=420m
diagnóstico: sítio Chavantes, Robrahn-González, 1994
levantamento Q resgate: Morais o Alvos. 2004-05

RBC 22.290.449Sistema Guarani


F=22 E=629.078m N=7.444.900mA=398m
levantamento: sítio Ribeirão Claro 2. Juliana. 2002
resgate: Morais e Alvos. 2004-05

RBC 22.291 .443 Sistema Umbu. Sistema Guaranll abrigo


F=22 E=629.197m N=7.444.321m A=455m
levantamento e resgate: Morais e Alvos, 2004-05

RBC 22.300.441 Ciclo Cafelcultura: Fazenda RlbeirãoClaro


F=22 E=630.044m N=7.444.137A=410m
levantamento e resgate: Morais Q Alvos, 2004-05

RBC 22.301.439Sistema Umbu, Sistema Guaranl ESTADO DE SÃO PAULO


F=22 E=630.164m N=7.443.980m A=412m q
levantamento e resgate: Morais e Alvos, 2004-05
\b Paranapano/na
RBC 22.301.441Sistema Umbu. Sistema Guarani
F=22 E=630.100m N=7.444.100mA=412m b
levantamento e resgate: Morais o Alves. 2004-05

RBC 22.302.440Sistema Guarani


F=22 E=630.220m N=7.444.093mA=403m ESTADODOPARANÁ
levantamento: sítio Ribeirão Claro 1. Jullanl. 2002
UHE Chavantes.d'
resgate: Morais e Alvos. 2004-05
SITUAÇÃO DA ÁREA DETALHADA NO SEGMENTO DE CANAL '«

Registros arqueológicos de assontamentos do macrossistoma regio.nalde

A caçadores-coletoros indígenas pré-coloniais ou. especificamente. do


Sistema Regional Umbu. nõmades. produtores do pedra lascada, com ex-
pectativa de datação entre o I'e o 8' milénio a.C

© Rogistros arqueológicos de assontamentos de agricultoros dos sistemas re-


gbnals Guaranl, Tupi. Kalngang ou S.apucai, produtores de cerâmica 8 pra

®
picantesde manejo agroflorestal.sedentários. com expectativade datação
0 entro o I' miléniod.C. Q meados do século XVI
0
8
Rib.Bonito Reg astrosarqueológicos multiusuários pré-coloniais nào estratificados. com

©
Õ postos por escórias de matérias-primas míticaso artofatos. resultantes de ati
UJ
Com. Googt. Goo1., 1886 D vidades mlnerárias ou do oficinas indígenas pré-coloniais; matriz sedimen
aa tarinoxprosslva
0
<

Regístros arqueológicos históricos com estruturas arquitotânicas ou objetos


n
=

representativos das frentes de expansão da sociedade nacional


g
lu
Q
IH A Registros arqueológicos multicomponanclals de sucessivas ocupações hu
b-
=
'W manas, com seq(]ências ostratigráficas Inseridas na matriz sedimentar.

r-l Zonas urbanas com conjuntos arquhotõnlcos 8 Outros dispositivos compon


LJ do corsários formais o vemaculares do Interesse para a arqueologia

r=x Ocorrênchs arqueológicas: obletos aparentementeIsolados ou Informa


\=/ ções georroferencladas relativasa rogistros arqueológicos

@M"' Aldeamentos indígenas ao itltercs


legalnlentetnstituidas
oiro-hislódco ou terras inclíqon&is

Qt.iilonlbos. rertianescent (4uilotnbos o demais locais de intoress( : ci


turalafío-brasileiro

ia
A Geoindlcadoros

eiras}
arquoo]ógicos:
vlmentos detriticos], t [terraços].
d [d]quos c]ásticos].
b [barreiros],s [Kltas.
c [casca]heiras].
carredoiras
p [pa
e cacho

ntofinalda Outros lugares do memória histórica o cultural: palsag.ens notável [inclusb

servatório]
H É::TÊ.Bnl;.ms=W::s=:;:=:J:WIUn:;H
zond'as. toponímia registrada na cartografia antoriora 1950, etc]

As categorias em cinza claro não comparecem na área do prometo

E = 631 .000 m

AOURIN
título RESGArEARQUEOLóGlco-FASELO
SP subtítulo INVENTAR}0 DO PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO l
expandida
+g:li.... ÁREADEINFLUÊNCIA direta
diretamonte afetada
desenho # OUR.INV.l

macroescala
data:2013/2014
PR ESCALA mesoescala
microesca\a
básico
ava\cação portaria IPHAN 42/2013
ESTÁGIO
matxejo

,«;8q$ 1
rBg\soro \BAtAA# 33.818

n
autor JOSÉ LU\Z DE MORA\S

if::itn»..'«'
paranapanema

MUNICÍPIO DE CHAVANTES
Irapé
CHA\ANTES
l
l
x432

d Com. Geogr. Goo1., 1886 'n.


SÃ0 PAULO "'\. ---q- N

PARANÁ l
N = 7.445.000 m b
186
RIB.CLARO MÓDULOTUPANCIRETÃ

x476

x500

ES
x 517
''''':»..
S

ã
/

.c

N = 7.444.000 m

\. E = 629.000 rn
REDELO
FAZENDAVE

MÓDULOANHUMAS H
Fazenda do Rio Claro
Com. Geogr. Geo1, 1886
MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO CLARO

N = 7.443.500 m

E = 630.000 m

LEGENDA

4
\
ESCALAM:l0.000

: ::á ãllZgg:lE:pM:=""'.-"A«
k.
ontorno da posição '""'":qimfi:is
/
geanoferanclada principal

.,ÜEtlplw!.s ,«. 'l


AVANTES
n

Cor.U

:=;===:;$1h\\silo ESTADO DE SÁO PAULO


l
llü Pnranapanoma

ESTADODOPARANA

SITUAÇÃO DA ÁREA DETALHADA NO SEGMENTO DE CANAL


...:J

Registros arqueológicos de assontamontos do macrossistema regional de

ÃO CLARO A caçadores-colotoros indígenas pré-coloniais ou. especificamente, do


Sistema RegionalUmbu, nõmados. produtoresdo pedra lascada. com ex-
pectativa de datação entre o I'e o 8' milénio a.C

IAS © Registros arqueológicos de assontamentos de agricultores dos sistemas ro-


gionals Guarani. Tupi. Kalngang ou Saliucaí, produtores do cerâmica o pra-

®
ticantes do manejo agroflorestal, sedentários, com expectativa de datação
entro o I' milénio d.C. e meados do século XVI

E = 629.000 m Registros arqueológicos multiusuárlospré-coloniais não estratificados. COH


postos por escórias do matérias-primas míticas8 artofatos, resultantes de ati
@ vidades minerárias ou de oficinas indígenas pré-colonlaisl matriz sodimen
tarinoxpressiva

Regastrosarqueológicos históricos com estruturas arquitetónicas ou objotos


representativos das frontes do expansão da soclodade nacional
RESSIVO
QUEOLÓGICO Reglstros arqueológicos multicomponenclais do sucessivas ocupações hu
4ÓRIA manas. com soqüências estratigráfícas inseridas na matriz sedimentar.

lclo Cafelcultura; PontoPênsil A. Lama r-q Zonas urbanas com conjuntos arquitotõnicos e outros dispositivos compor
N = 7.445.031 m A = 405 m LJ do conáriosformaiso vemacularos de interesse para a arqueologia
Morais o Morais, 2004-05

ia Umbu, Sistema Guarani


N = 7.444.514 m A = 396 m © Oconências arqueológbas: objetos aparentementeisolados ou informa
çõos georroferonciadas relativas a rogistros arqueológicos

0
irão Claro 3. Juliana. 2002 A[(]t amontoa in(Jígenas iHt+,fosso etno-histórico ou terras Inc!
2004-05 stituida

bnclaarqueológica
0
quilomboso demais locaisde inteross(
©
cante
N = 7.444.069 m A = 400 m uralafro-brasileiro
a 6, Juliana, 2002

A
Geoindicadoros arqueológicos: d [diquos c]ásticos]. c [casca]he]ras], p [pa
aa Guaranl vimentos detríticos]. t [termços]. b [barroiros]. s [saltos. corrodoiras o cacho
N = 7.444 .510 m A = 455 m eims]
Morais o Alvos, 2004-05

}ncla arqueológica
N = 7.445.085m A = 395 m
a Outros lugares do memória histórica 8 cultural: palsag.onsnotável [inclusb
vo cavemas e grutasl e demais locais do interesso histórico [caminhos ante
gos. pousou.pontosde transposiçãode rios8 serras.sedes e colóniasde fa
zondas, toponímia rogistrada na cartografia anteriora 1950. etc].
a 1. Juliana. 2002

As categorias em cinza claronão comparecem na área do projeto

título RESGATEARQUEOLÓGICO-FARELO
subtítulo INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO 2
expandida
ÁREADE INFLUÊNCIA direta desenho # OUR.INV.2
E. dirotamanta afetnda
macroescala
ESCALA mesooscala data:2013/2014
microoscala
básico
ESTÁGIO avaliação portaria IPHAN 42/2013
manejo

ntervenções arqueológicas autor JOSÉLUIZ DE MORAIS reglstro IBAMA # 33.818


rios Alvos e Silvio Alberto Camarão Araújo, 2004-05 / 201 30-14 .
o ArquoologlaAmbiental- USP Piraju / Museu de Arqueologiade lepê
paranapanema

L
MUNiCíPiO DE CHAvANTES
MÓDULOTUPANCIRETÃ CHV 22.287.45i
Ponte Pênsil Alves de LI

Morro de ll 0.120 m

a
Com. Googr. Geo1. 1886

279.450 Cor.V
N = 7.445.000 m

cota 398 m
[resorvatóHo]

SÃOPAULO
PARANA
n Ü MUNICÍPIO DE RIB

274.44 MÓDULOANI
Roças da Fazenda
Com. Geogr. Geol.,

l
x425

Morro de 60-70 m x450


INVENTÁRIO P
DOPATRIMÓN
Com. Geogr. Geo1, 1886

H
ELUGARES DI
x 501

CHV 22.287.450F
N = 7.444.000 m
RBC 22.278.44d9' F : 22 E : 628.7€
levantamentoe ro:

RBC 22.274.445S
F : 22 E : 627.4€
levantamento:sítio
N
N resgate: Morais o Jâ
N
N RBC 22.278.440o
F : 22 E : 627.8€
y. levantamento:ocos

Z
aZ RBC 22.278.445S

=-{
F : 22 E : 627.82
levantamento Q ros

RBC 22.279.450o
F : 22 E : 627.98
levantamento:ocor

E = 628.000 m

0 100 200 300 400 metros


LEGENDA

l
ESCALA l:l0.000

L \ entorno da posição
georroferenclamonto:odor de escala l m = 0.01 cm; mapa desenhadocom ComIDRAW
aragemda quilamatragem: Equador e merHiano 510 W Gr ]hw 22]
acresddas as constantes10.000km e 500 km

,/
georroforonclada prlncipa bases cartográficosmodernas:
traio de 500 m] IBGE 1970aO,IGC-Slj980-95, SÚARH.PR 1990-95.
COMEC-PR199SOO.
OESA 2002-04. PROJPAR 1995-Ó5

q bases cartográficas históricas:


CGG - ComissãoGeográficaD Geológicada Provínciada Süa Paulo, 1886-1920 Josó Luiz do Morais. Jogo
IGG - InBtltutoGeográfico 8 Geológico do Estado do Süo Pauta. 1938-19so
apoio institucbnal: Centro Region
IPHAN/PR'

RBC 22.255.444ocorrência arqueológica


F=22 E=625.565m N=7.444.418m A=403m r
levantamento: ocorrência 9, Juliana, 2002

RBC 22.260.443Sistema Guaranl


F=22 E=626.068m N=7.444.358m A=400m E [: .]
diagnóstico: sítio Ribeirão Claro. Robrahn-González, 1994
levantamento o resgate: Morais e Alves . 2004-05

H
elpa] RBC 22.263.442ocorrência arqueológica
n F=22 E=626.364m N=7.444.270m A=400m
levantamento: ocorrência 8, Juliana, 2002

RBC 22.267.443ocorrência arqueológica


F=22 E=626.731 m N=7.444.301m A=401m
levantamento: ocorrência 7. Juliana, 2002
ESTADODESÃOPAULO

Cór. das Anhumas yT-'-'-'"' ©


Com. Geogr. Geo1., 1886
R
\
ESTADO OOPARANA ('r l/
/
UHE Chavantes 27
SITUAÇÃO DAÁREA DETALHADANO SEGMENTO DE CANAL '«'

Registros arqueológicos de assentamentos do macrossistema regional de


N = 7.445.000 m
A caçadores-colotores indígenas pré-coloniais ou, especificamente. do
Sistema Regional Umbu.nõmades, produtoresde pedra lascada. com ex-
pectat&ade datação entre o I' e o 8' milénioa.C.

© Rogistros arqueológicos de assentamontos de ag ricultoresdos sistemas re-


gionais Guaranl, Tu pi, Kaingang ou Sapucaí, produtores de cerâmica 8 pra-

CHV 22.260.44' ® ticantos de maneio agroílarestal, sedentáHos, com expectativa de datação


entro o I'milénio d.C. 8 meados do século XVI

Registros arqueológicos multiusuáriospré-cólon tais nâo estratificados. com

©
postos por escórias do matérias-primas líticas 8 artefatos, resultantes de ati-
vidades mínerárias ou de oficinas indígenas pré-coloniais; matriz sedimen.
tarlnoxprossiva.

Reg astrosarqueológicos históricos com estruturas a rquitetânloas ou objetos


representativos das frentes de expansão da sociedade nacional.

A Roglstros arqueológicos multicompononclalsde sucessivas ocupações hu


W manas. com soqtlénclas ostmtigráficas inseridas na matriz sedimentar

1--1 Zonas urbanas com conjuntos arquitotõnlcos 8 Outrosdispositivos compon


LJ do conáriosformais 8 vemaculares de Interesse para a arqueologia
'-q

a
r:\ Ocorrências arqueológicas:objetos aparentementeIsolados ou Informa
e'iu
\=/ ções georroforonciadas relativas a registros arqueológicos

Alcleamontos indígenas do itttt-cesso etno-l)islórico ou terras incliqcnits


legalmente institttidas

OITlcIR6$CCDtG$
de quilornbos Q dflmais locais de interesse
rural abro-bra
x 410

A Geoind[cadorosarqueo]ógicos;d]diques c]ást]cos], c [casca]he]ras],p [pa


vlmentos
elras]
detr[ticos]. t [terraços]. b [barreiros]. s [sa]tos. corredeiras e cacho

2 x450

/ N = 7.444.000 m
H
Outros lugares de memória histórica 8 cultural: paisagens notáveis [inclusb
v8 cavemas o grutasl e demais locais deinteresso histórico [caminhos anU-
gos. pausas. pontosdo transposiçãode rlgse soros. sedes 8 colóniasde fa
zondas, toponímia registrada na cartografia anteriora 1950, otc]

E = 62é.ooo m As categorias em cinza claro não comparecem na área do projeto

título RESGATE ARQUEOLÓGICO - FASE LO


subtítulo INVENTAR\O DOPXTRiMÓNIO ARQUEOLÓGIC03
expandida
AREADE INFLUÊNCIA direta desenho # OUR.INV.3
E i diretamQnto afetada
macroescala
ESCALA mesoescala data:2013/2014
mícroescala
básico
ESTÁGIO avaliação portariaIPHAN 42/2013
maneio

intervenções arqueológicas autor JOSÉLUIZDE MORAIS registro IBAMA # 33.818


os Alvos o Silvio Alberto Camarão Araújo. 2004-05 / 20130-14
Arqueologia Ambiental - USP Píralu/ Museu do Arquoologla de lopê
paranapanema

INVENTÁRIO PROGRESSIVO DO PArRIMõNIO ARQUEOLÓGICO E LUGARES DE MEMóRiA

\. CHV 22.241.449 Sistema Umbu


F=22 E=624.193m N=7.444.963mA=398m
CHV 22.260.447 ocorrência arqueológica RBC 22.246.445Sistema Guarani
F=22 E=626.047m N=7.444.799m A=396m F=22 E=624.678m N=7.444.539m A
levantamento 8 resgate: Morais e Alvos. 2004-05 levantamento: ocorrência 2. Juliana, 2002 levantamento: sítio Anhumas 7. Juliana. 2002
resgate: Morais e Alvos, 2004-05
CHV 22.242.448Sistema Umbu CHV 22.261.446 ocorrência arqueológica
F=22 E=624.285m N=7.444.870mA=400m F=22 E=626.189m N=7.444.697m A=400m RBC 22.247.445Sistema Guarani
levantamento e resgate: Morais e Alvos. 2004-05 levantamento: ocorrência 3. Juliana, 2002 F=22 E=624.777m N=7.444.598m A
levantamento o resgate: Morais e Alvos. 2004
CHV 22.246.448Sistema Guarani CHV 22.262.446 Sistema Umbu
F=22 E=624.618m N=7.444.857m A=401 m F=22 E=626.226m N=7.444.618m A=399m RBC 22.247.446Ciclo Contemporâneo [ma
levantamento: sítioTupanciretã 1. Juliani. 2002 levantamento: sítio Tupancirotã 2, Jullanl. 2002 F=22 E=624.782m N=7.444.626m A
resgate: Morais e Alvos. 2004-05 resgate: Morais e Alves. 2004-05 levantamento e resgate: Morais e Alves. 2004

CHV 22.252.449Sistema Kalngang CHV 22.266.444 ocorrência arqueológica RBC 22.250.445Sistema Guaranl
F=22 E=625.219m N=7.444.965m A=401 m F=22 E=626.624m N=7.444.407m A 396 m F=22 E=625.006m N=7.444.592m A
levantamento 8 resgata: Morais o Alvos, 2004-05 levantamento: ocorrência 5, Juliana, 2002 levantamento: sítio Anhumas 3. Juliana. 2002
resgate: Morais 8 Alvos, 2004-05

MUNICÍPIO DE CHA\ANTES
MÓDULOTUPANCIRETÃ

'\ \''''q
REDELOCALTUPANCIRETÃ
x425 432x

425x

x397
CHV 22.25Z
©
40

SP

PR

ê55.445
LOCALANHUMASLESTE
cota 398 m
[resen'atórío]

425-'"/

+ :ór.das Pedras
x410 / .
/ MUNICÍPIO DE RIBEIF{ÃO CLARO zoom. Geogr. Goo11., 1888

MÓDULOANHUMAS
S

E = 624.000 m E = 625.000 m l

0 100 200 300 400 metros


LEGENDA

J
ESCALA l :l0.000

k.
\
georroforonclamento:fatos de escala l m = 0,01 cm; mapa desenhado com ComIDRAW
origem da quilometragem: Equador 8 meridiano 510 W Gr [fuso 22],
acrescidas as constantes10.000 km o 500 km
entornoda posição
georroferonciadaprincipal bases cartográficasmodomas:

/
IBGE 1970-80, IGC-SP 198&95, SMARH-PR 199G95. COMEC-PR 1995-00.
jralo de 500 mJ OESA 2002-04.PROJFUR 199545
bases cartográficashistóricas
CGG - Comissão Geográfica 8 Geológica da Província do São Paulo, 1886-1920 Jos6 Lulz do Morais.Joã(
IGG - InstitutoGeográfico e Geológico do Estado do São Paulo. 1938-1950 apoio institucbnal: Centro Regloi
IPHAN/PR'
m
n
q

n
q

Morro de 70-80 m
Com. Googr. Geo1.. 1886

ESTADODESÃOPAULO
l
\rb Paranapanoma
MÓDULOTUPANCIRETÃ

7'
4
\
/

)
r
ESTADODOPARANA

UHE Chavantos .Z
<
SITUAÇÃODA ÁREA DETALHADANO SEGMENTO DE CANAL

Registros arqueológicos do assentamentos do macrossistoma regional de

"a dàJoão Roque A caçadores-colotores Indígenas pré-coloniais ou. especificamente, do


Sistema Regional Umbu, nõmades, produtores do pedra lascada. com ex-
4 pectativa de datação entre o I'e o 8' milénioa.C.

® © Registros arqueológicos do assontamentos do agricultores dos sistemas re-


gionais Guarani. Tupi. Kaingang ou S.apucaí. produtores do cerâmica o pm-

®
Hcantesde manejoagroflorostal,sedentáHos.com expedativa de datação
entre o I' milêrtlod.C. e meados do século XV l

Reg astrosarqueológicos multlusuários pré'coloniais nào ostmtificados! coM

© postos por escórias do matérias-primas líticas 8 artofatos. resultantes do a0-


vidados mínerárias ou de oficinas indígenas pré-coloniais; matriz sedimen-
lpaulista tarlnoxprossiva

Rogistros arqueológicos históricos com estruturas arquitotónicas ou objetos


SÃOPAULO representativos das frentes do expansão da sociedade nacional

Roglstros arqueológicos multbompononclab de sucessivas ocupações hu


canalparanaenso manas. com soqüêncías ostratigráflcas Inseridas na matriz sedimentar

p-n Zonas urbanas com conjuntos arquKotõnlcos 8 Outrosdispositivos compon


LJ do conáriosformalso vemaculares do interesse para a arqueologia
2361445
© Ocorrências arqueológicas:objetos aparentementeIsolados ou Informa
çóes geormferonciadas relativas a roglstros arqueológicos .
pÀ.H !ú#AS
0 A[(JcàHOrltOS in(]igert
legalnlentolnstiíuicla
do iDtt rcssc etno-histórico ou terras iriciígar\

0 Qut[ombos. roHtdROscetttCSde (]uilombos o demais locais (Je Interesse


turalafro-brasileiro

A
x410
Gooindlcadoros arqueo]ógícos: d [diques c]ásticos]. c [casca]hoiras], p [pa
vlmentos dotríticos],t [terraços]. b [barroiros}. s [saltos. corrodoiras e cacho
elrasl

C)urros lugares de memória histórica o cultural; paiwg.enB natáveb. jinclush


H ve cavemas 8 grutas] o demais locais do Interesse histórico [camlnhos anb
gos. pousou. pontos do transposição do rios o soros, sedes 6 colónias do fa.
zondas, toponímiaregistrada na cartografia antoriora 1950, otc].

N = 7.444.000 m
As categorias em cinza claro não comparecem na área do praleto

das Anhumas
n. Googr. Geo1« 1886 'RtCAOURINHO
título RESGATE ARQUEOLÓGICO - FASE LO
subtítulo INVENTÁRIO DOPATRIMÓN10ARQUEOLóGIC04
expandida
AREADE INFLUÊNCIA dirota desenho# OUR.INV.4
E] diretamonte afetada
macroescala
ESCALA mesoescala data:2013/2014
microescala
básico
ESTÁGIO avaliação portariaIPHAN 42/2013
manejo

intervenções arqueológbas: . . . .. .. autor JOSÉLUIZDE MORAIS rogistro IBAMA # 33.818


rios Alvos o SilvioAlbortoCamarão Araújo. 2004-05/ 2013U-14
Jo Arqueologia Amblontal - USP Piraju / Mumu do Arqueologia do lopê
ma

MUNICÍPIODE CHAvANTES
N = 7.446.000 m

Morro de 70-80m
Com. Geogr. Geo1. 1886

x408

Faz. das Anhumas


Com. Googr. IGoo1.,1886
x413
N = 7.445.000 m /

MÓdULOANHUMAS
E = 622.000 m

MUNICÍPIO DE RIBEIF{ÃO CLARO

INVENTÁRIO PROGRESSIVO DO PATRIMÓNIOARQUEOLÓGICO E LUGARES DE MEMÓRIA

CHV 22.232.457 Sistema Umbu RBC 22.236.441Sistema Guaranl


F=22 E=623.297m N=7.445.714mA=405m F=22 E=623.685m N=7.444.103m A 398 m
levantamento e resgate: Morais, 2004-05 levantamento: sítioAnhumas 1. Juliana. 2002
RBC 22.225.454Sistema Umbu
rosgato: Morais e Alvos. 2004-05 REDE LOC
F=22 E=622.504m N=7.445.458mA=400m RBC 22.236.443 Sistema Guaranl
levantamento o resgate: Morais o Alves. 2004-05 F=22 E=623.685m N=7.444.314mA 400 m
levantamento: sítio Anhumas 2. Jullanl. 2002
RBC 22.230.456Sistema Guaraní resgate: Morais 8Alves. 2004-05
F=22 E=623.097m N=7.445.616m A=398m
diagnóstico:sítio Ribeirão Claro 3. Robrahn-González. 1994 RBC 22.236.445Sistema Guaranl
levantamento: sítio Anhumas 6. Juliana. 2002
resgate: Morais e Alvos. 2004-05
F=22 E=623.681m N=7.444.557m A=395m
levantamento e resgate: Morais e Alves. 2004-05 \

RBC 22.235.451Sistema Umbu RBC 22.237.440 Sistema Guaranl


x425
F=22 E=623.532m N=7.445.183 A=403m F=22 E=623.788m N=7.444.032mA 408 m
levantamento: sítio Anhumas 8. Jullanl. 2002 levantamento: sítioAnhumas 5. Juliana. 2002
resgate: Morais e Alves. 2004-05 resgate: Morais e Alvos, 2004-05

RBC 22.238.441Sistema Guaranl


F=22 E=623.802m N=7.444.118mA 405 m
levantamento:sítioAnhumas 4. Juliana. 2002
resgate: Morais o Alvos. 2004-05
E = 623.000 m

0 100 200 300 400 metros


LEGENDA
ESCALA l :l0.000

k. *\ entorno da posição
georroforencfada principal
goorreferonclamonto:
tutorde escala l m = 0,01 cm; mapa desenhado com ConIDRAW
origem da quilomotmgem: Equador B meridiano 510 W Gr [fuso 22],
acrosddas as constantes10.000 km 8 500 km.

bases cartográficosmodomas ]
/
[raio de 500 m] IBGE 1970aO,IGC-SB1980-95,SÜARH-PR I09G9S, COMEC-PR 1995-00
OESA2002-04. PROJmR 1995Ó5 ' '' '''' '''
bases cartográflcashistóricas
CGG - Comissão Geográfica e Geológica da Província de São Paulo. 1886-1920 Jos6 Luizde Morais.Jogo
IGG - Instituto Geográfico o Geológico do Estado do São Paulo. 1938-1950
apoio Instituck)nal: Centro Rogion.
m
llCOELUGARESDEMEMÓRIA iPUAUIPi
V 22.213.475 ocorrência arqueológica
22 E=621.380m
N=7.447.541
m A=395m
lntamento: ocorrência 4, Juliana, 2002

V 22.217.478Sistema Guaranl
22 E=621.702m N=7.447.846mA=403m .q

3nóstico:sítio Chavantes 2. Robrahn-González. 1994


intamento o resgate: Morais e Alvos. 2004-05
n .q

V 22.218.469 Ciclo Contemporâneo [marco


)Irai, Sistema Guaranl
22 E=621.832mN=7.446.941
m A=395m
antamento e resgate: Morais e Alves. 2004-05

Z 22.194.485Sistema Guaranl

R
22 E=619.439m N=7.448.505mA=395m
antamento e resgate: Morais e Alves. 2004.05 UHEOurinho

#
E
Z 22.207.474
Sistema Guaranl ESTADODESÃOPAULO
22 E=620.710m N=7.447.489m A=398m
3ntamontoo resgate: Morais o Alvos. 2004-05 H
Z 22.213.473Sistema Guaranl
/
\MF''"p"'m' n.
=
\
22 E=621.334m N=7.447.308mA=398m b

J
antamento e resgate: Morais e Alves. 2004-05

/
/
/

ESTADODOPARANA

UHE Chavanto
r
U
f
W
W

m
SITUAÇÃODA ÁREA DETALHADANO SEGMENTO DE CANAL

/
/

cota 398 m [roservatóHol


x 401 / A
Registros arqueológicos de assentamentos do macrossistema regional de
caçadores-colotoros Indígenas pré-coloniais ou. espocificamonto, do
Sistema Regional Umbu. nõmados, produtores de pedra lascada. com ex-
',d b'%.

pectativa dodatação entre o I'o o 8' milénioa.C

n
x398

© Registros arqueológicos do assentamentos de agricultores dos sistemas re-


gionais Guaranl, Tupi. Kaingang ou Sapuda produtores de cerâmica 8 pra-

®
ticantes do manejo agroflorestal, sedentários. com expectativa de datação
entro o I' miléniod.C. Q meados do século XVI

Roglstros arqueológicos multlusuários pré.coloniais não estraüficadost com

©
postos por escórias do matérias-primas líticas o artofbtos, rosuttantosde ati-

g
vidados minerádas ou de oficinas indígenas pré-coloniais; matriz sedimen-
tarinoxpressiva.

Rogistros arqueológicos históricos com estruturas arquitetónbas ou objetos


representativos das frentes de expansão da sociedade nacional

W
A Reglstros arqueológicos multicompononclals de sucesslva8 Ocupações hu
W manai, com seqüências ostratigráficas Inseridas na matriz sedimentar.

umtek''n
3HV 22.21M47S r-n Zona8 urbanas com conjuntos arquitetõnlcos 8 Outros dispositivos compon
U do corsários formaiso vemaculares do interesse para a arqueologia.

ü\Hi iÇlfrl!!rlP!!tuzznr l í=X l Ocorrências arquaológlcas;objetos aparentementeIsolados ou Informa


\g'/ çõos georreferondadairelativasa rogistrosarqueológicos
Com. Geogr. CEDI. 1886

0 Alcieamontos indigeilas de itltcJressl Qttto-histórico ot.] terras tr-cl


t?gühnenteinstltuidas
CZ 22.213.473
© Quilombos. rerxiranescent de qui[ombos Q (Jamais loínts de interesse
rural afia-l)rasil+3iro

A Geolndlcadores arqueológicos: d [d]ques c]ásticos]. c tcascalhoirasl. p [pa


vlmontos detrftlcos], t [termços], b [barroiros]. s [saltos. corredolras e cacho
eiras]

a
\

''\ Outros lugares do memória histórica o cultural: pai8ag.ens notáveis [inclusb


)

a lãmÊ:'BH
n::::lgH=ll:Eg:m: 2
As categorias em cinza claro não compancem na área do prometo 0
Z
m
\

i
lk \dHv 22.2181469 ICAOURINHO; a
=

H
U
\ \}

\
título RESGATE ARQUEOLÓGICO - FASE LO

SP subtítulo INyENTARIO DO PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO 5


expandida
+g:li.... E = 622.000 m
AREADEINFLUÊNCIA
tl
dlreta
diretamonte afetada
desenho # OUR.INV.5

macroescala

PR ESCALA mesoescala
microescala
data:2013/2014

0L
básico ' ----h
ava\cação portaria \PHAN 42/2013
ÜSTACtO
manejo

autor JOSÉ LUIZ DE MORA\S mglstro \RAMA # 33.818

d189$U$gluas'BWEü :n :H!"'.-.
paranapanema
INVENTÁRIO PROGRESSIVO DO PATRIMÓNIOARQUI

CAN 22.198.482Sistema Umbu. Sistema Guaranl


F=22 E=619.864m N=7.448.263m A=393m

L levantamento e resgate: Morais 8 Alvos. 2004-05

CAN 22.199.484Sistema Umbu. Sistema Guaranl


F=22 E=619.906m N=7.448.406m A=408m
levantamento: sítio Lajeadinho 1, Juliana. 2002
resgate: Morais 8 Alves. 2004-05

CAN 22.200.482Sistema Umbu. Sistema Guaranl


F=22 E=620.054m N=7.448.234m A=420m
levantamento e resgate: Morais o Alvos, 2004-05
REDELOCAL x445 CAN 22.200.484Sistema Umbu
LAJEADINHO F=22 E=620.065m N=7.448.435m A=428m
levantamento e resgate: Morais e Alvos. 2004-05

CAN 22.200.486 Sistema Umbu


F=22 E=620.082m N=7.448.600mA=434m
y 2&200\486 levantamento o resgate: Morais e Alvos, 2004-05

CAN 22.201 .484 Sistema Umbu


F=22 E=620.128m N=7.448.487mA=435m
484 levantamentoQresgate: Morais eAlvos. 2004-05

00.48 MUNICÍPIO DE
CANITAR
b. MÓDULO LAJEADINF

\.

N = 7.448.000 m

\ Morro de 50-60 m
Com. Geogr. Geo1.. 1886

H
\l

''''"''''+
rfoParanapanema
x391

x 396

rJ MÓDULO LARANJAL 426

MUNICÍPIO DEJACAREZINHO
N = 7.447.000 m -.l.-------.l
E = 619.500 m E = 620.000 m
E = 621.000 m

LEGENDA
0 l® 200 3® 400 metros

\
ESCALA l :l0.000

L
enfomo da posição ,""""uu'::lãZIE=Üãlli$H;ãBÊ=y
""'"-"
/
georretaronc ada principal

FOGE 1970-80. IGc- fomEc-pn 1995-00,

'sg;:u;n.EÜHIEH8@m r81mi« José Lulzde Morais,Jogo


apoio institucional: Cnn+,. Da.-
IPHAIJ/PR

R«b-#ã
NINHOS

cota 398 m [resorgatóriol


NHO

canteirode obras
[ensecadeíral

UHEOURINHOSI
ESTADODESÁOPAULO

/' \
J
-\

\
ESTADODOPARANA '7
Ç

g
UHE Chavantes 27
StTUAÇAo DA ÁREA DETALHADANO SEGMENTO DE CANAL l:é/

Registros arqueológicos de assentamentos do macrossistema regional de

A caçadores-coletoros Indígenas pré-coloniais ou, especificamente. da


Sistema Regional Umbu, nõmados. produtores de pedra lascada, com ox-
poctativa de datação entre o I'o o 8' milénioa.C
187.479
© Registros arqueológicos de assentamentos de agricultores dos sistemas re-
gionais G.uaranl, Tupi, Kaingang ou Sapucai. produtores do cerâmica 8 pra-

® ticantes de manejo agroflorestal. sedentários. com expectativa de datação


antro o I' miléniod.C. e meados do século XVI .

Registros arqueológicos multiusuáriospré-cólon tais nâo estmtíficados, com


© postos por escórias do matérias-primas míticas8 artofatos, rosultantos de ati.
vldades minerárias ou do oficinas indígenas pré-coloniais; matriz sedlmen-
tarinexpressiva

Registros arqueológicos históricos com estruturas arqultotõnicasou objetos


LINHO roprosontativosdas frontes do expansão da sociedade naclona

Registros arqueológicos multicompononciais do sucessivas ocupações hu


manas. com seqüênclas ostratigráficas inseridas na matrizsedimentar.

I''l Zonas urbanas com conjuntos arquitotõnicos e outros dispositivos compon


l.J do conáriosformais o vemaculares de interesso para a arquoología

ULOARQUEOLóGICO
© Ocorrências arqueológicas: objetos aparentementeisolados ou informa
çõos goorreforoncladas relativasa registros arqueológicos

0 Altleamontns inctlgenas do inttlrcsse otno-hlslóHt;o ou terras intligand


legalinenteií\stittiídas

© de tombos o demais locais de interesse cu


uralatro-brasileiro

A Geoindlcadorosarqueológicos:d [dk]uesc]ásticos],c [cascalhelras].p [pa


vimentos detrfticos], t [terraços], b [barreiros]. s [sa]tos, corredoiras e cacho
olras]

ãÉ üã ;Lúl;ii'il:iah;i;bl;ü'ãiH;;;=ili iiúü'i=üiJ;l;:R.
. Outros lugares do memória histórica o cultural: paisagens notáveis [inclusl-

gos. pausas. partas do tmnaposiçàadodose soros. sedes o colóniasdofa


zendas, toponímia registrada na cartografia anteriora 1950, etc]

As categorias em cinza claro não comparecemna área do prometo


E = 619.000 m

URINA
título RESGArEARQUEOLÓGico-FASELO
subtítulo INVENTÁRIO DO PATRI MÕNIO ARQUEOLÓGICO 6
expandida
ÁREADEINFLUÊNCIA direta dosonho # OUR.INV.6
dirota monto anotada
macroescala
ESCALA mesooscala data:2013/2014
microescala
básico
ESTÁGIO avaliação portaria IPHAN 42/2013
manejo
tervenções arqueológicas autor JOSÉLUIZDE MORAIS reglstro IBAMA # 33.818
Alves o Silvlo Alberto Camarão Araújo, 2004-05 / 20130-14
queologia Ambíontal - USP Plraju/ Museu do Arqueologia de lopê
parar: D; }a

OURINHOS

L N = 7.449.000 m

8
0
MUNICÍPIO DE
0
.J

Ê MÓDULOLA
0
3
.J

8E
0
0
E
E
aW
a.

SÃO FUULO

C
'\

N = 7.448.000 m

'\
./
E = 617.000 m

C
MÓDULOLAR
Morro de 40-51m

a DEJA(
Com. Geogr. CEDI., l .86
iNICÍP10

INVENTÁRIO PROGRESSIVO
DO PATmMÕNIO ARQUEQLÓGtCO
ELUGARESDEMEMóRIA
OUR 22.177.488Sistema Umbu. Sistema Guaranl
F=22 E=617.786m N=7.448.870mA=423m
L
PERIMETR
levantamento: sítio Ourinhos 1. Juliana. 2002
resgate: Morais e Alvos, 2004-05

JCZ 22.187.479 ocorrência arqueológica


F=22 E=618.767m N=7.447.990mA=393m
levantamento: sítio Jacarozinho 2. Juliana. 2002
reavaliação: Morais o Alvos. 2004-05

N = 7.447.000 m

E = 618.000 m

0 100 200 300 400 metros


LEGENDA
ESCALA l :l0.000

C -\ georroferonciamonto:fatorde escala l m = 0,01 cm; mapa desenhado com CoreIDR#M/


origem da quilomotragem: Equador 8 moridlano 510 W Gr [fuso 22].
acrescidas as constantes 10.000 km 8 500 km
entorno da posição

y
georroferencíada principal bases cartográficosmodomas:
[ralo de 500 m] IBGE 197G80, IGC-SP 1980-95.SMARH-PR 1990-95.COMEC-PR 1995-00.
OESA 2002-04.PROJPAR 199545
bases cartográficas históricas:
CGG - Comissão Geográfica 8 Geológica da Província de São Pauta. 1886-1920 José Luiz do Morais. Ji
IGG - InstitutoGeográfico e Geológico do Estado do São Paulo. 1938-1950 apoio institucional: Centro Reç
MUNICÍPIO DE CANITAR-SP

REDE LOCALLAJEADINHO
MU: registros arqueológicos multiusuários
estratificados.compostos por escórias de natérias-Dr
e artefatos. resultantes de atividades minerárias ou de q
indígenas pré-coloniaisl matriz sedimentar inexpressiva.
n
CAN 22.198.482 MU Sistema Umbu, Sistema Guarani .q

PG principal
E = 619.864 m N = 7.448.263 m

CAN 22.1 99.484MU Sistema Umbu Sistema Guaran i


PG principal
]

CANITAR E = 619.906 m N = 7.448.406 m


SP E = 619.896 m
E = 619.912 m
N = 7.448.371 m
N = 7.448.380 m
E = 619.91 6 m N = 7.448.365 m

CAN 22.200.482MU Sistema Umbu, Sistema Guarani


PG principal
n.q

E = 620.054 m N = 7.448.254 m
E = 620.054 m N = 7.448.234 m b
2
SU: rogistros arqueológicos do Sistema Regional Umbu.

w« caçadores-coletores nâmades, produtores de pedra lascada. com


expectativa de dataçãoentre ol'e o 8' milênloa. C

CAN 22.200.484SU Sistema Umbu


PG principal
E = 620.065 m N = 7.448.435 m
E = 620.049 m N = 7.448.466 m
E = 620.060 m N = 7.488.462 m

CAN 22.200.486 SU Sistema Umbu


PG principal
E = 620.082 m N = 7.448.600 m

CAN 22.201.484 SU Sistema Umbu


PG principal
E = 620.128 m N = 7.448.487 m

Gl: geoindicaresarqueológicos d jdiques clástlcosl


c [cascalheirasl

Sta.Cruz
do Rlo Pardo

E = 620.000 m

g
g
N = 7.448.000 m
r/o 8

I'g
Rodo LocalLaPadlnha

a
LOCALIZAÇÃO NO MUN}C[PIO
0
2
a

1;'
CAOURINHOS
título RESGATE ARQUEOLÓGICO - FASE LO
subtítulo ARRANJO GERAL DA REDE LOCAL LAJEADINHO
expandida
AREADEINFLUÊNCIA direta desenho # OUR.LAJ.l
diretamonto anotada
macrooscala
ESCALA mesoescala data:2013/2014
microescala
básico
ESTÁGIO avaliação portariaIPHAN 42/2013
manejo

tervonçõos arqueológicas autor JOSÉLUIZDE MORAIS reglstro IBAMA # 33.818


s Alv08 0 SilvioAlbedo Camargo Araújo, 2004-05/2013-1 4
o Regional do Arqueologia Ambiental - USP Piraju
seu do Arqueologia do lepê
prqeto panema

IAN 22.200.486

\.

LEGENDA 0 50 100 150 200 metros

posições georreferencíadas com matodaís ESCALA 1:5.000


arqueológicos indígenas; PGs pHncipaís:
k. PGs originais. fase l
goorroferonciamento:falar do escala l m = 0.02 cm; mapa desenhado com CoreIDRAW
ordem da quílometmgem:Equador Q meridiano510 W Gr ]fuso 22].
acrescidas as constantes 10.000 km 8 500 km.
posições gearreferenciadas com mateHaís
arqueológicos históricos= PGs principais bases cartográficosmodernas:
IBGE 197040. IGC6P 198G95,SMARH.PR 1990-95,COMEC-PR 1995-00.
corredores o ontomos de reconhecimento PROJPAR 199545
de torrenol limites convencionais de bases cartográficas históricas:
CGG - Comissão Geográfica 8 Geológica da Província do São Pauta. 1886-1920 José Lulz de Morais. Jogo C
registros arqueológicas IGG - InstitutoGeográfico e Geológicodo Estado de São Paulo. 1938-1950 apoio institucional:(
MUNICÍPIO DE CHA\ANTES - SP

REDELOCALTUPANC}RETÃ
IRRA.K/pi
:lo m
SU: registros
arqueológicos
do SistemaReg
caçadores-coletores nõmades. produtores de pedra
expectativa de datação entre ol'e o 8' mllênioa. C

CHV 22.241.449 SU Sistema Umbu


PG principal q
E = 624.193 m N = 7.444.953 m

CHV 22.242.448SU Sistema Umbu

n
PG principal n'
E = 624.285 m N = 7.444.870 m

SG: reglstro arqueológico de assentamentos de agricultoresdo


Sistema Regional Guaranl. produtores de cerâmica o praticantes
do mando agroflorestal.sedentários. com expectativade datação
entre o I' milêniod.C. o meados do século XVI.

CHV 22.246.448SG Sistema Guarani n


PG principal
E = 624.618 m N = 7.444.857 m b'
E = 624.765 m N = 7.444.873 m =
Gl: geoindicares arqueológicos - b [barreiros]. c jcasca]hoiras}.
®
a

n
x 397

Sta.Cruz do Rlo Pardo


rlb. da Açudinho b'
:

E = 624.250 m

x 401

CHV22.2.
+

lpaussu
y
NSA,

Jacarozlnho
N :7

LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
<ê\
m
E

+ a

m
URINA LOURINHOS H
título RESGArE ARQUEOLóGico - FASE LO
subtítulo
ARF{ANJO GERAL DA REDE LOCALTUPANCIRETÁ

a
expandida
AREADEINFLUÊNCIA direta desenho # OUR.TUP.l
diretamonte anotada
macroescala
ESCALA mosooscala data:2013/2014

ESTÁGIO
mícrooscala
básico
avaliação
Q
portariaIPHAN 42/2013
[! manejo
ewonçõos arqueológicas:
Aives o SilvloPJbodo Camargo AraúJo, 2004-05/2013-14 autor JOSÊLUIZDE MORAIS registro IBAMA # 33.818
Regional do Arqueologia Ambiental - USP Pimju
eu do Arquoologh do tape
paranapanema

corredetra A
RIOPARANAPANEMA COM.GEOGR.E GEOL.,í886

foz do rib. das Anhumas

E = 624.000 m E : 624.50

LEGENDA 0 50 100 150 200 metros

ESCALA 1:5.000
posições georreforenciadas com materiais

L
arqueológicos Indígenasl PGs pHnclpalsl geonoferonclamento:fator de escala l m = 0,02 cm; mapa desenhado oom CoreIDRAW
PGs originais. fase l origem da quilomotragom: Equador 6 meridiano 510 W Gr jfuso 22],
acrescidas as constantes10.000 km 8 500 km
posições georroferoncladas com materiais
arqueológicos hlst6rlcosl PGs principais bases cartográficosmodernas
IBGE 197040. IGC3P 1980-95,SMARH.PR 1990-95.COMEGPR 1995-00.
PROJPAR 199545
corredores o entornas do reconhecimento
bagos cartográüicashistórias:
do terreno: limites convencionais de CGG - Comissão Goográüica o Geológica da Província de São Paulo, 1886-1920 José Luiz do Morais. Jogo C
reglstros arqueológicos IGG - Instituto Goográüic0 8 Geológico do Estado de São Pauta. 1938-1950 apoio Institucional:(
MUNICÍPIODE CHmNTES SP
REOEI.OCAS'rUPANCiRETÃ

SG: registro arqueológico de assentamentos de agricultor


Sistema Regional Guarani, produtores de cerâmica e praticant
do manejoagroflorestal. com expectativa de datação
entre ol' milêniod.C . e meados do século XVI.

CHV 22.246.448 SG Sistema Regional Guarani


=

@
n
y
®
A'
sondagens iniciais a

m
partirda posição
georreferenclada na
fase l
E = 624.765 m Sta.Cruz do Rio Pardo
N = 7.444.873 m

n
E = 624.500 m

7.444.880

@
H
H
N = 7.445.000 m

W
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO

n
E
B
E

USINi l n
'RICAOUR}NHOS
n
título RESGATE ARQUEOLÓGICO - FASE LO U
subtítulo CHV 22.246.448-ARRANJO GERAL DA ESCM/AÇÃO
expandida
ÁREADEINFLUÊNCIA direta desenho # OUR.TUP.2
E] dlretamante afBtada
macrooscala
PR ESCALA mesooscala
mlcrooscala
data:2013/2014

básico
H ESTÁGIO avaliação portariaIPHAN 42/2013
manejo
itewonçóes arqueológicas: autor JOSÉLUIZDE MORAIS registro IBAMA # 33.818
Alves o SilvloAJbertoCamargo Araúlo, 2004-05/2013-14
o Regional do Arqueologia Ambiental - USP Piraju
iseu do Arqueologia do lepê
paranapanema

reservatório da UHE: Ourinh

troctlo inundado no margem


colemmansadaom 398m

N = 7.444.950 m

CHA\ANTES
ilha Tupancíretã
provfsta

L
allnhambento
do dique m

L escavação de núcleo de
solo antropogênicoa partirde
cota 398 m freservalóriaj posição georreferenciada na
fase 2 RIOPARANAPANEMA
trectlo inundado na margem paulista E = 624.618 m
N = 7.444.857 m

N = 7.444.800 m

LEGENDA 0 10 20 30 40 metros

ESCALA 1: 1.000

(. & geolndícaresarqueológicos
goorreforenclamento:fatos de escala l m = 0.1 cml mapa desenhado com CoreIDRAW
oHgam da qullametragem: Equador e mar+dlano 510 W Gr ]h60 22].
acrescidas as constantes 10.000 km o 500 km.
A bases cartográüicasmodernas:
IBGE 197040, IGC-SP 198G95.
198G95, SÜARH-pR
SMARH-PR 199G95
1990.95,COMEC-PR 1995-00.
alinhamento do dique marginal do PROJFUR 199545
Paranapanema
bases cartográficoshistóricas
CGG - Comissão Geográfica e Geológica da Província do São Paulo. 1886-1920 José Luiz de Morais. João C
IGG - Instituto Geográfico 8 Geológico do Estado de São Paulo. 1938-1950 apoioinstitucional:C
MUNICÍPIO DE CHanNTES

REDE LOCALTUPANCIRETA

SG: registro arqueológico de assentamentos de


SP

'emâM
Sistema Regional Guaranl, produtores do cerâmica e
do manejo agroflorestal.sedentários, com e va

r
datação entre ol' milêniod.C. Q meados do século xvl

CHV 22.246.448 SG Sistema Guarani

n
H
planta da escavação arqueológica: distribuição das evidências
arqueológicas após a fusão dos três níveis de docapageml a
camada arqueológica está inserida entre as cotas negativas de
20 e 40 cm.

n
H
E = 624.250 m
Sta.Cruz do Rlo Pardo
ny

lpaussu

@
n
Jacarezlnho
N = 7.445.000 m

LOCALIZAÇÃO NO UUNtCIPiO
núcleo de solo antropogênico
sinatura antrópica corrente nos reglstros arqueológicos de agricultores L
a

W
s pré-coloniaisl trata-se de um corpo sedimentar remanescente de antigos
habitação e sou cinturão onvoltório.depósitos de lixo. áreas de cocção de
s. etc. Em superfície.surge como mancha preta ovalaclade sola
do pelo elevado teor de materiais biogênicoscolotados. processados e
dos. rico em evidências arqueológicas. principalmentefragmentos do
] e estruturas de combustão; no caso do sistema regional guarani podo ser
aoscentes arqueológicos da tapy-iguaçu. a casa-grande. e seu entorno

m
declive = 4,2% H
riq

CAOURINHOS nra
título RESGATEARQUEOLÓGICO-RABELO U
subtítulo CHV 22.246.448 - PLANTA DA ESCM/AÇÁO
expandida
B
AREADEINFLUÊNCIA direta desenho # OUR.TUP.3
E] dlretamente afetada
macroescala
ESCALA mesoescala data:2013/2014

0
m\cr06sca\a
básico '-----%
ESTÁGIO avaliação portariaIPHAN 42/2013
maná)0 L
rog\sho \DAMA # 33 .818

S Sq:819%n:$?©m:"-."
au\ü{ pOSt \.U\ZDE MORA\S
param }anema

nl
L
N 7.444.864 m
l

N = 7.444.863m
2

N = 7.444.862 m
e
3
SONDAGEM S.I'
'e'

N = 7.444.861m

qRAQ,
2C e (e
N = 7.444.860m e
' li
5
e
llD 2D 3D
$
N = 7.444.859 m n
<
e D
a
6

g
N = 7.444.858m
7

N 7.444.857 m m
ln{
E E E E E E E
Is a 0 se
8 Ü 8 Ü ali
X &

ã ã 8 X &
en
11 11 11 11
de
ce
11
11

L
11

LU LU LJ LJ LU
os

CORTE DE TERRENO NO SENTIDO DA TRINCHEIRAT

topo do dique marginal 401,00 m


401.00 m

400.50 m- 400,50m
sedimentos aluvionares coH areias inconsolidadas [predominantemonte
na superfície, correspondentes à grande cheia de 1983]. argilas
e cascalheiras 8m depósito de terraço.
398.00 m 5
cota remansada
A

LEGENDA
© fragmentos de cerâmica ESCALA 1:50

L X

';'"
"-',,":lãl$Eg$m"'
'."'"'"
seixos polidores de cerâmica
''',\. ,"'«;«-««..:
l
l núcleo de solo antropogénlco IBGE 1970-80.IGC-S . COMEC-pR 199$00.

'qgó 'nw.gaw:gmE nxlmà:E;:"%.ew" JQSé LUIZ dB MoraIS,


MUNICÍPIODE RIBEIRÃO CLARO PR
REDELOCALFAZENDAVELHA m
Hl: registro arqueológico histórico com estrutura
objetos representativos do Ciclo Regional da
Norte Pioneirodo Paraná [Fazenda Rlbeirão
m
n
séculoXIX e iníciodo séculoXX

RBC 22.300.441 Ht Ciclo Cafeicultura


PG principal
R
E = 630.039 m N = 7.444.1 52 m

n
E = 630.062 m N = 7.444.1 39 m
n'l
MU: registros arqueológicos muitiusuárlos pré coloniais não
estratificados. compostos por escórias de matérias-primas liticas
e artefatos. resultantes do atividades minerárias ou do oficinas
indígenas pré-coloniaislmatriz sedimentar Inexpressiva.

RBC 22.301.439 MU Sistema Umbu. Sistema Guarani


PG principal
E = 630.164m N = 7.443.980m n
RBC 22.301.441 MU Sistema Umbu Sistema Guarani n.
PG principal U
E = 630.1 00 m N = 7.444.100 m
E = 630.083 m N = 7.444.124 m

SG: registro arqueológico de assentamentos de agricultores do


©
Sistema Regional Guarani, produtoresde cerâmica 8 praticantes
do manejo agroflorestal. sedentários. com expectativa de datação

W
entre ol'milêniod.C. B meados do século XVI.

RBC 22.302.440SG Sistema Guarani


PG principal
E= 630.255 m N = 7.444.084 m A'B
E= 630.1 38 m N = 7.444.170 m
E= 630.226 m N = 7.444.133 m

n
E= 630.242 m N = 7.444.103 m
E= 630.243 m N = 7.444.105 m
E= 630.255 m N = 7.444.087 m

Gl: geoindicaresarqueológicos sEcorredeirasl. p jpavimentos


dotriticos].

ida
N = 7.444.000 m
«

n
@

l.Ê
=

a
Joaquim Távora
E = 630.200 m

LOCALIZAÇÃON0 MUNICÍPIO

500m
m
URINA ECAOURINHOS
título RESGATE ARQUEOLÓGICO - FASE LO
subtítulo ARRANJO GERAL DA REDE LOCAL FAZENDAVELHA

AREADEINFLUÊNCIA
expandida
direta desenho # OUR.FAZ.l 8
f dirotamontoafetada
macroescala
ESCALA mesoescala data:2013/2014 \v
mícrooscala
básico

itervenções arqueológicas
ESTÁGIO avaliação
Ü man'P
portariaIPHAN 42/213
0
s Alveso Silvio Alborto Camarão AraúJo. 2004-05/2013-14 autor JOSÊLUIZDE MORAIS rogistro IBAMA # 33.818
o Regional do Arqueologia Ambiental - USP Piraju
seu do Arqueologia de lepê
prometo
paranapanema

.J+

n7.444

E = 630.000 m E :e

LEGENDA 0 50 100 150 200 metros

posições goorreferenciadas com materiais ESCALAM:5.000

arqueológicos tndígenasl PGs princípaisl georreferonclamento:fntor do escala l m = 0.02 cm; mapa desenhado com CoroIDRAW
PGs originais, fase LI adgem da quilometragem: Equador o meridiano 510 W Gr [ruso 22].
acnscidas as constantes 10.000 km o 500 km
poslçõos georroferencladas com materiais
arqueológicos históricosl PGs principais bases cartográficosmodernas:
IBGE 197040. IGC6P 1980-95.SMARH-PR 1990-95.COMEGPR 199540.
PROJPAR 199545
corredores o ontomos de reconhoclmonto bases cartográficashistóricas
de torrono: limites convonclonals de CGG - Comissão Geográfica e Geológica da Província do São Paulo. 1886-1920 José Lulz do Morais. Jogo C
reglstrosarqueológicos IGG - Instituto Geográfico o Geológico do Estado do São Paulo. 1938-1950 apor institucional: (
W
IPHAH/PR
MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO CLARO PR »

REDELOCALFAZENDAVELHA =

Hl: registro arqueológico histórico com estrutura arquite única e


objetos representativos do Ciclo Regional da Cafeicultura no
Norte Pioneiro do Paraná [Fazenda Ribeirão Claro]. fina] do
0
século XIX einicio do século XX.

RBC 22.300.441 HI Ciclo Cafeicultura


nq
corredeira R
COM.GEOGR.EGEOL.,í886 PG principal
E = 630.039 m N = 7.444.1 52 m
E = 630.062 m N = 7.444.139 m
n.'
MU: registros arqueológicos multiusuários pré coloniais não
ostratíficados. compostos por escórias de matérias-primas liticas
e artefatos.resultantes
de atividadesmineráriasou de oficinas
Indígenas pré-coloniaislmatriz sedimentar inexpressiva.
B=U
RBC 22.301.439 MU Sistema Umbu, Sistema Guarani
PG principal
240.120 E = 630.164 m N = 7.443.980m q
\ C 22.302.440
RBC 22.301.441 MU Sistema Umbu Sistema Guaranl
PG principal
n.'
=
230.1io \240.11d
E = 630.100 m N = 7.444.100 m
e rio Paranapanema E = 630.083 m N = 7.444.124 m
!
SG: registro arqueológico de assentamentos de agricultores do
Sistema Regional Guarani, produtores de cerâmica o praticantes
..n do manejo agroflorostal. sedentários. com expectativa do datação

W
entre ol'milêniod.C. e meados do século XVI
0
RBC 22.302.440SG Sistema Guarani
.080
PG principal
cota remansada em E = 630.255m N = 7.444.084m
398 m E = 630.138 m N = 7.444.170 m

@
E = 630.226 m N = 7.444.133 m

n
E = 630.242m N = 7.444.103m
E = 630.243m N = 7.444.105m r
E = 630.255m N = 7.444.087m

Gl: geoindicares arqueológicos slcorredeirasl. plpavimentos


detríticos].

y
a
Chavantes

®
Rede Local
Fazenda Velha

Tlmburi

< '

m
@
a
RBC 22.302.440 é um roglstro arqueológico decorrente da curta permanência
do do do
sobro um terraço E = 630.200 m
marginal. hoje sujeRo aas episódios erosMas da corrente Ouviam.

LOCALIZAÇÃO NO UUNiCfPiO

m
USINAHIDRI n E NÃOS H
título RESGATEARQUEOLÓGiCO-FARELO
subtítulo PLANTA DA REDE LOCAL FAZENDA VELHA
expandida
ÁREADEINFLUÊNCIA direta dosonho # OUR.FAZ.2
diretamontoanotada
macroescala
ESCALA mesoescala data:2013/2014
microescala
básico Q
ESTÁGIO avaliação portariaIPHAN 42/2013
Om«q.
arvençõesarqueológicas:
Alvos e SilvioAlbertoCamargo Araüjo. 2004-05/2013-14 autor JOSÉLUIZDE MORAIS roglstro IBAMA # 33.818
Regional do Arqueologia Ambiental - USP Piraju
.ail plaAmi ianlnnin da Int)â
projeto paranapanema

©'©.
#
'#

140 40 11.

no rolo.1 30 liso.l=Rp\.Hso.130

RBC 22.301.441 RBC 22.301.439

090.110

+
090.100 lnBc22301.441
KI
+

= 630.050 m }00.080
#

l a

.d
1+'

RBC 22.300.441Estruturas arqultetónlcasdo edificaçãoda antiga Fazendado Rlo Claro


embala, planta do mgleba arqueológloo. constituído por trechos de cantarias em arenga.
com Juntasom pedra-sna [imegons'] 8 2]. Ev]denc]ação das bases do p]hros 8m tIJolos'
que. possivelmente. sustentavam a cobertura do um alpendre

\.

RBC .301.439

7.444.137 m

E = 630
E = 630.044 m

planolamento o execução: Prajoto Pannapanema - apor institucionalUSP Piraju

LEGENDA 0 10 20 30 40 metros

posições georreferoncladascom materiais ESCALA 1:1.000

\.
:yueológícos Indígenasl PGs pdnclpalsl
PGs orIgInaIs. ínsa LI ' gaarnfarendamenb: fütor de escala l m B 0,1 cm; mapa definhado oamConIDRAW
ordem da qt lbmotrHam: Equador o moddiano510 W Gr [fuso 22],
posições georroferoncladas com materiais acrescidas as constantes10.000km e 500 km. '' ' --''
arqueológicos históricos; PGs principais

corredores 8 entomos de reconhecimento IBGE 1970aO. ioc6pq PROJIUR 199505 f:g' COMEC-PR 1995-00,

n
do terreno; limites convenc onals de
rogístros arquoológícos
-"."'''U: 8mmmÜ.:ERT%gnU8" José Lulzde Morais,Jogo ce
apoio institucbnal: Ce
IPUANliR
MUNICÍPIO DE RIBEIRÃ0 CLARO.PR
REDELOCALANHUMAS

t
SG: registros arqueológicos de assentamentos de agrict
Sistema Regional Guarani. produtores de cerâmica e p aticantes
do manejo agroflorestal, sedentários. com expectativa de datação
0
V entreo I' milêniod.C. e meados do século XVI.
d
caca.doJoão Roque!
Geo/.. í
RBC 22.236.441 SG Sistema Guarani C
&.".';''
PG principal n '
E = 623.685 m N = 7.444.103 m
!
E = 623.680 m N = 7.444.154 m
E = 623.688 m N = 7.444.112 m

RBC 22.236.443SG Sistema Guarani


PG principal
E = 623.685 m N = 7.444.314 m
0
a)
rio Parara panema E = 623.698 m N = 7.444.292 m

RBC 22.236.445SG Sistema Guarani


PG principal
E = 623.681 m N = 7.444.557 m
E = 623.699 m N = 7.444.536 m

reservatório da UHE Ourinhos RBC 22.237 440SG SistemaGuarani


alparanaense PG principal
E : 623.788 m N 7.444.032 m
E : 623.733 m N 7.444.014 m
foz do rib.das Anhumas E : 623.788 m N 7.444.016 m
E : 623.789 m N 7.444.043 m
E : 623.796 m N 7.444.022 m

'%
WB. E : 623.799 m N 7.444.037 m
E : 623.809 m N 7.444.021 m
1' E : 623.811 m N 7.444.033 m

Q
qP E : 623.815 m N 7.444.022 m

&
RBC 22.238.441 SG Sistema Guarani
PG principal
E= 623.802 m N= 7.444.118 m
E= 623.804 m N= 7.444.088 m
r E= 623.804 m N= 7.444.122 m
E= 623.844 m N= 7.444.120 m

Gl: geoindicaresarqueológicos clcascalheirasl. plpavimentos


detríticos].

Rode LocalAnhumas
N = 7.444.500 m

Jacarozinho

r'
A
\

b
N = 7.444.000 m Joaquim Távora

E = 623.750 m

LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
E = 624.000 m

U$tNA !TRICAOURINHOS
título RESGATE ARQUEOLÓGICO - FASE LO
subtítulo ARRANJO GERAL DA REDE LOCALANHUMAS
oxpandlda
AREADEINFLUÊNCIA direta dosonho # OUR.ANH.l
dirotamonto afetada
macrooscala
ESCALA mosoescala data:2013/2014
mic rooscala
básico

t
ESTÁGIO avaliação portariaIPHAN 42/2013
manejo
lervonções arqueológicas
Alvos e Silvio Alborto Camarão Araújo, 2004-05/2013-14 autor JOSÉLUIZDE MORAIS rogistro IBAMA # 33.818
) Regional do Arqueologia Ambiental - USP Piraju
seu do Arqueologia do lepê
projeto paranapanema

8
4

Ç.
'1

LEGENDA 0 50 100 150 200 metros

posições georreferenciadas com materiais ESCALA 1:5.000


arqueológicos indígenas; PGs principais:
\.- georroferonclamento:favorde escala l m = 0.02 cm; mapa desenhado com CoroIDRAW
PGs originais, fase LI origem da qullamebagem; Equador e meridiano 510 W Gr ]fusa 22],
acrescidas as constantes 10.000 km 8 500 km.
posições georreferoncladascom materiais
arqueológicos históricos; PGs pHncípais bases cartográficasmodomas:
IBGE 197040. IGC6P 1980-95.SÜARH-pR 1990.95. COMEGPR 199540.
corredores 8 entornas de reconhecimento PROJIUR 199545
do terreno; limites convencionais de bases cartográficas históricas:
reglstras arqueológicos CGG - Comissão Geográfica e Geológica da Província do São Paulo. 1886-1920 José Luiz do Morais. Jogo (
IGG - Instituto Geográfico o Geológico do Estado do São Paulo. 1938-1950 apoio Institucbnal: (
MUNICÍPIODE RIBEIRÃO CLARO PR IPHA.RAPÉ
REDE LOCALANHUMAS LESTE

SG: registros arqueológicos de assentamentos de agric


Sistema Regional Guarani. produtoresde cerâmica e p
do manejo agrofjorestal. sedentários. com expectativa d }datação
entre o lõmilênio d.C. e meados do século XVI.

RBC 22.246.445 SG Sistema G uarani q


PG principal n '

;-SP E
E
= 624.678
= 624.680
m
m
N=
N=
7.444.539
7.444.547
m
m
E = 624.681 m N= 7.444.509 m b
N = 7.445.000 m U
E = 624.684 m N= 7.444.572 m

RBC 22.247.445 SG Sistema Guarani


PG principal
E = 624.777 m N = 7.444.598 m
E = 624.740 m N = 7.444.618 m
E = 624.767 m N = 7.444.606 m
E = 624.816 m N = 7.444.606 m r=
.q

%arrojo/m W RBC 22.255 445SG SistemaGuarani


COM.GEOGR.EGEOL..1886
PG principal
E : 625.006 m N 7.444 592 m
E : 624.924 m N 7.444 552 m
E : 624.927 m N 7.444 589 m
E : 624.958 m N 7.444 567 m
E : 624.960 m N 7.444 596 m
E : 624.966 m N 7.444 592 m
E : 624.970 m N 7.444 596 m
E : 624.993 m N 7.444 587 m
E : 624.997 m N 7.444 592 m
E : 625.000 m N 7.444 612 m
E : 625.004 m N 7.444 591 m
E : 625.004 m N 7.444 603 m
E : 625.005 m N 7.444 608 m
E : 625.007 m N 7.444 588 m
E = 625.009 m N 7.444 580 m
E : 625.023 m N 7.444 568 m

Hl: registro arqueológico histórico com objeto reprgsontativo do


Ciclo 'Regional Contemporâneo [marco topográfico Usei.pa.

3
inventaria'do potoncia]hidre]étricodo rio Paranapanoma]. inicia
N = 7.444.500m da segunda metade do séculoXX.
RBC 22.247.446HI Ciclo Contemporâneo
PG principal
E = 624.782 m N = 7.444.626 m

Gl: geoindicares arqueológicos b [barrelros]. p [pavimentos


detríticos].
x 412

E = 625.500 m

Rede Local Anhumas Lesto

URINA 'RICAOURINHOS
título RESGArEARQUEOLÓGico-FARELO
subtítulo ARRANJO GERAL DA REDE LOCALANHUMASLESTE
expandida
AREADEINFLUÊNCIA dlreta desenho # OUR.ALE.l
U diretamonte afetada
macroescala
E = 624.500m ESCALA mesooscala data:2013/2014
microoscala
básico
O NO UUNtCIPtO portariaIPHAN 42/2013
ESTÁGIO avaliação
manejo

autor JOSÉLUIZDE MORAIS registro IBAMA # 33.818


imuseu
'lli13.:;SHâl:E'ãBH:.e8w, 2S:-'s/2013-14
do Arqueologia do lepê
paranapanema

CHA\a
reservatórioda UHE Oudnhos

ilha Tupanciretã
prevista

Rede Local Tupancirotã

do Paranapanema
corredeíra A
COM.GEOGR.EGEOL..1886

L RBC 22.247.446
marco topográfico Usolpa

.;

c'
'E

loo do solo ante


NSA;--------'
x39b
RBC 22.247.445
x 4031 x406
x407
RBC 22.255.445
RBC 2;'.246.445
A®'
-''#y'"@ REDELOCALANHUMASLESTE

410'
t

A\q il9BnÃo CLAÊU;pn


\. 425
E = 624.500 m E = 625.000 m

N = 7.444.500m

Jacarozinho

LEGENDA 0 50 100 150 200 metros

posições georreferencíadas com materiais ESCALA 1 :5.000


arqueológicos Indígenasl PGs principais; Joaqulm Távora
PGs orIgInaIs, fasáLI ' georroforenclamenb:fbbr do escala l m B 0.02 cm; mapa desenhado com CoreIDRAW
origem da qullomotragom: Equiador e morídlano 510 W Gr [fuso 221,
acrescidas as constantes 10.000 km o 500 km ' ''' -'
posições georreforencladas com materiais
arqueológicos hlstóricosl PGs pdnclpals
IBGE 197040. IGC6P , COMEC-PR 1995-00,
corredores o ontomos de reconhecimento
do terreno: limites convencionais de
roglstrosarqueológicos
-" ' 'uin98MH:=um
."' ãHnü.:E=Y'%:nug"
José Lulado Morais.Joi
apoio institucional: C.
IPHANIPÚ
''.-aU.

RELATÓRIO DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL


o processo dos bens arqueológicos acautelados por lel no licenciamento ambiental

educação para o património arqueológico


PROCESSO IPHAN O1450.007524/2013-19/ PORTARIA42, DE 9 DE SETEMBRO DE 2013
IPHAN/PR

ARQUEOLOaiA PREVENTIVA/'
BENS AMBIENTAIS ARQUEOLoaicos
ACAUTELADOS PELA LEI FEDERAL 3924/1961

educação para o património arqueológico


relatório técnico

F
H
#

&

ArqOurinhos
Gestão do Património Arqueológico da UHE Ourinhos, SP/ PR
monitoramento e educação para o património arqueológico
IPHAN/PR
'...]3

investimento
Votorantim Energia
empresa do setor de geração de energia

suportetécnico-científico
ProjPar Projeto Paranapanema
programa regionalde pesquisa em arqueologiageoambienta

execução
ArqGeo Arqueologia Geoambiental
empresa de assessoriae consultoriaem arqueologia geoambiental

Este relato das ações de educação para o património arqueológico se inclui no contexto do estudo de arqueologia preventiva
vinculado ao licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica Ourinhos / UHE Ourinhos. Sendo assim, é parte do
processo de gestão estratégica dos bens culturais acautelados pela Lei federal 3924, de 26 de julho de 1961 anteriormente
aprovado
peloIPHAN Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional. O planejamento
estratégico
que
sustenta os procedimentosde gestão tem arrimo na construção e na prática do modelo técnico-cientíÊlcochamado a rqueo-
logia gela m biental, resultado da consolidação de investimentos técnicos, científicos e jurídicos das equipes que vêm atu
ando pelo Projpar Projeto Para napanema, programa regional de pesquisa em arqueologia geoambiental, desde 1968.

O modelo arqueologiageoambiental, desenvolvidonos ambientes acadêmicos do Museu de Arqueologia e Etnologiada Uni-


versidade de São Paulo e da Faculdadede Ciência e Tecnologiada Universidade EstadualPaulista/ PresidentePrudente. esta-
beleceo suporte e as diretrizesda investigaçãopraticadaem núcleosde pesquisae extroversãocomo o Centro Regionalde
Arqueologia Ambiental-- USP Pirayu,o Museu Municipalde Arqueologia de lepê e o Laboratório de Arqueologia Geoambien-
tal da Prefeiturade ltapeva. Os vínculoscom o ensino comparecem em disciplinascredenciadas no PPGArq Programa de Pós-
Graduação em Arqueologia / MAE-USF? como a ARQ 5072 Arqueologia Preventiva o processo dos berls acautelados de na-
tureza arqueológicano licenciamentoambiental e no PPGMus Programa de Pós-Graduação Interunidades/ Museus USl?como
a IMU 5013-1 Arqueologia da Paisagem e lerrltórios Patrimoniais.

As bases teóricas, conceituaisejurídicas do modelo arqueologiageoambientalestão publicadasem Morais, J. L. 'A Arqueologia


Preventivacomo Arqueologia: o enfoque académico-institucionalda Arqueologia no licenciamentoambiental', Revistade Ar-
queologia do IPHAN, 2:98-133, 2005; Morais, J. L. 'Reflexõesacerca da Arqueologia Preventiva',in Mora,V H.; M. C. Souza; R. L.
Bastas e H. Galão(org.) 'lPHAN Património:atualizando o debate', p. 191-220, 2006; Morais, J. L. e D. Morais 'Arqueologia,
Academia e Mediação de Conflitos', in Souza. M. C. (org.) 'Arqueologia Preventiva:gestão e mediação de conflitos - estudos
comparativos'l p. 17-44, 2010;e Morais, f. e J. L. Morais 'A finalidadeconstitucionalda Portaria IPHAN 230/2002', in Bastas, R. L.
e Souza, M. C. 'PatrimónioCultural Arqueológico:diálogos, reflexõese práticas', p. 181-198,2011
IPHANfpR

referência bibliográfica

Morais. J. L.; D. Morais


IAções de educação para o património arqueológico no contexto da gestão do património
arqueológico da UHE Ourinhos, SP/PR. Relatório Técnico. São Paulo: ProjPar/ ArqGeo, 2014

depósitolega

EPHAN Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional

ABRI H(bN lo

IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis


Z7
educação para o património arqueológico
RELATORIO TÉCNICO

SUMÁRIO

Explicações iniciais

1 Objeto do licenciamento

2 Estudos de arqueologia preventiva

3 Educação patrimonial: premissas t

4 Execução do plano didático

5 Memóriavisual

6 Bibliografia

7 Responsabilidade técnica

ARQGE0 5
IPH/tN/PR
FI.. .6

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCNICO

EXPLICAÇÕES INICIAIS

Programa

+ ArqOurinhos - Gestão Estratégicados Bens AmbientaisArqueológicos da Área de Influênciada UHE Ourinhos. Rlo
Paranapanema, SP/PR.

P roj et o

# Gestão do património arqueológicoda UHE Ourinhos: monttoramentoe educação para o património arqueológico.

Processo e Portara a l PHAN

# Processo 01450.007524/2013-19 / Portaria 42, de 9 de setembro de 2013

Relatório técnico de educação patrimonial

+ Ações de educaçãopara o patrimónioarqueológicono contextoda gestãodo patrimónioarqueológicoda UHE


Ourinhos

O bjeto do licenciamento
# Urina Hidrelétrica durinhos / UHE Ourinhos

Localização

+ Municípios de Ourinhos, Canitac Chavantes / SF?Jacarezinho e Rlbeirão Claro / PR

ARQGE0 6
IPHAN/PR

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCN tCO

Suportes normativos

+ Lei federal 3924, de 26 dejulho de 1961; Portaria SPHAN 07, de I' de dezembro de 1988; Portaria IPHAN 230, de
17 de dezembro de 2002 e Portaria Interministerial419, de 26 de outubro de 2011

Coordenação e responsabilidade técnica

# José Luiz de Morais, CTF/IBAMA 33.818

+ Daisy de Morais CTF/IBAMA 573.734

Equipe executou dos estudos de arqueologia preventiva

+ José Luiz de Morais, arqueólogo, CTF/IBAMA 33.818.etapas 2 e3

# Daisy de Morais - arqueóloga. CTF/IBAMA 573.734. etapa 3

# SilvioAlberto Camargo Araújo, arqueólogo, CTF/IBAMA 2.092.115,etapas 2 e3

# SilviaCorrêa Marquei. arqueóloga, CTF/IBAMA 5.656.000.etapa 3

+ Jogo CardosAlves, técnico de arqueologia,etapa 2

# Cardos Alberto Alves, técnico de arqueologia. etapa 2

Preleção das ações de educação para o património arqueológico


# Professor Doutor José Luiz de Morais, CTF/IBAMA 33.818

Empreendedor

# Votorantim Energia

Como ação vinculadaao estudo de arqueologia preventiva da área de influênciada UHE Ourinhos. é apresentado ao IPHAN
Institutodo Património Histórico e Artístico Nacional o relatóriotécnico intitulado"Ações de educação para o patri-
mónio arqueológico no contexto da gestão do património arqueológico da UHE Ourinhos". Seupro-

IL===
IPHAN/PR

educação para o património arqueológico


RE LATO R}O TECN ICO

pósito é dar conta das ações de educação patrimonial executadas para diversos segmentos de público da área de influênciado
empreendimento.De direitoe de fato. é importantefrisarque não se tratade uma iniciativasolitária.posto que vinculadaa um
estudo de arqueologia preventiva parte de um processo de licenciamentoambiental que se sujeita a ordenamentojurídico
específico, abrangendo normas constitucionais, legais e infralegais.Assim. além deste relatório de educação patrimonial, é tam-
bém apresentado ao IPHAN e ao IBAMA outro relatório técnico intitulado "Monitoramento arqueológico pós-en-
chimento do reservatório da UH E Ourinhos". De fato, os estudos de arqueologia preventiva da UHE Ourinhos foram
organizados em quatro etapas, mais bem detalhadasadiante:

Etapa 0, que se refere aos estudos de arqueologia preventivada fase de licença prévia e transição da licença prévia para a
iiceriçade instalação-- EIA/RIMA e PBA;

-- Eta pa 1 , que se refere aos estlidos de arqueologia preventiva da fase de licença de instalação -- planeamento e execução
dos procedimentos de levantamento prospectivo;

-- Eta pa 2. que se refereaos estudosde arqueologiapreventivada fase de transiçãoda licençade instalaçãopara a licença
de operação -- planeamento e execução dos procedimentosde aprofurldamento do levantamento prospectivo - mais bem
entendido como "prospecção intensiva' - e de resgate e curadoria de materiais arqueológicos e educação patrimorlial;

-- Etapa 3. que se refere aos estudos de arqueologiapreventiva da renovação da licençade operação da UHE Ourinhos --
planejamento e execução dos procedimentos de reavaliaçãoda situação dos bens ambieEltaisarqueológicos everltualmente
presentesna orla do reservatórioe de educação patrimonial;as atividades da etapa 3 resultaramna apresentação deste relató-
rio de educação para o patrimónioarqueológico e do relatóriode monitoramentoarqueológico (em expedienteseparado).

O modelo técnico-científicoque sustenta o planeyamentoestratégicooriginal anteriormenteaprovado pelo IPHAN -- a rq u eo-


logia geoambiental -- resulta
dasaçõescontínuas
do ProjPar Projeto Paranapanema.programa
regional
de pes-
quisa em arqueologiageoambiental inaugurado em 1968. Proposto por José Luiz de Morais, o modelo resulta da relação sis-
têmica entre subdisclplinasplenamenteconsolidadascomo a arqueologia da paisagem e a geoarqueologia, em es-
treita relação com o rko do licenciamento ambiental e das interfaces jurídicas que qualificam o património arqueológico como
bem da União, pleno do interessedifuso próprio dos bens ambientais. tecnicamente,o fato r geo pauta o processo analítico
de campo e de laboratório, no âmbito da praxisda arqueologiaenquanto disciplina.As bases teóricas e conceituaisque susten-
tam o modelo arqueologia geoamblental comparecem no Anexo l Arqueologia Geoambiental, considerado parte
Integrantede ambos os relatórios-- monitoramentoe educação patrimonial

Assim. considerando a letrada Portaria Interministerial41g/2011, as ações inclusivasde educação para o patrimónioarqueoló-
gico devem ser vinculadasa quaisquer procedimentostécnicos de arqueologia preventiva. Cumprindo esta exigência.foram
ativadas ações de educação para o património arqueológico compatíveis com o processo de arqueologia preventiva iniciado
entre 2004 e 2005 e que vem prosseguindo neste último período. Desse modo, as ações de educação patrimonialforam dírigi-

B
a

ARQGE0 8
IPHAlf.rPR

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCNICO

das ao empreendedor e seus funcionáriosenvolvidos no processo licenciamentoambientale de operação do empreendimento.


bem como ao público escolar oriundo de municípiosda área de sua área de influência,conforme será relatado adiante. As ba-
ses teóricas e conceituaisque sustentamas ações de educação patrimonialcomparecem no Anexo 2 Educação Patrimo
nia

A estrutura
desterelatóriotécnico
"Ações de educação para o património arqueológico no contexto da ges
tão do património arqueológico da UHE Ourinhos". como parte dos procedimentos da Etapa 3, se organiza de
acordocom os seguintesiterls:

l Objeto de licenciamento -- neste item são consolidadas informações sobre o empreendimento,de modo a
melhor contextualizar as ações educaciorlais planejadas e executadas.

2 Estudos de arqueologia preventiva este üern incluia síntesedos estudos de arqueologia preventivaque
contemplaram a área de influênciado empreendimento,desde a época de elaboração do EIA/RIMA. na primeira meta-
de dosanos 1990.

3 Educação patrimonial: premissas teóricas e conceituais -- neste item são colocadas as bases que
sustentam o processo pedagógico desenvolvidojunto aos segmentos de público-alvo escolhidos.

4 Execução do plano didático neste item serão demonstrados conteúdos relacionadoscom a execuçãodas
ações, quais sejam, o Semináriode Integração ao Processo Patrimorlial,dirigido ao empreendedor e seus funcionários,
bem como as oficinaspedagógicas dirigidasa segmentos de público escolar da área de influênciado empreendimento.

5 M em ária visua l com entada -- neste item são apresentadasimagens representativasdo processo pedagógico
instruídaspor comentários.

6 Bib l iog ráfia -- com a apresentação da literaturaespecíficavinculada ao processo didático-pedagógico, versando


sobre teoria, método e estudos de caso

As atividades educativas foram planejadas e executadas pelo Prof. Dr. José Luiz de Morais, docente do Programa de
Pós-Graduação de Arqueologia do Museu de Arqueologia e Etnologiada Universidadede São Paulo e professor honorário do
Instituto Politécnico de lomac Portugal. O Prof Morais foi responsável peia preleção do Seminário de Integração ao Processo
Patrimoniale pelas oficinas pedagógicas dirigidas ao público escolar

Comentários sobre o ordenamentojurídico ao qual se atrelam os procedimentosde arqueologia preventiva da UHE Ourinhos
comparecem no Anexo 3 Ordenamento Jurídico, considerado parte integrante de ambos os relatórios-- monitora
mento e educação patrimonial
=

R ARQGE0 9
educação para o património arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

OBJETO DO LICENCIAMENTO

prata-se do licenciamentoambiental -- renovação da licença de operação -- da UHE Ourinhos, empreendimento operado


pela VotorantimEnergiaconstruído no rio Paranapanema.no trecho da divisa entre os estados de São Paulo e do Paraná.

Caracterização do empreendimento

A usina hidrelétricaOurinhos -- UHE Ourinhos -- foi construída pela CBA - Companhia Brasileirade Alumínio com o aprovei
tarnento das águas do rio Paranapanema, no segmento de divisa entre os estados de São Paulo / Municípiode Ourinhos e
Paraná/ Municípiode Jacarezinho.

Sua primeira unidade entrou em operação comercial em dezembro de 2005. A potência instaladaé de 44 MW e a energia ge
rodaé de 207 mil MWh/ano.O períodode concessãoé de 35 anos,tendo sidoiniciadoemjulho de 2000.

Considerando a extensãototal do rlo Paranapanema, o barramento da UHE Ourinhos se localiza entre as barragens de Cha
vantes, a montante, e de Salto Grande. ajudante

liu(le
512m 7H

S.Grande
384 m

rio Parara

20Q

100

0
)
100 2(»300.t00 600
distenda a nartií da faz em km Irn Parada)

Situação da UHE Durinhos na sequência de barramentos do rio Paranapanema


jfonte: PrqPar]

ARQGEO IO
educação para o património arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO

Vistada barragemda UHE Ourinhos;o períodode construçãofoi de dezembrode 2000a agostode 2005
[fonte:VotorantimEnergias

Subsidiando os estudos de arqueologia preventiva. comparecem algumas características técnicas do empreendimento:

-- área de captação: 27.942 km;

-- vazão média anual: 319 ms / s

-- área do reservatório: 5,0]. kmz

-- alturada barragem: 26 m

-- nível
U
máximo
axi raciQ
operacional 399m

IBI
al
BI
rl
bBI
ARQGEO
educação para o património arqueológico
RELATÓRIO TECNICO

-- nívelmínimooperacional: 398m

-- área de preservação permanente: 100 m

A Resolução Homologatórla296, de 6 de março de 2006, edüada pela ANEEL Agência Nacionalde Energia Elétrlcahomolo
gou os percentuaisde áreas inundadas pelo reservatório:

-- Murlicípio
de Ourinhos- SP: 1,687%

-- Município
de Canitar- SP: 11,344%

-- Município
de Chavantes
- SP: 43,866%

-- Município
de Jacarezinho
- PR: 13,052%

de RibeirãoClaro- PR: 30,049&


-- Município

No estudo de arqueologia preventiva planejados e executados anteriormenteao enchimento do reservatório,foram definidas


as áreas de Influênciada UHE Ourinhas com base nas prerrogativastécnico-científicase jurídicas do patrimónioarqueológico:

-- Área de influênciaexpandida AIE. composta pelos municípiosde Ourinhos, Canitaç Chavantes -- SF?Jacarezinho e
RibeirãoClaro - PR, unidades geográficas de gestão patrimonialde onde se origina o público escolar beneficiadopelas
açõesde educaçãopatrimonial
-- ver Memória Cartográfica. parte do relatório de monitoramento
arqueológico, em outro expediente

-- Área de influênciadireta - AID. constituída peia faixade APP de 100 m em torno da cota remansada no nívelmáximo
operacional,cuja função é conectar o manejo executadona ADA com a gestão implementadana AIE.

-- Área diretamenteafetada - ADA, constituída pelo terreno do canteiro de obras, bem como aquele delimitado pela
isoípsa que circunda o reservatório,no nívelmáximooperacional da lâminad'água. Nesta fiação de terreno encontra-se
localizadoo patrimónioarqueológico resgatado por ocasião do salvamento arqueológico.

Na retomada do processo arqueológico. a partir de 20-L3,as atividadesde reavaliaçãoe consolidação da situaçãodo patrimó-
nio arqueológico na orla do reservatórioabrangeram os níveismáximo -- 399 m e mínimo -- 398 m -- operacionais, bem
como a faixa de APP -- 100 m (esta última corresponde à AID demarcada pelos estudos arqueológicos). Assim. para os efeitos
deste relatóriotécnico, entende-se por 'orla' a somatórla da AID e da ADA, ou seja. a faixasituada entre as cotas 398 e 399 +
100 m de área de preservação permanente

ARQGEO 12
M

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCN ICO

,&
$

Reservatório da UHE Ourinhos: perímetro da faixa de APP


Ifonte: Votorantlm Energias

b
r
ARQGEO 13
fPHAfj/PR

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCN ICO

Arrarljo geral topográfico do reservatório da UHE Ourinhos, no rio Paranaparlema


[fonte: Votorantim Energias

l ARQGEO 14
IPFIJ\ fi/FR
FI. 2
Rub b.4

educação para o património arqueológico


RELATORIO TECNtCO

2 ESTUDOS DE ARQUEOLOGIA PREVENTIVA

Conforme informado anteriormente, a uslna hidrelétrica Ourinhos -- UHE Ourinhos -- foi implantada no rlo Paranapanema,
entre os barramentos de SaltoGrande. ajudante. e Chavantes, a montante. rlo trecho em que o rio marca a divisa entre os es-
tados de São Pauloe Paraná.Em face da sua posiçãogeográfica (entredois estados) e do estatutodominialde suas águias
(bem da União), os procedimentos de licenciamento ambiental são conduzidos pelo IBAMA.

A UHE Ourinhos tem área de influênciaque abrange cinco municípios:três paulistas-- Ourinhos, Canitar e Chavantes -- e dois
paranaenses-- Jacarezinho e RibeirãoClaro. O empreendimentofoi planeado para gerar 207.612 MWh/ano a serem incorpo'
Fados ao sistema Sul/Sudeste/Centro-Oeste. Com potência instalada de 41 megawatts, esta urina foi a ll' instalada no rio Pa-
ranapanema.

Na fase de licença prévia. o EIA/RIMA foi elaborado pela ENGEA, 1994. Na licerlçade instalação.o PBA foi elaborado peia AR
BOR. 2000-lendo a CESP Companhia Energéticade São Paulocomo empreendedor inicial.a UHE Ourlnhos foi posterlormen
te concedida à OESA - Ourinhos Energia. Ainda posteriormente,a OESA passou para o controle do Grupo Votorantim,sob o
comando do qual a obra foi executada;hoje a empresa VotorantimEnergiaopera o empreendimento.

Quanto aos procedimentos de arqueologia preventiva. na fase de licença prévia foi elaborado o diagnóstico arqueológico da
área, sob a responsabilidadede Erika Robrahn-Gonzálezi, peça técnica que integrou o EIA/RIMA (nesta fase foram detectados
cinco sítios arqueológicos). O PBA Arqueologia, peça de planeyamentoque consolidou os resultadosda etapa anterior foi eia
gorado por lgor ChmyzZ. As atividadesdesse período são agrupadas compondo a Eta pa 0 dos estudos de arqueologia pre-
ventivada UHE Ourinhos.

Obtida a licençade instalação,o empreendedor contratou a execução de um prometode prospecção interlsiva,a cargo de Lúcia
de Jesus Cardoso Juliani3.que apontou a existênciade catorze sítios a serem resgatados na etapa seguinte.As atividadesdesse
período compõem a Eta pa l dos estudos de arqueologia preventivada UHE Ourinhos.

Na sequência. assumiu os trabalhos rosé Lulz de Morais' que. além de promover o resgate dos catorze sítios anteriormente
apontados, detedou e resgatou novos sítios,totalizar\docinquenta e um sítios arqueológicoscomponentes do património ar-
queológico da área de influênciada UHE Ourinhos. As atividadesdesse período compõem a Eta pa 2 dos estudos de arqueo-
logia preventiva da UHE Ourinhos

LDocumento Arqueologia e Antropologia

2CEPA Centro de Estudos e PesquisasArqueológicas da Universidadefederal do Paraná

3 Scientia Consultoria Científica

4 ProjParAssociaçãoPrometo
Paranapanema.

ARQGEO 15
;'.,'lN/PR

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCNICO

ETAPA O

EIA/RI MA

Os estudos arqueológicosda fase de licença prévia. realizadosà época em que a concessão da UHE Ourinhos era da CESP -
Companhia Energéticade São Paulo,foram realizadospor Erika M. Robrahn González. Os relatóriostécrlicos produzidos foram
consolidados em artigo publicado na Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia. volume 5:99-116. 1995. intitulado "A
ocupação ribeirinha pré-colonial do médio Paranapanema"

Produção: 5 (cinco) íegistros arqueológicos identificados

PBA

Os estudos arqueológicos da fase de licença de instalação foram iniciados com o PBA - PrometoBásico Ambiental, de responsa-
bilidade da empresa de consultoria ARBOR; o tópico 'Programa de Investigação e Salvamento Arqueológico" foi assinado por
lgor Chmyz

ETAPA l

LEVANTAM ENTO PROS PECTIVO

Como resultado da consolidação da gestão estratégica do património arqueológico da UHE Ourinhos -- e considerando a
terminologia adorada na norma infralegal vigente. qual seja a Portaria IPHAN 230/2002 -- as ações subsequentes foram agru-
padas,definindo
a "Etapa 1 - LevantamentoProspectivo na Área Diretamente Afetada pela UHE Ouri
n hos". A arqueoinformação gerada, de responsabilidade de Lúcia de Jesus Cardoso Oliveira Juliana,foi corlsolidada no relató-
rio final "Levantamento arqueológico na área diretamente afetada da UHE Ourinhos, SP/PR', em 2002,
com a seguinte estrutura

-- Parte introdutória, composta por objetivos,justificativa, apresentação do contexto ambiental e do contexto arqueoló
gico regional.

-- Parte executivade campo, com explicaçõespreliminaressobre a metodologia e as técnicas adoradas, seguidas da


definição de vários segmentos operacioílais: 'levantamentoarqueológico das áreas de empréstimoe de estocagem de
solo vegetal, subestação, desmatamento, canteiro de obras, estocagem de rocha, bota-fora e barragem'; 'avaliação do
sítio Jacarezinho 2'; 'vistoria da área de ampliação da caixa de empréstimo' e 'levantamentoarqueológico da área de
inundação'

-- Parte executiva de laboratório, com a análise dos materiais coletados

-- Parte conclusiva. com a emissão de parecer final e recomendações. além das referências bibliográficas e nominação
da equipe técnica.

ARQGEO 16
!PHAN/PR

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TECNtCO

-- Anexos, constando de mapa de localizaçãodos sítios arqueológicose cópia da portaria IPHAN 24, de 30 de janeiro
de 2QU2

Produção: 14 (catorze) regístros arqueológicos Identificados

No relatório são expressos resultados quanto à localização de ocorrências arqueológicas e sítios arqueológicos

Como resultado dos trabalhos realizados, foram localizados: a) nove (09) ocorrências ar-
queológicas. isoladas ou discretas. que não chegam a configurar sítios arqueológicos. sendo
05 na margem paranaensee 04 na margem paulistal b) catorze(14 sítios arqueológicos). sen
do 09 líticos e 05 1itocerâmicos. Onze deles localizam-se na margem paranaense e 03 na mar-
gem paulista.'

finalizando este item, seria de bom alvitretranscrever o parecer final e as recomendações constantes rlo relatórioelaborado
por Lúcla Cardoso Juliani, coordenadora da Etapa l do estudo de arqueologia preventivada área de influênciada UHE Ouri-
nhos

O levantamento arqueológico na área diretamente afetada da UHE Ourinhos levou à identifi-


cação de 17 novos sítios arqueológicos. 14 deles(os de maior relevância científica) situados
na área de inundação e três deles situados no canteiro de obras: um em área de estocagem
de solo; um em área de estocagem de rocha e um em área de empréstimo.[Nota:emboraJuliana se
refira a 17 saios. aponta 14 (os de maior relevânciacientífica)a serem resgatados. pois, ao que tudo indica. os demais
foram posteriormenteentendidoscomo 'ocorrênciasl

No caso dos sítios situados no canteiro de obras(sítios de baixa densidade de material), fo


ram feitas recomendações específicas ao empreendedor, a saber:

1. Margem direita do Paranapanema:evitar a deposição para estocagem de solo vegetal no


imite norte da área de empréstimo, entre as coordenadas UTM: 22 K 7.448.631 N/ 617.965 E
e 22 K 7.448.724/ 618.092 E, para prevenir qualquer tipo de comprometimento físico do Sítio
Arqueológico Ourinhos. que ali se localiza. Recomendou-se buscar outra área para esse fim, a
qual também deveria ser previamente prospectada

2. Margem esquerda do Paranapanema:


2.1. Evitar deposição de rocha para estocagem e de bota-fora na área situada no entorno das
coordenadas UTM 22 K 7.447.990 N/ 618.767 E, para prevenir qualquer tipo de comprometi
mento físico do Sítio Arqueológico Jacarezinho 2, que ali se localiza. Como no caso acima.
recomendou se busca outra área para esse fim. a qual também deveria ser previamente prof
pectada
2.2. Evitar perturbar a área de dispersão de vestígios arqueológicos delimitada em campo.
situada entre as coordenadas a seguir: PI - 22 K 618.767 E/ 7.448.007 N; P2 - 22 K 618.799 E
/ 7.448.014 N; P3 - 22 K 618.810 E/ 7.447.907 N; P4 - 22 K 618.766 E/ 7.447.906 N.

]t)das as recomendaçõesacima foram seguidas

Quanto aos 14 sítioslocalizadosna área de inundação, foi emitido o seguinteparecer para o empreendedor

r
ARQGEO 17
iPnAN/EK

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCNICO

Devido à alta concentração de sítios na área de inundação da UHE Ourinhos, e à qualidade


da cultura material neles contida. o salvamento dos sítios arqueológicos registrados será cer-
tamente exigido pelo IPHAN. E. de acordo com a Lei 3.924/61(Art. 18. parágrafo único). sua
preservação, até esse momento, será de responsabilidade da Ourinhos Energia S/A

Recomendamosque se faça a delimitaçãodos sítios em campo anteriormentea qualquer


trabalho de escavação arqueológica. para que se possa dimensionar o volume de serviço ne
cessário a um resgate preocupado em produzir conhecimentos científicos e não a abarrotar
reservas técnicas de museus. As pesquisas, a nosso ver. deveriam privilegiar informações so-
bre o espaço interno dos sítios, através da amostragem sistemática. Escavações em superfí-
cies amplas seriam muito lentas e onerosas e escavações não amostrais não forneceriam da-
dos cientificamenteaproveitáveis.'

Os resultados da Etapa l podem ser assim consolidados

a) Ocorrênciasarqueológicas

0]. Lítico PR área 2 georreferer\ciamento 22 627.980-7.445.085

02 LíticaSP - área 6 georreferenciamento 22 626.047-7.444.799

03 Lítico SP - área 6 georreferenciamento 22 626.189


-7.444.697

04 Lato-cerâmica SP - área 7 georreferenciamento 22 621.380- 7.447.541

05 LíticoSP - área D. georreferenciamento 22 626.624- 7.444.407

06 Lírico PR - área L 22 627.862-7.444.069


georreferenciamento

07 Lítico PR - área L georreferenciamento 22 626.731


-7.444.301

08 Lírico PR - área L georreferenciamento 22 626.364


-7.444.270

09 Lítico PR - área L georreferenciamento 22 625.565 7.444.418

b) Sítiosarqueológicos

georreferenciamento 22 - 624.771 7.444.862


Ttipanciretã l, fito-cerâmico, SP - área 6

]upanciretã 2, mítico.SP - área 6 georreferenclamento 22 626.235- 7.444.613

Lajeadinhol.laico,SP - área B 22 619.916- 7.448.365


georreferenciamento

ARQGEO 18
IPHAN/PR

educação para o patrl mõnlo arq ueológico


RELATÓRIO TÉCNICO

RibeirãoClaro l lato-cerâmico,PR área l georreferenciamento22 - 630 138 - 7.444.170

RibeirãoClaro 2, lítica,PR - área K georreferenciamento22 - 629 105 - 7.444.861

RibeirãoClaro 3, fito-cerâmico,PR - área L georreferenciamento22 - 627 416- 7.444.478

Anhumas l, litico,PR área L georreferenciamento22 - 623 688 - 7.444.112

Anhumas 2, mítico,
PR - área L georreferenciamento22 - 623 698 - 7.444.292

Anhumas 3, fito cerâmico, PR - área L georreferenciamento22 -- 624 924 - 7.444.552

Anhumas 4 lítica,PR - área L georreferenciamento22 - 623 804 - 7.444.088

Anhumas 5 lítica,PR área L georreferenciamento22 - 623 733 - 7.444.014

Anhumas 6, fito-cerâmico,PR - área N georreferenciamento22 - 622 917 - 7.445.650

Anhumas 7. lítica.PR área N georreferenciamento22 - 624 681 - 7.444.509

Anhumas 8, mítico,
PR - área R georreferenclamento22 - 623 540 7.445.151

c) Materiaislíricosainda sob a guarda da então concedente do endosso Institucional-- EmRQ/UNISANTOS

Anhumas 1: 3 objetos

Anhumas 3: 4 objetos

Anhumas4: 12 objetos

Anhumas5: 10 objetos

Anhumas 6: 9 objetos

Anhumas 7: 7 objetos

Anhumas8: 5 objetos

Jacarezinho 2: 7 objetos

Lajeado1: 3 objetos

Ourinhos1: 18 objetos

r
b
ARQGEO 19
IPHAN/PR

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCNICO

Ourinhos 2 2 oyetos

Ribeirão Claro l 10 objetos

Ribeirão Claro 2: 3 objetos

Ribeirão Claro 3: 1 objeto

]upanciretã l: ].3objetos

Tupanciretã 2: 5 objetos

tota 112 objetos míticos

d) Materiais cerâmicos ainda sob a guarda da então corlcedentedo endosso institucional-- IPARQ/UNISANTOS

Anhumas3: 3 fragmentos

Anhumas 6: 22 fragmentos

Rlbeirão Claro l 9 fragmentos

]upanciretã l: 12 fragmentos

fragmentosisolados: l
total: 47 fragmentos de cerâmica

ETAPA 2

PROSPECÇÃO INTENSIVA E RESGATE AKQUEOLÓGiCO

Ao assumir o controle das pesquisas de salvamento arqueológico da UHE Ourinhos, a equipe do PrqPar Prqeto Paranapane
ma. liderada por Morais, reformatou a continuidade dos procedimentos, inaugurando um planeamento estratégico que buscou
integrar a arqueoinformação gerada nas diversas etapas do licenciamento da usina, entre si, e com outras, geradas pela pesqui-
sa académica e de contrato executadas na bacia do Paranapanemas, especialmente aquelas do ArqPiraju Resgate Arqueoló-
gico da Urina Plraju. anteriormente executado sob a mesma coordenação.

Assim, a etapa deflagrada entre 2004 e 2005 passa a ser formalmente designada "Prospecção Intensiva, Resgate e
Inclusão Social do Património Arqueológico da UHE Ourinhos, Rio Paranapanema. SP-PR".A arqueoin

5 Isto abrange um lapso de tempo eaenso, desde as primeirasinvestigaçõesrealizadas por lgor Chmyz, em meados dos anos 60, passando
pelas pesquisas de Luciana Pallestrini.do Museu Paulista da USF?realizadas entre 1968 e 1984

E
bl
l ARQGE0 20
IPHAN/PR
n.J

educação para o património arqueológico


RE LATIR 10 TÉCN ICO

formação a gerada, de responsabilidadede José Luiz de Morais, pelo PrometoParanapanema,foi consolidada em relatóriosde
acompanhamento.

Produção: 51 (cinquenta e um) registros arqueológicos Identificados

Liminarmente.o então denominado ArqOurinhos se voltou para a integração dos dados gerados no universodo licenciamento
da própria UHE,segmentados nas seguintesetapas, como explicado anteriormente

Inicialmente.os componentes da arqueoinformaçãogerada na Etapa 2 foram assim organizados

a) Catorze sítiosdiscriminadosna arqueoinformaçãoproduzida na Etapa 2. resgatados por meio de procedimentos de


campo adequados.

b) Compartimentos da paisagem de interessepara a arqueologia, inclusivegeoindicadores arqueológicos resgatados


por meio de registro em mídias digitaise cartografia eletrõnica

c) Elementos da arquiteturavernacular rural,inclusiveestruturasconstruídas de valor históricoresgatados por meio de


registroem mídiasdigitaise desenhos

d) Materiais arqueológicos, geoarqueológicos e arqueométricos analisados conforme metodologias específicas

A ampliação
do universo
daarqueoinformação
-- a equipe do ProjPar se propôs a ampliar o númerode regis-
tros arqueológicos passíveis de resgate exigiu a retomada do levantamentoarqueológico -- melhor entendido
como 'prospecção intensiva' sob a perspectiva da arqueologia da paisagem, carro-chefe do planeamento estratégico. De fato,
um dos propósitos da Etapa 2 foi a recomposição dos cenários das ocupações humanas da área de influênciada UHE Ourl-
nhos, por meio da análise dos sistemas regionais de povoamento presentes rios registros arqueológicos locaisõ.

SÓ assim foi possível rever alguns conceitos de uso corrente. como aquele expresso no relatório final da Etapa l

Os sítios arqueológicos localizados correspondem exatamente ao que se conhece da arqueo-


logia do Vale do Paranapanema: os sítios míticosconstituem remanescentes de antigos assen
lamentos de populações caçadoras-coletoras, produtoras de artefatos de pedra lascada. e os
sítios fito-cerâmicoscorrespondem a assentamentos de populações agricultoras, de tradição
tu piguarani

[Scientia,Relatóriof]na], p. 94]

De fato, os 'sítios lítícos' não constituem. necessariamente. remanescentes de antigos assentamentos de populações caçadoras-
coletoras. Podem ser registros de oficinas de comunidades agricultoras, como tem sido verificado com muita frequência não
apenas no Paranapanema. mas em outras regiões. Por outro lado, aquilo que foi considerado 'tradição tupiguaranl' vem pas'
bando por revisão exaustiva; hoje, seria mais conveniente expressar uma 'tradição guarani' ou, mais precisamente, um 'sistema

6 Eílquarlto organização do terceiro setoc com missão voltada à preservação e valorização do património arqueológico. as ações do ProjPar
PrometoParanapanema procuraram adequar-se ao perfil acadêmico da pesquisa básica. com a agilidade própria da 'arqueologia de prqetd.
melhor entendida como "arqueologia preventiva' no licenciamento ambiental

1 1 er?pr?fT
Z
IPHÀfl
F J
educação para o património arqueológico
RELATORIO TÉCNICO

regional de povoamento guaranl'. Isto, sem contar com os remanescentesde assentamentosdo povo kaingang no médio rio
Paranapanema

Executados os procedimentos da Etapa 2. Morais ampliou e consolidou o inventário final do património arqueológico na área
de influência da UHE Ourinhos, assim expresso:

l
CHV 22.291 .452 Sistema U m bu

F=22 E=629.163m N=7.445.2Slm A=420m


diagnóstico: sítio Chavantes, Robrahn-González, 1994
levantamento e resgate: Morais e Alves. 2004-05

2
RBC 22.290.449 Sistema Guarani
f =22 E =629.078m N=7.444.900m A=398m
levantamento: sítio Ribeirão Claro 2. Juliana,2002
resgate: Morais e Aives, 2004 05

RBC 22.291.443 Sistema Umbu, Sistema Guarani; abrigo

f=22 E=629.197m N=7.444.321mA=455m


levantamentoe resgate: Morais e Alves, 2004-05

RBC 22.300.441 Ciclo Cafeicultura; Fazenda Ribeirão Claro

F=22 E=630.044m N=7.444.137A=410m


levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

5
RBC 22.301.439 Sistema Umbu, Sistema Guarani

F=22 E=630.164m N=7.443.980m A=412m


levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

ARQGE0 22
educação para o património arqueológico
RELATORIO TECNICO

RBC 22.301.441 Sistema Umbu, Sistema Guaran

f=22 E =630.100m N=7.444.100m A=412m


levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

7
RBC 22.302.440 Sistema Guarani

f=22 E=630.220m N=7.444.093m A=403m


levantamento: sítio Ribeirão Claro 1, Juiiani. 2002
resgate: Morais e Alves, 2004-0S

CHV 22.287.450RBC Ciclo Cafeicultura; Ponte Pênsil A. Lima

f=22 E=628.782m N=7.445.03].mA=405m


levantamento e resgate: Morais e Morais, 2004-05

RBC 22.274.445 Sistema Umbu, Sistema Guarani

F=22 E=627.466m N=7.444.514m A=396m


levantamento: sítio Ribeirão Claro 3, Jullanl, 2002
resgate:Moraise Alves,2004-05

10
RBC 22.278.440 ocorrência arqueológica

f=22 E=627.862m N =7.444.069m A=400m


levantamento: ocorrência 6. Juliana, 2002

11

RBC 22.278.445 Sistem a Gua ran

r
bl
ARQGE0 23
rPHAN/PR
FI q

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCNICO

f=22 E=627.825m N =7.444.5].0m A=455m


levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

12

RBC 22.279.450 ocorrência arqueológica


F=22 E=627.980m N=7.445.085m A=395m
levantamento:
ocorrência1, Juiiani,2002

13
CHV 22.241 .449 Sistema Um bu

F=22 E=624.193m N=7.444.963m A=398m


levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

14
C HV 22.242.448 S istema U m bu

f =22 E =624.285m N=7.444.870m A=400m


levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

15
C HV 22.246.448 Sistema Gua ran

f =22 E = 624.618m N = 7.444.857m A=401m


levantamento: sítio lupanciretã 1, Juliana,2002
resgate: Morais e Aives, 2004-05

16
CHV 22.252.449 Sistema Kaingang

f = 22 E = 625.219m N = 7.444.965m A =401m


levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

17
CHV 22.260.447ocorrência arqueológica

ARQGE0 24
/'' ''\
/' IPtj;\N/PR

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCNICO

f=22 E =626.047m N =7.444.799m A=396m


levantamento: ocorrência 2, Juliana,2002

18
CHV 22.261 .446 ocorrência arqueológica
f=22 E=626.189m N =7.444.697m A=400m
levantamento: ocorrência 3, Juliana,2002

19
CHV 22.262.446 Sistema U m bu

f=22 E=626.226m N=7.444.618m A=399m


levantamento: sítio lupanciretã 2. Juliana, 2002
resgate:Moraise Aives, 2004-05

20

CHV 22.266.444ocorrência arqueológica


f =22 E=626.624m N =7.444.407m A=396m
evantamento: ocorrência 5, Juliana, 2002

21
R BC 22.246.44 5 Sistem a Gua ran

F=22 E =624.678m N =7.444.539m A=407m


levantamento: sítio Anhumas 7, Juliani, 2002
resgate: Morais e Alves, 2004-05

22
RBC 2 2.247.44 5 Sistem a Gua ran

F=22 E =624.777m N=7.444.598m A=405m


levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

23
RBC 22.247.446 Cicio Contemporâneo]marco Use]pa]

ARQGE0 25
rpHAN/PR

''.-ql
educação para o património arqueológico
RE LATORIO TÊCN ICO

f=22 E=624.782m N =7.444.626m A=400m


levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

24
RBC 22.250.445 Sistema Guarani

F=22 E=625.006m N=7.444.592m A=407m


levantamento: sítio An humas 3. Juliana, 2002
resgate:Moraise Alves,2004-05

25
RBC 22.255.444 ocorrência arqueológica
f=22 E=625.565m N=7.444.418mA=403m
levantamento: ocorrência 9, Juiiani. 2002

26
RBC 22.260.443 Sistema Guarani

f=22 E=626.068m N=7.444.358m A=400m


diagnóstico:sítioRibeirãoClaro, Robrahn-González,1994
levantamento e resgate: Morais e Alves , 2004-05

27
RBC 22.263.442 ocorrência arqueológica

f =22 E=626.364m N=7.444.270m A=400m


levantamento: ocorrência 8. Juliani, 2002

28
RBC 22.267.443 ocorrência arqueológica

f=22 E=626.731m N=7.444.301m A=401m


levantamento: ocorrência 7. Juliana,2002

29
CHV 22.232.457 Sistema Umbu

E
ARQGE0 26
IPHAN/PR

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCNICO

f=22 E=623.297m N=7.445.714mA=405m


levantamento e resgate: Morais, 2004-05

30
RBC 22.225.454 Sistema Um bu

f=22 E=622.504m N=7.445.458m A=400m


levantamentoe resgate: Morais e Alves, 2004-05

31
RBC 22.230.456 Sistema Guarani

f=22 E=623.097m N=7.445.616mA=398m


diag nóstico: sítio Ribeirão Claro 3. Robrahn-González. 1994
levantamento: sítio An humas 6, Juliana,2002
resgate: Morais e Alves. 2004-05

32
RBC 22.23 5.45 1 Sistema Um bu

F=22 E=623.532m N=7.445.183A=403m


levârltâmento: sítio Anhumas 8. Juliana, 2002
resgate: Morais e Alves, 2004-05

33
RBC 22.236.441 Sistema Guarani

f=22 E=623.685m N=7.444.103mA=398m


levantamento: sítio Anhumas 1, Juliani, 2002
resgate:Moraise Alves,2004-05

34
RBC 2 2.23 6.443 Sistema Gua ran

f =22 E = 623.685m N =7.444.314m A=400m


levantamento: sítio Anhumas 2. Juliana,2002
resgate: Morais e Alves, 2004-05

ARQGE0 27
B
IPHAN/PR'
W 7

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCNICO

35
R BC 22.2 3 6.44 5 distem a Gua ran

F=22 E=623.681m N=7.444.557mA=395m


evantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

36
RBC 22 .2 37.440 Sistem a Gua ran

f=22 E=623.788m N=7.444.032m A=408m


levantamento: sítio Anhumas 5, Juliana, 2002
resgate:Moraise Alves,2004-05

37
RBC 22.238.441 Sistema Guarani

F=22 E=623.802m N=7.444.118mA=405m


levantamento: sitio Anhumas 4. Juliana,2002
resgate:Moraise Alves,2004-05

38
CAN 22.198.482 Sistema Umbu, Sistema Guarani

f=22 E=619.864m N=7.448.263m A=393m


levantamer\to e resgate: Morais e Alves, 2004-05

39
CAN 22.199.484 Sistema Umbu, Sistema Guarani

f=22 E =619.906m N=7.448.406m A=408m


levantamento: sítio Ldeadinho 1, Jullani. 2002
resgate: Morais e Alves, 2004-05

40
CAN 22.200.482 Sistema Umbu, Sistema Guarani

ARQGE0 28
IPHAN/PR

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCNICO

F =22 E = 620.054m N =7.448.234m A=420m


levantamentoe resgate: Morais e Alves, 2004-05

41
CAN 2 2.200.484 S istema U m bu

F=22 E=620.065m N=7.448.435m A=428m


levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

42
CAN 22 .200.486 Sistem a U m bu

f =22 E = 620.082m N =7.448.600m A=434m


levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

43
CAN 22.20 1.484 Sistema Um bu

F =22 E=620.128m N=7.448.487m A=435m


levantamentoe resgate:Moraise Alves,2004-05

44
CHV 22.213.475ocorrência arqueológica
f=22 E=621.380m N=7.447.541mA=395m
levantamento: ocorrência 4, Juliana, 2002

45
C HV 22.2 17.478 S istem a G ua ra n

f=22 E=621.702m N =7.447.846m A=403m


diagnóstico: sítioChavantes 2, Robrahn-González, 1994
levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

46
CHV 22.218.469 Cicio Contemporâneo [marco Uselpa], Sistema Guaran

IL==z
IPHAN/PR
F #

educação para o património arqueológico


RE LATORIO TECN ICO

f=22 E=621.832m N=7.446.941mA=395m


levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

47
JCZ 22 . 194.485 S istem a Gua ran

f=22 E=619.439m N=7.448.505m A=395m


levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

48
iCZ 22. 207.474 Sistema Gua ran

F=22 E=620.710m N=7.447.489mA=398m


levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

49
JCZ 22.213.473 Sistema Guarani

f=22 E =621.334m N=7.447.308m A=398ín


levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05

50
OUR 22.177.488 Sistema Umbu, Sistema Guarani

F=22 E=617.786m N=7.448.870mA=423m


levantamento: sítio Ourinhos 1, Juliana, 2002
resgate: Morais e Alves, 2004-05

51

JCZ 22.187.479 ocorrência arqueológica

F=22 E=618.767m N=7.447.990m A=393m


levantamento: sítio Jacarezinho 2, Julíani, 2002
reavaliação:Morais e Alves, 2004-05

r
hl
ARQGE0 30
IPHAN/PR
g

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCNICO

ETAPA 3

MONITORAMENTO E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

A Etapa3 do programa
ArqOurinhos - Gestão Estratégica dos Bens Ambientais Arqueológicos da Área
de Influência da UHE Ourinhos. rio Paranapanema. SP/PR, -- susterltada pelo prqeto "Gestão do patrimó-
nio arqueológico da UHE Ourinhos: monitoramento e educação para o património arqueológico" -
Processo iPHAN 01450.007524/2013-19e Portaria IPHAN 42. de 9 de setembro de 2013 -- tem escopo centrado na reavalia-
ção da situação do património arqueológico na orla do reservatório da UHE Ourinhos, fase pós-enchimento; estrutura-seda
seguinte maneira

do património arqueológico da UHE Ourinhos: monitora-


Elaboração do prometo executivo intitulado "Gestão
mento e educação para o património arqueológico", originalmente
protocoladojunto
à Superintendência
Esta-
dual de São Paulo -- Processo IPHAN 01506.005054/2012-85. Por meio do Parecer técnico 322/12, de 6 de agosto de 2012, a
SE/IPHAN/SP pela parte da margem paulista. aprovou o planeamento original. remetendo-o ao CNA Centro Nacionalde Ar-
queologia, órgão central localizado em Brasília, que gerou o processo IPHAN 01450.007524/2013-19 -- a partir daí, conside-
rando as novas regras de encaminhamento por parte do órgão federal, o CNA mantém articulações com a SE/IPHAN/SPe a
SE/IPHAN/PR (esta pela margem paranaense), de modo a tramitar o processo entre as duas superintendênclas.Embora fiel-
mente executados sob os parâmetros da Portaria IPHAN 230, de 17 de dezembro de 2002, os procedimentos e, prlncipalmen
te. a consolidação dos resultados procura se compatibilizar com novas regras que vêm sendo anunciadas pelo órgão central de
Brasílla.Adicionalmente,no que toca aos assuntos de educação patrimonial,vêm sendo considerados os dispositivosda Porta-
ria Interministerial41g/2011(ver os anexos 1. 2 e 3 aos relatóriosde monitoramentoe educação patrimonial).

Ativação dos procedimentos de vistoria não interventiva. de modo a obter os dados relacionados com as aproximações suces-
'\ sivas, necessários para melhor contextualizar o escopo do novo estudo de arqueologia preventiva. centrado na avaliação estra-
tégica da situação do património arqueológico na orla do reservatório da UHE Ourinhos, após o enchimento e operação da
usina

Caso necessário, ativação de procedimentos interventivos,considerando a edição da portaria de permissão de pesquisa pelo
IPHAN -- Portaria42. de 9 de setembro de 2013; se detectados materiaisarqueológicosna zona de embate de ondas -- faixa
de segurança -- ou na faixade preservação permanente, serão promovidos o resgate e a inclusãodos materiaisnas coleções
anteriormenterecuperadas. ainda sob a guarda do Centro Regionalde Arqueologia Ambiental / USP Piraju-Fica aq u i a nte-
cipado que, desta feita, não foram detectados novos sítios arqueológicos na faixa de segurança ou
na faixa de preservação permanente do reservatório da UHE Ourinhos. As ocorrências isoladas fo
ram coletadas e plenamente inseridas no contexto da arqueoinformação regiona

ARQGE0 31
í'HAW/?i
F/.

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCNICO

Execução das ações de educação patrimonial. tendo em vista o regramento estabelecido pela Portaria Interministerial419/2011,
beneficiando segmentos da força de trabalho do empreeEndedoç especialmente o pessoal de nível técnico, além de segmentos
do público escolar de escolas públicas dos municípios da área de influência expandida do empreendimento -- Ourirlhos, Cani-
tac Chavantes / SF?Jacarezinho e Ribeirão Claro / PR

Finalização do processo

Foram executadas quatro missões de monitoramento para angariar os subsídios necessários à consolidação da arqueoinforma-
ção da área de influênciada UHE Ourirlhos a arqueoinformaçãogerada está graficamente representada rlo relatóriotécnico
de arqueologia preventivaintitulado "Monitoramento arqueológico pós-enchimento do reservatório da UHE
Ourinhos", ao qual este relatório de educação para o patrimârlio arqueológico se vincula. O resultado pleno das quatro
missões
é formalmente
definido
comonegativo para novos sítios arqueológicos na aria do reservatório da
UHE Ourinhos e sua faixa de preservação permanente, dandopor concluídaa execuçãodo prqeto "Gestão
do património arqueológico da UHE Ourinhas: monitoramentoe educação para o património ar-
queológico', comopartedo programa
"ArqOurinhos - Gestão Estratégica dos Bens Ambientais Arqueoló
gicos da Área de Influênciada UHE Ourinhos. SP/PR"

foram executadas ações de educação para o património arqueológico dirigidas à força de trabalho do empreendedor e a
segmentos de público escolar matriculadosem escolas públicasdos municípiosda área de influênciaexpandida da UHE Ouro
nhos. Os resultadosconstam neste relatóriointitulado "Ações de educação para o património arqueológico no
contexto da gestão do património arqueológico da UHE Ourinhos

Segue. adiante. o quadro resumo da periodizaçãoe titularidadedas etapas que compõem os estudos de arqueologiapreventi
va na área de influênciada UHE Durinhos:

ARQGE0 32
:PHANlpR

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCNICO

U l IHlan181»n

0 1994/ 1995 E. M. RohbranGonzález

:=: 1999/ 20®


-- diagnóstico arqueológico. avaliaçãode im-
pactose medidasmitigadoras

1-Chmyz
-- prqeto básico ambiental/ arqueologia pre-
ventiva.

l LI 2001/ 2002 L.J. C. O. Juliana


-- avaliaçãoda situaçãodo património arque-
ológico/ levantamentoprospectivo

2 LO 20m/ 2005 1.L. de Morais


-- reavaliação da situação do património ar-
queológico/ prospecção intensiva
-- resgate do património arqueológico / esca-
vaçoes
-- ações de educação pa'a o património ar-
queológico -força detrabalho.

3 LO renovação 2013/ 2014 J. L. de Morais


-- reavaliaçãoda situaçãodo património ar-
queológico na orla do reservatório/ monlto-
ramentoarqueológico.
-- ações de educação para o patrimónioar-
queológico força de trabalho e públicoesco-
am

ARQGE0 33
IPHAN/PR'

educação para o património arqueológico


RE LATÓRIO TÉCN ICO

3 EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: PREMISSASTEÓRICAS E CONCEITUAIS

A melhor fundamentação para o planeamento e a execução de ações de educação patrimonialreside nesta máxima do grande
mestrePaulo Freire7

Se a educação sozinha não transformar a sociedade. sem ela tampouco a sociedade muda

De fato, em obras como Políticae Educação: ensaios, Ação Cultural para a Liberdade, Pedagogiada Autonomia e Pedagogia da
Esperança podem ser encontradas as melhores justificativaspara investimentosmaciços em programas educativos. E, neste
caso. do geral para o particulara convergênciaaponta para a o património ambiental arqueológico enquarltoex-
pressão material da cultura apta a provocar o sentido de pertencimento, identidade regional e nacional e cidadania.

rosé Luiz de Morais, líder da equipe técnica responsávelpor esta proposta e execução das ações de educação patrimonial,jun-
tamente com Rossano Lopes Bastosa,vêm investindo em estudos acadêmicos buscando construir um modelo de educação
para o patrimónioarqueológico voltado para a força de trabalho vinculadaa empreendimentos em processo de licenciamento
ambiental

De fato, para a implantaçãode projetos de desenvolvimentolocal, regional ou nacional, tais como rodovias, feírovias, hidrovias,
metros, aeroportos, portos, hidrelétricas,linhasde transmissãode energia,gasodutos, oleodutos, polidutos, minerodutos,mine-
ração de diversas substâncias, usinas de beneficiamentode açúcar e álcool. grandes plantações e lavouras mecanizadas, em-
preendimentosimobiliários,transposição de rios e quaisquer atividadesque provoquem alterações no perditopomorfológico, é
necessáriaa execuçãode estudos ambientaisque, dentre outras áreas técnicas, privilegiemos chamados bens culturaisacaute-
ados

Assim, esses empreendimentos que mobilizam profissionaisde todas as áreas técnicas -- eles participam de seu planeamento.
implantaçãoe operação -- devem. obrigatoriamente, propor mecanismoseducativos que expliquemaos trabalhadoreso que é
o património arqueológico como um dos sustentáculosda formação da identidade nacional e do exercício da cidadania; ou o
que é um sítioarqueológico, como ele pode ser encontrado e como procedemno caso de qualquer descoberta fortuita

Na realidade,assuntos relacionadoscom o património arqueológicojá frequentam a rotinade empregados e trabalhadoresde


empreendimentos grandes ou pequenos, pois, arqueólogos integram a força de trabalho relaciolladacom seu planejamentoe
implantação

7 Políticae educação: ensaios, São Paulo. Cortez, 1993. Ação culturalpara a liberdade e outros escutas, Rio de Janeiro, Paz e Berra,1976. Peda-
gogia da autonomia. Rio de Janeiro, Paz e berra. 1997. Pedagogia da esperança: um reencontrocom a pedagogia do oprimido, Rio de Janeiro
Paz e leira, 1992.

B Rossano Lopes Bastas é doutor e livre docente em Arqueologia Brasileira;pertence ao quadro da SuperintendênciaEstadualdo IPHAN em
São Paulo. Sua tese de doutorado, defendida na Universidadede São Paulo sob a orientação de José Luiz de Morais, e sua tese de livre-docên-
cia versam sobre conteúdos de educação patrimonial aplicados no litoral de Santa Catarina.

rl
b&l
ARQGE0 34
IPHANlpR

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCN ICO

Com a elevação dos níveis de corlscientização e o recrudescimento das ações fiscalizatórias dos órgãos de preservação patri
modal e ambiental, é muito comum encontrar com arqueólogos trabalhando à procura de vestígios de confirmem a ocupação
ou a passagem de populações antigas por aqueles lugares que agora estão sendo alterados por empreendimentos. Em muitas
ocasiões, alguns desses trabalhadores são colocados à disposição do arqueólogo para a execução de tarefas, geralmente traba-
lho braçal. Em todas as situações certamente haverá alguma expectativa relacionada com a arqueologia e o ofício do arqueólo-
go

Desse modo, a força de trabalho é um público-alvobastante interessantee promissor conforme tem demonstrado a execução
do modelo arqueologiaambiental que sustenta o planeamento estratégico para os estudos de arqueologia preventivada UHE
Ourlnhos. Considerando esta modalidade. a força de trabalho beneficiada pelas atividadesde educação patrimonialnão formal
se organiza em um grupo técnico integrado por funcionários do empreendedor; incluitécnicos da área de meio ambiente e
segurança de trabalho, além de engenheiros e outros profissionaiscom curso superior;

Os profissionaisdo grupo técnico participamde um semináriode integração ao processo patrimonial,conforme explicado nos
protocolos de educação patrimonial que comparecem adiante.

Devem ser destacados os segmerltos de público escolar envolvidos no processo de educação patrimonialvinculado ao estudo
de arqueologia p'eventiva da UHE Ourinhos. Neste caso, se vislumbra a presença de dois grupos:

# o corpo docente, Integrado por professores,agentes multiplicadorespor excelência

# o corpo discente. integrado pelos alunos dos diversos níveisdo ensino fundamenta

METODO

O método que sustenta as atividades educativasé inspirado na produção bibliográficade Katianne Bruhns9,Cada Gibertoni
Carneiroio, Marcha Bezerra de Almeidan e André LuasRamos Soaresi2. Assim. de acordo com precekos teóricos e metodológi-
cos próprios,o propósko das ações de educação patrimonialleva em conta a necessidadede proporcionarao público-alvo
maior contato com a criação cultural,que é um fazer contínuo da sociedade no qual ele se incluiproporcionando, ao mesmo
tempo, instrumentospara recriamtransformamusar e desfrutar do patrimóniocultural da sua região.

3 KatianneBruhnstem doutorado pela Universidade Federal dc SantaCatarina sobre o tema educação patrimonial.Foi coordenadora das ações
de educação patrimonialdo programa 'Estudo do patrin"õnio arqueológico, arqultetõnicoe paisagísticoda área de influênciada LT 500 kV
Baleias-- ll)iúna, PR/SPI sob a coordenação de José Luiz de Morais

10Cada Gibertoni Carneiro tem doutorado pela Universidadede São Paulo sobre o tema educação patrimonial.Foi coordenadora das ações de
educação patrimonial do programa 'Gestão estratégica do património arqueológico na área de influência do GASTOU - gasoduto Caraguatatu
ba-Taubaté'.sob a coordenação de rosé Luiz de Morais

i] MarchaBezerra de Almeida tem doutorado pela Universidade de São Paulo, tendo desenvolvido tema sobre educação patrimonial sob a
orientaçãode José Luiz de Morais

iz André LuasRamos Sobres tem doutorado pela Universidade de São Paulo sobre o tema arqueologia guarani. sob a orientação de rosé Lliiz
de Morais; sua produção académica incluios projetos 'Educação patrimoniale arqueologia' e 'Património, educação e ensino fundamental e
méílin
P

ARQGE0 35
IPHAN/PR
FI. q

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCNICO

Com base em estudos de EvelinaGrumberg e Mana de Lourdes ParreiraHortai3, a experiência baseada em educação patrimo
miaiacolheos seguintesquesitos:

# Percepção- observação

Aprender por meio do olhar não é necessariamente simples: é uma possibilidade para enriquecer a experiência do conheci-
mento do mundo material. Desenvolver a habilidade de observação e interpretação dos objetos auxilia na compreensão do
mundo. Aprender com os objetos requer tempo, prática e um esforço consciente que precisa ser desenvolvido com exercícios e
tarefas. O treinamentoda observação por meio dos bens culturais(neste caso, os objetos arqueológicose as paisagens produ-
zidas pela sucessão de sistemas regionais de povoamento) é uma fonte riquíssima desde que estejam claramente definidos os
objetivose metas da observação. Há de se provocar uma observação investigativa,levando o público a descobrir e relacional;
observar cuidadosamente. deduzia comparam pensar

# Motivação

A motivaçãodeve atender as necessidades do público e estar adequada ao seu nívelde desenvolvimentointelectuale emocio-
nal. Uma vez que as noções abstratasde tempo e espaço ncipalmentena arqueologia-- são muito difíceisde perceber e
que se interpretam as realidades a partir do próprio mundo (família.casa. rua, escola, bairro). toda experiênciaconcreta é mais
facilmente assimilável.

# Memória

Indispensávelno processo de aprendizagem, ela define o nívelda percepção '-) emoção +' identidade

# Emoção

Este fatos faz com que o educando se envolva em situações outras que a permitem conhecer e vivencial as situações apresen
tadas. A percepção e motivação amuamno processo de aprendizado na medida do envolvimentoafetivo com a coisa patrimo
mal. Neste caso comparece vivamente o sentido de pertencimento que envolve as questões patrimoniais.

O métodopropostoseaplicaa partirdo bemcultural


-- no caso os bens acautelados de natureza arqueológica
protegidos pela Lei Federal 3924/1961. entendidos como bens ambientais de interesse difuso -- de
acordo com etapas pré-definidas.As etapas são privilegiadasconforme o obÜetode licenciamentoe de acordo com o segmen
to de público-alvo escolhido no conjunto da força de trabalho.

# Identificação

Observação e análise (material, dimensões, formas elementos, cores texturas, organização, usos, funções, valores, espaços
movimentos, etc.); atividades/exercícios:utilização e desenvolvimentodos sentidos, comparação, memória. extrapolação e
questionamento

is Especialmente o 'Guia Básico de Educação Patrimonial' de Horta. Farias, Grunberg e Montelro [ver bibliografia no texto do planeamento
estratégicos

r
R ARQGE0 36
ípn4N/pi

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCNICO

# Registro

Atividade de registro da identificação;atividades/exercícios:desenhos. fotografias, relatos escritos ou gravados, maquetes, fil


mes, atividadesde pesquisae coletade dados; entrevistascom pessoasenvolvidas;estímuloà consultaa arquivos,bibliotecas
cartórios e jornais; registrode todas as informaçõesmateriaise simbólicas,históricase culturaisdo objeto estudado.

# Valorização e apropriação

Interpretação e comunicação do observado e registrado; é a culminâncla da apropriação da experiência vlvenciada. É neste


momento que se faz a interpretação e comunicação de tudo o que foi percebido e registrado. É quando se manifesta a capaci-
dade criativa e se acrescenta ao conhecimento adquirido umjuízo de valor Isto pode acontecer por meio de exposições, vivên
das, dramatizações, elaboração de textos, livros,murais, atividadesde recreação e lazer especialmenteno caso do público in-
fantil
n

Convergindo para este objeto de licenciamento,bom seria melhor elucidar a inserção de segmentos da força de trabalho vin-
culada ao empreendimento neste processo de educação patrimonial. Esta escolha encontra sustentação na própria letra da
Portaria Interministerial419/2011, cuboAnexo lll-D.dentre outros conteúdos determina que:

Toda ação dos atores envolvidos nas pesquisas de licenciamento ambiental, seja com as po-
pulações locais, seja com trabalhadoresdas obras ou. mesmo«corriQ emDíeendedat deverá
ser norteada pe]os princípios da educação patrimonia]. [grifo nossos

Por outro lado, tendo em vista a diversidade da qualificaçãoda força de trabalho, as ações educativas privilegiama educação
patrimonialnão-formal inspirada na letra da Política Nacional de Educação Ambiental expressa na Lei Federal979S/1999, in
verbas

Art. 13 - Entendem-se por educação ambiental não-formal as ações e práticas educativas


voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e à sua organização
e participaçãona defesa da qualidadedo meio ambiente.

Desse modo, a educação não-formal em prática, ao sensibilizara força de trabalho envolvida no prometo do empreendimento.
visa fomentar sua participação na defesa e valorização do patrimónioarqueológico. Sem contar que, ao fomentar essa partici-
pação, investe se na formação de agentes multiplicadores sensíveis a assuntos relacionados com o património arqueológico.

ARQGE0 37
IPHAN/PR

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCNICO

EXECUÇÃO DO PLANO DIDÁTICO

Consideradas as diretrizes estabelecidas no Anexo lll-D da Portaria Interministerial419/2011, a execução dos procedimentos de
arqueologia preventiva.em qualquer das suas etapas, será corroborada por ações de educação para o património arqueológi-
co no contexto do programa de educação patrimonial. No caso deste estudo de arqueologia preventiva, as ações
inclusivasforam direcionadas para segmentos da força de trabalho vinculada ao objeto de licenciamentoe para segmentos da
comunidade da área de sua área de influência.a saber

# O empreendedor -- Votorantim Energia -- e seu pessoal técnico, especialmenteaqueles das áreas de meio
ambiente e segurança de trabalho.

# O pú bloco escolar matriculadoem escolas públicasde ensino fundamentaldos municípiosde Ourinhos. Canitaç
Chavantes/ SP Jacarezinhoe RibeirãoClaro/ PR

# Os professoresde escolas da rede pública,ensino fundamental

Mencionada pela primeira vez na Portaria IPHAN 230/2002, a educação patrimonialficou definitivamenteconsolidada na letra
do Anexo lll-D da Portaria Interministerial419/2011. Vale a pena transcrever seu conteúdo:

# A educação patrimonialé obrigatória, indispensáveldurante todo o processo de licenciamentoambiental e deve ser


objeto de prometo
específico intitulado'Programa de Educação Patrimonial'.

# Tt)do o prometode educação patrimonialdeverá ser elaborado e ministradopor profissionaiscom experiênciacom


provada.

# O prometo 'Programa de Educação Patrimonial'deverá ser apresentado a partir dos resultadoscontidos nos relatóri
os finais de diagnóstico de bens de interessecultural. Este deverá, portanto, propor ações educativasque contem
põemtodas as áreas técnicas estudadas

# boda ação dos atires envolvidos nas pesquisas de licenciamento ambiental. seja com as populações locais. seja com
trabalhadores das obras ou, mesmo, com o empreendedor deverá ser norteada pelos princípios da educação pa-
trimonial

O terceiro item transcrito logo acima, ao pontuar que o Programa de Educação Patrimonial"deverá ser apresentado a
partir dos resultados contidos nos relatórios finais de diagnóstico de bens de interesse cultural"
permite. neste caso, a convergênciadas ações educacionais para o património arqueológico, já que este é o segmento
patrimonialtratado na fase de licença prévia. Assim, a ação educativa prevista no programa contempla os bens acautelados de
natureza arqueológicaprotegidos pela Lei Federal3924/-1961,área técnica estudada no diagnóstico inicial.

AROGE0 38
/'

!PHAN/PR
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FI

educação para o património arqueológico


RE LATORIO TECN ICO

Por outro lado, considerando as opções mencionadas no quarto item -- populações locais,tra balhadores das obras ou,
mesmo, o em preendedor [grifamos]--, em face do porte e das característicasdo empreendimento,da fase do licencia-
mento ambiental -- licença de instalação -- e da natureza dos procedimentos de arqueologia preventiva, típicos do maneio
patrimonial na área diretamente afetada. julgou-se melhor investir no empreerldedoE seus empregados e demais trabalhadores.
Potencialmente, pessoal técnico de eventuais terceirlzados poderá se beneficiar das ações previstas.

PROTOCO LOS EXECUTADOS

A proposta
dosProtocolos de Educação Patrimonial temarrimonosprincípios
da Política Nacional de Educa-
ção Am biental instituídapela Lei Federal 9795, de 27 de abril de 1999. mesmo porque se trata de estudo de arqueologia
preventiva executado rlo contexto do licenciamento ambiental

Com fundamentação nos dispositivossupracitados, os Protocolosde Educação Patrimonialorganizados no contextodo modelo


arqueologia geoambientaladotam os seguintesprincípios:

a) o enfoque humanista.holístico,democrático, participativoe emarlcipador

b) a concepção patrimonialem sua totalidade,considerando a interdependênciaentre os meios natural, socioeconómico


e cultural;

c) o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inteE multae transdisciplinaridade.

d) a vinculaçãoentre a ética. a educação. o trabalho e as práticassociais

e) a continuidadee a permanênciado processoeducativo;

D a avaliação crítica do processo educativo

g) o reconhecimentoe o respeitoà pluralidadee à diversidadeindividuale cultural

h) a abordagemarticuladade assuntose questõespatrimoniaislocais,regionais.nacionaise globais

Ainda no arrimo da Política Nacional de Educação Ambiental, Ficam estabelecidas as seguintes linhas de atuação interrelaciona
das

a) Capacitação adequada da força de trabalho: neste caso, a aplicação se dá pela incorporação da dimen-
são patrimonialna formaçãotécnica.operacionale ambientaldo empreendedore seus funcionários,quando for o
caso. Evidentemente não se trata de capacitar a força de trabalho do empreendimento para as práticas de arqueo-
logia preventivae. sim, provocar o reconhecimentodo patrimónioarqueológicocomo um dos sustentáculosda
formação da identidade nacionale do exercícioda cidadania; ou o que é um sítio arqueológico, como ele pode ser
encontrado e como procedem no caso de qualquer descoberta fortuita de materiais arqueológicos.

ARQGE0 39
''..a

educação para o património arqueológica


RELATIR 10 TEC NICO

b) Desenvolvimento de experimentações: um exemplode experimentaçãoque vem sendo implementada


com sucesso é a modalidade 'seminário de integração'. estrategicamente escolhida porque integra de maEleiraante
ligente, algo que é próprio da academia -- o seminário -- e algo que é próprio do empreendimento e da seguran
ça do trabalho-- a integração.O ambientedo seminário,no sentidode integraçãoda forçade trabalho,provocaa
difusão de conhecimentos sobre o património arqueológico, estimulando a interação -- ou dupla mão-de-direção
de informações e experiências -- entre o educador e seu público

c) Produção de materiais educativos: os materiais são adequados às modalidades escolhidas. O seminário de


integração ao processo patrimonial, bem como as oficinas, são orientados pela apresentação de diapositivos produ-
zidos a partir de um conteúdo programático próprio; completam este conjunto apostilasversando sobre assuntos
patrimoniais. O manuseio de klts de materiais arqueológicos experimentais e pequenas mostras moduladas em pai-
néis, constituem materiais de suporte.

d) Balanço crítico: o acompanhamento e a avaliaçãocrítica encerram a definição das linhasde ação enter-relacio-
nadas. De fato. a capacitação, as experimentaçõese a produção de materiais são vocacionadas para a avaliação
constante, caso a caso, estimulando a releitura dos procedimentos.

O bjetivos gerais

a) Estimular a devolução social de conhecimentos acerca do património arqueológico. integrando a arqueoinformação


ao circuito da comunidade por meio de ações inclusivaspróprias para segmentos da força de trabalho do empreen'
dedore parao públicoescolar

b) Avaliar os impactos cumulativos sobre o património arqueológico levando em conta o porte, a distribuição geográfica
e a capacidade impactante do empreendimento e o sentido de pertencimento pelos trabalhadores envolvidos e pelo
público escolar beneficiado.

c) Investir em agentes multiplicadores sensíveis a assuntos patrimoniais dentre as categorias da força de trabalho, dos
professores e do público escolar a serem beneficiadas com as ações inclusivas.

O bjetlvo específico

a) Desenvolverações inclusivasde educação para o patrimónioarqueológicovoltadas para a força de trabalho por meio
de seminário de integração ao processo patrimonial dirigidoao empreendedore empregadosenvolvi-
dos no processo de licenciamento ambiental

b) Desenvolver ações inclusivasde educação para o património arqueológico voltadas para o público escolar -- profes
safes e alunos -- por meio de oficinas pedagógicas.

Escopo

Atividade 1 - Diagnóstico de público

ARQGE0 40
IPHAN»R

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCNICO

a) Identificação, caracterização e consolidação dos perfis da força de trabalho e do público escolar e preparação de
materiais pedagógicos adequados para o seminário de integração ao processo patrimonial.

Atividade 2 Comunicação

a) Realização do seminário de integração ao processo patrimonial para o empreendedor e seus funcionários (e eventu-
almente o pessoal técnico terceirizado), orientado pela apresentação de diapositivos e apostila de estudos, com o
apoio de outros materiais (klt de materiais arqueológicos experimentais e exposição de painéis)

b) Realização das oficinas pedagógicas aos professores e alunos, orientadas pela apreserltação de diapositivos e apostila
de estudos,com o apoio de outrosmateriais(kitde materiaisarqueológicosexperimentaise exposiçãode painéis)

PLANO Dirá-rico:
Seminário de Integração ao Processo Patrimonia
Público alvo

# Profissionais (técnicos, administrativos e operacionais) participantes do processo de planejamento do empreendi-


mento, geralmente funcionários do empreendedor; este público-alvo poderá ser ampliado pela participação, quan-
do possível, do pessoal técnico de mesmo nível contratado; o número ideal de participantes varia entre cinco e vinte
profissionais.

Du raça o

# 120 minutos aproximadamente

O bj etivo s

a) Informar e sensibilizaro público-alvo para assuntos patrimoniais,focando o património arqueológico enquanto le-
gado das gerações do passado às futuras, reiterandoo compromisso da geração atual para que o fluxoda herança
não sejainterrompido.

b) Investir na formação de agentes multiplicadores -- caso das lideranças técnicas e administrativas -- de conhecimen
tos básicos acerca da arqueologia como área de conhecimento.

c) Esclarecersobre os preceitos básicos da arqueologia e sua contextualizaçãono processo de licenciamentoambien


tal

d) Subsidiar o reconhecimento de materiais e sítios arqueológicos

e) Estimulara participaçãodo público-alvona defesa e valorização do património arqueológico

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iFÍ;ANÍPR

educação para o património arqueológico


RE LATORI O TÊCN ICO

Motivação

O ambiente do semináriode integração ao processo patrlmorlialevoca uma situação interativana exposição de aspectos dife-
renciados sobre o tema 'património'. Por isso é uma instância privilegiadapara a apresentação e discussões envolvendoo pa-
trimónioarqueológico como subsídio à compreensão e ao fomento da identidade culturaldo povo brasileiroe do exercícioda
cidadania.

Se colocados de imediato, conteúdostécnicos de arqueologiapreventiva podem parecer áridos à maior parte dos participantes
do seminário. todavia, a experiênciatem demonstrado que sempre há participantesbastante sensíveisàs questões ambientais:
daí, a motivaçãoficará por conta de uma conversa inicialsobre o movimento ambientalistaque se disseminou rapidamente a
partir dos anos 1970, mencionando o Greenpeace como exemplo das muitas ONGs que surgirama partir daquela época.

Vale, também, discorrer sobre as iniciativasgovernamentais que convergiram para cúpulas mundiais, como a Conferência de
Estocolmo que, em 1972, foi a primeira reunião internacional a propor uma política ambiental de aplicação global. Desta cúpula
para as demais -- Rio 92 e Rio +20, por exemplo --, o diálogo com os participantesdo seminário irá se intensificandoe to-
mando o rumo de assuntos mais relacionadoscom o meio ambiente antrópico, desembocando no patrimóniocomo herança
cultural

Estratégia didática

As discussões introdutóriassobre meio ambiente convergirão para a tentativa de compreensão do complexo de conhecimentos
inter-relacionados:o desdobramento do tema nos três segmentos tradicionais-- meio ambiente físico, biótico e antróplco --
convergirá para o agente modificados a espécie humana e seu papel no processo de artificiallzaçãodo meio. A compreensão
desse processo levará naturalmente o participante a identificar o papel dos estudos arqueológicos no contexto ambiental

De fato, o proposito é entender a saga da humanidade, seus erros e acertos na complexa históriada transformação da face do
planeta pela construção do ecúmeno e a consolidação das identidades culturais.Convergir para o Brasiie seu património ar-
queológico será um caminho natural

Estrategicamente.o seminário de integração é orientado pela apresentação de uma sequência de diapositivos(atividade de


comunicação). Uma apostila para orientar estudos extra-classe,com comentários adicionaissobre os temas tratados faz parte
dos materiais didáticos essenciais. Como materiais acessórios comparecem o kit de materiais arqueológicos experimentais e a
mostra modulada em painéis

Desenvolvi mento do tema

A motivação e a estratégia didática introduzem o conteúdo técnico de arqueologia preventiva propriamente dito, assim expres
se

a) Conteúdo dos dia positivos: Introdução;Ordenamento Jurídico do PatrimónioArqueológico; Conceitos Bási


cos; Tipos de Arqueologia;Arqueologia no Brasil;Imagens da Arqueologia.

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.f
rpHAiv/PR
FJ

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCNICO

b) Conteúdo da a postiça : Apresentação; Licenciamento Ambiental; Património Arqueológico; O Trabalho do Ar


queólogo; Património Arquitetõnico e Paisagístico; Património Natural; Extroversão e Inclusão Social.

Avaliaçã o

a) Os participantes formulam perguntas, colocando suas dúvidas; serão estimulados a apresentar eventuais experiênci-
as anteriores relacionadascom assuntos patrimoniais;esta estratégia visa gerar um debate envolvendo o professor e
demais participantes;

b) A autoavaliaçãomediada por meio respostasem uma folha de exercícioscomplementa a apostilade estudos, como
forma de testar os conhecimentosadquiridos, Inclusiveno reconhecimentoe maneio de materiaisarqueológicos;

c) Um espaçoaberto para discussõesvia interneté inauguradocom a realizaçãodo semináriode integraçãoao pro


cesso patrimonial.

PLANO DIDATICO:
Oficinas pedagógicas

Público-alvo

+ Professores e alunos de diversas categorias: ensino fundamental, médio e universitário

Du ração

# 120 minutos aproximadamente

O bj etivo s

a) Informar e serlsibilizaro público-alvopara assuntos patrimoniais,focando o património arqueológico enquanto le-


gado das gerações do passado às futuras, reiterandoo compromisso da geração atual para que o fluxoda herança
não sda interrompido

b) Investirna formação de agentes multiplicadores-- caso dos professores -- de conhecimentos básicos acerca da
arqueologiacomo área de conhecimento.

c) Esclarecer sobre os preceitos básicos da arqueologia e sua corltextualização no processo de licenciamento ambien
tal

d) Subsidiar o reconhecimento de materiais e sítios arqueológicos

e) Estimulara participaçãodo público-alvo na defesa e valorização do património arqueológico.

ARQGE0 43
tPUAKiPi
H

educação para o património arqueológico


RE LATORIO TECN ICO

Motivação

O ambiente da oficina pedagógica também evoca uma situaçãointerativana exposiçãode aspectos diferenciadossobre o tema
'património'.Por isso é uma instância privilegiada para a apresentação e discussões envolvendo o património arqueológico
como subsídio à compreensão e ao fomento da identidade culturaldo povo brasileiroe do exercícioda cidadania. Certamente
há de se atentar para a colocação e linguagem adequada aos diferentes segmentos de público participantes das oficinas.

Se colocados de imediato, conteúdostécnicos de arqueologiapreventiva podem parecer áridos à maior parte dos participantes
da oficina pedagógica.todavia, a experiênciatem demonstradoque sempre há participantesbastantesensíveisàs questões
ambientais: daí, a motivação ficará por conta de uma conversa inicialsobre o movimento ambientalista que se disseminou rapi-
damente a partir dos anos 1970, mencionando o Greenpeace como exemplo das muitasONGs que surgiram a partir daquela
epoca

Vale. também, discorrer sobre as iniciativas governamentais que convergiram para cúpulas mundiais, como a Conferêrtcla de
Estocolmo que, em 1972, foi a primeira reunião internacional a propor uma política ambiental de aplicação global. Desta cúpula
para as demais -- Rio 92 e Rio +20, por exemplo --. o diálogo com os participantes do seminário irá se intensificando e to-
mando o rumo de assuntos mais relacionadoscom o meio ambiente antrópíco. desembocando no património como herança
cultural
lJ

Estratégia didática

As discussões introdutórias sobre meio ambiente convergirão para a tentativa de compreensão do complexo de conhecimentos
interrelacionados: o desdobramento do tema nos três segmentos tradicionais-- meio ambiente físico, biótico e antrópico --
convergirá para o agente modiflcadoç a espécie humana e seu papel no processo de artlficializaçãodo meio. A compreensão
desse processo levará naturalmente o participante a identificar o papel dos estudos arqueológicos no contexto ambiental

De fato,o propositoé entendera saga da humanidade,seus erros e acertosna complexahistóriada transformaçãoda facedo
planeta pela construção do ecúmeno e a consolidação das identidades culturais. Convergir para o Brasil e seu património ar-
queológico será um caminho natural.

Estrategicamente.a oficina pedagógica é orientada pela apresentação de uma sequência de diapositivos(atividadede comuni-
cação). Uma apostila para orientar estudos extra-classe,com comentários adicionais sobre os temas tratados faz parte dos ma-
teriaisdidáticos essenciais.Como materiais acessórios comparecem o kit de materiais arqueológicos experimentaise a mostra
moduladaem painéis.

Desenvolvi mento d o tem a

A motivação e a estratégia didática introduzem o conteúdo técnico de arqueologia preventiva propriamente dito, assim expres
se

a) Co nteúdo dos dia positivos: Introdução; Ordenamento Jurídico do PatrimónioArqueológico; Conceitos Bási
cos; Tipos de Arqueologia;Arqueologia no Brasil;Imagens da Arqueologia.

B ARQGE0 44
1+)HAN/PR

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCN ICO

b) Conteúdo da apostila: Apresentação; O que é arqueologia? Para que eia serve? Será que meus professores
falarãosobre arqueologia? O trabalho do arqueólogo. E se eu quiser ser arqueólogos

Avali açã o

a) Os participantesformulam perguntas, colocando suas dúvidas; serão estimulados a apresentar eventuaisexperiênci-


as anteriores relacionadas com assuntos patrimorliais; esta estratégia visa gerar um debate envolvendo o professor e
demais participantes;

b) A autoavaliação mediada por meio respostas em uma folha de exercícioscomplementa a apostila de estudos. como
forma de testar os conhecimentos adquiridos, inclusive no reconhecimento e maneio de materiais arqueológicos;

c) Um espaço aberto para discussões via internet é inaugurado com a realizaçãodas oficinaspedagógicas

MATERIAtS DIDÁTICOS

A partir da página seguintesão apresentados os materiais didáticos que serviram de apoio à realizaçãodo Semináriode Inte
oração ao Processo Patrimonial e às Oficinas Pedagógicas dirigidas ao público escolar do ensino fundamental

-- primeiro bloco

Diapositivos, apostila e folha de avaliação utilizados no Seminário de Integração ao Processo Patrimonial dirigido ao empreen
dedor e seus funcionários

--segundo bloco

Diapositivos,apostila e folha de avaliação utilizados nas Oficinas Pedagógicas dirigidas a alunos e professores da rede pública
dos municípiosda área de influênciaexpandidada UHE Ourinhos.

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l;'!fAN/PR

educação para o património arqueológico


RELATÓRIO TÉCNICO

PRI M ERRO BLOCO

Diapositivos. apostila e folha de avaliação utilizados no Seminário de Integração ao Processo Pa


trimonial dirigido ao empreendedor e seus funcionários

ARQGE0 46

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