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Dados Tuparicetã
Dados Tuparicetã
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FI Fax 55 ll 2874-8941
www.votorantim.com.br
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b) Correspondência ArqGeo de 31/07/20121
c) Parecer Técnico IPHAN/SP 322/1 2 de 06/08/2e421
d) Portaria IPHAN n'. 42, de 09 de setembro de 2013
Prezada Senhora
Por cópia aos IPHAN - São Pauta e IPHAN - Paraná. encaminhámos cópia do mesmo material
citado acima. a quem solicitamos acusar o recebimento.
Sendo o que tínhamos para o momentoe, certas do acolhimentodo referido pedido. colocamo-
nos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos que ser fizerem necessário.
Página l de2
rPHAN/PR
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Anexos:
OI (Uma) médiadigitall
01 (um) volume impnsso: Monitoramentoarqueológico pós-enchimento do reservatório da
UHE Ourinhos. Relatório Técnico. São Pauta: ProjPar/ArqGeo, 2014. 85pp.
31 (um) volume impresso: Relatório de Educação Patrimonial da UHE Ourinhos. São Pauta:
ProjPar/ArqGeo. 2014. 162pp
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Página 2 de 2
IPHAN/PR
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Proc.: 01506.005054/2012-85
Prezada Superintendente.
Atenciosamente
© 4 ISBN J677.7042 Diário Oficial da União Senão l N' 175. traça.faina, 10 de setcnlbío dc 2013
l»te dKumcnto pode sc'f x'cri(lca(h no endereço clcttüt\ioobttp-íll\mn.h.8wl [)oc\alento ae.simdodiBiu]mcntecnnthmic \]P Dt 2.200.2 dc 24/08/200t.qtc imtitú a
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IPHAN/PR
Prc%ado Senhor,
Sirva-me do prwente pau soliciw deste In8dtu© que, quando da renamção da Licença Ambienüü de
Operação (]:O).nos cmprcendimcnUs hidrdéüicos de qualquer tamanho ou dimensão, gelamobservadas
os procedimentos de -Arqueologia Preventiva, a saber: prospecção, resgate e salvamenm mqueo1l5gico,
conGomic preconiza a Porbda lphm n' 28/2003, encaminhada em anexo.
Atenci09amentc,
RuBJosé de .Aiwut. 1808 Juvwê - 80040-070- Curidba - PR - TUeÉonc: {41) 3264-7971e ]'u:(4]) 3362-S}88
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RELATÓRIO DE ARQUEOLOGIA PREVENTIVA
monitoramento
arqueológico
pós-enchimento
doreservatório
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PROCESSO IPHAN 01450-0a7524/2013-19 / PORTARIA42 DE 9 DE SETEMBRO DE 2013 P:II
IPHAN/PR
ARQUEOLOGIA PREVENTIVA
BENS AMBIENTAIS ARQUEOLoaicos
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ArqOurinhos
Gestão do Património Arqueológico da UHE Ourinhos, SP/ PR
monitoramento e educação para o património arqueológico
investimento
Votorantim Energia
empresa do setor de geração de energia
suporte técnico-científico
ProjPar Projeto Paranapanema
programa regional de pesquisa em arqueologia geoambiental
execução
ArqGeo Arqueologia Geoambiental
empresa de assessoriae consultoria em arqueologia geoambienta
Este relato das ações de monitoramento arqueológico se incluino contexto do estudo de arqueologia preventivavinculado ao
licenciamentoambiental da Urina Hidrelétrica Ourinhos / UHE Ourinhos. Sendo assim. é parte do processo de
gestão estratégicados bens culturaisacautelados pela Lei federal 3924, de 26 de julho de 1961 anteriormenteaprovado pelo
IPHAN Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional. O planejamento estratégico que sustenta os
procedimentosde gestão tem arrimo na construção e na prática do modelo técnico-científicochamado a rqueolog ia ge-
la m bienta 1, resultadoda consolidação de Investimentostécnicos, científicose jurídicos das equipes que vêm atuando pelo
P roj pa r P rojeto Pa ra na pa nem a, programa regional de pesquisa em arqueologiageoamblental,desde 1968.
As bases teóricas, corlceituaise jurídicas do modelo arqueologiageoambientalestão publicadasem Morais. J. L. 'A Arqueologia
Preventiva como Arqueologia: o enfoque acadêmico-institucional da Arqueologia no licenciamento ambiental', Revista de Ar-
queologia do IPHAN. 2:98-133, 2005; Morais. J. L. 'Reflexõesacerca da Arqueologia Preventiva'. in Mora.V H.; M. C. Souza; R. L.
Bastoue H. Gallo (org.) 'lPHAN Património:atualizando o debate', p- 191-220, 2006; Morais, J. L. e D. Morais 'Arqueologia,
Academia e Mediação de Conflitos', in Souza. M. C. (org.) 'Arqueologia Preventiva:gestão e mediação de conflitos - estudos
comparativos', p. 17-44, 2010;e Morais. F. e J. L. Morais 'A finalidadeconstitucionalda Portaria IPHAN 230/2002'. in Bastas.R- L.
e Souza, M. C. 'PatrimónioCultural Arqueológico: diálogos, reüexõese práticas', p. 181-198, 2011
IPHAN/PR
referência bibliográfica
depósitolegal
monitoramento arqueológico
RELATORIO TÉCNICO
SUMÁRIO
Explicações iniciais
1 Objeto do licenciamento
3 Protocolos de campo
5 Resultado
6 Bibliografia
7 Equipe técnica
Anexos
1 Arqueologia Geoambienta
2 Educação Patrimonial
3 Ordenamentojurídico
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ARQGE0 5
IPHAN/PR
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
EXPLICAÇÕES INICIAIS
Programa
+ ArqOurlnhos - Gestão Estratégica dos Bens Ambientais Arqueológicosda Área de Influênciada UHE Ourinhos, Rio
Parcanapanema,SP/PR
Projeto
O bjeto do licenciamento
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Localização
Suportes normativos
+ Lei Federal3924, de 26 dejulho de 1961;Portaria SPHAN 07, de I' de dezembro de 1988; Portaria IPHAN 230, de
17 de dezembro de 2002 e Portaria Interministerial419, de 26 de outubro de 2011
ARQGE0 6
!PHAN/PR
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RÜI
monitoramento arqueológico
RE LATORIO TECN ICO
Empreendedor
# Votorantlm Energia
Como ação vinculada ao estudo de arqueologia preventiva da área de influênciada UHE Ourlnhos, é apresentado ao IPHAN
Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional o relatório técnico inthulado "M o notaram ente a rqueológíco pós
enchimento do reservatório da UHE Ourinhos". Seu propósito é dar conta dos procedimentos de monitoramento
arqueológico executados na orla do reservatório da UHE Ourlnhos (neste caso, entende-se por orla a faixa de segurança e a
APP área de preservação permanente), situado no rio Paranapanema.na divisa entre os estados de São Paulo e do Paraná. De
direitoe de fato, é importantefrisarque não se trata de uma iniciativasolitária,posto que vinculadaa um estudode arqueolo-
gia preventiva parte de um processo de licenciamento ambiental que se sujeita a ordenamentojurídico específico. abrangendo
normas constitucionais, legais e infralegais. Assim. além deste relatório de monitoramento arqueológico, é também apresentado
ao IPHAN e ao IBAMA outrorelatóriotécnico intitulado"Ações de educação para o património arqueológico no
contexto da gestão do património arqueológico da UHE Ourinhos". Defato.os estudosde arqueologia
pre-
ventiva da UHE Ourinhos foram organizados em quatro etapas, mais bem detalhadas adiante:
ARQGE0 7
IPHAN/PR
monitoramento arqueológico
RELATORIO TECNICO
-- Eta pa O, que se refere aos estudos de arqueologiapreventivada fase de licença prévia e transição da licençaprévia para a
licençade instalação-- EIA/RIMA e PBA;
-- Etapa 1, que se refere aos estudos de arqueologiapreventivada fase de licençade instalação-- planeamento e execução
dos procedimentos de levantamento prospectivo;
-- Eta pa 2, que se refereaos estudosde arqueologiapreventivada fase de transiçãoda licençade instalaçãopara a licença
de operação-- planeyamento
e execuçãodos procedimentos
de aprofundamento
do levantamento
prospectivo maisbem
entendido como 'prospecção intensiva' - e de resgate e curadoria de materiais arqueológicos e educação patrimonial;
-- Eta pa 3, que se refere aos estudos de arqueologiapreventiva da renovação da licença de operação da UHE Ourinhos --
planeamento e execução dos procedimentos de reavaliaçãoda situação dos bens ambientais arqueológicos eventualmente
presentes na orla do reservatório e de educação patrimonial;as atividadesda etapa 3 resultaramna apresentação deste relató
rio de monitoramentoarqueológico e de educação para o patrimónioarqueológico (em expedienteseparado).
O modelo técrlico-científico que sustenta o planeamento estratégico original anteriormente aprovado pelo iPHAN -- a rq ueo
logra geoam biental -- resulta das ações contínuas do ProjPar Prometo Paranapanema, programa regional de pes-
quisa em arqueologiageoambíental inaugurado em 1968. Proposto por rosé Luiz de Morais, o modelo resulta da relação sis-
témicaentre subdisciplinasplenamenteconsolidadascomo a arqueologia da paisagem e a geoarqueologia, em es-
treita relaçãocom o rito do licenciamentoambiental e das interfacesjurídicasque qualificamo património arqueológicocomo
bem da União, pleno do Interessedifuso próprio dos bens ambientais.tecnicamente.o fator geo pauta o processo analítico
de campoe de laboratório,no âmbitoda praxisda arqueologiaenquantodisciplina.As bases teóricase conceituaisque susten-
tam o modelo arqueologia geoambiental comparecem no Anexo l Arqueologia Geoambiental, considerado parte
integrante de ambos os relatórios monltoramento e educação patrimonial
Assim, considerando a letrada Portaria Interministerial41g/2011, as ações inclusivasde educação para o património arqueoló-
gico devem ser vinculadas a quaisquer procedimentostécnicos de arqueologia preventiva. Cumprindo esta exigência.foram
avivadasações de educação para o património arqueológico compatíveiscom o processo de arqueologia preventiva iniciado
entre 2004 e 2005 e que vem prosseguindo neste último período. Desse modo, as ações de educação patrimonialforam dirigi-
das ao empreendedor e seus funcionáriosenvolvidos no processo licenciamentoambiental e de operação do empreendimento,
bem como ao público escolar oriundo de municípiosda área de sua área de influência,como fol relatadono relatóriotécnico
de educação patrimonial.As bases teóricas e conceituais que sustentamas ações de educação patrimonialcomparecem no
Anexo 2 Educação Patrimonia
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ARQGE0 8
IPHAN/PR
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monitoramento arqueológico
RELATO RIO TECN ICO
A estrutura
desterelatório
técnico"Monitoramento arqueológico pós-enchimento do reservatório da UHE
O u rin ho s', como parte dos procedimerltosda Etapa 3, se organiza de acordo com os seguintesitens:
2 Estudos de arqueologia preventiva -- este item incluia síntese dos estudos de arqueologia preventivaque
contemplarama área de influênciado empreendimento,desde a época de elaboração do EIA/RIMA, na primeira meta-
de dos anos1990.
3 Protocolos de cam po -- neste item são colocadas as bases que sustentamos procedimentosde Garupadesen
volvidos por meio da deftrliçãode protocolosde campo específicos.
4 Execução dos procedimentos -- neste item serão demonstradas as atividadesde campo exemplificadaspor
documentário fotográfico das atividadesexecutadas na faixa de segurança e na área de preservação permanente insti-
tuída ao longo das margens do reservatório da UHE Ourinhos.
6 Equipe técnica -- com a apresentaçãodos membros da equipe técnica que participaramda Etapa 3 dos estudos
de arqueologia preventiva vinculados ao licenciamento ambiental da UHE Ourinhos.
As atlvidades de campo foram coordenadas pelo Prof. Dr. rosé Luiz de Morais, docente do Programa de Pós-Gradua
ção de Arqueologia do Museu de Arqueologia e Etnologiada Universidadede São Paulo e professor honorário do Instituto
Politécnicode lomaç Portugal. Participoudas ativldadesde campo o Prof Dt SilvioAlbedo Camargo Araújo.
Comentários sobre o ordenamento jurídico ao qual se 8trelam os procedimentos de arqueologia preventiva da UHE Ourinhos
comparecem no Anexo 3 Ordenamento Jurídico, considerado parte integrantede ambos os relatórios-- monttora-
mento e educação patrimonial
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b
ARQGE0 9
IPHAN/PR
FI
monitoramento arqueológico
RELATORIO TECNICO
Trata-se do licenciamento ambiental -- renovação da licença de operação -- da UHE Ourinhos, empreendimento operado
pela Votorantim Energia construído no rio Paranapanema. no trecho da divisa entre os estados de São Paulo e do Paraná
Caracterização do empreendimento
A urina hidreiétricaOurinhos -- UHE Ourinhos -- foi construída pela CBA - Companhia Brasileirade Alumínio com o aprovei
lamento das águas do rio Paranapanema. no segmento de divisa entre os estados de São Paulo/ Municípiode Ourirlhos e
Paraná / Município de Jacarezinho.
Sua primeira unidade entrou em operação comercial em dezembro de 2005. A potência instalada é de 44 MW e a energia ge
rada é de 207 mil MWh/ano. O período de concessão é de 35 anos, tendo sido iniciado emjulho de 2000.
Considerando a extensãototal do rio Paranapanema,o barramento da UHE durinhos se localiza entre as barragens de Cha
ventes, a montante, e de Salto Grande, ajudante.
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IPHAN/PR
manitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
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Vistada barragemda UHE Ourinhos;o períodode construçãofoi de dezembrode 2000a agostode 2005
[fonte:VotorantimEnergias
-- altura da barragem: 26 m
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ARQGEO ll
IPHAN/PR
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monitoramento arqueológico
RELATORIO TECNtCO
A Resolução Homologatórla296, de 6 de março de 2006, edkada pela ANEEL - Agência Nacionalde Energia Elétricahomolo
gou os percentuaisde áreas inundadas pelo reservatório:
-- Área de influência direta AID. constituída pela faixa de APP de 100 m em torno da cota remansada no nível máximo
operacional, cuja função é conectar o manejo executado na ADA com a gestão implementada na AIE
-- Área diretamente afetada - ADA. constituída pelo terreno do canteiro de obras, bem como aquele delimitado pela
lsoípsaque circunda o reservatório, no nívelmáximooperacional da lâminad'água. Nesta fiação de terreno encontra-se
localizado o património arqueológico resgatado por ocasião do salvamerlto arqueológico.
Na retomadado processo arqueológico,a partirde 20-B, as ativldadesde reavaliaçãoe consolidaçãoda situaçãodo patrimó-
nio arqueológico na orla do reservatório abrangeram os níveis máximo -- 399 m -- e mínimo -- 398 m -- operacionais, bem
como a fatia de APP 100 m (esta última corresponde à AID demarcada pelos estudos arqueológicos).Assim. para os efekos
deste relatóriotécnico, entende-se por 'orla' a somatório da AID e da ADA. ou seja. a faixasituada entre as cotas 398 e 399 +
100 m de área de preservação permanente
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ARQGEO 12
IPHAN/PR
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monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
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ARQGEO 13
lpHANIPR
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN ICO
ARQGEO 14
IPHAN/PR
monitoramento arqueológico
RELATO RIO TÉCN ICO
Conforme informado anteriormente,a usina hidrelétricaOurinhos -- UHE Ourinhos -- foi Implantada no rio Paranapanema,
entre os barramentos de SaltoGrande. ajudante, e Chavantes, a montante. no trecho em que o rio marca a divisa entre os es-
tados de São Pauloe Paraná. Em face da sua posição geográfica(entredois estados) e do estatutodominíalde suas águas
(bem da União), os procedimentos de licenciamento ambiental são conduzidos pelo IBAMA.
A UHE Ourinhos tem área de influênciaque abrange cinco municípios:três paulistas-- Ourirlhos, Canitar e Chavarltes-- e dois
paranaenses-- Jacarezlnho e RibeirãoClaro. O empreendimentofol planeado para gerar 207.612 MWh/ano a serem incorpo-
rados ao sistema Sul/Sudeste/Centro-Oeste.Com potência instaladade 41 megawatts,esta urina foi a ll' Instaladano rio Pa-
ranapanema.
Na fase de licençaprévia. o EIA/RIMA foi elaborado pela ENGEA. 1994. Na licerlçade instalação,o PBA foi elaborado pela AR
BOR. 2000. lendo a CESP Companhia Energéticade São Paulocomo empreendedor inicial,a UHE durinhos foi posteriormen
te concedida à OESA - Ourinhos Energia. Ainda posteriormente,a OESA passou para o controle do Grupo Votorantim, sob o
comando do qual a obra foi executada;hoje a empresa Votorantim Energiaopera o empreendimento.
Quanto aos procedimentosde arqueologia preventiva, na fase de licença prévia foi elaborado o diagnóstico arqueológico da
área, sob a responsabilidadede Erika Robrahn-Gonzálezi, peça técnica que integrou o EIA/RIMA (nesta fase foram detedados
cinco sítios arqueológicos).O PBA Arqueologia, peça de planejamentoque consolidou os resultadosda etapa anterior foi ela-
borado por lgor ChmyzZ. As atividades desse período são agrupadas compondo a Etapa O dos estudos de arqueologia pre
ventavada UHE Ou rinhos.
Obtida a licença de instalação,o empreendedor contratou a execuçãode um prometode prospecção intensiva,a cargo de súcia
de Jesus Cardoso Juliani3.que apontou a existênciade catorze sítiosa serem resgatados na etapa seguinte. As atividadesdesse
períodocompõema Eta pa l dos estudosde arqueologiapreventivada UHE Ourinhos
Na sequência, assumiu os trabalhos José Luiz de Morais4 que. além de promover o resgate dos catorze sítios anteriormente
apontados, detectou e resgatou novos sítios.totalizarldocinquenta e um sítios arqueológicos componentes do patrimónioar-
queológicoda área de inüuênclada UHE Ourinhos.As atividadesdesseperíodocompõem a Eta pa 2 dos estudosde arqueo-
logia preventiva da UHE Ourinhos.
E
b
ARQGEO 15
IPHAN/PR
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
ETAPA O
EIA/ R ÉMA
Os estudos arqueológicos da fase de licença prévia, realizadosà época em que a concessão da UHE Ourinhos eía da CESP -
Companhia Energéticade São Pauta,foram realizadospor Erika M. Robrahn Gorlzález. Os relatóriostécnicos produzidos foram
consolidados em artigo publicado na Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia. volume 5:99-116. 1995, intitulado "A
ocupação ribeirinha pré-colonial do médio Paranapanema"
PBA
Os estudos arqueológicos da fase de licença de instalação foram iniciados com o PBA Prqeto Básico Ambiental, de responso'
bilidade da empresa de consultoria ARBOR; o tópico 'Programa de Investigação e Salvamento Arqueológico' foi assinado por
lgor Chmyz.
ETAPA l
Como resultado da consolidação da gestão estratégica do património arqueológico da UHE Ourinhos -- e considerando a
terminologia adotada na norma infralegalvigente. qual seja a Portaria IPHAN 230/2002 -- as ações subsequentes foram agru-
padas, definindo a "Etapa 1 - Levantamento Prospectivo na Área Diretamente Afetada pela UHE Ouri
n hos'. A arqueoinformaçãogerada, de responsabilidadede Lúcla de Jesus Cardoso OliveiraJuliani, foi consolidada no relató-
rio final "Levantamento arqueológico na área diretamente afetada da UHE Ourinhos, SP/PR", em 2002.
com a seguinteestrutura:
-- Parte Introdutória, composta por objetivos, justificativa. apresentação do contexto ambiental e do contexto arqueoló
bico regional
-- Parte conclusiva. com a emissão de parecer final e recomendações, além das referências bibliográficas e nominação
da equipe técnica.
E
ARQGEO 16
IPHAN/PR
Rubi
monitoramento arqueológico
RELATORIO TECN ICO
-- Anexos, constando de mapa de localizaçãodos sítios arqueológicose cópia da portaria IPHAN 24, cle 30 de janeiro
de 2002
Como resultado dos trabalhos realizados, foram localizados: a) nove (09) ocorrências ar
queológicas, isoladas ou discretas, que não chegam a configurar sítios arqueológicos. sendo
05 na margem paranaensee 04 na margem paulista; b) catorze(14 sítios arqueológicos), sen-
do 09 líticos e 05 litocerâmicos.Onze deles localizam-sena margem paranaensee 03 na mar-
gem paulista
finalizando este item, seria de bom alvitre transcrever o parecer final e as recomendações constantes no relatórioelaborado
por Lúcia Cardoso Jullani, coordenadora da Etapa l do estudo de arqueologia preventiva da área de influênciada UHE Ouíi-
nhos
Quanto aos 14 sítios localizados na área de inundação, foi emitido o seguinte parecer para o empreendedor
l ARQGEO 17
IPHAN/PR
FI.
Ruh'j
monitoramento arqueológico
RELATORIO TECNICO
a) Ocorrênciasarqueológicas
b) Sítios arqueológicos
ARQGEO 18
IPHAN/PR
FI =-
Anhumas 1: 3 objetos
Anhumas 3: 4 objetos
Anhumas4: 12 obyetos
Anhumas 5: 10 objetos
Anhumas 6: 9 objetos
Anhumas 7: 7 objetos
Anhumas8: 5 objetos
Jacaíezinho 2: 7 objetos
Lajeado1: 3 objetos
C)urinhos1: 18 oUetos
ARQGEO 19
'lpHANIPR
monitoramento arqueológico
RE LATORIO TECN ICO
Ourinhos 2 2 objetos
lupanciretã l: 13 objetos
Tupanciretã 2: 5 objetos
Anhumas 3: 3 fragmentos
Anhumas 6: 22 fragmentos
lupanciretã l: 12 fragmentos
fragmentos isolados: l
ETAPA 2
Assim. a etapa deflagrada entre 2004 e 2005 passa a ser formalmente designada "Prospecção Intensiva. Resgate e
Inclusão Social do Património Arqueológico da UHE Ourinhos, Rio Paranapanema, SP-PR'.A arqueoin
5 Isto al)range um lapso de tempo extenso,desde as primeiras investigaçõesrealizadas por lgor Chmyz, em meados dos anos 60, passando
pelas pesquisasde Luclana Pallestrin}.do Museu Paulistada USl?realizadasentre 1968 e 1984
E
ARQGE0 20
lpHANIPR
monitoramento arqueológico
RELATORIO TÊCN ICO
formação a gerada. de responsabilidadede José Luiz de Morais, pelo PrometoParanapanema,foi consolidada em relatóriosde
acompanhamento.
Liminarmente.o então denominado ArqOurinhos se voltou para a integração dos dados gerados no universodo licenciamento
da própria UHE, segmerltadosnas seguintesetapas, como explicadoanteriormente
A ampliação
do universoda arqueolnformação--
a equipe do ProjPar se propôs a ampliar o número de regis-
tros arqueológicos passíveis de resgate -- exigiu a retomada do levantamentoarqueológico -- melhor entendido
como 'prospecção intensiva'sob a perspediva da arqueologiada paisagem, carro-chefe do planeyamentoestratégico. De fato.
um dos propósitos da Etapa 2 foi a recomposição dos cenários das ocupações humanas da área de influênciada UHE Ouri-
nhos, por meio da análise dos sistemas regionais de povoamento presentes nos registros arqueológicos locais'.
SÓ assim foi possível rever alguns conceitos de uso corrente, como aquele expresso no relatório final da Etapa l
6 Enquanto organização do terceiro setoç com missão voltada à preservação e valorização do património arqueológico, as ações do ProjPar
PrometoParanapanema procuraram adequar-se ao perfil académico da pesquisa básica, com a agilidade própria da 'arqueologia de prqeto:
melhor entendida como 'arqueologia preventiva' no licenciamento ambiental.
E
ARQGE0 21
IPHAN/PR
FI.
''\
Rub
monitoramento arqueológico
RELATORIO TECN fCO
regional de povoamento guaíani'- Isto, sem corltar com os remanescentes de assentamentosdo povo kaingang no médio rio
Paranapanema
Executados os procedimentos da Etapa 2. Morais ampliou e consolidou o inventário final do património arqueológico nâ área
de Influênciada UHE Ourinhos,assimexpresso:
l
CHV 22.291 .452 Sistema Um bu
2
RBC 22.290.449 Sistema Guarani
f =22 E =629.078m N=7.444.900m A=398m
levantamento:sítio RibeirãoClaro 2. Juliana,2002
resgate: Morais e Alves, 2004-05
E
ARQGE0 22
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN ICO
10
RBC 22.278.440 ocorrência arqueológica
f=22 E =627.862m N=7.444.069m A=400m
levantamento: ocorrência 6, Jullani. 2002
11
b
r
ARQGE0 23
IPHAN/PR
FI. ,q
monitoramento arqueológico
RELATORIO TÉCNICO
12
13
CHV 22.241 .449 Sistema U m bu
14
C HV 22.242 .448 Sistem a U m bu
15
C HV 2 2.246.448 distem a Gua ran
16
CHV 22.252.449Sistema Kaingang
F=22 E =625.219m N=7.444.965m A=401m
levantamento e resgate: Morais e Alves, 2004-05
17
CHV 22.260.447ocorrência arqueológica
r
h
'''\
ARQGE0 24
ipuAWIPn
FI
2
X
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN ICO
18
19
CHV 22.262.446 Sistema Um bu
20
CHV 22.266.444ocorrência arqueológica
f =22 E=626.624m N=7.444.407m A=396m
levantamento: ocorrência 5, Juliana, 2002
21
RBC 22.246.445 Sistema Guarani
22
RBC 22.247.44 5 Sistem a Gua ran
23
RBC 22.247.446 Cic]o Contemporâneo [marco Uselpa]
ARQGE0 25
lpHAN/PR
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN ICO
24
RBC 22.2 50.445 Sistema Gua ran
25
RBC 22.255.444 ocorrência arqueológica
F=22 E=625.565m N=7.444.418mA=403m
levantamento:
ocorrência9, Juiiani,2002
26
RBC 22.260.443 Sistema G ua ran
27
RBC 22.263.442 ocorrência arqueológica
f =22 E=626.364m N=7.444.270m A=400m
levantamento:ocorrência8. Juliana,2002
28
29
CHV 22.232.457 Sistema Um bu
ARQGE0 26
IPHANfPR
Rubdm
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN ICO
30
RBC 22.225.454 Sistema Um bu
31
33
RBC 22.236.441 Sistema Guarani
34
RBC 22.236.443 Sistema G uaran
r
b
ARQGE0 27
IPHAN/PR
FI S
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
35
RBC 2 2.2 3 6.44 5 S istema G ua ran
36
RBC 22.237.440 Sistema Guarani
37
RBC 22.238.441 Sistema Guarani
38
39
CAN 22.199.484 Sistema Umbu, Sistema Guarani
40
CAN 22.200.482Sistema Umbu, Sistema Guarani
ARQGE0 28
lpHAN/PR
Ft.
Ü
Ru
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
41
CAN 22.200.484 S istem a U m bu
42
CAN 22.200.486 Sistema Um bu
43
CAN 22.201 .484 Sistema Um bu
44
CHV 22.213.475ocorrência arqueológica
f=22 E =621.380m N=7.447.541m A=395m
levantamento:ocorrência4, Juliani,2002
'\
45
CHV 22.217.478 Sistema Guaranl
46
CHV 22.218.469Cic]o Contemporâneo]marco Use]pa], Sistema Guarani
t
ARQGE0 29
'h
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN ICO
47
JCZ 22.194.485 Sistema Guarani
48
JCZ 22.207.474 Sistema Guarani
49
JCZ 22.213.473 Sistema Guarani
50
OUR 22.177.488 Sistema Umbu, Sistema Guarani
51
ARQGE0 30
IPHANIPR
FI.. 3
'''x
R
R
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
ETAPA 3
A Etapa3 do programa
ArqOurinhos - Gestão Estratégica dos Bens Ambientais Arqueológicos da Área
de Influência da UHE Ourinhos, rio Paranapanema. SP/PR,-- sustentada
peloprqeto"Gestão do patrimó-
nio arqueológico da UHE Ourinhos: monitoramento e educação para o património arqueológico" -
Processo IPHAN 01450.007524/201319 e Portaria IPHAN 42. de 9 de setembro de 2013 -- tem escopo centrado na íeavalia
ção da situação do patrimónioarqueológico na orla do reservatórioda UHE Ourinhos, fase pós-enchimento; estrutura-seda
seguintemaneira
l
Elaboração
do prometo
executivo
intitulado
"Gestão do património arqueológico da UHE Ourinhos: monitora-
mento e educação para o património arqueológico", originalmente
protocoladojunto
à Superintendência
Esta-
dual de São Pau[o -- Processo ]PHAN 01506.005054/2012 85. Por meio do Parecer ]écn]co 322/12, de 6 de agosto de 2012. a
SE/IPHAN/SF?pela parte da margem paulista, aprovou o planeamento original, remetendo-o ao CNA Centro Nacionalde Ar-
queologia. órgão central localizado em Brasília, que gerou o processo IPHAN 01450.007524/2013-19 -- a partir daí, conside-
rando as novas regras de encaminhamento por parte do órgão federal, o CNA mantém articulaçõescom a SE/IPHAN/SPe a
SE/IPHAN/PR (esta pela margem paranaense), de modo a tramitar o processo entre as duas superintendências.Embora fiel-
mente executados sob os parâmetros da Portaria IPHAN 230, de 17 de dezembro de 2002, os procedimentos e, princlpalmen
te. a consolidação dos resultados procura se compatibilizar com novas regras que vêm sendo anunciadas pelo órgão central de
Brasília. Adicionalmente, no que toca aos assuntos de educação patrimonial -- assunto de outro relatório específico -- vêm
sendo considerados os dispositivos da Portaria Interministerial419/2011 (ver os anexos 1, 2 e 3 aos relatórios de monitoramen-
to e educação patrimonial).
Ativação dos procedimentos de levantamento não interventiva reconhecimento da paisagem e de terreno --, de modo a
obter os dados relacionados com as aproximações sucessivas, necessários para melhor contextualizar o escapo do novo estudo
de arqueologia preventiva, centrado na avaliação estratégica da situação do património arqueológico na orla do reservatório
da UHE Ourinhos, após o enchimento e operação da usina
Eal
1 1 AROGE0 31
lpHANIPR
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
Execução das ações de educação patrimonial, tendo em vista o regramento estabelecido pela Portaria Interministerial419/2011,
beneficiando segmentos da força de trabalho do empreendedor especialmente o pessoal de nível técnico, além de segmentos
do público escolar de escolas públicas dos municípios da área de influência expandida do empreendimento -- Ourinhos, Cani-
taE Chavantes/ SF?Jacarezinho e Ribeirão Claro/ PR
Finalização do processo
foram executadas quatro missões de monitoramento para angariar os subsídios necessários à consolidação da arqueoinforma-
ção da área de influência da UHE Ourinhos -- a arqueoinformação gerada está graficamente representada na Memória Carto-
gráfica, parte deste relatório técnico de arqueologia preventiva intitulado "Monitoramento arqueológico pós-enchi-
mento do reservatório da UHE Ourinhos'. O resultado pleno das quatro missões é formalmente definido como ne-
gativo para novos sítios arqueológicos na orla do reservatório da UHE Ourinhos, dandoporcorlcluída
a
execuçãodo prometo
"Gestão do património arqueológico da UHE Ourinhos: monitoramento e educação
para o património arqueológico",comopartedo programa "ArqOurinhos - Gestão Estratégica dos Bens
Ambientais Arqueológicos da Área de Influência da UHE Ourinhos, SP/PR
Conforme
explicado
no relatóriotécnico
"Ações de educação para o património arqueológico no contexto da
gestão do património arqueológico da UHE Ourinhos, foram executadas ações de educação para o património
arqueológico dirigidas à força de trabalho do empreendedor e a segmentos de público escolar matriculados em escolas públi-
cas dos municípiosda área de influênciaexpandida da UHE Ourinhos
Segue, adiante. o quadro resumo da periodização e titularidade das etapas que compõem os estudos de arqueologia prevent
va na área de influência da UHE Ourinhos
ARQGE0 32
IPHAN/PR
'r-.-J©
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
m l IHIHllBIHlmalHBBnll lggRnlin
:=: 1999/2000
-- diagnósticoarqueológico,avaliaçãode im-
pactose medidasmitigadoras
1.Chmyz
prqeto básico ambiental / arqueologia pre-
ventiva
ARQGE0 33
IPHAN/PR
monitoramento arqueológico
RELATÓR}O TÉCN tCO
PROTOCOLOS DE CAMPO
A primeira medida consiste na definição da agenda de procedimentos, por vezes entendida como sequência operacional das
atividades de campo, a partir das seguintes considerações:
d) Execução dos procedimentos de levantamento prospectivo, quando necessário, a partir do planeyamento prévio da
constelação de sondagens e outros tipos de procedimentos invasivos,de acordo com as exigências de cada situa-
ção dada pela morfogênesedos solos (elúvios,colúvios e aluviões).
Resumindo, as operações de campo envolvem procedimentos técnicos de arqueologia preventiva -- no caso, o reconhecimen
to de campo e o levantamentoprospectivo,que geram um morlitoramentoarqueológicoespecífico adequadosà reavalia
ção da situaçãodos bens ambientaisarqueológicos na área diretamenteafetada pela UHE Ourinhos.
No jarrão rotineiroda arqueologia. prevalece o termo 'levantamento extensiv(f para este procedimento técnico, embora o
modelo arqueologiageoamblental possa se valer da expressão 'reconhecimento de campa'. Procedimentotípico da fase de
licença prévia. o reconhecimento de campo pode comparecer com certa frequência nas fases subsequentes do licenciamento
ambiental, no contexto das reaproximações sucessivas a determinados compartimentos geoambientais. É o caso da Etapa 3 dos
estudos de arqueologia preventiva da UHE Ourinhos.
ARQGE0 34
IPHAN/PR
FI.
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
Neste caso, o reconhecimento de campo permitiu a retomada do rastreamento do ambiente para a reavaliação da sensibilida
de ambiental da área de influênciado empreendimento, na perspectiva do património arqueológico. Por definição, não compa
tece a necessidade de Intervenções no terreno.
A escala do reconhecimentode campo transita entre grandes e pequenas extensões,de acordo com o foco da abordagem.
desdobrando-seem levantamerltoda paisageme levantamentode terreno,respectivamente.Sua operacionalização
se dá por
meio do planeyamentoe execuçãode rota de caminhamento georreferenciada.com vértices marcados por posições avaliadas
como estratégicas-- PGs posições georreferenciadas--, para observações e colete de dados.
O levantamentode terreno abrange eHensões menores, focando compartimentostopomorfológicos nas escalas intermediária
a micro, compreendendo a área diretamenteafetada pelo empreendimentoe seu entorno imediato. Vale-se de observações
espontânease induzidas do terreno, em superfície e subsuperfície,conforme demonstrado no roteiroque orienta a sua poten-
clalização:
a) Compreer[são do processo pedogenético local para a avaliação da matriz de sustentação. na expectativa da existêr]
cia de registros arqueológicos inseridos, valendo-se dos seguintes parâmetros de composição do terreno:
# afloramentos de rocha e depósitos lttólicos:se existentes,os materiais arqueológicos constituem agregados de obje
tos sujeitos a redeposição corltinuada (pela ausência da matriz sedimentar), misturados às escórias rochosas;
# solo residual: se existentes, os materiais arqueológicos comparecem na cota zero (superfície do terreno), sujeitos à
redeposição continuada; alguns objetos eventualmente irão se situar em cotas negativas, por deslocamento vertical;
# aluvião: se existentes, os materiais arqueológicos comparecem em cotas negativas a grandes ou pequenas profund
dades; se os processos deposicionais prevalecem, a camada arqueológica tende a se tornar mais profunda.
# terra nua: assim entendida a superfície naturalmentedesprovida de cobertura vegetal, o que facilitaa observação
de materiais arqueológicos eventualmente existentes na superfície do terreno;
ARQGE0 35
IPHAN/PR
FI.
Ru
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
# escoamento difuso: o escoamento superficialdifuso das águas da chuva provoca o aparecimento de lençóis de
denudação areolaç facilitandoa observação de materiais arqueológicosanteriormentesituados a pequena
profundidade, se existentes;
# escoamento concentrado: o escoamento superficialconcentrado das águas da chuva, conforme sua interlsidade,
provoca o surgimento de canaletas e canais que sulcam o terreno; se existentes, os materiais arqueológicos afloram
nessas cicatrizes, conhecidas como ravinas e voçorocas;
# estruturas de bioturbação: principalmente formigueiros, cupinzeiros. buracos de tatus. tocas de mamíferos, etc.; as
atividades de alguns animais podem realocar materiais arqueológicos soterrados para a superfície, indicando a
existênciade camadas arqueológicasem contas negativas.
c) Observações induzidas de superfície e subsuperfície, permitidas por agentes e processos artificiais, decorrentes do
uso e ocupação do solo e estudos correlatos:
# trilhas de gado: geralmente provocadas pelo deslocamento habitual do gado bovino, induzem a observação de
materiais arqueológicos situados a pequena profundidade, se existentes; convém lembrar a possibilidade de
recrudescimentoda marca da trilha pela indução do escoamento concentrado das águas pluviais;
+ pesquisa do subsolo0: assim entendidos os furos de sondagem geotécnica e os poços de monitoramento que
permitem inferir a preserlça de camadas arqueológicas eventualmente soterradas;
# obras de engenharias: principalmentea execução de terraplenagem e cortes de taludes que. expondo (às vezes
drasticamente) níveis do subsolo. revelam camadas arqueológicas, se existentes.
Consiste na execução prévia de procedimentos invasivos em pontos críticos dados por geoindicadores arqueológicos, conforme
definido pelo modelo arqueologia geoamblental. Tais procedimentos invasivos -- retificação de perfis e abertura de
7 As práticas agrícolas mecanizadas, especialmente as que usam subsoladores, comprometem drasticamente o arranjo estratigráfico original das
camadas arqueológicas; o melhor exemplo deste impacto está nas áreas de cultivo de cana de-açúcar.
s As técnicas de pesquisa do subsolo utilizadas pela geologia e pela engenharia, relativamente semelhantes às técnicas de prospecção arqueo
lógica.costumam não comprometer a integridadedas camadas arqueológicas,se existentes.
9 Ao contrário da pesquisa do subsolo, a obras preparatórias do terreno para a implantaçãode obras de engenharia -- como a terraplenagem
-- são absolutamente destrutivas quando afetam camadas arqueológicas
ARQGE0 36
IPHAN/PR
n..H
K
monitoramento arqueológico
RELATORIO TECNiCO
se ndage ns -- constituem medidas de acautelamento fonte a situações especiais dadas pela presença de pacotes sedimen
tarei que. por definição, podem abrigar materiaisarqueológicosem cotas negativas.
Na prática, trata-se de refinar o reconhecimentode campo executado como medida prévia da reaproximaçãoao objeto de
licenciamento,de modo a prevenira possível existênciade materiaisarqueológicos soterrados em ambientes de colúvio (ge
ralmenteem médias e baixasvertentes) ou de aluvião(em fundos de vale).
Assim. considerando o caráter preditivoda arqueologia geoambiental.as posições marcadas por geoindicadorese outros indi-
cadores histórico-arqueológicos serão objeto de intervenções prévias na matriz de sustentação de registros arqueológicos, esta
abrangendo o solo e os estratos sedimentares
a) em altostopográficos e na presença de solos eluviais-- origináriosda decomposição da rocha in situ --; deste nave
topomorfológico predominam episódios erosivos.
b) nas seções alta, média e baixavertente, com colúvios de espessura variada-- nas altas vertentes, os depósitos ten
dem a ser menos espessos e nas baixas verter. mais espessos; nas encostas concorrem processos erosivos e deposi
clonais, de acordo com os níveis topográficos e a dinâmica do intemperismo, dentre outros fatores.
c) rias baixas verterltes e fundos de vale, com aluviões de espessura variada, as proMndldades tendem a ser maiores.
em função da predominânciade processos deposicionais.
Resumindo, na execução dos procedimentos de campo neste prometode monitoramento arqueológico, além dos geoindicado-
res arqueológicos, deverão ser vivamente considerados outros elementos geoarqueológicos tais como o processo de formação
do solo e dos pacotes sedimentares, favores decisivos no mascaramento de estratos antrópicos eventualmente soterrados.
ARQGE0 37
IPHAN/PR
FI.
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
finalizando, a escolha e a tomada de decisão no que concerne à melhor técnica têm a ver com os conceitos de eficácia --
'fazer a coisa certa' -- e de eficiê ncia -- 'do jeito certo'. Segue um exemplo: enquanto procedimento invasivo,a 'sonda-
gem' é eülcaz (a coisa certa) na presença de pacotes sedimentares de colúvio ou aluvião; ela será eficiente (do jeito certo)
quando se adequar à profundidade do pacote, na expectativa da existência de materiais arqueológicos eventualmente soterra-
dos
Isto também se aplica ao entendimento de que o reconhecimento de campo e o levantamento prospectivo pedem servir como
procedimentos de monitoramento arqueológico em situações especiais, como é o caso da finalização dos estudos de arqueo-
logia preventiva na área diretamente afetada pela construção da UHE Ourinhos.
ARQGE0 38
lpHANIPR
monitoramento arqueológico
RELATIR 10 TÉCN lCO
Conforme explicado anteriormente.os procedimentos de monitoramento arqueológico na orla do reservatórioda UHE Ouri-
nhos sem a perda de sua condiçãode excepcionalidade
-- revestiram-sede um caráterespecial.dado pela não existência
de frentes de obras ativas, pois o empreendimentojá está implantado. Sendo assim, o monitoramento da faixa de segurança e
da área de preservação permanente se consubstanciou nos procedimentosde reconhecimentode campo, desdobrado em
reconhecimento da paisagem e reconhecimento de terreno. Sempre que necessário. foram executadas sondagens em pacotes
coluviais, para o rastreamento do subsolo.
Assim, levando em conta o modelo arqueologia geoambierltalformulado por José Luiz de Morais, o monitoramento arqueo-
lógico inseriu um processo analítico que incluiu a leitura de fatores do meio físico, biótico e socioeconómico, convergindo
para a interpretação temática relacionada com o acolhimento da noção de geoindicadores arqueológicos. Os parâmetros
técnicos do modelo e sua aplicação na área de influênciadeste objeto de licenciamentosão apresentados em seguida
]
Se existentes,os materiaisarqueológicosconstituiriamagregadosde oUetos sujeitos
Afloramentosde rochae
a rearrarÜos Intermitentes,misturados a escórias rochosas, pela ausência de matriz
tos litÓlicos
sedimentar
Se existentes,os materiais arqueológicos compaíeceriam na cota zero (superfície do
terreno), sujeitos a rearrarjos intermitentes(processos naturaisou induzidos); não se
Solos residuais
descartaria a possibilidadeda presença de objetos enterrados (como as vasilhasde
cerâmicaou elementosdas fundações de construções antigas).
Í
Se existentes,o materiais arqueológicoscompaíeceriam em cotas negativas,em pe
Colúvios quena profundidade; se os processos erosivos prevalecessem,o eventual estrato ar-
l
queológico poderia se tornar superficial,comparecerldo na cota zero.
Se existentes,os materiais arqueológicos compareceriam em cotas negativas, em
Aluviões pequenas ou grandes profundidades;se os processos deposicionais prevalecessem.o
estratoarqueológico poderia se tornar mais profundo.
ARQGE0 39
IPHAN/PR
FI
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
Escoamerlto concentrado
Estruturas de bioturbação
] Conforme a sua intensidade provoca o surgimento de canaletas e canais que sulcam
o terreno, conhecidos por ravinas e voçorocas
ln
C) meio físico-bióticocontém geoindicadores arqueológicosde sítios indígenasgeorreferenciáveisem escala local e
em escalaregional.
O meio sociocultural apresenta indicadores histórico-arqueológicos georreferenciáveis em escala regional
A partir da página seguinte comparecem ilustraçõesacerca dos procedimentosadotados na execução do prqeto de monito
lamento arqueológico na faixade segurarlçae na APP área de proteção permanente da UHE Ourlrlhos,no rio Paranapanema.
ARQGE0 40
IPHAN/PR
manitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
L
N
ARQGE0 41
IPHANIPR
monitoramento arqueológico
RELATORIO TÉCNICO
ARQGE0 42
IPHAN/PR
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN ICO
g
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ARQGE0 43
IPHAN/PR
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN ICO
ARQGE0 44
lpHAN/PR
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
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r
ARQGE0 45
lpuAN/pi
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
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ARQGE0 46
lpHAN/PR
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
ARQGE0 47
IPHAN/PR
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
ARQGE0 48
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
&
ARQGE0 49
lpHAN/PR
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
ARQGE0 50
IPHAN/PR
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
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ARQGE0 51
IPHAN/PR
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monitoramenta arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
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ARQGE0 52
lpHAN/PR
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN ICO
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ARQGE0 53
IPHAN/PR
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
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ARQGE0 54
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
4.
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ARQGE0 55
IPHAN/PR
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
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IPHANIPR
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN ICO
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monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
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lptIANIPR
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCN !CO
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IPHAfli'PR
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monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
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RELATÓRIO TÉCNICO
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ipH:Kpfpn
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
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RELATÓRIO TÉCNICO
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RELATÓRIO TÉCNICO
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RELATÓRIO TÉCNICO
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IRRA!/PR
FI
Rub
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
5 R E S U LTADO
Em resumo, é pontuado o seguinte resultado relativo à consolidação do monitoramento arqueológico executado na faixa de
segurança e na APP área de proteção permanentedo reservatórioda UHE Ourinhos:
l
Foram revisitadas várias PGs posições georreferenciadas para a verificação das condições do terreno, passados mais de cinco
anosda investigação
inicial.
Não foram identificados novos sítios arqueológicos passíveis de resgate.
apenas ocorrências -- entendidas como indícios ou evidências de materiais arqueológicos -- ple
namente incorporados à arqueoinformação regional.
O módulo Anhumas, que abrange o Municípiode Rio Claro, especialmentejuntoà foz do ribeirão das Anhumas, também con
firma sua elevada fertilidadeem termos de concentração de materiaisarqueológicos. É interessantenotar a associaçãode ma
teriaisarqueológicoscom a presença de geoindicadores dados pelos arenitos silicificadosintratrapianos.Coletadas, as ocorrên
clãs isoladasforam plenamenteincorporadas à arqueoinformaçãogerada anteriormente.
Novas aquisições podem ser pontuadas como. por exemplo materiais míticosassociados a geoindicadores arqueológicos --
entenda-se a presença de diques de arenito siliclficado-' além de marcos históricoscontemporâneos -- trincheirasda Revê
lução de 1932 e marco divisório ou posição de algum episódio ligado ao evento de 1932. Taisaquisições comparecem na Me
mória Cartográfica, parte deste relatório técnico de arqueologia preventiva.
Segue a relação dos saios e ocorrências arqueológicas registrados anteriormente e monitoíadas nesta Etapa 3
C HV 22.242.448; Sistema U m bu
fuso = 22 E = 624.285 m N = 7.444.870m A 400 m; levantamentoe resgate: Morais e Alves 2004-5
ARQGE0 70
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
CHV 22.252.449;SistemaKaingang
F = 22 E = 625.219m N = 7.444.965m A 401 m; levantamentoe resgate: Morais e Alves, 2004-05
Finalizando, é importante relembrar dois dispositivos que comparecem no ordenamento jurídico do património arqueológico.
que tratam da descoberta fortuita de materiais arqueológicos:
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ARQGE0 71
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Rubílf0.
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
De direko, a ativação do monitoramento se caracteriza como medida adicional de acautelamento,na esteira do artigo 18 da
Lei federal 3924, de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicose pré-históricos,pois este é o con-
teúdodoCapítulo IV Das descobertas fortuitas:
Artigo 17. A posse e a salvaguarda dos bens de natureza arqueológica ou pré-histórica cona
tituem. em princípio, direito imanenteao Estado.
Artigo 19. A infringência da obrigação imposta no artigo anterior implicará na apreensão su-
mária do achado, sem prejuízo da responsabilidade do inventor pelos danos que vier a causar
ao Património Nacional. em decorrência da omissão.
Por outro lado, a Resolução Normativa 63/2004, oriunda da ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica.regulamenta
conteúdos da Lel federal 9427/1996, que institui a referida autarquia. assim como disciplina o regime de concessões de energia
elétrica. A resolução aprova procedimentos para regular a imposição de penalidades aos concessionários, permissionários, au-
torizados e demais agentes de instalaçõese serviços de energia elétrica;destaca-se "deixar de comunicar. imediata-
mente, aos órgãos competentes. a descoberta de materiais ou objetos estranhos às obras, que pos-
sam ser de interesse geológico ou arqueológico"(art. 5', VII)
Concluindo, pode-se afirmar que os objetivos do planejamento inicialaprovado pelo IPHAN por meio da edição da Portaria 42.
de 9 de setembro de 2013. foram plenamentealcançados, garantindo o cumprimento das salvaguardas relacionadascom a
proteção do património ambiental arqueológico.
E
h
ARQGE0 72
p }.iAlirpR
monitoramento arqueológico
RELATO RIO TECN ICO
BI BLIOG RÁFIA
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ARQGE0 73
lpHAN/PR
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
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tador: rosé Luizde Morais]
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Variáveis ambientais e arqueologia no alto Paraná. tese de Doutorado. São Paulo: FFLCH-USP1998 [orientador: rosé Luíz de
Moraisl
MACHADO,PA.L
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Arqueologia da Serra da Mesa: planeamento, gestão e resultadosde um prometode salvamentoarqueológico. Tesede Douto
rado. São Paulo, FFLCH-USP 1999 [orientador: José Luiz de Morais]
MARTINS,G.R
Arqueologia do Planaltode Maracaju, Campo Grande: estudo do sítio Maracaju l através da análisequantitativade sua indús
teia trica. pese de Doutorado. São Pau]o: FFLCH USF?1996 [orlentador: José Luiz de Morais]
MELARÉ. E
Direito do Ambiente. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000
MIRRA,A.L.V
Impacto ambiental: aspectos da legislação brasileira. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2002.
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t
ARQGE0 74
IPlIAN/PR
FI 2
\
monitoramento arqueológico
RELATORIO TECNICO
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MORAIS.J.L.;H.A.MOURÃO
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MOURÃO,H.A.
Arqueologia e Direito:o papel do bherceiro
Setor na preservação do patrimónioarqueológico. São Pauta: MAE-USl?2004 [orien
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Instituiçãodo bem ambiental no Brasil pela Constituição federal de 1988: seus reflexosjurídicos ante os bens da União. São
Paulo:EditoraJuarez de Oliveira,2003
r
ARQGE0 75
monitoramento arqueológico Rub
RELATORIO TÉCNICO
SANTOS, M. C. M. M
A problemática do levantamento arqueológico na avaliação de impacto ambiental. Dissertação de Mestrado. São Paulo: FFLCH-
USF?2001 [orientador: José Luiz de Morais]
SANTOS,R. M. G
Aspectos jurídico-processuais da proteção ao património cultural brasileiro. In: Atas do Simpósio sobre Política Nacional do
Meio Ambiente e Património Cultural, pp. 159-161. Goiânia: UCG, 1996.
SOARES, A. L. R.
Contribuição à arqueologia guarani: estudo do sítio Rõpke. Tese de Doutorado. São Paulo: MAE-USF?2005 [orientador: rosé Luiz
de Morais]
XAVIER, C. M. S
Gerenciamento de projetos (como definir e controlar o escapo do prometo).São Paulo: Saraiva, 2009.
ARQGE0 76
IPtlAN/PR
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
As atividades técnicas da Etapa 3 foram foram desenvolvidas pelos professores doutores rosé Luiz de Morais, Daisy de Morais,
Silvio Alberto Camargo Aíaújo e Sllvia Corrêa Marques, com o acompanhamento do pessoal técnico da empresa Votorantim
Energia, especialmente Flavio Guilherme dos Santos.
#
Professor Honorário do Instituto Politécnico de Tomar Portuga
Docente credenciado em programas de pós-graduação no Brasile na Europa. para orientação e preleção de disci-
plinas: PPGArq - Programa de Pós-Graduação de Arqueologia do Museu de Arqueologia e Etnologiada Universi-
dade de São Paulo [em ativ]dadej; PPGMus - Programa de Pós-Graduação ]nterunidadesde Museo]ogiada Univer-
sidade de São Paulo; IPT/Erasmus Mundus Mestrado em Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre do Instituto
Politécnicode lomaç Portugal; UTAD - Programa de Doutorado 'Quaternário, Materiaise Culturas', Universidadede
irás-os Montes e Alto Douto, Vila Real - Portugal
# Licenciado em Geografia (1975); Arqueólogo (1978); Mestre (1978); Doutor (1980) e Lüre-Docente (1999} em Ar
queologia - Universidade de São Paulo.
Atuação profissiona
#- Docência, assessoria e consultoria; 35 anos de experiência em assuntos de património arqueológico, meio ambiente
planejamento territorial, paisagem e legislação ambiental.
ARQGE0 77
IPHAN/PF!
monitoramento arqueológico
RELATORIO TÉCNICO
# Orientação e publicações:36 mestres e doutores com orientação concluída; 6 livrospublicados;52 artigos publica
dos em periódicos
# Atividades docentes: professor do Programa de Mestrado em Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre / Mestrado
Erasmus Mundus 'Quaternário e Pré-História', com o apoio da Comissão Europeia. credenciamento a partir de
2007. Professor colaborador do Programa de Doutorado 'Quaternário, Materiais e Culturas', IPT/UTAD, credencia-
merlto a partir de 2007
O rganizações
Administração pública
# Secretário de Planeyamentoe Meio Ambiente do Município de Piraju - SP 1993-1995. Assessor Especial de Planeja-
mento e Meio Ambiente do Municípiode Piraju Sl? 1996-1997. Membro do Corlselho de Meio Ambiente e Patri-
mónio Cultural de Piraju. 1992-2006.Coordenador da Câmara lécnlca de Meio Ambiente e PatrimónioCultural de
Piraju,2004-2006
+ FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científicoe tecnológico. IPHAN - Institutodo PatrimónioHistóricoe Artístico Nacional.FAMA - Fundo Nacionaldo
E
ARQGE0 78
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
Meio Ambiente. MPF - Ministério Público federal. Justiça Federalem São Paulo. Unicamp - UniversidadeEstadual
de Campinas. Unesp - Universidade Estadual Paulista.
UHE [aquaruçu, CESP 1988-1991.PCH Mogi-Guaçu, CESP 1993-1994. UHEs Canoas, CESF?1997-1999.L] ]taberá-T]
juco Preto, Furnas,2000-2001. UHE Piraju,CBA. 2000 2004. LJ Bateias-lbiúna,Furnas,2002-2004.LT Chavantes Bo-
tucatu, CTEEF?2003-2004. LT Baixada Santista-TÜucoPreto, CTEEF?2003-2004. UHE Ourinhos, CBA. 2004-2006. Ro
doanel Metropolitano Mano Covas, fase LP trechos Sul, Leste e Norte, DERSA, 2004-2010.Reservatóriosdo Rio Pa
ranapanema. Duke Energy, 2005-2007. AHE Simplício, MG-RJ, Furnas, 2007-2008. Oleoduto OSBAt PETROBRAS.
2007. Gasoduto Caraguatatuba - laubaté, PETROBRAS, 2008-2010. Gasoduto Paulírlla Jacutlnga. PETROBRAS.
2008-2010. ferronorte/América Latina Logística. Mt 2009. Ampliação do Porto de São Sebastião. CDSS, SP 2009
Gasodutos GASAN e GASPAL PETROBRAS, 2010-2011. PCHs do rio Sapucaí-Miram, Duke Energy. 2008-2013. UHE
Ourinhos, CBA, rerlovação de LO, 2012-2013. UHEs do Paranapanema, Duke Energy. renovação de LOs, 2012-2013
UHE ltá, rio Uruguai. UniversidadeFederalde Santa Catarina. 1984-1988.UHE Serra da Mesa, rlo locantins. Univer-
sidade Federalde Goiás, 1999-2000. UHE Serra da Mesa/Ação Civil Pública, rio locantins, furnas Centrais Elétricas,
2000. UHE Canabrava, r]o ]ocantins, Universidadefederal de Goiás, 2001-2002. UHE Xingó, rio São Francisco.Uni-
versidade Federal de Sergipe, 2001-2002. UHE laquaruçu/Redução Jesuítica de Santo Inácio Menor rio Paranapa-
nema. Duke Energy. 2003-2004/ 2010-2013. Distrito Industrialde Mojl-Miram/IndústriaMetal 2, Milaré Advogados,
2004. TCLD - Sistema de TransporteContínuo de Longas Distâncias,MRS Logística,2005. ll Araraquara-São Cardos,
CTEEP 2006. Ramais de transmissãode Energia Elétrica,CPFL Brasil, 2005-2006.Dragagem do Canal de Piaçaguera,
COSIPA, 2006-2007. Uslnas de cana no interior paulista.várias unidades, 2008-2013. Rodovias do Estado de São
Pauta, vários empreerldimentos sob concessão, 2009-2013.
DAI SY D E MO RAIS
# Bacharel em Arqultetura e Urbanismo, 1998 Centro Universitáriode Belas Artes de São Paulo
# Especializaçãoem Gestão Ambiental, 2005 - faculdades TancredoNeves (organizado pela equipe da faculdade de
Saúde Pública da Universidade de São Pauta)
ARQGE0 79
IPÉ{AN/PR
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m on itoramento arq ueolóq
RELATÓRIO TÉCNICO
Atuação profissional
Coordenação de projetos
# Coordenadora do prometo
'Património ArquitetõnicoEcléticodo Paranapanema Médio, Estado de São Paulo'
+ UHE Taquaruçu,CESP 1988-1991.PCH Mogi-Guaçu, CES]?1993-1994. UHEs Canoas, CESP 1997-1999.L] ltaberá-Ti-
juco Preto, furnas, 2000-2001. UHE Piraju, CBA, 2000-2004. LI Bateias-lbiúna, Furnas, 2002-2004. LT Chavantes-Bo-
tucatu, CTEEP 2003-2004. LT Baixada Santista-TyucoPreto, CTEEF?2003-2004. AHE Simplíclo,Furnas, 2007-2008
UHE Ourinhos, CBA, 2004-2006/ 2012 2013; Monitoramento dos reservatóriosdo Paranapanema, Duke Energy,
2005 2006/ 2012-2013
Publicações
Cadastro técnico Federal - registro IBAMA 2.092.115 [consu]tor técnico ambiental, classe 5]
#
Mestre em Arqueologia. 2006 - Universidade de São Paulo
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ARQGE0 80
tpnAmpn
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monitoramento arqueológico R
RELATORfO TEC N ICO
# Especialização em Espaço, Sociedade e Meio Ambierlte, 2000 - Institutode Pós-Graduação e Extensão, ltapeva SP
Atuação profissional
# Docência em geografia, história e meio ambiente: 16 anos de experiência na Secretaria Estadualde Educação do
Estado de São Paulo e Centro Estadualde Educação tecnológica PautaSouza; 7 anos de experiênciana graduação
de geografia e história Centro EducacionalMetodista do Sul Paulista
# Colaboração em consultoria e assessoria em Arqueologia em corÜunto com o professor rosé Luiz de Morais, princi-
pais trabalhos: LT ltaberá-Tyuco Preto, furnas, 2000-2001; UHE Piraju, CBA, 2000-2004; LT Bateias-lbiúna. Furnas.
2002-2004; UHE Ourinhos, CBA. 2004-2006
Organizações
Atuação profissional
# Desde 1997, como parte e extensão das pesquisas acadêmicas citadcas,desenvolve e apoia proyetosjunto aos mora
dores do quilombo do Jaó (ltapeva/SP) na área educacional e de geração de renda. Na escola murliclpal,atuou
como professora de Educação Básica Municipal (PEB 11),nas disciplinas de história e geografia. com ênfase nas estra-
r
ARQGE0 81
monitoramento arqueológico
RELATO R10 TECN ICO
# Docente da faculdade de Ciências Humanas do Sul Paulista/Centro EducacionalWesleyarlo Do Sul Paulista- Curso
Licenciatura em História (ltapeva. SP), 2001-2007
# Coordenadora do Programa de Formação Continuada leia do Sabei Ensino Médio: Geografia e História (Curso
Inicial), Centro Educacional Wesleyano Do Sul Paulista, Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, 2005
# Coordenadora da Oficina de Educação Patrimonial- faculdade de Ciências Humanas do Sui Paulista. ill Semana
Cultural,outubro de 2005.
Organizações
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ARQGE0 82
IPHAN/PR
monitoramento arqueológico
RELATORIO TECNICO
ANEXOS
Anexo l
Arqueologia Geoambienta
1 Método
2 Procedimerlto
s de campo
3 Glossário
Anexo 2
Educação patrimonial
]. Premissasteóricase conceituais
2 Método
Anexo 3
O rdenamento jurídico
r
ARQGE0 83
IPHAN'/PR
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
Integrameste relatórioalgumas pranchas que, nesta oportunidade, compõem a Memória Cartográfica do Programa ArqOuri-
nhos. originalmenteelaboradas no formato A3 -- trata-se, na verdade de um embrião para a organização futura de um Atlas
de Arqueologia Preventiva das Usinas Hidrelétricas do Rio Paranapanema
Convém frisar que este produto cartográfico é um dos componentes da consolidação da arqueolnformaçãoregional do Para
napanema paulistae áreas limítrofesparanaenses. iniciativaque converge para a produção de uma série cartográfica denomi-
nadaMapa da Arqueologia Paulista -- Sistemas Regionais de Povoamento Pré-Colonial no Estado de
São Paulo e Regiões Adjacentes dos Estados Limítrofes: MG - RJ - PR - MS, representativada expansãodo
povoamento indígena pelo atual território paulista e regiões lindeiras nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e
Mato Grosso do Sul; rlâ primeira etapa serão produzidas duas peças cartográficas na escala 1:1.000.000:os cenários do ma-
crossistema de caçadores-coletores, arranjo geral tentativo da distribuição dos sistemas regionais entre o sétimo e o primeiro
milênio da Era Cristã; os cerlários do macrossistema de agricultores indígenas, arranHOgeral tentativo da distribuição dos riste
mas regionais de povoamento entre os séculos l e XIV d.C-
Por outro lado, a praxisda arqueologiapreventiva na área de inHuênciada UHE Ourinhos, associada às demais urinas hldrelétri-
ca implantadasno rio Paranapanema.também fornece subsídios para a elaboração, por José Luiz de Morais, do livro intitulado
Curso de Arqueologia Preventiva, cujo prqeto editorial inclui, dentre outros assuntos, a abordagem da investigação
arqueológica no contextodo processo de licenciamentoambiental em contraponto com as normas infralegaiseditadas, bem
como a consolidaçãode protocolosespecíficosrelacionadoscom a execuçãode técnicasarqueológicascompatíveiscom este
tipo de arqueologiaapiicada.
A arqueoinformaçãoproduzida por Morais e sua equipe no decorrer de mais de trinta e cinco anos de atividadesacadêmicas
no âmbito do ProjPar PrometoParanapanerna,muitasdas quais lidandocom investigaçõesarqueológicas no processo de licen-
ciamento ambiental, vem sendo consolidada nesses dois projetos.
ARQGE0 84
IPHAN/PR
''.-w
monitoramento arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
ARQGE0 85
SÃOPAULO 'lPHAN/p
JRVO
DURINHOS CANITAR CHAVANTES . a?
área: 293.20 km área: 57.38 km' área: IB8.21 km
população:lO1.554 hab população:3.893 hab população:12.377 hab
alfabetlzados:72.579 hab alfabetizadas: 2.352 hab alfabetizados: 8.983 hab
ensino fundamental ensino fundamental ensino fundamental
estabelecimentos: 31 astaboloclmentos: 2 estabelecimentos: 7
matrículas: 14.580 matrículas: 884 matrículas: 1 .776
ensino médio ensino médio ensino médio
SANTACRUZDO RIOPARDO estabelecimentos:ll
matrículas: 5.320
estabelecimentos:
matrículas: 228
l estabelecimentos: l
matrículas: 543
nL
PARANÁ B3
JACAREZINHO RIBEIRÃO CLARO
área: 602.52 km: área: 632.78 km:
população:39.625 hab população: l0.903 hab
alfabetizados:28.730 hab alfabotizados:7.971 hab
ensino fundamental ensino fundamental
ITAR estabelecimentos: 24 estabelecimentos: 18 E
m
matrículas: 6.729 matrículas:1.720
ensino médio ensinomédio
estabelecimentos: 8 estabelecimentos:l
CHAVANTES matrículas: 2.126 matrículas: 494
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EPAUÇU
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TIMBUR\
IRÃO CLARO
RES.CHAVANTE\
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SP
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USINAHID 'RICAOURINHO
0 título CENAKiO SOCIOECONÓMICO
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::'''g-r «
subtítulo ÁREADEINFLUÊNCIAEXPANDIDA
' expandida
-r
dirota dosonho # OUR.AIE
AREADEINFLUÊNCIA
N 7.410.000 m dlretamonto afetada
PARANA SÃOPAULO macrooscala
mesoescala data:2013/2014
ESCALA
CARLÓPOLIS microoscala
básico
portaria tPHAN 42/2013
ESTÁGIO avaliação
maneio
U N = 7.470.000 m
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Z 8
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RES.SALTOGRAND
N = 7.460.000 m
OUÊiNIHOS
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N = 7.450.000 m
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BARRAGEM
UHEOURtNHOS
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BARRADOJACARÉ
AIE-JCZ
N = 7.440.000 m
JACARHZINHO
E = 590.000 m
N = 7.430.000 m
E = 600.000 m
STO.ANTÓNIO DAPLATINA
N = 7.420.000 m
E = 610.000 m
LEGENDA JOAQuIMTAvORA
DIVISAINTERESTADUAL
DIVISAINTERMUNIClpAL
ÁREASURBANIZADAS
L
ESCALAM:250.000
RODOVIAS
02 CAN 22.198.482
MU Umbu. Guaranl 24 JCZ 22.207.474SG Guarani
E=619.864m N=7.448.263m A=393m E=620.710m N=7.447.489m A=398m
03CAN 22.199.484
MUUmbu.Guaranl 25 JCZ 22.213.473SG Guaranl
E=619.906m N=7.448.406m A=408m E=621.334m N=7.447.308m A=398m
04 CAN 22.200.482 MU Umbu. Guarani b.
Distritode E=620.054m N =7.448.234m A=420m MUNICÍPIODE RIBEIRÃ0 CLARO - PR
Irapé 05 CAN 22.200.484
SU Umbu 26RBC 22.225.454
SUUmbu
E= 620.065m N=7.448.435m A=428m E=622.504m N =7.445.458m A=400m
06 CAN 22.200.486SU Umbu 27RBC 22.230.456
SG Guaranl
E=620.082m N=7.448.600m A=434m E=623.097m N=7.445.616m A=398m
07 CAN 22.201 .484 SU Umbu
E=620.128m N=7.448.487m A=435m
28 RBC 22.235.451SU Umbu
E =623.532m N=7.445.183m A=403m r;q
29 RBC 22.236.441 SG guarani
MUNICÍPIO DECHAVANTES-SP E = 623.685 m N = 7.444.103 m A 398 m n.F .
08 CHV 22.213.4750A ocorrência arqueol. 30 RBC 22.236.443SG Guarani
E=621.380m N=7.447.541m A=395m E =623.685m N=7.444.314m A=400m
/
49 RBC 22.301.439 MU Umbu. Guaranl
E =630.164m N=7.443.980m A=412m n
50 RBC 22.301 .441 MU Umbu. Guaranl
Ribeirão Claro E=630.100m N=7.444.100m A=412m =
51 RBC 22.302.440SG Guaranl n
628.000 E=630.220m N=7.444.093m A=403m
PRISP
título ARRANJOGERALDOEMPREENDIMENTO
subtítulo ARQUEOLOGIA PREVENTl\n FASELO
)GRANDE.DUKE ENERGY UHE CHA\ANTES. DUKE ENERGY expandida
)58 OPERAÇÃO: 1970 AREADEINFLUÊNCIA direta desenho # OUR.LO
BARRAGEM diretamonto afetada
SALTO GRANDE-SP / CAMBAFü-PR MUNICÍPIOS: CHAVANTES-SP/ RIB.CLARO.PR macroescala
OR: 373.0 m coTA INFERIOR:397.5m ESCALA mesooscala data: 2013/2014
TO: 1.009.3 m COMPRIMENTO: 500m microoscala
ROAMENT0:387,2m COTADECOROAMENT0:479,0m básico
0 RESERVATÓRIO ESTÁGIO avaliação portariaIPHAN 42/2013
m' ÁREA: 400.3km maneio
: SP = 8.7 km' / PR = 3.5 km2 JURISDlêXO: S P = 143 km' / PR = 257.3 km'
O: 381.2 m NÍVEL MÍNIMO: 465.2 m
autor JOSÉLUIZDE MORAIS rogistro IBAMA # 33.818
10:385.0m NÍVEL MÁXIMO: 474.0 m
10 MAXIMORUM:386.2m NÍVEL MÁXIMO MAXIMORUM: 475,5 m
paranapanema
L
DURINHOS CANITAR SP
+ g:"-""
l PR
F
MÓDULOLAJEADINHO
SP
B
0 iS SÃOPAUL(
22
cola 398 m
CHA\nF
MÓDULOLARANJAL
JACAREZINHO
7.446.000
11
620.®O
'3
26
planojament08 execução: Jos6 Lulz de Morais
apoio Institucional: Centro Regional do Arqueologh Ambiental USP Piraju
Museu de Arqueologiade lop6
L
BARRAGEM
GI cachoeirasl georreferenciamento:fator de escala l m = 0,002 cm; mapa desenhado com CoroIDRAW MUNICÍp;
orlgümda quilomatmgem:Equador e meHdlano510 W Gr [hw 22]. COTAINF
Qtttmç hiClarnq dn mpmArín hlstóricn a niiltiirnl' paio gins nntávnin [ln- acrescidas as constantes10.000 km o 500 km. COMPRlh
dustva cavamas o gruias] e demais lacals de intorosêa histórico [caml- COTADE
nhas antigos!pausas. pontasdo transposiçãodo rias e serias. sedes e bases cartográficas madamas RESERvar
LM co 6nlas de fazendas. toponímia reglstraãa na cartografia anterior a IBGE 1970-80. IGC.SP 1980-95, SÜARH-pR 199G95, COMEGPR 1995-00. ÁREA:12
1950,etc] PROJW 199&05 ' JURISDIC
bases cartográficashistóricas NlvCLUÚ
CGG - Comissão Geográfica e Geológica da Provínda de São Paulo. 1886-1920 NIVELMÁ
IGG - Instituto Geográfico 8 Geológico do Estado do São Paulo. 1938-1950 NIVCLUA
Cha vantes
r
SP Distrito de Irapé
+ g:"«""
CHNANTES
~/ .d
/
N = 7.446.000 m
x494
CHAVANTE:
'1
iANCIRETJ
R18.BONITO
.2
.CLAMO
2.
.NHI IS
:9
IHUMAS RIB
IB
N = 7.444 .000 m
.G.DO CEL.MIGUEL
'$
AG.DOPOSIDÓNIO
24.000 m E = 626.000m
E = 628.000 m
-d
N = 7.442.000 m
&
P'"';
RIBEIF{ÃO CLARO
ã UHE CHA\ANTES
ê
0 DUKEENERGY
operação:1970
barragem
Ribeirão Claro -g
nm
Fa
®
projeto paran
CANITAR
/
CD
.#
N = 7.450.0
OURENHOS
@
{68
x4
IOuniNHosl
,/ }iNHhl
DURINHOS-SP
L
.cola39am
JACAREZINHO-PR
N : 7.448.0
BHA)ANTES 2
ÍNATEZjjlH02
34.5 km
::.;'"'*P
UHESALTOGRANDE
DUKEENERGY E
operação:1958
barragem
municípios: Salto Grande-SP / Cambará
cota Inferior: 373.0 m
comprimento: 1.009.3 m
cota de coroamento: 387.2 m ANH
reservatório
área: 12.2 km: JACAREZINHO
juridlsção: SP = 8,7 km: / PR = 3,5 km
nível mínimo: 381 .2 m
nível máximo: 385.0 m
nível máximo maxímorum: 386 2m
N = 7.444.000 m
E = 620.000 m g 9
Z
N ã
U 0
X
"#
8 $
RIB.C
g
$
a \
E = 622.000 m
.FS
y'
FASE LP diagnóstico LEGENDA P'
0
Ribelrão Claro Rlbeirão Claro. PR
litocerámico, georreferenciamento aproximado Regístros arqueológicoslevantadosna fase LP
Ribelrão Claro 2 Ribeirào Claro. PR
abrigo,não georreferenciado Reglstros arqueológicos levantados na fase L
RibelrãoClaro 3 RibeirãoClaro. PR
lltocerâmlco, geoireferenclamento aproximado
Chavantes Chavantes.SP
lítica. georref. aproximado
Chavantes 2 Canltar. SP
lítica, georreferenciamento aproximado
FASE LI levantamento
M. líO -12 0
0
B.\e
Z
;,Ák M . 70-80
(0R.R.}'.;,?;# ÇORR.T
;«aà&.r;+.
$ib B'"ito
FÂaEBiDA»0RIQCbARO coxa .'3$(''''
l
Q
€ M. 60 -70
}
{q 8
g
Ê
$
/
SP
+ g:s...,
PR
[CAOUR
título COMISSÃO GEOGRAFICAEGEOLÓGICA
subtítulo PLANTA DASEÇÃO DOCANAL .x 1886
expandida
AREADE INFLUÊNCIA [
direta dosonho # OUR.CGG
500 1.000 1.500 2.000 metros direta monto afetada
macroescala
ESCALA mesoescala data:2013/2014
ESCALA 1 :50.000 microescala
base cartográfica básico
Geográfica e Geológica i:iaProvíncia do São Paulo. 1886 ESTÁGIO avaliação portariaIPHAN 42/2013
ltapetininga e Paranapanoma polo engenheiro Teodoro F. Sampaio maneio
planojamonto e execução: José Luiz do Moral autor JOSÉLUIZDE MORAIS registro IBAMA # 33.818
;tonal:Centro Regional de Arqueologia Ambiental - USP Plraju
Museu do Arqueologia do lopê
r .x)to paranapanema
L
CónTogo do Lajeadinho
UHEOURINHOS
]4 b\i. í' l
/'
Agua do Lemndal
Bf.70-80.
X USD'
'2
Caca: DOJogo Rõ,
'
\.
Rolatorioapresentado ao lllm.8 Exm. Sr. Dr. Pedra Vigentede Azevedo. Presidente da Província, sobre os estudos
offoctuados om 1886 por ordem do lllm. e Exm. Sr. Conselheiro Jogo Alírodo Corria de Oliveira.
então Presidente da Província. pelos engenheirosTheodoro Fernandes Sampaio. I'Ajudante. Francisco de Paula
Oliveira. geólogo e J.F.Washington de Aguiar. conductor
Rio do Janeiro. Imprensa Nacional. 1889 mediçãofac simi]o. Duke Energy. 2002]
compridos trechos rolatlvamento bons. os obstáculos são ainda tão serias e numerosos que SQ não deve pensar em
aproveitarestapartedorio
L A cachoeira.V (Pl: X)...defronteda barra do correio d'Anta. a cachoeirado João Roquo. na barrado ribeirãa
dasAnhumas: a. Saltinho (PI. XI). a cachoeiraA. 3 % kilomatros adiante. as indicadas pelas lettins C. D, E. logo abaixo
da barra do Pinhal. as da Pedra Branca, do Tamanduá. bom como a indicada pela I'ottraF. defronteda barra do río
Pardo são grandes cachoeiras da mais diffidl p.Fálica,apresentando fortes desnívelamentos do leito provocados por Com
d qual do rocha duríssima. Na descida do Saltinho. a mais perigosa destas cachoeiras. qual perdemos uma das Exploração do:
nossas embarcações com parte da cargas nas outras. como a do Jogo Roque e Tamanduá. a descida se efectuou
pondo a gente n'agua a segurar as embarcações. Impedindo que se despenhassem. [.. .] p. 9 apoiolns
INVENTÁRIO PROGRESSIVO
DOPATRIMÓNIOARQUEOLÓGICO IPHAN/PR
ELUGARESDEMEMóRIA FJ CD
CHV 22.291.452Sistema Umbu
F=22 E=629.163m N=7.445.251mA=420m
diagnóstico: sítio Chavantes, Robrahn-González, 1994
levantamento Q resgate: Morais o Alvos. 2004-05
®
picantesde manejo agroflorestal.sedentários. com expectativade datação
0 entro o I' miléniod.C. Q meados do século XVI
0
8
Rib.Bonito Reg astrosarqueológicos multiusuários pré-coloniais nào estratificados. com
©
Õ postos por escórias de matérias-primas míticaso artofatos. resultantes de ati
UJ
Com. Googt. Goo1., 1886 D vidades mlnerárias ou do oficinas indígenas pré-coloniais; matriz sedimen
aa tarinoxprosslva
0
<
ia
A Geoindlcadoros
eiras}
arquoo]ógicos:
vlmentos detriticos], t [terraços].
d [d]quos c]ásticos].
b [barreiros],s [Kltas.
c [casca]heiras].
carredoiras
p [pa
e cacho
servatório]
H É::TÊ.Bnl;.ms=W::s=:;:=:J:WIUn:;H
zond'as. toponímia registrada na cartografia antoriora 1950, etc]
E = 631 .000 m
AOURIN
título RESGArEARQUEOLóGlco-FASELO
SP subtítulo INVENTAR}0 DO PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO l
expandida
+g:li.... ÁREADEINFLUÊNCIA direta
diretamonte afetada
desenho # OUR.INV.l
macroescala
data:2013/2014
PR ESCALA mesoescala
microesca\a
básico
ava\cação portaria IPHAN 42/2013
ESTÁGIO
matxejo
,«;8q$ 1
rBg\soro \BAtAA# 33.818
n
autor JOSÉ LU\Z DE MORA\S
if::itn»..'«'
paranapanema
MUNICÍPIO DE CHAVANTES
Irapé
CHA\ANTES
l
l
x432
PARANÁ l
N = 7.445.000 m b
186
RIB.CLARO MÓDULOTUPANCIRETÃ
x476
x500
ES
x 517
''''':»..
S
ã
/
.c
N = 7.444.000 m
\. E = 629.000 rn
REDELO
FAZENDAVE
MÓDULOANHUMAS H
Fazenda do Rio Claro
Com. Geogr. Geo1, 1886
MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO CLARO
N = 7.443.500 m
E = 630.000 m
LEGENDA
4
\
ESCALAM:l0.000
: ::á ãllZgg:lE:pM:=""'.-"A«
k.
ontorno da posição '""'":qimfi:is
/
geanoferanclada principal
Cor.U
ESTADODOPARANA
®
ticantes do manejo agroflorestal, sedentários, com expectativa de datação
entro o I' milénio d.C. e meados do século XVI
lclo Cafelcultura; PontoPênsil A. Lama r-q Zonas urbanas com conjuntos arquitotõnicos e outros dispositivos compor
N = 7.445.031 m A = 405 m LJ do conáriosformaiso vemacularos de interesse para a arqueologia
Morais o Morais, 2004-05
0
irão Claro 3. Juliana. 2002 A[(]t amontoa in(Jígenas iHt+,fosso etno-histórico ou terras Inc!
2004-05 stituida
bnclaarqueológica
0
quilomboso demais locaisde inteross(
©
cante
N = 7.444.069 m A = 400 m uralafro-brasileiro
a 6, Juliana, 2002
A
Geoindicadoros arqueológicos: d [diquos c]ásticos]. c [casca]he]ras], p [pa
aa Guaranl vimentos detríticos]. t [termços]. b [barroiros]. s [saltos. corrodoiras o cacho
N = 7.444 .510 m A = 455 m eims]
Morais o Alvos, 2004-05
}ncla arqueológica
N = 7.445.085m A = 395 m
a Outros lugares do memória histórica 8 cultural: palsag.onsnotável [inclusb
vo cavemas e grutasl e demais locais do interesso histórico [caminhos ante
gos. pousou.pontosde transposiçãode rios8 serras.sedes e colóniasde fa
zondas, toponímia rogistrada na cartografia anteriora 1950. etc].
a 1. Juliana. 2002
título RESGATEARQUEOLÓGICO-FARELO
subtítulo INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO 2
expandida
ÁREADE INFLUÊNCIA direta desenho # OUR.INV.2
E. dirotamanta afetnda
macroescala
ESCALA mesooscala data:2013/2014
microoscala
básico
ESTÁGIO avaliação portaria IPHAN 42/2013
manejo
L
MUNiCíPiO DE CHAvANTES
MÓDULOTUPANCIRETÃ CHV 22.287.45i
Ponte Pênsil Alves de LI
Morro de ll 0.120 m
a
Com. Googr. Geo1. 1886
279.450 Cor.V
N = 7.445.000 m
cota 398 m
[resorvatóHo]
SÃOPAULO
PARANA
n Ü MUNICÍPIO DE RIB
274.44 MÓDULOANI
Roças da Fazenda
Com. Geogr. Geol.,
l
x425
H
ELUGARES DI
x 501
CHV 22.287.450F
N = 7.444.000 m
RBC 22.278.44d9' F : 22 E : 628.7€
levantamentoe ro:
RBC 22.274.445S
F : 22 E : 627.4€
levantamento:sítio
N
N resgate: Morais o Jâ
N
N RBC 22.278.440o
F : 22 E : 627.8€
y. levantamento:ocos
Z
aZ RBC 22.278.445S
=-{
F : 22 E : 627.82
levantamento Q ros
RBC 22.279.450o
F : 22 E : 627.98
levantamento:ocor
E = 628.000 m
l
ESCALA l:l0.000
L \ entorno da posição
georroferenclamonto:odor de escala l m = 0.01 cm; mapa desenhadocom ComIDRAW
aragemda quilamatragem: Equador e merHiano 510 W Gr ]hw 22]
acresddas as constantes10.000km e 500 km
,/
georroforonclada prlncipa bases cartográficosmodernas:
traio de 500 m] IBGE 1970aO,IGC-Slj980-95, SÚARH.PR 1990-95.
COMEC-PR199SOO.
OESA 2002-04. PROJPAR 1995-Ó5
H
elpa] RBC 22.263.442ocorrência arqueológica
n F=22 E=626.364m N=7.444.270m A=400m
levantamento: ocorrência 8, Juliana, 2002
©
postos por escórias do matérias-primas líticas 8 artefatos, resultantes de ati-
vidades mínerárias ou de oficinas indígenas pré-coloniais; matriz sedimen.
tarlnoxprossiva.
a
r:\ Ocorrências arqueológicas:objetos aparentementeIsolados ou Informa
e'iu
\=/ ções georroforonciadas relativas a registros arqueológicos
OITlcIR6$CCDtG$
de quilornbos Q dflmais locais de interesse
rural abro-bra
x 410
2 x450
/ N = 7.444.000 m
H
Outros lugares de memória histórica 8 cultural: paisagens notáveis [inclusb
v8 cavemas o grutasl e demais locais deinteresso histórico [caminhos anU-
gos. pausas. pontosdo transposiçãode rlgse soros. sedes 8 colóniasde fa
zondas, toponímia registrada na cartografia anteriora 1950, otc]
CHV 22.252.449Sistema Kalngang CHV 22.266.444 ocorrência arqueológica RBC 22.250.445Sistema Guaranl
F=22 E=625.219m N=7.444.965m A=401 m F=22 E=626.624m N=7.444.407m A 396 m F=22 E=625.006m N=7.444.592m A
levantamento 8 resgata: Morais o Alvos, 2004-05 levantamento: ocorrência 5, Juliana, 2002 levantamento: sítio Anhumas 3. Juliana. 2002
resgate: Morais 8 Alvos, 2004-05
MUNICÍPIO DE CHA\ANTES
MÓDULOTUPANCIRETÃ
'\ \''''q
REDELOCALTUPANCIRETÃ
x425 432x
425x
x397
CHV 22.25Z
©
40
SP
PR
ê55.445
LOCALANHUMASLESTE
cota 398 m
[resen'atórío]
425-'"/
+ :ór.das Pedras
x410 / .
/ MUNICÍPIO DE RIBEIF{ÃO CLARO zoom. Geogr. Goo11., 1888
MÓDULOANHUMAS
S
E = 624.000 m E = 625.000 m l
J
ESCALA l :l0.000
k.
\
georroforonclamento:fatos de escala l m = 0,01 cm; mapa desenhado com ComIDRAW
origem da quilometragem: Equador 8 meridiano 510 W Gr [fuso 22],
acrescidas as constantes10.000 km o 500 km
entornoda posição
georroferonciadaprincipal bases cartográficasmodomas:
/
IBGE 1970-80, IGC-SP 198&95, SMARH-PR 199G95. COMEC-PR 1995-00.
jralo de 500 mJ OESA 2002-04.PROJFUR 199545
bases cartográficashistóricas
CGG - Comissão Geográfica 8 Geológica da Província do São Paulo, 1886-1920 Jos6 Lulz do Morais.Joã(
IGG - InstitutoGeográfico e Geológico do Estado do São Paulo. 1938-1950 apoio institucbnal: Centro Regloi
IPHAN/PR'
m
n
q
n
q
Morro de 70-80 m
Com. Googr. Geo1.. 1886
ESTADODESÃOPAULO
l
\rb Paranapanoma
MÓDULOTUPANCIRETÃ
7'
4
\
/
)
r
ESTADODOPARANA
UHE Chavantos .Z
<
SITUAÇÃODA ÁREA DETALHADANO SEGMENTO DE CANAL
®
Hcantesde manejoagroflorostal,sedentáHos.com expedativa de datação
entre o I' milêrtlod.C. e meados do século XV l
A
x410
Gooindlcadoros arqueo]ógícos: d [diques c]ásticos]. c [casca]hoiras], p [pa
vlmentos dotríticos],t [terraços]. b [barroiros}. s [saltos. corrodoiras e cacho
elrasl
N = 7.444.000 m
As categorias em cinza claro não comparecem na área do praleto
das Anhumas
n. Googr. Geo1« 1886 'RtCAOURINHO
título RESGATE ARQUEOLÓGICO - FASE LO
subtítulo INVENTÁRIO DOPATRIMÓN10ARQUEOLóGIC04
expandida
AREADE INFLUÊNCIA dirota desenho# OUR.INV.4
E] diretamonte afetada
macroescala
ESCALA mesoescala data:2013/2014
microescala
básico
ESTÁGIO avaliação portariaIPHAN 42/2013
manejo
MUNICÍPIODE CHAvANTES
N = 7.446.000 m
Morro de 70-80m
Com. Geogr. Geo1. 1886
x408
MÓdULOANHUMAS
E = 622.000 m
k. *\ entorno da posição
georroforencfada principal
goorreferonclamonto:
tutorde escala l m = 0,01 cm; mapa desenhado com ConIDRAW
origem da quilomotmgem: Equador B meridiano 510 W Gr [fuso 22],
acrosddas as constantes10.000 km 8 500 km.
bases cartográficosmodomas ]
/
[raio de 500 m] IBGE 1970aO,IGC-SB1980-95,SÜARH-PR I09G9S, COMEC-PR 1995-00
OESA2002-04. PROJmR 1995Ó5 ' '' '''' '''
bases cartográflcashistóricas
CGG - Comissão Geográfica e Geológica da Província de São Paulo. 1886-1920 Jos6 Luizde Morais.Jogo
IGG - Instituto Geográfico o Geológico do Estado do São Paulo. 1938-1950
apoio Instituck)nal: Centro Rogion.
m
llCOELUGARESDEMEMÓRIA iPUAUIPi
V 22.213.475 ocorrência arqueológica
22 E=621.380m
N=7.447.541
m A=395m
lntamento: ocorrência 4, Juliana, 2002
V 22.217.478Sistema Guaranl
22 E=621.702m N=7.447.846mA=403m .q
Z 22.194.485Sistema Guaranl
R
22 E=619.439m N=7.448.505mA=395m
antamento e resgate: Morais e Alves. 2004.05 UHEOurinho
#
E
Z 22.207.474
Sistema Guaranl ESTADODESÃOPAULO
22 E=620.710m N=7.447.489m A=398m
3ntamontoo resgate: Morais o Alvos. 2004-05 H
Z 22.213.473Sistema Guaranl
/
\MF''"p"'m' n.
=
\
22 E=621.334m N=7.447.308mA=398m b
J
antamento e resgate: Morais e Alves. 2004-05
/
/
/
ESTADODOPARANA
UHE Chavanto
r
U
f
W
W
m
SITUAÇÃODA ÁREA DETALHADANO SEGMENTO DE CANAL
/
/
n
x398
®
ticantes do manejo agroflorestal, sedentários. com expectativa de datação
entro o I' miléniod.C. Q meados do século XVI
©
postos por escórias do matérias-primas líticas o artofbtos, rosuttantosde ati-
g
vidados minerádas ou de oficinas indígenas pré-coloniais; matriz sedimen-
tarinoxpressiva.
W
A Reglstros arqueológicos multicompononclals de sucesslva8 Ocupações hu
W manai, com seqüências ostratigráficas Inseridas na matriz sedimentar.
umtek''n
3HV 22.21M47S r-n Zona8 urbanas com conjuntos arquitetõnlcos 8 Outros dispositivos compon
U do corsários formaiso vemaculares do interesse para a arqueologia.
a
\
a lãmÊ:'BH
n::::lgH=ll:Eg:m: 2
As categorias em cinza claro não compancem na área do prometo 0
Z
m
\
i
lk \dHv 22.2181469 ICAOURINHO; a
=
H
U
\ \}
\
título RESGATE ARQUEOLÓGICO - FASE LO
macroescala
PR ESCALA mesoescala
microescala
data:2013/2014
0L
básico ' ----h
ava\cação portaria \PHAN 42/2013
ÜSTACtO
manejo
d189$U$gluas'BWEü :n :H!"'.-.
paranapanema
INVENTÁRIO PROGRESSIVO DO PATRIMÓNIOARQUI
00.48 MUNICÍPIO DE
CANITAR
b. MÓDULO LAJEADINF
\.
N = 7.448.000 m
\ Morro de 50-60 m
Com. Geogr. Geo1.. 1886
H
\l
''''"''''+
rfoParanapanema
x391
x 396
MUNICÍPIO DEJACAREZINHO
N = 7.447.000 m -.l.-------.l
E = 619.500 m E = 620.000 m
E = 621.000 m
LEGENDA
0 l® 200 3® 400 metros
\
ESCALA l :l0.000
L
enfomo da posição ,""""uu'::lãZIE=Üãlli$H;ãBÊ=y
""'"-"
/
georretaronc ada principal
R«b-#ã
NINHOS
canteirode obras
[ensecadeíral
UHEOURINHOSI
ESTADODESÁOPAULO
/' \
J
-\
\
ESTADODOPARANA '7
Ç
g
UHE Chavantes 27
StTUAÇAo DA ÁREA DETALHADANO SEGMENTO DE CANAL l:é/
ULOARQUEOLóGICO
© Ocorrências arqueológicas: objetos aparentementeisolados ou informa
çõos goorreforoncladas relativasa registros arqueológicos
ãÉ üã ;Lúl;ii'il:iah;i;bl;ü'ãiH;;;=ili iiúü'i=üiJ;l;:R.
. Outros lugares do memória histórica o cultural: paisagens notáveis [inclusl-
URINA
título RESGArEARQUEOLÓGico-FASELO
subtítulo INVENTÁRIO DO PATRI MÕNIO ARQUEOLÓGICO 6
expandida
ÁREADEINFLUÊNCIA direta dosonho # OUR.INV.6
dirota monto anotada
macroescala
ESCALA mesooscala data:2013/2014
microescala
básico
ESTÁGIO avaliação portaria IPHAN 42/2013
manejo
tervenções arqueológicas autor JOSÉLUIZDE MORAIS reglstro IBAMA # 33.818
Alves o Silvlo Alberto Camarão Araújo, 2004-05 / 20130-14
queologia Ambíontal - USP Plraju/ Museu do Arqueologia de lopê
parar: D; }a
OURINHOS
L N = 7.449.000 m
8
0
MUNICÍPIO DE
0
.J
Ê MÓDULOLA
0
3
.J
8E
0
0
E
E
aW
a.
SÃO FUULO
C
'\
N = 7.448.000 m
'\
./
E = 617.000 m
C
MÓDULOLAR
Morro de 40-51m
a DEJA(
Com. Geogr. CEDI., l .86
iNICÍP10
INVENTÁRIO PROGRESSIVO
DO PATmMÕNIO ARQUEQLÓGtCO
ELUGARESDEMEMóRIA
OUR 22.177.488Sistema Umbu. Sistema Guaranl
F=22 E=617.786m N=7.448.870mA=423m
L
PERIMETR
levantamento: sítio Ourinhos 1. Juliana. 2002
resgate: Morais e Alvos, 2004-05
N = 7.447.000 m
E = 618.000 m
y
georroferencíada principal bases cartográficosmodomas:
[ralo de 500 m] IBGE 197G80, IGC-SP 1980-95.SMARH-PR 1990-95.COMEC-PR 1995-00.
OESA 2002-04.PROJPAR 199545
bases cartográficas históricas:
CGG - Comissão Geográfica 8 Geológica da Província de São Pauta. 1886-1920 José Luiz do Morais. Ji
IGG - InstitutoGeográfico e Geológico do Estado do São Paulo. 1938-1950 apoio institucional: Centro Reç
MUNICÍPIO DE CANITAR-SP
REDE LOCALLAJEADINHO
MU: registros arqueológicos multiusuários
estratificados.compostos por escórias de natérias-Dr
e artefatos. resultantes de atividades minerárias ou de q
indígenas pré-coloniaisl matriz sedimentar inexpressiva.
n
CAN 22.198.482 MU Sistema Umbu, Sistema Guarani .q
PG principal
E = 619.864 m N = 7.448.263 m
E = 620.054 m N = 7.448.254 m
E = 620.054 m N = 7.448.234 m b
2
SU: rogistros arqueológicos do Sistema Regional Umbu.
Sta.Cruz
do Rlo Pardo
E = 620.000 m
g
g
N = 7.448.000 m
r/o 8
I'g
Rodo LocalLaPadlnha
a
LOCALIZAÇÃO NO MUN}C[PIO
0
2
a
1;'
CAOURINHOS
título RESGATE ARQUEOLÓGICO - FASE LO
subtítulo ARRANJO GERAL DA REDE LOCAL LAJEADINHO
expandida
AREADEINFLUÊNCIA direta desenho # OUR.LAJ.l
diretamonto anotada
macrooscala
ESCALA mesoescala data:2013/2014
microescala
básico
ESTÁGIO avaliação portariaIPHAN 42/2013
manejo
IAN 22.200.486
\.
REDELOCALTUPANC}RETÃ
IRRA.K/pi
:lo m
SU: registros
arqueológicos
do SistemaReg
caçadores-coletores nõmades. produtores de pedra
expectativa de datação entre ol'e o 8' mllênioa. C
n
PG principal n'
E = 624.285 m N = 7.444.870 m
n
x 397
E = 624.250 m
x 401
CHV22.2.
+
lpaussu
y
NSA,
Jacarozlnho
N :7
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
<ê\
m
E
+ a
m
URINA LOURINHOS H
título RESGArE ARQUEOLóGico - FASE LO
subtítulo
ARF{ANJO GERAL DA REDE LOCALTUPANCIRETÁ
a
expandida
AREADEINFLUÊNCIA direta desenho # OUR.TUP.l
diretamonte anotada
macroescala
ESCALA mosooscala data:2013/2014
ESTÁGIO
mícrooscala
básico
avaliação
Q
portariaIPHAN 42/2013
[! manejo
ewonçõos arqueológicas:
Aives o SilvloPJbodo Camargo AraúJo, 2004-05/2013-14 autor JOSÊLUIZDE MORAIS registro IBAMA # 33.818
Regional do Arqueologia Ambiental - USP Pimju
eu do Arquoologh do tape
paranapanema
corredetra A
RIOPARANAPANEMA COM.GEOGR.E GEOL.,í886
E = 624.000 m E : 624.50
ESCALA 1:5.000
posições georreforenciadas com materiais
L
arqueológicos Indígenasl PGs pHnclpalsl geonoferonclamento:fator de escala l m = 0,02 cm; mapa desenhado oom CoreIDRAW
PGs originais. fase l origem da quilomotragom: Equador 6 meridiano 510 W Gr jfuso 22],
acrescidas as constantes10.000 km 8 500 km
posições georroferoncladas com materiais
arqueológicos hlst6rlcosl PGs principais bases cartográficosmodernas
IBGE 197040. IGC3P 1980-95,SMARH.PR 1990-95.COMEGPR 1995-00.
PROJPAR 199545
corredores o entornas do reconhecimento
bagos cartográüicashistórias:
do terreno: limites convencionais de CGG - Comissão Goográüica o Geológica da Província de São Paulo, 1886-1920 José Luiz do Morais. Jogo C
reglstros arqueológicos IGG - Instituto Goográüic0 8 Geológico do Estado de São Pauta. 1938-1950 apoio Institucional:(
MUNICÍPIODE CHmNTES SP
REOEI.OCAS'rUPANCiRETÃ
@
n
y
®
A'
sondagens iniciais a
m
partirda posição
georreferenclada na
fase l
E = 624.765 m Sta.Cruz do Rio Pardo
N = 7.444.873 m
n
E = 624.500 m
7.444.880
@
H
H
N = 7.445.000 m
W
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
n
E
B
E
USINi l n
'RICAOUR}NHOS
n
título RESGATE ARQUEOLÓGICO - FASE LO U
subtítulo CHV 22.246.448-ARRANJO GERAL DA ESCM/AÇÃO
expandida
ÁREADEINFLUÊNCIA direta desenho # OUR.TUP.2
E] dlretamante afBtada
macrooscala
PR ESCALA mesooscala
mlcrooscala
data:2013/2014
básico
H ESTÁGIO avaliação portariaIPHAN 42/2013
manejo
itewonçóes arqueológicas: autor JOSÉLUIZDE MORAIS registro IBAMA # 33.818
Alves o SilvloAJbertoCamargo Araúlo, 2004-05/2013-14
o Regional do Arqueologia Ambiental - USP Piraju
iseu do Arqueologia do lepê
paranapanema
N = 7.444.950 m
CHA\ANTES
ilha Tupancíretã
provfsta
L
allnhambento
do dique m
L escavação de núcleo de
solo antropogênicoa partirde
cota 398 m freservalóriaj posição georreferenciada na
fase 2 RIOPARANAPANEMA
trectlo inundado na margem paulista E = 624.618 m
N = 7.444.857 m
N = 7.444.800 m
LEGENDA 0 10 20 30 40 metros
ESCALA 1: 1.000
(. & geolndícaresarqueológicos
goorreforenclamento:fatos de escala l m = 0.1 cml mapa desenhado com CoreIDRAW
oHgam da qullametragem: Equador e mar+dlano 510 W Gr ]h60 22].
acrescidas as constantes 10.000 km o 500 km.
A bases cartográüicasmodernas:
IBGE 197040, IGC-SP 198G95.
198G95, SÜARH-pR
SMARH-PR 199G95
1990.95,COMEC-PR 1995-00.
alinhamento do dique marginal do PROJFUR 199545
Paranapanema
bases cartográficoshistóricas
CGG - Comissão Geográfica e Geológica da Província do São Paulo. 1886-1920 José Luiz de Morais. João C
IGG - Instituto Geográfico 8 Geológico do Estado de São Paulo. 1938-1950 apoioinstitucional:C
MUNICÍPIO DE CHanNTES
REDE LOCALTUPANCIRETA
'emâM
Sistema Regional Guaranl, produtores do cerâmica e
do manejo agroflorestal.sedentários, com e va
r
datação entre ol' milêniod.C. Q meados do século xvl
n
H
planta da escavação arqueológica: distribuição das evidências
arqueológicas após a fusão dos três níveis de docapageml a
camada arqueológica está inserida entre as cotas negativas de
20 e 40 cm.
n
H
E = 624.250 m
Sta.Cruz do Rlo Pardo
ny
lpaussu
@
n
Jacarezlnho
N = 7.445.000 m
LOCALIZAÇÃO NO UUNtCIPiO
núcleo de solo antropogênico
sinatura antrópica corrente nos reglstros arqueológicos de agricultores L
a
W
s pré-coloniaisl trata-se de um corpo sedimentar remanescente de antigos
habitação e sou cinturão onvoltório.depósitos de lixo. áreas de cocção de
s. etc. Em superfície.surge como mancha preta ovalaclade sola
do pelo elevado teor de materiais biogênicoscolotados. processados e
dos. rico em evidências arqueológicas. principalmentefragmentos do
] e estruturas de combustão; no caso do sistema regional guarani podo ser
aoscentes arqueológicos da tapy-iguaçu. a casa-grande. e seu entorno
m
declive = 4,2% H
riq
CAOURINHOS nra
título RESGATEARQUEOLÓGICO-RABELO U
subtítulo CHV 22.246.448 - PLANTA DA ESCM/AÇÁO
expandida
B
AREADEINFLUÊNCIA direta desenho # OUR.TUP.3
E] dlretamente afetada
macroescala
ESCALA mesoescala data:2013/2014
0
m\cr06sca\a
básico '-----%
ESTÁGIO avaliação portariaIPHAN 42/2013
maná)0 L
rog\sho \DAMA # 33 .818
S Sq:819%n:$?©m:"-."
au\ü{ pOSt \.U\ZDE MORA\S
param }anema
nl
L
N 7.444.864 m
l
N = 7.444.863m
2
N = 7.444.862 m
e
3
SONDAGEM S.I'
'e'
N = 7.444.861m
qRAQ,
2C e (e
N = 7.444.860m e
' li
5
e
llD 2D 3D
$
N = 7.444.859 m n
<
e D
a
6
g
N = 7.444.858m
7
N 7.444.857 m m
ln{
E E E E E E E
Is a 0 se
8 Ü 8 Ü ali
X &
ã ã 8 X &
en
11 11 11 11
de
ce
11
11
L
11
LU LU LJ LJ LU
os
400.50 m- 400,50m
sedimentos aluvionares coH areias inconsolidadas [predominantemonte
na superfície, correspondentes à grande cheia de 1983]. argilas
e cascalheiras 8m depósito de terraço.
398.00 m 5
cota remansada
A
LEGENDA
© fragmentos de cerâmica ESCALA 1:50
L X
';'"
"-',,":lãl$Eg$m"'
'."'"'"
seixos polidores de cerâmica
''',\. ,"'«;«-««..:
l
l núcleo de solo antropogénlco IBGE 1970-80.IGC-S . COMEC-pR 199$00.
n
E = 630.062 m N = 7.444.1 39 m
n'l
MU: registros arqueológicos muitiusuárlos pré coloniais não
estratificados. compostos por escórias de matérias-primas liticas
e artefatos. resultantes do atividades minerárias ou do oficinas
indígenas pré-coloniaislmatriz sedimentar Inexpressiva.
W
entre ol'milêniod.C. B meados do século XVI.
n
E= 630.242 m N = 7.444.103 m
E= 630.243 m N = 7.444.105 m
E= 630.255 m N = 7.444.087 m
ida
N = 7.444.000 m
«
n
@
l.Ê
=
a
Joaquim Távora
E = 630.200 m
LOCALIZAÇÃON0 MUNICÍPIO
500m
m
URINA ECAOURINHOS
título RESGATE ARQUEOLÓGICO - FASE LO
subtítulo ARRANJO GERAL DA REDE LOCAL FAZENDAVELHA
AREADEINFLUÊNCIA
expandida
direta desenho # OUR.FAZ.l 8
f dirotamontoafetada
macroescala
ESCALA mesoescala data:2013/2014 \v
mícrooscala
básico
itervenções arqueológicas
ESTÁGIO avaliação
Ü man'P
portariaIPHAN 42/213
0
s Alveso Silvio Alborto Camarão AraúJo. 2004-05/2013-14 autor JOSÊLUIZDE MORAIS rogistro IBAMA # 33.818
o Regional do Arqueologia Ambiental - USP Piraju
seu do Arqueologia de lepê
prometo
paranapanema
.J+
n7.444
E = 630.000 m E :e
arqueológicos tndígenasl PGs princípaisl georreferonclamento:fntor do escala l m = 0.02 cm; mapa desenhado com CoroIDRAW
PGs originais, fase LI adgem da quilometragem: Equador o meridiano 510 W Gr [ruso 22].
acnscidas as constantes 10.000 km o 500 km
poslçõos georroferencladas com materiais
arqueológicos históricosl PGs principais bases cartográficosmodernas:
IBGE 197040. IGC6P 1980-95.SMARH-PR 1990-95.COMEGPR 199540.
PROJPAR 199545
corredores o ontomos de reconhoclmonto bases cartográficashistóricas
de torrono: limites convonclonals de CGG - Comissão Geográfica e Geológica da Província do São Paulo. 1886-1920 José Lulz do Morais. Jogo C
reglstrosarqueológicos IGG - Instituto Geográfico o Geológico do Estado do São Paulo. 1938-1950 apor institucional: (
W
IPHAH/PR
MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO CLARO PR »
REDELOCALFAZENDAVELHA =
W
entre ol'milêniod.C. e meados do século XVI
0
RBC 22.302.440SG Sistema Guarani
.080
PG principal
cota remansada em E = 630.255m N = 7.444.084m
398 m E = 630.138 m N = 7.444.170 m
@
E = 630.226 m N = 7.444.133 m
n
E = 630.242m N = 7.444.103m
E = 630.243m N = 7.444.105m r
E = 630.255m N = 7.444.087m
y
a
Chavantes
®
Rede Local
Fazenda Velha
Tlmburi
< '
m
@
a
RBC 22.302.440 é um roglstro arqueológico decorrente da curta permanência
do do do
sobro um terraço E = 630.200 m
marginal. hoje sujeRo aas episódios erosMas da corrente Ouviam.
LOCALIZAÇÃO NO UUNiCfPiO
m
USINAHIDRI n E NÃOS H
título RESGATEARQUEOLÓGiCO-FARELO
subtítulo PLANTA DA REDE LOCAL FAZENDA VELHA
expandida
ÁREADEINFLUÊNCIA direta dosonho # OUR.FAZ.2
diretamontoanotada
macroescala
ESCALA mesoescala data:2013/2014
microescala
básico Q
ESTÁGIO avaliação portariaIPHAN 42/2013
Om«q.
arvençõesarqueológicas:
Alvos e SilvioAlbertoCamargo Araüjo. 2004-05/2013-14 autor JOSÉLUIZDE MORAIS roglstro IBAMA # 33.818
Regional do Arqueologia Ambiental - USP Piraju
.ail plaAmi ianlnnin da Int)â
projeto paranapanema
©'©.
#
'#
140 40 11.
no rolo.1 30 liso.l=Rp\.Hso.130
090.110
+
090.100 lnBc22301.441
KI
+
= 630.050 m }00.080
#
l a
.d
1+'
\.
RBC .301.439
7.444.137 m
E = 630
E = 630.044 m
LEGENDA 0 10 20 30 40 metros
\.
:yueológícos Indígenasl PGs pdnclpalsl
PGs orIgInaIs. ínsa LI ' gaarnfarendamenb: fütor de escala l m B 0,1 cm; mapa definhado oamConIDRAW
ordem da qt lbmotrHam: Equador o moddiano510 W Gr [fuso 22],
posições georroferoncladas com materiais acrescidas as constantes10.000km e 500 km. '' ' --''
arqueológicos históricos; PGs principais
corredores 8 entomos de reconhecimento IBGE 1970aO. ioc6pq PROJIUR 199505 f:g' COMEC-PR 1995-00,
n
do terreno; limites convenc onals de
rogístros arquoológícos
-"."'''U: 8mmmÜ.:ERT%gnU8" José Lulzde Morais,Jogo ce
apoio institucbnal: Ce
IPUANliR
MUNICÍPIO DE RIBEIRÃ0 CLARO.PR
REDELOCALANHUMAS
t
SG: registros arqueológicos de assentamentos de agrict
Sistema Regional Guarani. produtores de cerâmica e p aticantes
do manejo agroflorestal, sedentários. com expectativa de datação
0
V entreo I' milêniod.C. e meados do século XVI.
d
caca.doJoão Roque!
Geo/.. í
RBC 22.236.441 SG Sistema Guarani C
&.".';''
PG principal n '
E = 623.685 m N = 7.444.103 m
!
E = 623.680 m N = 7.444.154 m
E = 623.688 m N = 7.444.112 m
'%
WB. E : 623.799 m N 7.444.037 m
E : 623.809 m N 7.444.021 m
1' E : 623.811 m N 7.444.033 m
Q
qP E : 623.815 m N 7.444.022 m
&
RBC 22.238.441 SG Sistema Guarani
PG principal
E= 623.802 m N= 7.444.118 m
E= 623.804 m N= 7.444.088 m
r E= 623.804 m N= 7.444.122 m
E= 623.844 m N= 7.444.120 m
Rode LocalAnhumas
N = 7.444.500 m
Jacarozinho
r'
A
\
b
N = 7.444.000 m Joaquim Távora
E = 623.750 m
LOCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO
E = 624.000 m
U$tNA !TRICAOURINHOS
título RESGATE ARQUEOLÓGICO - FASE LO
subtítulo ARRANJO GERAL DA REDE LOCALANHUMAS
oxpandlda
AREADEINFLUÊNCIA direta dosonho # OUR.ANH.l
dirotamonto afetada
macrooscala
ESCALA mosoescala data:2013/2014
mic rooscala
básico
t
ESTÁGIO avaliação portariaIPHAN 42/2013
manejo
lervonções arqueológicas
Alvos e Silvio Alborto Camarão Araújo, 2004-05/2013-14 autor JOSÉLUIZDE MORAIS rogistro IBAMA # 33.818
) Regional do Arqueologia Ambiental - USP Piraju
seu do Arqueologia do lepê
projeto paranapanema
8
4
Ç.
'1
;-SP E
E
= 624.678
= 624.680
m
m
N=
N=
7.444.539
7.444.547
m
m
E = 624.681 m N= 7.444.509 m b
N = 7.445.000 m U
E = 624.684 m N= 7.444.572 m
3
inventaria'do potoncia]hidre]étricodo rio Paranapanoma]. inicia
N = 7.444.500m da segunda metade do séculoXX.
RBC 22.247.446HI Ciclo Contemporâneo
PG principal
E = 624.782 m N = 7.444.626 m
E = 625.500 m
URINA 'RICAOURINHOS
título RESGArEARQUEOLÓGico-FARELO
subtítulo ARRANJO GERAL DA REDE LOCALANHUMASLESTE
expandida
AREADEINFLUÊNCIA dlreta desenho # OUR.ALE.l
U diretamonte afetada
macroescala
E = 624.500m ESCALA mesooscala data:2013/2014
microoscala
básico
O NO UUNtCIPtO portariaIPHAN 42/2013
ESTÁGIO avaliação
manejo
CHA\a
reservatórioda UHE Oudnhos
ilha Tupanciretã
prevista
do Paranapanema
corredeíra A
COM.GEOGR.EGEOL..1886
L RBC 22.247.446
marco topográfico Usolpa
.;
c'
'E
410'
t
N = 7.444.500m
Jacarozinho
ARQUEOLOaiA PREVENTIVA/'
BENS AMBIENTAIS ARQUEOLoaicos
ACAUTELADOS PELA LEI FEDERAL 3924/1961
F
H
#
&
ArqOurinhos
Gestão do Património Arqueológico da UHE Ourinhos, SP/ PR
monitoramento e educação para o património arqueológico
IPHAN/PR
'...]3
investimento
Votorantim Energia
empresa do setor de geração de energia
suportetécnico-científico
ProjPar Projeto Paranapanema
programa regionalde pesquisa em arqueologiageoambienta
execução
ArqGeo Arqueologia Geoambiental
empresa de assessoriae consultoriaem arqueologia geoambiental
Este relato das ações de educação para o património arqueológico se inclui no contexto do estudo de arqueologia preventiva
vinculado ao licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica Ourinhos / UHE Ourinhos. Sendo assim, é parte do
processo de gestão estratégica dos bens culturais acautelados pela Lei federal 3924, de 26 de julho de 1961 anteriormente
aprovado
peloIPHAN Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional. O planejamento
estratégico
que
sustenta os procedimentosde gestão tem arrimo na construção e na prática do modelo técnico-cientíÊlcochamado a rqueo-
logia gela m biental, resultado da consolidação de investimentos técnicos, científicos e jurídicos das equipes que vêm atu
ando pelo Projpar Projeto Para napanema, programa regional de pesquisa em arqueologia geoambiental, desde 1968.
referência bibliográfica
depósitolega
ABRI H(bN lo
SUMÁRIO
Explicações iniciais
1 Objeto do licenciamento
5 Memóriavisual
6 Bibliografia
7 Responsabilidade técnica
ARQGE0 5
IPH/tN/PR
FI.. .6
EXPLICAÇÕES INICIAIS
Programa
+ ArqOurinhos - Gestão Estratégicados Bens AmbientaisArqueológicos da Área de Influênciada UHE Ourinhos. Rlo
Paranapanema, SP/PR.
P roj et o
# Gestão do património arqueológicoda UHE Ourinhos: monttoramentoe educação para o património arqueológico.
O bjeto do licenciamento
# Urina Hidrelétrica durinhos / UHE Ourinhos
Localização
ARQGE0 6
IPHAN/PR
Suportes normativos
+ Lei federal 3924, de 26 dejulho de 1961; Portaria SPHAN 07, de I' de dezembro de 1988; Portaria IPHAN 230, de
17 de dezembro de 2002 e Portaria Interministerial419, de 26 de outubro de 2011
Empreendedor
# Votorantim Energia
Como ação vinculadaao estudo de arqueologia preventiva da área de influênciada UHE Ourinhos. é apresentado ao IPHAN
Institutodo Património Histórico e Artístico Nacional o relatóriotécnico intitulado"Ações de educação para o patri-
mónio arqueológico no contexto da gestão do património arqueológico da UHE Ourinhos". Seupro-
IL===
IPHAN/PR
pósito é dar conta das ações de educação patrimonial executadas para diversos segmentos de público da área de influênciado
empreendimento.De direitoe de fato. é importantefrisarque não se tratade uma iniciativasolitária.posto que vinculadaa um
estudo de arqueologia preventiva parte de um processo de licenciamentoambiental que se sujeita a ordenamentojurídico
específico, abrangendo normas constitucionais, legais e infralegais.Assim. além deste relatório de educação patrimonial, é tam-
bém apresentado ao IPHAN e ao IBAMA outro relatório técnico intitulado "Monitoramento arqueológico pós-en-
chimento do reservatório da UH E Ourinhos". De fato, os estudos de arqueologia preventiva da UHE Ourinhos foram
organizados em quatro etapas, mais bem detalhadasadiante:
Etapa 0, que se refere aos estudos de arqueologia preventivada fase de licença prévia e transição da licença prévia para a
iiceriçade instalação-- EIA/RIMA e PBA;
-- Eta pa 1 , que se refere aos estlidos de arqueologia preventiva da fase de licença de instalação -- planeamento e execução
dos procedimentos de levantamento prospectivo;
-- Eta pa 2. que se refereaos estudosde arqueologiapreventivada fase de transiçãoda licençade instalaçãopara a licença
de operação -- planeamento e execução dos procedimentosde aprofurldamento do levantamento prospectivo - mais bem
entendido como "prospecção intensiva' - e de resgate e curadoria de materiais arqueológicos e educação patrimorlial;
-- Etapa 3. que se refere aos estudos de arqueologiapreventiva da renovação da licençade operação da UHE Ourinhos --
planejamento e execução dos procedimentos de reavaliaçãoda situação dos bens ambieEltaisarqueológicos everltualmente
presentesna orla do reservatórioe de educação patrimonial;as atividades da etapa 3 resultaramna apresentação deste relató-
rio de educação para o patrimónioarqueológico e do relatóriode monitoramentoarqueológico (em expedienteseparado).
Assim. considerando a letrada Portaria Interministerial41g/2011, as ações inclusivasde educação para o patrimónioarqueoló-
gico devem ser vinculadasa quaisquer procedimentostécnicos de arqueologia preventiva. Cumprindo esta exigência.foram
ativadas ações de educação para o património arqueológico compatíveis com o processo de arqueologia preventiva iniciado
entre 2004 e 2005 e que vem prosseguindo neste último período. Desse modo, as ações de educação patrimonialforam dírigi-
B
a
ARQGE0 8
IPHAlf.rPR
A estrutura
desterelatóriotécnico
"Ações de educação para o património arqueológico no contexto da ges
tão do património arqueológico da UHE Ourinhos". como parte dos procedimentos da Etapa 3, se organiza de
acordocom os seguintesiterls:
l Objeto de licenciamento -- neste item são consolidadas informações sobre o empreendimento,de modo a
melhor contextualizar as ações educaciorlais planejadas e executadas.
2 Estudos de arqueologia preventiva este üern incluia síntesedos estudos de arqueologia preventivaque
contemplaram a área de influênciado empreendimento,desde a época de elaboração do EIA/RIMA. na primeira meta-
de dosanos 1990.
3 Educação patrimonial: premissas teóricas e conceituais -- neste item são colocadas as bases que
sustentam o processo pedagógico desenvolvidojunto aos segmentos de público-alvo escolhidos.
4 Execução do plano didático neste item serão demonstrados conteúdos relacionadoscom a execuçãodas
ações, quais sejam, o Semináriode Integração ao Processo Patrimorlial,dirigido ao empreendedor e seus funcionários,
bem como as oficinaspedagógicas dirigidasa segmentos de público escolar da área de influênciado empreendimento.
5 M em ária visua l com entada -- neste item são apresentadasimagens representativasdo processo pedagógico
instruídaspor comentários.
As atividades educativas foram planejadas e executadas pelo Prof. Dr. José Luiz de Morais, docente do Programa de
Pós-Graduação de Arqueologia do Museu de Arqueologia e Etnologiada Universidadede São Paulo e professor honorário do
Instituto Politécnico de lomac Portugal. O Prof Morais foi responsável peia preleção do Seminário de Integração ao Processo
Patrimoniale pelas oficinas pedagógicas dirigidas ao público escolar
Comentários sobre o ordenamentojurídico ao qual se atrelam os procedimentosde arqueologia preventiva da UHE Ourinhos
comparecem no Anexo 3 Ordenamento Jurídico, considerado parte integrante de ambos os relatórios-- monitora
mento e educação patrimonial
=
R ARQGE0 9
educação para o património arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
OBJETO DO LICENCIAMENTO
Caracterização do empreendimento
A usina hidrelétricaOurinhos -- UHE Ourinhos -- foi construída pela CBA - Companhia Brasileirade Alumínio com o aprovei
tarnento das águas do rio Paranapanema, no segmento de divisa entre os estados de São Paulo / Municípiode Ourinhos e
Paraná/ Municípiode Jacarezinho.
Sua primeira unidade entrou em operação comercial em dezembro de 2005. A potência instaladaé de 44 MW e a energia ge
rodaé de 207 mil MWh/ano.O períodode concessãoé de 35 anos,tendo sidoiniciadoemjulho de 2000.
Considerando a extensãototal do rlo Paranapanema, o barramento da UHE Ourinhos se localiza entre as barragens de Cha
vantes, a montante, e de Salto Grande. ajudante
liu(le
512m 7H
S.Grande
384 m
rio Parara
4«
20Q
100
0
)
100 2(»300.t00 600
distenda a nartií da faz em km Irn Parada)
ARQGEO IO
educação para o património arqueológico
RELATÓRIO TÉCNICO
Vistada barragemda UHE Ourinhos;o períodode construçãofoi de dezembrode 2000a agostode 2005
[fonte:VotorantimEnergias
-- alturada barragem: 26 m
-- nível
U
máximo
axi raciQ
operacional 399m
IBI
al
BI
rl
bBI
ARQGEO
educação para o património arqueológico
RELATÓRIO TECNICO
-- nívelmínimooperacional: 398m
A Resolução Homologatórla296, de 6 de março de 2006, edüada pela ANEEL Agência Nacionalde Energia Elétrlcahomolo
gou os percentuaisde áreas inundadas pelo reservatório:
-- Murlicípio
de Ourinhos- SP: 1,687%
-- Município
de Canitar- SP: 11,344%
-- Município
de Chavantes
- SP: 43,866%
-- Município
de Jacarezinho
- PR: 13,052%
-- Área de influênciaexpandida AIE. composta pelos municípiosde Ourinhos, Canitaç Chavantes -- SF?Jacarezinho e
RibeirãoClaro - PR, unidades geográficas de gestão patrimonialde onde se origina o público escolar beneficiadopelas
açõesde educaçãopatrimonial
-- ver Memória Cartográfica. parte do relatório de monitoramento
arqueológico, em outro expediente
-- Área de influênciadireta - AID. constituída peia faixade APP de 100 m em torno da cota remansada no nívelmáximo
operacional,cuja função é conectar o manejo executadona ADA com a gestão implementadana AIE.
-- Área diretamenteafetada - ADA, constituída pelo terreno do canteiro de obras, bem como aquele delimitado pela
isoípsa que circunda o reservatório,no nívelmáximooperacional da lâminad'água. Nesta fiação de terreno encontra-se
localizadoo patrimónioarqueológico resgatado por ocasião do salvamento arqueológico.
Na retomada do processo arqueológico. a partir de 20-L3,as atividadesde reavaliaçãoe consolidação da situaçãodo patrimó-
nio arqueológico na orla do reservatórioabrangeram os níveismáximo -- 399 m e mínimo -- 398 m -- operacionais, bem
como a faixa de APP -- 100 m (esta última corresponde à AID demarcada pelos estudos arqueológicos). Assim. para os efeitos
deste relatóriotécnico, entende-se por 'orla' a somatórla da AID e da ADA, ou seja. a faixasituada entre as cotas 398 e 399 +
100 m de área de preservação permanente
ARQGEO 12
M
,&
$
b
r
ARQGEO 13
fPHAfj/PR
l ARQGEO 14
IPFIJ\ fi/FR
FI. 2
Rub b.4
Conforme informado anteriormente, a uslna hidrelétrica Ourinhos -- UHE Ourinhos -- foi implantada no rlo Paranapanema,
entre os barramentos de SaltoGrande. ajudante. e Chavantes, a montante. rlo trecho em que o rio marca a divisa entre os es-
tados de São Pauloe Paraná.Em face da sua posiçãogeográfica (entredois estados) e do estatutodominialde suas águias
(bem da União), os procedimentos de licenciamento ambiental são conduzidos pelo IBAMA.
A UHE Ourinhos tem área de influênciaque abrange cinco municípios:três paulistas-- Ourinhos, Canitar e Chavantes -- e dois
paranaenses-- Jacarezinho e RibeirãoClaro. O empreendimentofoi planeado para gerar 207.612 MWh/ano a serem incorpo'
Fados ao sistema Sul/Sudeste/Centro-Oeste. Com potência instalada de 41 megawatts, esta urina foi a ll' instalada no rio Pa-
ranapanema.
Na fase de licença prévia. o EIA/RIMA foi elaborado pela ENGEA, 1994. Na licerlçade instalação.o PBA foi elaborado peia AR
BOR. 2000-lendo a CESP Companhia Energéticade São Paulocomo empreendedor inicial.a UHE Ourlnhos foi posterlormen
te concedida à OESA - Ourinhos Energia. Ainda posteriormente,a OESA passou para o controle do Grupo Votorantim,sob o
comando do qual a obra foi executada;hoje a empresa VotorantimEnergiaopera o empreendimento.
Quanto aos procedimentos de arqueologia preventiva. na fase de licença prévia foi elaborado o diagnóstico arqueológico da
área, sob a responsabilidadede Erika Robrahn-Gonzálezi, peça técnica que integrou o EIA/RIMA (nesta fase foram detectados
cinco sítios arqueológicos). O PBA Arqueologia, peça de planeyamentoque consolidou os resultadosda etapa anterior foi eia
gorado por lgor ChmyzZ. As atividadesdesse período são agrupadas compondo a Eta pa 0 dos estudos de arqueologia pre-
ventivada UHE Ourinhos.
Obtida a licençade instalação,o empreendedor contratou a execução de um prometode prospecção interlsiva,a cargo de Lúcia
de Jesus Cardoso Juliani3.que apontou a existênciade catorze sítios a serem resgatados na etapa seguinte.As atividadesdesse
período compõem a Eta pa l dos estudos de arqueologia preventivada UHE Ourinhos.
Na sequência. assumiu os trabalhos rosé Lulz de Morais' que. além de promover o resgate dos catorze sítios anteriormente
apontados, detedou e resgatou novos sítios,totalizar\docinquenta e um sítios arqueológicoscomponentes do património ar-
queológico da área de influênciada UHE Ourinhos. As atividadesdesse período compõem a Eta pa 2 dos estudos de arqueo-
logia preventiva da UHE Ourinhos
4 ProjParAssociaçãoPrometo
Paranapanema.
ARQGEO 15
;'.,'lN/PR
ETAPA O
EIA/RI MA
Os estudos arqueológicosda fase de licença prévia. realizadosà época em que a concessão da UHE Ourinhos era da CESP -
Companhia Energéticade São Paulo,foram realizadospor Erika M. Robrahn González. Os relatóriostécrlicos produzidos foram
consolidados em artigo publicado na Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia. volume 5:99-116. 1995. intitulado "A
ocupação ribeirinha pré-colonial do médio Paranapanema"
PBA
Os estudos arqueológicos da fase de licença de instalação foram iniciados com o PBA - PrometoBásico Ambiental, de responsa-
bilidade da empresa de consultoria ARBOR; o tópico 'Programa de Investigação e Salvamento Arqueológico" foi assinado por
lgor Chmyz
ETAPA l
Como resultado da consolidação da gestão estratégica do património arqueológico da UHE Ourinhos -- e considerando a
terminologia adorada na norma infralegal vigente. qual seja a Portaria IPHAN 230/2002 -- as ações subsequentes foram agru-
padas,definindo
a "Etapa 1 - LevantamentoProspectivo na Área Diretamente Afetada pela UHE Ouri
n hos". A arqueoinformação gerada, de responsabilidade de Lúcia de Jesus Cardoso Oliveira Juliana,foi corlsolidada no relató-
rio final "Levantamento arqueológico na área diretamente afetada da UHE Ourinhos, SP/PR', em 2002,
com a seguinte estrutura
-- Parte introdutória, composta por objetivos,justificativa, apresentação do contexto ambiental e do contexto arqueoló
gico regional.
-- Parte conclusiva. com a emissão de parecer final e recomendações. além das referências bibliográficas e nominação
da equipe técnica.
ARQGEO 16
!PHAN/PR
-- Anexos, constando de mapa de localizaçãodos sítios arqueológicose cópia da portaria IPHAN 24, de 30 de janeiro
de 2QU2
No relatório são expressos resultados quanto à localização de ocorrências arqueológicas e sítios arqueológicos
Como resultado dos trabalhos realizados, foram localizados: a) nove (09) ocorrências ar-
queológicas. isoladas ou discretas. que não chegam a configurar sítios arqueológicos. sendo
05 na margem paranaensee 04 na margem paulistal b) catorze(14 sítios arqueológicos). sen
do 09 líticos e 05 1itocerâmicos. Onze deles localizam-se na margem paranaense e 03 na mar-
gem paulista.'
finalizando este item, seria de bom alvitretranscrever o parecer final e as recomendações constantes rlo relatórioelaborado
por Lúcla Cardoso Juliani, coordenadora da Etapa l do estudo de arqueologia preventivada área de influênciada UHE Ouri-
nhos
Quanto aos 14 sítioslocalizadosna área de inundação, foi emitido o seguinteparecer para o empreendedor
r
ARQGEO 17
iPnAN/EK
a) Ocorrênciasarqueológicas
b) Sítiosarqueológicos
ARQGEO 18
IPHAN/PR
Anhumas 2, mítico,
PR - área L georreferenciamento22 - 623 698 - 7.444.292
Anhumas 8, mítico,
PR - área R georreferenclamento22 - 623 540 7.445.151
Anhumas 1: 3 objetos
Anhumas 3: 4 objetos
Anhumas4: 12 objetos
Anhumas5: 10 objetos
Anhumas 6: 9 objetos
Anhumas 7: 7 objetos
Anhumas8: 5 objetos
Jacarezinho 2: 7 objetos
Lajeado1: 3 objetos
Ourinhos1: 18 objetos
r
b
ARQGEO 19
IPHAN/PR
Ourinhos 2 2 oyetos
]upanciretã l: ].3objetos
Tupanciretã 2: 5 objetos
d) Materiais cerâmicos ainda sob a guarda da então corlcedentedo endosso institucional-- IPARQ/UNISANTOS
Anhumas3: 3 fragmentos
Anhumas 6: 22 fragmentos
]upanciretã l: 12 fragmentos
fragmentosisolados: l
total: 47 fragmentos de cerâmica
ETAPA 2
Ao assumir o controle das pesquisas de salvamento arqueológico da UHE Ourinhos, a equipe do PrqPar Prqeto Paranapane
ma. liderada por Morais, reformatou a continuidade dos procedimentos, inaugurando um planeamento estratégico que buscou
integrar a arqueoinformação gerada nas diversas etapas do licenciamento da usina, entre si, e com outras, geradas pela pesqui-
sa académica e de contrato executadas na bacia do Paranapanemas, especialmente aquelas do ArqPiraju Resgate Arqueoló-
gico da Urina Plraju. anteriormente executado sob a mesma coordenação.
Assim, a etapa deflagrada entre 2004 e 2005 passa a ser formalmente designada "Prospecção Intensiva, Resgate e
Inclusão Social do Património Arqueológico da UHE Ourinhos, Rio Paranapanema. SP-PR".A arqueoin
5 Isto abrange um lapso de tempo eaenso, desde as primeirasinvestigaçõesrealizadas por lgor Chmyz, em meados dos anos 60, passando
pelas pesquisas de Luciana Pallestrini.do Museu Paulista da USF?realizadas entre 1968 e 1984
E
bl
l ARQGE0 20
IPHAN/PR
n.J
formação a gerada, de responsabilidadede José Luiz de Morais, pelo PrometoParanapanema,foi consolidada em relatóriosde
acompanhamento.
Liminarmente.o então denominado ArqOurinhos se voltou para a integração dos dados gerados no universodo licenciamento
da própria UHE,segmentados nas seguintesetapas, como explicado anteriormente
A ampliação
do universo
daarqueoinformação
-- a equipe do ProjPar se propôs a ampliar o númerode regis-
tros arqueológicos passíveis de resgate exigiu a retomada do levantamentoarqueológico -- melhor entendido
como 'prospecção intensiva' sob a perspectiva da arqueologia da paisagem, carro-chefe do planeamento estratégico. De fato,
um dos propósitos da Etapa 2 foi a recomposição dos cenários das ocupações humanas da área de influênciada UHE Ourl-
nhos, por meio da análise dos sistemas regionais de povoamento presentes rios registros arqueológicos locaisõ.
SÓ assim foi possível rever alguns conceitos de uso corrente. como aquele expresso no relatório final da Etapa l
[Scientia,Relatóriof]na], p. 94]
De fato, os 'sítios lítícos' não constituem. necessariamente. remanescentes de antigos assentamentos de populações caçadoras-
coletoras. Podem ser registros de oficinas de comunidades agricultoras, como tem sido verificado com muita frequência não
apenas no Paranapanema. mas em outras regiões. Por outro lado, aquilo que foi considerado 'tradição tupiguaranl' vem pas'
bando por revisão exaustiva; hoje, seria mais conveniente expressar uma 'tradição guarani' ou, mais precisamente, um 'sistema
6 Eílquarlto organização do terceiro setoc com missão voltada à preservação e valorização do património arqueológico. as ações do ProjPar
PrometoParanapanema procuraram adequar-se ao perfil acadêmico da pesquisa básica. com a agilidade própria da 'arqueologia de prqetd.
melhor entendida como "arqueologia preventiva' no licenciamento ambiental
1 1 er?pr?fT
Z
IPHÀfl
F J
educação para o património arqueológico
RELATORIO TÉCNICO
regional de povoamento guaranl'. Isto, sem contar com os remanescentesde assentamentosdo povo kaingang no médio rio
Paranapanema
Executados os procedimentos da Etapa 2. Morais ampliou e consolidou o inventário final do património arqueológico na área
de influência da UHE Ourinhos, assim expresso:
l
CHV 22.291 .452 Sistema U m bu
2
RBC 22.290.449 Sistema Guarani
f =22 E =629.078m N=7.444.900m A=398m
levantamento: sítio Ribeirão Claro 2. Juliana,2002
resgate: Morais e Aives, 2004 05
5
RBC 22.301.439 Sistema Umbu, Sistema Guarani
ARQGE0 22
educação para o património arqueológico
RELATORIO TECNICO
7
RBC 22.302.440 Sistema Guarani
10
RBC 22.278.440 ocorrência arqueológica
11
r
bl
ARQGE0 23
rPHAN/PR
FI q
12
13
CHV 22.241 .449 Sistema Um bu
14
C HV 22.242.448 S istema U m bu
15
C HV 22.246.448 Sistema Gua ran
16
CHV 22.252.449 Sistema Kaingang
17
CHV 22.260.447ocorrência arqueológica
ARQGE0 24
/'' ''\
/' IPtj;\N/PR
18
CHV 22.261 .446 ocorrência arqueológica
f=22 E=626.189m N =7.444.697m A=400m
levantamento: ocorrência 3, Juliana,2002
19
CHV 22.262.446 Sistema U m bu
20
21
R BC 22.246.44 5 Sistem a Gua ran
22
RBC 2 2.247.44 5 Sistem a Gua ran
23
RBC 22.247.446 Cicio Contemporâneo]marco Use]pa]
ARQGE0 25
rpHAN/PR
''.-ql
educação para o património arqueológico
RE LATORIO TÊCN ICO
24
RBC 22.250.445 Sistema Guarani
25
RBC 22.255.444 ocorrência arqueológica
f=22 E=625.565m N=7.444.418mA=403m
levantamento: ocorrência 9, Juiiani. 2002
26
RBC 22.260.443 Sistema Guarani
27
RBC 22.263.442 ocorrência arqueológica
28
RBC 22.267.443 ocorrência arqueológica
29
CHV 22.232.457 Sistema Umbu
E
ARQGE0 26
IPHAN/PR
30
RBC 22.225.454 Sistema Um bu
31
RBC 22.230.456 Sistema Guarani
32
RBC 22.23 5.45 1 Sistema Um bu
33
RBC 22.236.441 Sistema Guarani
34
RBC 2 2.23 6.443 Sistema Gua ran
ARQGE0 27
B
IPHAN/PR'
W 7
35
R BC 22.2 3 6.44 5 distem a Gua ran
36
RBC 22 .2 37.440 Sistem a Gua ran
37
RBC 22.238.441 Sistema Guarani
38
CAN 22.198.482 Sistema Umbu, Sistema Guarani
39
CAN 22.199.484 Sistema Umbu, Sistema Guarani
40
CAN 22.200.482 Sistema Umbu, Sistema Guarani
ARQGE0 28
IPHAN/PR
41
CAN 2 2.200.484 S istema U m bu
42
CAN 22 .200.486 Sistem a U m bu
43
CAN 22.20 1.484 Sistema Um bu
44
CHV 22.213.475ocorrência arqueológica
f=22 E=621.380m N=7.447.541mA=395m
levantamento: ocorrência 4, Juliana, 2002
45
C HV 22.2 17.478 S istem a G ua ra n
46
CHV 22.218.469 Cicio Contemporâneo [marco Uselpa], Sistema Guaran
IL==z
IPHAN/PR
F #
47
JCZ 22 . 194.485 S istem a Gua ran
48
iCZ 22. 207.474 Sistema Gua ran
49
JCZ 22.213.473 Sistema Guarani
50
OUR 22.177.488 Sistema Umbu, Sistema Guarani
51
r
hl
ARQGE0 30
IPHAN/PR
g
ETAPA 3
A Etapa3 do programa
ArqOurinhos - Gestão Estratégica dos Bens Ambientais Arqueológicos da Área
de Influência da UHE Ourinhos. rio Paranapanema. SP/PR, -- susterltada pelo prqeto "Gestão do patrimó-
nio arqueológico da UHE Ourinhos: monitoramento e educação para o património arqueológico" -
Processo iPHAN 01450.007524/2013-19e Portaria IPHAN 42. de 9 de setembro de 2013 -- tem escopo centrado na reavalia-
ção da situação do património arqueológico na orla do reservatório da UHE Ourinhos, fase pós-enchimento; estrutura-seda
seguinte maneira
Ativação dos procedimentos de vistoria não interventiva. de modo a obter os dados relacionados com as aproximações suces-
'\ sivas, necessários para melhor contextualizar o escopo do novo estudo de arqueologia preventiva. centrado na avaliação estra-
tégica da situação do património arqueológico na orla do reservatório da UHE Ourinhos, após o enchimento e operação da
usina
Caso necessário, ativação de procedimentos interventivos,considerando a edição da portaria de permissão de pesquisa pelo
IPHAN -- Portaria42. de 9 de setembro de 2013; se detectados materiaisarqueológicosna zona de embate de ondas -- faixa
de segurança -- ou na faixade preservação permanente, serão promovidos o resgate e a inclusãodos materiaisnas coleções
anteriormenterecuperadas. ainda sob a guarda do Centro Regionalde Arqueologia Ambiental / USP Piraju-Fica aq u i a nte-
cipado que, desta feita, não foram detectados novos sítios arqueológicos na faixa de segurança ou
na faixa de preservação permanente do reservatório da UHE Ourinhos. As ocorrências isoladas fo
ram coletadas e plenamente inseridas no contexto da arqueoinformação regiona
ARQGE0 31
í'HAW/?i
F/.
Execução das ações de educação patrimonial. tendo em vista o regramento estabelecido pela Portaria Interministerial419/2011,
beneficiando segmentos da força de trabalho do empreeEndedoç especialmente o pessoal de nível técnico, além de segmentos
do público escolar de escolas públicas dos municípios da área de influência expandida do empreendimento -- Ourirlhos, Cani-
tac Chavantes / SF?Jacarezinho e Ribeirão Claro / PR
Finalização do processo
Foram executadas quatro missões de monitoramento para angariar os subsídios necessários à consolidação da arqueoinforma-
ção da área de influênciada UHE Ourirlhos a arqueoinformaçãogerada está graficamente representada rlo relatóriotécnico
de arqueologia preventivaintitulado "Monitoramento arqueológico pós-enchimento do reservatório da UHE
Ourinhos", ao qual este relatório de educação para o patrimârlio arqueológico se vincula. O resultado pleno das quatro
missões
é formalmente
definido
comonegativo para novos sítios arqueológicos na aria do reservatório da
UHE Ourinhos e sua faixa de preservação permanente, dandopor concluídaa execuçãodo prqeto "Gestão
do património arqueológico da UHE Ourinhas: monitoramentoe educação para o património ar-
queológico', comopartedo programa
"ArqOurinhos - Gestão Estratégica dos Bens Ambientais Arqueoló
gicos da Área de Influênciada UHE Ourinhos. SP/PR"
foram executadas ações de educação para o património arqueológico dirigidas à força de trabalho do empreendedor e a
segmentos de público escolar matriculadosem escolas públicasdos municípiosda área de influênciaexpandida da UHE Ouro
nhos. Os resultadosconstam neste relatóriointitulado "Ações de educação para o património arqueológico no
contexto da gestão do património arqueológico da UHE Ourinhos
Segue. adiante. o quadro resumo da periodizaçãoe titularidadedas etapas que compõem os estudos de arqueologiapreventi
va na área de influênciada UHE Durinhos:
ARQGE0 32
:PHANlpR
U l IHlan181»n
1-Chmyz
-- prqeto básico ambiental/ arqueologia pre-
ventiva.
ARQGE0 33
IPHAN/PR'
A melhor fundamentação para o planeamento e a execução de ações de educação patrimonialreside nesta máxima do grande
mestrePaulo Freire7
Se a educação sozinha não transformar a sociedade. sem ela tampouco a sociedade muda
De fato, em obras como Políticae Educação: ensaios, Ação Cultural para a Liberdade, Pedagogiada Autonomia e Pedagogia da
Esperança podem ser encontradas as melhores justificativaspara investimentosmaciços em programas educativos. E, neste
caso. do geral para o particulara convergênciaaponta para a o património ambiental arqueológico enquarltoex-
pressão material da cultura apta a provocar o sentido de pertencimento, identidade regional e nacional e cidadania.
rosé Luiz de Morais, líder da equipe técnica responsávelpor esta proposta e execução das ações de educação patrimonial,jun-
tamente com Rossano Lopes Bastosa,vêm investindo em estudos acadêmicos buscando construir um modelo de educação
para o patrimónioarqueológico voltado para a força de trabalho vinculadaa empreendimentos em processo de licenciamento
ambiental
De fato, para a implantaçãode projetos de desenvolvimentolocal, regional ou nacional, tais como rodovias, feírovias, hidrovias,
metros, aeroportos, portos, hidrelétricas,linhasde transmissãode energia,gasodutos, oleodutos, polidutos, minerodutos,mine-
ração de diversas substâncias, usinas de beneficiamentode açúcar e álcool. grandes plantações e lavouras mecanizadas, em-
preendimentosimobiliários,transposição de rios e quaisquer atividadesque provoquem alterações no perditopomorfológico, é
necessáriaa execuçãode estudos ambientaisque, dentre outras áreas técnicas, privilegiemos chamados bens culturaisacaute-
ados
Assim, esses empreendimentos que mobilizam profissionaisde todas as áreas técnicas -- eles participam de seu planeamento.
implantaçãoe operação -- devem. obrigatoriamente, propor mecanismoseducativos que expliquemaos trabalhadoreso que é
o património arqueológico como um dos sustentáculosda formação da identidade nacional e do exercício da cidadania; ou o
que é um sítioarqueológico, como ele pode ser encontrado e como procedemno caso de qualquer descoberta fortuita
7 Políticae educação: ensaios, São Paulo. Cortez, 1993. Ação culturalpara a liberdade e outros escutas, Rio de Janeiro, Paz e Berra,1976. Peda-
gogia da autonomia. Rio de Janeiro, Paz e berra. 1997. Pedagogia da esperança: um reencontrocom a pedagogia do oprimido, Rio de Janeiro
Paz e leira, 1992.
B Rossano Lopes Bastas é doutor e livre docente em Arqueologia Brasileira;pertence ao quadro da SuperintendênciaEstadualdo IPHAN em
São Paulo. Sua tese de doutorado, defendida na Universidadede São Paulo sob a orientação de José Luiz de Morais, e sua tese de livre-docên-
cia versam sobre conteúdos de educação patrimonial aplicados no litoral de Santa Catarina.
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b&l
ARQGE0 34
IPHANlpR
Com a elevação dos níveis de corlscientização e o recrudescimento das ações fiscalizatórias dos órgãos de preservação patri
modal e ambiental, é muito comum encontrar com arqueólogos trabalhando à procura de vestígios de confirmem a ocupação
ou a passagem de populações antigas por aqueles lugares que agora estão sendo alterados por empreendimentos. Em muitas
ocasiões, alguns desses trabalhadores são colocados à disposição do arqueólogo para a execução de tarefas, geralmente traba-
lho braçal. Em todas as situações certamente haverá alguma expectativa relacionada com a arqueologia e o ofício do arqueólo-
go
Desse modo, a força de trabalho é um público-alvobastante interessantee promissor conforme tem demonstrado a execução
do modelo arqueologiaambiental que sustenta o planeamento estratégico para os estudos de arqueologia preventivada UHE
Ourlnhos. Considerando esta modalidade. a força de trabalho beneficiada pelas atividadesde educação patrimonialnão formal
se organiza em um grupo técnico integrado por funcionários do empreendedor; incluitécnicos da área de meio ambiente e
segurança de trabalho, além de engenheiros e outros profissionaiscom curso superior;
Os profissionaisdo grupo técnico participamde um semináriode integração ao processo patrimonial,conforme explicado nos
protocolos de educação patrimonial que comparecem adiante.
Devem ser destacados os segmerltos de público escolar envolvidos no processo de educação patrimonialvinculado ao estudo
de arqueologia p'eventiva da UHE Ourinhos. Neste caso, se vislumbra a presença de dois grupos:
# o corpo discente. integrado pelos alunos dos diversos níveisdo ensino fundamenta
METODO
O método que sustenta as atividades educativasé inspirado na produção bibliográficade Katianne Bruhns9,Cada Gibertoni
Carneiroio, Marcha Bezerra de Almeidan e André LuasRamos Soaresi2. Assim. de acordo com precekos teóricos e metodológi-
cos próprios,o propósko das ações de educação patrimonialleva em conta a necessidadede proporcionarao público-alvo
maior contato com a criação cultural,que é um fazer contínuo da sociedade no qual ele se incluiproporcionando, ao mesmo
tempo, instrumentospara recriamtransformamusar e desfrutar do patrimóniocultural da sua região.
3 KatianneBruhnstem doutorado pela Universidade Federal dc SantaCatarina sobre o tema educação patrimonial.Foi coordenadora das ações
de educação patrimonialdo programa 'Estudo do patrin"õnio arqueológico, arqultetõnicoe paisagísticoda área de influênciada LT 500 kV
Baleias-- ll)iúna, PR/SPI sob a coordenação de José Luiz de Morais
10Cada Gibertoni Carneiro tem doutorado pela Universidadede São Paulo sobre o tema educação patrimonial.Foi coordenadora das ações de
educação patrimonial do programa 'Gestão estratégica do património arqueológico na área de influência do GASTOU - gasoduto Caraguatatu
ba-Taubaté'.sob a coordenação de rosé Luiz de Morais
i] MarchaBezerra de Almeida tem doutorado pela Universidade de São Paulo, tendo desenvolvido tema sobre educação patrimonial sob a
orientaçãode José Luiz de Morais
iz André LuasRamos Sobres tem doutorado pela Universidade de São Paulo sobre o tema arqueologia guarani. sob a orientação de rosé Lliiz
de Morais; sua produção académica incluios projetos 'Educação patrimoniale arqueologia' e 'Património, educação e ensino fundamental e
méílin
P
ARQGE0 35
IPHAN/PR
FI. q
Com base em estudos de EvelinaGrumberg e Mana de Lourdes ParreiraHortai3, a experiência baseada em educação patrimo
miaiacolheos seguintesquesitos:
# Percepção- observação
Aprender por meio do olhar não é necessariamente simples: é uma possibilidade para enriquecer a experiência do conheci-
mento do mundo material. Desenvolver a habilidade de observação e interpretação dos objetos auxilia na compreensão do
mundo. Aprender com os objetos requer tempo, prática e um esforço consciente que precisa ser desenvolvido com exercícios e
tarefas. O treinamentoda observação por meio dos bens culturais(neste caso, os objetos arqueológicose as paisagens produ-
zidas pela sucessão de sistemas regionais de povoamento) é uma fonte riquíssima desde que estejam claramente definidos os
objetivose metas da observação. Há de se provocar uma observação investigativa,levando o público a descobrir e relacional;
observar cuidadosamente. deduzia comparam pensar
# Motivação
A motivaçãodeve atender as necessidades do público e estar adequada ao seu nívelde desenvolvimentointelectuale emocio-
nal. Uma vez que as noções abstratasde tempo e espaço ncipalmentena arqueologia-- são muito difíceisde perceber e
que se interpretam as realidades a partir do próprio mundo (família.casa. rua, escola, bairro). toda experiênciaconcreta é mais
facilmente assimilável.
# Memória
Indispensávelno processo de aprendizagem, ela define o nívelda percepção '-) emoção +' identidade
# Emoção
Este fatos faz com que o educando se envolva em situações outras que a permitem conhecer e vivencial as situações apresen
tadas. A percepção e motivação amuamno processo de aprendizado na medida do envolvimentoafetivo com a coisa patrimo
mal. Neste caso comparece vivamente o sentido de pertencimento que envolve as questões patrimoniais.
# Identificação
Observação e análise (material, dimensões, formas elementos, cores texturas, organização, usos, funções, valores, espaços
movimentos, etc.); atividades/exercícios:utilização e desenvolvimentodos sentidos, comparação, memória. extrapolação e
questionamento
is Especialmente o 'Guia Básico de Educação Patrimonial' de Horta. Farias, Grunberg e Montelro [ver bibliografia no texto do planeamento
estratégicos
r
R ARQGE0 36
ípn4N/pi
# Registro
# Valorização e apropriação
Convergindo para este objeto de licenciamento,bom seria melhor elucidar a inserção de segmentos da força de trabalho vin-
culada ao empreendimento neste processo de educação patrimonial. Esta escolha encontra sustentação na própria letra da
Portaria Interministerial419/2011, cuboAnexo lll-D.dentre outros conteúdos determina que:
Toda ação dos atores envolvidos nas pesquisas de licenciamento ambiental, seja com as po-
pulações locais, seja com trabalhadoresdas obras ou. mesmo«corriQ emDíeendedat deverá
ser norteada pe]os princípios da educação patrimonia]. [grifo nossos
Por outro lado, tendo em vista a diversidade da qualificaçãoda força de trabalho, as ações educativas privilegiama educação
patrimonialnão-formal inspirada na letra da Política Nacional de Educação Ambiental expressa na Lei Federal979S/1999, in
verbas
Desse modo, a educação não-formal em prática, ao sensibilizara força de trabalho envolvida no prometo do empreendimento.
visa fomentar sua participação na defesa e valorização do patrimónioarqueológico. Sem contar que, ao fomentar essa partici-
pação, investe se na formação de agentes multiplicadores sensíveis a assuntos relacionados com o património arqueológico.
ARQGE0 37
IPHAN/PR
Consideradas as diretrizes estabelecidas no Anexo lll-D da Portaria Interministerial419/2011, a execução dos procedimentos de
arqueologia preventiva.em qualquer das suas etapas, será corroborada por ações de educação para o património arqueológi-
co no contexto do programa de educação patrimonial. No caso deste estudo de arqueologia preventiva, as ações
inclusivasforam direcionadas para segmentos da força de trabalho vinculada ao objeto de licenciamentoe para segmentos da
comunidade da área de sua área de influência.a saber
# O empreendedor -- Votorantim Energia -- e seu pessoal técnico, especialmenteaqueles das áreas de meio
ambiente e segurança de trabalho.
# O pú bloco escolar matriculadoem escolas públicasde ensino fundamentaldos municípiosde Ourinhos. Canitaç
Chavantes/ SP Jacarezinhoe RibeirãoClaro/ PR
Mencionada pela primeira vez na Portaria IPHAN 230/2002, a educação patrimonialficou definitivamenteconsolidada na letra
do Anexo lll-D da Portaria Interministerial419/2011. Vale a pena transcrever seu conteúdo:
# O prometo 'Programa de Educação Patrimonial'deverá ser apresentado a partir dos resultadoscontidos nos relatóri
os finais de diagnóstico de bens de interessecultural. Este deverá, portanto, propor ações educativasque contem
põemtodas as áreas técnicas estudadas
# boda ação dos atires envolvidos nas pesquisas de licenciamento ambiental. seja com as populações locais. seja com
trabalhadores das obras ou, mesmo, com o empreendedor deverá ser norteada pelos princípios da educação pa-
trimonial
O terceiro item transcrito logo acima, ao pontuar que o Programa de Educação Patrimonial"deverá ser apresentado a
partir dos resultados contidos nos relatórios finais de diagnóstico de bens de interesse cultural"
permite. neste caso, a convergênciadas ações educacionais para o património arqueológico, já que este é o segmento
patrimonialtratado na fase de licença prévia. Assim, a ação educativa prevista no programa contempla os bens acautelados de
natureza arqueológicaprotegidos pela Lei Federal3924/-1961,área técnica estudada no diagnóstico inicial.
AROGE0 38
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!PHAN/PR
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Por outro lado, considerando as opções mencionadas no quarto item -- populações locais,tra balhadores das obras ou,
mesmo, o em preendedor [grifamos]--, em face do porte e das característicasdo empreendimento,da fase do licencia-
mento ambiental -- licença de instalação -- e da natureza dos procedimentos de arqueologia preventiva, típicos do maneio
patrimonial na área diretamente afetada. julgou-se melhor investir no empreerldedoE seus empregados e demais trabalhadores.
Potencialmente, pessoal técnico de eventuais terceirlzados poderá se beneficiar das ações previstas.
A proposta
dosProtocolos de Educação Patrimonial temarrimonosprincípios
da Política Nacional de Educa-
ção Am biental instituídapela Lei Federal 9795, de 27 de abril de 1999. mesmo porque se trata de estudo de arqueologia
preventiva executado rlo contexto do licenciamento ambiental
Ainda no arrimo da Política Nacional de Educação Ambiental, Ficam estabelecidas as seguintes linhas de atuação interrelaciona
das
a) Capacitação adequada da força de trabalho: neste caso, a aplicação se dá pela incorporação da dimen-
são patrimonialna formaçãotécnica.operacionale ambientaldo empreendedore seus funcionários,quando for o
caso. Evidentemente não se trata de capacitar a força de trabalho do empreendimento para as práticas de arqueo-
logia preventivae. sim, provocar o reconhecimentodo patrimónioarqueológicocomo um dos sustentáculosda
formação da identidade nacionale do exercícioda cidadania; ou o que é um sítio arqueológico, como ele pode ser
encontrado e como procedem no caso de qualquer descoberta fortuita de materiais arqueológicos.
ARQGE0 39
''..a
d) Balanço crítico: o acompanhamento e a avaliaçãocrítica encerram a definição das linhasde ação enter-relacio-
nadas. De fato. a capacitação, as experimentaçõese a produção de materiais são vocacionadas para a avaliação
constante, caso a caso, estimulando a releitura dos procedimentos.
O bjetivos gerais
b) Avaliar os impactos cumulativos sobre o património arqueológico levando em conta o porte, a distribuição geográfica
e a capacidade impactante do empreendimento e o sentido de pertencimento pelos trabalhadores envolvidos e pelo
público escolar beneficiado.
c) Investir em agentes multiplicadores sensíveis a assuntos patrimoniais dentre as categorias da força de trabalho, dos
professores e do público escolar a serem beneficiadas com as ações inclusivas.
O bjetlvo específico
a) Desenvolverações inclusivasde educação para o patrimónioarqueológicovoltadas para a força de trabalho por meio
de seminário de integração ao processo patrimonial dirigidoao empreendedore empregadosenvolvi-
dos no processo de licenciamento ambiental
b) Desenvolver ações inclusivasde educação para o património arqueológico voltadas para o público escolar -- profes
safes e alunos -- por meio de oficinas pedagógicas.
Escopo
ARQGE0 40
IPHAN»R
a) Identificação, caracterização e consolidação dos perfis da força de trabalho e do público escolar e preparação de
materiais pedagógicos adequados para o seminário de integração ao processo patrimonial.
Atividade 2 Comunicação
a) Realização do seminário de integração ao processo patrimonial para o empreendedor e seus funcionários (e eventu-
almente o pessoal técnico terceirizado), orientado pela apresentação de diapositivos e apostila de estudos, com o
apoio de outros materiais (klt de materiais arqueológicos experimentais e exposição de painéis)
b) Realização das oficinas pedagógicas aos professores e alunos, orientadas pela apreserltação de diapositivos e apostila
de estudos,com o apoio de outrosmateriais(kitde materiaisarqueológicosexperimentaise exposiçãode painéis)
PLANO Dirá-rico:
Seminário de Integração ao Processo Patrimonia
Público alvo
Du raça o
O bj etivo s
a) Informar e sensibilizaro público-alvo para assuntos patrimoniais,focando o património arqueológico enquanto le-
gado das gerações do passado às futuras, reiterandoo compromisso da geração atual para que o fluxoda herança
não sejainterrompido.
b) Investir na formação de agentes multiplicadores -- caso das lideranças técnicas e administrativas -- de conhecimen
tos básicos acerca da arqueologia como área de conhecimento.
ARQGE0 41
iFÍ;ANÍPR
Motivação
O ambiente do semináriode integração ao processo patrlmorlialevoca uma situação interativana exposição de aspectos dife-
renciados sobre o tema 'património'. Por isso é uma instância privilegiadapara a apresentação e discussões envolvendoo pa-
trimónioarqueológico como subsídio à compreensão e ao fomento da identidade culturaldo povo brasileiroe do exercícioda
cidadania.
Se colocados de imediato, conteúdostécnicos de arqueologiapreventiva podem parecer áridos à maior parte dos participantes
do seminário. todavia, a experiênciatem demonstrado que sempre há participantesbastante sensíveisàs questões ambientais:
daí, a motivaçãoficará por conta de uma conversa inicialsobre o movimento ambientalistaque se disseminou rapidamente a
partir dos anos 1970, mencionando o Greenpeace como exemplo das muitas ONGs que surgirama partir daquela época.
Vale, também, discorrer sobre as iniciativasgovernamentais que convergiram para cúpulas mundiais, como a Conferência de
Estocolmo que, em 1972, foi a primeira reunião internacional a propor uma política ambiental de aplicação global. Desta cúpula
para as demais -- Rio 92 e Rio +20, por exemplo --, o diálogo com os participantesdo seminário irá se intensificandoe to-
mando o rumo de assuntos mais relacionadoscom o meio ambiente antrópico, desembocando no patrimóniocomo herança
cultural
Estratégia didática
As discussões introdutóriassobre meio ambiente convergirão para a tentativa de compreensão do complexo de conhecimentos
inter-relacionados:o desdobramento do tema nos três segmentos tradicionais-- meio ambiente físico, biótico e antróplco --
convergirá para o agente modificados a espécie humana e seu papel no processo de artificiallzaçãodo meio. A compreensão
desse processo levará naturalmente o participante a identificar o papel dos estudos arqueológicos no contexto ambiental
De fato, o proposito é entender a saga da humanidade, seus erros e acertos na complexa históriada transformação da face do
planeta pela construção do ecúmeno e a consolidação das identidades culturais.Convergir para o Brasiie seu património ar-
queológico será um caminho natural
A motivação e a estratégia didática introduzem o conteúdo técnico de arqueologia preventiva propriamente dito, assim expres
se
ARQGE0 42
.f
rpHAiv/PR
FJ
Avaliaçã o
a) Os participantes formulam perguntas, colocando suas dúvidas; serão estimulados a apresentar eventuais experiênci-
as anteriores relacionadascom assuntos patrimoniais;esta estratégia visa gerar um debate envolvendo o professor e
demais participantes;
b) A autoavaliaçãomediada por meio respostasem uma folha de exercícioscomplementa a apostilade estudos, como
forma de testar os conhecimentosadquiridos, Inclusiveno reconhecimentoe maneio de materiaisarqueológicos;
PLANO DIDATICO:
Oficinas pedagógicas
Público-alvo
Du ração
O bj etivo s
b) Investirna formação de agentes multiplicadores-- caso dos professores -- de conhecimentos básicos acerca da
arqueologiacomo área de conhecimento.
c) Esclarecer sobre os preceitos básicos da arqueologia e sua corltextualização no processo de licenciamento ambien
tal
ARQGE0 43
tPUAKiPi
H
Motivação
O ambiente da oficina pedagógica também evoca uma situaçãointerativana exposiçãode aspectos diferenciadossobre o tema
'património'.Por isso é uma instância privilegiada para a apresentação e discussões envolvendo o património arqueológico
como subsídio à compreensão e ao fomento da identidade culturaldo povo brasileiroe do exercícioda cidadania. Certamente
há de se atentar para a colocação e linguagem adequada aos diferentes segmentos de público participantes das oficinas.
Se colocados de imediato, conteúdostécnicos de arqueologiapreventiva podem parecer áridos à maior parte dos participantes
da oficina pedagógica.todavia, a experiênciatem demonstradoque sempre há participantesbastantesensíveisàs questões
ambientais: daí, a motivação ficará por conta de uma conversa inicialsobre o movimento ambientalista que se disseminou rapi-
damente a partir dos anos 1970, mencionando o Greenpeace como exemplo das muitasONGs que surgiram a partir daquela
epoca
Vale. também, discorrer sobre as iniciativas governamentais que convergiram para cúpulas mundiais, como a Conferêrtcla de
Estocolmo que, em 1972, foi a primeira reunião internacional a propor uma política ambiental de aplicação global. Desta cúpula
para as demais -- Rio 92 e Rio +20, por exemplo --. o diálogo com os participantes do seminário irá se intensificando e to-
mando o rumo de assuntos mais relacionadoscom o meio ambiente antrópíco. desembocando no património como herança
cultural
lJ
Estratégia didática
As discussões introdutórias sobre meio ambiente convergirão para a tentativa de compreensão do complexo de conhecimentos
interrelacionados: o desdobramento do tema nos três segmentos tradicionais-- meio ambiente físico, biótico e antrópico --
convergirá para o agente modiflcadoç a espécie humana e seu papel no processo de artlficializaçãodo meio. A compreensão
desse processo levará naturalmente o participante a identificar o papel dos estudos arqueológicos no contexto ambiental
De fato,o propositoé entendera saga da humanidade,seus erros e acertosna complexahistóriada transformaçãoda facedo
planeta pela construção do ecúmeno e a consolidação das identidades culturais. Convergir para o Brasil e seu património ar-
queológico será um caminho natural.
Estrategicamente.a oficina pedagógica é orientada pela apresentação de uma sequência de diapositivos(atividadede comuni-
cação). Uma apostila para orientar estudos extra-classe,com comentários adicionais sobre os temas tratados faz parte dos ma-
teriaisdidáticos essenciais.Como materiais acessórios comparecem o kit de materiais arqueológicos experimentaise a mostra
moduladaem painéis.
A motivação e a estratégia didática introduzem o conteúdo técnico de arqueologia preventiva propriamente dito, assim expres
se
a) Co nteúdo dos dia positivos: Introdução; Ordenamento Jurídico do PatrimónioArqueológico; Conceitos Bási
cos; Tipos de Arqueologia;Arqueologia no Brasil;Imagens da Arqueologia.
B ARQGE0 44
1+)HAN/PR
b) Conteúdo da apostila: Apresentação; O que é arqueologia? Para que eia serve? Será que meus professores
falarãosobre arqueologia? O trabalho do arqueólogo. E se eu quiser ser arqueólogos
Avali açã o
b) A autoavaliação mediada por meio respostas em uma folha de exercícioscomplementa a apostila de estudos. como
forma de testar os conhecimentos adquiridos, inclusive no reconhecimento e maneio de materiais arqueológicos;
c) Um espaço aberto para discussões via internet é inaugurado com a realizaçãodas oficinaspedagógicas
MATERIAtS DIDÁTICOS
A partir da página seguintesão apresentados os materiais didáticos que serviram de apoio à realizaçãodo Semináriode Inte
oração ao Processo Patrimonial e às Oficinas Pedagógicas dirigidas ao público escolar do ensino fundamental
-- primeiro bloco
Diapositivos, apostila e folha de avaliação utilizados no Seminário de Integração ao Processo Patrimonial dirigido ao empreen
dedor e seus funcionários
--segundo bloco
Diapositivos,apostila e folha de avaliação utilizados nas Oficinas Pedagógicas dirigidas a alunos e professores da rede pública
dos municípiosda área de influênciaexpandidada UHE Ourinhos.
ARQGE0 45
l;'!fAN/PR
ARQGE0 46