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Martin Heidegger
Martin Heidegger
Alemanha. De família católica romana, seu pai, Friedrich Heidegger, era sacristão em uma
igreja da cidade. Sua mãe, Johanna Kempf Heidegger, e seus irmãos, Fritz e Mariele.
Em 1911, esteve doente boa parte do ano, tendo que retornar para sua cidade natal
em busca de repouso. Decide abandonar o seminário, para ir estudar com Edmund Husserl,
mas a saída do seminário acarretou o fim de uma bolsa anual, impossibilitando a mudança
para o norte da Alemanha. Continuou com os cursos de filosofia, e conquistou seu doutorado
em 1913, alcançando a autorização para lecionar dois anos mais tarde.
Casou-se com Elfride Petri, que era protestante, em 1917. Ao retornar, em 1919, de
uma breve atividade militar, anuncia sua desvinculação do catolicismo e passa a ser assistente
de Edmund Husserl.
Nesse período, embora tenha grande admiração pelo método desse filósofo, que se
tornou um amigo, começa a distanciar-se dele teoricamente e, ao mesmo tempo, é
reconhecido como excelente professor.
O filósofo afirmou ter se posicionado contra o regime e seus feitos em suas aulas e
tentou esclarecer esse envolvimento em uma famosa entrevista ao Der Spiegel, em 1966, mas
seu silêncio foi criticado por muitos.
Apesar das dificuldades provocadas em sua carreira docente por essa questão, em
seus últimos anos, manteve seu ritmo de estudos e apresentou muitas palestras, sendo a
última em 1975, em Zähringen. Esteve ocupado com a organização de suas obras completas e
manteve contato com amigos até morrer em sua casa, em 1976.
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heidegger.htm