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Sexta Lista de Exercícios - Engenharia Elétrica

Disciplina Cálculo IV - IFSP

2o sem. - 2019

Prof. José Renato

. Teorema de Green. Integral de superfície. Teorema de Stokes. Teorema de Gauss.

Exercício 1: Calcule a integral de linha utilizando o teorema de Green.


I
a) xy 2 dx + x3 dy , C é o retângulo com vértices (0, 0), (2, 0), (2, 3) e (0, 3);
C
(ZDica: A integral de linha via teorema de Green é colocada na forma de integral dupla como
Z 2 3
3x2 − 2xy dy dx = 6. Note que a região formada pelos pontos é um retângulo. Para
0 0
resolver a integral de linha diretamente devemos fazer a parametrização de cada segmento do
quadrado que é formado pelos pontos e, em seguida, calcular as integrais e somar os resultados
obtidos em cada uma delas.)
I
b) y dx − x dy , C é o círculo com centro na origem e raio 1; (Dica: A integral de linha
C Z Z
via teorema de Green é colocada na forma de integral dupla como −2 dA = −2 π . Note
D
que no exercício a área do círculo é π .)
I
Calcule y 4 + 1) dy , sendo C o círculo x2 +y 2 = 4.
p
Exercício 2: (3y −esen x )dx+(7 x+
C
(Dica: Dena as funções P e Q. Note também que a região D é x2 + y 2 ≤ 4. Pelo teorema
∂Q ∂P
de Green, obtemos − = 7 − 3 = 4, o que simplica o exercício. Isso consequentemente
Z Z ∂x ∂y
acarreta 4 dx dy . Usando a mudança de variável em coordenadas polares, a integral ca
D
Z 2π Z 2
4 r dr dθ = 16 π .)
0 0
I
Exercício 3: Utilizando o teorema de Green, transforme a integral de linha (x4 − y 3 )dx +
γ
(x3 + y 5 ) dy numa integral dupla e calcule, sendo que γ é dada por γ(t) = (cos(t), sen(t)),
0 ≤ t ≤ 2 π. Z Z
(Dica: Dena as funções P e Q. Pelo teorema de Green, obtemos 3 x2 + y 2 dx dy . Usando
D
Z 2π Z 1
a mudança de variável em coordenadas polares, a integral ca 3 r3 dr dθ = 3 π/2.)
0 0

1
I
Exercício 4: Sejam C e D como no teorema de Green. Mostre que a área de D é x dy .
C
I
Exercício 5: Calcule y 2 dx + 3xy dy , sendo que C é a fronteira da região semianular D
C
(que tem forma de meio anel) contida no semiplano superior entre os círculos x2 + y 2 = 1 e
x2 + y 2 = 4.
(Dica: A integral
Z Zde linha deve ser colocada na forma de integral dupla via teorema de Green e
obtendo assim y dA. A partir daí, resolvemos a integral dupla usando mudança de variável
D Z πZ 2
em coordenadas polares. A integral ca rsen(θ) r dr dθ e fornece a resposta 14/3.)
0 1

x2 y 2
Exercício 6: Determine a área delimitada pela elipse + 2 = 1.
a2 b
∂Q ∂P
(Dica: Escolhendo − = 1 segue que o teorema de Green fornece o cálculo de uma
∂x ∂y
área. Verique isso escolhendo P = 0 e Q = x. Para P = −y/2 e Q = x/2 também temos
a igualdade satisfeita.
I Assim, a área pode ser escrita como uma integral de linha da seguinte
1
maneira: A = xdy − y dx. Agora escolha a parametrização x = a cos(t) e y = b sen(t),
2 C
0 ≤ t ≤ 2 π , e use a fórmula anterior construída nesse exercício. O cálculo da integral de linha é
direto e fornece a resposta igual a π a b.)

Exercício 7: Determine a área da parte do parabolóide z = x2 + y 2 que está abaixo do plano


z = 4.
(Dica: A região D é x2 + y 2 ≤ 4. Temos ainda fx (x, y) = 2x e fy (x, y) = 2y . A fórmula para o
cálculo de área de superfície fornece
Z Z p Z 2π Z 2 p
A= 1 + (2x)2 + (2y)2 dA = 1 + 4 r2 r dr dθ
D 0 0
fazendo a mudança de variável em coordenadas polares. O cálculo da integral deve prosseguir e
é análogo ao exemplo feito em sala de aula.)

Exercício 8: Determine a área da superfície.

a) A parte do plano x + 2y + z = 4 que está dentro do cilindro x2 + y 2 = 4;


(Dica: Temos que z = 4 − x − 2y e D é o círculo x2 + y 2 ≤ 4. Usando a fórmula para o cálculo
de área de superfície, segue que

s 2 2
√ Z Z √
Z Z   Z Z p
∂z ∂z 2 2
A= 1+ + dA = 1 + (−1) + (−2) dA = 6 dA = 6 4 π.
D ∂x ∂y D D

Note que a área do círculo de raio igual a 2 é 4 π .)

b) A parte da superfície z = x y que está dentro do cilindro x2 + y 2 = 1;

2
∂z ∂z
(Dica: Temos z = x y e D é a região 0 ≤ x2 + y 2 ≤ 1. Ainda, sabemos que =ye = x.
∂x ∂y
Usando a fórmula para o cálculo de área de superfície, segue que
Z Z p Z 2π Z 1p √
A= 2 2
1 + x + y dA = 1 + r2 r dr dθ = (2 π/3) (2 2 − 1).
D 0 0
Note que usamos uma mudança de variável em coordenadas polares.)

Exercício 9: Calcule a área da parte da superfície cilíndrica z 2 + x2 = 4 que se encontra


dentro do cilindro x2 + y 2 ≤ 4 e acima do plano xy .
∂z x ∂z
(Dica: Temos que z = 4 − x2 , e assim e = 0. A área é
p
= −√
s
2 ∂x 4−x ∂y
Z Z  2  2
∂z ∂z
A= 1+ +dx dy , sendo que D é o círculo x2 + y 2 ≤ 4. Resolvendo a in-
D ∂x ∂y
Z 2 Z √4−x2 Z 2 Z √4−x2
s  2
x 1
tegral, obtemos A = 2 1 + −√
2
dy dx = 4 √ dy dx =
−2 0 4−x −2 0 4 − x2
Z 2 √
1
[y]0 4−x dx = 16.)
2
4 √
4−x 2
−2

Exercício 10: Verique a forma do teorema de Green via integral do rotacional (teorema
de Stokes) para o campo F(x, y) = (x − y) i + x j. A região D é limitada pela circunferência
unitária C dada por r(t) = cos(t) i + sen(t) j, 0 ≤ t ≤ 2 π .
(Dica: Usando o teorema de Stokes no plano, segue que
I I Z Z

F dr = F ds = rot F dx dy.
C C D
Z Z Z Z
Os cálculos fornecem (1 − (−1)) dx dy = 2 dx dy = 2 π uma vez que temos a área da
D D
círculo unitário.)

Exercício 11: Verique a forma do teorema de Green via integral da divergência (teorema de
Gauss no plano) para o campo F(x, y) = (x − y) i + x j. A região D é limitada pela circunferência
unitária C dada por r(t) = cos(t) i + sen(t) j, 0 ≤ t ≤ 2 π .
(Dica: Usando o teorema da divergência no plano, segue que
I I Z Z
→ →
F . n ds = F. n ds = div F dx dy.
C C D
Z Z Z Z
Os cálculos fornecem (1 + 0) dx dy = dx dy = π uma vez que temos a área do círculo
D D
unitário.)

3
Exercício 12: Calcule o uxo exterior do campo F(x, y) = x i + y 2 j através do quadrado
limitado pelas retas x = ±1 e y = ±1.
(Dica: Usando integral de linha, precisaríamos calcular 4 integrais, uma para cada lado do
quadrado. Agora, pelo teorema de Green, trocamos uma integral de linha por uma integral
dupla. Especicamente, usamos a fórmula do divergente. Assim,
I I Z Z
→ →
F luxo = F . n ds = F. n ds = div F dx dy.
C C D
Z 1 Z 1
Os cálculos fornecem (1 + 2y) dx dy = 4.)
−1 −1


Z
→ → → → →
Exercício 13: Calcule F . n ds, n unitário e sendo dado F (x, y) = x i +y j ,
γ

Z , 0 ≤ t ≤ 2 π eZn Za normal exterior.
γ(t) = (cos(t), sen(t))
→ → →
(Dica: Temos que F . n ds = div F dx dy , sendo que D é o círculo x2 + y 2 ≤ 1 e
Z γZ Z 2 πDZ 1

div F = 2. Assim, 2 dx dy = 2 r dr dθ = 2 π .)
D 0 0

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