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Aula 03

PC-PB (Perito Criminal) Direito Penal -


2021 (Pós-Edital)

Autor:
Renan Araujo
Aula 03

06 de Outubro de 2021
Renan Araujo
Aula 03

Índice
1) Concurso de Pessoas - Questões Comentadas CESPE (SIMPLIFICADO)
................................................................................................................................................................
3
2) Concurso de Pessoas - Lista de Questões CESPE (SIMPLIFICADO)
................................................................................................................................................................
10

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EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. (CESPE – 2019 – TJPR – JUIZ/ADAPTADA)
A autoria colateral é aquela em que há pluralidade de agentes e liame subjetivo entre eles para a
realização da conduta.

COMENTÁRIOS

Item errado, pois essa é a definição de concurso de agentes. A autoria colateral ocorre quando
dois ou mais agentes atuam visando ao mesmo resultado, mas agem autonomamente, ou seja, não
estão unidos por um vínculo subjetivo (cada um age por si).

GABARITO: ERRADA

2. (CESPE – 2019 – TJPR – JUIZ/ADAPTADA)


A teoria da acessoriedade limitada entende que basta o fato principal ser típico para que o
partícipe seja punido.

COMENTÁRIOS

Item errado, pois para a teoria da acessoriedade limitada (adotada no Brasil, de acordo com a
maioria da Doutrina), para que o partícipe seja punido, é necessário que a conduta do autor seja
um fato típico e ilícito, pelo menos.

GABARITO: ERRADA

3. (CESPE – 2018 – MPU – ANALISTA)


Cada um do item a seguir apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser
julgada, a respeito da aplicação e da interpretação da lei penal, do concurso de pessoas e da
culpabilidade.
João e Manoel, penalmente imputáveis, decidiram matar Francisco. Sem que um soubesse da
intenção do outro, João e Manoel se posicionaram de tocaia e, concomitantemente, atiraram na
direção da vítima, que veio a falecer em decorrência de um dos disparos. Não foi possível
determinar de qual arma foi deflagrado o projétil que atingiu fatalmente Francisco. Nessa situação,
João e Manoel responderão pelo crime de homicídio na forma tentada.

COMENTÁRIOS

Item correto. No caso em tela houve a autoria colateral, e não concurso de agentes, vez que os
agentes atuaram visando a obtenção do mesmo resultado, mas agiram autonomamente, ou seja,
não estavam unidos por um vínculo subjetivo. Assim, cada um responde apenas por sua própria
conduta. Como não se pode precisar exatamente de qual arma partiu o tiro fatal, não se pode

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imputar o resultado a nenhum dois dois, de forma que ambos respondem pelo crime na forma
tentada.

GABARITO: CORRETA

4. (CESPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO)


Clara, tendo descoberto uma traição amorosa de seu namorado, comentou com sua amiga Aline
que tinha a intenção de matá-lo. Aline, então, começou a instigar Clara a consumar o pretendido.
Nessa situação, se Clara cometer o crime, Aline poderá responder como partícipe do crime.

COMENTÁRIOS

Item correto, pois neste caso teremos participação moral, vez que Aline instigou (reforçou uma
ideia já existente) Clara a praticar o delito, que efetivamente ocorreu.

GABARITO: CORRETA

5. (CESPE – 2018 – EBSERH – ADVOGADO)


Com referência à lei penal no tempo, ao erro jurídico-penal, ao concurso de agentes e aos sujeitos
da infração penal, julgue o item que se segue.
Para a punição de um partícipe que colabore com a conduta delituosa, é preciso que o fato
principal seja típico, ilícito, culpável e punível.

COMENTÁRIOS

Item errado, pois para a teoria da acessoriedade limitada, adotada no Brasil, de acordo com a
maioria da Doutrina, para que o partícipe seja punido, é necessário que a conduta do autor seja
um fato típico e ilícito, pelo menos.

GABARITO: ERRADA

6. (CESPE – 2018 – STJ – TÉCNICO)


Julgue o item subsequente, relativo ao delito praticado em concurso de pessoas.
Para a configuração do concurso de pessoas, é necessário que três ou mais agentes se auxiliem
mutuamente na prática do ilícito penal.

COMENTÁRIOS

Item errado, pois basta, como regra, a participação de DOIS ou mais agentes na atividade delituosa
(e não três, como diz a questão).

GABARITO: ERRADA

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7. (CESPE – 2018 – STM – ANALISTA)


Acerca dos institutos do erro de tipo, do erro de proibição e do concurso de pessoas, julgue o item
subsequente.
Inexiste, no ordenamento jurídico, a possibilidade de as condições e circunstâncias de caráter
pessoal de um agente se comunicarem com as de outro agente que seja coautor de um crime.

COMENTÁRIOS

Item errado, pois o art. 30 do CP estabelece que, como regra, não se comunicam as condições e
circunstâncias de caráter pessoal, SALVO quando elementares do crime. Ou seja, existe exceção,
o que torna a questão errada.

GABARITO: ERRADA

8. (CESPE – 2017 – SERES-PE – AGENTE PENITENCIÁRIO – ADAPTADA) A cooperação


dolosamente distinta não permite a aplicação diferenciada de penas para aqueles que participam
do crime.

COMENTÁRIOS

Item errado, pois na cooperação dolosamente distinta, também chamada de participação em crime
menos grave, um dos agentes quis participar de um delito menos grave do que aquele que
efetivamente ocorreu. Neste caso, o agente receberá a pena relativa ao crime menos grave, que
quis praticar. Tal pena pode ser aumentada até a metade, caso fosse previsível o resultado mais
grave, na forma do art. 29, §2º do CP.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA.

9. (CESPE – 2017 – SERES-PE – AGENTE PENITENCIÁRIO – ADAPTADA) É absolutamente


impossível o concurso de pessoas nos crimes culposos.

COMENTÁRIOS

Item errado, pois a Doutrina majoritária entende ser possível a coautoria nos crimes culposos, já
que duas ou mais pessoas poderiam, em união de desígnios (acordo de vontades), reunir-se para
a prática de uma conduta arriscada, que venha a causar um resultado não pretendido. Não seria
possível, de acordo com a Doutrina majoritária, a participação em crime culposo. Há, portanto,
possibilidade de concurso de pessoas, na modalidade de coautoria.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA.

10. (CESPE – 2017 – SERES-PE – AGENTE PENITENCIÁRIO – ADAPTADA) Na sentença


condenatória, o juiz deve sempre aplicar penas iguais para o autor, o coautor e o partícipe.

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COMENTÁRIOS

Item errado, pois cada agente receberá sua pena na medida de sua culpabilidade, ou seja, as penas
aplicadas aos agentes não serão, necessariamente, as mesmas. Como regra, pela adoção da teoria
monista, todos respondem pelo mesmo CRIME (pelo mesmo tipo penal), mas isso não importa
aplicação de penas idênticas para todos os envolvidos no delito.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA.

11. (CESPE – 2016 – PC-GO – DELEGADO DE POLÍCIA – ADAPTADA) O concurso de agentes


na realização de um crime pressupõe sempre o prévio ajuste de vontades na consecução de um
resultado danoso desejado por todos.

COMENTÁRIOS

Item errado, pois não é necessário que haja um PRÉVIO ajuste entre os agentes, bastando que haja
vínculo subjetivo entre eles, como ocorre, por exemplo, na hipótese de um agente aderir à conduta
do outro (ex.: José está agredindo Paulo. Ricardo presencia a cena e se alia à José, ajudando-o a
agredir Paulo).

Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA.

12. (CESPE – 2016 – PC-PE – ESCRIVÃO) A respeito do concurso de pessoas, assinale a opção
correta.
a) Em relação à participação no concurso de pessoas, a legislação penal brasileira adota a teoria
da acessoriedade mínima.
b) Situação hipotética: José, gerente de loja, mesmo ciente de que um dos vendedores subtraía
dinheiro do caixa, nada fez para impedir o crime, agindo sem liame subjetivo e intenção de obter
vantagem econômica. Assertiva: Nessa situação, o gerente responderá em coautoria pelo crime
de furto, com ação omissiva.
c) Em se tratando de crimes plurissubjetivos, como, por exemplo, o crime de rixa, não há que se
falar em participação, já que a pluralidade de agentes integra o tipo penal: todos são autores.
d) Situação hipotética: O motorista João e sua mulher, Maria, trafegavam por uma rodovia, quando
ambos, deliberadamente, deixaram de prestar socorro a uma pessoa gravemente ferida, sem que
houvesse risco pessoal para qualquer um deles. João foi instigado por Maria, que estava no banco
do carona, a não parar o veículo, e, por fim, em acordo de vontades com Maria, assim efetivamente
procedeu. Assertiva: Nessa situação, João responderá como autor pelo crime de omissão de
socorro e Maria será tida como inimputável.
e) Haverá participação culposa em crime doloso na situação em que um médico, agindo com
negligência, fornece ao enfermeiro substância letal para ser ministrada a um paciente, e o

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enfermeiro, embora percebendo o equívoco, decide ministrá-la com a intenção de matar o


paciente.

COMENTÁRIOS

a) ERRADA: O CP brasileiro, de acordo com a Doutrina majoritária, adota a teoria da acessoriedade


limitada, segundo a qual a conduta do partícipe é punível quando a conduta do autor for, ao
menos, típica e ilícita.

b) ERRADA: Item errado, pois não há coautoria neste caso. José, o gerente, será responsabilizado
pelo crime de furto em razão de sua omissão (crime omissivo impróprio), mas por não haver vínculo
subjetivo entre os agentes, cada um responderá isoladamente por sua conduta.

c) CORRETA: Item correto, pois todos os participantes da rixa são coautores do delito. Todavia, há
aqueles que não participam DA RIXA, mas de alguma forma prestam auxílio (ex.: emprestam uma
arma, incentivam, etc.). Estes serão partícipes do crime, e não autores. A questão, portanto, apesar
de estar correta, não faz a diferenciação mais apropriada entre as situações, o que dava margem à
anulação.

d) ERRADA: Item errado, pois neste caso ambos responderão como autores do crime omissivo, já
que ambos praticaram o núcleo descrito no tipo penal, ao deixarem de socorrer a vítima.

e) ERRADA: Item errado, pois neste caso, dada a diferença entre o elemento subjetivo de cada um
dos agentes, não haverá concurso de agentes. O enfermeiro responderá por homicídio doloso e o
médico por homicídio culposo.

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.

13. (CESPE – 2016 – TJ-AM – JUIZ – ADAPTADA) Tendo o CP adotado a teoria monista, não há
como punir diferentemente todos quantos participem direta ou indiretamente para a produção
do resultado danoso.

COMENTÁRIOS

Item errado, pois o fato de o CP ter adotado a teoria monista significa apenas que, como regra,
todos os agentes devem responder pelo mesmo tipo penal, mas não significa que terão
necessariamente a mesma pena, já que cada um será penalizado na medida de sua culpabilidade,
nos termos do art. 29 do CP.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA.

14. (CESPE – 2016 – TJ-AM – JUIZ – ADAPTADA) É impossível o concurso de pessoas nos crimes
culposos, ante a ausência de vínculo subjetivo entre os agentes na produção do resultado danoso.

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COMENTÁRIOS

Item errado, pois é perfeitamente possível a ocorrência de concurso de pessoas em crime culposo,
desde que haja vínculo subjetivo entre os agentes, ou seja, desde que os agentes atuem de forma
descuidada (imprudente, negligente ou imperita) em conluio (ex.: dois irmãos combinam de
arremessar, um para o outro, um tijolo pesado, mesmo sabendo que o tijolo poderia atingir um
pedestre. O tijolo, de fato, atinge o pedestre, causando-lhes lesões corporais. Neste caso,
podemos falar em crime de lesões corporais culposas praticado em concurso de agentes).

Não há, portanto, união com vistas ao resultado, que não é pretendido pelos agentes. Todavia, há
união para a prática da conduta descuidada.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA.

15. (CESPE – 2016 – TRE-PI – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) A respeito do


concurso de pessoas, assinale a opção correta.
a) As circunstâncias objetivas se comunicam, mesmo que o partícipe delas não tenha
conhecimento.
b) Em se tratando de peculato, crime próprio de funcionário público, não é possível a coautoria de
um particular, dada a absoluta incomunicabilidade da circunstância elementar do crime.
c) A determinação, o ajuste ou instigação e o auxílio não são puníveis.
d) Tratando-se de crimes contra a vida, se a participação for de menor importância, a pena aplicada
poderá ser diminuída de um sexto a um terço.
e) No caso de um dos concorrentes optar por participar de crime menos grave, a ele será aplicada
a pena referente a este crime, que deverá ser aumentada mesmo na hipótese de não ter sido
previsível o resultado mais grave.

COMENTÁRIOS

a) ERRADA: Item errado, pois para a comunicação das circunstâncias objetivas é necessário que
tenham ingressado na esfera de conhecimento do partícipe.

b) ERRADA: Item errado, pois admite-se o concurso de agentes em crimes próprios, desde que um
dos agentes ostente a condição exigida pelo tipo e o outro comparsa saiba dessa condição.

c) ERRADA: Item errado, pois a determinação, o ajuste ou instigação e o auxílio, COMO REGRA,
não são puníveis se o crime não chega pelo menos a ser tentado, na forma do art. 31 do CP.

d) CORRETA: De fato, se a participação for de menor importância, a pena aplicada poderá ser
diminuída de um sexto a um terço, na forma do art. 29, §1º do CP. Tal previsão se aplica, inclusive,
aos crimes contra a vida, motivo pelo qual a afirmativa está errada.

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e) ERRADA: Item errado, pois o aumento de pena na cooperação dolosamente distinta só se dará
se o agente que quis participar de crime menos grave podia prever a ocorrência do resultado mais
grave, nos termos do art. 29, §2º do CP.

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.

16. (CESPE - 2015 - TRE-GO - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA) Julgue os itens
seguintes, a respeito de concurso de pessoas, tipicidade, ilicitude, culpabilidade e fixação da
pena.
Caso um indivíduo obtenha de um amigo, por empréstimo, uma arma de fogo, dando-lhe ciência
de sua intenção de utilizá-la para matar outrem, o amigo que emprestar a arma será considerado
partícipe do homicídio se o referido indivíduo cometer o crime pretendido, ainda que este não
utilize tal arma para fazê-lo e que o amigo não o estimule a praticá-lo.

COMENTÁRIOS

Item errado. Isto porque para que alguém seja considerado partícipe de um delito é necessário
prestar auxílio MATERIAL ou MORAL. No caso, não haveria auxílio MATERIAL, pois a arma utilizada
não foi a mesma emprestada pelo amigo. Também não houve auxílio moral, pois a própria questão
deixa claro que o amigo não estimulou o agente a praticar o crime. Assim, não há participação
penalmente punível.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA.

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EXERCÍCIOS PARA PRATICAR

1. (CESPE – 2019 – TJPR – JUIZ/ADAPTADA)


A autoria colateral é aquela em que há pluralidade de agentes e liame subjetivo entre eles para a
realização da conduta.
2. (CESPE – 2019 – TJPR – JUIZ/ADAPTADA)
A teoria da acessoriedade limitada entende que basta o fato principal ser típico para que o
partícipe seja punido.
3. (CESPE – 2018 – MPU – ANALISTA)
Cada um do item a seguir apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser
julgada, a respeito da aplicação e da interpretação da lei penal, do concurso de pessoas e da
culpabilidade.
João e Manoel, penalmente imputáveis, decidiram matar Francisco. Sem que um soubesse da
intenção do outro, João e Manoel se posicionaram de tocaia e, concomitantemente, atiraram na
direção da vítima, que veio a falecer em decorrência de um dos disparos. Não foi possível
determinar de qual arma foi deflagrado o projétil que atingiu fatalmente Francisco. Nessa situação,
João e Manoel responderão pelo crime de homicídio na forma tentada.
4. (CESPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO)

Clara, tendo descoberto uma traição amorosa de seu namorado, comentou com sua amiga Aline
que tinha a intenção de matá-lo. Aline, então, começou a instigar Clara a consumar o pretendido.
Nessa situação, se Clara cometer o crime, Aline poderá responder como partícipe do crime.
5. (CESPE – 2018 – EBSERH – ADVOGADO)
Com referência à lei penal no tempo, ao erro jurídico-penal, ao concurso de agentes e aos sujeitos
da infração penal, julgue o item que se segue.
Para a punição de um partícipe que colabore com a conduta delituosa, é preciso que o fato
principal seja típico, ilícito, culpável e punível.
6. (CESPE – 2018 – STJ – TÉCNICO)
Julgue o item subsequente, relativo ao delito praticado em concurso de pessoas.

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Para a configuração do concurso de pessoas, é necessário que três ou mais agentes se auxiliem
mutuamente na prática do ilícito penal.
7. (CESPE – 2018 – STM – ANALISTA)
Acerca dos institutos do erro de tipo, do erro de proibição e do concurso de pessoas, julgue o item
subsequente.
Inexiste, no ordenamento jurídico, a possibilidade de as condições e circunstâncias de caráter
pessoal de um agente se comunicarem com as de outro agente que seja coautor de um crime.
8. (CESPE – 2017 – SERES-PE – AGENTE PENITENCIÁRIO – ADAPTADA) A cooperação
dolosamente distinta não permite a aplicação diferenciada de penas para aqueles que participam
do crime.
9. (CESPE – 2017 – SERES-PE – AGENTE PENITENCIÁRIO – ADAPTADA) É absolutamente
impossível o concurso de pessoas nos crimes culposos.
10. (CESPE – 2017 – SERES-PE – AGENTE PENITENCIÁRIO – ADAPTADA) Na sentença
condenatória, o juiz deve sempre aplicar penas iguais para o autor, o coautor e o partícipe.
11. (CESPE – 2016 – PC-GO – DELEGADO DE POLÍCIA – ADAPTADA) O concurso de agentes
na realização de um crime pressupõe sempre o prévio ajuste de vontades na consecução de um
resultado danoso desejado por todos.
12. (CESPE – 2016 – PC-PE – ESCRIVÃO) A respeito do concurso de pessoas, assinale a opção
correta.
a) Em relação à participação no concurso de pessoas, a legislação penal brasileira adota a teoria
da acessoriedade mínima.
b) Situação hipotética: José, gerente de loja, mesmo ciente de que um dos vendedores subtraía
dinheiro do caixa, nada fez para impedir o crime, agindo sem liame subjetivo e intenção de obter
vantagem econômica. Assertiva: Nessa situação, o gerente responderá em coautoria pelo crime
de furto, com ação omissiva.
c) Em se tratando de crimes plurissubjetivos, como, por exemplo, o crime de rixa, não há que se
falar em participação, já que a pluralidade de agentes integra o tipo penal: todos são autores.
d) Situação hipotética: O motorista João e sua mulher, Maria, trafegavam por uma rodovia, quando
ambos, deliberadamente, deixaram de prestar socorro a uma pessoa gravemente ferida, sem que
houvesse risco pessoal para qualquer um deles. João foi instigado por Maria, que estava no banco
do carona, a não parar o veículo, e, por fim, em acordo de vontades com Maria, assim efetivamente
procedeu. Assertiva: Nessa situação, João responderá como autor pelo crime de omissão de
socorro e Maria será tida como inimputável.
e) Haverá participação culposa em crime doloso na situação em que um médico, agindo com
negligência, fornece ao enfermeiro substância letal para ser ministrada a um paciente, e o
enfermeiro, embora percebendo o equívoco, decide ministrá-la com a intenção de matar o
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13. (CESPE – 2016 – TJ-AM – JUIZ – ADAPTADA) Tendo o CP adotado a teoria monista, não há
como punir diferentemente todos quantos participem direta ou indiretamente para a produção
do resultado danoso.
14. (CESPE – 2016 – TJ-AM – JUIZ – ADAPTADA) É impossível o concurso de pessoas nos crimes
culposos, ante a ausência de vínculo subjetivo entre os agentes na produção do resultado danoso.
15. (CESPE – 2016 – TRE-PI – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) A respeito do
concurso de pessoas, assinale a opção correta.
a) As circunstâncias objetivas se comunicam, mesmo que o partícipe delas não tenha
conhecimento.
b) Em se tratando de peculato, crime próprio de funcionário público, não é possível a coautoria de
um particular, dada a absoluta incomunicabilidade da circunstância elementar do crime.
c) A determinação, o ajuste ou instigação e o auxílio não são puníveis.
d) Tratando-se de crimes contra a vida, se a participação for de menor importância, a pena aplicada
poderá ser diminuída de um sexto a um terço.
e) No caso de um dos concorrentes optar por participar de crime menos grave, a ele será aplicada
a pena referente a este crime, que deverá ser aumentada mesmo na hipótese de não ter sido
previsível o resultado mais grave.
16. (CESPE - 2015 - TRE-GO - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA) Julgue os itens
seguintes, a respeito de concurso de pessoas, tipicidade, ilicitude, culpabilidade e fixação da
pena.
Caso um indivíduo obtenha de um amigo, por empréstimo, uma arma de fogo, dando-lhe ciência
de sua intenção de utilizá-la para matar outrem, o amigo que emprestar a arma será considerado
partícipe do homicídio se o referido indivíduo cometer o crime pretendido, ainda que este não
utilize tal arma para fazê-lo e que o amigo não o estimule a praticá-lo.

GABARITO

1. ERRADA
2. ERRADA
3. CORRETA
4. CORRETA
5. ERRADA

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6. ERRADA
7. ERRADA
8. ERRADA
9. ERRADA
10. ERRADA
11. ERRADA
12. ALTERNATIVA C
13. ERRADA
14. ERRADA
15. ALTERNATIVA D
16. ERRADA

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