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Ciências Politica e Sistemas Politicas
Ciências Politica e Sistemas Politicas
Turma: B
Ano de Frequência: 1º
A ORGANIZAÇÃO POLITICA
Dondo
2023
Índice
Capítulo I............................................................................................................................................. 4
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 4
2. OBJECTIVOS ................................................................................................................................. 5
2.2.Especifico ...................................................................................................................................... 5
3.METODOLOGIA ............................................................................................................................ 5
3. CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 19
Capítulo I
1. INTRODUÇÃO
Embora os partidos sejam um tipo de organização política que possa se envolver em algumas
ou todas essas atividades, eles são distintos, pois geralmente se concentram em apoiar
candidatos a cargos públicos, vencer eleições e controlar o governo.[
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2. OBJECTIVOS
2.1. Geral
Conhecer a organização politica;
2.2. Especifico
Conceituar a organização politica;
Identificar as características da organização politica.
Explicar os diferentes tipos da organização politica.
3.METODOLOGIA
Durante o trabalho usou-se o método de pesquisa bibliográfica, segundo Lakatos e
Marconi (91987,p.66) a pesquisa bibliográfica trata-se do levantamento, seleção e
documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto que esta sendo pesquisado em
livros, revistas, jornais, boletins, monografias, tese, dissertação, material cartográficos, com
objetivo de colocar o pesquisador em contacto directo com todo material já escrito sobre o
mesmo.
Segundo Cervo e Bervian (1976, p.69) qualquer tipo de pesquisa em qualquer área do
conhecimento supõe e exige pesquisa bibliográfica previa, quer para o levantamento da situação
em questão, quer para fundamentação teórica ou ainda para justificar os limites e contribuições
da própria pesquisa. Assim, afirma o que a pesquisa bibliográfica e um excelente meio de
formação e juntamente como técnica de resumo ou revisão de literatura, constitui geralmente o
primeiro passo de toda pesquisa cientifica por isso usamos o mesmo método.
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Hoebel e Frost (1981 :321) definem organização política como "aquela parte da cultura que
funciona explicitamente para dirigir as atividades dos membros da sociedade em direção às
metas da comunidade", entendida esta como a depositária dos valores e idéias comuns a um
grupo humano, que encontra correspondência na sociedade mais ampla.
2.1.3. Parentesco
estreitam os laços políticos, fortalecidos sempre pela atuação da religião. As sociedades simples
fundamentam-se quase que exclusivamente no parentesco.
2.1.4. Religião
A religião exprime-se através das crenças, da mitologia e determina a visão de mundo
das sociedades. Tem função política ou é o instrumento do político que regula as relações
sociais. Torna-se necessário o conhecimento dos diferentes tipos de manifestação religiosa em
face da inter-relação entre o político, o religioso e o social.
2.1.5. Economia
Indivíduos e grupos participam das múltiplas formas de produção que as sociedades
apresentam, desde a coleta e a caça rudimentares, praticadas pelos aborígenes australianos,
passando pela agricultura e criação intensivas até as complexas economias de Estado dos Incas
e Astecas. Através dessas formas organiza-se o trabalho, a produção e a distribuição dos
recursos existentes (terra, água e outros bens). Esses elementos propiciam prestígio, poder e
status que resultam em desigualdades no interior das sociedades, dando origem ao Estado.
2.2.2. Estado
Território - uma unidade territorial corresponde a uma unidade política. São áreas definidas,
menores ou maiores, ocupadas respectivamente por pequenos agrupamentos (bandos ou hordas)
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ou por organizações maiores (tribos, confederações, impérios), ligados por padrões e idéias
comuns.
População - grupos de indivíduos ligados por uma cultura comum. As populações formam
sociedades, portadoras de interesses individuais e grupais.
2.2.3. Governo
Entende-se por Governo a autoridade individual ou grupal que controla determinado
território e que exerce poder sobre ele. Pode também ser definido como a administração oficial
dos negócios públicos, regidos por pessoas especializadas, com delegações de poderes. Em
todas as sociedades, o governo atua por meio de arranjos políticos e processos legais e judiciais.
2.2.4. Características
Todo governo desenvolve relações formais e informais nas sociedades em geral. Nos
grupos simples, o governo é informal, enquanto nas sociedades complexas é formalizado e
relaciona-se diretamente com o Estado.
A característica fundamental consiste na concentração da força física nas mãos da autoridade
central. Há uma série de restrições aos membros dos grupos no que tange aos seus direitos,
como, por exemplo, tirar a vida do outro. Entretanto, essas restrições não atingem o Estado que
tem o poder de vida e morte, confisco de bens e propriedades, sanções etc.
Nas sociedades sem Estado, a proteção e o controle são executados, quando necessários, pelo
próprio grupo. Cessa quando a necessidade desaparece.
A mais elementar forma de governo encontra-se nos bandos ou hordas. São grupos de
subsistência, nômades, com um conselho de homens que exercem o poder político.
Exemplos: Os Esquimós e Bosquímanos.
Nas aldeias (populações sedentárias), a vida política torna-se mais complexa e mais
interdependente. Os líderes são os responsáveis pelo controle social, pela ação coletiva e pela
preservação da lei e da ordem.
O mesmo acontece nas associações, compostas de membros unidos por um fim comum,
praticamente independentes da organização de parentesco e de vizinhança da sociedade.
Exemplo - Os índios crow, das planícies dos Estados Unidos, organizam-se em associações.
Entre as sociedades ágrafas, o governo é sempre democrático; raramente aceitam lideranças.
políticas ditatoriais.
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Exemplos - A liga dos Iroqueses, chamada As Cinco Nações; os grupos tribais do Alto Xingu
(Brasil), em sua aculturação intertribal, conservaram sua autonomia.
O controle político assume formas diferentes, de acordo com as culturas onde se manifesta.
De todas essas formas de governo, a mais frequente entre os povos ágrafos é a gerontocracia.
O governo de mulheres em sociedades não civilizadas parece nunca ter existido. Matriarcado e
matrilinearidade são formas de organização social que não devem ser confundidas com governo
de mulheres.
23.2.Níveis de desenvolvimento
2.3.3.Bandos ou hordas
"Não existe lá vida política separada, nem governo ou sistema legal acima da modesta
autoridade informal dos chefes de família e dos líderes efêmeros", afirma Service (1970: 120);
e conclui: a família e o bando são a única organização econômica, política e religiosa e suas
relações não são formalizadas, são apenas familiares.
O nível tribal de organização sociocultural das tribos e nações é mais complexo do que
o do bando, do qual conservam ainda algumas características. São "organizações segmentares",
marcadamente familiares, igualitárias, com laços baseados no parentesco.
Nesse nível surgem instituições propriamente tribais que levam à integração das partes
num todo cultural mais amplo e controlam as relações entre os vários grupos - etários, religiosos,
econômicos etc. Entre esses outros grupos menores, como linhagens, anciãos, homens,
mulheres etc., estabelece-se uma hierarquização não institucionalizada.
2.3.4.Chefaturas
Consistem em um tipo de organização política, mas ainda não estatal, embora tenham
já certa autonomia em nível político e condições de passarem a Estado. Colocam- se entre os
bandos e as tribos e o Estado. Em vários aspectos da cultura _ economia, arte, religião, política
– contrastam com as tribos.
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2.3.5.Estados
Mesmo os grupos humanos mais simples e isolados possuem alguma forma de governo.
Por isso, o mundo primitivo oferece exemplos de diferentes e numerosos tipos. Nas sociedades
sem Estado, o governo é informal, sem autoridade centralizada, onde as funções políticas são
exercidas por subgrupos, não havendo propriamente um chefe.
2.4.5.Linhagem segmentária
Sistema político pouco difundido, sendo o grupo de idade a base da organização e cujos
chefes têm a direção dos assuntos de governo e a responsabilidade da integração política.
Exemplo - Os Nyakyusa.
Tipo de organização política em que a autoridade emana dos conselhos das aldeias que
constituem o próprio governo tribal.
O papel do chefe ou líder ganha grande projeção nesse tipo de organização política,
onde o parentesco tem importância secundária. O indivíduo, investido de autoridade política,
goza da confiança e recebe o apoio dos grupos vizinhos, responsabilizando-se pela união e pelo
controle do seu grupo local. Suas qualidades pessoais permitem-lhe exercer essa liderança.
Estabelecem-se as sociedades de Estado nas quais a autoridade é exercida por chefes, reis,
conselhos e mesmo por associações de caráter apolítico, e abrange toda a sociedade.
2.5.4.Chefias
Muitas vezes faz-se a distinção entre chefes de paz e chefes de guerra, Com atribuições
específicas nas relações tribais internas e externas.
Exemplo - Os Trobriandeses.
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2.5.5.Reinos
Não é mais a linhagem ou outro segmento que retém a autoridade, mas um governo
central, com chefe supremo exercendo o poder sobre a sociedade toda. É sempre hereditário e
tem como função garantir a lei e a paz através da estabilidade na administração do governo. Se,
por um lado, representa segurança para os membros da sociedade, por outro pode levar à tirania,
à corrupção, em decorrência da possível incapacidade e incompetência de chefes que a
hereditariedade colocou no poder.
Na Polinésia e na África é comum a primogenitura, ou seja, o filho mais velho ser o sucessor
do pai.
Considerando que nas sociedades ágrafas o mundo material acha-se em perfeita conexão com
o sobrenatural, os chefes políticos e os chefes sacerdotais agem de forma harmoniosa e o
controle das ações dos indivíduos está relacionado com o sobrenatural.
Nas sociedades de horticultores, os chefes têm poderes não apenas políticos, mas são
responsáveis também pelo bom desenvolvimento da economia e pela segurança religiosa do
grupo.
Exemplo - Os Ashanti.
2.6.1.Conselhos
O conselho tem caráter democrático e é integrado pelos chefes dos bandos que participam das
decisões.
2.6.2.Associações
2.6.3.Processo político
A estrutura política caracteriza-se por tendências próprias, que permitem sua fácil
identificação em relação à sociedade mais ampla.
A função das diferentes estruturas políticas atinge vários aspectos da cultura em termos de
atividades e deveres, expectativas e obrigações, podendo ampliar sua atuação.
2.6.4.Funções
As funções do processo político consistem em:
Definir as normas comportamentais de conduta aceitável;
Tribuir força e autoridade;
Decidir as disputas;
Redefinir as normas de conduta;
Organizar os trabalhos públicos grupais (caçadas tribais, construções, consertos, hortas
etc.);
Ocupar-se do mundo sobrenatural através do controle religioso
(rituais e cerimoniais);
Organizar a economia (manter mercados e desenvolver o comércio);
Responsabilizar-se pela defesa do território e promover a guerra contra o inimigo.
A política é comportamento social não isolado, mas integrado aos demais aspectos da cultura:
organização econômica, sistema de parentesco, hierarquização social, organização religiosa etc.,
como se pode inferir ao se proceder à análise das funções que o processo político deve
desempenhar no interior das sociedades.
2.6.4.Atributos
Atribui e centraliza o poder - as pessoas que tomam decisões e exercem o poder na esfera
pública estão investidas de autoridade política, presente mesmo nos grupos mais primitivos. É
a autoridade que obriga o cumprimento das normas estabelecidas; para tanto, lança mão de
sanções e de coerções.
Nas sociedades simples, o poder e as lideranças surgem naturalmente, enquanto nas sociedades
complexas, os mecanismos de controle do cargo, do poder de decisão, da legitimidade da
administração política requerem maior complexidade, dadas as exigências impostas pela
própria cultura.
A liderança política pode ser permanente e temporária. A primeira, denominada "chefia", pode
ser hereditária ou eletiva. Quando hereditária, a indicação do chefe implica muitos problemas
relacionados a sua legitimidade, capacidade, qualidades pessoais, poderes sobrenaturais etc. A
segunda tem caráter temporário e age em casos de necessidade. Na guerra, por exemplo, o
indivíduo é nomeado para assumir a direção e o poder na sociedade, transitoriamente, em face
da sua eclosão.
Ao desempenhar o seu papel, o chefe torna-se portador de direitos e deveres em relação a sua
comunidade.
No setor religioso - atribui-se ao chefe possíveis poderes sobrenaturais e mágicos, que
o vinculam à comunidade através de obrigações rituais. Por exemplo: quando ocorrem
calamidades públicas. Somente o chefe, com seus poderes mágicos, pode afastá-las.
No setor econômico - concede-se ao chefe uma série de prerrogativas: monopólio sobre frutos,
caça, pesca; recebimento de dádivas, geralmente em espécie, como também dízimos, tributos;
direito à terra e aos seus recursos; direitos preferenciais a esposas.
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Capítulo III
3. CONCLUSÃO
Conclui-se que a Organização Política é organizada com base em sua política e, portanto,
com base nas situações em que as pessoas pensam e declaram, e a partir das quais a democracia
de um lugar pode ser considerada. Enquanto todos falam em seu nome, todos também medem
o que fazem, entendendo que nosso princípio é que devemos assumir as consequências daquilo
que declaramos fazer. Em outras palavras, um militante da Organização Política está na
disciplina de seu pensamento e de suas consequências na situação, e não na disciplina formal
da Organização. Não somos um partido, nem parlamentar, nem stalinista. Se alguém escreve
um folheto, é porque está convencido da necessidade deste folheto. Ele discute e distribui. E se
ele fala em uma reunião de trabalhadores (talvez ele próprio seja um trabalhador), é porque ele
acha que, se ele não tivesse falado algo estaria faltando no resultado político da reunião.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS