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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

CAMPUS SALVADOR

CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

BRUNA MARINHO SANTOS DA SILVA


EMANUELLE REBECA SALES CHAGAS
LETICIA GONZAGA DA CONCEIÇÃO
LIZANDRA SANTOS DE SANTANA

RELATÓRIO DE FÍSICA:
GERADOR DE VAN DER GRAAF

Salvador BA
2022
BRUNA MARINHO SANTOS DA SILVA
EMANUELLE REBECA SALES CHAGAS
LETICIA GONZAGA DA CONCEIÇÃO
LIZANDRA SANTOS DE SANTANA

RELATÓRIO DE FÍSICA:
GERADOR DE VAN DER GRAAF

Relatório apresentado por


alunas da turma 5832, do curso
de Automação Industrial, como
requisito parcial de avaliação da
II Unidade da disciplina de
Física.
Prof. Daniel de Sento Sé

Salvador BA
2022
1. INTRODUÇÃO
A eletrostática é o ramo da física que estuda as cargas elétricas ignorando
seu movimento. Ele lida com as propriedades e comportamento de cargas, como
força elétrica, campo e potencial, em oposição à eletrodinâmica que estuda a
dinâmica de uma carga, ou seja, uma carga elétrica em movimento. É governado
por dois princípios: o princípio da atração e repulsão da carga elétrica e o
princípio da conservação da carga. A carga elétrica é uma propriedade física que
emerge de partículas subatômicas, prótons e elétrons. Eles podem ser positivos
ou negativos, mas por convenção, cargas positivas são prótons e cargas
negativas são elétrons. Para a transferência de carga elétrica de um objeto para
outro, deve ocorrer um processo eléctrico, que pode ser por contato, fricção ou
indução.
O gerador de Van de Graaf é uma máquina eletrostática que foi inventada
pelo engenheiro estado-unidense descendente de holandeses, Robert Jemison
van de Graaf em 1929. A máquina foi logo empregada em física nuclear para
produzir as tensões muito elevadas necessárias em aceleradores de partículas.
O gerador constitui-se de um motor capaz de movimentar uma correia feita de
material isolante. A correia atrita-se na parte inferior com uma escova metálica
ligada ao eletrodo negativo ou positivo de uma fonte. Esse movimento eletriza a
correia por atrito, que sobe pelo lado esquerdo (vide figura) eletrizada. Ao chegar
à parte superior, a correia toca uma segunda escova, que está em contato com
a camada esférica do gerador. Cargas elétricas de sinal oposto ao da correia
penetram por ela, deixando a esfera do gerador eletricamente carregada e capaz
de gerar altas tensões elétricas ao seu redor.
O experimento do Gerador Van de Graaf é capaz de converter energia
mecânica em energia eletrostática. O funcionamento deste gerador é baseado
em três princípios relacionados à eletricidade: eletrólise por fricção. indução
eletrostática e repulsão de eletricidade estática

2. DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS ELÉTRICAS NOS CORPOS


Neste experimento, tivemos como objeto de estudo a distribuição das
cargas elétricas nos corpos, buscando observar o comportamento das cargas
elétricas na superfície externa do condutor.
O gerador foi ligado e as cargas elétricas surgidas com o processo de
eletrização foram transferidas para a área interna do metal, e logo depois
distribuídas para toda a superfície da esfera metálica. Aguardamos o gerador de
Van de Graaf acumular carga e aproximamos a este auxiliar da esfera maior.
Dessa forma, ocorreu uma descarga elétrica, produzindo uma centelha. Ao
terminarmos de observar esse processo físico, desligamos o gerador para que
ele fosse descarregado.
Quando o gerador é ligado, tem o potencial elétrico da esfera, quando
isolada, igual a zero. Assim, ao mantermos a diferença de potencial da fonte
constante, ocorrem passagens contínuas de cargas elétricas até que a esfera
alcançar o mesmo potencial elétrico da fonte. Dessa forma, será formado um
campo elétrico devido a essa distribuição regular das cargas no corpo da esfera.
Por fim, podemos observar que a direção desse campo se deu de forma
perpendicular, numa direção radial.

3. ELETROSCÓPIO DE FOLHA
Nesse segundo experimento, foi fixada a haste do eletroscópio de folha
na cabeça do gerador e logo após ligado o gerador, tendo como objetivo
descrever o funcionamento do Eletroscópio de Folha.
Ao ligarmos o gerador, observamos que algumas tiras de papel que
estavam em paralelo, se repeliram. Isso ocorrei porque, ao carregarmos a esfera
metálica, foi induzida carga no início da haste do eletroscópio, ficando com
cargas opostas. A ponta da haste ficou com cargas do mesmo sinal que da
esfera, assim, as pontas das folhas ficaram com carga de mesmo sinal, sendo
repelidas.

4. TORNIQUETE ELETROSTÁTICO
No terceiro experimento, introduzimos um torniquete na cabeça do
gerador e ligamos o mesmo, tendo como objetivo observar e descrever justificar
o funcionamento do torniquete elétrico quando acoplado ao gerador de Van der
Graaf.
(1) Observou-se que quando a esfera auxiliar estava próxima a um objeto
pontiagudo, não havia descarga elétrica, enquanto que quando a esfera era
aproximada de zonas distantes do objeto pontiagudo, a descarga ocorria. Isso
pode ser explicado através do "poder do pontas", que diz que uma ponta é um
objeto muito curvo, sendo mais fácil de armazenar eletricidade e descarregar,
tendo dificuldade de manter-se carregado. Dessa forma, não há possibilidade de
descarga quando a esfera auxiliar estiver próxima, já em zonas mais distantes,
por estarem carregadas, a descarga ocorrerá quando a esfera auxiliar estiver se
aproximando da área.
(2) Quando um dos alunos, com cabelos secos, pôs as mãos sobre a
esfera do gerador ligados, observamos que os cabelos ficaram arrepiados. Isso
ocorreu pois, quando o gerador começa a carregar, ele transfere a carga para
quem está tocando. Dessa forma, a pessoa ficou com excesso de carga negativa
(incluindo os seus folículos capilares), havendo uma repulsão. Assim, na
tentativa das cargas fugirem, os cabelos ficam arrepiados.
(3) Com esse experimento, podemos concluir que o corpo humano é
capaz de conduzir cargas elétricas, onde as cargas de sinais opostos se atraem
e as cargas de mesmo sinal se repelem.
5. DESCARGA ELÉTRICA NA ATMOSFERA
No último experimento, fizemos a conexão de fio entre o bastão de teste
e a conexão de fio terra e ligamos o gerador, com objetivo de principal descrever
as condições necessárias para que ocorrer uma descarga elétrica, além de
observarmos a capacidade de condução elétrica do gás.
(1) Com haste de metal aterrada, há a indução da formação de uma
corrente. Assim, a esfera é carrega eletricamente e produz uma diferença de
potencial entre a esfera e a haste. Logo, quando aproximamos o bastão de teste
ao gerador, ocorre uma descarga elétrica, rompendo a rigidez dielétrica do ar.
(2) O ar atmosférico funciona como um isolamento entre a esfera e a
haste, porém em alta diferença de potencial até o mesmo começa a conduzir
eletricidade. Dessa forma, com uma distância relativamente curta entre a esfera
e a haste, uma grande diferença de potencial e um intenso campo elétrico, a
descarga acaba rompendo a rigidez do ar e atinge a haste metálica.
(3) Quando o ar deixa de ser isolante, o campo elétrico possui um certo
valor entre os eletrodos. Esse fenômeno é justificado pela Rigidez Dielétrica que
corresponde justamente ao maior valor do campo elétrico aplicado a um isolante
sem que ele se torne um condutor. No caso do ar, sua rigidez dielétrica vale
cerca de 3 x 106 N/C, assim, quando um campo elétrico no ar ultrapassar esse
valor, ele deixa de ser isolante e torna-se condutor.

(4) F = (K0 * |Q|)/(d²)


|Q| = (F * d²)/(K0)
|Q| = [(3,0 * 10^6 ) . (0,10)²]/(9,0 * 10^9 )
|Q| = 3,33333 uC

(6) Isso acontece por ser um “jato” de grande intensidade em um curto


intervalo de tempo e tons azulados demonstram maior intensidade. O ruído se
dá por causa do rápido aquecimento e expansão das moléculas de ar ao redor
da esfera. O raio é o atrito entre minúsculas partículas de gelo e de água
suspensas nas nuvens. Relâmpago: Intensa emissão de radiação elétrica, a luz.
O trovão é o som do raio cortando o ar na atmosfera.

6. CONCLUSÃO
Dessa forma, pode-se concluir que os objetos podem ser carregados
positiva ou negativamente, na ordem em que os elétrons são dissipados ou
recebidos, dependendo da fonte do elemento. Foi observado que objetos feitos
do mesmo material não eletrificam quando esfregados.
Pode-se concluir também que a capacitância do gerador de van der Graaf
está devidamente ligada à carga que ele detém, permitindo que a esfera metálica
assuma cargas não detectadas, onde os extremos do campo elétrico mudam de
consistência dialética de acordo com a umidade do ar. Um gerador de van de
Graaf não funciona bem em dias úmidos porque suas partículas de água
dificultam a passagem de elétrons porque a água é um isolante. Por fim, pode-
se concluir que para diferentes configurações de eletrodos, os traços de força
variam de acordo com o padrão do eletrodo, e a fase equipotencial externa está
realmente alinhada perpendicularmente em relação aos traços do campo
elétrico. A trajetória da força é na mesma direção do campo elétrico, e a direção
muda dependendo do potencial (positivo ou negativo). Finalmente, pode-se
concluir que para diferentes configurações de eletrodos, as trajetórias de força
variam com a forma dos eletrodos, e a fase equipotencial externa é na verdade
perpendicular às trajetórias do campo elétrico. O traço de força está na mesma
direção que o campo elétrico, e a direção muda dependendo do potencial
positivo ou negativo.

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